Jovenel Moïse, presidente do Haiti, foi morto a tiros em sua residência na noite desta terça-feira (6). A informação é do primeiro-ministro interino Claude Joseph, nesta quarta-feira (7). O primeiro-ministro afirma que indivíduos não identificados atacaram a residência particular do presidente haitiano durante a noite.
A primeira-dama, Martine Moïse, também ficou ferida e está recebendo atendimento médico. Claude Joseph ainda pediu calma à população. “A situação de segurança no país está sob o controle da Polícia Nacional do Haiti e das Forças Armadas do Haiti”, informa o comunicado. O governo diz que “todas as medidas são tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação”.
Nos últimos anos, o Haiti tem sofrido com o aumento da violência, relacionada com a crise política presente no país, que também lida com a pobreza e a escassez de alimentos.
Na segunda-feira (5), o músico brasileiro Gilberto Gil, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Berklee College of Music, uma das maiores universidades de música do mundo. A homenagem ocorreu durante cerimônia on-line de formatura dos alunos do campus de Valência, na Espanha.
Pelas redes sociais, Gilberto Gil comemorou a homenagem que recebeu. O título Doutor Honoris Causa é a honraria mais importante concedida por uma instituição de ensino superior e é dado a uma personalidade eminente, nacional ou estrangeira, que tenha se destacado singularmente por sua contribuição à cultura, à educação ou à humanidade.
No sábado (3), os alunos fizeram um tributo ao multi-instrumentista baiano, apresentando algumas obras do repertório de Gil e um concerto na Valencia City of Arts and Sciences. Os eventos foram transmitidos pelas redes sociais da universidade.
A instituição, que tem a sede localizada em Boston, nos Estados Unidos, também tem campus em Nova Iorque (EUA) e em Valência, na Espanha, onde o cantor brasileiro foi homenageado.
A influenciadora digital e youtuber Camila Nunes estrela campanha do Black Voice Fund – o Fundo de Vozes Negras – no Instagram oficial do YouTube. O vídeo publicado a nível internacional também foi surpresa para a produtora de conteúdo, que acreditava na publicação somente no Brasil: “Fiquei muito feliz e honrada, porque é uma rede que tenho muito prazer em produzir”, disse Camila acerca do vídeo.
A campanha faz parte do projeto da rede para incentivar produtores de conteúdos negros em todo o mundo, dando suportes como workshops e equipamentos. Camila Nunes foi convidada a participar da primeira turma, junto a outros influenciadores e, por isso, produziu esse vídeo para as redes do YouTube mundial.
Com o objetivo de gerar oportunidades e ampliar as vozes de empreendedores por meio da plataforma, o YouTube promoverá, em parceria com a Inventivos e a YOUPIX, entre os dias 12 e 16 de julho, uma série de aulas voltadas a criadores e empreendedores negros. A iniciativa Profissão Criador, junto com o YouTube Black, contará com especialistas falando sobre como o conteúdo em vídeo pode ser uma importante estratégia de comunicação e expansão de alcance para um produto ou serviço.
As aulas serão ministradas por especialistas como Monique Evelle e Lucas Santana, da plataforma de educação Inventivos; Camilo Coutinho, estrategista digital focado em criação de vídeos para impulsionar vendas; Isabela Gaidys, idealizadora das marcas Ilustralle e Coolmmerce; Ana LeBear, criadora do método “Empreender com Afeto”; e Kelly Keiko, especialista em marketing digital.
O objetivo do Profissão Criador é inspirar e incentivar a autonomia de jovens empreendedores, para que eles expressem ao máximo a sua criatividade. “Nós acreditamos no poder e no potencial dos criadores de conteúdo e empreendedores negros do Brasil. Sabemos que as suas ideias, seus projetos e suas vozes precisam de um espaço no qual possam ser amplificados. Democratizar o conhecimento é uma das formas que encontramos de estar ao lado dessa nova geração de empreendedores”, afirma Monique Evelle, cofundadora da Inventivos.
Exibidas ao vivo no canal YouTube Criadores, as aulas serão realizadas em cinco módulos.
Ao final de cada um deles, que possuem o intuito destravar o potencial, amplificar as vozes
e os negócios dos empreendedores e criadores negros, os participantes realizarão uma
missão, com o objetivo de consolidar as lições passadas em cada dia. As inscrições para o
Profissão Criador podem ser realizadas por meio deste formulário.
Além dos nomes citados, também estarão presentes YouTubers como a Blogueira de Baixa Renda, Nathaly Dias; Maíra Medeiros, do canal Nunca Te Pedi Nada e a equipe do Google Meu Negócio . A escolha dos participantes foi feita a partir de uma curadoria da YOUPIX, com co-curadoria da Inventivos, que mapeou nomes importantes para contribuir com o objetivo do projeto.
Durante os cinco dias do curso, os participantes terão a oportunidade de aprender sobre as principais estratégias para o crescimento e sustentação de suas iniciativas e as melhores formas de promover os seus conteúdos com o YouTube. Entre os temas abordados, estão:
12 de julho às 18h: O que todo empreendedor precisa saber
Precificação de produtos e estrutura do empreendimento
13 de julho às 18h: Como potencializar os negócios por meio do YouTube?
Plano de ação para ampliar as possibilidades do empreendimento
14 de julho às 18h: Convertendo conteúdo em vendas
Entendendo o potencial do conteúdo para vender mais
15 de julho às 18 h: Transformando clientes em comunidade
Relacionamento com pessoas para aumentar a base de clientes
16 de julho às 18h: Atendimento digital de clientes
Melhores práticas de serviços online para retenção de clientes
Na tradição do Pensamento Ocidental pós Platão o corpo se torna o lugar da despotência. Ele defenderá que o corpo é o inimigo do Pensamento, lugar de falseamento da realidade, corrupção da verdade, da vida ética, chegando a dizer no Fédon que filosofar é um “querer morrer”, pois é dar conta da vida do Espírito, diante de um corpo que só atrapalha o pensamento.
A Dra. Marimba Ani defenderá que esse é o primeiro ataque sistemático a África. Platão tinha vindo dos Estudos em Kemet (Egito) e para a tradição do Pensamento africano o corpo é o lugar da manifestação do Poder.No entanto, ao rebaixar o corpo, Platão rebaixa a forma africana de apreender a realidade.
O cristianismo continua e intensifica a tese de Platão. Paulo vai dizer que a carne (o corpo) é fraca, ou seja, tende ao pecado, enquanto o espírito (a razão) vivifica. Ao pecado se destina a morte.O corpo porque tende ao pecado é o que nos leva a danação eterna, portanto é preciso negá-lo, numa linguagem Freudiana é preciso reprimi-lo.
A partir daí é uma tradição de tecnologia e dispositivos de poder pra domesticar, censurar, despotencializar o corpo, as sensações, o desejo, etc. É preciso inventar um modelo rígido para o corpo.O corpo não pode ser múltiplo, diverso, pois ele tende a corrupção. É preciso construir uma corpo disciplinado (Foucault). Então existirá um modelo para o corpo. Corpo-padrão.
As redes sociais coloca um problema novo, pois é o espaço ideal para expor um corpo idealizado, um corpo modelo, um corpo padrão, o corpo que o Poder atual definirá como corpo aceitável, isso na violência do único corpo que existe que é o nosso. Marcado pelo tempo, marcado com nossas quedas, com nossa particularidade, diferença. Por isso amo seguir o perfil da minha irmã @dandara.afrodeusa e @atletadepeso, pois Elas são uma artilharia pesada contra essa tradição padronizadora e repressora do corpo. O corpo preto e gordo pode gozar e pode se exercitar sem culpa. Precisamos construir outro entendimento sobre o corpo.
Em África os deuses se manifestam no corpo, aliás, nosso corpo é a divindade, nele se reúnem todos os elementos da natureza. Por isso os deuses africanos dançam! Como diria Eduardo Galeano:”A Igreja diz: o corpo é uma culpa. A Ciência diz: o corpo é uma máquina. A publicidade diz: o corpo é um negócio. E o corpo diz: eu sou uma festa.”
Por isso o Ocidente pós Platao e Cristianismo ataca o corpo não-heteronormativo, pois é um corpo que inventa, se move, cria, ama fora dos limites do poder, do padrão, um corpo potente, uma carne que vibra e vivifica. Este é o seu corpo, ame-o. Ele é a manifestação de sua presença, ame-o.
Indicações Livro: Marimba Ani – Yurugu: Uma critica africano-centrada do Pensamento e Comportamento Cultural europeus.Pensar Nagô do Muniz Sodré
O Grupo Carrefour Brasil fechou o balanço de sua primeira ação direta para beneficiar organizações que fomentam equidade racial ou empreendedorismo negro. Foram 1625 inscrições de todos os 26 estados brasileiros para três editais: educação para o combate ao racismo, aceleração empreendedora e reforço institucional. São Paulo (349), Rio de Janeiro (246), Bahia (202) e Rio Grande do Sul (186) foram os Estados com mais entidades inscritas.
No total, serão investidos R$ 2 milhões pelo Carrefour em 40 organizações, parte dos compromissos firmados pela companhia para combate ao racismo. Cada organização receberá até R$ 65 mil para ações, com possibilidade de extensão, a depender de sucesso no projeto.
Neste julho haverá a avaliação das entidades inscritas, conforme regulamento e em agosto, a divulgação das vencedoras.
Este é o primeiro de uma série de editais que o Carrefour irá lançar para estimular iniciativas de educação, empregabilidade e empreendedorismo para negros.
Spike Lee foi direto na coletiva de imprensa do júri do Festival de Cinema de Cannes ocorrida hoje, na França. O primeiro presidente negro do júri do Festival em 74 anos, não poupou antigos desafetos e nem chefes de Estado da extrema-direita, incluindo o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
Imagem: Vianney Le Caer/Invision/AP
Voltar à Cannes como presidente do júri é o retorno histórico do diretor que, em 1989, foi esnobado no festival com sua obra-prima “Faça A Coisa Certa”. Na época, o então presidente do júri, Win Wenders (diretor de ‘Asas do Desejo’) disse que não premiaria o filme de Lee pois o filme incitava revanche violenta de negros contra rancos. Desde então, Spike Lee carrega um taco de beisebol com o nome de Wenders.
Lee reflete sobre como o filme continua relevante,mesmo 32 anos após sua estreia e como ele conversa com os tempos atuais. “Eu o escrevi em 1988. Quando você vê o irmão Eric Garner, quando você vê o rei George Floyd assassinado, linchado (…) você pensa e espera que 30 malditos anos depois, os negros parariam de ser caçados como animais. Portanto, estou feliz por estar aqui”, desabafou lembrando de dois casos em que homens negros foram mortos pela polícia. Depois que uma jornalista usou sua pergunta para expressar seus temores sobre a opressão russa na Geórgia, Lee respondeu chamando Donald Trump (“Agente Laranja”), o presidente brasileiro Jair Bolsonaro e Vladimir Putin “gangsters”. “O mundo está sendo governado por gângsteres. O Agente Laranja (em referência a Trump), o cara do Brasil (em referência a Bolsonaro) e Putin. São gângsteres e vão fazer o que quiserem. Não têm moral ou escrúpulos, e esse é o mundo em que vivemos, e precisamos levantar a voz contra gângsteres como esses”, declarou o lendário diretor.
Os 40 anos de trajetória musical, artística e ativista de Lazzo Matumbi serão celebrados com o lançamento do nono disco da sua carreira, intitulado Àjò (lê-se Ajô). O álbum estará disponível em todas as principais plataformas digitais de streaming, no dia 30 de julho. No mesmo mês, será lançado um videoclipe, com direção de Urânia Munzanzu, da música 14 de Maio – composta em parceria com Jorge Portugal e que se tornou um dos hinos das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra.
Àjò é uma palavra de origem yorubá cuja tradução para algumas etnias africanas significa “jornada”. No Brasil Àjò adquiriu um significado que é diferente da Nigéria, que para a comunidade negra e para a luta antirracista se traduziu como união. No repertório do disco, canções autorais inéditas e releituras de canções próprias, como uma nova roupagem para Djamila (Lazzo Matumbi/Ray César) – que em 1981 foi batizada com o título de Salve a Jamaica. E também a música 14 de maio que reflete as mazelas da abolição no Brasil. O disco conta ainda com as participações das cantoras Larissa Luz, Luedji Luna, do maestro Bira Marques e do rapper BNegão. A produção do projeto é da Giro Planejamento Cultural em parceria com a produtora Júlia Maia.
“Esse é um disco de resgate dos meus 40 anos de caminhada, onde trago as experiências vividas, reflexões e acolhimentos adquirido ao longo da minha trajetória. Através da minha ancestralidade chego aos dias de hoje agasalhado pela música com o mesmo carinho, respeito e tranquilidade para preparar um material livre das exigências mercadológicas”, diz Lazzo.
“Trago nesse disco, desde a primeira música, gravada no início da minha carreira, até as mais novas, inspirações construídas no leito do meu silêncio, a sós ou em parcerias com novos e antigos amigos, na intenção de retratar um pouco do sonhador preocupado na construção de um mundo melhor e mais justo para todos na busca incansável do respeito às diferenças, do amor e da paz, através das canções”, explica o artista.
De corpo e alma, o cantor e compositor Lazzo Matumbi vem se tecendo, ao longo de suas experiências e processos criativos, a partir de uma profusão de gêneros de matriz africana, como o samba, o reggae, ijexá, o soul e diversas outras sonoridades incorporadas à sua verve ancestral negra. A versatilidade do artista transita por muitos ritmos e estilos, que encontram na sua voz interpretações repletas de nuances, de improvisações e de muita emoção. São inúmeras camadas e facetas, ora romântica, ora questionadora, ora festiva, sem perder de vista a sua essência e visão de mundo.
A jornalista paulistana Joyce Ribeiro lança nesta terça-feira (6), em Portugal, o seu mais recente livro Chica da Silva – Romance de Uma Vida. O lançamento acontece na sede da Secretaria Executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Nesta versão romanceada da história da emblemática Chica da Silva, Joyce ressalta que procurou revelar nuances pouco mostradas. “A verdadeira Chica da Silva tem outros contornos que, aos poucos, vão sendo revelados ao longo da narrativa”, destaca a jornalista, que lembra o fato de que Chica da Silva, apesar de ter vivido num contexto de escravidão no século XVIII, tinha uma mentalidade muito à frente de seu tempo. “Mesmo tendo 14 filhos, ela sempre fez questão que as filhas mulheres estudassem e valorizassem a educação”, diz Joyce.
“Espero que todos os brasileiros que vivem na Europa curtam essa história da Chica da Silva e mergulhem nesse romance e tentem captar um pouco dessa ligação que eu fiz entre nós, mulheres brasileiras, que temos muito da nossa história ligada a Portugal, com a Europa, e o continente africano, que faz parte das nossas origens”, disse a autora.
O livro, que agora ganha o continente europeu, foi lançado no Brasil em 2016 e está disponível para compra nas livrarias físicas e digitais.
“Para Onde Vamos?” contou com equipe 100% feminina em produção realizada durante a pandemia
No dia 07 de julho, às 19h30, estreia no Canal Brasil, a minissérie documental Para Onde Vamos?, uma coprodução da FLUXA Filmes e Canal Brasil. A partir do levantamento inédito de histórias e de dados realizado pelo Movimento Mulheres Negras Decidem e pelo Instituto Marielle Franco no relatório homônimo em junho de 2020, a série apresenta o movimento de mulheres negras no Brasil através da história de ativistas que estão liderando verdadeiras revoluções no modo de fazer e pensar políticas públicas no país.
Ao longo de três episódios, PARA ONDE VAMOS? Apresenta uma narrativa de ação, potência e perspectiva positiva que desconstrói e subverte os espaços marcados por exclusão e violência. Anielle Franco (Rio de Janeiro), Áurea Carolina (Minas Gerais), Elaine Ferreira do Nascimento (Piauí), Paula Beatriz de Souza Cruz (São Paulo), e Vilma Reis (Bahia) são as entrevistadas que, de dentro da política institucional ou na sociedade civil, atuam em seus territórios e são representantes da maior força de progresso e renovação hoje no Brasil.
Gravações do documentário Para Onde Vamos? Foto: Mayara Donaria
O relatório que originou a série entrevistou 245 ativistas negras por todo o Brasil e 62% delas afirmaram atuar diretamente em alguma ação de combate a COVID-19 e seus impactos. A pesquisadora em saúde pública Elaine Ferreira do Nascimento reforça no segundo episódio: “As grandes ações de segurança alimentar, de proteção à violência contra mulher, no Brasil inteiro, foram feitas por mulheres negras, por conta da ausência do Estado. A primeira grande iniciativa, por exemplo, de suporte às famílias chefiadas por mulheres durante a pandemia de covid 19, veio do Rio de Janeiro, da favela do Jacarezinho (…) Nós estamos falando de uma favela – 95% dessas famílias são chefiadas por mulheres negras.”
Para a coordenadora de Pesquisa, Ana Carolina Lourenço, do Mulheres Negras Decidem, o projeto faz parte da consolidação de um processo de amadurecimento muito grande. “Acho que de todos os processos que a gente vivenciou até hoje, o Para Onde Vamos é o mais completo na sua complexidade de temas, vozes, equipes envolvidas e parcerias. Espero que a série seja um convite para milhares de pessoas de que é possível sim construir um outro futuro e de que há maneiras e caminhos de fazer isso agora.”
Equipe de mulheres — O trabalho, realizado durante a pandemia da Covid-19, contou apenas com profissionais mulheres na equipe. No set, apenas mulheres negras, que representam 80% de toda a produção. O propósito de manter equipes diversas e inclusivas é compromisso da FLUXA Filmes, produtora criada pelas jornalistas Bárbara Bárcia, Claudia Alves e Fernanda Prestes.
“Foi uma responsabilidade muito grande. Tínhamos um tema muito relevante para documentar e uma equipe muito enxuta por conta da pandemia. Só que a gente partiu de um lugar onde todo mundo sabia a importância do projeto, a produção executiva conversou muito sobre isso e eu, como diretora, era a representante em set da nossa produtora. Em todo o processo, houve um cuidado na escolha da equipe, montamos um set de mulheres negras e equipes locais, isso potencializou nossa relação com as entrevistadas”, conta Claudia Alves, que além da direção, também assina o roteiro da série.
Os números são expressivos no audiovisual, que apresenta um cenário majoritariamente masculino e branco. O último relatório da Ancine é alarmante: nenhuma mulher negra dirigiu ou roteirizou os filmes nacionais analisados pela agência no ano de 2016. Além disso, em cada cidade de filmagem, a produção também contou com profissionais locais para assistência de câmera e captação de som, buscando descentralizar o olhar de construção dessas narrativas.
Serviço:
Datas: 07 de julho (episódio 01) / 14 de julho (episódio 02) / 21 de julho (episódio 03)
Horário: 19h30
Canal: Canal Brasil
Streaming: Disponível no Globoplay a partir do dia 07 de julho