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2ª edição do Nicho Novembro discute direito ao trabalho no audiovisual brasileiro

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Raul Perez, Fernanda Lomba e Heitor Augusto - Fundadores do Nicho 54 / Foto: Nathalia Henrique

Entre os dias 9 e 15 de novembro, o Nicho 54, instituto que atua no desenvolvimento de carreira de profissionais negros no audiovisual, realiza a segunda edição do Nicho Novembro. O evento, que neste ano ganha versão virtual devido à pandemia do COVID-19, reúne mostra de filmes, laboratório de desenvolvimento de projetos de criadores negros e painéis que reverberam o tema da edição deste ano “Audiovisual como direito ao trabalho”. As atividades são gratuitas e serão transmitidas pela plataforma Zoom e na página do Nicho 54 no Facebook. Os filmes da mostra serão exibidos em uma plataforma exclusiva disponível no site do instituto, desenvolvida em parceria com a Quanta.

A escolha do tema da edição tem como base o aprofundamento em diferentes aspectos sobre como a cultura desse setor impacta profissionais negros e quais são os paradigmas que devem ser questionados rumo a uma cultura de trabalho não-excludente. “O setor audiovisual se apoia na ideia da ‘fábrica de sonhos’, definição pode esconder relações de trabalho nebulosas, calcadas no deslumbramento e no discurso de meritocracia. Sendo uma atividade historicamente relegada às elites, o mercado de cinema brasileiro reproduz vícios de espaços construídos sem a participação das múltiplas perspectivas negras”, afirma Raul Perez, cofundador do instituto Nicho 54.

A programação inclui atividades que refletem os três eixos de atuação do instituto: formação, mercado e curadoria. No eixo formação, o Lab Nicho 54 será a grande novidade desta edição. Trata-se de um laboratório de desenvolvimento de projetos audiovisuais de criadores negros.  Já os painéis irão nortear o eixo mercado, a partir do tema “Audiovisual como Direito ao Trabalho”, e irá reunir profissionais, intelectuais e especialistas brasileiros e internacionais. No eixo curadoria, a mostra de filmes exibe quatro longas-metragens e 12 curtas. São histórias oriundas do Brasil, Quênia, Estados Unidos, Angola, Ruanda e França. 

MAPEAMENTO

Durante a abertura do Nicho Novembro, o Nicho 54 lança o Mapeamento de Profissionais Negros, uma convocatória aberta para todo o Brasil com o intuito de reunir informações quantitativas e qualitativas sobre a participação negra no mercado audiovisual. 

As informações serão utilizadas como base para a formulação de políticas e programas do instituto Nicho 54, bem como em ações de sensibilização com agentes de mercado para a criação de oportunidades para profissionais negros. Os participantes terão disponíveis um portfólio online com informações sobre formação, experiência, área de atuação, área de interesse, entre outros dados profissionais para apresentar a possíveis contratantes.

A ação tem apoio do Instituto Ibirapitanga, que oferece suporte econômico e institucional a organizações que contribuem para o fortalecimento da equidade racial no país. 

Todas as atividades do Nicho Novembro são gratuitas e abertas ao público. 

SERVIÇO

O quê? Nicho Novembro – 2ª edição

Quando? De 9 a 15 de novembro

Onde? Pela plataforma www.nichonovembro.com.br e pelo Facebook do Nicho 54 www.facebook.com/nicho54brasil

Novo podcast original Spotify narra a história de personalidades negras

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A partir do dia 04 de novembro, todas as quartas-feiras, serão disponibilizados na plataforma episódios inéditos retratando a vida de homens e mulheres negros que fizeram sua contribuição à comunicação, literatura, filosofia, música, ciência, política, religiosidade e diversidade, entre outros temas. Dividido em 2 temporadas, o podcast Vidas Negras abordará um tema em cada episódio sempre com a premissa de entrelaçar as biografias das personalidades negras, sejam elas do passado ou da atualidade, como por exemplo: Grande Otelo, Mussum, Chica Xavier, Linn da Quebrada, Jorge Lafond, Rene Silva, Djamila Ribeiro, entre outros.

O novo podcast conta com apresentação do jornalista Tiago Rogero e será recheado de biografias para contar a história do negro. “Buscamos um espaço que contasse e celebrasse a luta das pessoas em vida mas que também honrasse o legado de quem não está mais entre nós e o Spotify foi o melhor aliado para essa missão. Como narrador, entendo a importância de oferecer ao usuário a emoção e transmitir a luta que as personalidades enfrentaram e enfrentam até hoje“, afirma Tiago Rogero.

Esse novo podcast original e pode ser acessado gratuitamente na plataforma do Spotify.

“Racismo não é só do branco pro negro” Mc Biel acusa Jojo Todynho de racismo reverso

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Foto: Divulgação

Nas últimas semanas Jojo Todynho foi questionada pelo Mc se ela não gostava dele por ele ser branco e na formação da roça na última terça-feira, a cantora afirmou ao vivo que racismo reverso não existe. 

Logo após a formação o Mc Biel tentou conversar com Jojo Todynho sobre suas desavenças na casa, e alegou que o racismo reverso por parte da cantora fosse o fator principal para a falta de afinidade entre os dois.

“Você acha que gosto do jeito que me trata? Me faz pensar o quê? Racismo não é só do branco para o negro Jojo, pelo amor de Deus!”, disse Biel ao reclamar da forma em que Jojo o trata dentro do programa.

Já Jojo Todynho tentou explicar para o Mc Biel que não existel tal coisa -racismo reverso- “Você precisa estudar porque não sabe das coisas então”. O Mc insistiu na tecla e disse que se ele tratasse a Jojo do jeito que ela o trata “diriam” que é racismo.

Entenda de uma vez porque o Mc Biel está equivocado e, porque racismo reverso não existe:

Especial Falas Negras: Tulanih Pereira interpretará depoimentos sobre a morte de George Floyd

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A Globo exibe no dia 20 de novembro o “Falas Negras”, um especial pelo Dia da Consciência Negra. Idealizado e organizado por Manuela Dias, o programa é dirigido por Lázaro Ramos, conta com Thaís Fragozo na pesquisa e Aline Maia como consultora e pesquisadora. Nele, 22 atores interpretam depoimentos reais de pessoas que lutaram contra o racismo e pela liberdade, a favor da justiça ou em registros biográficos.

Em um dos episódios, a atriz Tulanih Pereira interpretará um misto de depoimentos de manifestantes à época do trágico episódio que culminou com a morte de George Floyd, que deu início a uma onda de protestos em várias partes do mundo. A jovem atriz que chegou ao projeto, após testes de elenco, é formada em teatro na Unirio, e além de participações em novelas, curtas e longas metragens, dá aulas de teatro para todas as idades.

Sabe quando a gente sorri sem motivo? Como se uma felicidade inundasse o peito e transbordasse tudo ao redor? É assim que tenho me sentido todos os dias. Imensamente grata a vida por este momento e mais ainda ao Lázaro Ramos e a Manuela Dias por este projeto lindo, cheio de força e que tenho a hora de fazer parte ao lado de um elenco fabuloso. É brilhante que o especial Falas Negras esteja também dando espaço para novos rostos e vozes na cena”, celebra Tulanih.

Tulanih, que é mãe de um menino negro, relembra dos sentimentos que assassinato de George Floyd provocaram nela: “Outro dia ouvi que todo o povo negro está com esse joelho no pescoço que assassinou Geroge Foyd, pois a verdade é que nós não respiramos há séculos. Eu sou mãe de um menino negro e toda noite antes de dormir eu agradeço por sua tê-lo comigo e por poder garantir sua segurança, mas até quando? A vida do George nos foi tirada, assim como as vidas de tantos outros corpos negros que diariamente são assassinados aqui e ao redor do mundo, só que ninguém aguenta mais! Assim como Marielle Franco, George é mais uma semente. A gente quer e vai viver! Ainda estamos respirando!” .

O especial vai ao ar no dia 20 de novembro. Também estão no elenco: Taís Araújo que viverá a ex-vereadora Marielle Franco; Fabrício Boliveira como Olaudah Equiano; Guilherme Silva como Martin Luther King; Ivy Souza como Nina Simone; Babu Santana como Muhammad Ali e Naruna Costa como Angela Davis.

Em clipe com muita representatividade Ivete Sangalo e Emicida lançam”Mulheres não têm que chorar”

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Foto: Divulgação

Com muita originalidade e representatividade o clipe gravado com mulheres da vida real mostra a rotina de cuidados com o corpo e aborda temas como autoestima e empoderamento feminino.

Essa música é uma das canções mais lindas que já gravei. Eu gostei de cara da poesia, da melodia e da mensagem que ela traz. E essa parceria não podia ser com outra pessoa se não com Emicida, que é esse cara gentil, inteligente, que sabe como ninguém ler a poesia da mulher. Um amigo querido que a vida me deu!” comentou Ivete sobre a parceria com Emicida.

A letra da música e o clipe são leves, no vídeo, encontramos mulheres comuns, com diferentes corpos e etnias, a representatividade é forte e a mensagem passada também. A música contempla mulheres em geral, e menciona a força feminina. “O mundo te chama, só você não percebeu” diz um trecho da música.

“A gente inicia a música falando de um despertar, que é sobre se levantar da cama, sim, mas também sobre entender que cada pessoa carrega uma força e uma luz dentro de si“, complementa Emicida.  

Emicida comentou também sobre a rotina de sua mãe, quando ele era só uma criança, que se parece bastante com a rotina de outras mulheres pretas, e mães brasileiras:

 “Quando eu tinha sete anos de idade, minha mãe arrumou três empregos em casa de família e ela também decidiu voltar a estudar. Mesmo trabalhando exaustivamente, ela não tinha dinheiro para arcar com o mínimo das nossas contas. Um dia, eu a vi chorando e sussurrando que não tinha dinheiro. No dia seguinte, fui atrás de um emprego. Passei o dia inteiro no mercado, carregando sacola e carrinho de feira. Na época, ganhei, sei lá, R$ 2,50. Cheguei em casa bem tarde e minha mãe achou que tivesse acontecido alguma coisa de ruim comigo. Quando dei o dinheiro pra ela, ela começou a chorar por isso também. Vendo a minha mãe naquela situação, me fazia pensar que não deveria ser permitido que ela chorasse, não queria vê-la daquele jeito. Eu enxergava a força que ela tinha no interior dela para ir atrás dos sonhos, como os estudos, e também para cuidar dos quatro filhos. Trazer um pouco dessa lembrança nessa nova parceria com a Ivete é muito especial para mim“.

Confira a música e o clipe desta parceria aqui

Cultne realiza a primeira edição do Festival Ori produzido, totalmente, por pessoas negras

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O Festival Ori que chega, em sua primeira edição, com uma grade de mais de seis horas de produção audiovisual, desenvolvido e realizado pelo Cultne, o maior acervo digital de conteúdo negro do país, ocorrerá no Dia da Consciência Negra de 2020 com uma programação diversa para celebrar a memória, o presente e a continuidade do legado do povo negro brasileiro.

O Ori é um Festival Digital Transmídia, plataforma virtual de discussão e o fomento da memória cultural negra, mediante o uso de novas tecnologias de informação e comunicação no campo da cultura digital. A proposta é aproximar e integrar a audiência de todas as idades e classes sociais ao mundo digital, de inovação e cultura, a partir do uso de novas tecnologias de informação e comunicação em plataformas digitais.

A programação inédita é no formato de revista eletrônica, apresentada, dirigida e produzida – desde a captação de imagens até a edição – por pessoas negras. Com mais de seis horas de duração, a transmissão ao vivo do ORI agrega entrevistas, matérias, humor, música, poesia, história e narrativas negras. O evento é co-realizado pelo Olabi, em parceria com Open Society Foundations e Ford Foundation; uma iniciativa online que envolve tecnologia, inovação e cultura negra.

As gravações acontecem desde setembro, com locações no Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia, com pessoas e organizações negras que protagonizam iniciativas nas artes, finanças, estética, moda, educação, empreendedorismo, projetos sociais, entre outros. Apresentada por Lica Oliveira, Rafael Mike, Aza Njeri e Carlos Alberto Medeiros, em transmissão ao vivo a partir de estúdio montado no Rio de Janeiro, a revista eletrônica inédita promete tornar o Dia Nacional da Consciência Negra deste ano um momento histórico para a comunicação.

Talentos da música e poesia

Uma estreia, em especial, está em fase final de produção para apresentação exclusiva: da composição dos Mestres Altay Veloso e Paulo Cesar Feital, música inédita, com participação de sete talentosas cantoras negras do Rio de Janeiro (Marcelle Motta, Fabíola Machado, Amanda Machado, Flávia Santana, Tabatha Aquino, Gil Miranda e Rafaela Soares). Áudio e vídeo dessa música, feita exclusivamente para esse momento, estreiam no dia 20 de Novembro. .

A juventude negra e sua poesia potente também integram a grade, o Slam Ori Lonan é uma competição de poesia falada que será transmitida ao vivo, durante o Festival. Essa mostra de criatividade e talentos acontece com a presença de poetas e poetisas urbano/as a partir de São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Bahia.

Serviço

FESTIVAL ORI – De cabeça na consciência
Data: 20 de Novembro de 2020
Hora: Das 15 às 21h
Local: Youtube do Cultne – bit.ly/FestivalOri
Teaser: http://bit.ly/FestivalOriChamada
Facebook: https://www.facebook.com/cultne
Instagram: https://www.instagram.com/cultne/

Nego do Borel convida jovens que trabalham no semáforo para um passeio de barco

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Foto: Vídeo/NegodoBorel

Neste fim de semana circulou nas redes um vídeo do cantor @negodoborel convidando alguns jovens que trabalham faziam malabarismo no semáforo para dar uma volta em seu carro e ir para uma festa no barco.

“Bora dar um rolé de carro? Bora dar um rolé de barco? Sabe nadar?” perguntou Borel a um menino que trabalhava no semáforo. O carro de Nego do Borel e do Cantor PK ficaram lotados e então chamaram Taxí e Uber para pegar os próximos meninos que encontravam no caminho.

Os meninos ficaram extasiados com a experiência de uma passeio no carro de luxo do cantor, e todas as cenas desse episódio é de emocionar, foram em torno de 20 garotos, de origem humilde que “tiraram uma onda” em um luxuoso passeio de barco muita música e passinhos.

Ao som da música “Eu só quero é ser feliz” os meninos dançavam e cantavam no barco.

Confira o vídeo:

Startup desenvolve equipamentos audiovisuais para cineastas negros e independentes

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Foto: Divulgação

Inconformados com as dificuldades de fazer cinema no Brasil, Hugo e Nathali são dois jovens negros e irmão que criaram um coletivo de cinema negro. O coletivo também se tornou uma startup de tecnologia, a WoTec que em iorubá (Wo) significa (visão), e Tec, em português, a abreviação tecnologia. Equipamentos de baixo custo para produções com quase zero de orçamento são as características da WoTec, a empresa que vem sendo acelerada através de mentorias do Instituto Ekloos. 

O foco no público negro e periférico, fez com que os irmãos adaptassem os equipamentos para desvenciliar o racismo institucional. Com a morte de jovens negros, pobres e das periferias brasileiras, demonstrando um enorme genocídio no país e visto que muitos de seus clientes são produtoras e cineastas que residem nessas periferias, a WoTec teve a preocupação de criar equipamentos que não tivessem a cor preta.“Decidimos que nossos produtos não poderiam ser pintados de pretos, ou cores escuras, para evitar que fossem confundidos com armas de fogo. Isso não garante que incidentes como se não aconteçam, mas foi uma estratégia que adotamos pensando na segurança de quem usa. Dessa forma qualquer pessoa pode utilizar nossos produtos.” completa Hugo Lima.

Nascidos na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi em 2016 que Hugo Lima e Nathali de Deus, após o desafio de aprontarem “Siyanda”, filme que  foi produzido em um prazo de 72 horas, identificaram a necessidade de se criar um negócio que disponibilizasse soluções tecnológicas de baixo custo para cineastas independentes e de baixa renda, viabilizando a produção audiovisual em comunidades e periferias. O filme, que tratava de uma mulher negra rejeitada em uma vaga de emprego, produzido com poucos recursos técnicos e financeiros, foi bem avaliado pela crítica e venceu o prêmio de melhor roteiro, conquistando a posição de 3° melhor filme no Festival 72horas.  

Agora com a WoTec, estão produzindo no mercado equipamentos e acessórios como: três tabelas, suspensão pra microfone shotgun, estojos para cartão de memória, presilhas elásticas, baterias para câmeras e equipamento de áudio, suporte para câmeras, mesas de luz inteligente wi-fi e sem fio, entre outros. Ao todo, são 3 linhas de produtos: produtos de assistência de câmera, equipamentos com eletrônica embarcada para luz e câmera, acessórios vestíveis como coletes e cartucheiras para set de filmagens. 

A WoTec surge como startup brasileira que é pioneira em criar do artesanal para o altamente tecnológico, levando qualidade e criatividade para o audiovisual. Foi durante a pandemia, em agosto deste ano, que o projeto foi selecionado para o Programa de Aceleração Social Impulso, uma iniciativa do Instituto Ekloos, com o apoio do Oi Futuro e Labora e patrocínio da Oi e Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro. O objetivo do edital foi impulsionar negócios de impacto social, grupos e coletivos da área cultural, para que possam se desenvolver, estruturar/aperfeiçoar seus processos de gestão e ampliar o seu impacto social. Após participar do programa de aceleração, Hugo e Nathali remodelaram os produtos, desenharam estratégias, e agora estão sendo lançadas para o mercado.

Cineastas, pequenas e grandes produtoras e produtores de conteúdo audiovisual podem adquirir os produtos da WoTec através do site, instagram (@wotecnologia) ou WhatsApp. Os produtos estão disponíveis pela loja https://www.wotecnologia.com.br/shop.

TIK TOK promove campanha #MinhaVozImporta para fortalecer criadores no mês da Consciência Negra

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Imagem: Reprodução Youtube

Durante o Mês da Consciência Negra, como forma de valorizar e celebrar o engajamento dos criadores negros, o TikTok lança a campanha #MinhaVozImporta, para promover conteúdos incríveis e fortalecer novas narrativas negras. A campanha será desdobrada em mais quatro hashtags que abrirão espaço para novos conteúdos criativos e autênticos sobre os temas sugeridos pela plataforma. De 4 a 9 de novembro, a plataforma irá convidar seus criadores a compartilharem conteúdos artísticos com as hashtags #MinhaArteImporta, valorizando a música, a arte, o humor, a fotografia, a dança e todos os outros tipos de expressão, além de atividades “Faça você mesmo”.

O chamado de #MinhaBelezaImporta, com foco em moda, maquiagem e cabelo, entra no ar no período de 10 a 15 de novembro. A penúltima hashtag da campanha é #MinhaHistoriaImporta, entre os dias 16 e 20 de novembro, e vai contemplar conteúdos sobre literatura, arquitetura, ancestralidade, culinária e cultura. Fechando o mês, entre os dias 21 e 30, será a vez de falar em #MeuFuturoImporta, trazendo debates sobre educação, empreendedorismo, carreira, motivação, saúde, meio ambiente, tecnologia e games. 

Na programação musical, o TikTok fechou parceria com o grupo Olodum, que realizará uma live no dia 20 de novembro. Além deles, diversos artistas negros participarão da programação que combinará artistas conhecidos do grande público com emergentes, dando visibilidade a novos trabalhos na plataforma. Na primeira semana, a plataforma recebe o cantor Péricles e na semana seguinte, será a vez de IZA mostrar seu talento em uma transmissão ao vivo. A programação completa pode ser acompanhada diretamente na plataforma. 

Como parte da ação, o TikTok também vai promover atividades internas que visam aumentar a compreensão sobre o racismo e a equidade étnico-racial de seus colaboradores, como parte de um processo educativo de longo prazo, envolvendo todos os níveis. O projeto contará com a participação de Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta, e de Lia Vainer, professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Além da parte educativa, a empresa irá ampliar sua rede de parceiros para aprimorar o processo de seleção e melhorar em equidade racial internamente. 

“O ano de 2020 escancarou os efeitos e os desafios do racismo estrutural. A busca por equidade, inclusão e diversidade é um dos nossos principais compromissos no Brasil. Não se trata de uma ação isolada e restrita ao mês de novembro. Mas sim, de avançarmos num trabalho de longo prazo, dialogando com pessoas e organizações negras estratégicas para o TikTok, e que ganha o reforço com essas ações nesse período. Queremos também inspirar criadores negros para que possam se expressar e trazer à tona qualquer assunto que julguem relevante, pois sabemos que diferentes perspectivas enriquecem a sociedade como um todo. Tudo isso, apostando na criatividade, na alegria, na diversidade e no respeito às nossas políticas, que são marcas registradas do TikTok”, conclui Handemba Mutana, diretor do TikTok for Good no Brasil. 

Feira Preta 

Pela primeira vez online, a Feira Preta – maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina – também será transmitida no TikTok. Do dia 20 ao 28, os usuários vão poder participar da programação que reúne empreendedores negros que mostram criatividade e inventividade nas áreas da moda, música, gastronomia, audiovisual, design e tecnologia. 

Olodum 

O TikTok está contribuindo para manutenção das atividades do Olodum e para a transformação digital da Escola Olodum. O grupo que acaba de completar 41 anos de história é um dos parceiros estratégicos do TikTok. Com um alcance internacional, desde o princípio, o Olodum carrega anos de luta por justiça social e defesa dos direitos humanos. O grupo contará parte da sua história numa live no dia 20 de novembro e produzirá vídeos na linguagem da plataforma. 

Digital Favela 

Como forma de incentivar a diversidade dentro da plataforma, o TikTok, em parceria com o Digital Favela – iniciativa que conecta marcas a microinfluenciadores de comunidades em todo o país – irá promover workshops com 20 promissores criadores do TikTok, convidando-os a se engajarem na campanha #MinhaVozImporta, trazendo conteúdos e mensagens aderentes ao público de seus perfis na plataforma. 

Veja o vídeo da campanha:

Celso Russamano interpreta homenagem à luta antirracista como vandalismo no centro de São Paulo

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Foto: FÁBIO VIEIRA/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO

A Secretaria Municipal de Cultura faz uma ação em homenagem ao Dia da Consciência Negra. As imagens de punhos cerrados foram colocadas em semáforos, em pontos histórios à luta antirracista, como a Praça da República, da Liberdade e a Avenida Paulista. Hoje, em resposta à um tweet do músico Roger Rocha Moreira, do grupo Ultraje a Rigor, criticando à ação e a nomeando como comunista, o candidato à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno respondeu dizendo que irá combater esse tipo de prática. 

“Lutarei para que atos de vandalismo como esse aqui não ocorram novamente e para que não fiquem impunes”, respondeu Russomanno em seu perfil no Twitter. 

A intenção da Secretaria de Cultura era de ampliar a discussão sobre a luta antirracista, além de relacioná-la a locais da cidade em que lutas ocorreram. “Os pictogramas buscam dar visibilidade e o apoio necessários para discutir eliminação das desigualdades e definitiva inserção da população negra em uma sociedade justa, sem preconceitos, sem racismo, sem discriminação e que respeite e enalteça a cultura africana e afro-brasileira”, afirma a secretaria.

Em breve, a Praça da Liberdade irá receber um memorial na área que abrigou o Cemitério dos Aflitos, que foi o primeiro cemitério público da cidade, onde eram enterrados corpos de negros escravizados entre os séculos XVIII e XIX.

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