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O Spotify lança hoje no Brasil o Sound Up, projeto criado para descobrir a próxima geração de podcasters

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Spotify vem procurando maneiras de continuar apoiando os aspirantes a criadores de conteúdo através de treinamentos virtuais. O programa já estava sendo estruturado antes mesmo da recomendação de isolamento social, mas foi adaptado para poder começar em 2020, levando em conta a nova realidade dos possíveis participantes. O Sound Up é gratuito e aberto para jovens negros ou indígenas entre 18 e 30 anos de todo Brasil. Os interessados podem se inscrever pelo site https://soundupbrasil2020.splashthat.com até o dia 17 de julho de 2020.

O programa foi desenvolvido para funcionar em duas fases: workshop virtual de um mês em 2020 e uma imersão presencial de uma semana no escritório do Spotify, localizado em São Paulo, em 2021. Após a inscrição, nosso comitê irá analisar e escolher 30 finalistas para entrevistas. Uma vez concluídas as entrevistas, 20 participantes serão escolhidos para participar do programa de treinamento virtual focado no desenvolvimento de técnicas importantes da produção de podcasts.

Neste workshop virtual ao longo de um mês, os participantes aprenderão desde como desenvolver a sua ideia, tipos de narrativa, produção, como realizar entrevistas, edição e todas as demais etapas com diversos especialistas da área. O Sound Up virtual consistirá em sessões ao vivo não-presenciais programadas, lições gravadas, reuniões individuais com a equipe e os facilitadores do Spotify, além de tarefas leves e dinâmicas. Após o fim do workshop os participantes terão oito semanas para preparar seu projeto final e apresentar ao Spotify.

Todos os 20 participantes do programa virtual receberão um gravador, computador, fones de ouvido e acesso à Internet. Os candidatos devem se inscrever individualmente, e não como podcasts ou grupos, e devem obrigatoriamente morar no Brasil.

Dessa turma com 20 participantes, 10 serão selecionados para participar da segunda fase do programa em 2021. Nessa etapa, eles terão cursos imersivos durante uma semana, aulas de segunda à sexta-feira, conexão com especialistas e profissionais do setor, mentoria com suporte contínuo do Spotify e a criação de um episódio piloto de podcast. Os participantes que forem selecionados para a segunda etapa receberão apoio contínuo durante todo o ano. Após essa etapa, o Spotify escolherá os 5 ganhadores da primeira edição do Sound Up Brasil.

É importante ressaltar que para fazer parte do programa, você não precisa de nenhuma experiência anterior em podcast, apenas uma ideia e o desejo de usar podcasts para desenvolvê-la. No mundo todo é notável um grande interesse no Sound Up, que já recebeu mais de 20.000 inscrições nos últimos três anos. Por fim, 60 pessoas já concluíram o programa no Reino Unido, Austrália, Estados Unidos e Alemanha. Dez desses graduados lançaram seus próprios podcasts e três deles se tornaram podcasts Spotify Originals.

Livro ‘A Pequena Princesa’ homenageia Lua Oliveira, vítima de diversos casos de bullying pelas redes sociais

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Lançado recentemente no Brasil, o livro A Pequena Princesa, do autor Carlos Gomes (RJ), homenageia a garota carioca Lua Oliveira, vítima de diversos casos de bullying pelas redes sociais e que superou o preconceito das ofensas inaugurando uma biblioteca comunitária em Copacabana (Ladeira dos Tabajaras). Modelo, atriz e embaixadora mirim da leitura no Brasil, ela também passa a contar com o título de modelo e representante literária da obra A Pequena Princesa, inclusive com participação sob os direitos autorais. “Justo e coletivo, exatamente como o brilho da Lua”, disse Carlos Gomes.

Nascido no Rio de Janeiro, membro da UBE – União Brasileira de Escritores e da FNLIJ – Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil, Carlos Gomes, atualmente viaja por todo o Brasil visitando escolas e eventos literários para falar sobre seus livros com os pequenos leitores. Vem trabalhando ultimamente com releituras de clássicos da literatura para crianças.

A história apresenta a linda menina negra como principal personagem, representando os que mais constroem pelo mundo e também o gênero responsável pela continuidade da nossa espécie. A força feminina tem destaque entre o encontro da escritora viajante e a pequena princesa com seus leitores. O comentário da contracapa por Anielle Franco e as ilustrações assinadas por Lhaiza Morena Castro enriquecem ainda mais a proposta do tema.

Serviço:

Adquira o livro através deste link: https://livroscarlosgomes.com.br/

Os livros serão enviados autografados e com frete grátis para o Brasil.

Imagens de protestos antirracistas compõem o novo clipe de Jorja Smith

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A Cantora britânica lançou hoje, o clipe para a sua regravação da música Rose Rouge, que fará parte da coletânea Blue Note Re:imagined, que reunirá grandes clássicos do Jazz na voz de talentos da atualidade.

O vídeo que conta com a direção de Samona Olanipekun, que levou o troféu na categoria ”Experimental” no Aesthetica Short Film Festival de 2019, reúne imagens dos protestos em Londres, Glasgow, Los Angeles, New York, Paris e outras diversas cidades ao redor do mundo, não só das ultimas semanas mas dos anos 60 também, além de citações famosas de Nina Simone, Marthin Luther King e Malcolm X.

As vendas do single serão revertidas para a ONG Kwanda, uma plataforma que visa o empoderamento da comunidade negra. No instagram, Jorja agradeceu ao diretor do clipe, e disse: ”Temos que continuar a conversa em torno de injustiças que foram infligidas a negros em todo o mundo. Este vídeo é uma homenagem a todas as pessoas que abriram caminho para o empoderamento negro e liberdade. Não vamos ficar quietos, vidas negras importam. Elas sempre importaram.”

“Sinto que ela está em mim”, diz Jennifer Hudson sobre interpretar Aretha Franklin

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O filme “Respect” chega aos cinemas norte-americanos em dezembro deste ano e ganhou um primeiro trailer na última segunda-feira (29). O longa narra a história da lendária cantora Aretha Franklin e é estrelado por Jennifer Hudson.

Desde o lançamento da prévia, muitas pessoas elogiaram a caracterização de Hudson. Em uma entrevista à revista People, publicada na quarta-feira (01), Hudson disse ser muito fã de Aretha.

“Em abril de 2003, eu abri um show dela em Merrillville, Indiana, onde ela fez um concerto. Isso foi antes de ‘Dreamgirls’, antes que eu sonhasse em interpretá-la um dia. Eu tenho prestado homenagem a ela muitas vezes desde então, mas toda vez é como a primeira vez.”

Hudson também revelou que senti como se Franklin estivesse bem próxima dela durante as gravações e até hoje:

“Ainda sinto que ela está em mim, realmente sinto. Só espero atender aos pedidos dela. Você acha que respeita Aretha, mas depois de ver o filme e aprender a história dela, você não pode deixar de ter um novo respeito por ela.”

Junto à Jennifer, o filme também conta com a atuação de Forest Whitaker, Marlon Wayans, Audra McDonald e Marc Maron. A produção tem direção de Liesl Tommy, que promete mostrar toda a carreira de Aretha desde a infância até o sucesso internacional.

“Respect” chega aos cinemas em 25 de dezembro nos EUA. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil; Assista ao trailer:

2 de Julho: a independência da Bahia e a importância de desconstruir o mito racista do “baiano preguiçoso”

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A história quer incutir no imaginário coletivo brasileiro que a Independência do Brasil foi conquistada após um ato heroico de um homem branco que às margens do Rio Ipiranga em 7 de setembro de 1822 gritou “Independência ou Morte” e, em um passe de mágica, as tropas portuguesas sumiram, tornamo-nos independentes e fomos felizes para sempre. Esse conto de fadas repete-se em 13 de maio de 1888 quando a Princesa Isabel fica conhecida como a salvadora da pátria que libertou os escravos por ser uma mulher muito gentil, benevolente, empática e solidária.  Essa é a versão que querem nos fazer acreditar, por isso é importante aguçar o senso crítico para perceber que a história é contada pela ótica dos opressores e como o racismo opera em todas as estruturas sociais, os formadores de opinião — que atuam na manutenção desse sistema racista — difundem através de livros, da mídia e de outros meios de disseminação de ideias, o heroísmo dos brancos e o apagamento da luta e da cultura negra. 

Em verdade, a conquista da independência do Brasil foi consequência de uma luta árdua e a participação da Bahia nesse triunfo foi muito significativa. O estado foi palco de duas grandes revoltas: primeiro, a conjuração baiana, um movimento separatista que ocorreu em 1798 com forte apoio popular e que, inspirado pelo Iluminismo, lutava pela proclamação da República e pelo fim da escravidão; segundo, a Revolução Liberal de 1821 que exigia, sobretudo, uma constituição para o Brasil. Foi em 2 de julho de 1823 na Independência da Bahia, portanto, que, devido a essa forte pressão das revoltas antecessoras, as tropas portuguesas foram expulsas do nosso território. Pode-se dizer, assim, que a independência do Brasil consolidou-se com a independência da Bahia.

Se a Bahia carrega uma história de luta e resistência, por que existe, então, o mito do baiano preguiçoso, como se não fôssemos trabalhadores? Como se só pensássemos em festas e carnaval? Como se nós nunca tivéssemos protagonizado, durante a história, revoltas que permitiram as conquistas da Independência do Brasil, abolição da escravatura e proclamação da República? 

A antropóloga Elisete Zanlorenzi defendeu sua tese “o mito da preguiça baiana” na Universidade de São Paulo (USP), alegando que esse estereótipo nada tem de benigno e foi construído estrategicamente pela elite baiana (branca) para depreciar os negros. Um exemplo disso é um local no centro de Salvador conhecido como “Ladeira da Preguiça” que simboliza esse preconceito. Na sociedade escravocrata, os negros que reclamavam da ladeira com o peso das mercadorias nas costas eram chamados de preguiçosos pelos brancos que, das janelas de seus sobrados, gritavam: “Sobe, preguiça”. Assim, essa visão preconceituosa foi sendo difundida para todo o Brasil. Em alguns dicionários, o termo baiano aparece com o significado de “tolo, negro, mulato, ignorante e fanfarrão” e se refere a trabalhadores desqualificados de todos os estados do Nordeste. Além disso, existe um outro problema que reforça o mito da preguiça baiana: a falsa democracia racial. Devido Salvador ser a cidade mais negra fora da África, existe uma crença fajuta de que na nossa cidade todos são iguais.

 Na visão dessas pessoas, se todo mundo aqui é igual, aqueles que não trabalham são preguiçosos. Um pensamento completamente equivocado, pois apesar de pretos serem a maioria esmagadora, não existe um compromisso com uma política antirracista e inclusiva que oportunize negros a conquistarem espaços de poder. Isso fica evidente quando percebemos que não houve sequer um prefeito ou prefeita negra eleita pelo povo; quando vemos que a maioria dos artistas soteropolitanos que se destacam no cenário musical são brancos; quando pretos estão nas periferias de Salvador e brancos residem nos bairros nobres. É uma assimetria absurda e quem não se mobiliza demonstrando repúdio a essas desigualdades é tão perverso e desumano quanto esse sistema que é conivente com o  genocídio do povo preto, com sua exclusão e com a deslegitimação de toda a sua importância para o país. A classe dominante  nunca demonstrou interesse em desconstruir esse estereótipo, pelo contrário, a indústria do turismo apropriou-se disso para atrair pessoas de outras regiões do país e obter lucro. “Quer descansar, vá para Salvador” , “Moro na cidade onde vocês passam férias” — essas e outras frases reafirmam a crença popular de que a Bahia resume-se à carnaval, praias e preguiça. Movimentos organizados do Sul e Sudeste já defenderam a sua separação do Brasil, em repúdio ao Nordeste. 

Esses preconceitos demonstram que essas pessoas fazem descaso com as funções econômica, social, histórica, política e cultural que cidades nordestinas desempenham e contribuem para todo o Brasil. Salvador, por exemplo, foi a primeira capital do país não só por ser um ponto geográfico estratégico, mas também por ser um local próprio para o desenvolvimento da economia açucareira, uma vez que o Nordeste do país era o maior centro produtor de açúcar. A Bahia sempre  esteve contribuindo para o Produto Interno Bruto (PIB) Brasileiro. A economia do estado é diversificada e atua nas atividades da agropecuária, indústria, mineração, turismo, produção de serviços etc… Na agropecuária o estado destaca-se como produtor de mamona, coco, feijão, mandioca. Nas proximidades de Ilhéus encontram-se, também, condições favoráveis para a produção de cacau, além de milho e cana-de-açúcar. O estado tem potencial nas áreas química, petroquímica, agroindústria, automobilística, comunicações, bebidas, produtos alimentares, etc… Artistas baianos como Gilberto Gil e Caetano foram grandes referências na luta contra a Ditadura Militar. Acabar com o mito do baiano preguiçoso é, portanto, estar comprometido com uma política antirracista para que nordestinos não sejam oprimidos em outras regiões do país e reconhecer que a Bahia  sempre foi sinônimo de luta e resistência, sendo uma forte potência na construção da identidade brasileira.

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Referências:

• Indicadores Socioeconômicos da Bahia – Portal do Mec

• O mito da preguiça baiana, trabalho e racismo – Portal Geledés

Netflix destina US$ 100 milhões em apoio à comunidades negras nos EUA

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A Netflix anunciou que irá comprometer 2% de seu patrimônio em prol da igualdade racial, gerando “oportunidades econômicas às comunidades negras”. A empresa planeja destinar inicialmente até US$ 100 milhões para instituições e organizações financeiras que apoiam diretamente tais grupos nos EUA.

Em publicação no blog oficial, a gigante do streaming anunciou que os primeiros US$ 35 milhões do montante serão divididos em: US$ 25 milhões doados ao fundo “The Black Economic Development Initiative”, enquanto os outros US$ 10 milhões serão administrados à “Hope Credit Union”. A Netflix ainda não detalhou como utilizará os US$ 65 milhões restantes.

Outras grandes empresas de tecnologia também estão empenhadas no combate ao racismo, após a morte de George Floyd, homem negro assassinado por um policial em Minneapolis. O YouTube e a Apple prometeram doar US$ 100 milhões para fundos. Google, Facebook, Amazon e outros assumiram compromissos focados também na justiça racial e social.

Desabafo de Viola Davis, em entrevista sobre o racismo estrutural volta a viralizar e se torna o assunto mais comentado nas redes

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O desabafo de Viola Davis sobre racismo estrutural, no qual a atriz fala sobre discriminação e desigualdade salarial na indústria do cinema, em fevereiro de 2018, durante entrevista à jornalista Tina Brown, viralizou na web nesta quarta-feira (1) em meio à protestos contra a conduta de Hollywood.

As pautas apresentadas recentemente pela carta aberta do ‘Hollywood 4 Black Lives’, foi assinada por mais de 300 artistas e executivos negros, inclusive Davis. A carta pede à indústria que mude questões sistêmicas, incluindo as diferenças salariais, falta de representação no nível de liderança e a desvalorização de projetos liderados por negros.

Os comentários de Davis ressurgiram à medida que o protesto ‘Hollywood 4 Black Lives’ ganha repercussão nos EUA e no resto do mundo, chegando até ao Brasil. E o nome da atriz ficou entre os assuntos mais comentados do dia, no Twitter, com esse discurso.

Confira:

“Eu tenho que lutar pelo meu valor. É isso que sinto que estou fazendo”, disse Viola. “Eu consegui o Oscar, o Emmy, os dois Tonys. Fiz Broadway, fiz fora da Broadway. Fiz TV, fiz filme. Fiz tudo isso Eu tenho uma carreira que provavelmente é comparável a Meryl Streep, Julianne Moore, Sigourney Weaver. Todas elas vieram de Yale, de Juilliard, de NYU. Eles percorreram o mesmo caminho que eu, e ainda assim não estou nem perto delas. Nem perto do dinheiro, nem perto das oportunidades de trabalho, nem perto disso “.

“Mas eu tenho que pegar o telefone e escutar: ‘Você é a Meryl Streep negra’. ‘Não há ninguém como você.’ Ok, então se não há ninguém como eu – e você acredita nisso – você vai me pagar o que eu mereço”, finalizou Viola Davis.

Documentário sobre Tia Ciata, uma das figuras mais importantes para o samba carioca, está disponível on-line

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O documentário estreou em 2017 e, de lá pra cá participou de diversos festivais de cinema nacionais e internacionais, recebeu mais de 15
prêmios e foi exibido em cineclubes, escolas, universidades, praças
públicas, canal de tv.
Agora com o filme disponível on-line e, “principalmente neste momento de
quarentena, a nossa proposta é que ele alcance um público cada vez maior e diverso”. Contribuindo sob a importância das nossas próprias narrativas ao audiovisual.

Hilária Batista de Almeida, conhecida como Tia Ciata foi uma cozinheira e mãe de santo brasileira, considerada por muitos como uma das figuras mais influentes para o surgimento do samba carioca. 

O documentário traz depoimentos de mulheres negras que são referências na luta contra o racismo e pela visibilidade do protagonismo feminino negro em diferentes áreas de atuação.

São elas: a escritora Conceição Evaristo, a filósofa e escritora Helena Theodoro, a historiadora Giovana Xavier, a pesquisadora de cinema negro brasileiro Janaina Oliveira, a atriz e antropóloga Angela Peres, as cantoras Marina Íris e Nina Rosa, a bisneta de Tia Ciata, Gracy Mary Moreira e Iyalorixá Mãe Beata de Iyemonjá, que faleceu recentemente deixando um legado de luta pela igualdade de direitos para o povo negro e sempre será referência de força ancestral e resistência, inspirando gerações.

Assista ao filme:

FGV homenageou Decotteli como professor do MBA, mas disse à imprensa que ele nunca deu aula lá

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“A FGV mentiu. A Fundação disse que Decotelli não foi professor lá, mas a instituição o premiou 6 vezes por reconhecimento a seu trabalho como docente nas turmas de MBA – em todos ele foi chamado de ‘professor”. A afirmação é da jornalista Cecília Olliveira que repercutiu em seu Twitter, uma reportagem da Época com Carlos Decotelli, que pediu demissão antes de ser empossado como Ministro da Educação, mostrou documentos que comprovam sua relação com a Fundação onde ele foi até homenageado.

“O fake da FGV destruiu a minha carreira no MEC”, afirmou Decotelli, emendando que reservaria esta quarta-feira para se “reorganizar emocionalmente” de acordo com a reportagem da revista.

Uma das fotos enviadas por Decotelli mostra uma placa que o homenageia justamente pela função como docente, e dizia:  “Tão bonito quanto realizar seus próprios sonhos é ajudar os outros a realizarem os seus. Por sua contribuição nessa caminhada, muito obrigado”

Homenagem da FGV a Decotelli Foto: Reprodução

Ainda de acordo com a Época, em um “currículo interno da FGV, Decotelli aparece com um histórico de docência em 25 turmas, de cinco disciplinas: Análise de investimento e riscos; Análise de viabilidade de projetos; Economia empresarial; Finanças internacionais; e Matemática financeira. Em toda as turmas, foi avaliado com nota 10”.

Sarí Corte Real é indiciada por abandono de incapaz

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A primeira dama de Tamandaré, litoral Sul Pernambucano, Sarí Corte Real, foi indiciada por abandono de incapaz que resultou em morte do filho de sua ex-funcionária. Miguel tinha 5 anos quando caiu de uma altura de 35 metros e estava sob a responsabilidade de Sarí.

A ex-patroa da mãe do garoto, intencionalmente, o deixou no elevador do edifício e apertou o botão do equipamento. A defesa de Sarí nega que ela tenha apertado o elevador, indo contra a perícia do caso. O inquérito segue para o Ministério Público, a quem caberá fazer a denúncia. O crime pode ter penalidade de quatro a 12 anos.

No dia da morte do menino, Sarí deixou Miguel no elevador procurando pela mãe, Mirtes, que estava passeando com o cachorro da ex-patroa. O garoto foi até o nono andar e caiu, depois de subir em uma área onde ficam equipamentos de ar-condicionado.

O delegado responsável pela investigação, Ramon Teixeira, disse que a moradora do prédio cometeu um “crime preterdoloso”, significando que a indiciada praticou um crime diferente do que havia inicialmente projetado cometer.

O delegado afirmou ainda que a conduta de Sarí em deixar o menino dentro do elevador e não acompanhá-lo foi dolosa, mesmo que ela não visualizasse a possibilidade da morte de Miguel.

“A criança, da qual a gente tanto falou, tinha 5 anos de idade, ela sequer poderia ficar desacompanhada no elevador. Pelo acervo probatório dos atos, teve, sim, uma etapa de cogitação. Teria ocorrido por uma irritação ou cansaço de retirar o menino do elevador. Sete vezes, segundo ela. Duas em um outro elevador, que não possui imagens”, afirmou Ramon.

“Ela não fez o acompanhamento, ela própria admite isso. A isso, somados a outros elementos de prova, como o depoimento da manicure, de que a moradora retorna ao seu apartamento para retomada dos serviços de manicure, o tratamento e embelezamento de suas unhas. Frases consignadas nos autos de que não teria responsabilidade sobre a criança, que deixou a criança ir passear. Uma infinidade de elementos de convicção reunidos que nos fez considerar o dolo de abandonar”, continuou o delegado.

Ao deixar Miguel sozinho no elevador, Sarí infringiu, também, a lei municipal que proíbe a presença de menores de dez anos desacompanhados em elevadores.

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