A música “Dona de mim”’, um dos maiores sucessos da cantora e compositora Iza, recebeu uma nova versão em homenagem ao dia das mulheres com participações especiais de Lauana Prado, Majur, Mariah Nala, Marvvila, Negra Li e Urias.
A gravação inédita faz parte de uma campanha promovida pela gravadora Warner Music em parceria com o TikTok para propagar a valorização da liberdade e das conquistas femininas e a produção do novo conteúdo foi gravado por uma equipe majoritariamente feminina.
Na nova versão, ao iniciar a música, Iza pronuncia “Donas de Si. Aquelas que educam, aquelas que trabalham, as que são mães, as que não querem ser… As que são trans, as que são sis, aquelas que sabem quem são, aquelas que não se calam. Mulheres diversas, unidas, em movimento. Mulheres que não têm medo de errar, que se perdem pelo caminho, mas não param, diferentes, mas juntas, inspirando, conectando, ajudando uma a outra a afirmar: sou dona de mim“.
https://www.youtube.com/watch?v=JyshCLO5okU
Vale lembrar que “Dona de Mim” foi originalmente lançada como parte do álbum de estreia da Iza, que chegou às plataformas digitais em 2018.
Hoje, no dia internacional da Mulher, a cantora Ludmilla ocupou o TOP 10 do Spotify há algumas semanas, se tornou a 2° artista brasileira feminina com mais ouvintes mensais na plataforma, ao todo são 7.775.268
A funkeira ultrapassou Luísa Sonza e se tornou a 2º cantora brasileira com o maior número de ouvintes mensais no Spotify BR, ficando atrás apenas de Anitta
Ludmilla, é a mulher negra mais ouvida do Brasil na plataforma, a cantora vem acumulando sucessos e se mantém no Top 200 do Spotify com, “Rainha da Favela”, com mais de 100 milhões de plays combinados, “Deixa de Onda”, que tem mais de 30 milhões de plays combinados, e o recém-lançado “Pra Te Machucar”, parceria com Major Lazer, ÀTTOOXXÁ e Suku Ward, que em 15 dias de lançada, já possui mais de 10 milhões de milhões de plays combinados.
No pagode, “Numanice ao Vivo”, projeto da artista todo dedicado ao pagode, acumula números expressivos, principalmente no que diz respeito ao segmento, nas plataformas digitais. Combinados, todos os streams totalizam mais de 70 milhões de plays.
Em 2020 Ludmilla fez história ao se tornar a primeira mulher negra latina a bater a marca de 1 bilhão de streams em suas músicas no Spotify.
A cantora, atriz e jornalista Ana Mametto trabalha no lançamento do seu novo projeto. Trata-se do programa Saudação, que estreia a partir da próxima quarta-feira (10) no canal da baiana no Youtube.
Escrito e apresentado por Ana, o projeto tem como ponto de partida o seu mais recente disco, com o mesmo nome do programa, que faz um tributo às raízes musicais da cultura afro-brasileira, homenageando grandes nomes da MPB.
Saudação traz quatro episódios inéditos que serão lançados sempre às quartas-feiras, reunindo música e entrevistas com convidados que vão falar sobre as obras dos homenageados. A homenagem a Clara Nunes abre a agenda do programa, que segue com edições em homenagem ao disco Afro-sambas, de Vinícius de Moraes e Baden Powell, Os Tincoãs e Dorival Caymmi. Assuntos fundamentalmente relacionados à cultura afro-brasileira aparecem em meio à conversa de Ana Mametto e convidados. Em pauta, temas como origem e ancestralidade, representatividade, luta antirracista, musicalidade africana e da Bahia, intolerância religiosa, entre outras questões estarão na pauta das conversas.
“Esse momento difícil de pandemia nos faz revisitar muitas coisas dentro de nós, e esse álbum vem para saudar artistas que têm uma ligação direta com a minha carreira e que são fundamentais para a cultura afro-brasileira”, destaca. A ideia começou com o disco de mesmo nome, lançado em agosto, que saúda a ancestralidade da cultura afro-brasileira, e ao mesmo tempo as influências musicais da artista baiana.
“Saudação” também vem para consolidar a carreira de mais de 10 anos na música de Ana Mametto, sendo seu primeiro projeto inteiramente digital, apresentando a pluralidade de talentos que vão além da música. A artista é também atriz e apresentadora.
Na primeira entrevista desde que Meghan Markle e o marido, príncipe Harry, anunciaram os planos de se afastar de cargos importantes na família real britânica, a atriz se descreveu como a vítima de um Palácio de Buckingham obcecado por imagem, que pesava em tudo, desde o “quão escura” seria a cor da pele do filho Archie até a frequência com que ela almoçava com os seus amigos.
Meghan revelou na entrevista com a jornalista Oprah que sentia-se tão solitária dentro da família real que, muitas vezes, pensou em acabar com sua dor pelo suicídio e que não entendia o motivo dela não ter tido ensinos sobre a cultura do país, como Kate e Diana tiveram, e o motivo dela sempre sair como “vilã” para a imprensa do Reino Unido.
“Eu estava realmente com vergonha de dizer isso na época e com vergonha de ter que admitir para Harry, especialmente, porque eu sei quantas perdas ele sofreu. Mas eu sabia que se não dissesse, eu o faria – e eu simplesmente não queria mais estar viva”, disse ela.
Imagem: Reprodução/ A CBS Primetime Special
O príncipe Harry, de 36 anos, e Meghan Markle, de 39, concederam a entrevista exclusiva à Oprah Winfrey. O papo começou a ser transmitido exatamente às 20h do horário de Washington D.C., capital dos Estados Unidos, e às 22h do horário de Brasília neste domingo (7).
Na entrevista, Meghan, que está em sua segunda gravidez, anunciou que estava esperando uma menina e revelou alguns motivos de ter tomado a decisão, em conjunto com o seu marido, de se desvincular da família real.
A conversa começou com a entrevistadora falando “Parecia um conto de fadas, uma nova era da monarquia. Até que eles decidiram sair da monarquia. E pela primeira vez eles falam a sua versão da história”, diz Oprah ao iniciar a reportagem especial.
Meghan falou, logo no inicio, que não queria uma cerimônia grande em seu casamento, mas era obrigatório o ter na realeza, e que, ao conhecer a rainha Elizabeth ela foi “amável e adorável”. Disse ainda que, as pessoas da corte real são diferentes de seus cargos e sempre as lhe trataram muito bem, mas isso mudava ao envolver o título que elas carregavam.
Antes do casamento real, o casal fez uma cerimônia íntima, só ela e Harry, no quintal de casa e após isso disse o quanto se sentia solitária vivendo com a família real.
“A gente queria nosso casamento para gente. Só a gente no nosso quintal”, contou.
“Não vou viver minha vida com medo. Não sei como que eles podem esperar que depois de todo esse tempo iríamos ficar silenciosos se eles perpetuam mentiras a nosso respeito. Eu perdi meu pai, eu perdi um bebê. Já perdi tantas coisas, mas eu estou de pé. As pessoas têm de saber que existe outro lado e que a vida vale a pena ser vivida”, completou.
Durante a gravidez de seu primeiro filho, Meghan falou que descobriu que ele não receberia um título na família real e pensou “a primeira criança de cor desta família não receberá o título de príncipe, não entendo o motivo”.
Quando Harry e Meghan se casaram, a rainha Elizabeth deu ao casal os títulos de duque e duquesa de Sussex. No entanto, durante a sua gravidez, Meghan foi informada que o filho não receberia o título real de Príncipe.
A duquesa afirmou que Archie não ter Príncipe no nome foi uma decisão da família real. “Não sabíamos que era um menino, que era o Archie e eles disseram que não queriam que ele fosse um príncipe, que ele não receberia segurança. Isso no final da gravidez. Ele não seria um príncipe ou princesa, isso afetaria a segurança dele. Se soubéssemos, a gente teria criado toda uma proteção em volta dele”, contou.
Imagem: Reprodução/ A CBS Primetime Special
Não tem explicação, não tem versão. Eu ouvi muito pelo Harry, Foi uma decisão que eles acharam que era apropriada. Ele ser chamado de príncipe era importante. Se isso significasse que ele estaria seguro, sim. A ideia do meu filho não estar a salvo. O primeiro membro de cor dessa família não ter recebido o título. Não é direito deles tirar isso. Durante a minha gravidez que eles resolveram mudar a convenção. Não foi nossa decisão, apesar de eu não ter claridade do que vem com o título, e apesar da mina experiência de dor, não pediram para gente fazer a foto com o Archie como parte da tradição. Vocês podem dizer ao mundo que vocês tiraram o título dele e não nos pediram para fazer a foto (como Diana e como Kate)”, desabafou.
Após esse trecho, Meghan revelou que “Nos meses quando eu estava grávida, [disseram] ele não terá o título, não terá segurança. E tiveram muita preocupação da cor da pele do bebê”, Oprah então a questionou “eles tinham medo que seu filho fosse muito escuro?”
A duquesa então respondeu que não dirá o nome da pessoa que iniciou essa conversa na família real, mas sim, o medo de que Archie fosse ‘escuro’ perpetuava por lá.
“Eu sou canadense. Sou uma mulher de cor. Sei da importância da representatidade. Alguém que se parece como você nessa posição é um reflexo do mundo. Em todas as épocas, mas especialmente agora”, acredita.
Após isso, a entrevistadora e o casal falaram sobre a saída da família real, suas obrigações diante o título de Harry e viagens que precisavam ser feitas antes de se desvinculares do título. Meghan afirmou que senti-se bem mais livre após sair do palácio e que vive com seu marido, filho e cães.
Depois dos 4 anos na Universidade e vivenciando a rotina exaustiva de cidade grande, a publicitária Manoela Ramos decidiu que aquele modelo de vida não era o dela. No último semestre da graduação, foi convidada por uma amiga adepta ao estilo alternativo de viagens a passar 10 dias na Chapada dos Veadeiros (GO). Aquela conexão profunda com a natureza do lugar foi o insight que precisava: em 2016 botou a mochila nas costas, separou umas miçangas, e meteu o pé Brasil afora, conhecendo novas paisagens e se aprofundando em sua busca por autoconhecimento. A jornada de Manoela continua e já soma mais de 18 estados, tornando-se referência para muita gente, sobretudo mulheres negras que se identificaram com sua narrativa de independência e liberdade.
Depois de um ano na estrada, a publicitária lançou o livro ‘Confissões de viajante (sem grana)’, buscando ganhar dinheiro para continuar sua lida, e usando a sua habilidade de escrita para contar sua própria história. E não é que a pretinha inspirou mesmo?! O livro já vendeu mais de 2 mil cópias físicas, está em sua segunda edição, figurou em listas de mais vendidos na Amazon, e Manoela já conta com mais de 20 mil seguidores em seu Instagram. Detalhe: o livro é produzido, escrito, revisado, editado e diagramado pela própria. O romance é mais que um diário de bordo; nele encontramos vários gatilhos sobre autoconhecimento, além de histórias sobre pessoas e lugares de um Brasil ainda não reconhecido. Seguem algumas dicas que a escritora viajante nos conta em seu diário de bordo:
1 – Mochila cheia? Caia fora!
“Quanto menos tiver para carregar, mais leve será a jornada”: Quem quer experimentar rodar o Brasil com a mochila nas costas, deve se lembrar que aquele item será uma extensão do seu corpo em muitos momentos da viagem. Já pensou fazer uma trilha de mais de 15 km com um peso desnecessário? Leve apenas o que for indispensável para o seu mínimo conforto e subsistência, e aproveite a jornada com menos peso e preocupações.
2 – Vivencie o lugar
“Descobri um estilo de vida muito interessante: sendo nativa em todos os lugares e não gastando quase nada”: Mais do que turistar e conhecer os pontos badalados, quando se chega em determinado destino interagindo e estreitando laços com a comunidade que já habita ali, você ganha uma maior confiança daquelas pessoas, e elas terminam te acolhendo. Além de visitar locais que só nativos sabem o acesso, você também aprende muito com as histórias e visões de mundo diferentes que eles possuem.
3 – Quer estender a temporada? Arregace as mangas
“Pra viajar “sem grana” você precisa diminuir dois gastos: passagem e hospedagem”: Tirar seu ID Jovem e pedir caronas podem ser boas alternativas para economizar com o seu translado. Quanto à hospedagem, a dica é entrar em aplicativos de “couchsurfing” onde pessoas oferecem “um sofá” para que você consiga um cantinho. Mas se quer estender a temporada, arranje algum serviço. Você pode trabalhar em hostels, restaurantes, nas feiras, vendendo algo nas praias, entre outros. Trabalhar também estreita os laços com os nativos, que passam a te enxergar como um deles, e não apenas como um turista.
4 – A vida é colaborativa
“Comportamento não natural é não colaborar”: Em cada lugar que for, procure uma comunidade de pessoas com as quais você se identifique. Além de ganhar afeto, essas pessoas podem te ajudar a dividir experiências e contas, e darem aquele suporte maroto. Afinal, os perrengues vão existir, e você precisará de uma ou mais mãos. Essa ideia rompe com a lógica da “babilônia”, atributo que Manoela usa para se referir aos grandes centros urbanos, onde imperam a competitividade e a individualidade. Um dos pontos altos do livro é quando a viajante partilha a experiência de uma comunidade de pessoas pretas no Chapada Diamantina, e como isso fez parte de um processo de cura coletiva.
5 – Desapegue do luxo consumista
“O luxo já é viver viajando”: Fazer reciclagem em feiras, dividir casa com pessoas, andar ao invés de pegar transporte para conhecer alguns cantos. Se você não faz o estilo viajante afortunado, essas são algumas alternativas para você continuar sua rota pelo Brasil. Mas lembre-se: quando estiver financeiramente mais livre, é justo usar sua grana para “charlar” um pouco e incentivar a economia local.
Gostou? Confira muitas outras dicas nas 136 páginas de profunda imersão nas viagens (externas e internas) de Manoela. Com uma narrativa simples, direta e perspicaz, ouso dizer que ‘Confissões de Viajante (sem grana)’ tem grande potencial para virar um best-seller. Talvez seja esse o gatilho que faltava para despertar suas viagens, para fora e para dentro.
*Lucas de Matos é soteropolitano, 24 anos, Comunicador com habilitação em Relações Públicas (UNEB) e Pós-Graduando em Comunicação e Diversidades Culturais (Faculdade 2 de Julho). É poeta e apreciador da literatura.
Andra Day concorreu como Melhor Atriz por sua interpretação de Billie Holliday
Devido a pandemia, as premiações não estão contando com os tão esperados red carpets da maneira como os conhecemos. Entretanto, receber um prêmio como o Critics Choice Awards merece um look dedicado, e os indicados sempre dão um jeitinho de mostrar como eles estão arrumados para aparecer – a distância- na cerimônia.
Na noite de ontem, foi assim que alguns dos nossos artistas favoritos estavam durante a entrega do 26º Critics Choice Awards. Qual o seu favorito?
Imagem: reprodução (Zendaya segura o troféu See Her)
Dando continuidade na temporada de premiações, aconteceu na noite de ontem (domingo, 07) a 26ª edição do Critics Choice Awards. A cerimônia foi apresentada por Taye Diggs (pelo terceiro ano consecutivo) em Santa Monica-Califórnia, entretanto os indicados participaram apenas por vídeo chamada, cada um na sua casa.
Entre os grandes destaques da noite, tivemos Zendaya recebendo o prêmio honorário See Her, troféu entregue para mulheres inspiradoras de Hollywood. Viola Davis já recebeu o mesmo troféu em 2016. Além disso, outro ponto emocionante da cerimônia foi quando Chadwick Boseman ganhou o prêmio de melhor ator por A Voz Suprema do Blues, recebido por Taylor Simone (viúva do artista) com um discurso tocante. Na semana passada, ele havia ganhado o Globo de Ouro pelo mesmo trabalho.
Com o “despertar” de outros olhares para o movimento “Black Lives Matter”, outros movimentos decorrentes deste também começaram a ganhar mais notoriedade. Um deles foi o movimento de Hollywood que falava sobre a importância de contratar pessoas negras. Não atrizes negros. Não atores negros. Equipes negras: produtores, diretores, criadores, maquiadores, enfim, todas as ocupações que a indústria de entretenimento gera.
Aqui no Brasil, para a surpresa de muitos, isso não é novidade. Muita gente (branca) começou a se perguntar como o movimento negro nos Estados Unidos era tão organizado enquanto nada acontecia no Brasil. Mas veja que surpresa: tem muita movimentação. Há muito tempo.
Aqui vão duas empresas no ramo do entretenimento administradas por homens negros há anos na ativa: aDédalo Produções e aIracema Rosa Filmes. Juntos, o diretor e roteirista Marton Olympio (da última temporada de “Cidade dos Homens”) e o diretor e produtor Anderson Jesus (“Desaparecidos”) estão dando a largada em seu longametragem que aborda o tema da paternidade preta, com quatro histórias sobre reconexões entre pais e filhos.
A primeira história, que servirá de piloto, entrou em pré-produção e está em busca de atrizes e atores negros de São Paulo para fazer parte do elenco. Para participar das seleções, as atrizes e atores devem enviar um monólogo ou trechos de produções anteriores, com fala. Caso a(o) interessada(o) não tenha esses trechos, deve gravar um monólogo pelo celular, de até 3 minutos, com referências e a fonte do trecho escolhido.
Informações para a seleção:
Ator negro entre 50 e 65 anos
Ator negro entre 27 e 35 anos
Atriz negra entre 40 e 50 anos
Ator negro entre 17 e 20 anos
Ator negro entre 10 e 15 anos
Os participantes devem residir em São Paulo. As filmagens acontecerão entre 24 e 31 de março e o material para a pré-seleção deve ser enviado até o dia 15 de março, segunda-feira, para o e-mail mergulho@dedalotv.com
O criador de conteúdo mineiro Gleidistone Silva (@eugleidistone) lançou em fevereiro a websérie #CadêOEstilo em seu perfil no Instagram. Em 4 episódios Tomtom, como é mais conhecido nas redes sociais, aborda os temas estilo, moda consciente e estampas de forma didática e descomplicada.
Para Gleidistone, “é preciso desmistificar que a moda é cara e inacessível, e isso só será possível mostrando ser possível ter estilo e buscar referências sem necessariamente passar pelas marcas de grifes, por exemplo.”
Os vídeos possuem entre 4 e 7 minutos de duração e abordam os temas: o que é estilo, como buscar referências de estilo, moda consciente e estampas. Cada episódio possui a participação de pessoas ligadas à área da moda e estilo.
No primeiro episódio Tomtom (assista aqui) aborda sobre o que é estilo e a convidada é Fernanda Gomes, CEO e proprietária da Selletiva, agência especializada em marketing de moda em Belo Horizonte e que foi a primeira agência de comunicação a produzir um editorial de moda para realidade virtual. Fernanda comenta sobre como a construção de estilo está relacionada a mensagem que deseja-se transmitir com a forma como nos vestimos e dá algumas dicas.
O segundo episódio da websérie #CadêOEstilo (disponível aqui) é destinado a um dos maiores questionamentos dos seguidores de Gleidistone, segundo o criador de conteúdo: “eu quis abordar como encontrar referências de estilo nesse episódio, pois essa á uma dúvida recorrente entre as pessoas que me seguem nas redes sociais. Apesar de não ter sido o foco do meu conteúdo durante muito tempo, a maioria dos meus seguidores começaram a me acompanhar, pois enxergam em mim uma referência de moda e estilo a ser seguida. Por esse motivo, resolvi dedicar um dos episódios a esse tema explicando de maneira fácil como encontrar e ter seu estilo próprio”. Como convidado do segundo episódio, Thiago Bernardo, estilista e designer de moda belo-horizontino, compartilha suas experiências e vivências no ramo da moda e em quem e no que ele se refere na hora de criar suas produções e looks icônicos.
Já no terceiro episódio da websérie (veja aqui) Tomtom fala sobre as diferenças entre moda consciente e moda sustentável e dá dicas de como ser um consumidor consciente de moda no dia a dia, como, por exemplo, consumir mais produtos de marcas locais e optar por marcas que sejam ambientalmente responsáveis.
A convidada do terceiro episódio de #CadêOEstilo é Stephanie Gouvêa, proprietária da marca mineira de moda sustentável Collor Bloc. Para Stephanie uma das grandes dificuldades das marcas que optam por esse modelo de produção de moda é encontrar profissionais pretos que queiram fugir do padrão estabelecido de moda que é mais ligado ao streetwear e partir para algo mais colorido.
O último episódio da websérie publicado hoje (assista aqui) aborda explica sobre os diferentes tipos de estampas e como incorporá-las à rotina, principalmente dos homens, segundo Tomtom. “Durante muito tempo as estampas floridas ficaram restritas aos festivais e carnavais, por exemplo, ainda é um tabu falar sobre o uso desse tipo de estampa em ambientes mais sérios ou no dia a dia. Mas a moda permite criar combinações onde esse tipo de estampa pode ser muito bem usada e criar estilos únicos”, completa Gleidistone.
Para o último episódio, o criador de conteúdo convidou o estilista, designer de moda e proprietário da grife AURUM, Augusto Ribeiro de São Paulo, para compartilhar sobre como criar combinações diferenciadas com estampas diversas.
Todos os episódios estão disponíveis no canal do IGTV de Gleidistone no Instagram.
Se hoje temos Dandara, Zumbi e conhecemos diversos reis e rainha do mundo real e ficcional temos que celebrar. Para quem é negro e foi criança ou adolescente nos anos 80 e 90, a referência de uma realeza africana era zero. Em 1988, Eddie Muprhy deu um fim a esse jejum representativo e nos presenteou com o longa “Um Príncipe em Nova York”. Depois de três décadas, ele volta como Rei Akeem na sequência, “Um Príncipe em Nova York 2” que estreou ontem no Amazon Prime Video.
Os sofás molhados pelo efeito Soul Glo são parte do passado e a continuação do filme vem em um momento muito especial onde a representatividade negra finalmente foi reconhecida como algo que impacta todo mundo.
Por trás das câmeras, um dos destaques do novo filmeé Kenya Barris, um dos roteiristas. Barris tem como característica mostrar pessoas negras no controle da narrativa com doses generosas de comédia e deboche. Um exemplo é o super premiado Black-ish que ele assina (também disponível no Amazon Prime Video).
Com um elenco pesadão, Wesley Snipes, Tracy Morgan, Leslie Jones são os rostos que nós amamos, mas que não estavam na produção original.
Arsênio Hall e Tracy Morgan: Foto Divulgação
Wesley Snipes e Teyana Taylor : Foto : Divulgação
Leslie Jones com Jermaine Fowler (centro) e Paul Bates: Foto: Divulgação
Ainda sobre o casting, desde o ano passado, quando as primeiras cenas do filme começaram a circular na Internet, muitas pessoas comentaram que mesmo 30 anos depois, alguns dos atores da primeira versão do filme não envelheceram tanto assim, como foi o caso de Arsênio Hall um dos maiores comediantes negros dos EUA e melhor amigo de Akeem na história.
Arsênio Hall e Eddie Murphy: Foto – Divulgação
Arsênio Hall e Eddie Murphy: Foto – Divulgação
Em “Um príncipe em Nova York 2”, a Realeza de Zamunda (país africano) retorna aos EUA, dessa vez para conhecer um filho americano de Akeem, fruto de um relacionamento de quando ele era solteiro. O herdeiro inusitado é Lavelle (Jermaine Fowler) que mora no Queens com sua mãe (Leslie Jones).
Boa parte da trama se passa no reinado africano onde muitas confusões prometem acontecer quando os “plebeus” do Queens se encontram com a nobreza de Zamunda.
Luxo, ostentação, penas, plumas, dançarinas, malas cheias de dólares estão presentes no reinado Akeem, que quando jovem, abriu mão da riqueza, limpou chão e banheiros de uma lanchonete até conquistar seu grande amor.
Garcelle Beauvais continua embelezando Zamunda em “Um Príncipe em NY 2” – Foto: Divulgação
Pelo o que o trailer da continuação mostra, uma tensão de gênero acontece quando Lavelle volta com seu pai para Zamunda. Por tradição, o trono seria do filho americano do Rei, porém ele teve uma filha com a rainha, a princesa Meeka (Kiki Layne).
Será que Akeem será conservador como seu pai? Será que a Rainha de sangue americano, será sempre obediente como sua antecessora? E Meeka, a filha, fruto dessa relação, como aceitará a chegada de um irmão de outro país?
O que podemos afirmar é que Zamunda, seu povo, sua beleza, sua cultura, sempre terá o poder de nos remeter a essa sensação ancestral e factível de que a nobreza também nos pertence.
Um Príncipe em Nova York 2 já está disponível no Amazon Prime Vídeo . Não perca tempo e assista agora clicando aqui.