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Mariana Sena faz participação especial no oitavo episódio da série “Todas as Mulheres do Mundo”

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Foto: TV Globo

A atriz Mariana Sena interpreta a cantora Gilda, personagem que chama a atenção do protagonista Paulo no oitavo episódio da série que irá ao ar nesta terça-feira, 23/3, após o BBB21

“A empolgada Gilda, cheia de energia e ambiciosa vem com tudo e toda cantante tentar te apaixonar!!” Publicou Mariana no Instagram

Em entrevista“A Gilda é uma menina-mulher muito apaixonada. Ela se anima com o que se dispõe a fazer e se entrega. Está em busca de sucesso, quer ser conhecida. É muito para frente, muito feminista, tem muita consciência de si. Ao mesmo tempo em que ela é uma mulher forte, ela não perde o ar de menina brincalhona. Sabe que ela é dela e não é de mais ninguém”, descreve a atriz Mariana Sena.

A atriz contou um pouco sobre a sua felicidade em atuar na série brasileira

“Estou me sentindo uma pessoa muito feliz ultimamente, porque acho que é um privilégio como uma mulher jovem, preta, não rica, poder dizer que estou adentrando universo das séries brasileiras. É um lugar muito privilegiado, porque até um tempo atrás isso não era possível para mulheres como eu e, hoje em dia, estão aumentando as possibilidades. Imagino que cada vez mais aumentem porque é necessário e vem sendo um presentão” disse em entrevista ao Próximo Capítulo.

Confira um pequeno spoiler da participação de Mariana na série:

No balcão do bar, Paulo (Emilio Dantas) bebe mais uma dose. Uma voz feminina cantando chama sua atenção. Quem está no palco é Gilda (Mariana Sena), que encanta Paulo à primeira vista. Inebriado, ela a convida para uma festa em seu apartamento.

No apartamento do arquiteto, Laura (Martha Nowill) e Cabral (Matheus Nachtergaele) não acreditam que Paulo inventou uma festa só para receber a mulher que acabara de conhecer. Juntos, os três arrumam o apartamento e o arquiteto faz várias ligações convidando outros amigos para a reunião.

Enquanto os convidados bebem e se divertem no videokê, Paulo, ansioso, não tira os olhos da porta. Quando Gilda finalmente chega, ela vira o centro das atenções no evento e posta cada detalhe em fotos e vídeos nas suas redes sociais. Até que uma foto mais ousada viraliza, deixando Paulo desatinado.

Com toda a repercussão na internet, Gilda recebe uma proposta de trabalho irrecusável em outra cidade e conta para Paulo que vai embarcar nos próximos dias. Desolado, o arquiteto busca consolo ao lado dos dois melhores amigos no mesmo bar onde conheceu Gilda.

https://www.instagram.com/p/CMxDZvGHnyT/

‘Todas as Mulheres do Mundo’ é uma série escrita por Jorge Furtado com Janaína Fischer, livremente inspirada na obra de Domingos Oliveira, com direção artística de Patricia Pedrosa.

Lizzo anuncia novo reality show em busca de dançarinas e modelos plus-size para sua próxima turnê

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Imagem: Google fotos

A cantora Lizzo já começou a se preparar para sua nova turnê, que acontecerá logo após a autorização da justiça dos EUA, quando uma grande porcentagem de pessoas forem vacinadas no país.

Por isso, Lizzo está recrutando novas dançarinas e modelos que sejam plus-size e estejam dispostas a encarar o ritmo de show da cantora. Essa busca se tornará um novo reality show, já que Lizzo anunciou que comandará um novo programa competitivo no Amazon Prime Video, que finalizará essa busca.

As interessadas já podem se inscrever para participar das disputas pelo site (https://biggrrrls.castingcrane.com/). A ideia é buscar pessoas “que há muito tempo se sentem mal representadas e subestimadas” e dar uma maior visibilidade e correta representatividade ao público.

Os participantes devem enviar vídeo fazendo uma coreografia que melhor realce o estilo de dança e suas habilidades, que dure de 4 a 8 minutos e seja gravado na horizontal.

Estes são 8 artistas africanos lusófonos que tens de ouvir

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Nos países africanos de língua oficial portuguesa (Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe) há uma combinação de artistas que têm transportado a sua cultura para palcos internacionais, colocando toda a lusofonia negra debaixo dos holofotes da indústria musical global.

Da kizomba ao afrobeat, passando pelo hip hop, estes artistas atingem milhões de visualizações e plays nas plataformas de streaming de áudio e vídeo e já lotaram casas de espectáculos nos quatro cantos do mundo, antes da pandemia revolucionar a nossa vida social.

Abaixo, damos-te a conhecer oito artistas, de uma lista sem fim, que deves adicionar à tua playlist.

Nelson Freitas
Cantor, produtor e líder da produtora GhettoZouk, Nelson é dos artistas da atualidade mais relevantes no estilo Kizomba. De origem cabo-verdiana, o artista nasceu e cresceu na Holanda e vive atualmente em Lisboa, Portugal.

O seu sucesso começou no grupo Os Quatro, com hits que perduram na linha do tempo como “Kazanga” e “Última Viagem”.

Já a solo, o artista raramente lança um projeto que não faz sucesso. A prova são os milhares de visualizações de “Plena”, “Dpos de Quarentena” ou “Miúda Linda”.

No seu palmarés, tem diversos prémios, como Rotterdam Music Awards e MTV Music Awards África.

C4 Pedro
Artista angolano, a viver em Lisboa, conhecido como King Ckwa, é o autor de hits de kizomba como ”Tu És a Mulher”. A nível de participações, também tem vários sucessos como “Bo Tem Mel” com Nelson Freitas e “Love Again” com os quenianos Sauti Sol. Apesar de a kizomba ser o seu estilo artístico, C4 também se aventura por sonoridades diferentes como o rap, estilo predominante do seu último álbum “Bipolar”.

O cantor é também vendedor dos prémios Melhor Artista da África Central e Melhor Artista Lusófono pelos AFRIMMA.

Anna Joyce
Uma das vozes mais proeminentes de Angola, lançada pelo produtor e cantor cabo-verdiano Johnny Ramos. Integrou a produtora Bom Som, do famoso cantor angolano Anselmo Ralph, que a catapultou para a fama. Na sua discografia tem hits como “Curtição (resposta)”.

Buruntuma
Um dos maiores nomes da atualidade do afrobeat lusófono, DJ e produtor guineense que carrega na sua música a sua gente e a história de um país pequeno mas culturalmente extremamente rico. Com o nome inspirado de uma pequena vila na região de Gabú, no nordeste da Guiné-Bissau, Buruntuma vive atualmente em Portugal. A música que faz e toca é uma fusão de uma Lisboa multicultural. Os sets que cria são intemporais e vibrantes, onde as raízes africanas estão bem firmes, numa sinfonia que engloba o Afro house, House Ancestral, e sons Afro deep dos subúrbios de Lisboa para os bairros de Angola, França, Espanha, Alemanha, e recentemente do seu país natal, Guiné-Bissau.

Dino d’Santiago
Dino é português mas carrega Cabo Verde no sangue. Fruto da miscegenação da musicalidade portuguesa, cabo-verdiana e angolana, o artista tem transformado o tradicional Funaná (Cabo-Verde) numa sonoridade urbana contemporânea. Em 2019, o artista foi considerando um dos melhores do ano em Portugal, com o seu álbum “Mundu Nôbu” a vencer três estatuetas nos PLAY (Prémios da Música Portuguesa) em 2019: Melhor Artista Solo, de Melhor Álbum e Prémio da Crítica.

Soraia Ramos
A voz de Soraia Ramos é presença assídua nas festas, discotecas e rádios que difundem a música africana em Portugal. Dona de vários hits, tem origens de Cabo-Verde, tendo vivido parte da sua vida em França. Atualmente, em Lisboa, a cantora venceu o prémio de Melhor Artista da África Central, na 6ª edição dos African Muzik Magazine Awards 2020 (AFRIMMA).

https://youtu.be/UYVs8M21HTk

Nenny
É uma artista prodígio, de 18 anos, que não se deixa rotular. Meio cantora, meio rapper, Nenny é um dos nomes da nova geração de maior crescimento no ambiente lusófono do outro lado do oceano Atlântico. Também com origens cabo-verdianas, a artista esteve muito recentemente num dos maiores palcos online do mundo, o alemão Colors Show, com duas atuações. Depois de ganhar popularidade com o single “Sushi”, em março de 2020 Nenny editou o seu primeiro EP, Aura, que conta com nove temas.

Mayra Andrade
É uma das vozes mais cativantes da lusofonia com base na Europa. Fruto da terra da eterna Cesária Évora, Mayra funde os ritmos tradicionais de Cabo Verde com as sonoridades dos países por onde já viveu. Entre eles, Cuba, França e agora Portugal. Habituada a esgotar casas de espetáculos renomadas na Europa, o último trabalho de Mayra intitula-se “Manga” respira electro beats e afro beats, num trabalho que evoca o savoir-faire de Romain Bilharz e Akatché, dois notáveis ​​beatmakers do continente africano.

“Jeremias – Pele” HQ vencedor do prêmio Jabuti 2019 aborda racismo e identidade racial na infância

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Foto: Reprodução

Imagine uma criança que começa a se perceber no mundo e durante uma brincadeira sobre profissões, a professora lhe atribui um trabalho historicamente associado ao estereótipo de cor e contraria seu sonho de ser astronauta, como se a cor de sua pele fosse um atestado da predestinação ao subemprego. Essa é a delicada premissa da edição 18 Graphic MSP, “Jeremias – Pele”, lançada em 2019.


Jeremias é um personagem secundário pouco explorado no universo da Turma da Mônica. Nunca teve bem desenvolvida a sua personalidade como outros personagens que surgiram depois, mas isso foi sanado com uma das melhores HQs nacionais dos últimos anos.


“Jeremias- Pele” foge do clichê de pintar o garoto preto favelado e coloca seu protagonista como membro de uma família de classe média, usando isso para mostrar, sem sutileza, que classe social não é barreira contra o racismo. Jeremias tem ciência do tipo de violência que sofre e isso ressoa também dentro de casa, no relacionamento da família.


O roteiro fica a cargo de Rafael Calça (“Crônicas da Terra da Garoa”, de 2016). Não foi a toa que o roteirista paulistano faturou por essa obra o Prêmio Jabuti de melhor roteirista, entre outra premiações. O texto é cuidadoso, não resvala em possíveis extrapolações para manipular a emoção do leitor.
As cores e traços são uma amostra do talento e cuidado de Jefferson Costa ( “Roseira, Medalha, Engenho e Outras História”).


“Jeremias- Pele” supera seus antecessores da coleção de Graphic Novels e merece ser lido por públicos de todas as idades. Com a mediação de um adulto pode ser o instrumento certo para abordar racismo com as crianças.

https://twitter.com/TurmadaMonica/status/1200215274349305856?s=20


Espetáculo promove resgate da cultura afro-brasileira

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Foto: Reprodução/Cor do Brasil

Encenado por Dana Oliver, o musical Cor do Brasil – o Resgate da História Roubada, estreou na última, sexta-feira, online, e é uma programação para quem quer incentivar a preservação e o enaltecimento da cultura afro-brasileira para crianças e adolescentes. Difundindo a cultura e a identidade negra através de música, dança e adereços afro, garantindo a sensação de representação e pertencimento.

O projeto, é uma idealização da Canarinho Produtora, conta com texto e direção de Ramon da Matta e direção musical de Rapha Morret. A peça apresenta uma Alice diferente do convencional: Uma menina preta, bem brasileira, que vai a um “País das Maravilhas”. Ela mergulha em uma viagem de redescoberta  em vários marcos da história do Movimento Negro, no Brasil, como a Imprensa Negra; a Frente Negra Brasileira, FNB; o Movimento Negro Unificado, o MNU; o Ilê Aiyê, a poesia de Solano Trindade e o tão importante Teatro Experimental do Negro (criado pelo mestre Abdias do Nascimento).

No decorrer do espetáculo Lelê, uma menina esperta, que precisa ajudar no tratamento médico de sua avó, ouve a chamada de recompensa de valor inestimável que Madame Carneiro oferece para quem encontrar “as páginas roubadas”, páginas essas que contam a história do movimento negro brasileiro. 

Sobre a Canarinho Produtora

É uma empresa jovem, nascida em 2020, com a idealização de Raphaela Santos, tendo o propósito de assessorar e produzir artistas ao sucesso através de projetos culturais, consultorias e ideias criativas.

A Canarinho Produtora é composta por duas mulheres negras artistas e empreendedoras: Dana Oliver e Raphaela Santos.

A origem do nome Canarinho Produtora vem do pássaro “canário”, um ser livre, conhecido por ser uma figura cantante e reconhecido por todos pela voz. O diminutivo tem como referência o samba carioca “Voa canarinho, voa.”, famoso na copa de 1982, com a intenção de mostrar a todos o trabalho que nós já conhecemos e acreditamos.

O espetáculo e as oficinas de Teatro e Pandeiro acontecerão online, no YouTube da Canarinho Produtora

Karol Conká terá documentário produzido pelo Globoplay

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Imagem/Divulgação

A cantora Karol Conká, que foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais enquanto participava do BBB21, vai ter um documentário sobre sua vida produzido pela plataforma de streaming Globoplay.

Até então, a informação era apenas um boato, mas a equipe de Karol Conká confirmou para o jornal ‘O Globo’ que o documentário é real e Karol iria participar da maioria das cenas. De acordo com a responsável pela carreira da cantora, Fabiana Bruno, as gravações já estão acontecendo.

“Têm sido dias intensos de filmagens, e o time da Globo tem explorado diversas facetas da Karol, desde sua história de vida antes do ‘BBB’ até como está acontecendo esse processo e esse enfrentamento dela com todas as questões que a fizeram ter os comportamentos que teve dentro da casa”, disse Fabiana.

A produção inclusive vai documentar a participação da cantora no Big Brother Brasil, mantendo o foco dela ter saído com o maior índice de rejeição do programa. Segundo a executiva, a série terá viés jornalístico e mostrará “toda sua criatividade, faceta musical, artística, toda a inteireza dela”.

A equipe ainda explicou que a rapper participou de dois programas da globo após sua eliminação, exatamente por causa da série que já estava programada para acontecer e que a ideia do projeto é narrar a ascensão e a “queda” de uma estrela, com direito a um forte incentivo da emissora para a retomada da carreira.

O documentário ainda não há data para o lançamento.

Falcão e o Soldado Invernal: nem o super-herói escapa das problemáticas da negritude

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Anthony Mackie (Falcão) com sua irmã Sarah (Adepero Oduye) - Foto; Reprodução Disney

(Contém Spoilers ) – Mesmo você tendo salvo todo o seu país, você continua sendo um homem negro.  Está é a minha sensação após assistir o primeiro episódio de Falcão e o Soldado Invernal que chegou na Disney + na última sexta, 19, após o grande sucesso de WandaVision.

A história é baseada nos personagens da Marvel Comics Sam Wilson/Falcão (Anthony Mackie) e Bucky Barnes/Soldado Invernal (Sebastian Stan) e ambientada no Universo Cinematográfico Marvel, dando continuidade aos filmes da franquia .

Sam Wilson (o Falcão) trabalha atualmente em um conjunto com a Força Aérea dos Estados Unidos em algumas missões especiais.A série também faz questão de lembrar que o Falcão foi um dos “blipados”, já que sua irmã cita algumas vezes que teve que se virar com os filhos nos cinco anos em que ele “esteve fora” (quem acompanha a história vai lembrar do temido estalo de dedos de Thanos).

E é exatamente neste ponto que me fez refletir que não importa o que você faz, será sempre um homem negro.

Sam Wilson e sua irmã, que herdaram um barco dos pais que eram pescadores e peixeiros, estão “apertados” sem dinheiro para pagar as contas e alimentar os sobrinhos do Falcão que ficaram órfãs de pai. Eles então decidem tentar um empréstimo no banco da cidade.

Durante o atendimento no primeiro banco, o gerente reconhece o Falcão, fica muito entusiasmado, mas o enche de questionamentos sobre sua renda: “como os vingadores sobrevivem?”, “não existe pagamento?”, entre outros ignorando o fato de que o homem negro a sua frente, salvou todo o planeta. Inconveniente, o gerente ainda quer tietar o herói e um momento que geralmente é tenso para quem precisa de dinheiro para coisas básicas.

Quando Wilson relembra o motivo da física e enfatiza o potencial do negócio dele com sua irmã o gerente então dá a má notícia: “infelizmente não podemos atender a sua solicitação”. A irmã, que já desconfiava que o crédito seria negado, se sente humilhada e decide voltar para casa.

Não tem como não racializar essas questões, mesmo dentro de um cenário fictício como o da Marvel, porém em Wakanda seria diferente.

Edição: Silvia Nascimento

Conheça Tami Dagnes: A nova estagiária da Manu Gavassi

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Imagem: Divulgação

No inicio do mês, a cantora e atriz Manu Gavassi em conjunto com a boticário lançou um desafio “achar a nova estagiária da Manu”. O trabalho consiste em acompanhá-la por um mês, auxiliando na criação de conteúdo para social media da marca, além de participar em reuniões de briefing e brainstorms.

A remuneração para o período de 30 dias era de R﹩ 30 mil, além de R﹩ 5 mil em produtos da linha Intense by Manu Gavassi.

Após a curadoria de todos os conteúdos, seleção de finalistas e entrevistas com a Manu Gavassi e a gerente de branding e comunicação do Boticário, Cathyelle Schroeder, a escolhida foi Tami Dagnes, de São Paulo.

Tami está terminando o curso de jornalismo, tem 22 anos, é geminiana e já é conhecida nas redes sociais por ser criadora de conteúdo de beleza para mulheres negras.

 “Eu via uma escassez muito grande nesse tipo de conteúdo para mulheres negras. Mesmo sendo uma criadora pequena, sempre tive o apoio da minha família e amigos e sempre quis crescer organicamente, com conteúdos leves, de ensinamento e – principalmente – sobre make“.

A paulista e admiradora da beleza, sempre quis atuar com jornalismo de ‘beauty’ e se sente contente ao perceber uma mudança nos mercados de comunicação e publicidade que dão espaço para o uso democrático da criatividade. “Saber que a Manu prezou muito mais pela ideia do que por números ou super produções, mostra que o mercado está evoluindo. Que existe um chamado para a criatividade de uma forma mais livre e autoral“, conclui.

Imagem: Reprodução/Instagram de Tami

Durante a ação promocional, o time de Atração de Talentos do Grupo Boticário ficou atento ao desempenho da Tami, que chamou a atenção pela sua forma de se comunicar: “ela sorri com os olhos”, destaca Carla de Bastiani, estagiária do time de Atração e Talentos. “Ela tem total o perfil Geração B. (como chamamos nossos estagiários), ama o mundo da beleza, é provocadora, pensa fora da caixinha e não tem medo de inovar e apostar nessas ideias“, ressalta Carla.

Tami, que entrou apenas para passar um mês, teve a oportunidade de participar de uma seleção interna do Grupo Boticário para uma vaga de estágio na área de Trade e, a partir de abril, passará a integrar o time, agora de forma oficial. No período em que atuou na campanha, ela produziu mais de 15 conteúdos sobre a nova linha Intense by Manu Gavassi, alimentando os consumidores com diversas dicas e tutoriais.

Além disso, marcou presença nas redes do Boticário e ficou responsável por intermediar as ações entre os fãs e a Manu. Entrevistou a artista, tirou dúvidas do público, contou segredinhos dos bastidores do desenvolvimento da linha, aprovou materiais da campanha e se envolveu no processo criativo de diversas ideias. Por isso, conquistou sua vaga na empresa.

‘Passar na vaga da Manu já foi um sonho e agora ter a oportunidade de entrar para o time de Trade do Boticário, foi sem dúvidas, um dos maiores acontecimentos em toda a carreira, principalmente porquê era uma área que eu almejava há um bom tempo. Sinto que esse é o momento de me tornar uma profissional de comunicação completa, está sendo muito importante para mim ter meu trabalho e minhas ideias sendo abraçadas com tanta sensibilidade e carinho pelo Boti e pela Manu, é algo que nunca vou esquecer.”, Falou Tami, mais nova integrante do time boticário.

“A Tábua de Esmeralda”: análise sobre o mais famoso álbum de Jorge Ben Jor

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Análise do álbum A TÁBUA DE ESMERALDA, 1974, de Jorge Ben Jor

Jorge Ben Jor, o ícone e a história

Jorge Duílio Lima Menezes ou simplesmente Jorge Ben Jor! Aos 22 de março de 1945 nasce o grande carioca, em Madureira  –  criado em Rio Comprido –  negro e apaixonado por futebol e pelo Flamengo; características essenciais para conhecer um pouco mais do artista. É cantor e compositor, além de multi instrumentista cujo instrumentos são o violão, guitarra e pandeiro. Um gênio da MPB!

Jorge já foi seminarista (jovem que estuda no Seminário de formação para padres – Igreja Católica) e já quis ser jogador de futebol. Mas, para a sorte da MPB, Jorge percebeu que gostava mesmo de música! É um ícone brasileiro cuja musicalidade transcende o espaço e abraça vários ritmos e históricos. Antes da carreira solo, no final dos anos 50, o cantor nutria amizade com outros aspirantes a cantor, na época, Erasmo Carlos, Tim Maia e Roberto Carlos, que fizeram parte do The Sputniks, banda de 1957. Viu, ali, na quebra do grupo musical, nascer a Jovem Guarda e o sucesso de Tim Maia. Com o início da carreira, nos anos 60, o artista de ritmo híbrido participou de movimentos clássicos da música nacional.

As raízes musicais

No primeiro momento, no cenário da Bossa Nova, teve fortes influências de João Gilberto, no entanto, criou seu próprio estilo. Perto da criação da Jovem Guarda, Ben surge com um novo ritmo, que agradava a Bossa Nova e a Jovem Guarda, todavia diferente dos mesmos: o samba rock! Símbolo desse marco é sua canção “Mas Que Nada”. Jorge Ben Jor se consagra em um estilo musical que une o melhor do samba, do rock e da Bossa, com forte influência africana, promovendo, assim, um novo momento da música. Também esteve presente em outro grande manifesto musical: o tropicalismo, ao lado de seus amigos Caetano Veloso e Gilberto Gil. Não à toa o grupo “os mutantes”, da mesma época, gravaram sucessos de Ben Jor, como “Minha Menina” e “País Tropical”. Jorge bebeu de vários espaços musicais, do samba, passando pela Bossa Nova, Jovem Guarda e Tropicalismo, teve sua fase pop, tem seu pé no rock e é eclético como um todo. Fez consideráveis parcerias musicais, por meio de composições compartilhadas, participação na música e shows. Revolucionando o cenário da MPB em todos os sentidos e âmbitos. O mestre do samba-rock mostra a “razão da simpatia, do poder do algo a mais e da alegria”[1].

A representatividade e resistência

Com letras profundas, muito carisma e história para contar, no auge dos anos 60 e 70, Jorge Ben promove reflexões imersas na representatividade racial. As letras com uma política leve, trazem nas entrelinhas a história do negro no país. A hipervalorização racial de Jorge Ben, em meio a uma época de segregação e racismo escancarado, mostra o conteúdo, genialidade e pioneirismo. Em meio ao Regime Militar, lança, em 1971, o álbum de estúdio Negro É Lindo. Neste momento se torna uma grande referência para o movimento negro nacional. Com a faixa homônimo ao álbum, ele diz: “Negro é lindo / Negro é amor, negro é amigo / Negro também é filho de Deus” em um enaltecimento racial que é marco. Além das inúmeras menções raciais na mística das religiões de matrizes africanas, sincretismo com sua religião católica e orgulho negro como em “África Brasil”, “Mama África”, “Criola” e tantas outras.

A Tábua da Esmeralda

O álbum de 1974, ainda no período da ditadura militar, foi lançado com a chamada: “é verdade, sem mentira. Certo, muito verdadeiro”.O nome faz alusão ao Tratado Hermético homônimo escrito pelo Faraó Egípicio Hermes Trismegisto e é o 11º disco de sua carreira sendo considerado o principais de sua carreira, abrindo sua fase de “alquimia musical”. Ganhou o título de 6º melhor disco, na  Lista dos 100 maiores discos da música brasileira pela Rolling Stone Brasil. As referências aos alquimistas[2] tornam as faixas complexas, pois muitas delas usufruem de trechos dos textos dos mesmos. Não à toa a canção “Os Alquimistas Estão Chegando Os Alquimistas” abre o disco e os descreve: “Eles são discretos e silenciosos (…) / São pacientes,assíduos e perseverantes / executam segundo as regras herméticas / desde a trituração, a fixação, a destilação e a coagulação /”

A Tábua de Esmeralda – ritmos e sensações

Contendo 12 músicas e 40 minutos de duração, o disco traz a uma batida alegre em todas as faixas. A presença de pandeiro, violão, baixo e bateria simboliza o ritmo híbrido do artista e do álbum. A sensação de paz, me remete a um ambiente agradável, alegre e de companheirismo. O samba-rock do álbum o torna diferente tanto do samba, quanto do rock. É extremamente agradável e facilmente poderia se tornar música ambiente.

A Tábua de Esmeralda – o enaltecimento feminino

As faixas “O Namorado da Viúva”, “Minha Teimosia, Uma Arma Pra Te Conquistar”, “Menina Mulher da Pele Preta” e “Magnólia” fazem menção à mulheres. Jorge Ben tem o costume de enaltecer as mulheres – sobretudo as negras – em suas canções. Com respeito e delicadeza, o compositor e cantor versa as características da amada como um homem apaixonado, sempre colocando a mulher com poder e carinho.

Em “Minha Teimosia, Uma Arma Pra Te Conquistar”, se declara e coloca a mulher em um pedestal: “Mulher graciosa alcança a honra / Você alcançou, mulher / Minha amada, minha querida, minha formosa”. E assim, as outras músicas também demonstram o amor pelo feminino de forma apaixonada.

A Tábua de Esmeralda –  as referências

A faixa “O Namorado da Viúva” faz referência ao alquimista do século 15,  Nicolas Flamel e sua esposa, a viúva riquíssima e desejada, mas temida. Já “O Homem da Gravata Florida” era o alquimista Paracelso. Bem como as canções “Errare Humanum Est”, “Hermes Trismegisto e Sua Celeste Tábua De Esmeralda”

A tábua de Esmeralda – híbrido musical 

O disco também traz a tona o hibridismo musical de Jorge Ben, seja pelo ritmo ou pela diversidade de assunto. A música “Zumbi”, também presente, conta a história de Zumbi dos Palmares, grande ícone da consciência negra. A faixa “Brother” é cantada toda na língua inglesa” e “Eu Vou Torcer” promove a paz e o positivismo do cantor. “Cinco Minutos”, por sua vez, fecha o álbum e retorna ao romantismo de Ben.

O público

Por mais que a MPB tenha título Música Popular Brasileira, o gênero musical não é o mais popular e é, de certa forma, voltado para a classe média. No entanto, Jorge Ben Jor consegue, através do samba-rock, se tornar mais acessível ao público, promovendo um MPB mais próxima do lado popular. Seu público é singelo, não é voltado para a juventude, no entanto se faz moderna.

Considerações finais

Jorge Ben Jor é o mestre do samba-rock e grande ícone da música brasileira. Meu artista favorito[3], é completo e fiel a sua essência. Nunca manchou sua imagem, nem se envolveu em grandes polêmicas, todavia jamais foi omisso. Sua política e resistência é leve e seu recado é contínuo. Salve Jorge Ben Jor!

Referências:

SANCHES, Pedro Alexandre. O Homem Patropi. Revista TRIP, 2009. Disponível em: <https://revistatrip.uol.com.br/trip/o-homem-patropi>

MILLARCH, Aramis. Disco – Jorge Ben e a sua Tábua de Esmeralda. 1974.  Disponível em:

<http://www.millarch.org/artigo/disco-jorge-ben-sua-tabua-de-esmeralda>

“Os 100 maiores discos da Música Brasileira” – Rolling Stone Brasil, outubro de 2007, edição nº 13, página 109.


[1] Trecho da canção “País Tropical”, de Jorge Ben Jor

[2] Alquimia é uma protociência cuja prática une elementos da Química, Física, Biologia, Medicina, Semiótica, Misticismo, Espiritualismo, Arte, Antropologia, Astrologia, Filosofia, Metalurgia e Matemática.

[3] Dedico este trabalho ao meu amado pai, Paulo Roberto Ferreira, cuja paixão por Jorge Ben foi passado para mim. Sua ajuda foi essencial para a realização dessa crítica.

“Them”: Nova série de terror da Amazon Prime retrata a grande migração

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Imagens: Divulgação/Amazon Prime

A nova série de terror da ‘Amazon Prime’ vem trazendo muitas expectativas para os seus assinantes. Nnomeada “Them”, a história relata a vida de uma família negra que se muda da Carolina do Norte para um bairro totalmente branco de Los Angeles, durante o período conhecido como ‘A Grande Migração’, em 1950.

A casa da família se torna o ponto inicial, onde forças malignas, tanto reais quanto sobrenaturais, ameaçam provocá-los e destruí-los. Contudo, forças malignas se tornam pequenas quando você é uma família negra e mora, em pleno anos 50, em um bairro apenas de brancos.

“Enquanto muitos vêem o Ocidente com óculos escuros rosa,“ Them ”mostra como os efeitos corrosivos do racismo estavam em pleno apodrecimento, mesmo na Cidade dos Anjos. Assim que a família Emory para na garagem de sua nova casa, seus novos vizinhos brancos estão com força total para protestar, liderados por uma proto-Karen chamada Betty Wendell (Alison Pill), em toda sua fragilidade moderna de meados do século.” Retratou um dos autores da nova série.

Entre 1915 e 1960, mais de 5 milhões de afro-americanos migraram do sul dos EUA para o norte, num fenômeno que ficou conhecido como “A Grande Migração”. Segundo relatos, eles estavam em busca de trabalho e uma vida melhor. Um dos exemplos disso, é o pianista Eddie Boyd, que afirmou para a revista ‘Blue Magazine’, Pensei em vir para Chicago, pois lá poderia me afastar de um pouco do racismo e teria a oportunidade de fazer algo com meu talento.”

A família ambientada em “Them” – que na tradução livre significa ‘eles’ – também está em busca de um novo refugio, por isso, compra uma casa na Carolina do Norte, mas ao chegar no novo lar é bombardeado com vizinho brancos e racistas. Tendo que enfrentar muito mais terror no mundo real do que no mundo ‘imaginário’.

A série foi criada por Little Marvin, que também atua como produtor executivo ao lado de Lena Waithe, Miri Yoon e Roy Lee da Vertigo Entertainment, David Matthews e Don Kurt. Them é uma coprodução da Sony Pictures Television e Amazon Studios. Them estrei em 9 de abril de 2021.

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