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“Predestinado”: Globoplay estreia série documental sobre Gabigol

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Imagem: Divulgação/GloboPlay

Neste domingo, o Globoplay, plataforma de streaming do Grupo Globo, lançará uma série documental sobre a vida de Gabigol, ídolo do Flamengo. O documentário “Predestinado”, de quatro episódios, contará a origem do jogador até a chegada ao Rubro Negro Carioca.

O primeiro episódio desta produção narra a origem humilde, o surgimento do apelido e como foi sendo lapidado o estilo marrento. No segundo, a experiência frustrada na Europa. Vendido muito jovem, não consegue se firmar. À volta ao país e ao clube que o formou para se reerguer. Depois disso, o passo determinante para a carreira, a ida para o Flamengo.

Imagem: Divulgação

Na terceira parte do material, a atuação mais importante que teve na carreira, na final da Libertadores de 2019, quando marcou, nos minutos finais, os dois gols da vitória por 2 a 1 sobre o River Plate, da Argentina e fez o Flamengo conquistar a América do Sul novamente após 38 anos. O próprio jogador conta alguns detalhes inéditos dos bastidores daquela decisão. Por fim, os desafios de uma temporada marcada por três mudanças de treinadores e uma pandemia, que terminou com mais um troféu nacional na galeria rubro-negra.

 ‘Predestinado’, a mais nova produção original Globoplay produzida pelo Esporte da Globo, estreia neste domingo (28), conta a trajetória de Gabigol, o centroavante que precisou de apenas duas temporadas para entrar na galeria dos maiores ídolos da história do Flamengo.

O título brasileiro conquistado na última quinta-feira foi o sétimo desde que chegou ao clube, em janeiro de 2019. E honrando a tradição, passou diretamente pelos pés dele, que fez o gol da vitória no confronto diante do Internacional, na penúltima rodada, que colocou o Flamengo na liderança. 

 “Vamos contar história de um ídolo polêmico, carismático, que conseguiu transcender o futebol e conquistar popularidade entre crianças e adultos. O olhar do núcleo de documentários do Esporte está voltado para essas grandes histórias que merecem ser contadas. Depois do grande sucesso de ‘Doutor Castor’, estamos estreando mais dos projetos na próxima semana, ‘Predestinado’ no Globoplay e ‘Acesso Total’ no SporTV, com todos os bastidores da temporada do Corinthians.” Afirma Gustavo Poli, diretor de Programas e Conteúdo Digital do Esporte da Globo.

Assista ao trailer de ‘Predestinado’:

https://globoplay.globo.com/v/9302607/

Tais Araújo participará do ‘Roda Viva’ no Dia Internacional da Mulher

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“Roda Viva”, da TV Cultura, está preparando um programa especial para o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março. Para falar sobre carreira e a condição da mulher nos tempos atuais, o programa convidou Tais Araújo. Vai ser a primeira vez da atriz na programa.

Há mais de 30 anos no ar, é um dos mais tradicionais programas de entrevista da TV brasileira. Trata-se de um espaço plural para a apresentação de ideias, conceitos e análises sobre temas de interesse da população, sob o ponto de vista de personalidades notórias. O programa conta com mediação de Vera Magalhães e interpretação em libras.

Roda Viva vai ao ar, ao vivo, a partir das 22h na TV Cultura, site da emissora, Twitter, Facebook, Youtube e LinkedIn.

Na semana passada, a convidada uma das grandes vozes da Música Popular Brasileira, Teresa Cristina. Desde o ano passado, quando os shows presenciais foram suspensos por conta da pandemia de Covid-19, ela vem atraindo milhares de fãs para as transmissões online, onde recebe outros cantores e compositores que interpretam suas próprias canções e também alguns clássicos da MPB. Num clima intimista, a “rainha das lives”, em seus encontros, abre espaço para se falar de temas como família e política, entre outros.

Inscrições abertas para a imersão “Juristas Negras: vivências e epistemologias ancestrais”

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Foto: Freepik

Nos dias 13, 20 e 27 de março será realizada, ao vivo e online, a Imersão “Juristas Negras: vivências e epistemologias ancestrais”. A partir de uma abordagem teórico-vivencial, o objetivo é fomentar a construção e o reconhecimento da identidade de mulheres negras que atuam no universo jurídico enquanto estudantes ou profissionais.

Os encontros serão conduzidos por Chiara Ramos e Lívia Sant’Anna Vaz, ambas com  trajetórias de sucesso no serviço público, costumam inspirar outras mulheres a ocupar cargos de poder: “Foram anos de apagamento da nossa relevância intelectual, dos nossos saberes ancestrais, agora é hora de ocuparmos os espaços que nos foram negados por séculos”, aponta Chiara Ramos.

A iniciativa  – que está em sua terceira edição – costuma contar com perfis diversos em todas as turmas: “Já recebemos acadêmicas de Direito, Juízas, Procuradoras, Defensoras Públicas. Uma das propostas da Imersão é promover o acolhimento e a troca de saberes entre as participantes, independente do papel social que aquela jurista desempenhe. São em nossas vivências enquanto mulheres negras que nos reconhecemos”, afirma Lívia Vaz.

OPORTUNIDADE

Através de um processo seletivo, haverá a oferta de bolsas para juristas negras interessadas em fazer parte da atividade. Para concorrer, é necessário responder ao formulário disponível aqui até o dia 28/02. O resultado será divulgado até o dia 05/03 nas redes sociais das facilitadoras.

SOLIDARIEDADE

Repetindo uma prática de sucesso nas edições anteriores, o evento também está recebendo inscrições de pessoas e instituições que queiram custear a participação de mais juristas negras na Imersão.  “Possibilitar o acesso de mulheres negras a programas de estudos, oportunidades profissionais ou de crescimento pessoal é uma das formas de ser antirracista e, de certa forma, ser ponte para os novos horizontes  na vida de alguém”, concluiu Amanda Alves, bolsista da primeira edição da Imersão.  

Sobre o evento:

OBJETIVO GERAL
Contribuir com o processo de catalisação da multipotencialidade de juristas negras,  a partir de encontros que contemplam uma abordagem teórico-Vivencial. Nessa perspectiva, desejamos fomentar a construção e o reconhecimento da identidade de mulheres negras juristas, como também facilitar o compartilhamento e a troca de saberes diversos, estimulando o enfrentamento estratégico do racismo patriarcal. 

COMO IRÁ FUNCIONAR
Em formato dinâmico, com música, poesia e construção coletiva, teremos três encontros online e ao vivo, via zoom. Haverá (e incentivamos) espaço para falas em todos os dias de imersão.

PROGRAMAÇÃO

XIRÊ 1 – “E EU NÃO SOU UMA MULHER?”

DATA: 13/03

HORÁRIO:  16h às 18h

Objetivo – Abordar o processo da construção de identidade das juristas negras interrogando como as crenças limitantes – alimentadas por estereótipos diversos – interferem nas suas experiências individuais, afetivas, profissionais e coletivas.   

XIRÊ 2 – “AGORA O LIXO VAI FALAR E NUMA BOA”

DATA: 20/03

HORÁRIO: 16h às 19h

Objetivo – Abordar Sankofa enquanto princípio e a circularidade diante de um afrofuturo em permanente movimento. Desvendar o mito da razão moderna e a construção dicotômica entre o eu e a/o outra/outro.

XIRÊ 3 – POR UMA EPISTEMOLOGIA ANTIRRACISTA: DIREITO, HERMENÊUTICA E SABERES ANCESTRAIS. 

DATA: 27/03

HORÁRIO: 16 às 18h

Objetivo: Explorar a importância da diversidade epistemológica no universo jurídico sob uma ótica pluriversal, tendo a interseccionalidade como princípio constitucional e privilegiando saberes ancestrais, bem como, de intelectuais negras e negros da contemporaneidade.

SOBRE AS FACILITADORAS
Chiara Ramos:  Doutoranda em Ciências Jurídico-Políticas pela Universidade de Lisboa em co-tutoria com a Universidade de Roma – La Sapienza, Professora, Mestra em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, co-fundadora da Abayomi Juristas Negras. Atua como Procuradora Federal na Advocacia-Geral da União.

Lívia Sant’anna Vaz: Promotora de justiça do Ministério Público do Estado da Bahia; mestra em Direito Público pela Universidade Federal da Bahia; doutoranda em Ciências Jurídico-Políticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Nomeada uma das 100 pessoas de descendência africana mais influentes do mundo, na edição Lei e Justiça. Prêmios: Comenda Maria Quitéria (Câmara Municipal de Salvador); Conselho Nacional do Ministério Público 2019 (pelo Aplicativo Mapa do Racismo).

PÚBLICO-ALVO: Juristas Negras ou Graduandas Negras em Direito.

Mais informações: Juristas Negras: vivências e epistemologias ancestrais

Coletânea com a história do Brasil contada por pessoas negras é lançada no youtube

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Imagem: Divulgação

O “Brazil, the untold story”, que é uma iniciativa multidisciplinar e cultural internacional e independente, preparou, em sua primeira edição, contribuições culturais, artísticas, religiosas e intelectuais das populações afro-brasileiras que ajudaram a construir o Brasil como Nação.

Brazil, the untold story é uma coletânea com cinco documentários que contam as histórias ainda não contadas do Brasil através da narrativa negra e lançou nesta quarta-feira (24) em seu canal do youtube.

Histórias que ainda não foram apropriadamente contadas por vozes negras tanto no Brasil, como no exterior e nas narrativas de produções culturais e intelectuais afro-brasileiras do sul do globo. O projeto multimídia, incluindo os cinco documentários e texto podem ser conferidos na plataforma digital.

O projeto é idealizado, produzido e dirigido por Everton Barreiro.

Para estrear, os cinco intelectuais, religiosos e artistas negros brasileiros Alba Darabi, Carlinhos Brown, Djamila Ribeiro, Maxwell Alexandre e Rodney William narram suas trajetórias pessoais e profissionais.

Os intelectuais, cada um em sua área, vão compartilhar reflexões, performances e vídeo arte sobre temas como o candomblé e o Candeal na Bahia, apropriação cultural, artes visuais, neo-colonialismo, racismo estrutural e outros preconceitos enraizados na história do país.

As histórias estão contados pelo link:

Documentários e texto: www.evertonbarreiro.com
Documentários: YouTube: EB Everton Barreiro
Instagram: @eb.evertonbarreiro

Histórias

Djamila Ribeiro – filósofa, escritora, professora e militante pelo feminismo negro – num raro momento de sua carreira, compartilha sua biografia desde a infância, conta como driblou a academia para pesquisar sobre feminismo negro e o sucesso de seu trabalho como escritora e editora da coleção Feminismos Plurais no Brasil e no mundo. A escritora reflete de maneira crítica sobre o feminismo hegemônico, neo-colonialismo e a esquerda institucional brasileira.

Alba Darabi – artista e ialorixá – explica no filme Candomblé, uma homenagem a sua trajetória, como a fome a distanciou do catolicismo e a fez se apaixonar pelo candomblé, resgata sua trajetória no teatro, registra seu lado mãe e sacerdotisa, além de fazer uma emocionante homenagem a filósofa Sueli Carneiro.

Maxwell Alexandre – artista visual – reconstrói sua trajetória disruptiva nas artes plásticas e reflete sobre três obras de sua autoria que influenciaram o início de sua prática nas artes visuais. O documentário transforma-se em um vídeo arte, onde o artista mostra a série performática, Corrida, que informa o seu período de isolamento causado pela pandemia. 

Rodney William – doutor em ciências sociais, antropólogo, escritor e babalorixá – narra sua trajetória até conquistar o doutorado, nos apresenta a Exu e mostra como o fenômeno da apropriação cultural está intrinsecamente ligado ao racismo estrutural, com reflexões críticas ao movimento da Bossa Nova e a intolerância religiosa.  

Carlinhos Brown – músico, cantor, compositor e artista multidisciplinar – desvenda a história da Bahia ancestral através do bairro do Candeal em Salvador, e explica como seu lado espiritual forjou sua veia artística. O artista reflete sobre o papel do Brasil no mundo, miscigenação cultural e racial, revelando sua obra como artista plástico e presenteando o documentário com sua música.

‘Eu não sou a Wikipreta’, diz Maju Coutinho em entrevista

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Foto: Reprodução/TV Globo

A jornalista Maju Coutinho, âncora da TV Globo, foi a convidada para o EP do podcast “Café da manhã” ( um dos principais da Folha de São Paulo) e coincidentemente a questão racial foi a pauta principal do programa. 

Em um papo sobre diversidade na mídia, racismo, antirracismo e representatividade a jornalista questionou mais uma vez o papel designado pela mídia para os jornalistas negros.

“A gente por Whatsapp comemorava, ‘Thiago Amparo, você entrou para falar das eleições dos Estados Unidos, não só para falar do tema racismo!’” lembrou a jornalista

Enquanto Maju comentava sobre o incômodo que é ser lembrada somente para abordar pautas raciais, as perguntas designadas a ela eram sobre questões raciais:

“É uma segunda escravidão quando nos deixam apenas para falar sobre racismo, eu não sou Wikipreta”. afirmou Maju

A jornalista já havia falado sobre o assunto em 2020, quando a Globo News pela primeira vez, teve uma bancada de jornalistas 100% pretos para debater sobre o racismo no Brasil e nos EUA.

Na entrevista para o podcast a jornalista seguiu ressaltando que embora tenha vivências enquanto uma mulher negra, pautas raciais não são sua especialidade: 

“Eu tenho a vivência de racismo, mas eu não sou a especialista no tema. Tem outras referências que se debruçam sobre esse assunto e que merecem ser mais ouvidas do que eu. Mas também há outros negros para falar sobre outras coisas.”

Grande parte das perguntas direcionadas a jornalista envolvia questões raciais. Em um episódio de 36 minutos, Maju respondeu questões como:

“Seus pais prepararam você para lidar com episódios de racismo, pode falar um pouco mais de como foi essa educação?”

“Como é pra você ser uma das poucas pessoas negras que nos espaços que você ocupa e se relacionar com os brancos nesses espaços?”

Nos 10 minutos finais, a âncora da TV Globo falou sobre desinformação e imparcialidade.

Confira o episódio aqui

Fotografo lança livro que retrata os ritos e cotidiano em terreiros de Candomblé

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Imagem: IURI MARC

Livro que retrata por meio da fotografia o cotiando em terreiros de Candomblé será lançado no próximo dia 3 de março. As imagens foram produzidas pelo fotógrafo baianoIuri Marc,formado pela prestigiosa escola de fotografia FPSCHOOL de Milão (Itália), e ilustram o cotidiano de dois terreiros baianos: o Ilê Axé Ewê, localizado na Fazenda Grande 1-Cajazeiras e o  Ilê Asé Ojisé Olodumare, que fica na vila de Barra do Pojuca, em Camaçari.

A obra fotográfica chama-se “AWO – Luzes e sombra de uma religião em trânsito” e apresenta a cultura religiosa em todos os seus aspectos, desde a cozinha ritualística, à preparação do vestuário, adornos e organização do espaço, até as manifestações de culto aos orixás. O fotografo utiliza muito do recurso em preto e branco, brincando com luzes e sombras, utilizando o contraste da pele negra com as vestimentas brancas em reverência a Oxalá.

“Foi um desafio tentar me tornar invisível para não interferir nas cenas cotidianas e ao mesmo tempo captar o desenrolar das tarefas ritualísticas. Meu propósito foi transformar cada momento em poesia, eternizar através da fotografia os olhares, gestos e sorrisos em sinal de demonstração de fé, cuidado e devoção”, afirma Iuri..

Iuri pretende lançar ainda um segundo volume do livro onde apresentará o culto aos orixás em terreiros de candomblé localizados nas cidades de Milão e Roma, na Itália. A ideia é retratar uma religião de matriz africana ambientada dentro da cultura de um país europeu.

“Os terreiros que visitarei na Itália são da Nação Ketu e, embora os princípios da celebração aos orixás continuem os mesmos, quero ilustrar as particularidades nos cenários, cores e formas dos rituais através do meu olhar fotográfico”, afirma o fotógrafo. A ideia inicial era compor um único livro com os dois registros fotográficos, mas por conta da pandemia Iuri não conseguiu viajar até a Itália, ficando essa parte para um segundo volume.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e do Centro de Culturas Populares e Identitárias-CCPI (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

O livro será lançado em formato ibook e estará disponível na Amazon a partir do dia 3 de março, custando R$ 24,90. Além das fotografias, ele conta com  um texto de apresentação produzido pela escritora, antropóloga e filha de santo, Marianna Soffiantino. O link de lançamento é: http://bit.ly/awo-iurimarc

Festival de Imagens Periféricas traz a pluralidade cultural de artistas e fotógrafos da periferia de São Paulo

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Foto: Nego Junior

Aproximando territórios historicamente segregados o FIP – Festival de Imagens Periféricas realiza a sua primeira edição em São Paulo, de 01 de março a 06 de abril. Em ambiente online, o festival mostra diferentes narrativas visuais da cidade de São Paulo por meio da imagem, trazendo a pluralidade cultural representada por artistas e fotógrafos que vivem em regiões do centro e da periferia da capital.

Com a temática Imagens Periféricas, a proposta do festival é provocar ações que fluam em mão dupla – da área central para a periferia e da periferia para área central da cidade – reforçando para que haja a quebra do trânsito existente entre território e as relações sociais. Na programação, uma série de atividades como: diálogos, oficinas, desafios, exposições de lambes e projeções perpassam o ambiente da fotografia e seguem também, como ferramenta de conhecimento, expressão e transformação.

Construído coletivamente por aproximadamente 35 profissionais da imagem – fotógrafos, agentes culturais e produtores – de todas as regiões de São Paulo, o Festival de Imagens Periféricas chega como mais uma ação artística social, que visa estimular a participação do público a ocupar espaços, periféricos e centrais da cidade, por meio de intervenções artísticas.

Festival de Imagens Periféricas foi contemplado pelo Edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc Nº 40/2020, promovido pelo Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, tendo como proponente a produtora cultural Illumina Imagens e Memória.

A partir do compartilhamento de ideias e informações sobre o universo da fotografia, os Diálogos acontecem de 01 a 05 de março, abrindo as atividades do Festival. Organizados por temas: Cultura, Memória, Gente, Morada e Sobrevivência, os cinco encontros online, trazem diversas abordagens fotográficas, em especial debates sobre a representatividade visual periférica, seja em relação ao espaço ou ao tempo. A transmissão será realizada pelo Youtube e Facebook do Festival, sempre às 19h. Com o intuito de ampliar o pensamento crítico sobre fotografia e ressaltar o olhar artístico, as cinco oficinas promovem a inclusão digital e a preservação da memória da periferia. Jovens a partir dos 16 anos podem se inscrever até durarem as vagas. As oficinas acontecem de 09 a 19 de março.

Serviço:

FIP – Festival de Imagens Periféricas

De 01 de março a 06 de abril

Inscrições para oficinas e outras informações: https://linktr.ee/festivaldeimagensperifericas

“O pequeno herói preto” Nova websérie infantil estreia no youtube

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Imagem/Divulgação

Desenvolvida pelo ator Junior Dantas ao longo dos três últimos anos, a primeira temporada da websérie “O pequeno herói preto” será lançada no YouTube a partir do dia 07 de Março.

A nova programação infantil conta com um episódio a cada semana.

A cada episódio, o personagem apresentará quadros lúdicos com a participação de convidados-heróis do dia-a-dia, como Eduarda e Helena, as Pretinhas Leitoras, o cantor Flavio Renegado e o ex-gari, influencer e rapper Jota Jr. Com conteúdo educativo, a websérie vai trazer contos de histórias, artesanato, dicas de leituras, músicas e filmes.

 Brincadeiras típicas do continente africano, como a Matacuzana, Saltando Feijão e Terra Mar, ainda reforçam o perfil cultural do projeto.

“Desde criança eu sentia falta de personagens que parecessem comigo. Na infância, é comum brincar de ser super-herói e heroína e, na TV da época, o que eu encontrava eram heróis que não tinham características físicas como as minhas, nem com a população brasileira”, relembra Junior que, para dar vida à Super Nagô, se inspirou nas brincadeiras com suas sobrinhas, no trabalho anterior e na sua experiência na internet com o público infanto-juvenil.

Com roteiro do próprio Junior, colaboração da escritora Kiusam de Oliveira e direção de Rodrigo Menezes, o projeto aprofunda e traz novas questões acerca da brasilidade, representatividade e autoestima através das pesquisas do Super Nagô, um youtuber de 10 anos que percorre sua jornada usando conhecimentos de seus antepassados e da natureza para transmitir uma mensagem de amor, tolerância e empatia entre as pessoas.

“Fui anotando tudo num caderninho como parte da minha pesquisa, cujo intuito é quebrar padrões, instigando a observação de pequenas ações que nos fazem pessoas melhores. Mais que esperar por um herói como os das mitologias, destaco que todos temos poderes – e que isso nos faz heróis e heroínas. Como na prática de pequenas ações do dia-a-dia, por exemplo, quando fazemos um bom uso do poder interno que possuímos e transformamos o dia de alguém”, reflete o artista potiguar, que empresta seu sotaque ao personagem.

“Dia Marielle Franco” é aprovado na Assembleia Legislativa da Paraíba

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Foto: Wikimedia Commons.

Por maioria, o projeto de lei criado pela deputada estadual Estela Bezerra que propõe  o “Dia Marielle Franco – Dia de enfrentamento às violências contra as mulheres negras” foi aprovado em sessão da última terça-feira (23) no calendário oficial do estado da Paraíba.

O PL 1.313/2019 prevê que no dia 14 de março (data do assassinato da vereadora Marielle) sejam efetuadas atividades de promoção da cidadania de mulheres negras da Paraíba.

O Projeto de Lei foi criado considerando os dados que comprovam que as mulheres negras são as maiores vítimas dos vários níveis de violências físicas e institucionais, de acordo com o Atlas da Violência 2018 do Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea) – dados de violência entre os anos de 2006 e 2016.

Mulheres negras estão mais vulneráveis a sofrerem diversos tipos de violência no Brasil, segundo os dados  somente no ano de 2016, 4.645 mulheres foram mortas, representando uma taxa de 4,5 homicídios para cada 100 mil brasileiras.

“Estamos construindo outra narrativa, de que as pessoas precisam ter a vida protegida e que as mulheres precisam estar em espaços de poder. É preciso ter muita força para ser uma mulher negra e estar na política. Essa data tem um pedido de memória e pedido de reparação, como foi reforçado pelos colegas que reconheceram a grandeza desse gesto”, justificou Estela.

Há quase 3 anos, Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados a tiros no Rio de Janeiro, mesmo com pressão e mobilização social a pergunta “Quem mandou matar Marielle?” continua sem resposta.

“A família de Marielle é paraibana, mas ela era uma cidadã do mundo, não só como uma mulher negra de periferia, mas como autoridade que foi executada pela milícia do Rio de Janeiro, os quais mantêm relações íntimas com a presidência da República”, ressaltou a deputada Estela.

Outros políticos comentaram sobre a necessidade do ‘Dia Marielle Franco’: “Não se trata apenas de fazer memória, mas homenagear e dizer que o espaço das mulheres precisa ser consolidado na Paraíba e no Brasil, Marielle nos representou e ainda nos representa”, argumentou a deputada Cida Ramos (PSB)

Informações: BdF Paraíba

‘Sesc Cultura ConVIDA!’ apresenta mostras temáticas de Narrativas Pretas

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Foto: Divulgação/Bruna Tavares

Dando continuidade ao trabalho de incentivo e difusão da produção artística nacional, o Sesc iniciou uma nova etapa do projeto Sesc Cultura ConVIDA!, com exibição de 10 mostras temáticas, que trazem à tona questões de grande relevância cultural . 

A programação contará com mais de 100 atrações, que serão exibidas gratuitamente na plataforma online. Entre os 10 temas está Narrativas Pretas.

 “A partir de mostras temáticas, vamos levar ao público a diversidade da produção cultural do país. São artistas de todas as regiões, com apresentações de artes cênicas, educativas, visuais, audiovisuais, em formatos como podcasts, oficinas, apresentações musicais, entre outros” diz o Gerente de Cultura do Departamento Nacional do Sesc, Marcos Rego.

Entre os destaques de Narrativas Pretas, uma seleção de trabalhos que buscam dar visibilidade às memórias e à produção cultural de temática afrodiaspórica, temos: 

Audiovisual Novo mundo: Bruna Tavares (curtas da quarentena) Formada em história e especialização em História e Jornalismo, desde 2014 trabalha com produção cultural. Em audiovisual foi responsável pela produção dos curta metragens Palloma (2015), Cine São José (2018), Memórias submersas (em finalização). Nas atividades de formação, coordenou cursos e mesas reflexivas, como na Mostra Pajeú de Cinema, Curso de Roteiro no Sertão do Pajeú. Atualmente é sócia fundadora da Pajeú Filmes, produtora de conteúdo audiovisual em Afogados da Ingazeira.

– Música Show Volte e Pegue: Clara Pinheiro é cantora e compositora, mulher preta de periferia e mãe. Em 12 anos de carreira musical recebeu prêmios, gravou álbuns, participou de festivais, fez turnês no nordeste e uma turnê/residência na Europa. Neste momento de empoderamento, CLARA assume seu trabalho apenas como CLARA e gesta de maneira independente um novo disco: “Volte e Pegue”, título inspirado na Sankofa, que tem este olhar no passado e na ancestralidade, trazendo pro hoje o que carregamos em nossas raízes. 

Artes Visuais Fotografia na África e na Diáspora Africana: Uma Perspectiva Decolonial, com Mônica Cardim Doutoranda e mestra em Artes (PGEHA/MAC-USP) sobre identidade e poder em retratos de africanos e afrobrasileiros nas fotografias de Alberto Henschel. Enquanto fotógrafa, propõe a construção político-poética de identidades. 

A programação das mostras temáticas está disponível no site e no canal 

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