Professora do curso, Viviane Ferreira; Imagem/Divulgação
O projeto “Mostra Elas – Ações Formativas” abre inscrições para mulheres da Bahia (pessoas trans e não-binárias), interessadas em formação nas áreas de produção, roteiro, fotografia, figurino, direção de arte, som, montagem, direção: nas diversas funções do labor técnico e criativo no campo do cinema e do audiovisual.
Todas as turmas são online, gratuitas e ministradas por profissionais de reconhecida atuação, que realizam a assinatura feminina no setor cinematográfico, na Bahia. Serão treze oficinas que somam a um serviço de consultoria para roteiros de curtas e longas-metragens, compondo um ciclo que foca na capacitação e fomento à participação da mulher e transgêneros no mercado do audiovisual.
Os períodos de inscrição das oficinas da “Mostra Elas – Ações Formativas” se dividem em quatro blocos, baseados nas datas das aulas de cada turma. Os cursos acontecem em dias e horários variados, conformando cargas horárias que variam de 6 a 20 horas. No total, 270 vagas são oferecidas, além de consultoria de roteiro para dois projetos de curtas e quatro de longas-metragens.
Até o dia 9 de fevereiro, estão abertas as inscrições para seis oficinas: “Direção de Documentário”, com Maria Carol; “Direção de Filme de Ficção”, com Viviane Ferreira; “Direção de Produção”, com Daiane Rosário; “Figurino”, com Diana Moreira; “Produção Executiva”, com Isolda Libório; e “Roteiro para Documentário”, com Tenille Bezerra.
Entre 2 e 16 de fevereiro, outras duas turmas serão lançadas: “Direção de Fotografia”, com Fanny Oliveira, e “Produção de Vídeo para Dispositivos Móveis”, com Fabíola Silva. Neste mesmo período, ficarão abertas as vagas para as consultorias de roteiro, que serão orientadas por Francine Barbosa.
Depois, de 16 de fevereiro a 2 de março, ocorrem as candidaturas para “Captação de Som para Cinema e TV”, com Ana Luiza Penna; “Direção de Arte”, com Andressa Mascarenhas; e “Montagem”, com Nin La Croix. No último lote, de 23 de fevereiro a 9 de março, será a vez das inscrições de “Assistência de Direção”, com Tais Bichara, e “Roteiro de Ficção”, com Amanda Aouad.
Para concorrer às vagas, é necessário preenchimento de formulário disponível no site www.giroplanejamentocultural.com.br/mostraelas, onde as informações de datas, horários e minutas dos cursos, assim como os currículos das professoras, também podem ser encontradas.
A atriz de Euphoria, Zendaya de 24 anos atuou em diversas produções interpretando em sua maioria adolescentes de 16 anos, o que acaba definindo o seu público, sendo eles majoritariamente jovens e adolescentes.
E por esse fator, alguns fãs estranharam o fato da atriz do filme “Malcolm & Marie” fazer par romântico com John David Washington de 36 anos.
“As pessoas muitas vezes esquecem – o que é compreensível porque interpreto jovens de 16 desde os 16, você sabe – [mas] eu sou crescida”, disse Zendaya ao “People (the TV Show!).” “Eu sabia que, conforme eu crescesse e evoluísse, chegaria aquele momento em que eu poderia interpretar alguém da minha idade.”
A atriz disse ainda em entrevista à revista People que os espectadores precisam se lembrar ela é uma adulta na vida real.
Washington também se pronunciou sobre as críticas dos fãs, dizendo não estar preocupado com a diferença de 12 anos entre eles, já que Zendaya já é uma adulta.
“As pessoas verão neste filme o quanto ela é mulher”, disse Washington. “Ela tem muito mais experiência do que eu na indústria. Só estou nisso há sete anos. Ela está nisso há mais tempo, então estou aprendendo com ela. Eu sou o novato. Eu estava apoiando muito nela.” afirmou o ator.
Washington ainda complementou, dizendo que a atuação de Zendaya no filme surpreenderá a muitos. “O que estou realmente animado para as pessoas verem quando o filme for lançado – eles vão ver o quão madura ela está neste papel. Estamos falando sobre versatilidade, e Sam e Zendaya trouxeram os dois. ”
Karol Conká se envolveu nesta sexta (29/01) em um barulho tremendo. A cantora, em conversa com Sarah e Thaís, falava sobre a participante Juliette e seu jeito de falar e de ser, atribuindo suas características ao fato de ser paraibana. A internet não demorou nem um minuto para contestar a atitude e acusá-la de xenofobia. Sobre isso, eu apenas posso dizer que acho, sinceramente, que quem sofreu – e sofre – opressão por um tipo de preconceito – e é consciente disso, como Karol é – tem a responsabilidade moral e social de acolher quem sofre do mesmo mal, ainda que de “ramificações” diferentes.
Digo, porque a própria rapper já externou experiências degradantes por ser preta em tempos de escola e, no próprio BBB21 já expôs uma abordagem deselegante – pra dizer o mínimo – de um certo “cantor cancelado” que a teria questionado se ela era homem ou mulher, alegando que ela seria desse “povo esquisito”. Não demorou, também, para deduzirem tratar-se de Nego do Borel, mas a questão aqui não é essa. O perfil de Karol já até tratou de se manifestar, dando aquela amenizada de que as palavras foram colocadas de forma equivocada – a cantora ainda comparou o jeito “expansivo/nordestino” de Juliette ao seu próprio “recatado/curitibano”, e ainda usou o termo ‘educação’ no papo. Pediram desculpas pelo mal jeito e garantiram que a própria se desculpará ao final de sua jornada no reality.
Mas eu trouxe essa questão por um outro motivo. Vejamos: Karol sofre racismo, de forma estranha, sofreu transfobia (do tal cantor cancelado), Nego Di já se assumiu preconceituoso em várias temáticas, mas quando se tornou líder, fez uma reunião VIP com convidados quase todos negros (Viih Tube era o Everett Ross em Wakanda, Rá!), Lucas Penteado já deu o que falar num misto de síndrome de Cirillo com autoestima preta minada pelo racismo estrutural e por aí vai… O que quero dizer é que a grande quantidade per capita de negros num reality tende a isso mesmo. Aproveitemos para desmistificar a ideia de que, militantes ou não, todo negro só tem um ou dois papéis na sociedade.
Somos assim mesmo em sociedade e o BBB acaba servindo de uma espécie de microcosmo do Brasil. Tem o negro que milita, tem o que traz seu discurso pela causa, mas não se envolve com política, tem o que defende o seu, mas aponta o do outro e tudo bem. Não tudo bem de manifestar preconceitos, mas tudo bem, somos de todo tipo. Também fazemos parte da sociedade. Não sejamos apenas o rótulo do certinho de punho cerrado e erguido, nem o estereótipo de alienado que só quer festa e dinheiro. Não somos apenas atletas ou artistas, também somos jornalistas, advogados, médicos, engenheiros, etc e, mesmo com essas diferenças, não vamos acertar sempre. Também temos minúcias, não somos personagens.
Por isso, acho muito importante dar essa cara a tapa. Ver Karol, dona de discursos contundentes contra racismo e machismo falar uma frase infeliz de traços preconceituosos, ver Di admitindo seus defeitos de construção social e tentando melhorar em atitudes, entender o lado de Lucas que tem lá suas razões de vida pra agir como agiu e vamos à luta. Esses episódios do ainda recente Big Brother Brasil 21 estão enriquecendo muito as chances de debates sobre essa diversidade entre os negros. Conversemos, debatamos sobre, vai ser benéfico pra nós, sair da bolha da causa e mostrarmos que temos camadas, que somos – perdão pelo clichê – todos humanos.
Então, é isso: Negros também erram, negros podem comportar coisas boas e ruins e tudo está aí, pra que mudemos o que precisa, que ratifiquemos o que já foi construído. Só não vale dizer coisas como “ah, o negro não tem o direito de errar porque o julgamento é mais pesado” e nem “ah, essx pretx falando besteira, tinha que ser”. O nome disso é evolução. Seria cobrar demais a perfeição de um grupo que até “recentes” 133 anos atrás ainda era escravizado de forma oficial e aceita pela sociedade dominante. O negro não pode comportar mais esse peso. Estamos aí pra dar a cara a tapa e crescer, também, enquanto cidadãos. Somos tridimensionais também.
É como diz a canção de Moacyr Luz: Estranhou o quê, preto pode ter o mesmo que você.
Nem o mercado de influenciadores digitais está livres de práticas racistas. A polêmica dos algorítimos, os ataques na redes desistimulam criadores negros que resistem em plataformas que ainda não os protegem. Somado a isso, uma vez que o influenciador tem um trabalho sólido, na hora de monetizar ele ganha menos, mesmo oferecendo a mesma entrega que influenciadores brancos. Uma pesquisa do Youpix em parceria com o Mundo Negro e outros parceiros confirmou isso em números.
Ricardo Silvestre, CEO da Black Influence e um dos publicitários mais influentes do mercado, conversou com a gente sobre uma outra prática que infelizmente é comum e atinge ainda mais os influenciadores negros: a permuta, ou seja, zero ganho financeiro para quem investe pesado para entregar conteúdo de qualidade para sua audiência.
O publicitário e CEO da Black Influence Ricardo Silvestre – Foto: Divulgação
Mundo Negro ( Silvia Nascimento) Você acha que influenciadores negros recebem mais propostas como essas? De publicidade em troca de produtos?
Ricardo Silvestre – Infelizmente sim. E é um comportamento de muito tempo do mercado publicitário. De menosprezar e sucatear o trabalho de profissionais pretos, tanto dentro de agências e dentro de empresas do mercado profissionais que trabalham com marketing e comunicação e com influenciadores.
Na minha visão, sim, influenciadores pretos além de receberem menos (como nós já sabemos por conta da pesquisa), são mais procurados sim para propostas que não possuem nem o valor comercial, financeiro agregado. Ele oferece seu serviço tem uma entrega qualificada para sua audiencia, mas ele não é remunerado por isso ele e chamado para fazer parcerias para fazer permutas, como se fosse uma troca de favor.
Depois das reflexões de 2020, você acha que a diferença dos valores pagos pelos jobs entre negros e brancos está mais justa?
Olha, eu acho que houve sim uma mudança, o mercado se mostra muito mais aberto a discutir isso principalmente após a pesquisa que nós fizemos, porque as empresas já sabem que isso é uma necessidade nos conseguimos provar que isso de fato acontece, que a gente precisa buscar essa equiparação, a gente precisa buscar essa equidade, então eu vejo uma evolução sim, principalmente no pensamento das marcas, pelo menos as marcas que eu trabalho estão bem mais abertas a negociar, então eles procuram o valor ideal para o influenciador, para a agência, de acordo com seu engajamento. Na maior parte do tempo nós propomos nosso valor e a agência pode acatar ou não, eu vejo uma pequena evolução pelo menos.
Pode citar exemplos de empresas que foram indecentes em relação à propostas para pessoas do seu casting?
Eu vou citar o mais recente e um dos que mais me incomodou! Era uma campanha de uma marca de amaciante e de sabão em pó. Eles pediram 3 opções de escopo e em todas essas opções eles quiseram pagar com o produto. Uma embalagem de 1 litro de amaciante, uma embalagem de 3 litros de sabão em pó e um valor de R$500 (como se fosse uma ajuda de custo) e o influenciador em questão tem uma audiência incrível um engajamento maravilhoso que bate facilmente quem tem mais de 1 milhão de seguidores.
Isso gerou um mal-estar muito grande pra mim, que nem comentei com ela. Infelizmente acontece de forma recorrente. Eles procuram, querem trabalhar com influenciadores, mas não querem pagar o valor necessário, quanto o trabalho merece e o quanto o influenciador entrega. Então é uma conta que não fecha, eles preferem sucatear o trabalho, desvalorizar o profissional do que investir o valor necessário.
O pensamento de que o que é “humanamente” saudável também é “planetariamente” saudável, se aplica a quase tudo. Afinal, o planeta Terra é a casa dos seres humanos, e também o ventre que nos dá a vida. Então, se algo prejudica à nossa mãe, que nos alimenta, também nos prejudica. Tudo o que comemos vem do seio de nossa Mãe Terra.
Nesta edição, vamos abordar os materiais que compõem nossas ferramentas culinárias: panelas, colheres, tigelas, talheres. Falamos em alimentos e qual a melhor alimentação, e pouco sabemos sobre estes materiais e sua possível intervenção na composição final dos alimentos que ingerimos.
Foto: Divulgação
Em restaurantes e locais de venda de comida, as vigilâncias sanitárias exigem que os utensílios sejam de metal ou plástico, supostamente mais higiênicos no que se refere a germes ou micróbios. Estamos chegando a um ponto de preocupação com a higiene orgânica, que estamos sendo contaminados por toxinas inorgânicas, químicas. Estas geralmente não apresentam sintomas a curto prazo, como dor de barriga e diarréia, mas seu efeito é acumulativo e, quando aparece, costuma ser grave.
A solução é a simplicidade: segundo diversos estudos sobre materiais para panelas, as feitas de barro, sem esmalte ou tinta, não apresentam contra indicações. A panela de barro demora mais para esquentar, e logo mantém a temperatura por mais tempo, possibilitando que se apague o fogo bem antes de que os alimentos tenham completado o cozimento. Os utensílios de barro são usados há milênios pela humanidade, para cozinhar, comer, armazenar água e alimentos.
Colheres e outros utensílios culinários, como tábuas de cortar, geralmente são de metal, plástico, ou madeira. Quanto ao metal, valem os mesmos parâmetros das panelas. O plástico, quando aquecido, libera substâncias tóxicas e disruptores hormonais, que desregulam nossas funções endócrinas podendo causar problemas em nossas glândulas em geral: ovários, testículos, pâncreas, suprarenais, timo, tireóide, pineal e pituitária. Quanto ao silicone, há hipóteses de uma potencial toxicidade, porém não foram encontrados estudos conclusivos. Pessoalmente, prefiro evitar aquecer qualquer material que pareça plástico.
Mais uma vez, o simples e natural está ligado ao saudável: utensílios de madeira, ou de bambu, não transferem substâncias aos alimentos. Alguns utensílios de bambu são colados apresentando possibilidade de que algum componente da cola possa ser liberado quando aquecido. Quanto à higiene da madeira, evite lavar com sabão. Prefira uma esponja com água quente e deixe secar bem, ao sol ou próximo do fogão, para evitar fungos. Como a madeira pega o sabor, quem cozinha com alho e cebola prefere separar tábua de cortar e colheres de pau para alimentos salgados e doces, e assim evita-se transferir o sabor de cebola, por exemplo, a uma salada de frutas.
Estas mesmas observações sobre os materiais valem para tábuas de cortar, pratos, copos e tudo o que toque nossos alimentos sagrados. Outro material inerte, mas menos acessível e mais vulnerável, é o vidro, para panelas e tábuas.
O simples vai ganhando espaço em nosso modo complicado de viver. Tudo aquilo que podemos fazer em casa, com ferramentas manuais, agride menos nosso planeta e nosso corpo. Imagine de onde vem os metais, e todo o processo pelos quais passam até se transformarem em uma panela. Você pode fazer seus próprios utensílios de cozinha, usando madeira, bambu e coco. Do coco lixado saem tigelas lindas e duráveis. Colheres e talheres de bambu, podem ser feitos com faca e lixa. E, com habilidade para a cerâmica, quem sabe manufaturar as próprias panelas, canecas e pratos de barro?
Outros usos para as colheres de pau: • Verificar temperatura do óleo: Para saber se o óleo para fritura esta quente, basta colocar a colher de pau na panela até o fim, quando começar a formar bolhas o óleo esta pronto para usar. • Evitar que o macarrão grude: Experimente colocar uma colher de pau dentro da panela durante o cozimento, isso evita que o macarrão grude uns nos outros. • Evitar transbordamento: Coloque uma colher na borda da panela, para que a água ou leite não transborde.
Maquina de lavar louça: Se você é daqueles que se apega a seus utensílios, não lave na maquina, pois isso diminui a vida das suas colheres de pau. Como higienizar: Lavar com água e sabão bem quentes, enxague e mergulhe em uma solução de vinagre e água (medida de 1 pra 1), deixe de molho por 5 minutos, enxague e seque bem com um pano limpo. Remover o odor: Deixe de molho em uma solução de 1 colher (sopa) água sanitária, 2 xícaras (chá) água quente e 1 colher (sopa) bicarbonato de sódio, deixe de 15 a 20 minutos, enxaguar e secar bem. Removendo manchas e asperezas: Tente passar uma lixa onde existir os danos. Quando jogar fora: Quando começar a formar rachaduras ou lascas pode descartar, pois isso acumula alimentos e bactérias.
Porque usa lá?: Elas não danificam panelas antiaderente e o cabo não esquenta. E as bactérias?: Com os devidos cuidados elas não são mais perigosas que as de outros materiais, a madeira possui um antibactericida natural, e a não ser que sua colher tenha rachaduras, ranhuras, lascas soltas, não precisa ter medo. Limpeza Geral: Lavar sempre após o uso, nunca deixar para depois, isso faz com que bactérias se propaguem na superfície, por isso lave bem com água e sabão de preferência água morna, seque o máximo que puder e depois deixe secar no tempo.
Para não passar mais uma edição sem receitas gostosas, trago a dica de uma iguaria simples, nutritiva, super saborosa, fácil de preparar, que pode entrar nos beliscos entre as refeições no lugar de biscoitos, salgadinhos e outras perdições industrializadas. E cujo resíduo pode se transformar em uma linda tigela.
Coco assado Ingrediente: coco seco natural Se quiser garantir que a casca do coco fique íntegra para produzir algum utensílio, corte no lugar desejado com uma serrinha de arco. Caso contrário, romper com um martelo traz formas espontâneas. Antes de abrir o coco, faça um furinho para retirar e aproveitar a água. Após aberto, retire a polpa e corte em pedaços pequenos que sejam do tamanho de um bocado. Leve ao forno ou na frigideira, em fogo baixo por 10 -15 minutos, até dourar. Após esfriar, guarde em pote fechado. Se o clima estiver úmido, guarde na geladeira.
Fonte: Divulgação
Fica parecendo cocada! Para transformar a casca do coco em uma tigela, retire os pelos raspando uma faquinha. Logo passe uma lixa grossa ou lima, para alisar e suavizar ao toque. Se quiser um efeito mais estético, passe óleo de coco por fora e por dentro para escurecer e dar brilho. Referências:
O rapper Martell Derouen de 34 anos, conhecido artisticamente como Kardone, foi encontrado morto nos Estados Unidos, segundo o jornal The Sun. Ele é primo da cantora Beyoncé, que até o momento não se pronunciou sobre a morte do primo. O corpo do cantor foi encontrado pela polícia com ferimentos de tiros, na última terça-feira (26), em seu apartamento no Texas. Ele estava desaparecido há alguns dias e a principal suspeita do crime é Sasha Skare, que lançou um single recentemente produzido pelo rapper.
Procurada pela polícia, Skare já se envolveu em um tiroteio que deixou um homem morto e outro ferido, em 2019, de acordo com o New York Post. “Não há como substituí-lo, mas, por favor, ajude-nos a encontrar essa garota“, escreveu a esposa de Derouen, Joia, em um comunicado. “Ela [Sasha] é perigosa e eu acredito que ela matará novamente. Se você a vir, entre em contato com a polícia.”
Kardone havia assinado contrato com a gravadora Sony Music The Orchand, em 2019. O amigo do cantor, Brian Mitchell, dono do Fyngermade Studio, disse que Kardone foi uma daquelas pessoas que subiram e brilharam.
A cantora Karol Conká, entrou nos assuntos mais falados do twitter nessa sexta-feira (29), após dizer que estava incomodada com a maneira da paraibana Juliette de falar, mas ter entendido que “na terra dessa pessoa é normal falar assim”.
Em conversa com Sarah e Thais, a cantora fez questão de dizer que era do Sul e Juliette do Nordeste, por isso que ela fala mais “recatado” e a advogada se comporta de forma mais expansiva.
“Aí as pessoas dizem: não, é o jeito, porque lá na terra dessa pessoa é normal falar assim. Eu sou de Curitiba, entendeu? É uma cidade muito reservadinha, por mais que eu seja artista e rode o mundo, eu tenho os meus costumes”, começou Karol.
“Tipo, eu tenho muita educação pra falar com as pessoas, eu tenho meu jeito brincalhão, eu brinco, mas reparem que eu não invado, eu não passo..eu não desrespeito, eu não falo nem pegando nas pessoas”, continuou.
Rapidamente, vários internautas reagiram a fala da cantora e muitos influencers que participaram de antigos BBB’S e, com certeza, já sentiram a dor de comentários xenofóbicos por nascerem na região Nordeste, se pronunciaram sobre o assunto.
Uma delas foi a ex-participante Flay: “Nojo desse papo de discriminação com a cultura do nordeste, me dá ânsia de tanto nojo, nós somos calorosos, gostamos do contato, somos expressivos, somos alegres e espalhafatosos sim, mas isso não significa que no nosso lugar a gente não aprende a ter educação e respeito.”
Outras pessoas afirmaram em seu Twitter que a própria Juliette pediu para ser avisada se estivesse falando em um tom mais alto na casa e que isso seria uma insegurança da Paraibana. O medo de causar incomodo nas outras regiões pela sua maneira de falar/expressar, mesmo em um país tão diverso como o Brasil, é a consequência de anos sendo taxados como ‘mal-educados’ apenas por nascermos na região Nordeste.
A cantora Karol Conká conseguiu reduzir as subjetividades das pessoas ao lugar onde elas nascem, colocando a forma expressiva da Juliette como invasiva e mal-educada, e a forma de falar da sua região, no Sul, de recatada e “muito bem educada”, como disse a mesma.
A questão colocada não é se Juliette foi invasiva ou não, muito menos se os costumes da Karol vieram por causa da sua região, mas sim, por ela ter associado algo que a mesma considerou como “falta de educação” de uma participante ao local em que ela mora.
Ao falar “Eu sou de Curitiba, entendeu? (…) eu tenho muita educação ao falar com as pessoas, mas na terra dessa pessoa é normal falar assim.” Ela repete um discurso xenofóbico e retrógrado que descredibiliza toda uma população.
"Lá na terra dessa pessoa é normal falar assim. Eu sou de Curitiba, eu tenho educação pra falar com as pessoas."
Essa fala da Karol Conká sobre a Julliete não tem pano pra ser passado. O nome é xenofobia mesmo. #BBB21pic.twitter.com/xjqZWK2cNk
O ano de 2021 começa com um importante lançamento na carreira de Ludmilla, o aguardado show “Numanice Ao Vivo” aterrissa, nesta sexta-feira (29), como álbum em todas as plataformas digitais e também como show completo em seu canal do Youtube. Gravado em novembro de 2020, sem plateia – como pedem os tempos atuais – o registro das 14 faixas do lançamento, no entanto, foi feito em cenário estonteante: o Pão de Açúcar, reservado exclusivamente para ela. Com o feito (que teve investimento superior a 1 milhão de reais) Ludmilla passa a ser a primeira cantora a se apresentar no Pão de Açúcar – tradicionalmente os shows artísticos no ponto turístico são gravados no Morro da Urca. “Quis mesclar os sucessos de “Numanice”, com músicas já consagradas e bastante conhecidas do público. Na falta do público não medi esforços para gravar num dos cenários mais incríveis da nossa cidade. Estou na maior expectativa para saber o que a galera vai achar. Fiz com muito carinho” – conta Ludmilla.
Derivado do aplaudido EP “Numanice”, lançado em abril de 2020 – com todas as faixas no Top 100 e o single “Amor Difícil”, no Top 40 – conta com muitas participações especiais do mesmo segmento, são elas: Thiaguinho, Bruno Cardoso, Vou Pro Sereno e Di Propósito, além do rapper Orochi. “É um ritmo que faz parte da minha história pessoal, pois foi a partir dele que comecei a querer cantar, a gostar e a querer me aperfeiçoar. O ritmo sempre esteve presente na minha vida familiar. Foi muito prazeroso e ao mesmo tempo uma responsabilidade. Gravar com essas feras não foi mole não, tenho muita admiração e respeito por todos e poder fazer isso com aval deles é demais” – completa a cantora.
Diferentemente do pop e do funk, ritmos que pautam a carreira musical da artista, a ideia do novo álbum surgiu da vontade da cantora em registrar um “pagodinho de respeito” com alguns convidados. Ao todo são 14 faixas incluindo sendo uma inédita a primeira música de trabalho: o single “Ela Não”, de autoria da própria cantora. O preciosismo de Ludmilla ao realizar o projeto está em cada detalhe e isso inclui um bem importante: a produção musical de fica a cargo de Rafael Castilhol, que desde os anos 1990 está em projetos de grandes artistas do pagode como a extinta banda Soweto, Sorriso Maroto, o cantor Belo, entre outros.
Uma das participações especiais, Bruno Cardoso, do grupo Sorriso Maroto, canta com Lud a faixa “Não é Por Maldade”. “A Lud é versátil, plural, talentosíssima. Quando escutei o álbum “Numanice”, pirei. Fiquei com a música “Não É Por Maldade” no repeat por semanas. Já nos conhecíamos, mas nunca tínhamos feito nada juntos. Cheguei até a convidá-la pra cantar antes. Mas não era pra ser naquele momento, porque algo muito legal estava sendo preparado e chegou o momento” – resume Cardoso.
Com Thiaguinho, cantor com quem já dividiu palco e estúdio em outras ocasiões, Ludmilla fez dueto em “Amor Difícil”: Cantar com a Lud é sempre uma delícia! E cantar pagode com ela é mais gostoso ainda! Sei o quanto ela curte e ela faz com propriedade” – finaliza o cantor.
1- Ela Não (Ludmilla) 2- Desse Jeito é Ruim Pra Mim / Perfume / Antes de Dizer Adeus (Arnaldo Saccomani, Rafael Brito, Thais Nascimento / Julio Borges, Umberto Tavares / Altay Veloso) 3- Não É Por Maldade part. Bruno Cardoso (Ludmilla) 4- Cheiro Bom do Seu Cabelo (Ludmilla) 5- Te Amar Demais / Best Part part. Di Proposito (Sodré / Ashton Simmonds, H.E.R, Jordan Evans, Matthew Burnett, Riley Bell) 6- Eu Te Uso e Sumo / Não Seria Justo / Nem Pensar (Mr. Dan, Thiaguinho / Thiaguinho / Andrea Amadeu, Helder Celso, Valtinho) 7- Amor Difícil part. Thiaguinho (Ludmilla) 8- Vai e Volta (faixa Hello Mundo) (Ludmilla, Umberto Tavares, Jefferson Junior) 9- Sintoma de Amor / Depois do Amor / Agenda (Rafa Brito, Davi Fernandes / Rick, Pete / Alexandre Lucas, Douglas Rafael, Umberto Tavares) 10- I Love You Too part. Orochi – Inédita (primeiro single) (Soraia Ramos, Gerson Costa) 11- Mande Um Sinal / Sinais (André Renato, Felipe / Bruno Cardoso, Sergio Silva, Thiago Silva) 12- Tô de Boa part. Vou Pro Sereno (Ludmilla) 13- Pôr do Sol na Praia – (Lucas Silva) 14- Lá Vai Lá / Que Mulher (Nega Danada) / Cadê Ioiô / Alguém Me Avisou part. Thiaguinho e Vou Pro Sereno (Alexandre Silva, André Rocha, Moisés Santiago / Ary Guarda, Chatin / Cesar Veneno / Dona Ivone Lara)
“Numanice Ao Vivo” pretende conquistar o Brasil com uma série de shows especiais, em algumas capitais brasileiras, com previsão de estreia a partir do segundo semestre deste ano, caso os shows possam voltar a acontecer com segurança devido à pandemia que o mundo atravessa.
Será lançado na próxima segunda-feira, 1 de fevereiro, o livro “32 vozes negras por Marielle Franco. Por tantas outras mulheres negras que foram assassinadas e principalmente por todas nós: nossas vidas importam!”.
O objetivo do projeto é fazer com que mulheres negras (cis ou trans) traduzam em palavras, poetizando e/ou narrando, mais um momento de dor e violência. O livro será disponibilizado gratuitamente em algumas plataformas digitais (que será divulgada na segunda-feira pelo Blogueiras negras).
A publicação, uma iniciativa do site Blogueiras Negras junto com a Livraria Africanidades, conta com a participação de 32 escritoras negras de todo o Brasil que responderam a uma chamada pública feita em 2018, semanas após o assassinato de Marielle Franco.
O prefácio é de Anielle Franco, irmã de Marielle, a arte da capa foi feita por Kaísa Santos e a diagramação por Ariane Cor. O livro também tem versão em inglês, a tradução ficou sob a responsabilidade de Jess Oliveira e Bruna Barros
“Que Marielle siga inspirando a luta e a construção política de muitas mulheres negras que estão pelo mundo, e que sua trajetória seja a maré que inunda o oceano de transformações que ainda veremos transbordar”, falou Anielle Franco no prefácio do livro.
Cantora Urias, uma das personalidades trans brasileiras mais buscadas
O Google Trends lançou nesta sexta-feira (29), Dia Nacional da Visibilidade Trans, uma central de insights dedicada a data. A página destaca temas relevantes para o movimento, como a busca por direitos, o interesse por personalidades trans, e também o interesse de busca por desafios enfrentados pela comunidade trans no Brasil.
A central busca ainda destacar o interesse por pessoas trans que romperam barreiras e conquistaram posições inéditas, como se observa no ranking de termos mais buscados associados à frase “Primeiro/a… trans”:
Primeira modelo trans
Primeira transexual brasileira
Primeira miss trans
Primeiro homem trans
Primeira trans eleita
Primeiro transexual brasileiro
Primeira trans comissária
Primeira mãe transexual
Primeira doutora trans
Primeira transexual mulher
Já as personalidades trans brasileiras mais buscadas, desde 2004, no Brasil, são:
Thammy Miranda
Laerte Coutinho
Roberta Close
Léo Áquilla
Rogéria
Urias
Liniker
Lea T
Ariadna Arantes
Luisa Marilac
Em 2020, as buscas por transexualidade dentro da vertical de política bateram recorde em novembro, mês das eleições municipais. Vereador em São Paulo, Thammy Miranda foi a pessoa trans eleita mais buscada em todo o país. Seu nome sozinho concentrou 53% das consultas realizadas pelas cinco pessoas trans eleitas mais buscadas desde novembro de 2020. Na sequência, aparecem Dandara (27%), Duda Salabert (11%), Maria Regina (5%) e Erika Hilton (4%).
Com o passar dos anos, o movimento trans conquistou cada vez mais espaço nas discussões dos brasileiros, em conjunto com a conquista de direitos como o nome social. Isso também se refletiu nas Buscas:
O direito ao nome social é um dos maiores em termos de interesse de busca dentro desse escopo. As perguntas mais buscadas sobre “nome social”, entre janeiro de 2020 e janeiro de 2021, são:
O que é o nome social?
Como usar o nome social na escola?
Como funciona o nome social do Enem?
Como funciona o nome social em órgãos públicos?
É aceitável usar o nome social na identidade?
Vale ressaltar que com o avanço das discussões sobre gênero, os termos “Cisgeneridade”, “Genderqueer”, “Identidade de gênero” e “Gênero binário” ganharam força na Busca. O gráfico abaixo ilustra o crescimento desses termos desde meados de 2015.
Não podemos esquecer, no entanto, que o Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo. Ele é, também, o país que demonstra maior interesse de busca pelo termo “transfobia” nos últimos 12 meses, sendo seguido por Reino Unido, Nova Zelândia, Chile e Austrália