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Cantor John Legend é o convidado desta noite no Conversa com Bial

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O cantor John Legend, é o convidado de Pedro Bial no Conversa com Bial desta quinta-feira (9). No bate-papo, o artista, que já ganhou Emmy, Grammy, Oscar e Tony, falará sobre racismo, protestos nos Estados Unidos, amor e, claro, sobre música.

O artista tem acompanhado de perto os movimentos contra as mortes de negros nos Estados Unidos e a pandemia do novo coronavírus. Envolvido em causas, ele levanta o debate sobre o tema em “Bigger Love”, seu novo álbum.

O videoclipe de “Bigger Love” conta com diversos registros de pessoas em diferentes momentos da quarentena, uma dessas pessoas é o brasileiro João Diamante. O chef de cozinha lidera o projeto social Diamantes na Cozinha, que promove a transformação social por meio da gastronomia e dá o exemplo com uma campanha de doação de alimentos direcionada a comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia.

“Então eu realmente pensei se era o caso de lançar esse tipo de música. Eu também pensei que, neste momento, as pessoas precisam de um pouco de alegria, amor e conexão humana. E eu acho que a música pode ajudar em certos aspectos”, disse Legend ao divulgar a música.

‘Conversa com Bial’ vai ao ar após o Jornal da Globo.

Zendaya e John David Washington estrelam filme produzido na quarentena

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Enquanto praticamente todas as produções de Hollywood estavam paralisadas, Sam Levinson, criador de “Euphoria”, escreveu, dirigiu e produziu o filme “Malcolm & Marie”. Estrelado por Zendaya e John David Washington, o longa não teve o enredo divulgado até o momento.

A divulgação foi feita na quinta-feira (8) e destaca que várias medidas foram adotadas para permitir que a filmagem da produção acontecesse entre os dias 17 de junho e 2 de julho na Califórnia.

O projeto pode ser comparado a “História de Um Casamento“, do diretor Noah Baumbach, mas com alguns reflexos dos debates sociais que têm dominado os Estados Unidos ao longo das últimas semanas.

No set, a equipe evitou contato físico, houve o uso de materiais descartáveis e a medição de temperatura era obrigatória todos os dias. O regulamento foi aprovado pelos principais sindicatos da indústria do cinema.

O financiamento do filme foi feito pelo próprio diretor ao lado de Zendaya, Washington, Ashley Levinson, Kevin Turen, Yariv Milchan e Michael Schafer. Todos devem ser creditados como produtores-executivos.

“Malcolm & Marie” não tem previsão de estreia. Apesar disso, Zendaya divulgou nas redes sociais uma imagem do longa, dando uma prévia do que vem aí; Confira:

Sucesso dos anos 90, série ‘Anos Incríveis’ terá nova versão com família negra

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Sucesso nos anos 1990, a série “Anos Incríveis” vai ganhar uma nova versão. Só que desta vez, com uma família negra como protagonista. Segundo o site Hollywood Reporter, a produção deve ir ao ar no canal ABC, a partir de 2021.

O ator Fred Savage, que interpretava o protagonista Kevin Arnold, será diretor e produtor executivo da série. Assim como a versão original, o reboot também vai se passar nos anos 1960, nos Estados Unidos.

‘Anos Incríveis’ foi ao ar entre 1988 e 1993, em seis temporadas, e mostrava a transição da infância para a adolescência vivida pelos três personagens centrais. No Brasil, o programa foi transmitido pela TV Cultura e também conquistou muitos telespectadores. O roteiro da nova produção será escrito pelo comediante Saladin K. Patterson, responsável por “The Big Bang Theory” e “Frasier”.

A nova produção deve ir ao ar no canal ABC, a partir de 2021 (Foto: Divulgação)
Elenco de ‘Anos Incríveis’

Vogue traz Teresa Cristina como capa da edição julho-agosto

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Mais uma capa de revista estampou uma mulher negra na edição deste mês. A famosa revista de moda Vogue Brasil trouxe a cantora e compositora carioca Teresa Cristina.

Em duas opções, a capa traz o tema “luz própria”. O primeiro clique, colorido, foi inspirado na obra de Heitor dos Prazeres –  pintor e sambista pioneiro dos anos de 1920 – e remete a cultura afro-brasileira e raízes musicais.

Primeira opção de capa da Vogue Brasil julho/agosto

A entrevista foi feita pela Claudia Lima e a reportagem por Laís Franklin, duas jornalistas pretas da redação da Vogue.

E a edição homenageia as lives feitas pela cantora: “os saraus mais ricos desta quarentena”, disse o perfil do Instagram da @voguebrasil.

A 8ª edição do Julho das Pretas será on-line e com Marketing Play das Pretas durante todo o mês

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A 8ª edição do Julho das Pretas, articulada pelo Odara – Instituto da Mulher Negra e pelo Movimento de Mulheres Negras desde 2013, acontecerá on-line durante todo o mês de julho.

O Julho das Pretas é uma ação política que convoca para nos aproximarmos e nos apropriarmos do dia 25 de julho, o Dia Internacional da Mulher Negra Afro Latina-americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da mulher Negra (lei federal 129871/2014).

Segundo os dados da pesquisa “Empreendedorismo Negro no Brasil” publicada em 2019, a maioria dos empreendedores negros no Brasil é composta por mulheres (52%), com menos de 40 anos, não formalizadas e residentes nas regiões Sudeste e Nordeste. Tais trabalhadoras, estudaram até o Ensino Médio e possuem renda familiar de até R$ 5 mil reais.

Frente à esse contexto, que nos afeta diretamente, “iremos tratar do empreendedorismo da mulher preta”. Sendo assim, todas as sextas-feiras de julho, no Instagram Julho das Pretas, terá o Marketing Play das Pretas.
“Nossa agenda coletiva de ações das organizações e movimentos de mulheres negras da Bahia e do Brasil é composta por atividades que têm como objetivo disseminar iniciativas plurais organizadas pelas mulheres negras”.

A primeira live, da série, será nesta sexta-feira (10) às 19h com a mediação de Mônica Santos e participação das empreendedoras: Jaqueline Daiane, Lele Portugal e Daiane Borges.

https://www.instagram.com/p/CCZUAvWljkg/

#JustiçaPorMiguel: A interseccionalidade de uma tragédia anunciada

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Foto: Midia Ninja/Reprodução

Beatriz Caitana da Silva *

beatriz.caitana@gmail.com

Como no Brasil, em se tratando de desigualdades, não existem coincidências, a morte do menino Miguel em Recife no passado mês de junho, aconteceu quando ele estava com a mãe, uma mulher negra, trabalhadora doméstica na casa do prefeito da cidade de Tamandaré (PE). A mãe do Miguel, assim como milhares de mulheres no Brasil, o levou para o trabalho pois estar junto da mãe era a única opção para não deixá-lo sozinho em casa. Para muitas crianças significa proteção, para ele não foi. Sabia aos 5 anos de idade o lugar que lhe foi reservado, tanto que sua primeira reação foi decidir ir atrás de alguém que lhe transmitisse cuidado, a sua mãe, que tinha confiado à “patroa” o cuidado da criança. 

A sua segunda reação foi escolher ou ser colocado justamente no elevador de “serviço” e andar pelo prédio a procura dela. E no final, a tragédia. Talvez o elevador de serviço fosse o único do prédio que levava ao fatídico 9º andar de manutenção do prédio, talvez se ele tivesse usado o elevador “social” o desfecho teria sido diferente. Mas a quem é dado o direito de andar num ou noutro elevador? E a quem lhe é roubado o direito de poder escolher? 

Em termos de representação social, o pequeno Miguel tentou afastar-se daquela “casa”, no sentido mais lato que o termo possa assumir. Afastar-se da casa-habitação com tantos elementos físico-materiais que não lhe eram familiar, incluindo o elevador, que silenciosamente pelo poder do ter lhe escancararam o lugar desigual que sua condição económica lhe destinava. Afastar-se da casa-espaço, que sendo a casa o espaço social de interação, de relações sociais e de valor cultural; pelo poder de escolher a quem protejo, com quem me importo e com quem me relaciono e me simpatizo, impôs, novamente ao Miguel um lugar desfavorável. Nunca a noção de interseccionalidade de desigualdades fez tanto sentido dentro de uma mesma história com contornos tão distintos como esta. E é sobre estes contornos, que gostaria de refletir. 

O primeiro aspecto é o fato de que esta situação ocorreu durante a pandemia no Brasil. Não é novidade e tão pouco nos surpreende que no nível político a gestão da crise seja irresponsável, e no nível social a ideia de vida em sociedade com sistemas de ação nos quais os atos individuais de uns influenciam a todos não é de todo respeitado por uma grande parcela da população. O resultado é óbvio e está bastante explorado nas evidências epidemiológicas divulgadas diariamente. Não é este o foco do texto, mas sim aquilo que são os efeitos secundários da existência do coronavírus no país, em que ou se morre do vírus ou se morre de consequências indiretas da sua resolução negligente e da condição de exclusão socioeconômica de muitos.  

No caso do Miguel, foi o modo como cada indivíduo gere a situação da pandemia na sua vida particular, na interação com as pessoas que a circunda, no espaço público em que circula, e na relação com a espacialidade urbana que contribuiu para o fato. Ou seja, contrariando as orientações da OMS sobre os trabalhos essenciais, nos quais o serviço doméstico não faz parte, a mãe dele esteve a trabalhar, sem opção de escolha no preciso sentido de Sen (2018). A “patroa”, tinha duas trabalhadoras domésticas em casa num período de pandemia, expondo todos ao risco.  O que revela nossa herança colonial de fetiche sobre o “serviço doméstico” que se tornou menos uma função laboral baseada numa necessidade, e mais uma credencial de ascensão de classe baseada em status social e um elemento diferenciador em determinados grupos sociais. 

Maioritariamente informal, o trabalho doméstico representa para uma parte significativa das mulheres negras a única opção de inserção no mercado de trabalho. Em 2018, existiam mais de 6 milhões de trabalhadoras domésticas, deste total, 92% eram mulheres (IPEA, 2019). Em tempos de Covid-19 é ainda mais evidente a sua desproteção social, que na ausência do Estado possuem poucos meios para fazer face às exigências de quem emprega.

O segundo é o fato de que a trabalhadora doméstica e seu filho são negros, e aqui se revela mais uma camada da relação de intersecção de fatores de desigualdade, a racial. Tantos pensadores negros alertam para o perigo de se ignorar a cor como categoria reflexiva. Os resquícios coloniais de norte a sul, sutis ou explícitos, justificam a tendência das sociedades ocidentais de cristalizar aspectos próprios da identidade de povos e raças. O que conduz a um padrão de visibilizar a cor nas situações em que se enaltece o feito meritocrático do sujeito, e invisibilizá-la quando o assunto é discutir políticas de reconhecimento, distributivas e de igualdade de modo a espacializar o melhor possível o acesso à justiça, à saúde, à educação. 

Por outro lado, o racismo na esfera privada, como é o lugar do serviço doméstico, é ainda mais difícil de ser enfrentado. Pois ele ocorre nas entranhas de sistemas familiares amorais, os quais misturam valores, confiança, conhecimento, acesso, para envolver trabalhadoras domésticas, em alguns casos, numa falsa sensação de proteção e solidariedade mútua. O fato é que estamos diante de uma relação laboral desigual, a qual somada a categoria cor, torna ainda mais vulneráveis mulheres negras. 

Não se trata de um juízo de valor sobre o trabalho em si, mas sobre as condições objetivas que as mulheres possuem na negociação, na defesa e na relação estabelecida, desigual pela posição que ocupam já a partida, e desigual pela mensagem que a sua cor corporificada representa, a de subalternidade. Não por acaso Spivak (1988) atribuiu às mulheres negras especial atenção por preencherem todos os requisitos da subalternidade no mundo contemporâneo. Os quais as situam num lugar periférico, não dentro mas fora do círculo, ou pelas linhas abissais de Santos (2007), invisíveis, mas no espaço doméstico bem configuradas para separar as partes. 

O  terceiro aspecto diz respeito à condição etária do Miguel. Sendo ele um indivíduo em desenvolvimento, com cinco anos de idade, por lei, é obrigação do Estado, da família e da sociedade a garantia da sua proteção, quer seja no espaço privado, quer seja no espaço urbano. E a esse respeito, todos nós falhamos de alguma forma. A Convenção dos Direitos da Criança, aquela com maior número de países signatários até o presente, desde 1989 exige prioridade absoluta na proteção social das crianças. A condição peculiar que se encontram assim o requer. 

O Estado falhou, pois à mãe não foi dada escolha de estar em casa com seu filho, alimentada por uma situação vulnerável muito anterior a pandemia. Os adultos envolvidos e com contato direto com a criança falharam, pois é responsabilidade coletiva e comunitária o cuidado e a proteção delas. Os modos culturais próprios de comunidades tradicionais, como as indígenas e quilombolas, em muito nos ensinam sobre o cuidado coletivo de suas jovens gerações. A ponto que estão tão protegidas estando livres nos seus territórios quanto privadas em suas habitações. 

Os experimentos sociais são indicadores, pouco válidos à luz do rigor científico, mas úteis para revelar comportamentos humanos comuns. E no quesito cor e infância, é um prato cheio. Num teste social disponível na internet, sobre “O que você faria se visse uma criança negra e outra branca sozinha no espaço público?” Concluiu que quanto mais clara é a cor de pele, maior é a preocupação dos transeuntes. Por outras palavras, naturalizamos facilmente a associação negro + infância + abandono + ruas na paisagem urbana, e portanto, uma criança negra sozinha na rua nos impacta menos. 

Situar as camadas da interseccionalidade não é uma tarefa que se esgota aqui para não reduzir a sua complexidade, mas findo esse percurso preliminar, só resta então, denunciar o que já estava posto: que mais cedo ou mais tarde, tragédias como esta apareceriam, reafirmando as distâncias, as linhas abissais entre as pessoas no que se refere aos recursos que possuem para enfrentar a pandemia. E também a realidade sistêmica subjacente, de luta de classes, do racismo estrutural, e das questões de gênero. Tragédias estimuladas não pelo COVID-19, pois já fazem parte da estrutura de sociedades profundamente desiguais como a brasileira, mas aprofundadas por. 

Assim, não foi o vírus, mas a interseccionalidade de fatores que colocaram mãe e filho numa condição tão vulnerável e periférica, que eles próprios também foram contaminados no trabalho, semelhante a realidade de muitas famílias de trabalhadores domésticos no país. Embora o vírus seja invisível, as desigualdades não. E parafraseando Gilberto Gil quando falou numa canção da realidade do negro como aquele que limpa a sujeira do branco em resposta ao ditado colonial do “negro quando não suja na entrada, suja na saída”, falta agora saber, quem é que vai limpar essa “sujeira” social? Ainda que ela, na verdade, seja irreparável.

* Socióloga, pesquisadora no projeto URBiNAT – de regeneração urbana inclusiva, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, e doutoranda em sociologia pela FEUC.

Bibliografia: 

PINHEIRO, L. et al. Os desafios do Passado no trabalho doméstico do século XXI: reflexões para o caso brasileiro a partir dos dados da PNAD contínua: Texto para discussão. [s.l.] IPEA, 2019.

SANTOS, B. DE S. Para além do Pensamento Abissal: Das linhas globais a uma ecologia de saberes*. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 78, p. 3–46, 1 out. 2007. 

SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. [s.l.] Companhia das Letras, 2018. 

SPIVAK, G. Can the Subaltern Speak? Cary Nelson and Lawrence Grossberg (eds) ed. London: Macmillan, 1988. 


“Wakanda é um convite para que estejamos juntos”, Festival Wakanda in Madureira terá versão on-line

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O Festival Wakanda in Madureira iniciou-se como um Piquenique no dia 16 de abril de 2018. O objetivo era promover um espaço seguro e afetuoso para que pessoas negras pudessem se encontrar, fazer amigos e criar uma rede de solidariedade para que juntos pudéssemos enfrentar os desafios impostos pelo Racismo.

De forma orgânica e natural o Piquenique se transformou em um Festival e em um movimento Sócio-cultural centrado nas causas relacionadas a Luta Negra. Durante o Evento, que acontece bimensalmente no Parque Madureira, há inúmeras atividades culturais e educacionais.

Em meio a uma “saudade de tudo isso” nasceu o Festival Wakanda in Madureira On-line. “Dizemos sempre: se a empreitada colonial separou nossa família, o Wakanda é um convite para que estejamos juntos”.
“Os tempos atuais nos impediram de comemorar o nosso aniversário de 2 anos como havíamos preparado e nos impede de estarmos juntos como amamos estar. Porém a saudade tá grande e estamos preparando para a segunda semana de Julho o Festival Wakanda in Madureira Virtual”.

O evento ocorrerá nos dias 10, 11 e 12 de Julho no Instagram e no Facebook ‘Wakanda in Madureira. “Pela manhã teremos oficinas de dança, de brinquedos, contação de história, além da leitura dramatizada do livro O Pequeno Príncipe Preto com Rodrigo França. Ao longo da tarde e noite teremos entrevistas com nomes como Pretinho da Serrinha e Teresa Cristina, Shows voz e violão, roda de samba, Dj e papos emergências para a organização de nossa comunidade”.

O Festival visa arrecadar fundos para a campanha Wakanda in Madureira contra o Coronavírus, onde todo o dinheiro arrecadado será para ajuda e auxílio dos produtores culturais, colaboradores e empreendedores “nessa crise”.

‘Juízo Final’: Elza Soares retrata a batalha entre o bem e o mal em seu novo clipe

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Elza Soares lançou nesta quarta-feira (8) o clipe de seu mais recente single ‘Juízo Final’.
Pensando no momento atual, Elza escolheu interpretar o clássico de Nelson Cavaquinho e Elcio Soares, que versa sobre a constante luta entre o bem e o mal.

“Uma jovem guerreira incansável na luta contra o racismo estrutural, os racistas, machistas, fascistas, homofóbicos, corruptos e os maus políticos. Uma jovem negra de cabelo black power roxo, uma menina comum, de origem comum, como qualquer uma de nós. Seu ‘superpoder’ é o canto grave, rouco, que usa para aniquilar toda sorte de maldade que encontra pelo caminho. Suas ondas sonoras poderosas atravessam toda forma de preconceito, de injustiça, de violência doméstica. Uma guerreira que também usa sua voz para acalentar um coração amoroso, para animar a roda de samba, para protestar com muito rap, hip hop, rock’n’roll”, contou Elza ao divulgar seu novo trabalho.

https://www.instagram.com/p/CCYtN4MBwT4/

O clipe, dirigido e idealizado por Pedro Hansen, reforça essa ideia, através de uma narrativa futurista na qual a heroína Onda Negra combate um inimigo baseado numa Brasília situada em meio ao deserto. Pedro se valeu de técnicas de animação 2D digital, criando as cenas a partir do storyboard que idealizou. “Onda Negra é minha personagem em quadrinhos, que tem muito orgulho da sua raça, ancestralidade, origens e de tudo que viveu.

Confira:

Além de “Juízo Final”, esse mês Elza lançará mais uma música, a inédita “Negão Negra” (Flavio Renegado/ Gabriel Moura), em dueto com Flavio Renegado, que chega aos aplicativos de música no dia 24 de julho.

Papo de Futuro: Abertura do Latinidades 2020 ficará por conta das crianças

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Em 2019 o Latinidades saiu de Brasília para São Paulo para falar sobre “Reintegração de Posse”. Em 2020 será a primeira edição 100% online “queremos ampliar diálogos com as nossas irmãs indígenas”.
“Somos uma plataforma de formação, cultura, inovação, impacto social, encontro, encanto, acolhimento, celebração e resistência, em exercício constante de decolonialidade”.

De 22 a 27 de julho, acontecerá a 13ª edição do Festival Latinidades e, por meio dela, “queremos reafirmar que as nossas utopias têm valor e podem mudar o mundo para melhor”.

Papo de Futuro é o nome da primeira atividade do Latinidades 2020, uma troca de ideais com cinco crianças pretas cariocas, com idades entre 9 a 11 anos. “Queremos saber, por meio dessa conversa livre, quais as suas expectativas para o futuro e o que estão fazendo no presente. Uma conversa boa, para ampliarmos os nossos horizontes, sonhos e utopias”.

Essa atividade marca um espaço que vem sendo construído ao longo das últimas edições do Festival Latinidades. Cada vez mais, buscando estabelecer um processo formativo baseado na horizontalidade. E nesse exercício, é fundamental o reconhecimento da infância enquanto categoria social, e das crianças negras como sujeitos históricos de direito, produtoras de cultura e de conhecimento.

Participantes:

Márcio Jr – estudante, palestrante e empreendedor. Dono da MJ Bricks, empresa de acessórios divertidos. Márcio dá palestras em empresas e escolas. Seu lema é: Menino Preto Pode

Elis Mc – criança, cantora, modelo, dançarina e rimadora. Já viajou o Brasil com a sua arte e hoje é força nas redes sociais. Elis tem 4 singles autorais e 4 clipes produzidos.

Layza Griot – jongueira, atriz e modelo. Layza já fez peças teatrais, participou de musicais e é o futuro do Jongo no Brasil.

Vitória Cunha- bailarina, dubladora e modelo. Vitória é super ativa. Dança desde bem pequena. Tem uma rotina super ativa e é dançarina da Crespinhos Dança.

Gabriel – dançarino. Gabriel é super dedicado a dança. Se tornou ícone no Bailinho da Crespinhos com suas fantasias ousadas. Gabriel dança na Crespinhos Dança e manda bem no Charme.

Mediadora:
Renata Morais – produtora, mãe e sonhadora. De frente na Crespinhos S.A e RM Produções. Produz o Bailinho da Crespinhos desde 2015.

Sesc apresenta monólogo ‘Traga-me a cabeça de Lima Barreto’

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Celebrando três anos em cartaz, sendo assistido por mais de 20 mil pessoas em diferentes cidades do Brasil, o monólogo Traga-me a Cabeça de Lima Barreto terá inédita apresentação, on-line e ao vivo, no próximo domingo (12) às 21h30, no perfil @SescAoVivo no Instagram e na página do SescSP no YouTube, dentro do projeto #EmCasaComSesc.

A apresentação se dará no endereço do ator Hilton Cobra, no bairro de Santa Teresa, no centro do Rio de Janeiro, bairro onde se concentra grande população de profissionais da cultura e da arte, cercado por comunidades de favela, o que o faz um bairro majoritariamente negro.

Escrita pelo diretor e dramaturgo Luiz Marfuz, especialmente para comemorar os 40 anos de carreira do ator Hilton Cobra, com direção de Onissajé (Fernanda Júlia), a peça mostra uma imaginária sessão de autópsia na cabeça de Lima Barreto, conduzida por médicos eugenistas, defensores da higienização racial no Brasil, na década de 1930. O propósito seria esclarecer “como um cérebro considerado inferior poderia ter produzido uma obra literária de porte se o privilégio da arte nobre e da boa escrita é das raças tidas como superiores?”. A partir desse embate, a peça mostra as várias facetas da personalidade e da genialidade de Lima Barreto, refletindo sobre loucura, racismo e eugenia, a obra não reconhecida e os enfrentamentos políticos e literários de sua época.

A narrativa ganha força com trechos dos filmes “Homo Sapiens 1900” e “Arquitetura da Destruição”, ambos cedidos gentilmente pelo cineasta sueco Peter Cohen, que mostram fortes imagens da eugenia racial e da arte censurada pelo regime hitlerista. O cenário, de Marcio Meirelles, um manifesto de palavras, contribui para a força cênica juntamente com o figurino de Biza Vianna, a luz de Jorginho de Carvalho, a direção de movimento de Zebrinha, a música de Jarbas Bittencourt e a direção de vídeos de David Aynan. Os atores Lázaro Ramos, Caco Monteiro, Frank Menezes, Harildo Déda, Hebe Alves, Rui Manthur e Stephane Bourgade, todos amigos e admiradores do trabalho de Cobra, emprestam suas vozes para a leitura em off de textos de apoio à cena.

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