Home Blog Page 963

Um circuito gastronômico no Rio de Janeiro temperado com arte, afeto e ancestralidade

0

No Rio, atualmente, não falta opção gastronômica para um rolê de preto. Na última década, no eixo Centro e Zona Norte da cidade, surgiram restaurantes especializados na culinária africana e afro-brasileira que oferecem um cardápio com significados que vão além dos pratos, com iguarias coloridas e saborosas.

Mais do que restaurante, esses espaços são centros culturais que possibilitam encontros de pessoas pretas na cidade. Em condições sociais normais para aglomeração, oferecem roda de samba, jazz, chorinho, workshops e rodas de conversa sobre variados temas, e tudo mais que reforce a sociabilidade e propague a cultura negra. Devido à pandemia do novo coronavírus, parte da atuação desses espaços se estendeu para as suas redes sociais.

Embora não sejam exclusivos para pessoas pretas, são “ambientes de segurança”, como definiu uma amiga, dizendo que neles pessoas brancas ficariam inibidas de serem racistas. Os valores que orientam esses restaurantes são afeto, ancestralidade, comunhão, vivência, saberes e artes afrocentradas, com a gastronomia como abre-alas.

A cidade do Rio de Janeiro vem se africanizando ainda mais agora, pela boca, com esses restaurantes. E, na maioria deles, além de comida você encontra outros artigos atrelados à cultura e à arte preta, como moda, livraria e artesanatos, agregando outras marcas ao local. Recorrem a um modelo de negócio colaborativo, compartilhado e comunitário, que talvez seja uma alternativa interessante de sustentação para essa conjuntura de recessão econômica que se prolonga há anos.

Listei alguns desses espaços que vêm formando um circuito gastronômico africano e afro-brasileiro na cidade.

Quilombo Cultural Casa do Nando

Após sofrer um incêndio em agosto de 2020 que destruiu o antigo casarão localizado no Largo de São Francisco da Prainha, na Pequena África, região portuária, o Quilombo Cultural Casa do Nando foi reconstruído em um novo endereço, agora na Rua Camerino 176, na mesma região. A reconstrução do espaço foi feita com ampla solidariedade, com crowdfunding, doações de materiais e com pessoas que, de maneira voluntária, literalmente colocaram a mão na massa.

A Casa do Nando há 7 anos vem se referenciando na cidade como um local de pretos para pretos, como um espaço de acolhimento; desenvolvendo atividades artísticas, culturais e ação social. Tudo isso temperado com afeto, alegria e amor, valores propagados pela Casa.

A cozinha é do chef Nando, o anfitrião, que oferece no seu cardápio uma das melhores feijoadas do Rio. Além do feijão, Nando prepara uma boa rabada com agrião e batata, aquele frango com quiabo e outros pratos representativos da gastronomia quilombola.

Kaza 123

            A Kaza 123 é recém-nascida, inaugurou no ano passado, na rua Visconde de Abaeté 123, em Vila Isabel, Zona Norte. O espaço é gerido por Lica Oliveira, Rodrigo França e Maria Júlia Ferreira, que agrega um mix de marcas pretas. Mesmo com pouco tempo, já tem conquistado fama pelo ambiente aconchegante, cheio de referências negras na decoração e na livraria Kitabu, que divide o espaço com as marcas de moda Idunu África e ComplexoB. A gastronomia da Kaza fica por conta da Angurmê Culinária Afro-Brasil.

            O carro-chefe da cozinha é o angu, servido como uma referência de comida ancestral, que tem várias opções, do angu à baiana ao angu com rabada. Mas no seu cardápio de comida afro-brasileira tem feijoada, bobó de camarão e alguns caldos servidos em charmosas tigelas de barro.

            Vila Isabel, berço de Noel Rosa e Martinho da Vila, além da própria escola de samba, é historicamente um bairro boêmio, onde se concentram muitos bares e restaurantes. Agora a Kaza 123, que se destaca pela decoração e como importante espaço de sociabilidade preta, mesmo tão jovem, já chegou protagonizando e inovando a cena.

Imagem/Google fotos: Kasa123, tempos não pandêmicos

Afro Gourmet

O restaurante Afro Gourmet fica a menos de 3 km da Kaza 123, na rua Barão de Bom Retiro 2316, Grajaú, Zona Norte. Seu espaço aconchegante funciona desde agosto de 2018. Antes de fixar esse ponto, o Afro Gourmet era um projeto gastronômico itinerante que ocupava eventos pela cidade.

O empreendimento é gerido pela chef Dandara Batista, que abriu o restaurante para oferecer sabores africanos em pratos como Arroz de Hauçá, Ndolé, Arroz Jollof, Tagine, Amalá com rabada, Moamba de Galinha, Mufete, entre outros.

A cozinha do Afro Gourmet alia afeto e resistência, valores que orientam a chef Dandara a oferecer comida africana como uma forma de conexão ancestral.

Imagem/Google: Dandara Batista; Afro Goumert

Dida Bar e Restaurante

            O Dida Bar e Restaurante fica na Praça da Bandeira, também na Zona Norte da cidade. Talvez seja o mais conhecido e frequentado. É administrado por Dilma Nascimento e seus filhos, que através da gastronomia e da arte compartilham saberes e valores africanos. No Dida, afeto, acolhimento e ancestralidade são ingredientes fundamentais na organização do espaço e nas preparações da cozinha.

            As atrações no Dida, em condições normais, tem na programação roda de samba, jazz e até bloco de carnaval; rodas de conversa, workshops e lançamento de livros relacionados à cultura negra também ocupam o espaço. Por tudo que representa para comunidade negra carioca, Dilma Nascimento, dona Dida, foi homenageada pela vereadora Marielle Franco com a medalha Chiquinha Gonzaga em 2018, que é entregue pela Câmara de Vereadores do Rio a personalidades femininas de destaque no Brasil.

            No Dida, os pratos africanos são divididos entre Angola (mufete e calulu de carne seca), Nigéria (Arroz de Hauçá e Galinha de Piri Piri), África do Sul (Joanesburgo), Senegal (Mafé Boeuf) e Moçambique (Tocossado com camarão seco e Caril de Camarão). O restaurante ainda oferece outras opções, como o Camarão no Coco, Feijoada, Bobó de Camarão e Baião de Dois.

Imagem/Instagram: Dida Bar e restaurante

Casa Omolokum

             A Casa Omolokum fica na Pedra do Sal, espaço na região portuária que é um lugar de memória africana e que tem uma roda de samba de renome internacional. A Casa conta com a coquetelaria do Bar Odara e com a Livraria Casa da Árvore, especializada em literatura brasileira, cultura carioca, política e religiosidade de matriz africana. A cozinha, comandada pela chef Leila Leão, traz à mesa a culinária afro-brasileira marcada pela religiosidade de matriz africana. O conceito já vem dito no nome do espaço. A Casa Omolokum vem oferecendo, também, oficinas sobre literatura africana, empreendedorismo feminino e etnogastronomia.

Imagem/Instagram: Casa Omolokum

Os pratos são servidos nos finais de semana e acompanham entrada, prato principal e sobremesa. A Casa já serviu bobó de siri catado com camarão, feijão a João da Baiana, xinxim de galinha, caruru de costela, acarajé, sempre inovando o seu cardápio. Com a pandemia de covid-19 e a necessidade de seguir os protocolos da OMS (Organização Mundial da Saúde), esses espaços vêm adotando medidas de segurança sanitária e funcionando de acordo com os decretos municipais. Alguns oferecem a opção de delivery e pedidos por aplicativos. De qualquer forma, fica como dica para aproveitar o melhor da culinária africana e afro-brasileira no Rio de Janeiro. Vale fazer o circuito!

Festival “A cena tá preta” vai trazer palestras, oficinas e espetáculos totalmente online e gratuito

0
Foto: Alonso Natureza/Divulgação

Entre os dias 06 e 10 de abril, irá acontecer a 11ª edição do “Festival de Arte Negra A Cena Tá Preta”, em formato totalmente onlinee gratuito.

O Festival integra as comemorações pelos 30 anos de trajetória da companhia e apresentará sete espetáculos do repertório do grupo, entre montagem infantil e adulto, além de leitura dramática, mesa redonda e oficinas.

Os espetáculos serão transmitidos pela internet e contam com a direção ou atuação de artistas do Bando de Teatro Olodum. A leitura dramática e as ações formativas também serão realizadas no ambiente virtual por meio de videoconferência.

Na abertura do Festival, dia 06/04, 18h, acontece a palestra “A história do Teatro Negro no Brasil e sua dramaturgia”, com a doutora em Difusão do Conhecimento pela UFBA, Mabel Freitas. Logo depois, Mabel Freitas participa de mesa redonda, juntamente com o ator, diretor e dramaturgo Ângelo Flávio e mediação do ator Fábio Santana, sobre a temática da Performance Negra, com interação do público, que poderá enviar comentários e perguntas online.

Com vagas limitadas, as inscrições para as oficinas estão abertas de 8 a 28 de março, e podem ser feitas através do linkhttps://cutt.ly/oficinasperformancenegra.

Já os espetáculos, eles podem ser assistidos pelo youtube do festival (https://www.youtube.com/user/bandodeteatro),  de forma gratuita.

Entre os grandes sucessos da companhia que marcaram a história do teatro baiano estão: “Ó Paí, ó”, a revista musical “Cabaré daRrrraça”, a premiada versão afro-baiana para o clássico de “Shakespeare Sonho de Uma Noite de Verão” e outros 20 títulos.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal e é realizado pelo Bando de Teatro Olodum e Mil Produções.

“Them”: Amazon Prime Vídeo divulga trailer de sua nova série de terror

0
Imagem/Reprodução: Amazon Prime

Do criador de ‘Little Marvin’ e da produtora executiva Lena Waithe, a nova série de terror da Amazon estreia ainda este ano na plataforma.  A primeira temporada de Them é ambientada nos anos 1950 e conta a história de uma família negra que se muda da Carolina do Norte para um bairro totalmente branco de Los Angeles, durante o período conhecido como A Grande Migração.

 A casa da família se torna o ponto inicial, onde forças malignas, tanto reais quanto sobrenaturais, ameaçam provocá-los e destruí-los.

As presenças malignas podem, inclusive, não ser tão assustadoras quanto a vida real. Com a chegada dos Emory, os vizinhos brancos começam a aterrorizar as suas vidas e tentam expulsá-los do bairro, ameaçando a família caso eles não voltem para a Carolina do Norte.

Dessa forma, a série vai tratar temas importantes, como o racismo e preconceito, traçando paralelos entre os anos 50 e nosso período atual.

Foram quase três anos até que as primeiras notícias oficiais sobre o seriado começassem a sair e a previsão da série é ser passada em abril.

Them é estrelado por Deborah Ayorinde, Ashley Thomas, Alison Pill, Shahadi Wright Joseph, Melody Hurd e Ryan Kwanten.

Djamilla Ribeiro e Leandro Karnal debatem sobre racismo no café filosófico, na Tv Cultura

0
Foto: Reprodução/Internet

Neste domingo (14/3), o Café Filosófico tem a participação da filósofa Djamila Ribeiro, que fala sobre Amor e Ódio – Racismo em Debate. A edição é parte da série A Consciência Mascarada: Larvatus Prodeo, com curadoria do historiador Leandro Karnal. Vai ao ar às 19h, na TV Cultura.

No programa, serão debatidas questões como a forma que pandemia ressaltou a desigualdade e o racismo estrutural. A crise trouxe para a cena da Internet pessoas maravilhadas com a capacidade de fazer pão em casa, ao lado de outras sem recursos para comprar comida para a família.

Perguntas como de que forma lidar com a vida real em meio ao racismo e à misoginia? Qual o papel da mulher negra na sociedade brasileira? Qual amor e qual ódio estão presentes no nosso imaginário e nas nossas práticas sociais de exclusão e de luta? Serão levantadas durante o programa.

Doutora Carolina Maria de Jesus é tema de curso online

0
Foto: Reprodução/Internet

Reconhecida com o título de doutora honoris causa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carolina Maria de Jesus e sua contribuição intelectual pela literatura são temas do novo curso Uma Revolução Chamada Carolina, promovido pelo biógrafo da escritora, Tom Farias. 

O curso online celebra o legado da escritora mineira que completaria 107 anos no próximo dia 14 de março. Serão quatro encontros diários, entre os dias 23 e 26 de março, conduzidos pelo jornalista e escritor Tom Farias, autor da biografia Carolina, indicada ao Prêmio Jabuti em 2018.  As inscrições para o curso estão abertas na plataforma Diaspora.black

Reconhecida internacionalmente pela obra Quarto de Despejo, Carolina tem ganhado mais visibilidade pela sua ampla obra que abrange também peças de teatro, músicas, além de romances ainda inéditos. O material inédito está sendo revisado por uma equipe de pesquisadores, que inclui a escritora Conceição Evaristo, e deve ser publicado em breve, segundo a editora Companhia das Letras. 

“A proposta é destacar aspectos pouco conhecidos da obra e da personalidade de Carolina, e principalmente valorizar a sua intelectualidade. Ela promoveu uma revolução não apenas na literatura, mas na sociedade como um todo, ao expor uma leitura profunda sobre a desigualdade e exclusão latentes no País”, avalia o professor e biógrafo, Tom Farias. 

Catadora de material reciclado, moradora da favela do Canindé, na zona norte de São Paulo, Carolina escrevia em pedaços de papel encontrados no lixo as reflexões sobre sua condição social como mulher negra, favelada e mãe solteira de dois filhos. Antes de morar em São Paulo, foi doméstica, babá e cozinheira em fazendas e casas de família em Minas Gerais, onde nasceu.

O curso abordará aspectos da formação e família de Carolina Maria de Jesus, antes da chegada a São Paulo, em 1937, levada pela família para quem trabalhava como doméstica. Também serão abordados elementos da escrita e sua peregrinação para publicar os primeiros textos, e também Quarto de Despejo, e o sucesso que mudou a sua trajetória. 

Autor da biografia e professor do curso, Tom Farias é jornalista e crítico literário, sempre dedicado à pesquisa sobre personalidades negras na literatura brasileira, para destacar a relevância histórica de figuras como Cruz e Souza, Lima Barreto, entre outros. 

Os encontros acontecem sempre às 19h, ao vivo, e os participantes recebem declaração de participação. O curso online integra a programação de experiências online promovidas pela Diaspora.black, que realiza a curadoria e oferece mais de 80 atividades online para o público vivenciar os legados da cultura negra de todo o mundo.   

“Canto da sereia”’: Rainha da ciranda, Lia de Itamaracá, realiza festival online nesse final de semana

0
Foto: Cláudia Dalla Nora/Divulgação

O “Festival Canto da Sereia” será realizado, de forma virtual, nos dias 13 e 14 de março, também em alusão ao mês das mulheres. A primeira edição, realizada em janeiro de 2019, foi guiada pelas comemorações dos 75 anos da cirandeira Lia de Itamaracá, como uma virada cultural para celebrar o aniversário. Neste ano, o evento conta ainda com mostra de filmes, lançamento de livro, música eletrônica, moda e debates.

À distância, as mãos que tradicionalmente se unem em círculos para a ciranda serão substituídas por uma extensa programação que já teve parte gravada na Ilha de Itamaracá, no Litoral Norte de Pernambuco.

 As imagens também vão compor a montagem da transmissão, dirigida pela cineasta Lia Letícia, produtora e diretora do curta-metragem Encantada, de 2014, e será exibido no instagram da cirandeira (@liadeitamaracaoficial). Nos dois dias de festival, o evento será aberto com mostra de cinema, a partir das 15h.

A programação do sábado conta ainda com uma ação de grafitagem do grupo “Cores do Amanhã”, coletivo feminino de arte urbana em Pernambuco, a cirandeira Lia de Itamaracá apresenta, no domingo, um repertório permeado por canções dos seus últimos trabalhos Ciranda sem fim e Ciranda de ritmos.

Também serão realizados debates sobre questões sociais, literatura, cultura popular e diversidade LGBTQI+ na cultura e no turismo, guiado pela empresária, ativista e idealizadora do Festival, Maria do Céu. A conversa conta com a participação da cantora Diva Menner (The Voice Brasil).

Haverá ainda a live Lia de Itamaracá: nas rodas da cultura popular, com a jornalista Michelle de Assumpção para apresentar a biografia da cirandeira lançada no ano passado. O papo passeia sobre a trajetória artística de Lia, acompanhada de músicos. O evento tem incentivo da Lei Aldir Blanc e, para dar conta de todos os gastos, a cirandeira abriu uma campanha em suas redes sociais para receber doações, assim como fez em uma live realizada no ano passado.

Coletivamente, diretores da Fundação Palmares se demitem por insatisfação com a gestão

0
Reprodução/Google fotos

Desde que assumiu a Fundação Palmares, em 2019, Sérgio Camargo é alvo de críticas por ignorar o período de escravidão e dizer que ‘não existe racismo’, contudo, dessa vez o problema que atingiu a administração da fundação é diferente dos argumentos de seu presidente.

Coletivamente, Gestores dos principais departamentos da Fundação Palmares entregaram os cargos nesta quinta-feira (11)  por falta de diálogo e insatisfações com Sérgio Camargo. Os gestores estavam nas funções há cerca de um ano e foram escolhidos por Camargo por apresentarem perfis mais conservadores.

A lista inclui Ebnézer Nogueira, diretor de Fomento e Promoção da Cultura Afro Brasileira, Roberto Castelo Braz, coordenador geral de Gestão Interna e Raimundo Chaves, coordenador geral do Centro Nacional de Informação e referência da Cultura Negra.

“Como diretores e coordenadores dos departamentos que compõem a instituição, fomos voto vencido mesmo sendo a maioria em decisões cruciais ao bom andamento de projetos, ações de mudança de sede e demais políticas públicas que poderiam ser entregues à população até este momento”, diz um documento entregue ao presidente da Fundação, Sérgio Camargo.

O documento falado acima foi um comunicado em formato de carta, na qual, os gestores afirmam que os três afirmam que tiveram as decisões ignoradas após “inúmeras tentativas de interlocução com a presidência”. Ao mesmo tempo, segundo os diretores, pessoas que não integravam a diretoria  participavam de reuniões e influenciavam as decisões internas do órgão.

As demissões representam a saída de praticamente todo o colegiado da Fundação Palmares. Coordenadores da instituição, que preferiram ter os nomes preservados, afirmaram a um repórter do veiculo CNN que um outro diretor também deve pedir demissão em breve, mas ainda não comunicou a saída para não deixar os trabalhos “sem o comando de ninguém”.

“Coerentes com nossos princípios morais e políticos, tomamos uma difícil decisão de desligamento de nossos cargos por não encontrarmos mais viabilidade de diálogo entre os diretores e o Presidente”, concluíram na carta entregue.

Segundo os relatos, o estopim veio por divergências em relação à mudança da sede da Fundação em Brasília. Sob a justificativa de deixar de pagar R$ 2,3 milhões de aluguel por ano, Sérgio Camargo anunciou a transferência para um prédio público no fim de 2021.

O novo espaço, no entanto, precisa de reformas e o projeto ainda não saiu do papel. Há mais de três meses servidores da Fundação permanecem num espaço provisório, mas o aluguel da sede original continua sendo cobrado. 

Fonte: CNN News

“Me deixo ser vista” Lellê mostra suas emoções e vulnerabilidades através de ensaio fotográfico

0
Imagem: Alex Santana

Prestes a lançar seu segundo álbum, adiado por conta da pandemia, Lellê resolveu colocar em forma de arte, todas as emoções que a permearam durante o período de isolamento.

A artista multitalentosa que atua, canta, dança, apresenta, posa, dessa vez resolveu criar um projeto chamado “Me deixo ser vista”, onde traduz, em forma de arte, alguns de seus sentimentos, emoções e vulnerabilidades.

“O projeto sou eu contando a minha história com as emoções. Não tinha semana melhor que a que comemoramos as mulheres para colocar esse projeto no ar. Todos os dias, de surpresa, vou falando sobre uma emoção e escrevo um texto sobre”, conta Lellê.

Para esse projeto, em que ela mesma assina a direção artística, as emoções e sentimentos escolhidos foram: rejeição, insegurança, ego, medo, perdão e amor.

“Eu passei por todos esses estágios na pandemia. Uma mistura de sentimentos, de emoções, de vulnerabilidades. Essa foi a forma de colocar todos esses pra fora. Na verdade eu ainda passo por isso todos os dias. Acho que todos fomos afetados ao longo desses últimos anos, né?”.

Me Deixo ser vista tem fotos de Alexandre Santana, esculturas capilares de Maia Boitrago, make de Lucas Almeida e styling de Gabriel Gil e Rachel Vieira. O projeto vai ser exibido diariamente no instagram de Lellê, até sábado, 13.

Com 14 novas músicas registradas, fãs aguardam lançamento de álbum póstumo de Michael Jackson

0
Foto: Reprodução

Nessa sexta-feira (12) uma novidade agitou as redes sociais e animaram os fãs do rei do pop! 14 músicas inéditas compostas por Michael Jackson foram registradas na Associação Americana de Compositores e Autores (ASCAP).

Com a novidade, os fãs levantaram a tag “Michael Jackson is coming!” *Michael Jackson está voltando!* (Em tradução livre), e cogitam o lançamento de um álbum póstumo do artista.

Ao todo são 14 canções que teriam sido criadas após ‘Invincible’ e antes de ‘Dangerous’, e foram compostas por Michael com a participação de outros artistas.

Confira o título das canções: Be Me 4 A Day, Descending Angels, End It, I Have This Dream, Kreeton Overture, Man In Black, Promise, Rememeber This Night, Seven Digits, Shut Up And Dance, Slipped Away, Stay, Veredict e You’re The One.

Ainda não há informações oficiais sobre o lançamento de um álbum póstumo, portanto, nome e datas ainda não foram divulgados.

“Um Maluco no Pedaço” chega no Globoplay

0
Foto: Reprodução

Boa notícia para os fãs de um dos melhores sitcoms dos anos 90. Will, Carlton, Tia Vivian, Tio Phill e toda a família chegou ao Globoplay.

A partir desta sexta-feira, dia 12, todos os episódios do seriado estará disponível no Globoplay, Will Smith chega como ‘Um Maluco no Pedaço’ que vai subverter a vida aparentemente perfeita de Bel-Air, na Califórnia. Nascido na Filadélfia, o jovem que ama jogar basquete de rua e ouvir rap vai morar com uma parte da família rica após se encrencar em sua cidade natal. 

Ao chegar, se depara com uma mansão com direito a serviço de mordomo e um roteiro para se adequar aos modos locais. Toda irreverência e carisma de Will, porém, vão chocar – e, aos poucos, conquistar – e os tios Philip (James Avery) e Vivian (Daphne Maxwell Reid), os primos Hilary (Karyn Parsons), Carlton (Alfonso Ribiero) e Ashley (Tatyana Ali) e o mordomo Geoffrey (Joseph Marcell).

Além de todos os episódios disponíveis no Globoplay, a série de sucesso também chega ao Multishow no mês de Abril.

error: Content is protected !!