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Polícia pede prisão de Negão da BL, Mc Poze e outros 12 por realização de bailes funk na pandemia

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Foto: Reprodução/Internet

As delegacias de Repressão aos Crimes de Informática e de Combate às Drogas da Polícia Civil solicitou a prisão de Negão da BL, Mc Poze e outros 14 responsáveis por realizar festas e bailes funk durante a pandemia.

Nas últimas semanas dezenas de funkeiros e favelados se tornaram alvo de investigações da delegacia de Repressão aos Crimes de Informática e de Combate às Drogas da Polícia Civil.

O último caso que repercutiu na mídia foi a prisão do pagodeiro Belo, o cantor foi detido e acusado de incentivar a aglomeração em shows nas favelas. 

Na manhã desta terça-feira (2) a polícia alegou que eles são acusados de crimes de infração de medida sanitária preventiva, epidemia e associação ao tráfico de drogas.

Segundo a polícia os artistas em questão descumpriram os decretos municipais e estaduais que determinam a suspensão de atividades que envolvam aglomeração de pessoas durante a pandemia de covid-19, e também desrespeitaram a Lei do Silêncio e reproduziram músicas que fazem apologia ao crime.

Confira trecho do documento oficial:

“Os organizadores utilizam equipamentos de som de grande potência cujos decibéis ultrapassam em muito o limite legal estabelecido, propagando-se a quilômetros de distância, perturbando o sossego da coletividade, no período entre as 22:00hs e 07:00hs da manhã do dia seguinte, expondo crianças, adolescentes e adultos ao nefasto conteúdo, visto que, em sua grande maioria, são tocadas “músicas” de produção clandestina (proibidões) que fazem apologia ao crime ou a criminosos, sendo também tema recorrente o sexo, a violência, o tráfico e o uso de drogas”.

Veja a longa lista de eventos e os artistas investigados que tiveram a prisão solicitada:

Comunidade do Jacarezinho – Evento: Carnaval do Jaca 

Marcos Almeida da Costa – DJ Markinho do Jaca;

Leonardo Helcias Andrade Cardoso – o Leo

Denílson Rodrigues Ferreira – DJ Denilson do Chapadão;

Adriano de Souza Freitas, vulgo Chico Bento, (líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade).

Comunidade da Pedreira – Evento: Pedra Folia

Luiz Cedro da Silva Junior – o Júnior;

André dos Santos Saraiva – DJ Andrezinho da Divisa;

Rodrigo Santos Silva – DJ RD San;

Rene de Freitas Lopes Araujo, vulgo Coelho da Pedreira, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade.

Comunidade do Castelar – Evento: Baile do Castelar Especial de Carnaval

Marlon Brendon Coelho Couto da Silva – MC Poze do Rodo;

Rangel da Silva Castro;

Jose Carlos dos Prazeres Silva, vulgo Cem ou Piranha, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade.

Comunidade de Acari – Evento: Acari Folia

Mateus Bento de Souza – negão da BL;

Gerson Rezende Sampaio e Silva;

Alexsander Mesmer Fernandes, vulgo Formigão, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade.

Informações: Rap Mais

Como cumprir o Plano de Vacinação entre as comunidades quilombolas?

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Foto: Prefeitura de Cachoeira do Piriá/Divulgação

Por: Hilton P. Silva*

 Não se sabe exatamente quantas comunidades quilombolas existem no Brasil. Em 2019, o IBGE havia identificado 5.972 grupamentos. Segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 do Ministério da Saúde, essas populações têm elevada vulnerabilidade social, logo, são prioritárias para imunização. Com a chegada das vacinas, haverá necessidade de planejar as formas de abordar esse grupo para garantir o acesso e a eficácia da campanha.

É fundamental que os municípios se preparem, reconhecendo quantas comunidades existem em seu território e qual a população total sujeita à vacinação. Além disso, é papel da Secretaria Municipal de Saúde coordenar com as associações representativas dos quilombos para identificar as condições de acesso, a fim de planejar os modos de transporte, quantidade de insumos, equipamentos, combustível e equipes necessárias para a ação. As turmas novas devem ser imediatamente sensibilizadas, seguindo as diretrizes da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Para o adequado cumprimento de sua missão, as equipes de saúde devem ser preferencialmente das próprias comunidades, ou serem os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e outros profissionais já familiarizados com a população local. E, claro, com pleno acesso aos equipamentos de proteção individuais (EPIs).

Já o acesso aos territórios e a abordagem da população precisam ser feitos com o apoio das lideranças e/ou organizações locais, responsáveis também por indicar os espaços destinados à vacinação, cabendo aos técnicos a avaliação de possíveis adaptações a serem executadas pelo município.

Como o isolamento geográfico dos territórios pode dificultar o retorno no prazo adequado, será preciso planejar para que todos os grupos sejam vacinados em cada visita, bem como a logística para a volta a todas as comunidades para aplicação da segunda dose. Em virtude da precariedade das condições sócio-sanitárias da maioria dos quilombos, a prefeitura deve garantir a entrega de materiais de higiene e máscaras para todos os moradores, em ambas as etapas de imunização, reduzindo assim, o risco de contaminação.

Dada a situação de vulnerabilidade das pessoas, é fundamental que a vacinação seja organizada de forma a evitar aglomerações. Como podem ocorrer efeitos colaterais, recomenda-se que a equipe permaneça no local de 12 a 24 horas, para acompanhar eventuais intercorrências.

Em tempos de grande circulação de notícias falsas, o sucesso do Plano Municipal de Vacinação dependerá também da sua divulgação, com uma ampla campanha informando datas, locais e público-alvo para evitar que outros se dirijam aos postos quilombolas, causando aglomeração e potencial infiltração da doença.

Como as duas vacinas foram aprovadas para uso emergencial, é preciso fazer um cuidadoso acompanhamento individual, uma vez que podem ocorrer eventos adversos pós-vacinação (EAPV) em dias subsequentes, e que todos devem receber a segunda dose. O Ministério da Saúde desenvolveu um software com esse propósito (aplicativo Conecte-SUS), mas este está ainda em fase de implantação. Então, talvez seja necessário planejar alternativas localmente.

Finalmente, considerando o racismo estrutural vivido pelas comunidades tradicionais, e com a finalidade de garantir a democracia do acesso, a imunização não deve ser condicionada a apresentação de qualquer tipo de documento ou cadastro prévio, e tampouco ser solicitado a assinatura de termo de consentimento para o usuário. Porém, cada um deverá receber um comprovante de imunização e ser informado para trazê-lo ao voltar para a dose complementar.

*Hilton P. Silva, é membro do GT Racismo e Saúde da Abrasco e Prof. Dr. da Universidade Federal do Pará (UFPA). Este artigo é uma produção do GT Racismo/Abrasco com apoio institucional do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil (UNFPA)

A arte de ser brasileira, negra, mãe e escritora na Suécia

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Isabel Cintra - Foto: Divulgação

Quando se escolhe outro país para viver, a mudança que ocorre é profunda. Requer cuidado e muito afeto, principalmente por parte de nós mesmos.  

Era pleno verão, há 12 anos, quando cheguei na Suécia e uma conversa me intrigou: “Aqui, num mesmo dia, é possível que se veja as quatro estações do ano.”  De fato.

Já fui acordada pelo calor do sol refletindo na vidraça do meu quarto. Horas depois, através da janela da cozinha, acompanhar a queda de pedras de gelo muito miúdas, mas que não chegam a ser neve. A seguir, no almoço, receber mensagens pelo SMS do Serviço Meteorológico a prevenir sobre as possibilidades de ventos fortes, atentando aos perigos na condução.

Para uma brasileira do interior – São Joaquim da Barra, SP – onde a gente cresce sentindo o calor do sol intenso, sem se importar qual será a temperatura máxima e tendo a claridade como algo que nos pertence, chegar aqui é constatar que só existe um caminho a seguir: o da aceitação.

A partir do princípio que tenho de estar bem para poder cuidar do outro, dou início a um processo de autocuidado que requer tempo, conhecimento e reconhecimento.

A socialização diminui drasticamente com a chegada do inverno: as pessoas estão mais dentro de suas casas ocupando-se das crianças e dos afazeres domésticos. É neste momento que me agarro ainda mais aos livros e tento fazer das minhas leituras (sozinha ou com as crianças) um dos poucos momentos de prazer que a estação fria oferece.

Mulher negra, mãe, esposa e escritora.

A frase é curta, mas traz um significado pesado nos muitos detalhes que representa.

É importante e fundamental a missão de não só evidenciar a representatividade através da escrita, mas também mostrá-la no dia-a-dia para as minhas filhas, para as pessoas com quem me relaciono. E isso se dá da maneira mais natural possível.

A nossa rotina de todas as manhãs revela às minhas meninas uma mãe atenta ao relógio enquanto prepara o leite com chocolate e o pão com manteiga para lhe servirem. Elas sabem que, após entrarem no táxi escolar, irei me sentar por horas no pequeno canto da sala, onde fica minha mesa de trabalho e escrever estórias com os personagens negros ilustrados pelo tio Zeka Cintra.

Ao chegarem da escola no final da tarde, já sabem onde me encontrar e chegam ansiosas. Para elas, é divertido me observar enquanto escrevo. Procuro deixar sempre claro a enorme diferença que há entre minha infância e a delas e o quanto a história das protagonistas dos livros é importante para que, agora, eu protagonize a minha própria com dignidade e liberdade. Sem medo.

Por fim, me fortaleço ao vê-las fortalecidas ouvindo sobre minhas memórias afetivas, e também em poder expressar minha gratidão. Afinal, o caminho continua a ser feito. Faço parte desta construção e poder sonhar estar em todos e quaisquer espaços sociais é algo que está sendo conquistado.

Seja qual for a estação, ao longo de todo o ano, quero me sentir honrada e privilegiada em poder compartilhar tanto afeto, cumplicidade e representatividade com minhas meninas. Seja no Brasil, na Suécia, ou em qualquer lugar do mundo.

Thais Ferreira será presidente da comissão dos direitos da criança e do adolescente na câmara do Rio

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Foto: Reprodução

A mesa diretora da Câmara de Vereadores do Rio anunciou oficialmente a composição das próximas comissões que funcionarão na Casa. Estas comissões têm a função de fiscalizar e fortalecer políticas com foco em temas específicos, realizando audiências públicas, escutas, convocando autoridades e membros da sociedade civil, produzindo relatórios e oficiando gestores no poder executivo e no sistema de justiça.

A vereadora Thais Ferreira (PSOL).ocupará a presidência da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente sendo a primeira vez que uma mulher negra terá essa responsabilidade no parlamento da cidade, Thaís ocupará um cargo estratégico para promoção de medidas que protejam maternidades e juventudes de risco, com maior grau de vulnerabilidade, e suas famílias.

À Comissão ficará precisa acompanhar a situação dos abrigos públicos que acolhem jovens sob a tutela do Conselho Tutelar, a situação das creches municipais e as políticas de desenvolvimento dos adolescentes, evitando a evasão escolar.

Há mais de 10 anos, desde que em um episódio traumático perdeu seu primeiro filho em um caso de violência obstétrica, a vereadora Thaís Ferreira vem atuando junto de uma redes de mães para educação em saúde de gestantes, lactantes e famílias com crianças na primeira infância. Ela já teve um projeto deste tipo premiado e reconhecido no nível nacional por isso sua indicação para o cargo é tão importante.

Os legisladores reconheceram a capacidade e o conhecimento de Thais no assunto, e a sua disposição para construir uma trajetória propositiva no cargo.

Ainda na campanha eleitoral, Thaís repetia: “se a cidade for boa para crianças e mães, ela será boa para todo mundo”. É a sua interpretação do mulherismo africano, ancorado no eixo “raiz e futuro”.

No mês da mulher, Instagram X ASAS lançam série sobre protagonismo feminino

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Editor KAREN HARLEY Divulgação

A série “togetHER” (tradução livre para “juntas ao redor dela”), destaca as histórias de três mulheres inspiradoras , sendo 2 dos Estados Unidos e do 1 Brasileira, que trazem à tona dois pontos fundamentais para o mundo desafiador atual – a força do coletivo e a resiliência para tempos tão incertos.

Com uma cinematografia surpreendente, a série que acaba de estrear globalmente no @instagramforbusiness foi criada, desenvolvida e produzida pelo coletivo internacional de inteligência criativa ASAS.

Em parceria com o instagram, o coletivo e a rede social trabalharam juntos para encontrar as protagonistas. Os três primeiros episódios trazem: Simi Adebajo, nigeriana que abriu um restaurante com a comida de seu país em São Francisco, nos EUA, e teve o local destruído durante um incêndio.

Ketty Valêncio, que tem umalivraria dedicada a autoras pretas na zona norte de São Paulo e Lovern J. Gordoncriadora de uma fundação que dá suporte de mulheres vítimas de violência domésticaa partir de Avon, nos EUA.

Além da série de vídeos, o Instagram for Business disponibilizou um guia de dicas para mulheres donas de pequenas empresas, com informações para construir uma comunidade virtual e expandir seus negócios, que será publicado no início de março.

“Neste período difícil que estamos enfrentando, vemos as pessoas recorrerem ao Instagram como um aliado para manter os negócios funcionando. E quando falamos de negócios liderados por mulheres, em particular, vemos empreendedoras se conectando umas com as outras para compartilhar experiências e superar desafios. É um privilégio poder mostrar a contribuição da nossa plataforma não só para essa conexão, mas também para a transformação”, explica a líder de marketing global para pequenos negócios do Instagram, Fernanda Sarkis

 “togetHER é protagonizada por mulheres que escolheram ser heroínas de suas trajetórias. São histórias humanas e verdadeiras que conectam a emoção pelo seu amplo significado e relevância na sociedade, e por fazer sentido na vida das pessoas. A série traz narrativas que amplificam a voz genuína de mulheres autênticas, corajosas e transformadoras”, complementa Patrícia Weiss , produtora executiva e co-fundadora da ASAS.br.com.

Segundo as mesmas, a série “togetHER” apresenta uma delicada sororidade feminina que potencializa virtudes e qualidades – contraponto ideal para os dilemas, dúvidas, incertezas e medos que mulheres empreendedoras têm de enfrentar.

Cada episódio tem uma cinematografia singular e poética inspirada nos respectivos “feeds” destas protagonistas que nos olham nos olhos, e junto com outras mulheres, revelam a jornada destes negócios que têm impacto positivo no mundo.

“Invisíveis” Espetáculo online retrata o racismo sofrido por profissionais ignorados pela sociedade

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Imagem/Divulgação :Flávio Vidaurre

No dia 6 e 7 de março, o espetáculo “Invisíveis” retrata a história de três pessoas pretas que trabalham como auxiliar de serviços gerais num mesmo lugar e como se dá a manutenção da invisibilidade desses profissionais.

Esse recorte apresenta o resumo de suas vidas repletas de camadas e também mostra suas trajetórias até chegarem nesse momento.

A peça é uma produção do coletivo “Pé na porta” e é apresentada através da lei Aldir Blanc, com tradução em libras. O ingresso pode ser comprado pelo site “Sympla” pela média de R$5,00 e assistido pelo mesmo.

O texto inédito, escrito por Renata Tavares, que também dirige o espetáculo, aborda como o racismo é fundamental para a base estrutural econômica-política-social no Brasil. 

É através da perspectiva das histórias que os personagens contam que se percebe como qualquer outro fator como a conservação desenfreada do capitalismo, a exposição da pessoa como lgbtqi+ e a subjugação de alguém que cumpriu pena, se torna mais um recurso na utilização da depreciação da vida humana preta. 

A cor evidencia essa complexa relação desses trabalhadores com os seus superiores que na grande maioria, nem percebem que eles existem, nem sabem seus nomes, e se aproveitam hierarquicamente por estarem acima para estereotipá-los.

A abordagem realizada pelos atores de forma descontraída e intensa, provoca uma reflexão sobre o racismo, desigualdade social, homofobia, humilhação e demais situações enfrentadas cotidianamente  por esses profissionais invisibilizados  pela sociedade.

O coletivo Pé na Porta surgiu em 2016 com o intuito de criar dramaturgias em que o lugar do artista preto pudesse ser acessado em todas as suas potencialidades.
A Cia traz uma percepção diaspórica dos fazeres artísticos pretos em seu lugar de protagonismo e conecta para além de suas plataformas, o acesso às subjetividades que somente podem ser contadas através de vivências do povo preto.

Chadwick Boseman leva o Globo de Ouro póstumo de Melhor Ator em filme de drama

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Foto: Reprodução

A atuação no drama ‘A Voz Suprema do Blues’ da Netflix rendeu ao Chadwick Boseman o Globo de Ouro póstumo como Melhor Ator em Filme de Drama, essa foi a última produção do ator.

Foto: DIvulgação/Globo de Ouro

Fãs, amigos e artistas vibraram com o prêmio do eterno astro de ‘Pantera Negra’, Viola Davis, companheira de cena de Chadwick em “A Voz Suprema do Blues” comemorou o prêmio em seu perfil no Instagram:

“Eu sei que você está tocando sua bateria Djembe no céu, Chad. Simone foi … perfeita. Parabéns!!! Te amo” Publicou a atriz elogiando o belíssimo discurso da Simone Ledward, viúva de Chadwick.

Não tenho as palavras dele, mas temos que aproveitar todos os momentos para celebrar aqueles que amamos“, o discurso de Simone emocionou a muitos:

Ele agradeceria a Deus. Ele agradeceria aos pais. Ele agradeceria aos seus ancestrais, por sua orientação e seus sacrifícios. Ele diria algo lindo, algo inspirador, algo que amplificaria aquela vozinha dentro de todos nós que diz que você pode e que te diz para continuar – e que te chamaria de volta ao que você deveria estar fazendo neste momento da história. Ele agradeceria ao Sr. George C. Wolfe, ao Sr. Denzel Washington, a muitas pessoas da Netflix. Ele agradeceria a Sra. Viola Davis. Não tenho as palavras dele, mas temos que aproveitar todos os momentos para celebrar aqueles que amamos, então obrigada HFPA, por esta oportunidade de fazer exatamente isso. E, querido? Continue mandando ver”, disse Taylor com muita emoção.

Em agosto de 2020 Chadwick Boseman faleceu vítima de câncer de colón, a notícia de sua morte impactou fãs e amigos ao redor do mundo inteiro. 

O ator trabalhou nos últimos 4 anos lutando contra a doença, entregou o nosso herói favorito em ‘Pantera Negra’ de forma impecável e deu vida ao ambicioso trompetista Levee em uma atuação lendária e foi aclamado pela crítica com 98% de aprovação no  Rotten Tomatoes e 86 pontos e um selo de “deve ser assistido” no Metacritic

A Voz Suprema do Blues:

O filme é uma adaptação da peça de mesmo nome do dramaturgo Augusto Wilson de 1982 que se passa no final dos anos 20 e gira em torno da pioneira “Rainha do blues” (interpretada por Davis) e os membros da banda que enfrentam dificuldades com um produtor branco. Boseman interpreta Levee, um trompetista talentoso, porém problemático que está determinado a colocar o seu próprio nome na indústria da música.

Ainda após sua morte, Chadwick recebeu dezenas de indicações e premiações pelo seu trabalho em vida. Com o Globo de Ouro póstumo, o ator fica mais próximo da indicação ao Oscar 2021

Novo filme do Super-Homem pode ter protagonista negro

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Foto; Reprodução/Redes sociais

O escritor Ta-Nehisi (autor de Pantera Negra) Coates foi contratado para redigir o roteiro de um reboot de Superman que será produzido por J.J. Abrams. “Ser convidado para o DC Extended Universe pela Warner Bros., DC Films e Bad Robot é uma honra”, disse o autor em comunicado exclusivo ao Shadow And Act

“Estou ansioso para adicionar de forma significativa ao legado do herói mítico mais icônico da América.” completou Ta – Nehisi

“Há uma história nova, poderosa e comovente do Superman ainda a ser contada. Não poderíamos estar mais entusiasmados em trabalhar com o brilhante Sr. Coates para ajudar a levar essa história para a tela grande, e estamos muito gratos à equipe da Warner Bros. pela oportunidade ”, disse J.J. Abrams no comunicado.

Segundo o THR o projeto tem como objetivo estrelar e contar a história do Super Homem negro, há 2 anos o ator Michael B. Jordan tentou desenvolver um projeto para o Super Homem negro, mas nao saiu do papel.

O novo filme deve trazer uma nova e mais intrigante versão de Clark Kent. Inspirado em Barack Obama, nessa versão, o Super Homem também é o Presidente dos Estados Unidos da América e usa seus superpoderes para confrontar diretamente a política global.

Coates é muito reconhecido pelos seus trabalhosm no quadrinhos, ele trabalhou no Capitão América e no Pantera Negra.

Este é o primeiro longa-metragem da DC conhecido por estar em desenvolvimento sob o amplo acordo de Abrams com a WarnerMedia, mas ele tem várias séries da DC em andamento para o serviço de streaming HBO Max, incluindo Justice League Dark e Constantine.

Segundo o Shadow and Action, as buscas pelo nome que irá dirigir o filme ainda não começou e os detalhes sobre a histŕoia do filme ainda permanecem em sigilo. Nas redes sociais, os internautas indicam nomes para o possível Super Homem negro, o ator e produtor Michael B Jordan é um dos mais citados

O filme ainda está em processo de desenvolvimento, ainda não há informações oficiais sobre previsão de lançamento.

Informações: Shadow And Act

Livro “O diabo na mesa dos fundos”, escrito em uma lan house, chega à sua quinta reimpressão

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O diabo na mesa dos fundos foi o livro de estreia do escritor Wesley Barbosa, nascido em Itapecerica da Serra, divisa com a cidade de São Paulo. Como parte de sua carreira, ele já alimentou um blog pessoal com sua escrita, onde publicou seus contos e poemas. Também participou do encontro de Literatura Marginal, compartilhando sua obra pelo microfone.

Marcado pelo lançamento de Capão PecadoFerréz, nome artístico de Reginaldo Ferreira da Silva, tornou-se um dos nomes mais importantes da chamada Literatura Marginal. Desde então, sua atuação passou a abranger diversas frentes, como parcerias com youtubers, ONGs e iniciativas culturais.

O escritor que vendia seu livro de mão em mão, no centro de São Paulo, em bares e teatros noturnos, agora tem frequentado mais os correios divulgando a obra em suas redes sociais o autor vem chamado a atenção dos leitores que escrevem para ele fazendo o pedido do livro.

Em O diabo na mesa dos fundos lemos dezenove contos de realidade periférica, retratando a vida de cidadãos comuns em uma atmosfera que parece meio biográfica e meio fictícia. As situações, às vezes trágicas, representam a vida nos subúrbios de São Paulo. Os contos escritos por Barbosa, que também já trabalhou de vendedor ambulante, foram rascunhados nos momentos em que ele parava para descansar de seu trabalho, depois reescrevia praticamente todo o material em uma La House de seu bairro. 

Em um trecho do prefácio do livro Ferrez escreve:

“Wesley Barbosa é uma miragem andando pela perifa como um presságio de que mentes atormentadas contam boas histórias”

Há contos que funcionam como um retrato. Sem conflitos ou viradas narrativas, ele apresenta cenas do cotidiano. Outros mostram a brutalidade justamente na surpresa que surge em seus momentos de virada. Vale ressaltar o projeto gráfico do livro e sua diagramação, que apresentam a visão de mundo, o processo criativo e as inspirações de Wesley Barbosa de acordo com os setores do cérebro destacados na ilustração da capa e contracapa.

Leia também: Escritor Wesley Barbosa publica livro sobre os efeitos do coronavírus nas prisões

No que diz respeito aos contos, é possível visualizar duas linhas. Há contos que funcionam como um retrato. Sem conflitos ou viradas narrativas, ele apresenta cenas do cotidiano, como a primeira vez em que uma menina menstruou ou a cena de uma malandragem no centro de São Paulo. É interessante notar como alguns temas são importantes para o autor. Muitos contos tratam da maneira de ganhar o pão e abordam o trabalho em suas diversas facetas, desde a prostituição, até a malandragem e os bicos temporários. Relacionamentos amorosos também são dissecados, muitas vezes mostrando seu lado vazio ou efêmero. Os contos de Wesley Barbosa são escritos numa linguagem simples e direta, sem subestimar o leitor. 

Para conhecer um pouco mais do trabalho dele, você pode conferir em suas redes sociais @barbosaescritor 

TNT transmite, neste domingo, o Golden Globes com comentários de Alê Garcia

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A cerimônia de premiação do Globo de Ouro será parcialmente presencial e virtual neste domingo (28). A festa, que também tem categorias para as produções de TV, abre a temporada de prêmios da indústria cinematográfica em um formato híbrido, com apresentadoras nas duas costas dos Estados Unidos e estrelas em casa.

No Brasil, a cerimônia será transmitida ao vivo pelo canal TNT a partir das 22h com a participação de Alê Garcia trazendo seu olhar sobre os filmes e séries que estão disputando para serem premiados. Alê é escritor e criador de conteúdo, criador do Negro da Semana, podcast e canal do YouTube sobre cultura negra e um dos 20 creators negros mais inovadores da Forbes em cultura negra multiplataforma.

A festa pode ser acompanhada por meio do streaming TNT Go. Além do site, está disponível um aplicativo para iOS e Android para quem possui o canal pelas operadoras Vivo, Claro, TVN, Cabo Telecom, Multiplay, Sky, Algar Telecom, Oi e Net.

Entre as séries que concorrem ao prêmio está Lovecraft Country uma das atuais queridinhas do público, para Alê ela tem grandes chances mas existe outra forte concorrente: “Acho que tecnicamente e pelo grande apelo popular e de atenção de crítica, tem uma grande chance. Porém, “The Crown” segue muito incensada por toda a sua reconstituição perfeita da realeza.

Confira a lista completa de todos os indicados ao Globo de Ouro 2021

Cinema

Melhor Filme – Drama

Meu pai

Mank

Nomadland

Bela vingança

Os 7 de Chicago

Melhor filme – Musical ou comédia

Borat: fita de cinema seguinte

Hamilton

Palm Springs

Music

A Festa de formatura

Melhor diretor

Emerald Fennell — Bela vingança

David Fincher — Mank

Regina King — Uma noite em Miami…

Aaron Sorkin — Os 7 de Chicago

Chloé Zhao — Nomadland

Melhor atriz de filme – Drama

Viola Davis — A voz suprema do blues

Andra Day — Estados Unidos vs Billie Holiday

Vanessa Kirby — Pieces of a Woman

Frances McDormand — Nomadland

Carey Mulligan — Bela vingança

Melhor ator de filme – Drama

Riz Ahmed —O som do silêncio

Chadwick Boseman — A voz suprema do blues

Anthony Hopkins — Meu pai

Gary Oldman — Mank

Tahar Rahim — The Mauritanian

Melhor atriz em filme – Musical ou comédia

Maria Bakalova — Borat: Fita de cinema seguinte

Michelle Pfeiffer — French exit

Anya Taylor-Joy — Emma

Kate Hudson — Music

Rosamund Pike — I care a lot

Melhor ator em filme – Musical ou comédia

Sacha Baron Cohen — Borat: Fita de cinema seguinte

James Corden — A Festa de formatura

Lin-Manuel Miranda — Hamilton

Dev Patel — The personal history of David Copperfield

Andy Samberg — Palm Springs

Melhor ator coadjuvante

Sacha Baron Cohen — Os 7 de Chicago

Daniel Kaluuya — Judas e o messias negro

Jared Leto — Os pequenos vestígios

Bill Murray — On the rocks

Leslie Odom, Jr. — Uma noite em Miami…

Melhor atriz coadjuvante

Glenn Close — Era uma vez um sonho

Olivia Colman — Meu pai

Jodie Foster — The Mauritanian

Amanda Seyfried — Mank

Helena Zengel — News of the World

Melhor roteiro

Bela vingança

Mank

Os 7 de Chicago

Meu pai

Nomadland

Melhor filme em língua estrangeira

Another Round (Druk) — Dinamarca

La Llorona — Guatemala / França

Rosa e Momo (The Life Ahead ou La vita davanti a sé) — Itália

Minari – Em busca da felicidade — EUA

Nós duas (Two of Us ou Deux) — França e EUA

Melhor animação

Os Croods 2: Uma Nova Era

Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica

A caminho da Lua

Soul

Wolfwalkers

Melhor trilha sonora

O céu da meia-noite — Alexandre Desplat

Tenet — Ludwig Göransson

News of the World — James Newton Howard

Mank — Trent Reznor, Atticus Ross

Soul — Trent Reznor, Atticus Ross, Jon Batiste

Melhor canção original

Fight for you (Judas e o messias negro) — H.E.R., Dernst Emile II, Tiara Thomas

Hear my voice (Os 7 de Chicago) — Daniel Pemberton, Celeste

Io Si (Seen) (Rosa e Momo) — Diane Warren, Laura Pausini, Niccolò Agliardi

Speak now (Uma noite em Miami…) — Leslie Odom Jr, Sam Ashworth

Tigress & Tweed (Estados Unidos vs Billie Holiday) — Andra Day, Raphael Saadiq

TV

Melhor série – Drama

The Crown

Lovecraft Country

The Mandalorian

Ozark

Ratched

Melhor série – Musical ou comédia

Emily In Paris

The Flight Attendant

The Great

Schitts Creek

Ted Lasso

Melhor série limitada ou filme para TV

Normal People

O gambito da Rainha

Small Axe

The Undoing

Unorthodox

Melhor atriz em série – Drama

Emma Corrin — The Crown

Olivia Colman — The Crown

Jodie Comer — Killing Eve

Laura Linney — Ozark

Sarah Paulson — Ratched

Melhor ator em série – Drama

Jason Bateman — Ozark

Josh O’Connor — The Crown

Bob Odenkirk — Better call Saul

Al Pacino — Hunters

Matthew Rhys — Perry Mason

Melhor atriz em série – Musical ou comédia

Lily Collins — Emily in Paris

Kaley Cuoco — The flight attendant

Elle Fanning — The great

Jane Levy Zoey’s extraordinary playlist

Catherine O’Hara — Schitt’s Creek

Melhor ator em série – Musical ou comédia

Don Cheadle — Black Monday

Nicholas Hoult — The Great

Eugene Levy — Schitt’s Creek

Jason Sudeikis — Ted Lasso

Ramy Youssef — Ramy

Melhor atriz em série limitada ou filme para TV

Cate Blanchett — Mrs. America

Daisy Edgar-Jones — Normal People

Shira Haas — Nada Ortodoxa

Nicole Kidman — The Undoing

Anya Taylor-Joy — O Gambito da Rainha

Melhor atriz coadjuvante em série

Gillian Anderson — The crown

Helena Boham Carter — The crown

Julia Garner — Ozark

Annie Murphy — Schitt’s creek

Cynthia Nixon — Ratched

Melhor ator coadjuvante em série

John Boyega — Small Axe

Brendan Gleeson —The Comey Rule

Dan Levy — Schitt’s Creek

Jim Parsons — Hollywood

Donald Sutherland — The undoing

Melhor ator em série limitada ou filme para TV

Bryan Cranston — Your honor

Jeff Daniels — The Comey Rule

Hugh Grant — The undoing

Ethan Hawke — The good lord bird

Mark Ruffalo — I know this much is true.

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