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Felipe Neto pagará youtubers negros para produzirem conteúdo para o seu canal

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Yuri Marçal, Felipe Neto e Preta Araújo - Foto - Reprodução Instagram

O empresário e influenciador Felipe Neto lança um projeto muito especial em seu canal a partir do próximo sábado (8). Ele que é um dos maiores youtubers do Brasil, com mais de 39 milhões de seguidores em seu canal,  cederá seu espaço no Youtube para que artistas e comunicadores negros mostrem seu conteúdo. E sim, eles serão pagos para isso.

Felipe Neto irá investir em torno de R$100 mil no total do projeto até o final do ano, incluindo a contratação dos comunicadores e toda estrutura e staff necessários. Dentre os nomes confirmados, estão Pedro Ottoni (estreia), Yuri Marçal, Thamirys Borsan, Douglas Carneiro, Rhudson Victor e Preta Araujo.

“Eu acredito que pessoas em posição de privilégio devam refletir e agir sobre formas de ceder espaço para outras que possam se favorecer desse espaço para ter protagonismo. É uma janela para que eles possam atingir um novo público e atraírem novos seguidores, além de serem remunerados por isso. E isso é só o início”, destacou.

A curadoria do projeto é de Gabi Oliveira e os com vídeos dos artistas contratados serão exibidos todos os sábados, às 18h.

Judas e o Black Messiah : Daniel Kaluuya está extraordinário na pele do ativista Fred Hampton

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Daniel Kaluuya em cena do longa Judas and The Black Messiah - Foto: Divulgação/Warner Bros

Fred Hampton era um ativista em ascensão e em 1968 com apenas 21 anos, o jovem já era Presidente da filial em Illinois do Partido dos Panteras Negras , principal organização política do movimento negro nos EUA que lutava por poder, justiça e fim da brutalidade policial.  Um acordo envolvendo o FBI e o ativista  negro William O’Neal encerrou a trajetória de Hampton que foi brutalmente assassinado.

Daniel Kaluuya dá vida a Fred Hampton no longa Judas e o Black Messiah dirigido por Shaka King e produzido por Ryan Coogler (“Pantera Negra”, “Creed”).  O ator Kaluuya reencontra seu parceiro de cena do filme Corra, LaKeith Stanfield que faz William O’Neal.

Confira o trailer:

O filme estava programado para ser lançado em 21 de agosto de 2020, mas por causa da pandemia do COVID-19, o lançamento foi suspenso.  Este primeiro trailer diz que filme será exibido “apenas nos cinemas” o que deverá acontecer só em 2021.

Em um painel de cinema realizado nos EUA, Coogler diz que o filme deu um trabalho tremendo justamente para ser exibido em telas grandes.

O grito de “Eu sou um revolucionário”, na voz de Kaluuya com certeza merece ressoar em alto e bom som e nossa TV da sala não daria conta.  

Pai de primeira viagem, Jonathan Azevedo fala sobre os desafios da paternidade

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Pai de primeira viagem, em entrevista ao GShow, Jonathan Azevedo contou os desafios que está encarando nesse novo momento da sua vida ao lado de Matheus Gabriel, de 9 meses. Para o ator, o momento atual na sociedade possui muitas adversidades, mas por meio do afeto ele acredita ser possível enfrentá-las: “Criar um filho no meio desse momento tão delicado e com tanto racismo é desafiador. Quero estar presente na evolução dele para mostrar e contar a verdadeira história desse país. Reforçar a nossa auto estima, força e importância”, explicou o artista. 

Jonathan Azevedo ainda falou sobre a importância de se desconstruir a ideia da masculinidade e a necessidade de buscar ser alguém mais empático. “Homens fortes são sensíveis, choram e são delicados. Eu sou emotivo e a liberdade dos meus sentimentos me mostrou um mundo cheio de boas oportunidades. Acredito que isso estimula a empatia e facilita o entendimento das diferenças”. Ainda que hoje encare a paternidade com mais leveza, o ator contou que quando recebeu a notícia da chegada de Matheus Gabriel sentiu medo e preocupação. “não foi planejado, aconteceu… Imaginei que teria de parar tudo, de viajar e de desbravar o mundo e suas oportunidades. Tive medo! Mas, quando ele nasceu, eu descobri que a maior aventura da minha vida e a maior viagem era ser pai”.

Apesar da pouca idade do bebê, Jonathan Azevedo já está bem ciente de que valores quer passar para Matheus Gabriel durante a criação da criança. “O maior ensinamento que posso dar ao meu filho é que compartilhando a gente tem mais. Mais amor, respeito, amizade, trabalho, ética e dias melhores. Precisamos nos nutrir de bons sentimentos”, afirmou.

Silvio Almeida fala sobre esporte e racismo: “Nós negros somos peça fundamental, sem nós, não tem futebol”

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O goleiro Barbosa e seu filho Silvio Almeida - Foto: Reprodução Instagram

O Filósofo Silvio Almeida foi o convidado especial Ubuntu Esporte Clube, podcast  da Globo feito por jornalistas esportivos pretos.  O intelectual, autor do livro “Racismo Estrutural” é filho do goleiro ex-goleiro Barbosinha, que defendeu o Corinthians na década de 1960.

Almeida usa o esporte para explicar um hábito comum que a sociedade têm em relação aos  negros, mesmo fora da área de esporte, a falta de confiabilidade.

“Um dos elementos fundamentais do racismo é justamente retirar das pessoas negras a confiabilidade, não é a confiança. Porque às vezes, você pode ser muito confiante, mas  em você, a confiança não é depositada”, explicou o professor que complementou: “O apelido do meu pai era Barbosinha. E é como se todos os goleiros negros carregassem esse estigma de que em alguma hora, provavelmente na hora mais importante, essas pessoas vão falhar”.

O advogado também analisa o racismo no futebol na perspectiva da divisão do trabalho do ponto de vista racial. “Você tem aqueles que estão no campo, na quadra, são aqueles que vão fornecer o espetáculo. […]. Entretanto não essas mesmas pessoas que vão dirigir” argumentou o professor que vê a presença negra no futebol como vital. “ Nós negros somos peça fundamental. Sem nós, não tem futebol. É isso que as pessoas têm que entender”, disse Almeida.

Após publicação sobre o podcast no site do Globo Esporte, leitores protestaram contra o assunto tratado no programa, dizendo que pautas sobre racismo eram desnecessárias.

Imagem reproduzida do site Globo Esporte

Morre aos 73 anos, Jaime Sodré, doutor em História da Cultura Negra

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O historiador, escritor e professor Jaime Santana Sodré Pereira, doutor em História da Cultura Negra, morreu em Salvador nesta quinta-feira (6), aos 73 anos. Ainda não há detalhes sobre o que causou a morte de Sodré, nem onde o corpo dele será sepultado. Ele era viúvo e deixa dois filhos.

A suspeita é que o professor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), tenha sofrido um infarto fulminante e morreu dentro de casa.

A morte de Jaime Sodré acontece apenas três dias após a perda de outra referência para a educação na Bahia, o professor Jorge Portugal, ex-secretário de Cultura do estado, que morreu na segunda-feira (3).

Leia também: Morre Jorge Portugal, ex-secretário de cultura da Bahia

JAY-Z abrirá escola de música, esportes e entretenimento no Brooklyn

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A empresa de entretenimento Roc Nation de JAY-Z, que gerencia atletas e artistas, está em parceria com a Universidade de Long Island, no Brooklyn, para iniciar uma escola de gerenciamento de entretenimento que deve ser inaugurada no outono de 2021.

“Estamos empolgados com o fato de a Escola Nacional de Música, Esportes e Entretenimento da Roc Nation fornecer informações, conhecimentos e experiências únicos para os alunos e apresentar ao mundo a próxima geração de talentos inigualáveis”, disse o CEO da empresa, Desiree Perez. A nova escola será “um verdadeiro investimento em nossa comunidade e jovens no Brooklyn, na cidade de Nova York e além”, acrescentou.

A escola ficará na Universidade Long Island, com 15.000 estudantes, no centro do Brooklyn, e oferecerá cursos de graduação em música, tecnologia musical, empreendedorismo e produção e administração de esportes, de acordo com a Associated Press.

Estudante relata trauma da mãe confundida com uma babá: “Por que você não entrega o bebê para a mãe dele ?”

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Matheus no colo da sua mãe, Marleide - Foto: Reprodução Facebook
Matheus no colo da sua mãe, Marleide - Foto: Reprodução Facebook

Um dos resultados da miscigenação no Brasil é que todo mundo aqui conhece ou faz parte de uma família onde os membros são fisicamente diferentes. Vários tons, texturas de cabelo e traços faciais coexistem em um grupo de pessoas do mesmo sangue. Isso gera várias confusões.

Matheus Omena , 17 anos, está se preparando para o vestibular e quer ser médico. Ele tem cabelos loiros, olhos azuis e pele branca. Essas características se misturam com traços típicos de pessoas negras. Sua mãe, Marleide é bem mais escura que ele. Eles moram em Maceió (AL).

Quando Matheus era bebê ela viveu uma situação que se tornou tão traumática que até hoje sua mãe se lembra e lamenta.

Marleide estava em um supermercado com o filho no colo. O pequeno então começou a ficar inquieto e chorar. O desconforto do bebê chamou a atenção das pessoas ao redor e uma mulher branca se aproximou deles e disse a mãe de Matheus: “Por que você não entrega o bebê para mãe dele?”.

Além de ter que administrar o emocional do seu filho agitado e lidar com os olhares de julgamento, Marleide que na época trabalhava como camareira, respondeu de imediato a desconhecida. “Mas eu sou a mãe dele!”. A resposta surpreendeu todo mundo que achava que Marleide seria a babá do próprio filho.

O estudante a criador de conteúdo Matheus Omena – Foto: Reprodução Facebook

Matheus conta essa história com detalhes porque ela marcou tanto a vida de Marleide, que até hoje eles conversam sobre esse dia. “Essa cena ficou marcada na minha mãe, inclusive ela conta essa história pra mim até hoje! Com essa pequena e curta experiência observamos que em pleno século 21 vemos pessoas com o pensamento limitado diante de diversos assuntos. Geralmente a sociedade associa uma mulher com fenótipo negro segurando uma criança branca como uma empregada ou desconhecida”, explica Matheus.

Deh Bastos publicitária e produtora de conteúdo especializado em criação de crianças pretas, explica que esse cenário, onde mães mais escuras com filhos mais claros, são lidas como empregadas, infelizmente não é raro.

“É muito importante a gente fazer um esforço de não reproduzir as práticas sociais que fazem parte do racismo estrutural. A falta de incentivo para construção da nossa identidade preta como brasileiros, muitas vezes nos deixa em um limbo de não pertencimento. Isso acontece de forma recorrente e nós devemos nos responsabilizar em não reproduzir esses comportamentos e julgamentos que alimentam essas feridas profundas que o racismo deixa em nossas vidas”, detalha.

Será que uma mãe loira com um filho negro seria confundida com uma babá?

Universidade Estadual de Feira de Santana abre inscrições para o curso gratuito de extensão em Pedagogia Feminista Negra

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O Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha aconteceu no dia 25 de Julho, mas para as mulheres negras, todos os dias são resistência. E é com esse pensamento que a Universidade de Feira de Santana abre inscrições para o curso de extensão “Pedagogia Feminista Negra”.

O curso tem como objetivo consolidar uma teoria crítica da educação, comprometida com a transformação da realidade e pautada no antirracismo a partir do aprofundamento na potente produção intelectual do pensamento feminista negro. “Para atingir este fim, contaremos com a participação de intelectuais negras vinculadas a movimentos sociais e a nove universidades do Brasil e do mundo”.

O curso faz parte do semestre extraordinário da Universidade Estadual de Feira de Santana, é completamente gratuito e será ministrado integralmente em língua portuguesa.
As atividades ocorrerão a partir da plataforma Google Meets, às quartas-feiras, a partir das 19h, no período entre 12 de Agosto a 11 de Novembro de 2020.

As vagas são limitadas e serão preenchidas por ordem de inscrição, atendendo com prioridade mulheres negras dentre estudantes vinculados à UEFS, profissionais da educação básica e integrantes de movimentos sociais ligados à educação em todo o Brasil.

Inscreva-se no link do forms (clique aqui)

As inscrições serão finalizadas às 23h59 do dia 08 de Agosto.

Aos 73 anos, ator Gésio Amadeu morre devido às complicações da Covid -19

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Após lutar contra complicações ocasionadas pelo coronavírus por quase três meses, o ator Gésio Amadeu conhecido pelos seus trabalhos como Chico de ‘Chiquitita” e o Tio Barnabé do ‘Sitio do Pica-Pau Amarelo’, faleceu nessa quarta-feira (05). O ator tinha 73 anos.

Em Julho seu filho Mario Amadeu  e muitos artistas fizeram apelos quando o ator precisava de doação de sangue.

https://www.instagram.com/p/CB0MkRipG2R/

Gésio teria contraído o vírus durante uma de suas internações ao tratar de problemas de pressão alta.

Gésio com seu filho Mario Amadeu ( Reprodução Instagram).

O ator está no elenco de “Flor do Caribe”  que será exibida no horário das 18h como a substituta de “Novo Mundo”.

Natura Musical apresenta “IMuNe” o primeiro festival itinerante de música negra do Brasil

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O coletivo IMuNe anuncia a segunda edição do festival de mesmo nome, durante os meses de agosto e setembro. O festival IMuNe lançou o edital “imunidade sonora” – que dará um empurrãozinho nas carreiras de jovens artistas negros – e o videoclipe “Movimento é Poder” da Banda Imune, composta pelos seis membros do coletivo. Eles se uniram para um show especial no festival, mas mantêm suas carreiras solo independentemente.

O projeto IMuNe – Instante da Música Negra surgiu em 2016, com a ideia de aglutinar novos nomes da música mineira, promovendo encontro entre gerações, produzir conteúdo musical como videoclipes e programas de web, gerar um banco de dados online e conduzir carreiras de artistas. Além disso, é um espaço para provocar o questionamento: “Quais são os instantes em que a música produzida por negros ocupa os palcos e meios de comunicação no Brasil?” instigando a vontade de debater sobre o racismo.

Único festival do Brasil concebido como um evento itinerante de música negra, o IMuNe vem em novo formato: um híbrido de virtual e físico. O grande show, com Elza Soares e Flávio Renegado, Banda Imune, Meninos de Minas feat MC Dellacroix e Favelinha Dance, acontecerá em 26 de setembro.

Ocupar todos os canais online e offline com a música produzida por pessoas negras e assim fomentar suas carreiras, esse é o objetivo do festival IMuNe. Além disso, o projeto também convida para a reflexão acerca do racismo que invisibiliza muitos talentos. Debates ligados a esses assuntos estarão presentes durante os três momentos do festival: imunidade sonora, rolezinho IMuNe e o espetáculo, batizado de IMuNe Experience, que será transmitido ao vivo através do Youtube e projetado em de Belo Horizonte, de forma que as pessoas da região poderão assistir de suas janelas.

As projeções acontecerão em dois pontos: na periferia e no centro da cidade. A 2ª edição do festival IMuNe entra em cena num momento de isolamento social, adequando-se a tendência de virtualização das experiências aliada à ações offline.

Serviço Festival IMuNe 2020:

Campanha Imunidade Sonora – contribuição livre:
https://www.gofree.co/imunidadesonora
(de 30 de julho a 04 de outubro)

Rolezinho Imune:
De 15 de agosto a 12 de setembro
Via Youtube e Instagram

IMuNe Experience:
Data: 26/09/2020
Horário: 20h

Locais:
Youtube do IMuNe
https://www.youtube.com/channel/UCEc3cqtnMRYi6N5xD6c5PMg
Empena do Edifício JK – Rua dos Timbiras, Santo Agostinho, Belo Horizonte (MG)

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