BLUES, assim como o nome que remete à tantas coisas, é uma canção sobre o amor como perspectiva de leveza. O single é mais uma obra de uma trilogia experimental do cantor, compositor e produtor musical capixaba Fabriccio; que traz percepções sobre questões cotidianas, afetivas e suas subjetividades. Afeto, na perspectiva sensorial para além dos padrões tradicionais; onde as sensações e a degustação dos sentidos são cenários para o amor.
A canção produzida em tempos de pandemia, com produção musical, voz e composição do próprio artista, narra a amorosidade dos encontros e promete acompanhar muitos romances. Traduz com sensibilidade e linguagem fácil o prazer do flerte e de um amor a distância.
Fabriccio carrega em sua musicalidade, a missão de narrar histórias de amor reais e cotidianas bebendo referências de diversos ritmos da música preta; o jazz, o blues, o samba, o funk, e a mpb; fazem parte deste grande universo que Fabriccio cria em seus experimentos, com a mistura de texturas,instrumentos orgânicos e tecnológicos.
Em Blues, o artista brinca com uma história de amor á distância, a ansiedade e a saudade por um novo encontro; trazendo como metáfora para o amor, o estilo musical Blues. O refrão radiofônico “Calmo, feito um Blues” promete engajar “dates” entre os ouvintes. Com lançamento nesta sexta-feira (2), em todas as plataformas digitais, a canção originalmente capixaba, teve mixagem e masterização no estúdio Timeless Records.
A capa acompanha a estética do primeiro single desta trilogia INBOX, que brinca com recordações pessoais do artista, trazendo fotos de sua infância como caminho para narrar suas trajetórias musicais.
O cabelo crespo é uma questão séria. Quem o tem sempre soube disso. “O cabelo não nos deixa esquecer que somos pretos” é uma fala antiga, mas de um tempo próximo, quando era um ideal de muitos tentar esconder ou disfarçar suas raízes.
Muita coisa mudou. O cabelo tornou-se um símbolo da negritude, e, acima de tudo, um orgulho. A tão comentada transição capilar, como próprio nome diz, exige um período intermediário e representa uma mudança no curso da história. Ao mesmo tempo, esta transição não deve ser uma obrigatoriedade, muitas vezes incentivada pelo milionário mercado de beleza, que sabe muito bem explorar novas tendências.
Meu cabelo, particularmente, é uma das grandes questões de minha história, hoje compreendo seu significado. Tão importante que, após ter feito 8 anos de residências médicas e especialização, resolvi viajar para fazer cursos extensivos em Tricologia Estética e Tricologia Médica pra melhor entender esse universo e auxiliar minhas pacientes.
Por compreender o impacto psicológico de tudo isso, tenho a honra de conversar sobre o tema com a Psicóloga Jeane Saskya Campos Tavares, Prof. Dra. em Saúde Pública, docente da Universidade Federal do Recôncavo (UFRB) e grande estudiosa e palestrante da Saúde Mental da População Negra. Aguardo vocês na próxima quarta-feira dia 7 de outubro ás 17hs.
Em sua segunda edição o Encontro Nacional Empoderadas Mulheres Negras no Audiovisual abre inscrições para o I Laboratório de Roteiros Empoderadas, voltado a dar consultoria a projetos de curta-metragem, longa-metragem e séries, podendo ser ficção ou documentário.
De acordo com as organizadoras do Encontro Empoderadas, o Laboratório tem como premissa “construir um espaço de troca e aprendizado coletivo, nos deslocando desse imaginário de solidão que a escrita e a criação, muitas vezes, nos coloca. Somos muitas mulheres negras produzindo, pensando, criando, escrevendo e precisamos nos conhecer e sabermos uma das outras. Saber quem somos, o que fazemos e como fazemos são instrumentos políticos de autocuidado”.
O Lab Empoderadas é voltado ao desenvolvimento de narrativas criadas por roteiristas negras e indígenas, cis ou trans. Podem participar projetos de longa, série e curta-metragem. O Lab Empoderadas acontecerá de 17 a 19 de novembro de 2020. Devido à pandemia de COVID-19 os encontros serão realizados por meio de encontros on-line. Ao longo de três dias, as selecionadas terão a consultoria de profissionais negras do audiovisual brasileiro.
Integrando a programação que começou em 25 de julho com uma masterclass-live da pesquisadora Rosane Borges, além do Laboratório de Roteiros, acontecem este ano uma Mostra de Filmes e em 2021, o lançamento de um livro inédito. O II Encontro Nacional Empoderadas: Mulheres Negras no Audiovisual é uma ação contemplada pelo Programa de Ação Cultural da Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo – PROAC nº 05/2019.
Serviço
O Lab Empoderadas recebe inscrições de 15 de setembro a 15 de outubro, o regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no link: https://linktr.ee/programaempoderadas.
O Laboratório Empoderadas contará com tutoria e seleção de roteiristas negras experientes no audiovisual brasileiro.
Sarí Corte Real em entrevista para Fantástico/Globo
O prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker, e sua esposa, Sarí Corte Real tiveram seus bens bloqueados nesta quinta-feira (1º), após determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6).
A decisão atende a um pedido do Ministério Público do Trabalho de Pernambuco para garantir o pagamento da indenização por dano moral, referente ao processo que julga os vínculos empregatícios de Marta Maria Santana Alves e sua filha, Mirtes Renata, que trabalhavam como empregadas domésticas na residência do casal até junho deste ano.
Mãe e filha encerraram os vínculos com os patrões após a morte do filho de Mirtes, de cinco anos de idade. Ele caiu no 9º andar do edifício Píer Maurício de Nassau, mais conhecido como Torre Gêmeas, localizado no Bairro de São José, área central do Recife, onde o casal possui um apartamento.
A criança, conforme investigação da Polícia Civil, acidentou-se após ser deixada sozinha no elevador do condomínio por Sarí, enquanto sua empregada – e mãe do menino – passeava na rua com o cachorro da patroa.
Após a enorme repercussão do caso, a nível nacional, irregularidades nas relações empregatícias de Marta, Mirtes e outra funcionária do casal, Luciene Raimundo Neves, foram trazidas à tona: as três trabalhavam como domésticas nas residências da família, mas tinham vínculos formais com a Prefeitura de Tamandaré/Pernambuco.
De acordo com a decisão do TRT-6, Sérgio Hacker e Sarí poderão pagar um valor de até R$ 2 milhões na ação coletiva por danos morais.
Na sua decisão, o juiz frisa os argumentos da promotoria, afirmando que “a discriminação estrutural relações de trabalho doméstico, com ‘práticas, hábitos, situações e falas embutidos em nossos costumes e que promove, direta ou indiretamente, a segregação ou o preconceito. É a naturalização da violência social, marcada pela estigmatização da pessoa e pela imposição de características negativas e de subalternidade”.
O curso de Educação Patrimonial “Valongo, Cais de Ideias” terá duração de 3 meses e o compromisso com o “não esquecimento”, não só com a memória dos negros escravizados que aportaram no Cais do Valongo, mas também ressaltando a importância histórica e cultural desse patrimônio para a sociedade. O objetivo é potencializar a ressignificação das identidades construídas e reconstruídas na diáspora. “Valongo, Cais de Ideias” faz parte do projeto de reestruturação que entende o sítio arqueológico como local de memória, de fatos e eventos sensíveis para a história da humanidade.
“Escravização e apagamento são duas, dentre tantas palavras, que atravessam a população negra e estão muito fortes e presentes quando se trata do Sítio Histórico e Arqueológico do Cais do Valongo. Em formato virtual, a trajetória educativa do curso inicia sua primeira fase convidando professores da rede pública e educadores museais a participar, gratuitamente, dessa reflexão sobre Patrimônio, Memória e Diáspora, pensando estratégias no presente e para o futuro” – afirmam Luis Araújo e Jéssica Hipolito, responsáveis pelo projeto.
Com investimentos da empresa chinesa State Grid Brazil Holding (SGBH), gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura, IRPH e CDURP, bem como apoio do INEPAC e supervisão e apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o sítio histórico ganhará melhorias de infraestrutura, sinalização, valorização cênica e turística. O canteiro de obras para a instalação do guarda-corpo está em fase de licenciamento. Os projetos de sinalização direcional, iluminação cênica monumental e os painéis expositivos já foram elaborados e aguardam aprovação final pelo IPHAN.
“O Cais do Valongo faz parte do nosso compromisso em apoiar a reconstrução da identidade brasileira, atuando em prol da proteção e preservação da herança cultural e histórica da sociedade. Ao promover ações educativas sobre o local colaboramos para manter vivo um espaço que é referência não só para os brasileiros, mas para toda a humanidade”, declara o vice-presidente da State Grid Brazil Holding, Anselmo Leal.
Os módulos expositivos, elaborados por um time de especialistas em culturas negras da diáspora, e que tem caráter de exposição permanente, vão propor ao público reflexão crítica sobre a escravização, a diversidade dos povos africanos que influenciaram na formação do Brasil, a ressignificação das identidades conhecidas e desconhecidas e reposicionará os africanos como sujeitos históricos e de resistência que, não à toa, formaram a região conhecida como “Pequena África”.
Dentro do processo de reconstrução, de fortalecimento da necessidade de um diálogo sólido entre o Cais do Valongo e a sociedade, o trabalho de valorização da história, da memória e da cultura africana e afro-brasileira que nos constitui não se dará apenas presencialmente, mas também através do Site (www.caisdovalongo.org.br), do Facebook e Instagram @ocaisdovalongo que visam a uma maior socialização do bem.
O Cais do Valongo foi considerado Patrimônio Mundial da UNESCO, em 2017, por ser o único vestígio material do desembarque de cerca de 1 milhão de africanos escravizados nas Américas. Esta é a segunda grande intervenção no local desde a obtenção do título e tem, entre outros objetivos, a missão de difundir o valor histórico do local. O sítio arqueológico foi redescoberto em 2011 durante obras de revitalização da Prefeitura na zona portuária do Rio de Janeiro, na operação urbana Porto Maravilha. Rapidamente, recuperou seu significado na memória da escravidão no mundo e hoje é parte importante da área da cidade conhecida como “Pequena África”.
Wsley Teixeira. Candidato a vereador de Duque de Caxias/Rio
Wesley Teixeira, jovem negro, líder de um movimento de cursinhos pré-vestibulares e candidato a vereador de Duque de Caxias, Rio De Janeiro, foi ameaçado pelo PSOL a retirar sua candidatura do ar, após buscar recursos para patrocina-la.
Wesley teve sua a candidatura apoiada por Sueli Carneiro, do Instituto Geledés, e pelo advogado e diretor da Open Society Foundations para a América Latina Pedro Abramovay, que usaram seus contatos para buscar recursos de campanha e conseguiram por volta de 70 mil reais.
O dinheiro foi investido por gente como Armínio Fraga Neto, além de Beatriz Bracher e João Moreira Salles, herdeiros do Itaú. Contudo o partido em que o militante negro faz parte, não gostou do apoio de homens brancos na candidatura e ameaçou Wesley, pedindo sanções caso não devolva as doações.
“Exigiram que Wesley devolvesse o dinheiro, o que me parece uma falta de compreensão do que está acontecendo no Brasil. O fascismo não será derrotado sem diálogo com outros setores. Aqui não se trata de alianças ou concessões (que certamente serão necessárias) mas de aceitar um apoio sem condições, que pode viabilizar uma das eleições que, como eu disse, pode ser uma das mais importantes para a esquerda no longo prazo”, escreveu Abramovay.
O ativista Douglas Belchior, professor da Uneafro, questionou nas redes: “Se fosse um lourinho Zona Sul teria o mesmo tratamento? Seria alvo da mesma desconfiança?”
O partido não se pronunciou, mas está sendo acusado de racismo diante das redes sociais.
A deputada federal e candidata à Prefeitura do Rio, Benedita da Silva, foi retirada da lista de personalidades negras da Fundação Palmares nesta quarta-feira (30) pelo presidente da entidade, Sérgio Camargo, que alegou que a decisão foi tomada por Benedita responder a um processo por improbidade administrativa.
O nome da deputada Benedita da Silva (PT) foi excluído da lista de Personalidades Negras da Fundação Palmares. Benedita responde pelo crime de improbidade administrativa e seus bens foram bloqueados pela Justiça. O preto, o pobre e o favelado são as maiores vítimas da corrupção.
Em resposta, a deputada disse que o ato de Camargo é “abuso de poder”, relatou estar sendo atacada de forma racista nas redes sociais e afirmou que entrará na Justiça contra os agressores. “Sou uma mulher forte e a luta nunca para”, disse no Twitter. A deputada também disse que Sérgio Camargo é um “capitão do mato” que age a mando de Bolsonaro. Após a resposta, o presidente da Fundação Palmares ameaçou processar Benedita por injúria racial.
Leia a íntegra da nota de Benedita da Silva se posicionando sobre as acusações:
A candidata da coligação “É a vez do povo”, Benedita da Silva, tem sofrido nas redes sociais, nos últimos dois dias, ataques orquestrados de robôs, incluindo posts racistas e preconceituosos contra a população das áreas pobres do Rio de Janeiro.
Simultaneamente, a Presidência da República escalou seu mais notório capitão-do-mato, o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, para interferir no processo eleitoral do Rio de Janeiro e atacar a candidata. Os capitães-do-mato eram negros serviçais de fazendeiros que capturavam escravos fugitivos antes de 1888.
O serviçal de Bolsonaro anunciou unilateralmente a retirada do nome de Benedita da Silva da galeria da lista de Personalidades Negras da Fundação Palmares, alegando que ela responde a processo. Com 40 anos de vida pública, a deputada Benedita da Silva já foi vereadora, deputada, senadora, secretária, governadora e ministra, sem jamais ter sido condenada sequer em primeira instância.
O mesmo serviçal de Bolsonaro já havia excluído da galeria da Fundação Palmares heróis como Zumbi dos Palmares e Nelson Mandela. Benedita continua, portanto, em boa companhia, enquanto o capitão-do-mato segue sua desprezível carreira de bajulador.
A reação dos racistas coincide com a apresentação de um projeto de lei, de autoria da deputada Benedita da Silva, que reserva para os negros 20% das vagas nas ações financiadas com recursos públicos em parceria com organizações não governamentais.
Assim como fez recentemente ao ser atacada de maneira racista por um elemento radicado em Belém do Pará, deputada Benedita da Silva vai à Justiça para denunciar os crimes de racismo e para que sejam reparados os danos causados, e denunciará à Justiça Eleitoral a interferência indevida do Poder Executivo Federal no processo eleitoral do Rio de Janeiro.
Em conversa com as outras participantes do reality Jojo Todynho se emocionou ao lembrar da sua infância e de tudo que passou até chegar onde está “Eu amadureci com a vida” disparou a cantora.
Embora a cantora faça muito sucesso com o seu jeito de ser e renda muitos memes no reality, ela carrega muita experiência e em vários momentos deu show de sensatez no programa.
“Eu vendia picolé na rua com 9 anos pra ajudar a comprar comida pra casa, isso quando dava pra comprar. Vivia nas feiras catando verdura, fruta no chão pra gente comer. Eu já fui xingada de tanto nome desde quando eu era pequena, além de tudo vivia fugindo dos tiros pra não morrer.” Desabafou a cantora contando um pouco de sua história.
A conversa iniciou quando Jojo criticou as atitudes do cantor Biel, e falou sobre maturidade e história de vida “Eu amadureci com a vida (…) ele soltou pipa no ventilador”.
Jojo tem apenas 23 anos e já trabalhou como camelô, telefonista, babá, cuidadora de idosos, vendedora de picolé entre outros empregos informais. Em 2018 sua carreira como cantora começou a dar certo, mas enquanto uma mulher negra da periferia a cantora carrega uma história de muitas dificuldades.
“Eu apanhei muito da vida, a pior porrada que levei foi a fome.” Disparou Jojo para as amigas.
“Trabalhei no Mc donald’s, era humilhada e xingada gratuitamente, foi ali que eu resolvi mudar, quando uma madame, daquelas loiras cheias de joias, olhou em mim dos pés a cabeça e falou: ‘anda logo com meu pedido sua negra’, eu joguei todo o refrigerante na cara dela, pedi minha demissão e fui embora, com a cabeça erguida.” completou Jojo
Jojo ralou desde muito cedo e com muito trabalho conseguiu mudar a sua história e de sua família por isso a cantora garantiu que nenhum “filhinho de papai mimado vai tirar onda com ela em reality”
A Netflix liberou as primeiras imagens de “A Voz Suprema do Blues”, o último filme gravado por Chadwick Boseman. Na produção, o ator interpreta um ambicioso trompetista dos anos 1920 que está determinado a alavancar a carreira em Chicago, apesar de todas as dificuldades.
Além de Chadwick, o filme conta com as atuações de Viola Davis, Glynn Turman, Colman Domingo e Michael Potts. Todos eles estão sob a direção de George C. Wolfe, que comanda o projeto com um roteiro baseado em uma peça escrita por August Wilson.
Chadwick Boseman faleceu em agosto, após quatro anos de luta contra um câncer de cólon. O ator ficou bastante conhecido por ter interpretado T’Challa, o rei de Wakanda, no filme “Pantera Negra”. Em homenagem ao legado dele, a Disney inaugurou um mural incrível em Orlando, nos Estados Unidos; Clique aqui para conferir.
Veja as primeiras imagens de “A Voz Suprema do Blues” com estreia prevista para o dia 18 de dezembro.
Here's your first look at Viola Davis and Chadwick Boseman in MA RAINEY'S BLACK BOTTOM, based on August Wilson’s award-winning play from director George C. Wolfe.@MaRaineyFilm comes to Netflix 18 December. pic.twitter.com/fuMIec46KC
A iniciativa Enegrecer a Política realizou na noite de quarta-feira (30), a live “Tira-Dúvidas Jurídicas”, na sua página do Facebook. O espaço apresentou o serviço que teve início na última semana: um Plantão Jurídico gratuito voltado especificamente para perguntas de candidatos e candidatas negras, fazendo parte de uma série de iniciativas inéditas desenvolvidas para o fortalecimento de candidaturas negras nas Eleições 2020 .
Além da live, o Plantão Jurídico continua diariamente. Perguntas podem ser enviadas de seg. a sex., das 15h às 17h, com exceção de quarta., cujo horário será das 9h às 11h, tanto pelo e-mail juridico@enegrecerapolitica.org como pelo whatsapp (38) 99731-7069. As pessoas também podem fazer stories na rede Instagram marcando @enegrecerapolitica com perguntas.
Fernanda Oliveira, advogada do Enegrecer a Política e especialista em Direito Eleitoral explica como é importante o acesso a um plantão jurídico gratuito para as candidaturas negras. “Essa assessoria tem um papel muito importante para qualificar o processo e para se ter um cunho igualitário para dar equidade, para que essas candidaturas negras possam disputar assim como as candidaturas brancas e ter sucesso no pleito eleitoral”, enfatiza Oliveira.
O Enegrecer a Política é uma iniciativa nacional voltada ao mapeamento e estímulo a candidaturas negras antirracistas e comprometidas com os direitos humanos para o aumento da representatividade nos espaços de disputa e poder. A iniciativa composta sete coletivos, organizações e movimentos sociais de todo o Brasil: Bigu Comunicativismo, Blogueiras Negras, Coletivo de Mulheres Negras Maria-Maria, Fórum Marielles, Mulheres Negras Decidem, Observatório Feminista do Nordeste e Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas.
Inscrições para o 1º Encontro Nacional de Candidaturas Negras
Também estão abertas as inscrições para o 1º Encontro Nacional de Candidaturas Negras, com a reunião de candidaturas antirracistas e defensoras dos direitos humanos e movimentos sociais. O calendário contará com debates, conversas, apresentação das candidaturas e uma live cultural. As inscrições podem ser realizadas por candidatas e candidatos negros de todo o Brasil, além de movimentos sociais interessados na pauta, no site enegrecerapolitica.org.