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Na estreia do podcast de Michelle Obama, ela e Barack nos ensinam que quem se envolve com a comunidade é mais feliz

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O casal Obama - Foto: Reprodução Youruve

Michelle Obama estreou no mundo dos podcasts nesse última quarta-feira (29) e seu primeiro convidado, foi o marido, o ex-Presidente americano, Barack Obama. O The Michelle Obama Podcast está disponível no Spotify.

É muito divertido ouvir como ela o apresenta e ele já inicia fazendo piadas sobre a quarentena, zombando pelo tom de voz que ela usa ao falar dos dias isoladas ao lado dele. “Você não parece muito feliz dizendo isso”, brinca Barack em tom de provocação.

Barack e Michelle durante a gravação do primeiro “Michelle Obama Podcast”

O primeiro programa foi uma reflexão sobre como nós somos moldados pela nossa comunidade. “Vamos começar olhando como nós dois  crescemos sendo moldados pela nossa comunidade, com diferentes realidades, com pais em casa no meu caso”, disse Michelle. Obama comentou como o lado da família dele era  “um pouco maluco”.  “Eu fui criado pela minha mãe e meus avós. Não era o clássico núcleo familiar, mas minha mãe e meus avós eram como seus pais, eles priorizavam as crianças, fizeram sacrifícios e nós [ ele e a irmã], nos sentíamos amados e apoiados”. Ele complementou dizendo que a comunidade onde cresceu, no Havaí , participou da sua formação como uma “família estendida” que dava suporte a outras famílias para que ninguém se sentisse isolado.

Michelle falou sobre sua infância pobre, onde ela o irmão e os pais, moravam no segundo andar da casa de um parente, para economizar. “Minha mãe que podia ficar em casa. (…) Ela olhava todas as crianças do bairro que iam a escola, no ensino fundamental. O trabalho do meu pai cobria todos nossos gastos. Hoje isso não seria possível”, conta Michelle que também falou da resistência do seu pai em morar no subúrbio por conta do racismo. Ela nesse instante comenta um fato que mencionou em seu livro, onde uma vez quando ela foi ao subúrbio com os pais, o carro da família foi riscado.

Ambos concordam que eu suas gerações, a comunidade se envolvia mais na criação das crianças do bairro.

“Uma das razões pelas quais me apaixonei por você, é que você é guiado pelo princípio de que nós somos os guardiões dos nossos irmãos e irmãs e foi assim que eu fui criada. Minha obrigação pessoal é de que não basta eu ser bem sucedida sozinha, eu tenho que me importar com o que está acontecendo ao meu redor”, comentou Michelle que atribui  essa perspectiva de vida, à criação que teve e sua vivência em comunidade.

“Eu aprendi na escola que se eu correr atrás só do meu próprio sucesso, de alguma forma eu vou terminar sozinho e infeliz e por isso que sempre me envolvi em trabalhos comunitários”, acrescenta Obama.

Os dois conversaram sobre como se sentiram contemplados em trabalhos com comunitários, levando-se em conta que por suas formações universitárias, era esperado que ambos seguissem outro caminho, de riqueza e ostentação. Para ambos, sempre que suas carreiras caminhavam para a direção do dinheiro e poder, eles se sentiam solitários. Precisa, Michelle diz: “As escolas não te mostram o mundo, elas te mostram um monte de opções de carreira”.

Na metade do programa o casal Obama conversa sobre posses e os dois concordam quando lembram que não se sentiam pobres quando eram mais jovens. “Hoje quando volto para casa onde eu morava eu vejo o quanto era pequena e como eu realmente era pobre, mas na época não sentia isso”,  diz o ex-presidente que acredita que a cultura de hoje está muito valorizada no ter coisas e menos focada em relacionamentos e família.

“Hoje quando converso com mães jovens, elas sempre me perguntam o que fazer para ter tudo. Porque o modelo se tornou algo como, você não tem que se sacrificar, mas tem que ter tudo e se você não tem, há algo de errado. Eu sempre brinco que esse é estilo oposto do qual fomos criados , nós não tínhamos que ter tudo, na verdade se você tivesse tudo, a gente estaria sendo ganancioso. Ter tudo significaria que alguém não teria alguma coisa”, detalha Michelle.

Barack destaca a ansiedade do planeta, fruto de um mundo cada vez mais competitivo, onde os políticos governam mais para si mesmos do que para comunidade. “É como se houvesse um concurso. De um lado as pessoas que reclamam que o problema são os outros, então tudo o que você tem que fazer é com que os outros não peguem suas coisas. A outra história é: vamos abraçar os valores de um jeito que todos se sintam incluídos”, explica Barack. Para ele esses eram os valores dos anos 40,50 e 60, mas hoje teriam que ser feitos de uma forma que fossem removidos os valores racistas, homofóbicos e sexistas.

Michelle falou sobre sua preocupação com a nova geração do ponto de vista político. “Às vezes eu fico preocupada pensando se esses jovens realmente valorizam o voto e a política”, comenta a ex-primeira dama. “As mensagens passadas para eles , diariamente, dizem, que o governo não funciona”, responde Barack. Para o ex-presidente, a nova geração olha o governo de forma cínica e não entendem que eles, enquanto comunidade, também fazem parte do processo.

Os dois comentam sobre criação das novas gerações. Michelle acha que há progressos. “Hoje os pais dizem para suas filhas, que elas podem ser o que quiserem. Mas essa conversa se restringe à sala de jantar. Os ambientes de trabalho, não mudaram muito”,  argumenta

Ao final do podcast Michelle agradece a presença de Obama que ri quando ela comenta. “…como se você tivesse escolha”. O casal fala sobre gostar de conversar em um nível que as vezes a mesa de jantar fica com pouco tensa. “Espero que as pessoas que acompanharam essa conversa entendam que nós não temos todas as respostas”, disse a escritora, que complementou. “Eu encorajo a nova geração a viver uma vida menos egoísta, não só porque é a coisa certa, mas porque é a melhor maneira de viver e mais divertida”.

Barack finaliza falando sobre as filhas, Sasha e Malia. “Elas estão vivendo em um país que respeita todo mundo e cuida de todo mundo, celebra e vê todo mundo. E nós sabemos que quando não estivermos por aqui, em uma sociedade como essa, elas estarão bem”.

Após desabafar sobre solidão da mulher negra, Megan Thee Stallion recebe mimos de Rihanna e Beyonce

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Rainhas mimam rainhas : Beyonce, Mega e Rihanna - Foto: Reprodução Facebook

Após ter sido baleada a Rapper Megan Thee Stallion usou suas redes sociais para falar sobre como mulheres negras são desprotegidas e como o que aconteceu com ela virou piada para muitas pessoas, principalmente homens.

“Mulheres negras são tão desprotegidas e nós seguramos tantas coisas para proteger os sentimentos dos outros sem considerar os nossos. Pode parecer engraçado para vocês na Internet e ser só uma treta para vocês falarem a respeito, mas é essa é a minha vida real e na vida real eu estou machucada e traumatizada”, disse a rapper em uma mensagem no Twitter.

Depois do desabafo, Megan recebeu muito carinho dos seus fãs e como rainhas celebram outras rainhas, Beyonce e Rihanna enviaram mimos para Megan declarando amor e apoio.

Beyoncé enviou flores para a rapper com a mensagem: “Rainha, te enviando todo meu amor. Deus te abençoe, Beyonce”.  

Foto: Reprodução Instagram

Já Rihanna enviou lingeries da sua coleção da marca Fenty e um cartão com a seguinte mensagem:

“Desejando uma recuperação completa e rápida, Meg! Saiba que você tem uma equipe inteira por aqui, enviando boas vibrações do seu jeito!” disse a cantora e empresária.

Foto: Reprodução Instagram
Foto: Reprodução Instagram

Quem pode, pode.

Beleza e gastronomia são as áreas que mulheres negras mais têm empreendido durante e pandemia , diz pesquisa

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Foto: Getty Image

As mulheres negras são o grupo mais fragilizado durante a pandemia , na verdade até antes dela. De acordo com o estudo do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (2018), este público apresenta uma taxa de vulnerabilidade de 50% a mais que a de mulheres não negras e a Covid-19 só agravou esse quadro.

Para entender o comportamento das mulheres negras empreendedoras durante à quarentena, o ID_BR – Instituto Identidades do Brasil divulgou os resultados do mapeamento dos impactos da pandemia na vida das mulheres negras no Brasil. A primeira fase da pesquisa foi realizada logo no início das medidas de isolamento em parceria com as instituições Empodera, Empregueafro e Faculdade Zumbi dos Palmares.

Os dados foram obtidos em uma pesquisa quali-quantitativa. Foram recebidas 536 respostas no total, sendo 369 válidas até o primeiro bloco de perguntas (acerca de características descritivas) e 294 respostas completas.   As respostas mostram os impactos financeiros e psicológicos na vida das mulheres pretas e pardas durante a pandemia. A primeira fase foi feita no começo do isolamento e a segunda é a mais recente. 83% das participantes se identificaram como pretas.

Reprodução do gráfico da pesquisa do ID_BR

81% das mulheres perceberam mudança de comportamento, com impacto na saúde mental, durante o isolamento. Destas, 45% apontaram que precisam de apoio psicológico e entre o grupo que são “mães solo” 45% indicaram que seu adoecimento mental foi gerado por questões financeiras. 

“Não consigo me recolocar no mercado de trabalho, então precisei iniciar informalmente um negócio para ter uma fonte de renda. Tem sido um período de muita ansiedade e incertezas, que já impactaram na minha saúde física e emocional”, disse uma das entrevistadas.

A pesquisa  ainda aponta que 60% das respondentes são empreendedoras por necessidade e desse total, 15% empreenderam a partir da quarentena, pois perderam o emprego ou tiveram a fonte de renda reduzida. 

“Aumentou a minha preocupação e o estresse. Esse dinheiro do governo é muito incerto, eu sou desempregada, e estou perdendo a fé, e o que me deixa mais triste e a situação do meu filho que eu tenho medo e pavor que falte algo pra ele”, contou uma das entrevistadas.

49% das entrevistadas empreendem na informalidade e 42% destas, pretendem formalizar seus negócios, mas não sabem como fazer isso. Sobre os ramos de atuação dessas empresárias, os mais citados foram Beleza (13%), Gastronomia (11%), Artes (10%), Moda (9%) e Consultorias e Saúde.

Reprodução do gráfico da pesquisa do ID_BR

47% das mulheres entrevistadas na pesquisa, não sabem durante quanto tempo seu capital de giro vai durar.

“Meu negócio é minha única fonte de renda durante a pandemia ficamos fechados durante 3 meses. Meus pais tiveram Covid-19 e no hospital meu pai sofreu racismo e maus tratos. Sou microempresaria não tenho condições de ter capital de giro. Estava em fase de ter loja virtual para vender direto pelo instagram, mas necessita investimento financeiro. Não consegui ainda o auxílio da caixa. Os bancos não disponibilizam empréstimo nesse momento, eu tentei. O dinheiro que tinha tive que pagar advogada para questões de aluguel e condomínio durante a pandemia. Estou devendo fornecedores”, disse das participantes do estudo.

Os dados mostram também que a maior parte das mulheres negras que responderam à pesquisa são jovens (estão entre 30 e 34 anos de idade) e escolarizadas, pois 61% possuem o Ensino Superior e, dessas, 31% cursaram Pós-Graduação.

Os dados completos da pesquisa estão disponíveis aqui (clique para abrir).

Novo filme de ficção científica da Universal Pictures será produzido por Issa Rae e Jordan Peele

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Nesta quarta-feira (29), o portal de notícias Deadline revelou que Issa Rae, conhecida pelo trabalho no seriado “Insecure“, que lhe garantiu três indicações ao Emmy 2020 pela série que tem autoria e protagonismo dela, vai se juntar ao cineasta Jordan Peele, de “Corra!” e “Nós”, em um novo filme da Universal Pictures.

A produção se chama “Sinkhole” e foi disputada por mais de dez estúdios. A história vem de um conto de autoria de Leyna Krow, escritora do livro de ficção científica “I’m Fine, But You Appear to Be Sinking”, lançado em 2017.
“Sinkhole” deve explorar “questões de perfeição feminina e identidade” de forma provocativa. A trama é sobre uma família que se muda para a casa dos sonhos, apesar de um estranho buraco no fundo do quintal.

O buraco misterioso consegue, de alguma forma, consertar coisas quebradas e destruídas, no entanto, a história pergunta: “E se essa coisa for uma pessoa?”. Além de estrelar, Rae deve produzir o longa ao lado de Peele.

Todxs Music Festival: Maior festival on-line de música eletrônica apresenta Pathy Dejesus com transmissão exclusiva via TikTok

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A última edição do Todxs Music Festival, ocorrida no último sábado (25), acumulou mais de 500 mil espectadores durante seus quatro finais de semana. A parceria inédita e exclusiva com a plataforma TikTok alcançou mais de 16 milhões de seguidores. Já o challenge criado na plataforma com a hashtag #SaudadesDaBaladinha atraiu mais 5 milhões de pessoas.

E neste sábado (1) a estrela do festival Todxs Music Festival é Pathy Dejesus, o festival ainda traz o DJ e produtor Bhaskar, DJ Tom e Luiza Viscardi para completar o line-up.

A atriz, apresentadora e DJ Pathy Dejesus, além de contracenar, tem como paixão a apresentação de sets com toca discos. A história com a música eletrônica e a inspiração dela como DJ vieram do pai, que também foi do ramo na década de 70. Durante a quarentena, a artista fez algumas apresentações ao vivo em seu Instagram, além de já ter uma relação musical com algumas marcas, como a Cosmopolitan e a Vogue. Seu estilo musical passeia com fluidez entre hip hop, samba, funk/soul, pop e música brasileira.

“Feliz em fazer parte de um festival que apresenta a música em seus diversos estilos, como DJ, eu acredito na arte como papel transformador, capaz de tocar o coração das pessoas, levar alegria e contribuir para um mundo melhor”, comenta Pathy Dejesus. 

SERVIÇO

Todxs Music Festival – maior festival on-line de música eletrônica
Quando: 04, 11, 18 e 25 de julho e 1 de agosto, às 17h00
Onde: transmissão exclusiva pelo canal @todxsmusicfestival no TikTok
Atrações do dia 01: Bhaskar, Pathy Dejesus, DJ TOM e Luisa Viscardi.

“Não tem segredo, é treino e dieta”: Thiago Thomé associa o ganho de peso ao sedentarismo e não à pandemia

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O ator Thiago Thomé posando antes e depois da pandemia - Foto: Reprodução Instagram

Há mais de 4 meses em casa, muitos de nós já notaram diferenças no corpo e para quem tinha uma rotina de exercícios e dieta disciplinada, o impacto é mais perceptível. Esse é o caso do ator Thiago Thomé famoso pelo corpo bem definido. Em seu Instagram o artista colocou duas fotos, uma antes e outra depois da pandemia e comentou sobre as alterações na sua forma corpórea. “Efeitos da pandemia? Não, sedentarismo mesmo”, disse Thomé.

“Ao contrário do que sempre ouvi ‘ah vocês negros tem a genética..’. Tem mistério não irmão, é treino e dieta.  Fiquei 4 meses DENTRO DE CASA real, sem treinar (não consigo treinar dentro de casa) se eu tivesse mantido a dieta, eu iria SURTAR. Comi de tudo, sou uma formiga, de abrir lata de leite condensado e tomar no bico”, descreve Thiago que voltou hoje aos treinos e acredita que em 2 meses ele recupera o “shape”de antes da pandemia.

O ator ainda ressaltou a importância de cada um se sentir bem na própria pele“: Lembrando que é o shape que eu gosto e por isso vou voltar pra ele, mas cada um encontra sua felicidade da forma que quiser”.

O ator Rafael Zulu comentou a postagem dizendo que tem se sentido da mesma forma.

“Me identifiquei DEMAIS. Eu não consigo treinar em casa, não sei fazer dieta, não sei regular alimentação e adoro tomar beber… o shape aqui não tá legal. Mas vai passar e ficaremos daquele jeito”, disse Zulu.

Além das mudanças externas é preciso ficar atento as mudanças internas. Carência de vitaminas, mudança no ciclo menstrual e problemas de ordem emocional também são causados pelo isolamento.

“Eu me incluo como artista e mulher preta”, Karin Hils recorre ao auxílio emergencial

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Nesta semana, Karin Hils, ex integrante do grupo rouge, publicou em seu Twitter que precisou recorrer ao auxílio emergencial do governo para sobreviver durante a pandemia. A cantora, conhecida por seu trabalho no grupo Rouge, Karin disse que foi aprovada para receber o auxílio mas que não conseguiu efetuar o saque “tava uma fila do cão e ainda tinha gente sem máscara. Isso é pra vocês terem uma ideia que não está fácil para ninguém”.

A cantora desabafou, disse que a sua vida virou “do avesso”, que é lamentável estarmos todos nessa e que “foi inventar e ser artista”. 

“Para muita gente pode parecer que o jogo está ganho, mas não está. É lamentável o que estamos todos juntos passando nesse país, eu me incluo, como artista, mulher e preta. Hoje fui tentar pegar minha parcela do auxílio emergencial. Tava uma fila do cão e ainda tinha gente sem máscara. Isso é pra vocês terem uma ideia que não está fácil para ninguém. Vi minha vida virar do avesso. Fui inventar de ser artista…”, escreveu.

No Instagram, a cantora também se manifestou, de forma simples e breve. Sem legenda, ela publicou uma foto com os dizeres: “Tem dia que dá uma saudade desgraçada do futuro”.

https://www.instagram.com/p/CDK1rmPA9LS/?utm_source=ig_embed

Edital oferece bolsas de MBA para mulheres negras

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O Instituto Legado de Empreendedorismo Social anunciou um compromisso público para ampliar a diversidade em todas as atividades da instituição. O Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado no dia 25 de julho, foi a data escolhida para simbolizar o marco do início de uma série de iniciativas que a organização passa a adotar para favorecer a população negra, as mulheres e a comunidade LGBTQIA+. A decisão foi anunciada durante o evento CollabSoul Summit, que teve como tema “Como praticar um novo estilo de vida nas organizações?” e foi realizado de forma digital e aberta ao público.

A primeira ação concreta em prol da diversidade racial e de gênero já está em vigor: o Instituto Legado lançou um edital nacional para selecionar três mulheres negras que serão contempladas com bolsas integrais de MBA em Gestão de Negócios de Impacto Social. O curso é ofertado na modalidade EAD em parceria com a Universidade Positivo. O investimento total da iniciativa é de R$ 12 mil. Para se candidatar, basta preencher o formulário online até 16 de agosto. O processo seletivo será conduzido por um comitê de mulheres negras e tem a consultoria da Diverse Soluções em Diversidade e Inclusão, negócio social dedicado à diversidade e inclusão no mercado de trabalho. As selecionadas serão anunciadas no dia 31 de agosto.

O curso proporciona acesso aos conceitos e ferramentas necessários para formar negócios que além de gerarem lucro, serão capazes de transformar a realidade e gerar impacto socioambiental positivo. Os alunos terão aulas com profissionais e acadêmicos especializados, que fazem parte de ecossistema do empreendedorismo social na prática. A cada módulo, os alunos assistem a uma vídeo-aula expositiva, na qual o professor apresenta conceitos de maneira conversada. O processo de aprendizagem inclui leituras complementares, atividades online e uma aula por videoconferência ao vivo com professores e empreendedores que são exemplos no setor social.

O Instituto Legado também abriu um chamamento público convidando investidores sociais e empresas dispostas a patrocinar novas bolsas que favoreçam o ingresso dessas pessoas na pós-graduação e contribuam para sua formação como empreendedores sociais atuantes em suas comunidades. “Não estamos pensando em apoio pontual, mas em experiência que serve como caminho para emancipação das pessoas negras; esse investimento em educação é exemplar da mudança sistêmica que queremos realizar coletivamente, no movimento transformador massivo”, comenta James Marins, que é fundador e presidente da organização.

Serviço
Edital Nacional de Bolsas de MBA Instituto Legado: Mulheres Negras
Inscrições online até 16 de agosto
Mais informações: institutolegado.org

“Sabemos onde sua mãe mora”, ataque à filha de Djamila Ribeiro mostra que ódio está acima das questões políticas

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A filósofa e escritora Djamila Ribeiro - Foto: Reprodução Instagram

“Um factoide”. Foi assim que a filosofa Djamila Ribeiro definiu um conteúdo em vídeo que repercutia um post publicitário no Instagram da escritora promovendo ações de prevenção ao Covid-19 de uma empresa de Taxi. Ela deu uma entrevista nessa tarde para Globonews para falar sobre o assunto.

Nem todo mundo gostou de ver a ativista promovendo uma empresa de transporte individual no mesmo momento que há protestos em escala nacional criticando o repasse que empresas de entrega e transporte privado urbano fazem aos motoboys e motoristas.  

“Uma pessoa fez um vídeo dizendo que eu era contra a greve dos motoboys sendo que essa empresa ( da publicidade) não tinha nada a ver com entregas, que eu era contra a classe trabalhadora , que eu era inimiga das empregadas domésticas, e pegou esse fato e transformou em um factoide completo e de repente quando vi, milhares de pessoas compartilharam esse vídeo e vieram no Instagram para me xingar”, detalha a ativista.

Ativistas estão acostumados com os ataques, mas nesse caso, até a filha da ativista, de 15 anos, acabou recebendo mensagens com conteúdo de ódio . “No domingo, mandaram (mensagens com ameaças)  para o meu celular e para o celular da minha filha, aí eu achei a gota d’água. É a primeira vez que vou à delegacia para tomar uma atitude em relação a isso”, disse a escritora à Globonews. Djamila registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo.

“A Djamila só pensa em dinheiro”.

“Sua mãe é uma desgraça! Você não tem vergonha de ser filha dela?”.

“Nós sabemos onde sua mãe mora. Não tema arrego”.

“Sua mãe só pensa em dinheiro . Ela está contra os trabalhadores”.

 Essas foram as mensagens, que a jovem recebeu por SMS. Como mensurar o impacto emocional em uma adolescente ao descobrir que haters da sua mãe tem seu número de telefone e ainda sabem onde elas moram?

Djamila ainda lembrou que esses trabalhos publicitários que ela faz em suas redes sociais, financiam as pessoas que trabalham para ela. “As pessoas esquecem o contexto que a gente vive hoje,  de crise, eu tenho uma empresa, eu preciso pagar pessoas”, detalhou a filósofa.

A escritora atacou o Twitter , onde a repercussão do vídeo ganhou maior proporção e disse que a plataforma ganha dinheiro com as polêmicas. “Essa plataforma [ Twitter ] precisa se responsabilizar por explorar economicamente o racismo e a misoginia”, argumentou.

“The Oprah Conversation”: Novo talk show da apresentadora, estreará no Apple TV+ nesta quinta-feira

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Em março, a Apple anunciou a parceria com Oprah Winfrey, estrela de: “The Oprah Conversation”, que chega na próxima quinta-feira (30). O primeiro episódio será disponibilizado gratuitamente na Apple TV+. Nele, a apresentadora falará com Ibram X. Kendi, autor do livro “How To Be an Antiracist” (“Como Ser Antirracista”).

A nova produção “explorará tópicos impactantes e relevantes com pensadores fascinantes de todo o mundo”, informou o comunicado à imprensa.

https://twitter.com/Oprah/status/1287818691934126081?s=20

O programa, contudo, é bem necessário e atual, uma vez que o debate antirracista e de direitos humanos está em voga nos EUA após a morte de George Floyd e Breonna Taylor.

O segundo episódio do novo programa chega no dia 07 de agosto e contará com a entrevista do ex-jogador de futebol Emmanuel Acho, apresentador de “Uncomfortable Conversations with a Black Man” (“Conversas Constrangedoras com um Homem Negro”). Os episódios foram gravados de forma remota, mas a ideia é ter interação do público

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