Protagonizado por um grupo de alunos do 2° e 3° ano do Ensino Médio da Escola Municipal Dona Antônia Lindalva de Morais, do município de Milagres (CE), ao refletirem sobre o aumento da violência contra a população negra no Brasil, criou a iniciativa “Juventude Negra: Movendo Estruturas”. O projeto recebeu menção honrosa na quinta edição do Desafio Criativos da Escola, organizado pelo programa Criativos da Escola, do Instituto Alana. A ONG, aposta em programas que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância, e tem como missão “honrar a criança”.
O “Juventude Negra: Movendo Estruturas” teve início durante as aulas de formação para a cidadania, quando os adolescentes foram incentivados a debaterem sobre o crescimento do racismo e da violência contra o jovem e a mulher negra no Brasil. Eles refletiram sobre a condição dos negros no país e, intrigados com o assunto, iniciaram uma pesquisa mais aprofundada das bibliografias que abordam a história da população afro-brasileira. Depois das leituras, os alunos aplicaram um questionário para compreenderem a diversidade étnica na escola e também para conhecerem quem eram estudantes negros da instituição.
A partir disso, eles passaram a desenvolver uma série de ações que abordavam a cultura, a história e a realidade negra do Brasil. Entre elas, teve o seminário “Vidas Negras Importam!”, a oficina de direitos humanos com o tema “Todos os mortos eram bandidos: genocídio ou extermínio do povo negro no Brasil?”; e, por fim, o café filosófico “Somos muitos, somos milhões, somos aqueles silenciados: o que é cidadania negra no Brasil?”.
A iniciativa ajudou os alunos afrodescendentes a assumirem suas identidades, reconhecendo-se e admirando-se. A instituição de ensino, também, passou a incluir conteúdos sobre a História da Cultura Afro-brasileira e Africana nas aulas de todas as disciplinas da escola, conforme determina a Lei Federal 10.639/2003.
Voltado à meninas negras, estudantes do ensino médio da rede pública e moradoras de Manguinhos, Maré, Jacarezinho e Complexo do Alemão, o Museu da Vida – da Fiocruz – anuncia a abertura do processo seletivo para a participação no projeto “Meninas Negras na Ciência: a divulgação científica como estratégia de promoção da saúde, cidadania e empoderamento”.
As inscrições iniciam no dia 11 e vão até o dia 16 de novembro. As candidatas que forem selecionadas para a entrevista online terão seus nomes e datas divulgados no dia 23 de novembro pelas redes sociais do Projeto e através do site e das redes sociais do Museu da Vida.
Com o objetivo de mostrar que a ciência é importante, e que não existe somente dentro dos laboratórios, “Meninas Negras na Ciência” realiza essa ação educativa e cultural, que contará com a participação de mulheres inspiradoras. A ideia é que essas meninas vejam um futuro possível como universitária, cientista, artista, escritora, professora, engenheira, advogada, ou qualquer carreira que quiserem seguir.
As atividades do projeto acontecerão no período entre 15 de dezembro de 2020 a 13 de maio de 2021. Por enquanto, os encontros serão on-line enquanto o campus da Fiocruz segue fechado para público visitante devido à pandemia de Covid-19. Se o Museu da Vida retornar suas atividades presenciais até maio de 2021, as atividades poderão ser presenciais na sede do Museu da Vida em Manguinhos. A proposta é desenvolver rodas de conversas, dinâmicas, palestras, cine debates, além de trazer a participação de cientistas e movimentos sociais.
SERVIÇO
‘Meninas Negras na Ciência’
Atividades: Rodas de conversas, dinâmicas, palestras, cine debates
Público: Meninas negras, estudantes do ensino médio da rede pública e moradoras de Manguinhos, Maré, Jacarezinho ou Complexo do Alemão
Inscrições: de 11 a 16 de novembro por este formulário
Período das atividades: 15 de dezembro de dezembro de 2020 a 13 de maio de 2021
Formato: online até que o campus da Friocruz seja reaberto
No Mês da Consciência Negra, o cantor e compositor Gilberto Gil, usa seu instagram para provocar uma reflexão sobre como a sociedade vem se transformando por meio da internet. Uma vez que muitas questões que antes não estavam sob à luz das discussões que vem recentemente tomando o mercado e a sociedade, foram impulsionadas pelo fomento de anteriores provocações nas redes sociais. Assim como muitas pessoas ainda têm dificuldade de se moverem de suas “zonas de conforto” para se incluírem nessas transformações sociais.
Confira a declaração do cantor na íntegra:
O racismo que antes era velado se torna revelado. A internet é um desses catalisadores, que fez com que se precipitassem muitas coisas que estavam escondidas no campo das individualidades remotas, envergonhadas, e que agora vêm pra frente. É quântico. É uma dimensão difícil pra encarar quando nos postamos diante delas com a postura que tínhamos com relação ao mundo das coisas sólidas. Em que medida a sociedade vai reagir à perda de conquistas que já são parte integrante da vida dela hoje? É o tempo que vai dizer. Você tem sempre 50% de uma sociedade tendendo à aceitação da vida livre, progressista, e outra metade que quer segurar o mundo numa configuração antiga. E a fricção entre essas duas partes. O movimento é pendular, ora pendendo para um lado, ora para o outro. E os resultados nunca são definitivos.
Camilla de Lucas - Foto: Reprodução instagram Avon @avonbrasil
Beauty Week e Best Friday, são os novos termos escolhidos pelo Grupo O Boticário e Avon, respectivamente, para aderirem à Black Friday deste ano. As mudanças vêm em forma de respeito à luta antirracista, uma vez que há um questionamento em torno do uso do termo ‘Black’ e à interpretação de que preto é barato, têm valor inferior ou “promocional”.
O tema vem sendo discutido no mercado, desde a publicação de Artur Grynbaum, CEO do Grupo Boticário, que usou seu perfil no Linkedin para fazer o anúncio oficial sobre a decisão de atualização do termo. “Há dois meses de um dos períodos mais importantes para o varejo, o Grupo Boticário decidiu: nossa Black Friday será Beauty Week. E por quê? Em linha com os movimentos de combate ao racismo em relação ao uso do termo e firmes em nossa jornada pela busca da equidade racial dentro e fora da empresa, temos a responsabilidade, o compromisso e a capacidade de mobilização em prol de um mundo melhor, com oportunidades iguais. Assim, convidamos vocês e suas empresas a se juntarem a nós e repensarem suas Black Fridays. Afinal, não é “só” uma mudança no termo. Esse é o caminho para alcançarmos o sucesso responsável e dar mais uma contribuição para uma nova perspectiva de raça na sociedade.”, incitou ele.
Desde então, a Avon se posicionou e vai promover descontos durante todo o mês de novembro, e a Adidas vem analisando a questão. No estado do Amazonas, a discussão foi levada à nível judicial, com a orientação do Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública do Amazonas aos comerciantes do estado de não utilizarem o termo “Black Friday” e o substitua por “Semana Promocional”.
O Youtuber e MC, Negão da BL conhecido pelos vídeos virais com sua mãe e sua irmã, publicou um vídeo em suas redes sociais avisando que havia perdido o seu canal no Youtube.
O acusado de roubar a conta de Negão da BL é o seu “amigo” e empresário identificado como DJ Luan. Negão da BL é uma das personalidades mais queridas do Twitter e o assunto indignou os fãs e internautas que pedem por justiça.
“Fizeram o negão da bl chorar, acabou o amor no mundo” publicou o humorista Whindersson Nunnes
Fizeram o negão da bl chorar, acabou o amor no mundo
“Esse vídeo sangrou meu coração. Um “amigo” dele roubou o canal.” Tweetou o influenciador Felipe Neto, que diz que entrará em contato com o Youtube para obter explicações sobre o caso.
De acordo com Negão da BL, o ex-amigo e empresário detinha de 50% do valor da monetização de seu canal, o MC explicou que por ser leigo no assunto, não estranhava o fato do DJ Yuri receber metade do valor se ele não atuava diretamente como seu empresário.
Negão da BL ainda contou que nunca recebeu nenhum extrato bancário e não sabe ao certo o valor que o empresário pegou.
A produção terá 6 episódios que serão lançados semanalmente a partir do dia 20 de novembro, com o ator Samuel Jackson e o jornalista investigativo três vezes premiado com o Emmy, Simcha Jacobovici a série trata-se de uma jornada profunda sobre os 400 anos de escravidão.
A série será estreada no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, e os episódios duplos irão ao ar todas as sextas-feiras às 21h, no National Geographic. Na série/documentário Escravidão: Uma História de Injustiça o astro e ativista dos direitos humanos, Samuel L. Jackson, sai em uma jornada pessoal, em uma série chocante que viaja pelo mundo para revelar histórias de imenso sofrimento e ganância, mas também de resistência e esperança. A excursão inclui localidades no Brasil, Canadá, Costa Rica, Gabão, Estados Unidos, Inglaterra, Jamaica, Portugal, Espanha, Gana, Etiópia e Suriname.
O oceano guarda histórias nunca antes contadas:
Pela primeira vez, novas tecnologias de mergulho – como mapeamento 3D avançado e radar de penetração no solo – permitiram localizar e examinar navios negreiros afundados em três continentes, revelando uma perspectiva inteiramente nova sobre a história.
Cada episódio com duração de uma hora, buscam detalhar os quatro séculos de escravidão, em que milhões de africanos foram torturados, explorados e mortos por traficantes europeus. Foram mais de 12 milhões de pessoas sequestradas e escravizadas. Em torno de dois milhões de pessoas morreram no mar. Pela primeira vez, a história será contada com novas tecnologias de pesquisa subaquática, como sistemas avançados de mapeamento tridimensional e radar de penetração em terra, que permitem a localização e o exame de navios naufragados em três continentes, revelando uma perspectiva totalmente nova sobre a história do comércio transatlântico de escravos.
Sinopse: Uma série inspiradora, pensada com sensibilidade, que lança uma nova luz sobre 400 anos de tráfico de pessoas, durante os quais milhões de africanos foram levados para as Américas por traficantes de escravos.
Sobre as investigações:
Durante as pesquisas, em seis áreas subaquáticas, incluindo Reino Unido, Jamaica e Flórida, um grupo experiente de mergulhadores em alto mar encontra seis navios que afundaram com escravos a bordo. Enquanto isso, em terra, os especialistas investigam locais como os fortes e masmorras de Gana, as mansões da Inglaterra e as antigas plantações americanas.
Investigações científicas, vestígios de artefatos encontrados no fundo do mar, relatórios e reconstruções dramáticas são combinados para servir como uma plataforma para examinar a ideologia, economia e política da escravidão, além de compartilhar detalhes de eventos históricos e histórias pessoais, tanto aqueles que foram escravizados quanto seus captores europeus.
A Coletiva Tear & Poesia de Arte Têxtil Preta Nativa realiza no dia 18 de novembro as Oficinas de Grafismos Indígenas e Africanos. Por conta da pandemia de Covid-19, as aulas serão gravadas e disponibilizadas gratuitamente no canal do Youtube da coletiva. Não é preciso realizar nenhum tipo de inscrição.
Os vídeos de ambas as aulas estarão disponíveis na sexta-feira (18), às 19h. A aula de grafismo indígena será ministrada por Kuanadiki Karaka, da etnia Karajá, e também por Antony Ribeiro dos Santos, da etnia Kaimbé. Já a oficina africana conta com a participação do professor Duchelier Mahonza Kinkani, da República Democrática do Congo.
A importância dos grafismos
Para quem não conhece, os grafismos são as formas de representação geométrica de um determinado povo, que podem representar tanto a natureza quanto a cultura de determinados povo. Alguns povos tradicionais do continente africano ou os mais de 300 povos indígenas originários do Brasil são exemplos de povos que utilizaram essas sofisticadas representações artísticas para se comunicar e guardar suas memórias.
Os grafismos não são iguais, cada povo tem o seu, trazendo os mais diferentes significados, cores e traços, mostrando inclusive a diversidade dos povos indígenas que compõem o Brasil, por exemplo. “Os grafismos não servem apenas para serem vislumbrados, tatuados no corpo ou desenhados nas paredes das cidades. Por trás dos grafismos indígenas, há a história de luta e resistência de um povo”, é o que diz uma das palestrantes, Kuanadiki.
Representação dos valores e crenças
Nascida na cidade de São Felix do Araguaia, Kuanadiki pertence à etnia Karajá, da Ilha do Bananal (TO). É especialista na feitura de bonecas de cerâmica Karajá Iny e militante da saúde indígena. Para ela, os grafismos também têm como objetivo mostrar a identidade cultural de cada povo, por meio de cores, traços e significados diferentes.
“O grafismo Karajá (Iny) representa nossa força e união. Representa também os valores e crenças tradicionais e culturais dos karajá (Iny)”, explica Kuanadiki, que acredita que as oficinas possam ajudar as pessoas a respeitarem os traços indígenas. “Elas precisam saber que significado isso tem para o nosso povo, reconhecendo que cada povo tem seus grafismos. Reconhecer nossa diversidade fortalece nossas identidades”.
Serviço
Oficinas de Grafismos Indígenas e Africanos
Data: 18/11
Horário: os vídeos estarão disponíveis a partir das 19h e permanecerão no ar do Youtube da Coletiva Tear & Poesia.
Quem pode participar: livre para todos os públicos Não é preciso realizar inscrição prévia Contatos/ Redes Sociais
As Oficinas Culturais, uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e gerenciadas pela Poiesis, possuem diversas atividades on-line e gratuitas em homenagem ao dia da Consciência Negra. A programação, que vai de 12 a 25 de novembro, convida o público a refletir sobre a data com bate-papos, oficinas e workshops que vão desde a gastronomia africana, ao afrofuturismo e aulas de dança afro.
A live Arte em Diáspora: Experiências Guinée Connakry, Tunisia e Brasil tem como objetivo discutir sobre as estratégias que os artistas convidados encontram para dialogar com as imagens e visões de África, seja para questionar significados já consolidados, ou mesmo, para analisar velhos estereótipos advindos do racismo epistemológico que hierarquiza saberes, pessoas e países. O encontro será com a cantora, bailarina e compositora da Guinée Conacri, Fanta Kanotê e com o poeta, pintor, ator-dançarino e diretor Benjamin Abras, brasileiro que reside em Tunes (TUN).
O Ciclo de encontros Diálogos contemporâneos sobre arte e sociedade consiste num ciclo de três encontros nos quais, por meio de imagens de obras de arte pré-selecionadas, se discutirão as múltiplas dimensões das dinâmicas raciais no Brasil e suas repercussões nas mais variadas esferas da vida. A arte visual, nesse contexto, funciona como o vetor para os inúmeros entendimentos do lugar social do negro no Brasil. A atividade integra o Projeto Afro – plataforma afro-brasileira de mapeamento e difusão de artistas negros/as/es.
Na quinta-feira seguinte, a live O legado das mestras e mestres – Preta Leste 5 anos tem o intuito de apresentar as estratégias de resistência de Soraia Aparecida, da Cia de Cultura Popular Lelê de Oyá e de Pedro Peu, do grupo Batakerê. Criada em 2016, a Preta Leste surgiu com o objetivo de pautar as questões étnico-raciais e a valorização dos saberes culturais de origem afrobrasileira.
Pensar o corpo como terreiro, reflexão cunhada por Luiz Antonio Simas, é pensar as corporeidades negras em diáspora como assentamento de saberes, de onde se manifestam múltiplas sabedorias de África transportadas pelo Atlântico. Esse movimento só foi possível através do corpo, suporte de memória, que nos rituais reinventa mundos e desafia a dinâmica da vida. A grande sábia do candomblé Nagô da Bahia, Ebomi Cici, discorrerá sobre a encruzilhada dos Rituais Sagrados X Corporeidades Negras.
No Workshop virtual de Dança Afro, será retratada a beleza da diversidade étnica cultural através da expressão corporal. Com música ao vivo e o ritmo marcado pelos instrumentos de percussão, as coreografias contarão com movimentos policêntricos característicos da dança, permitindo aos participantes vivenciarem esta expressão que recebeu influências de diversas manifestações do universo cultural afro-brasileiro.
Os participantes da atividade A Influência Africana na Culinária Brasileira irão preparar no fogão de suas casas uma receita que expressa resistência cultural, ancestralidade e identidade. Com ingredientes próprios ou kits retirados na Oficina Cultural, será preparado um dos pratos mais simbólicos do país e que leva para a panela sabores, aromas e cores marcantes, uma Moqueca de Caju e Farofa de Coco com Amendoim, tradição que expressa a herança africana aqui no Brasil.
A Trilha Histórica do Mês da Consciência Negra: Os Fatos que Marcaram o Movimento Negro é uma ação proposta pelo Projeto Afro, que apresentará os principais fatos históricos das últimas décadas, que culminaram no Mês da Consciência Negra no Brasil e na criação da data de 20 de Novembro, Dia da Consciência Negra. Leonardo Fabri, sociólogo e cientista político, e Deri Andrade, do Projeto Afro, debatem as datas, reativando a importância de lembrá-las para entendermos as atuais discussões sobre a luta antirracista, apresentando um panorama histórico e relevante dos fatos, relacionando com obras de alguns artistas mapeadas pelo Projeto.
O grupo Cordão de Ouro irá apresentar algumas danças afro-brasileiras difundidas em todo o mundo pela Capoeira. Serão apresentados o Maculelê – manifestação cultural oriunda da cidade de Santo Amaro da Purificação, a Dança Guerreira – combinação de movimentos plásticos e agressivos utilizando lanças e escudos, Puxada de Rede – representação folclórica que transforma o labor fatigante da pesca em uma interessante atração das praias baianas. Simultaneamente, o artista visual Manu Muniz, estará ilustrando estas expressões com pinturas que serão criadas ao vivo.
O debate sobre afrofuturismo na literatura é a proposta do Projeto Afro na conversa Literatura e fantasia negra: histórias de afeto e afrofuturismo, ao ponto que apresenta importantes ações no campo literário, como a criação da Livraria Africanidades, de Ketty Valêncio. Além da empreendedora, o encontro terá a participação de Ale Santos, escritor e colunista, com livros que tratam de história, ficção e fantasia afroamericana e afrofuturista.
SERVIÇO
Oficina Cultural Alfredo Volpi
Live: Arte Em Diáspora: Experiências Guinée Conakry, Tunisia e Brasil
Com: Fanta Konatê
Mediação: Kelly Santos
Data e horário: 12/11 – quinta-feira – 15h
Inscrições: Exibição aberta, sem a necessidade de inscrição.
Faixa Etária: Atividade Livre
Plataforma de exibição: Youtube – canal Oficinas Culturais
Oficina Cultural Oswald de Andrade
Ciclo de Encontros Diálogos Contemporâneos Sobre Arte e Sociedade
Coordenação: Wallesandra Souza Rodrigues I Leonardo Fabri I Deri Andrade
13 a 27/11 – sextas-feiras – 19h30 às 20h30
Público: Pesquisadores, artistas, educadores, criadores e interessados em geral
Plataforma de exibição: Zoom
Inscrições: 21/10 a 11/11
Indicação: maiores de 18 anos
Local: Atividade Não Presencial e Coordenação à Distância
Oficina Cultural Alfredo Volpi
Live: O Legado das Mestras e Mestres – Preta Leste 5 Anos
Convidados: Soraia Aparecida e Pedro Peu
Mediação: Kelly Santos
Data e horário: 19/11 – quinta-feira – 15h
Inscrições: Exibição aberta, sem a necessidade de inscrição.
Faixa Etária: Atividade Livre
Plataforma de exibição: Youtube – canal Oficinas Culturai
Oficina Cultural Alfredo Volpi
Rituais Sagrados X Corporeidades Negras
Coordenação: Núcleo de Estudos em Corporeidades Negras
Com: Ebomi Cici
Mediação: Kelly Santos
Data e horário: 26/11 – quinta-feira – 15h às 16h
Inscrições: Exibição aberta, sem a necessidade de inscrição.
Participação: Aberta ao Público
Plataforma de exibição: Instagram @nucleocorporeidades
Oficina Cultural Maestro Juan Serrano
Workshop Virtual de Dança Afro: Núcleo de Cultura Afro-Brasileira
Coordenação: Amanda Ferreira.
Data e horário: 20/11 – sexta-feira – 17h às 18h30
Faixa Etária: Atividade Livre
Inscrições: Exibição aberta, sem a necessidade de inscrição.
Plataforma de exibição: Zoom com interação AO VIVO e retransmissão pelo Facebook: @OficinasCulturais
*Somente quem estiver presente na sala virtual do Zoom poderá interagir diretamente com a coordenadora e demais participantes;
**Para estar presente na sala virtual, o interessado deverá entrar em contato para solicitar a inclusão através do Whatsapp (11) 3971-3640.
Oficina Cultural Maestro Juan Serrano
A Influência Africana Na Culinária Brasileira: Núcleo De Cultura Afro-Brasileira
Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira das 12h às 16h. Pessoas que desejam visitar exposições e grupos artísticos que precisam ocupar espaços para ensaios devem agendar antecipadamente pelo site www.oficinasculturais.org.br, onde também encontram informações sobre as medidas sanitárias para combater a proliferação da Covid-19.
Rua Américo Salvador Novelli, 416 – Itaquera – São Paulo
Telefone: (11) 2205-5180 | 2056-5028
Funcionamento: de segunda a sexta-feira das 11h às 15h. Pessoas que desejam visitar exposições e grupos artísticos que precisam utilizar espaços para ensaios devem agendar antecipadamente pelo site www.oficinasculturais.org.br, onde também encontram informações sobre as medidas sanitárias para combater a proliferação da Covid-19.
Funcionamento: de segunda a sexta-feira das 13h às 18h. Pessoas que desejam visitar exposições e grupos artísticos que precisam utilizar espaços para ensaios devem agendar antecipadamente pelo site www.oficinasculturais.org.br, onde também encontram informações sobre as medidas sanitárias para combater a proliferação da Covid-19.
Estreia no final de dezembro o sitcon de comédia “A Casa da Vó”, a primeira produção audiovisual que será lançada pela Wolo TV, plataforma com foco na comunidade negra. “Não tínhamos séries que mostravam famílias negras em posições de sucesso, como o caso de ‘Um Maluco no Pedaço’ e ‘Eu, a Patroa e As Crianças”. Decidimos que o foco seria esse e com isso desenvolvemos a série ‘A Casa da Vó’, que será um sitcon de comédia com 5 episódios, de meia hora cada”, explica em primeira mão ao site Mundo Negro Leandro Lemos, CTO e CFO da Wolo TV.
A Wolo TV é uma startup de tecnologia e plataforma de streaming, fundada pelo ator e produtor audiovisual Licínio Januário em parceria com Leandro Lemos, que possui mais de 20 anos de experiência na implementação de empresas de tecnologia no Brasil. Após produzirem alguns produtos audiovisuais e não obterem sucesso na venda nas usuais plataformas de streaming, como Netflix e Amazon, decidiram desenvolver a própria plataforma com foco na representatividade negra.
A protagonista da série é a cantora Margareth Menezes, e além dela estão confirmados nomes como o Mc e produtor musical Rincon Sapiência, o ator Raphael Logan e a atriz e influenciadora digital Gleici Damasceno. Por trás das câmeras, também há nomes conhecidos, como o de Cris Conceição, que atuou recentemente como Diretor de Fotografia do ‘M8 – Quando a Morte Socorre a Vida’, que concorre à vaga brasileira ao Oscar de “Melhor Filme Estrangeiro”, além de também ter atuado como Assistente de Fotografia do histórico e premiado ‘Cidade de Deus’ e de ‘Tropa de Elite’.
O lançamento, com data ainda confidencial, está previsto para o final de dezembro e será veiculado pela plataforma Wolo TV, um aplicativo no qual o primeiro episódio será gratuito e os quatro demais serão liberados mediante pagamento único à preço popular. A Direção é do Fundador e CCO da Wolo Tv, Licínio Januário e a Produção Executiva de Juliana Borges. A série foi co-criada por Alex Miranda, em colaboração com Érica Ribeiro e Milena Anjos. A equipe que integra elenco e produção é 99% negra, e de maioria feminina.
A faixa encerra os lançamentos de AYA em 2020 e forma o EP “Ainda É Tempo”, primeiro trabalho oficial da cantora. Na companhia de DJ Duh – e seu expertise como produtor musical, que lhe rendeu indicação ao Grammy Latino -, a nova música resume a consistência do som que ela quer mostrar e vem fazendo nas seis outras faixas que compõem o EP: um R&B brasileiro bem vivo, as bases modernas que combinam o pop contemporâneo aos elementos das velhas escolas da black music e a clareza quando canta, mostrando toda a amplitude de sua voz, dos graves aos abertos.
Duh vem para somar ao time de produtores que colaboram com AYA ao longo do EP. Ela, que também é a compositora de suas músicas (melodia e letra), soube trazer o melhor de cada um para chegar a seu estilo particular de R&B-soul pop.
Em “Caos” é rsultada do período de isolamento, a música surgiu de um antigo escrito de AYA que foi tomando melodia durante os meses de reclusão e, por isso, combina uma nostalgia gostosa de ouvir – impulsionada pelo instrumental – à mensagem de triunfar acima das adversidades, como demonstra ela em sua interpretação passional.
O EP Ainda É Tempo compila os singles “S.V.N.V.”, “Sei que Sou Mais Um”, “Meu Caminho”, “Me Libertar”, “You Don’t Know How Much”, “A Verdade” e “Caos”, e já foram lançados cinco audiovisuais, entre clipes e lyric vídeos.