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Renegado e Elza Soares anunciam “Black Power”, um single de exaltação ao povo preto e combate ao racismo

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Elza e Renegado já estão na terceira parceria da dupla. Foto: Bendito Benedito.

Nova faixa do álbum 1221, de Renegado, chega aos aplicativos de música na próxima sexta-feira (6)

“Black Power” é o sexto single do novo álbum do rapper Renegado, que terá doze faixas, cada uma delas com a participação de um artista convidado. “Black Power” marca a metade do trabalho e traz a participação especialíssima da maravilhosa Elza Soares na terceira colaboração musical entre Renegado e Elza e consagra a parceria de sucesso entre madrinha e afilhado musicais. A produção musical é de Umberto Tavares.

As vozes gravadas em meados de julho ganharam nova versão após a inédita medalha olímpica da jovem atleta Rebeca Andrade da ginástica artística feminina. A ligação da letra com o feito histórico da atleta brasileira foi imediata. Uma menina negra também de origem humilde e batalhadora, como Elza e Renegado, inspirou a dupla a cantar novamente a música e imprimir toda emoção e inspiração que chegou do outro lado mundo.

Capa do single.

“Cantei a plenos pulmões, com toda minha força, meu amor, minha raiva, com tudo que eu queria passar com minha voz nessa música. Com meu protesto pelo nosso povo negro, com meu prazer por cantar ao lado de um artista tão qualificado, tão batalhador, tão amoroso e que se depender de mim será reconhecido assim pelo mundo inteiro”, comenta Elza Soares.       

A primeira colaboração entre Elza e Renegado foi em Negão Negra, música que alcançou o sucesso de público e crítica, foi destaque na imprensa e ganhou as rádios de todo país como hino antirracista que fez parte dos protestos iniciados com o assassinato de George Floyd e se tornou uma das músicas com mais streams nas plataformas de música dos dois artistas.

“Black Power” é uma maneira de coroar essa parceria de amor entre mim e a rainha e uma das armas que temos para lutar diariamente contra os efeitos nocivos do racismo estrutural. Quando pensei em um álbum de doze faixas com doze feats, o primeiro convite era dela, da Elza, dessa artista fenomenal e incomparável que tenho a honra de chamar de madrinha. Compor, produzir, gravar a terceira música junto com a rainha é um dos maiores presentes e privilégios da minha carreira, da minha vida”, conta Renegado.

Em breve teremos turnê nacional de Elza e Renegado com o show Onda Negra, criado em formato digital em 2020 e que tem tudo para ganhar os palcos do Brasil a partir do segundo semestre.

Dia dos Pais: O afroempreendedorismo como forma de fortalecer a figura de pais pretos

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Neste próximo Dia dos Pais é bom lembrarmos que os esforços de um homem negro para ser um bom pai são muito mais complexos do que os compreendidos como da paternidade sob o olhar “padrão”. O insucesso provoca, em muitos casos, uma sensação de culpa e vergonha nos homens negros. Mas os esforços, podem ser uma ferramenta de potencialização familiar e coletiva.⠀

Imagem: Getty Image

⠀ O enfraquecimento da figura paterna e a desorganização da família negra  é uma estratégia potente para a subalternização dos negros. Discutir a masculinidade e a paternidade negra são movimentos importantes para a nossa emancipação, desde o campo das individualidades, passando pelos núcleos familiares, e causando transformações que impactam toda a nossa comunidade.

A manobra do racismo através do bloqueio intencional aos recursos, sejam eles financeiros, educacionais ou afetivos, além de negar possibilidades, promove o estigma de que homens negros não são pais provedores,   capazes de “sustentar” sua família, em termos financeiros, e emocionais. Como forma de destruir essas barreiras, cada vez mais negros tem investido em empreender.

O afroempreendedorismo é uma das ferramentas mais eficientes para o fortalecimento de mães e pais pretos no país. Criar novos postos de trabalhoque faça com que mais pais negros integrem a roda da economia dentro da comunidade é oferecer a oportunidade desse indivíduo ter dignidade e oferecer o mesmo à sua família, colocando-o no protagonismo da economia nacional.

Tanto como consumidor quanto como empreendedor, você tem o poder de deixar o dinheiro por mais tempo em mãos pretas. A forma mais fácil é utilizando serviços do D’Black Bank – O Banco de Negro para Negro. Por meio da utilização da #Pretinha (maquininha de cartão) ou da abertura de contas você estará fazendo com que o Black Money eleve o poder de nossa comunidade.

Se capacitar e/ou dar oportunidade para outros pretos se capacitarem é algo que ajuda a aumentar a qualidade dos produtos e serviços distribuídos, além de passar mais confiança para clientes e comunidade. Isso engloba contratar pessoas negras. O afroempreendedorismo é muito mais sobre pessoas do que sobre empresas. Afinal, são elas que realmente importam. Para fortalecer a presença negra na economia é importante que toda a cadeia produtiva esteja envolvida e isso inclui a força de trabalho. Como empresário, é importante focar no preenchimento das vagas por pessoas pretas, além de investir no desenvolvimento profissional de cada uma delas. Isso proporciona um aumento na renda de famílias negras, que podem gastar o que ganham em empreendimentos de outras pessoas negras.

Como pôde ver, fortalecer o afroempreendedorismo é simples e fácil, apenas requer mudanças em alguns pequenos hábitos e perspectivas. Todos continuam comprando, vendendo e empregando, a diferença é que isso passa a ser feito, intencionalmente, com foco no povo preto. Muitos e-commerce se prepararam para os tempos de exercicio do Black Money, oferecendo produtos e serviços de preto para preto.

Dendezeiro, maior grife negra de moda do Brasil, lança coleção “Cor da Pele”

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Foto; @kevinoux para dendezeiro / Modelo: @slickanderson e @karineguimaraes19

Na sexta-feira (30), a grife Dendezeiro lançou sua nova coleção “Cor de Pele” na Casa dos Criadores , inspirada na diversidade das tonalidades de peles pretas e indígenas e suas particularidades.

A “Cor de Pele” é uma coleção que ganha vida nas passarelas da Casa de Criadores visando abordar alguns dos diferentes tipos de pele de pessoas negras e indígenas e algumas especificidades como o Vitiligo, as sardas, pessoas albinas, peles com estrias, e falar das maravilhas destas tonalidades, quando as peles se deságuam em tecido e são vida a coleção.

Direção de criação: @hisandeverdade e @prazerbatalha Fotógrafo: @kevinoux

“A ideia é convidar vocês para uma grande imersão, onde falar sobre pele é falar sobre uma diversidade de belezas que da sentido ao mundo ser mundo. É um projeto artístico que não visa ter uma data limite para seu encerramento, o objetivo é que Cor de Pele seja um projeto fixo da marca e sempre se renove durante os anos.” Explicou no instagram da marca.

Com uma gama de modelos em diferentes formas e cores, as peças buscam transbordar os diferentes tons que nos tornam únicos. “É na cor, na textura, mas diferenças e semelhanças que nos inspiramos para criação desta coleção. Contra todos os maldizeres, nós saudamos a beleza das peles. Saudamos a existência de cores que carregam ancestralidade e potência.”

O Hisan Silva, CEO e Diretor Criativo da Dendezeiro, falou um pouco sobre a nova coleção:

“A moda é o reflexo da sociedade, acho que é a grande plataforma de discussão e debates, uma grande ferramenta de empoderamento e emancipação. A gente levantou exatamente esse ponto, a diversidade de pessoas e sobre suas belezas. A gente precisa de passarelas mais diversas e com corpos múltiplo”.

Entrevista: Silvia Nascimento

‘Doutor Gama’: Falamos com o elenco da cinebiografia que estreia amanhã nos cinemas

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Com direção de Jeferson De,  o longa-metragem “Doutor Gama” , inspirado na vida do advogado e jornalista abolicionista Luiz  Gama, estreia dia 5 de agosto nos cinemas, dando luz à uma personalidade que tem ganhado cada vez mais notoriedade (de forma merecida). Vendido por seu pai para mercadores de pessoas escravizadas e mandado para São Paulo. Conquista sua própria liberdade aos 18 anos e aprende a ler com a ajuda de um estudante de Direito.

Imagem: Divulgação

O longa traz no elenco três atores interpretando Luiz Gama: Pedro Guilherme (criança),   Angelo Fernandes Luiz (jovem)  e César Mello (adulto). “Eu nunca tinha dirigido três atores fazendo o mesmo personagem. Foi um desafio muito grande, mas eu me coçava pois adoro essa coisa de novos desafios”, diz Jeferson De.

O elenco da cinebiografia traz diversos rostos de pele escura em posições de importância e protagonismo bem-vindos para o cinema nacional, seguindo proposta já conhecida dentro da filmografia de Jeferson De, responsável por filmes como ‘Correndo Atrás’ e ‘M8 – Quando a Morte Socorre a Vida’. “Tem uma diferença bem interessante após barateamento de tecnologia para fazer seus filmes. Há uma geração crescendo atrás das câmeras, aprendendo como escrever roteiro, como dirigir um filme. Tem muita gente madura, principalmente no streaming. Não foram os atores e atrizes que apareceram nos filmes que modificaram a indústria americana. Foi importante, mas foi um start para que diretores e produtores fizessem seus filmes. Falo da Ava Duvernay, do Barry Jenkins, do Spike Lee”, exemplifica  De sobre a importância de amadurecer a produção cinematográfica negra no Brasil. Para o diretor, a quantidade de diretores e produtores atrás das câmeras potencializa as oportunidades de crescimento da diversidade, já que as decisões criativas e de investimento ficam nas mãos de indivíduos com visão mais racializada.

A atriz Mariana Nunes, que vive Claudina, esposa de Gama, tem linha de raciocínio parecida com a do diretor.  “As pessoas confundem diversidade com cota. Acham que diversidade é colocar um preto ali na sala de roteiro, mas não pensam nos lugares de direção, de chefia. Não pensam para além de diversidade, de inclusão. A inclusão e trazer o diverso e criar condições para que esse universo exista plenamente e existir plenamente é ele falar do seu ponto de vista, do seu lugar de fala e falar com pessoas que tenham outro ponto de vista”, diz a atriz.

Retratando a figura de um abolicionista ferrenho em tempos de Brasil governado pelo conservadorismo feroz, o ator César Mello aponta que a produção de ‘Doutor Gama’ “ faz parte da construção de resistência” e reflete “Esses dias ouvi uma frase muito bonita. A gente ouve muito falar que estamos doentes (…) Eu ouvi a frase ‘não é tempo de parar, não é tempo de ficar quietos, de lamber feridas. É tempo de resistir, tempo de falar, tempo de lutar”, diz.

Recentemente Luiz Gama recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de São Paulo (USP), corrigindo uma injustiça histórica e seu retrato cinematográfico chega num momento em que se anseia por saber mais sobre sua vida. A linguagem acessível do cinema trará luz a um público que não pode se familiarizar com o abolicionista pelos meios acadêmicos. “Acho um pouco burro a gente não realizar que existe um público sedento dessas obras. E pessoas pretas e brancas. Muitos brancos vem agradecer por essas obras existirem porque começam a ter uma dimensão diferente da questã racial no Brasil e muitos negros se sentindo contemplados por essa história estar sendo contada”, Conclui Mariana Nunes

“Doutor Gama” estreia dia 5 de agosto nos cinemas.

Lideranças do Movimento Negro lançam a campanha “Reforma Racista Não!”

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Com a presença de lideranças do Movimento Negro, como Douglas Belchior e Vilma Reis e parlamentares, como Benedita da Silva (PT-RJ), a Coalizão Negra por Direitos lança, em Brasília, nesta quarta (04), às 14h, a campanha “Reforma Racista Não!”.  O grupo pretende apresentar uma agenda mínima em defesa da democracia e soluções para mais participação e representação da população negra na política. O ato ocorrerá no Salão Verde, da Câmara dos Deputados. Na ocasião, será lançado o portal www.reformaracistanao.org

Imagem: Coalizão Negra Por Direitos

A Coalizão ainda encontrará deputados das comissões de reforma eleitoral e senadores da CPI da Covid. Os pontos trazidos pela agenda são: ampliação da participação negra e popular nos espaços de poder; paridade da representação negra na política com acesso proporcional ao fundo partidário, ao tempo de propaganda partidária, bem como cotas de candidaturas e mandatos negros; 50% de candidatas e representantes mulheres nas casas legislativas; não ao voto impresso; e por uma reforma eleitoral discutida com a sociedade civil organizada.

Para a Coalizão a atual proposta de Reforma Eleitoral está buscando apenas privilegiar candidaturas com mais estrutura financeira e de poder. “Com essa reforma, o número de deputados e senadores brancos, homens, mais velhos e ricos tende a aumentar”, diz a nota emitida.

Com o fim do recesso parlamentar e, consequentemente, a volta do Congresso Nacional aos trabalhos, um pacote composto por Propostas de Emendas à Constituição (PECs) e Projeto de Leis (PLs) – está entre os principais e de maior interesse por parte dos parlamentares para ser discutido. O pacote altera o sistema eleitoral brasileiro e, entre outros retrocessos, ignora totalmente o recorte racial. Ele traz o voto impresso como obrigatório, o voto de legenda por meio do distritão, além de limitar o percentual de cota para candidaturas de mulheres – indicando que não deve haver aumento na representatividade feminina.

Tendo em vista as desigualdades raciais e de gênero no Brasil e como, segundo cientistas políticos, esta reforma eleitoral apenas ampliaria tais desigualdades. 

Com esvaziamento dos protestos em favor do voto impresso, se nota que colocar em discussão essa pauta é uma forma de distração entre as tantas várias produzidas pelo Governo de Jair Bolsonaro para que as pessoas não percebam as atrocidades cometidas durante a condução da pandemia do novo coronavirus.

Rihanna é oficialmente bilionária e sua fortuna vem da Fenty Beauty, diz Forbes

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Foto: Getty Images

Rihanna é oficialmente a cantora mais rica do mundo, com uma fortuna de US$ 1,7 bilhão, aproximadamente R$ 9 bilhões, ficando atrás apenas de Oprah Winfrey, a mulher mais rica da indústria do entretenimento, segundo a Forbes. No entanto, a fortuna da cantora não vem da sua carreira como artista, mas da sua linha de produtos de beleza, Fenty Beauty, responsável por cerca de US$ 1,4 bilhão da sua riqueza.

A marca foi criada em 2017 com o objetivo de trazer mais diversidade para o mundo da beleza e fazer “mulheres de todos os lugares (se sentirem) incluídas”. Com o sucesso do negócio, Rihanna agora faz parte da lista de bilionários da Forbes.

O restante da fortuna vem da sua empresa de lingerie, Savage X Fenty, no valor estimado de US$ 270 milhões, e dos seus ganhos como artista.  A Fenty Beauty é associação de sociedade 50-50 com o conglomerado francês de bens de luxo LVMH (administrado por Bernard Arnault, a segunda pessoa mais rica do mundo).

Biomédica Jaqueline Goes de Jesus, que sequenciou o DNA do novo coronavírus, ganha versão Barbie

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Dra. Jaqueline Góes de Jesus faz parte da equipe que sequenciou o genoma do novo coronavírus em menos de 48h no Brasil. Foto: Reprodução.

A biomédica Jaqueline Goes de Jesus acaba de ganhar uma versão Barbie. A cientista baiana está entre as especialistas que receberam homenagem da fabricante da boneca, Mattel, pelo destaque no enfrentamento à pandemia no mundo. A iniciativa faz parte da linha “Mulheres Inspiradoras”, que recentemente homenageou a tenista Naomi Osaka.

Dra. Jaqueline fez parte da equipe que sequenciou o DNA no novo coronavírus 48 horas após a confirmação do primeiro caso positivo de covid no Brasil, enquanto a média no mundo é de 15 dias. Aos 31 anos, Jaqueline tem uma trajetória de sucesso no campo da biomedicina. Antes de se debruçar sobre a pesquisa do novo coronavírus, ela participou da equipe que sequenciou o genoma do vírus da zika.

“Enquanto cientista, mulher e negra, ser homenageada pela Barbie e me tornar um modelo para novas gerações é provar que através das oportunidades, o talento e inteligência podem alcançar e até gerar frutos positivos para uma nação”, fala a biomédica, que ainda destaca a dedicação e o comprometimento que todos os profissionais da linha de frente exibiram no combate à pandemia. “Crianças imaginam que podem ser o que quiserem, mas ver o que podem se tornar, ouvindo as trajetórias de outras pessoas e reconhecendo-se nelas faz toda a diferença.”

Natural de Salvador, filha de uma enfermeira e de um engenheiro civil, ela é atualmente pesquisadora bolsista da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), em nível de pós-doutorado, no Instituto de Medicina Tropical de São Paulo Universidade de São Paulo.

Além dela, outras cinco cientistas também foram homenageadas com a boneca. por trabalharem incansavelmente na luta contra a COVID-19 e por impactarem positivamente a comunidade. São elas: a enfermeira americana Amy O’Sullivan; Audrey Cruz, que atuou na linha de frente em Las Vegas e teve um importante papel no combate ao preconceito racial e a discriminação; a psiquiatra canadense Chika Stacy Oriuwa, que combateu o racismo sistêmico na área da saúde; a professora de vacinologia Sarah Gilbert, do Reino Unido, líder no desenvolvimento da vacina de Oxford; e a australiana Kirby White, que desenvolveu uma bata que podia ser lavada e reutilizada, permitindo assim que os funcionários da linha de frente continuassem atendendo os pacientes durante a pandemia.

Antologia que reúne poesias de mais de 70 mulheres negras é lançada

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Imagem: Divulgação

O selo literário Ferina, com curadoria, organização, coordenação de Jarid Arraes, lança, pela da Editora de Cultura, a obra “Poetas Negras Brasileiras — uma antologia”, reunindo mais de 70 poetas, dos 18 aos 70 anos e de diferentes regiões brasileiras. Em 128 páginas, a obra panorâmica apresenta vozes contemporâneas e convida a um mergulho em um pluriverso de possibilidades de apreensões da mulheridade negra e suas escritas.

A antologia reúne poetas de diferentes faixas etárias, localizações, espiritualidades e compreensões de suas humanidades. Disponível, o livro foi lançado na próxima quarta-feira, dia 28/7, às 19h, em uma live especial no canal do Instagram da Livraria Cultura, com participação de Jarid Arraes.

De acordo Aza Njeri, professora e doutora pela UFRJ, que assina a orelha, a obra traduz em “metáforas dissonantes, plasticidades e sonoridades, as experiências éticas e estéticas que atravessam o Viver”. Ao mesmo tempo, pondera, a antologia aponta tanto para os dramas coletivos do existir, quanto para uma profunda camada da subjetividade.

“Os poemas trazem temas como identidade, linhagem, ancestralidade, sexualidade, cabelo e fenótipo, violência, racismo, equidade, maternidade, amor, paixão… Se tivesse, entretanto, que resumir esta antologia em apenas uma palavra seria força: não aquela romantizada que limita em lugares estanques a potência das mulheres negras, mas a força daquelas mulheres que fazem do verbo as suas armas de guerra e as suas fortalezas”, reforça.

Nomes reconhecidos como Cristiane Sobral, Esmeralda Ribeiro, Jarid Arraes e Mel Duarte nos brindam com suas poesias e, em nada ofuscam as outras vozes, menos conhecidas, mas de igual potência. “Pelo contrário, são sons que dialogam e se empoderam, nos mostrando que Viver é um Ato Poético e as percepções humanas da Vida podem ter multiperspectivas”, evidencia Aza. A edição ainda conta com ilustrações e projeto gráfico de Carolina Reis.

Facebook Rise: Plataforma abre programa de preparação para crescimento e recolocação profissional

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Getty imagem

No começo da pandemia, o Facebook lançou o “Facebook Rise”,  um programa voltado para pessoas que estão em busca de recolocação profissional, primeira oportunidade de emprego, migração de área ou crescimento profissional no mercado publicitário.

O programa, que é 100% online, gratuito e  em português, buscando oferecer treinamentos nos mais diversos aspectos do Marketing Digital, como: planejamento de mídia, estratégia para criativos, criação de anúncios para dispositivos móveis e melhores práticas para uma presença digital efetiva no Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp.

“Rise é para quem busca oportunidades no mercado publicitário. É para quem está se formando e busca uma primeira oportunidade, é para quem já faz parte do mercado, mas não está trabalhando no momento, é para quem pensa em dar uma guinada na carreira e mudar de área de atuação.”

Além das sessões serem ministradas diretamente por profissionais do Facebook, são concedidas também certificações reconhecidas internacionalmente para aqueles que forem aprovados no exame do Facebook Blueprint.

O programa está com oportunidades abertas para cursos neste mês através do site: https://rise2020.splashthat.com/ e de lá seguir o caminho para se cadastrar.

Prêmio de até R$250mil por medalha ajuda atletas brasileiros a realizarem sonhos

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O Comitê Olímpico Brasileiro (COB), divulgou os valores entregues aos atletas do Brasil que conquistam medalhas olímpicas durante a competição. A ideia principal vem do presidente da entidade, Paulo Wanderley Teixeira, como forma de incentivar ainda mais os profissionais durante as disputas. De acordo com a publicação no site oficial, os números variam de acordo com posições, além de serem diferentes para individuais e em grupos.

Atualização diária: medalhas e vitórias do Brasil nas Olimpíadas 2020
Imagem: Reprodução/SportTV

Se o atleta faturou uma medalha de ouro nas Olimpíadas de Tóquio, assim como Rebeca Andrade, então ele vai embolsar do COB o total de R$250mil. Mas, se ficar em segundo lugar e ganhar a prata, então fica com R$150mil. Por último, o bronze rende ao profissional R$100mil. Os números são bem maiores do que a premiação na RIO 2016. Na época os atletas embolsaram o total de R$35 mil independente da medalha conquistada, e para as modalidades coletivas R$17,5 mil.

Com a medalha de ouro no salto e prata no individual geral, Rebeca Andrade vai faturar um total de  R$400mil, um valor que pode ajudar a realizar diversos sonhos para atletas que vieram da periferia e não contam com apoios financeiros massivos. É o caso do pugilista Abner Teixeira, que conquistou a medalha de bronze na categoria peso pesado dos Jogos Olímpicos e vai poder realizar o sonho de comprar uma casa para a mãe. “Isso não é mais um sonho, é um objetivo. E a medalha me aproximou disso. Já estou caminhando para isso, trabalhando para isso, juntando meu pé de meia. Com certeza, ajudou um pouco mais”, afirmou em entrevista.

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