As Iabás dançam em American Gods - Foto - Reprodução
Oxum plena e dançando em um seriado americano? Sim! A nova temporada do seriado American Gods disponível no Amazon Prime Video (aqui no Brasil também) traz novos deuses, incluindo agora alguns da cultura iorubá como Oxum, Iemanjá e Iansã.
Para quem não conhece a história, o seriado que está na terceira temporada, conta a jornada de Shadow Moon (Ricky Whittle), um homem negro com uma vida complicada que começou com uma grande perda pessoal quando ele era adolescente e tudo se transforma quando ele, adulto, ao sair da prisão, começa a trabalhar para Mr Wednesday (Ian McShane).
No exercício do seu trabalho, Shadow conhece novos e antigos deuses que circulam em carne e osso nos EUA contemporâneo. Vale destacar as divindades negras das primeiras temporadas da série como Mr Nancy/Anansi (Orlando Jones), Bilkis/Rainha de Sabá (Yetide Badaki) , Mr Ibis/ Tote ( Demore Barnes) e Mr Jacquel/Anubis ( Chris Obi ).
Mr Nancy/Anansi (Orlando Jones) aparece na primeira e segunda temporada da série – Foto: Reprodução
A série é baseada no livro American Gods de Neil Gaiman e se você curte histórias repletas de mitologia, com certeza vai se divertir.
A professora e ativista pelos Direitos Humanos, Luciana Viegas descobriu sozinha que tinha autismo. E isso não é tão raro. Para casos “mais brandos” da doença, sobretudo o autismo de alto funcionamento, em que a pessoa apresenta resultados acima da média em algumas atividades, é bem comum que o autista viva sem saber que faz parte do espectro e seja lido só como alguém muito sensível ou anti-social.
Por meio do Twitter, Luciana resolveu compartilhar suas experiência pessoais com o transtorno focando no que ela descobriu sozinha sem ajuda médica. E não precisou muito para que os “cientistas” brancos da rede a atacassem, defendendo a “ciência” e ignorando as narrativas íntimas de Luciana.
Em um vídeo em sua conta no Instagram, postado nessa segunda-feira, 11/12, a ativista relatou quer recebeu postagens racistas e capacitista na qual era chamada de “macaca” e outra postagem disseram: “vai tomar os seus remedinhos”.
Foto: Reprodução Twitter.
Viegas disse que estava bem, apesar de tudo, denunciou as redes das pessoas que fizeram os ataques e que não permitiria que alguém – sendo deficiente ou não – fizesse racismo. A conta dela do Twitter ficou trancada por 24 horas por causa das denuncias feitas e ela ainda disse que “o racismo dói, por mais que saibamos o que está acontecendo, ele dói”.
A professora foi chamada de ‘burra’ e outros adjetivos, por opinar em uma linha de estudo que ela pesquisa, sobre o modelo de denuncia no modelo biomédico. Luciana ainda falou que, uma das pessoas que a ofenderam, publicou uma foto (que foi apagada) imitando o bigode de Hitler.
Foto postada pelo perfil @pcdliberal no Twitter
Além de entender e denunciar os crimes ocorridos, ela rebate que não irá parar de lutar por aquilo que acredita e pela luta antirracista e anticapacitista.
Como era se de se esperar, depois das manifestações de Luciana, muitos dos links originais das postagens foram deletados e só restaram os prints.
O Mundo Negro procurou a assessoria de imprensa do Twitter durante a tarde, que disse que não teria tempo de responder às nossas dúvidas pelo volume de demandas.
Atualização: O Twitter tem regras que determinam os conteúdos e comportamentos permitidos na plataforma, entre as quais as políticas que proíbem o comportamento abusivoe a conduta de ódio. Inclusive, a atualização da política contra conduta de ódio passou a incluir, recentemente, a linguagem que desumaniza alguém devido à sua raça, etnia ou origem. Violações a essas regras estão sujeitas às medidas cabíveis. Temos sido cada vez mais proativos em detectar conteúdos abusivos na plataforma, mas também contamos com as denúncias das pessoas de eventuais violações às nossas regras.
BEVERLY HILLS, CA - JANUARY 06: (L-R) Jackson Lee, Tonya Lewis Lee, Spike Lee, and Satchel Lee attend the 76th Annual Golden Globe Awards at The Beverly Hilton Hotel on January 6, 2019 in Beverly Hills, California. (Photo by Jon Kopaloff/Getty Images)
Jackson e Satchel Lee, filhos de Spike Lee e da produtora Tonya Lewis Lee, foram anunciados nesta terça-feira (12) como embaixadores da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood em 2021. A entidade é a responsável pela realização do Golden Globe. A novidade foi anunciada em um evento virtual comandado por Dylan e Paris Brosnan, filhos do ator Pierce Brosnan, que assumiram a função no ano passado.
Com a posse, Jackson Lee se torna o primeiro homem negro a assumir a função. “Estamos orgulhosos de dar as boas-vindas a uma lista incrível de embaixadores”, disse em nota Ali Sar, presidente da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood. “Parecidos com seu estimado pai, também cineasta e conhecido por uma narrativa intransigente e provocativa, Satchel e Jackson já começaram a trilhar os próprios caminhos nas artes. Estamos honrados em ver como eles usarão esta plataforma para elevar as questões importantes da saúde queer e orientação juvenil”.
Ano após ano, os embaixadores são escolhidos pela Associação. Tipicamente, são filhos de celebridades vencedoras do Golden Globe. Já receberam a honraria as proles de Melanie Griffith, Laura Dern, Sosie Bacon, Corinne Foxx, entre outros. Além de auxiliar na execução da cerimônia, os jovens também fazem o intermédio e a seleção de doações da Academia para instituições filantrópicas. Cada uma recebe em média um incentivo de cerca de US$ 25 mil.
O Golden Globe 2021 acontece no próximo dia 28 de fevereiro. Nesta edição, marcada pela pandemia, Tina Fey e Amy Poehler retornam à função de apresentadoras.
“Estou torcendo para todo mundo que é preto”. Quem não lembra dessa frase da Issa Rae durante o Emmy em 2017. A atriz, produtora e diretora completa 36 anos nessa terça-feira (12/01) é considerada um dos maiores nomes da indústria do entretimento nos EUA.
Issa Rae com Marsai Martin em a Chefinha – Foto: Divulgação
A marca de Issa é valorizar a comunidade negra em suas produções, com roteiros originais, personagens humanizados sem contar a fotografia e trilha sonoras indefectíveis. Sua obra prima é o seriado Insecure da HBO que já foi indicado ao Emmy.
O início de carreira da produtora foi marcado pelo racismo, onde ela tirou do bolso grana para bancar a série no “The Misadventures of Awkward Black Girl” porque muito produtores não acreditavam que contar histórias sobre mulheres negras seria algo rentável.
Uma parte da sua jornada se tornou uma aula. Issa estreia na plataforma Masterclassensinando a criar séries para TV e para web.
Para quem tem um bom inglês é uma ótima oportunidade de aprender com uma das melhores da atualidade.
“Estou amando cada parte de mim, e isso é bom.” Ciara posa para a revista ‘Self’ e fala um pouco mais sobre autocuidado e família nesse período que ela mesma denomina de ‘caos organizado’ em sua casa.
Desde 2004, quando lançou o álbum multiplatina Goodies aos 18 anos e encantou a todos com seus movimentos de dança impecáveis, ficou claro que se trata de uma mulher com ética de trabalho, mas a cantora afirmou na entrevista que está no melhor lugar de sua vida e carreira nesse momento. Após passar por conhecimentos que ela mesma diz que a fez crescer, a mãe de três filhos revela que encontrou sua maneira de abraçar o mundo.
Ciara, sempre muito determinada e confiante, pausa para falar sobre seu autocuidado. Como mãe, diz que até quando está pensando em si mesmo, os filhos ocupam o seu tempo, ela menciona andar de carro com eles para apontar algumas cabras perto de sua casa na Califórnia. “Isso tem sido bom para a mente”, diz a cantora. Mesmo quando ela está pensando em si mesma, seus filhos ocupam o centro do palco.
Mãe, esposa e mulher de negócios, Ciara também falou um pouco sobre os relacionamentos.
“Eu acredito que o maior desafio é ser capaz de simplesmente se comunicar. Se tivermos algum desafio com alguma coisa, sempre que tivermos, vamos para a comunicação. E às vezes é difícil entrar na conversa de comunicação, mas então, você sabe que é um lugar seguro porque sempre falamos sobre estar igualmente jugo. Acho que é uma virada de jogo porque somos capazes de voltar ao marco zero com bastante facilidade porque estamos alinhados na maneira como pensamos e abordamos as coisas ”.
Aos 35, Ciara está com um humor particularmente introspectivo sobre para onde vai a partir daqui. Ela está pensando em como “subir de nível”.
“Como estou sendo a melhor mãe? Como posso me envolver mais? Como posso estar ciente de certas coisas para ficar realmente ligado aos meus bebês? Como esposa, o que posso fazer para garantir que continuo sexy? O que posso ter certeza de que estou fazendo para cuidar das minhas coisas, cuidar de mim? Como estou me amando para continuar me sentindo jovem? ”
Todas essas são perguntas que ela se faz ao contemplar seus próximos cinco anos. “E quando eu chegar lá, quais são os próximos cinco anos?”
1 mês e duas semanas após ser resgatada da casa de família de escravocratas, Madalena Gordiano comenta sobre a situação em que viveu por 38 anos e falou como tem sido sua vida desde que saiu da casa da família Rigueira
Em entrevista para o portal UOL Madalena contou que passou por momentos de muita amargura e solidão. A mulher de 46 anos, foi escravizada desde os 8 anos, e parece ainda não ter noção da gravidade do crime que foi cometido contra ela.
“Eu levantava cedo, passava um monte de roupa, fazia café, ia limpar a casa, banheiro… Ficava até de noite arrumando as coisas, até a hora de deitar, não parava um minuto as costas até doía. Tá doendo ainda.” Contou Madalena sobre a sua rotina.
Madalena conta que os patrões saíam e ela tinha que arrumar a casa toda, era privada de pintar as unhas, arrumar o cabelo entre outros tratamentos básicos.
“Eles gostavam do meu cabelo curtindo, eu não podia deixar crescer, que falavam que tava feio” contou Madalena. O único momento em que Madalena não ficava sob o controle da família Rigueira era quando ia pra missa, e ainda assim isso deixava os “patrões” insatisfeitos. “Você tá indo pra missa só pra fofocar” dizia Maria das Graças para Madalena.
Quando foi resgatada, gravações de Madalena fazendo compras e passeando no shopping repercutiram nas redes sociais, e ela contou que ficou muito feliz em poder comprar roupas novas e no ínicio da entrevista, mostrou contente aos entrevistadores um vestido de bolinhas. “Antes eu comprava as roupas, mas ficava devendo aos outros”, lembrou.
Madalena, que é religiosa contou que pedia a Deus para sair da situação e já chegou a conversar com o padre sobre não aguentar mais viver da forma que estava vivendo. “Entra no seu quarto, reza um ave-maria, um pai nosso, deixa pra lá isso vai acalmar!” dizia o padre para Madalena.
Atualmente, longe da família Rigueira, Madalena está em um projeto de ressocialização da Universidade Federal de Uberlândia Uberaba (MG) e tenta se recuperar dos traumas dos anos em que foi escravizada.
“Tanto que eu chorei, hoje não tenho mais vontade de chorar.” disse Madalena que vive com suporte psicológico e na companhia de uma assistente social. Madalena está recebendo carinho dos brasileiros pelas redes sociais, onde mostra um pouco da sua nova rotina, rodeada de pessoas que cuidam dela.
Madalena ainda contou sobre seu sentimento em relação a família Rigueira e disse ter medo de os encontrar de novo. “Eu choro muito. Nossa! Medo dos homens me seguirem, de sair, medo de morar sozinha. É difícil. Tenho medo de eles mandarem alguém para me perseguir. É medo” desabafou.
Com um pouco mais de 1 mês longe da família que a escravizou durante décadas, Madalena falou sobre seus sonhos e o que espera para o futuro. “Eu ainda não escolhi a cidade. Mas sabe onde quero morar? Rio Grande do Sul, Uberlândia, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis” contou suas preferências.
Os últimos 38 anos foram roubados de Madalena, sem poder ter amigos, comemorar aniversários, ter suas próprias coisas e ver sua família, Madalena contou que viveu momentos de muita angústia, mas agora pretende aproveitar a sua vida.
“Eu quero ter o meu lugar. É hora de arrumar o meu lugar. Eu quase não tenho sonho de nada. Eu não sonho com muita coisa não. Só mudança de casa” completou. Madalena já criou uma conta no Instagram, onde dividi um pouco da sua nova rotina.
Ainda não foram divulgadas novas informações sobre a situação atual do caso.
A HartBeat Productions de Kevin Hart (Policial em apuros e Entrando numa fria maior ainda) assinou um contrato milionário de longo prazo com a Netflix. Segundo o Deadline, o acordo inicial de Hart com a Netflix é para a produção de pelo menos 4 filmes. Em pelo menos nesses quatro filmes que Hart irá produzir, ele também estrelará.
Em um comunicado, o ator falou sobre o contrato e disse se tratar de uma grande oportunidade: “Uma oportunidade incrível para HartBeat e para mim”.
“Estou animado para atuar e produzir filmes de ponta com a Netflix”, disse ele. “Sou extremamente grato a Ted Sarandos e Scott Stuber, compartilhamos a mesma visão criativa e sempre colocamos o público em primeiro lugar. Este negócio é sobre crescimento e minha equipe HartBeat continua a exceder minhas expectativas com sua capacidade de desenvolver histórias e relacionamentos.” completou o ator.
Segundo o ator, o objetivo é tornar o nome da produtora HartBeat sinônimo de entretenimento e narrativas de primeira classe.
O presidente da HartBeat, Bryan Smiley, também disse no comunicado que está “além de entusiasmado” com o “novo capítulo emocionante” da empresa com a plataforma de stream.
“Kevin e eu estamos comprometidos em fazer os melhores filmes da classe com nossos novos parceiros da Netflix”, ele continuou. “Este acordo inovador garante que as produções da HartBeat serão vistas por milhões de pessoas em todo o mundo, por muitos anos.”
Scott Stuber, da Netflix, também disse que o streamer “desfrutou de um longo relacionamento” com Hart e está ansioso para trabalhar com ele em projetos futuros.
“Ele é um produtor ativo e tem sido ótimo vê-lo construir uma empresa incrível com HartBeat”, disse ele em um comunicado. “Existem poucos artistas que podem atrair o público de todas as idades e ter sucesso em fazer comédias, dramas e filmes para a família. Estamos entusiasmados com a parceria com Kevin e sua grande equipe na HartBeat, para entreter nosso público nos próximos anos.”
Hart está programado para estrelar e ser o produtor executivo da recém-anunciada série da Netflix ‘True Story’, produzida pela HartBeat Productions e Eric Newman ( Narcos e Narcos: México ), marcando a estreia dramática de Hart na série.
Na última segunda-feira (11) a bailarina Ingrid Silva anunciou em suas redes sociais que será a palestrante principal, no evento de uma das universidades mais importantes do mundo: Harvard University
Ingrid Silva irá palestrar na Conferência de Empoderamento e Desenvolvimento Latina 2021, sendo a primeira brasileira e primeira bailarina negra a mediar a conferência.
“Começando o ano com energia e positiva e com o pé direito”, publicou a bailarina em suas redes sociais.
E com muito Orgulhoooo que eu compartilho esta novidade inédita com vocês. Eu vou ser palestrante principal, no evento da Harvard Lead Conference que será dia 17 de Janeiro. Eu sou a primeira brasileira e a primeira bailarina negra a ser palestrante principal. #GRATIDÃOpic.twitter.com/Oy4YPkReO1
Produzido numa parceria entre a SOS Racismo Portugal e a BANTUMEN, o documentário estreia no dia 14 de janeiro e vai estar disponível no canal de YouTube da ‘SOS Racismo‘
Assinado por Eddie Pipocas, co-fundador da BANTUMEN, e pelos realizadores Bruno Moraes Cabral e Dércio Tomás Ferreira, o documentário expõe as fragilidades de uma sociedade portuguesa, minada pelo racismo ancorado nos diversos pilares sóciopolíticos lusitanos.
O documentário pretende dar eco às vozes e aos olhares dos intervenientes do debate sobre a questão racial no país, bem como às questões que estão ligadas às diversas discriminações.
Em “Olhares sobre o racismo”, as vozes e os olhares das comunidades racializadas, negras, ciganas e migrantes, assim como as dimensões de gênero e de orientação sexual no combate ao racismo, são abordadas.
Enquanto instrumento de debate, mobilização e consciencialização para o combate ao racismo em Portugal, este documentário pretende contribuir para construir propostas de respostas políticas eficazes contra a discriminação racial.
A data de estreia está prevista para o dia 14 de janeiro de 2021, às 18h, no ciclo Cinema de Urgência do DocLisboa, no espaço do Padrão dos Descobrimentos, a exibição acontece por uma parceria entre o SOS Racismo e o DocLisboa, e está inserida numa programação mais extensa que se prolonga até dia 20 de janeiro, com vários filmes que remetem diretamente para uma discussão mais aprofundada da questão racial na sociedade portuguesa.
Lil Nas X, usou as redes sociais para celebrar que sua música, Old Town Road (Remix), atingiu marco na história da música norte-americana ao receber sua 14ª certificação de platina: “’Old Town Road é oficialmente 14 vezes platina! O maior número de certificações de platina para qualquer canção em todos os tempos“, publicou Lil.
Receber a 14ª certificação de platina equivale a 14 milhões de unidades vendidas no país. O recorde transforma a canção na mais certificada de toda a história da RIAA, organização comercial que representa gravadoras e distribuidoras dos Estados Unidos.
A versão da faixa de sucesso, remixada por Billy Ray Cyrus, foi lançada em 5 de abril de 2019, quatro meses após o lançamento independente da faixa original.
Lil Nas X quebrou outro recorde em novembro ao fazer uma parceria com a plataforma de jogos Roblox. O músico fez um show ao vivo no mundo digital do game, na qual estreou um novo single, “Holiday”. Ele atraiu mais de 35 milhões de visualizações de fãs ao redor do mundo, transformando a apresentação em uma das mais vistas de todos os tempos.