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Rachel Maia e Luana Genot são as convidadas do ‘Conversa com Bial’ desta quinta-feira

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O programa Conversa com Bial desta quinta-feira (15) é com as empresárias Rachel Maia e Luana Genot. No papo, elas analisam as recentes estratégias adotadas pelo mercado empresarial, focadas principalmente em diversidade e inclusão, fazendo um paralelo com as próprias trajetórias profissionais.

Nas duas últimas décadas, a paulistana Rachel Maia pavimentou um caminho de sucesso – como executiva, CEO e empresária – entre as mulheres mais poderosas do país. Depois de deixar sua marca profissional no mercado de luxo, atuando na americana Tiffany, na dinamarquesa Pandora e na francesa Lacoste, Rachel agora presta consultoria, é conselheira de prestigiosas instituições e empresas, faz palestras e está engajada na inclusão e na diversidade no mundo corporativo e na sociedade em geral.

É interessante entender como os alto executivos querem aprender o que é a diversidade e inclusão. Porque por mais que tenha sido definido que os relatórios para investimentos sobre diversidade, inclusão e sustentabilidade, que estavam na última página, hoje têm que estar na primeira página, caso a sua empresa queira receber investimentos, isso tudo demanda conhecimento”, diz Rachel Maia.

Luana Genot é publicitária de formação, Luana fundou o ID_BR em 2015, para acelerar empresas na aceleração da pauta de igualdade racial. Neste trabalho, busca mudar culturas vigentes para aumentar o número de negros em cargos de liderança. A organização sem fins lucrativos atualmente tem 16 empresas em seu portfólio que incluem Adidas, Animale, Farm, Fundação Renova, Ipiranga, Johnson & Johnson, Mac Cosmetics, Quinto Andar, Unilever, Verizon e recentemente o Nubank.

Com direção artística de Mônica Almeida, o ‘Conversa com Bial’ vai ao ar depois do ‘Jornal da Globo’.

Com direção de Silvio Guindane, novo filme da Netflix traz Dandara Mariana e Dan Ferreira como protagonistas

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Imagem: Instagram/Reprodução

A plataforma de streaming anunciou, nesta quarta-feira (14), que lançará mais uma comédia romântica nacional, que se chamará “Casamento a distância” e terá como os protagonistas a atriz Dandara Mariana e o ator Dan Ferreira, fazendo par romântico.

Dandara será Eva, uma executiva de sucesso, decidida e pé no chão. Já Dan viverá Alex, um homem brilhante, mas avoado, que sonha em se tornar um desenvolvedor de games. Os dois vão protagonizar um casal que estão às vésperas do casamento e que, mesmo se amando verdadeiramente, tentam superar as diferenças para ficar juntos.

Ao caminho do altar, Eva se mete em uma série de confusões que a impedem de chegar à igreja e os noivos, então, precisarão fazer o impossível para superar todos os  obstáculos descobrirem o quanto se amam e merecem ficar juntos.

Falando com a imprensa, a netflix disse que pensava em promover, cada vez mais, filmes que retratam as pessoas como elas são e que a diversidade é um dos pilares da plataforma que tem o intuito de trazer mais representatividade para seu elenco.

“Para que as pessoas se vejam representadas na tela, é preciso que isso aconteça nos filmes e séries, não apenas no elenco mas também nos bastidores. A gente já avançou nesse cenário, mas ainda temos um longo caminho pela frente”, informou a assessoria.

Algo interessante é que o diretor, dramaturgo e ator, Silvio Guindane, será o diretor da nova comédia romântica, estrelando na netflix. Ele já tinha comandado alguns episódios de “O Dono do Lar”, sitcom do Multishow, e agora vai estrear em longa-metragem.

Silvio Guindane; Imagem/Reprodução: Google fotos

Projeto ELA em Movimento promove oficinas online e gratuitas de produção cultural

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Observando o desfalque de profissionais mulheres em toda a cadeia da produção cultural, o ELA em Movimento promove uma série de oficinas online e gratuitas voltada para mulheres periféricas, negras, cis e trans, homens trans e pessoas não binárias. Com o objetivo de oferecer ferramentas para essas pessoas se inserirem no mercado de trabalho, com acolhimento e perspectivas, as aulas acontecem uma vez por semana, de 17 de maio a 10 de julho. As inscrições já estão abertas e vão até o dia 2 de maio.

“Estou muito realizada em poder desenvolver esse projeto. A ideia é que mais mulheres consigam atuar na produção cultural, gerando impactos nos seus territórios”, explica Fernanda Venturini, uma das idealizadoras do projeto. 

São oferecidas aulas de produção financeira, escrita e desenvolvimento de projetos, gerenciamento de redes sociais, introdução à produção audiovisual, iniciação em produção de eventos e iniciação à produção teatral. Todas as oficineiras atuam no mercado de produção cultural há algum tempo e têm vasto conhecimento sobre o assunto. São 30 vagas por oficina, com carga horária de 16 horas ao total. O evento disponibiliza certificado.

“Estou bem animada para materializar esse projeto no ELA, que inclusive já tem uma jornada muito potente de acolhida às mulheres. Mais do que nunca, é necessário capacitar e conectar mulheres do mercado cultural brasileiro, sejam elas experientes ou em início de carreira. Ser escuta, acolhimento, diretriz e conhecimento é parte muito importante do que propomos”, diz Fernanda Sampaio, também organizadora do projeto e que ministra a oficina de Produção Financeira.

SERVIÇO

Data: de 17 de maio à 10 de julho

Inscrições: de 05 de abril à 02 de maio

Link: https://apptuts.bio/elaemmovimento 

Local: Google Meet

Gratuito

Censura: Para mulheres cis e trans, homens trans e pessoas nb

Capacidade: 30 pessoas por turma

Carga Horário: 12h a 16h ao total

Contato para mais informações: www.instagram.com/ela.movimento 

Conheça a Chef Celinha Miranda, 1ª mulher negra a ingressar na Academia de Culinária da França, e seu belo restaurante em Paris

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Imagem: Divulgação

Professora de inglês que estava acostumada a cozinhar em ocasiões especiais para a família e os amigos junto com o seu companheiro, Gustavo Dalla Colletta Mattos, se formou na conceituada escola ‘Cordon Bleu’ e abriu seu restaurante em Paris.

Após viajar para a capital francesa para fazer o curso de culinária, o casal se apaixonou pela França e compraram um imóvel de 150 metros quadrados no local. Hoje, fazem de seu aconchegante apartamento na 15ème arrondissement, em Paris, um restaurante com vista magnifica para a Torre Eiffel.

Concedido por ser uma extensão da casa de seus frequentadores, o restaurante – que poderíamos dizer que mostra aconchego até no nome, Chez Nous Chez Vous, leva o charme do casal. “Decidimos comprar este apartamento em 2006, pois achamos que pagar aluguel era um desperdício. Então, saímos à procura de um lugar que fosse legal e que mantivesse um charme com nosso jeito. Encontramos este lugar e nos apaixonamos de cara. Amor à primeira vista”, conta Celinha. 

Imagem: Divulgação


Depois de passar por renomados restaurantes da capital francesa (Celinha chegou a trabalhar no Apicius, de Jean-Pierre Vigato e Luc Besson), ela mostra-se encantada com seu “voo solo”, na rua Saint-Charles, o casal recebe dez pessoas, no máximo, por jantar.

Com hora marcada, os interessados pagam entre 120 e 150 euros, podendo levar a própria bebida, além de terem a chance de participar do preparo do cardápio. Até um passeio pela feira para escolha dos ingredientes é uma opção para quem prefere acompanhar de perto todas as etapas.

“Temos na rua de casa uma quitanda, três açougues, sendo que um deles é especializado em aves e caça. Ainda há padarias, lojas de chocolate, floricultura, especialistas em queijos e vinhos, supermercados e uma feira incrível, que acontece todas as terças e sextas. Em um passeio por ali, não se tem dúvida de que se está mesmo em Paris. Ainda mais quando olhamos da janela e contemplamos a maravilhosa Torre Eiffel, sempre nos espionando”, lembra a chef.

O ambiente interno em conjunto com o tempero mostra a individualidade do lugar, o chef e companheiro de Celinha a mais de 15 anos falou um pouco mais sobre o restaurante: “O Alfredo [Amigo do casal] nos inspirou a fazer uma cozinha aberta para a sala. Sempre que ele nos visitava com sua família no antigo apartamento, ficávamos separados, pois a cozinha era minúscula e não era integrada. Ele nos fez um desenho, e adoramos. Passamos a obra para Márcia Jardim, que nos ajudou plenamente e, seis meses depois, estava pronta a cozinha com que tanto sonhávamos. Gastamos muito, e nada mais justo do que querer ganhar dinheiro com ela. Foi daí que nasceu o projeto Chez Nous Chez Vous”, explica Gustavo.

Imagem: Divulgação


O décor é assinado pela arquiteta Márcia Jardim, que também realizou a cozinha dos sonhos da dupla, idealizada pelo amigo e construtor Alfredo –Brando – citado acima. 
Celia Miranda Mattos tem Diploma Profissional de Cozinha na “Le Cordon Bleu” e trabalhou no restaurante “Apicius”, 2 estrelas do Michelin, com o chef Jean-Pierre Vigato, ainda com experiência como assistente pessoal dos grandes chefs da escola Le Cordon Bleu durante 1 ano e fez estágio de três meses no Restaurante “Je The Me”, do Chef Jacky Larsonneur, para aperfeiçoamento da cozinha francesa de outrora.

Além de todas as suas atribuições, a chef ainda conta com o “papoteando com Celinha”, seu canal no youtube.

“Trabalhando mal por conta do cabelo” idosa é conduzida a delegacia após fazer ataques racistas a um jovem negro

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Foto: Reprodução/Internet

Na última terça-feira (13) uma senhora de 66 anos foi conduzida a delegacia após fazer ataques racistas e humilhar um atendente de drogaria.

Segundo o atendente, a cliente disse que ele estava “trabalhando mal por conta de seu cabelo” e que o cabelo crespo do funcionário era “ridículo e que não deveria trabalhar com o cabelo tão grande” Em vídeo gravado por outro funcionário, a senhora aparece mais uma vez ofendendo o atendente negro e falando do seu cabelo de forma pejorativa

“Esse negócio desse cabelo (…) Além de ser horroroso, tipo assim, todo mundo ta alisando o cabelo por uma questão especial o Brasil tá super ‘populado’ (…) vamos falar racionalmente, esse cabelo atrapalha.” disse a senhora.

Segundo informações do Jornal da Manhã, em outros momentos a mulher disse que o funcionário negro deveria “voltar para o gueto, que era um vagabundo imprestável e só podia ser bandido”. 

Na tentativa de se justificar, a senhora disse que foi mal atendida pelo funcionário, por isso ofendeu o rapaz. A vítima e a autora do crime foram conduzidos para uma das Áreas Integradas de Segurança Pública (Aisp),

Após tentar justificar para outro funcionário o ocorrido a senhora alegou também ser negra e afirmou que é “descendente de negros e no Brasil não tem ninguém branco”

Confira um trecho do vídeo:

Projeto “África Diversa” discute cultura afro-brasileira e africana

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Foto: Reprodução/Internet

Entre os dias 19 e 23 de abril, a edição 2021 do projeto “África Diversa” abordará os temas “Escravidão no Brasil”, “Escravidão no Rio de Janeiro”, “Narrativas Africanas” e “Narrativas Afro- brasileiras”. 

A programação será digital, gratuita e exibida pelo Facebook. O evento conta com mesas de debate, oficinas e vídeos, com participações de Milton Guran, Elisa Larkin Nascimento, Rafael Galante, Sérgio Pererê, Rogério Athayde, entre outros. 

“Estamos em plena década afrodescendente, que vai até o ano de 2024. Os desafios para o reconhecimento e justiça na abordagem desses temas e pontos, como o racismo, ainda são imensos. Queremos colaborar através de reflexões sobre temas culturais para a inspiração de ações e práticas que possam trazer ganhos sociais, principalmente para as populações negras””, relata Daniele Ramalho, gestora e curadora do projeto.

Sobre o África Diversa:

O projeto foi criado em 2011, proclamado pela UNESCO como o Ano Afrodescendente. Naquele momento, a cidade preparava o projeto Porto Maravilha, que criou o Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana, no Cais do Valongo. Nesses 10 anos, muitas questões mudaram, assim como o olhar sobre as temáticas das culturas africanas e afro- brasileiras também.

Programação

Dia 19 de abril

9h30 – Abertura

  • Daniele Ramalho, curadora e gestora do África Diversa
  • Tabué Nguma- diretor do programa “Rota dos Escravos”, na UNESCO

10h- Mesa “Cais do Valongo: silenciamentos, patrimonialização e reparação”

Debate sobre os processos de patrimonialização do Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana, no Cais do Valongo, abordando os silenciamentos, enquadramentos e desafios que envolvem a elaboração de um circuito em torno da memória e história da escravidão na cidade do Rio de Janeiro.

Participantes:

Milton Guran, coordenador-geral do FotoRio e membro do Comitê Científico Internacional do Projeto Rota do Escravo da UNESCO.

Simone Vassalo – Tem experiência na área de antropologia do patrimônio, antropologia da diáspora afro-brasileira, antropologia dos museus e antropologia urbana. Atualmente, desenvolve uma pesquisa sobre as representações da escravidão na Zona Portuária do Rio de Janeiro a partir dos sítios arqueológicos Cais do Valongo e Cemitério dos Pretos Novos.

18h- Oficina “Literatura oral de Ifá”

Contar histórias é uma das maneiras de compreender a condição humana. Neste sentido, a possibilidade de transmissão dos conteúdos narrativos cria mecanismos dinâmicos para o ambiente cultural, tornando-se importante elemento constitutivo da vida em sociedade. A literatura oral de Ifá cumpre estes mesmos papéis, sendo também expressão de “cura”, no contexto da consulta oracular. A oficina “Literatura oral de Ifá” pretende discutir estes aspectos, a partir de uma abordagem tanto religiosa quanto filosófica. A oficina é ministrado pelo babalaô, escritor e pesquisador Rogério Athayde.

Inscrição

Dia 20 de abril

10h- Mesa “Matriz Africana no Rio de Janeiro: protagonismos negros e desafios sociais”

Serão discutidos temas como renda, escravidão e liberdade. Juliana Barreto Farias contará sobre o livro “Mercados Minas: africanos ocidentais na Praça do Mercado do Rio de Janeiro (1830- 1890)”, obra fundamental no estudo da historiografia da escravidão no Brasil, onde a autora aborda o papel dos africanos e africanas minas que atuaram no comércio do Mercado da Candelária e os lugares por eles ocupados. Já Elisa Larkin trará as pesquisas de seu livro “O Sortilégio da Cor”, com importantes análises em torno de questões identitárias, explicando suas teses sobre racismo e negritude.

Participantes:

Juliana Barreto Farias – Investigadora do Centro de História da Universidade de Lisboa. Tem experiência em produções editoriais e na área de história, com ênfase na história do Brasil, da África e da diáspora africana.

Elisa Larkin Nascimento – atua no IPEAFRO, Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros e coordena o tratamento técnico e a difusão do acervo de Abdias Nascimento.

18h- Oficina “Linha do Tempo dos Povos Africanos”

A oficina trabalha com a Linha do Tempo dos Povos Africanos e respectivo Suplemento Didático, criados por Elisa Larkin Nascimento. Partindo da apresentação, pela autora, dos conteúdos das duas peças, a metodologia da oficina se baseia no diálogo com as pessoas participantes. Além de perguntas e respostas, a professora busca explorar sugestões e iniciativas apresentadas por educadores, artistas e profissionais presentes.

Inscrição

Dia 21 de abril

10h- Mesa “O Reinado e a Herança Africana: culturas musicais e identidades afro- diaspóricas”

Rafael Galante pesquisa os processos de transformação, (re)criação e incorporação das culturas africanas e suas musicalidades no Brasil, tendo em vista a agência histórica (cri)ativa dos músicos africanos escravizados oriundos de Angola e do Congo que, entre os séculos XVI e XIX, construíram em diáspora as bases de boa parte das músicas populares contemporâneas. Sérgio Pererê traz, em seu trabalho musical, uma forte conexão com a ancestralidade, entre o congado, o candomblé e outras referências africanas e da diáspora, com sua voz potente e afetos que o atravessam.

Participantes: Sérgio Pererê, compositor, percussionista, poeta e ator; Rafael Galante, historiador e etnomusicólogo.

18h- Oficina “Ser agudá é ser brasileiro da África”

Nesta oficina, o fotógrafo e antropólogo Milton Guran apresentará a sua experiência de pesquisa antropológica realizada nas Repúblicas do Benin e do Togo, em dois momentos (1996 e 2010), sobre a construção da identidade agudá, enfatizando o papel da fotografia como plataforma privilegiada de observação e de registro de fenômenos sociais visualmente relevantes, que apoia a produção de conhecimento cientificamente controlado sobre as sociedades fotografadas.

Inscrição

Dia 22 de abril

10h- Mesa “Narrativas de Liberdade Negra: trajetórias africanas e afro-brasileiras”

Debates sobre temas da escravidão e da liberdade, através de trajetórias de protagonismos negros em experiências africanas e afro-brasileiras.

Participantes:

Ana Flávia Magalhães Pintoativista dos Movimentos Negro e de Mulheres, atualmente é coordenadora da regional Centro-Oeste do GT Emancipações e Pós-Abolição da Anpuh e integrante da Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros.

Mônica Limaprofessora de História da África, coordenadora do Laboratório de Estudos Africanos (LEÁFRICA) da UFRJ. Escreveu o livro Heranças Africanas no Brasil (CEAP,2009).

18h- Oficina “Brincadeiras das Crianças de África”

Criança é criança em qualquer lugar. Todas gostam de brincar, correr, cantar, jogar e ouvir histórias. No Continente Africano não poderia ser diferente. Que tal aprender algumas dessas brincadeiras baseadas nas recolhas e pesquisas realizadas pelo autor Rogério Andrade Barbosa em diferentes países africanos?

Inscrição

Dia 23 de abril

14h- Oficina “Entre a marimba e o piano: músicos e musicalidades negras no Brasil do século XIX”

Ministrada pelo historiador e etnomusicólogo, Rafael Galante. Sua pesquisa envolve a história social das musicalidades afro-brasileiras. O intuito principal é refletir sobre a diáspora das culturas da África Central ocidental no Brasil, tendo em vista a importância primordial de seu legado cultural, artístico e filosófico para a formação das tradições culturais afro-brasileiras.

Inscrição

18h- Mesa de encerramento: “Carolina Maria de Jesus e Lélia Gonzalez. Lugares de negras: produção de conhecimento e possibilidades”

Participantes:

Raquel Barreto – historiadora e pesquisadora especialista nas autoras Angela Y. Davis e Lélia Gonzalez com dissertação sobre o tema. É co-curadora da exposição da Carolina Maria de Jesus, um Brasil para os brasileiros, que acontecerá no Instituto Moreira Salles, em São Paulo, no segundo semestre de 2021.Fernanda Felizberto – docente do Departamento de Letras da UFRRJ e pesquisadora das narrativas de mulheres negras, presente nas literaturas africanas, negro-brasileira, afro-americana e afro-latina.

O impacto e a importância das Dora Milaje para o Universo Marvel nos cinemas e nos quadrinhos

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Foto: Disney +

O final do terceiro episódio de Falcão e o Soldado Invernal levou os fãs a loucura com a aparição repentina de Ayo (Florence Kasumba) e envolveu Wakanda na história. O que empolgou muito os fãs de Pantera Negra e principalmente os fãs das Dora Milaje, mas afinal, quem são as Dora Milaje? Vamos falar um pouquinho sobre elas.

Essencialmente as Dora Milaje são um grupo de mulheres guerreiras de Wakanda responsáveis pela proteção do Rei, mas não apenas isso, como dito por Okoye (Danai Gurira) em Pantera Negra, o papel das Dora Milaje envolve também proteger o reino e a paz entre as tribos de Wakanda.

Dora Milaje Pantera Negra

Nos quadrinhos as guerreiras selecionadas são das diferentes tribos de Wakanda e possíveis futuras rainhas de Wakanda, o que garante a todas as tribos uma possibilidade de ter um pezinho na realeza. Os reis de Wakanda acabam utilizando essa relação diplomática como uma forma de manter os reinos unidos. No Universo Cinematográfico Marvel não fica muito claro até que ponto isso será adaptado, uma vez que aparentemente a própria general tenha um relacionamento com W’kabi (Daniel Kaluyaa) e nada é dito sobre essa relação matrimonial com o grupo.

Treinamento Dora Milaje nos Quadrinhos

Como alguns fãs no Twitter notaram, as Dora Milaje parecem ser inspiradas pela força de luta feminina conhecida como Dahomey Amazons. O exército tinha outros nomes, incluindo Mino, que significa “Nossas Mães” na língua Fon.

O Mino protegia o Reino Africano de Daomé, que estava localizado no que hoje é a República do Benin. Elas foram chamados de Dahomey Amazonas pelos gregos que as encontraram porque os gregos se lembraram das guerreiras femininas de sua mitologia, as mesmas guerreiras que inspiraram as amazonas de Themyscira em Mulher Maravilha. O Mino foi oficialmente dissolvido depois que o Reino de Dahomey foi conquistado e transformado em um protetorado francês.

Inclusive, aqui vai uma curiosidade, a atriz Florence Kasumba, além de interpretar Ayo como uma Dora Milaje também é uma Amazona de Themyscira em Mulher Maravilha, a senadora Acantha.

Florence Kasumba como Senadora Acantha em Wonder Woman e Ayo em Black Panther

Falando um pouco mais dos quadrinhos uma das histórias mais aclamadas das Dora Milaje foi escrita por Ta-Nehisi Coates em que ele narra a história de Aneka que sentenciada à morte uma das Dora Milaje se revolta e decide livrar Wakanda das mãos dos déspotas líderes de tribos que aflige as mulheres. É extremamente interessante acompanhar o arco das personagens que ganham cada vez mais apoio de outras mulheres e juntas lutam em territórios Wakandanos contra a opressão instituindo inclusive tribunais públicos e dando muita dor de cabeça ao reinado de T’Challa.

Casal Aneka e Ayo

Aneka vive um relacionamento lésbico com Ayo e muito se especulou sobre isso acontecer entre Ayo e Okoye no universo cinematográfico Marvel, mas não aconteceu. O que não se exclui essa possibilidade uma vez que Aneka ainda não apareceu e uma série sobre Wakanda está sendo produzida por Ryan Coogler.

Conseguem notar o impacto e importância dessas personagens pros universo de super heróis? As Dora Milaje carregam consigo histórias importantes que refletem a luta por emancipação de mulheres negras e o livre relacionamento entre duas delas. Não a toa em 2018 a revista Black Panther: World of Wakanda, de Roxane Gay recebeu o prêmio GLAAD (Gays and Lesbians Alliance Against Defamation) com histórias do casal lésbico de Dora Milajes.

No quarto episódio de Falcão e o Soldado Invernal descobrimos que Ayo lidera uma equipe de Dora Milaje para a captura de Barão Zemo (Daniel Bruhl), uma vez que ele seja o responsável pela morte do rei T’chaka. É nesse episódio que temos uma belissima demonstração da força e potência do grupo que foi capaz de derrotar, sem muita dificuldade, dois Vingadores (Bucky e Falcão) e dois soldados treinados (Walker e o Estrela Negra).

Muito se questiona sobre o retorno do grupo a série e eu acredito que enquanto Barão Zemo estiver a solta teremos Dora Milajes a seu encalço.

A importância de se explorar cada vez mais um grupo de guerreiras composto por mulheres negras no Universo Marvel vai muito além de cenas de ação impactantes, mas também reflete a representatividade e diversidade que Kevin Feige, produtor e diretor da Marvel Studios, prometeu para o futuro das histórias.

Deixo aqui a indicação de algumas histórias já publicadas no Brasil pela editora Panini que envolve as Dora Milaje e o icônico relacionamento entre Ayo e Aneka. Pantera Negra: Uma Nação Sob Nossos Pés Vol. 1,2 e 3 ainda pode ser encontrado para compra online.

E ai, o que você espera para o futuro das personagens no universo Marvel? Será que Falcão e o Soldado Invernal será a deixa para Reino de Wakanda explorar definitivamente a impactante e importante história das Dora Milaje no universo cinematográfico da Marvel? Esperamos que sim

Projeto traz, de forma gratuita, podcast sobre debate cultural da população negra

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Google fotos

Experimento sonoro a ser disponibilizado em formato de podcast, “Khosu Iroko Loco”, traz episódios sonoros e uma videoarte em libras, a partir do texto inédito “Revenguê” do artista visual Yhuri Cruz. O acesso gratuito à obra virtual será disponibilizado a partir do dia 20/04 em redes sociais e plataformas de streaming como o Spotify e o Canal do YouTube.

Dividida em 3 episódios com duração de até 15 minutos e sem estímulos visuais, a experiência de rádio-teatro proporciona ao ouvinte a liberdade para criar novas imagens a partir dos corpos e vozes negras dos performers e criadores Tainah Longras e Rômulo Galvão.

A equipe de criação de foi composta por artistas que desenvolvem pesquisas sólidas e inventivas em cada uma de suas áreas de atuação. Todos os artistas são negros e oriundos do Estado do Rio de Janeiro, de cidades como Petrópolis, Rio de Janeiro e Niterói, que com suas criações artísticas contribuem para a construção identitária da comunidade negra fluminense.

A equipe busca contribuir para a reconstrução epistemológica do povo preto em diáspora no Brasil, fomentar a criação de novos textos de dramaturgia preta fluminense, democratizar o acesso a arte em plataformas gratuitas (Spotify e Youtube) para pessoas de todo o Brasil e do mundo e diminuir as barreiras de acessibilidade criando um produto artístico que dialoga com pessoas cegas e pessoas surdas.

Em formato de podcast, o diretor e performer Mauricio Lima – criador do projeto Museu dos Meninos premiado pelo Prince Claus Fund – que conta com a interlocução da pesquisadora e professora doutora em poética, Maria Ignez de Souza Calfa, propõe uma série radiofônica afrofuturista de ficção científica que parte do texto inédito “Revenguê” do artista visual Yhuri Cruz.

Para possibilitar e expandir o alcance da produção cultural e fortalecer o combater ao Capacitismo, “Khonsu Iroko Loco” terá a transposição das obras sonoras para uma versão em vídeo com interpretação em LIBRAS e legendas em português, com a finalidade de construir uma experiência visual para o público surdo, e assim, todos possam também ter uma experiência sensorial com o trabalho.

Presença Negra: Djamila Ribeiro participa de conversa sobre profissionais negros promovida pelo Mercado Livre

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Foto: Flavio Teperman

Nesta quinta-feira (15), às 19h, será realizado o MeliTalks – Presença Negra, plataforma de conteúdo exclusiva da empresa líder em tecnologia para e-commerce e serviços financeiros da América Latina – o Mercado Livre. Em sua primeira edição, a live irá abordar a “A potência negra no mercado de trabalho”, como estratégia de diversidade e inclusão para a promoção de equidade de acesso às oportunidades de trabalho.

Nessa conversa, irão participar Djamila Ribeiro, mestra em Filosofia Política e considerada uma das 100 mulheres mais influentes do mundo pela BBC; Diego Araujo Santos, Gerente Senior de Marketplace do Mercado Livre; e Ayodele Camargo, Supervisora de Aquisição de Talentos do Mercado Livre. O bate-papo será comandado pela jornalista Carla Vilhena e transmitido nos canais oficiais do Mercado Livre no Youtube e Instagram .

O Presença Negra nasceu para ouvir e dar voz a temas importantes que geram debates de qualidade e relevância. Não poderíamos deixar de abordar a inclusão de profissionais negros no mercado de trabalho, visto que um dos objetivos do Mercado Livre é contribuir para a carreira e aprendizado de muitos que buscam iniciar sua jornada profissional e que compartilham da mesma cultura que a companhia“, conta o líder do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes. “Esperamos informar e emocionar, assim como acontceu em nosso último episódio, em que discutimos Empreendedorismo Negro” finaliza Yunes.

Para acessar a programação completa do MeliTalks, basta acessar o site http://www.melitalks.com.br .

Serviço:

MeliTalks – Conversas que Inspiram | Presença Negra – A potência negra no mercado de trabalho

Data: 15 de abril de 2020

Horário: 19h

Transmissão: Canais oficiais Youtube e Instagram do Mercado Livre

Site: www.melitalks.com.br

“Marina sumida”: Ex senadora fala de estratégias para abafar a voz da mulher na política

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Imagem: Getty fotos

A professora, ambientalista e política brasileira, Marina Silvia, venho a público em suas redes sociais na terça-feira (13), para falar sobre um tema recorrente na internet, o “Marina sumida”, frase usada por muitas pessoas na internet para deslegitimar e invisibilizar seu posicionamento político.

Marina disse que diariamente fala com a imprensa, publica artigos, participa de lives e entrevistas, mas, mesmo estando sempre mostrando seus posicionamentos de forma perspicaz, internautas e imprensa a chamam de “sumida” ou “a que aparece apenas de 4 em 4 anos”. A ex-ministra do meio ambiente fez uma observação interessante sobre esse tema, “se isso fosse realmente verdade, como essas pessoas poderiam fazer esses comentários todos os dias?”

É válido demostrar que a frase remete a uma invisibilidade social e politica sobre a imagem da Marina Silva, que é uma mulher negra com 33 anos de política, disputando seu primeiro cargo em 1986 e chegando em Brasília aos 35 anos, em 1994, sendo a senadora mais jovem da história da República.

“Todos os dias, posiciono-me sobre os mais diversos temas que afetam a vida dos brasileiros, inclusive, sobre os desgovernos de Bolsonaro e, para saber disso, bastava fazer o básico, uma simples checagem com poucos cliques.” Escreveu ela.

“Marina Sumida”, é uma frase que mostra um preconceito endossado além da internet, já que, a grande mídia a repete em diversas matérias, contribuindo para gerar as diversas formas de desvincular suas ações, falas e posicionamentos no campo em que ela defende e está inserida desde que começou seus mandatos.

Veículos de imprensa, como o “Istoé”, que publicou matérias informando em que a política estava sumida e voltou, usando palavras como “voltei” e “quebrei o silêncio”, formaram um pensamento equivocado e desnecessário sobre Marina Silvia, fortalecendo seu apagamento na memória populacional e uma suprema de que uma das poucas mulheres que se candidata para presidente do país ão tem voz no nacionalmente.

O pensamento irreal de que Marina se posiciona apenas nas eleições faz com que ela se torne alguém que não seja ouvida pelos cidadãos, quando, na verdade, deveria está sendo percebida por todos.

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