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Milton Nascimento anuncia turnê de “Última Sessão de Música”, que deve ser seu trabalho de despedida dos palcos

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Foto: Diego Ruahn.

O cantor e compositor Milton Nascimento, que completa 79 anos nesta terça-feira (26), usou sua conta no Instagram para anunciar um novo – e quiçá último – projeto para o ano que vem. A Última Sessão de Música foi anunciada por meio de uma animação que mostra um trem em movimento – inspirado na capa do disco Geraes, de 1976 – ao som da música Encontros e Despedidas.

O vídeo foi idealizado por seu filho, Augusto Nascimento, e o trecho da música escolhido para a animação é exatamente o que diz: “São só dois lados da mesma viagem / O trem que chega é o mesmo trem da partida / A hora do encontro é também despedida / A plataforma dessa estação é a vida desse meu lugar”.

Confira:

No Instagram, Augusto Kesrouani Nascimento, filho de Milton e idealizador do projeto, contou detalhes sobre o trabalho de despedida. “Há algum tempo tive a ideia de fazer A Última Sessão de Música. Sugeri ao meu pai, que, no seu costume de poucas palavras, respondeu: ‘É isso.’ Esse provavelmente vai ser o maior desafio da minha vida e eu quero que seja a maior alegria dele”, escreveu o empresário artístico. 

A Última Sessão de Música é também o título de uma canção instrumental composta por Milton para o álbum Milagre dos Peixes, de 1973.

Zélia Amador de Deus receberá Prêmio de Direitos Humanos da BrazilFoundation em Nova York

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Zélia Amador de Deus. Foto: Divulgação.

A educadora será reconhecida por sua trajetória como um dos nomes mais importantes na luta antirracista e pelos direitos da população negra no Brasil

A trajetória da professora Zélia Amador de Deus, uma das principais referências na luta antirracista e pelos direitos da população negra, será reconhecida e homenageada, no dia 28 de outubro, durante o Jantar Filantrópico da BrazilFoundation em Nova York. A paraense, educadora, artista e militante histórica do movimento negro brasileiro receberá o Prêmio de Direitos Humanos da organização – BrazilFoundation’s Human Rights Award.

Nascida na Ilha de Marajó, no norte do Pará, e criada pela mãe, que era empregada doméstica, Zélia se tornou a primeira reitora negra de uma universidade brasileira. Professora e Doutora pela Universidade Federal do Pará (UFPA), teve sua vida retratada em um curta-metragem ‘Amador, Zélia’ que narra o primeiro caso de racismo que sofreu até o seu legado na Universidade Federal do Pará.

Para a presidente e CEO da BrazilFoundation, Rebecca Tavares, a educadora tem uma uma história importante para o país e não poderia deixar de ser reconhecida. “Estou muito feliz em oferecer o Prêmio de Direitos Humanos à Professora Zélia Amador de Deus por suas contribuições ao longo da vida, por sua luta pelos direitos dos negros e da cultura afro-indígena e pioneirismo nos estudos afro-brasileiros, sendo cofundadora do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará”, comenta.

Em 2012, Zélia participou da criação da Lei nº 12.711/2012, conhecida como “Lei de Cotas”, sendo defensora do sistema de cotas para negros, pardos e pobres nas instituições federais.

Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul celebra a memória e projeta o mundo do futuro

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Foto: Reprodução do filme "A realidade não tira férias".

Para edição de 14 anos, o Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul contará com 169 filmes, sendo 129 nacionais, dentre os quais 123 curtas e 6 longas metragens nacionais e 32 filmes internacionais, sendo 24 curtas e médias e 8 longas internacionais.  A programação terá ainda atividades formativas na parte da manhã, alternadas as séries Entre Vestígios e Futuridades e Borrando Fronteiras. E às 11h15min, haverá  mais uma edição da série Políticas do Olhar: diálogos sobre curadoria e descolonização.

Em 2020, o Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul aconteceu pela primeira vez em sua história de forma virtual. Era o primeiro ano da pandemia de COVID-19 e muito esperançosos de que no ano seguinte o evento voltasse às atividades presenciais, ocupando os espaços tradicionais na cidade do Rio de Janeiro.  Mas em 2021, a pandemia não só se manteve como foi ainda mais terrível. A tristeza das perdas se potencializa na cruel interdição do luto. Assim, como forma de colaborar no processo de cura coletiva que tanto precisamos, o Encontro traz como proposta o desafio de celebrar e refletir sobre nossa memória, mas também de projetar no porvir o mundo que queremos hoje. O Encontro acontecerá de forma online, entre os dias 27 de outubro e 06 de novembro e presencialmente no Cinema Odeon, no centro do Rio de Janeiro, nos dias 05 e 06 de novembro. 

Biza Vianna, diretora e produtora executiva, e Janaína Oliveira e Ana Paula Ribeiro, curadoras do Encontro, direcionaram a edição deste ano para uma reflexão de um futuro possível com o tema “memória, vestígios e futuridade”. Ao lado de sua potente equipe de jovens cineastas e produtores, a continuidade do legado deixado por Zózimo Bulbul aposta em um futuro que caiba principalmente mulheres e homens pretos, a comunidade LGBTQIA+, valorizando as diversidades de relacionamentos não incluídos. 

“Olhando para o hoje, vivemos envoltos de incertezas e questões a serem resolvidas que não permitem uma expectativa alegre. Mas ao direcionarmos os nossos olhares para os vestígios e memórias, conseguimos pensar um futuro que nos caiba, reconhecendo que as conexões virtuais, a princípio impostas pela pandemia, nos geraram movimentos inesperados e acabaram nos sendo muito úteis e produtivas. Acreditamos em caminhos coletivos, para retomar, com CALMA, as possibilidades de encontros presenciais.” – Afirma Biza Vianna, Diretora-executiva do Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul.


É isso que almeja o tema deste ano: Entre Vestígios e Futuridades. Cravar no presente os vestígios do passado e as urgências do futuro, as futuridades. Agora deve-se semear os futuros necessários. Ao mesmo tempo, olhar para as circulações materiais e imateriais que compõem a memória negra. 

“Não estamos apenas apostando no passado ou nos registros das memórias e processos de preservação, mas no entendimento da existência e suas presenças. O que fica e o que deve ficar. Os vestígios também estão na ordem do urgente!” – Ana Paula Ribeiro, curadora do Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul.

As Homenagens Plurais deste ano se cristalizam em nomes queridos e fundamentais para a cultura negra brasileira. Reverenciamos as memórias de Januário Garcia, Sandro Lopes, Ismael Ivo, Gésio Amadeu, Erika Ferreira, João Acaiabe, Nelson Sargento, Ubirany Félix do Nascimento, Agnaldo Timóteo, Edson Montenegro, Marcelo Reis e de todos aqueles que não mencionamos aqui, mas que fizeram a passagem em decorrência da pandemia. Nossa homenagem se estende também aos que ficam. Aos familiares e amigos, e aos profissionais do cinema negro nacional que seguiram e seguem se arriscando cotidianamente no cumprimento de suas atividades.

“Por esse motivo, alterou-se a tradição  de homenagear uma personalidade, evento ou país  de relevância fundamental para os cinemas africanos e da diáspora. Neste ano, o Encontro diante do segundo ano da pandemia mundial de COVID-19 que atinge a todos nós, mas especialmente as populações negras de forma brutal, opta por homenagear a memória daqueles que se foram e a resistência daqueles que permanecem” – finaliza Janaína Oliveira, curadora do Encontro.

Com a temática proposta em 2021, O Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul: Brasil, África, Caribe e Outras Diásporas visa ressaltar o movimento Sankofa de retornar ao passado para ressignificar o presente e construir o futuro para mostrar como as contribuições históricas não só embasam as narrativas de debate, mas também são estímulos do pensamento da população negra quanto o futuro.  Os curadores, seguirão honrando a memória e o legado de Zózimo, desconstruindo estereótipos e reconstruindo as imagens que as pessoas negras possuem de si. Regado nessa pluralidade e necessidade de movimento para atravessar o momento que vivemos, a 14ª edição Encontro de Cinema Zózimo Bulbul se apresenta de maneira multi plataforma com a exibição de filmes pela Inssaie (Innsaei), atividades formativas “Borrando as Fronteiras” e “Políticas no Olhar”, Oficinas e Pitching.

Confira a programação aqui.

Nova campanha do Facebook convoca marcas a mostrarem mais diversidade na publicidade

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Foto: Divulgação Facebook.

Filme com narração da bailarina negra brasileira Ingrid Silva estimula a construção de propagandas mais inclusivas e com foco em representatividade

O Facebook lançou nesta segunda-feira, 25, uma campanha inédita que tem o objetivo de estimular empresas a incluir mais representatividade e reforçar protagonismos diversos em suas campanhas. O filme é narrado pela bailarina negra brasileira Ingrid Silva e reforça que trazer mais diversidade para a propaganda não é apenas bom para todos, mas bom também para os negócios.

“Essa campanha é mais um passo de um movimento amplo que iniciamos há alguns anos junto à indústria. Em 2018 lançamos o Ads for Equality, com recursos e ferramentas práticas para ajudar marcas a inserir mais representatividade em suas campanhas. Ampliamos essa conversa com a série documental Facebook Latam Season esse ano, além de criar uma nova categoria de Diversidade e Inclusão no Effie Awards, na América Latina. É nossa responsabilidade seguir estimulando essa reflexão com os atores do mercado para juntos provocarmos uma mudança intencional”, afirma a diretora de Marketing de Negócios do Facebook para América Latina, Debora Nitta. 

De acordo com dados de uma pesquisa realizada pelo Facebook IQ em toda a América Latina, 76% dos brasileiros entrevistados dizem que as propagandas não representam a diversidade da população. E 49% diz que prefere consumir de empresas que de fato valorizam o tema.

A campanha, produzida pelas agências Mooc e Remix, é composta por um filme manifesto de 60″ e peças mais curtas de 15″, que vão reforçar conceitos sobre representatividade, além das diversas ferramentas disponíveis para as marcas no site do Ads for Equality. A versão em português do filme manifesto foi narrada por Ingrid Silva, uma bailarina negra brasileira que hoje faz parte da companhia Dance Theater of Harlem em Nova York e fez história ao estampar a capa da edição brasileira da revista Vogue.

Além dos filmes, todo o site do Ads for Equality foi reformulado e ganhou ainda mais conteúdo, com pesquisas sobre diversidade e inclusão e novos cases de marcas que já implementaram mais representatividade em suas campanhas e obtiveram resultados positivos. 

Ainda como parte da campanha, o Facebook convidou artistas de grupos sub-representados para criar stickers para o Instagram e o Facebook, que ilustram desde pessoas com deficiência até padrões de beleza diversos e a comunidade negra. Além de divulgar o trabalho dos artistas latino-americanos envolvidos no projeto, a ideia é convidar o público a usar e divulgar os stickers em suas histórias do dia a dia.

Seu Jorge e Taís Araújo estrelam filme sobre Pixinguinha, o pai da MPB

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Seu Jorge e Taís Araujo no filme 'Pixinguinha - Um Homem Carinhoso' — Foto: Páprica Fotográfica/Divulgação

Pixinguinha nasceu menos de uma década após a abolição, crescendo em um cenário onde a liberdade era algo recente para pessoas como ele. E mesmo com toda as adversidades ele, Alfredo da Rocha Vianna se tornou um dos maiores nomes da cultura brasileira e é considerado o pai da MPB tendo sua obra reconhecida internacionalmente.

Arranjador Compositor, flautista, instrumentista, Regente, maestro e saxofonista. Pixinguinha é um gênio da música, mas sua história de vida não é tão conhecida como suas canções. ‘Pixinguinha: Um homem carinhoso’, é o primeiro filme da diretora de novelas Denise Saraceni e conta a história de vida do compositor cujo talento o levou até Paris, em 1922, com o grupo musical “Oito Batutas”.

Dan Ferreira vive o Pixinguinha jovem e Seu Jorge encarna o compositor na fase mais madura de sua vida, quando ele conheceu o amor da sua vida Albertina Nunes Pereira, interpretada por Taís Araújo, que também era artista. Juntos eles enfrentaram os altos e baixos da carreira do músico que lutava contra o alcoolismo.  Os dois criaram um filho adotivo e Pixinguinha viveu ao lado de Albertina até a morte da dançarina. Ele morreu um ano depois, em 1973.

Danilo Ferreira divide o papel de ‘Pixinguinha’ com Seu Jorge — Foto: Páprica Fotográfica/ Divulgação

“Decidimos falar de um homem negro, artista, humanamente grandioso e nascido poucos anos após a abolição da escravatura. Ainda hoje vivemos num país racista, talvez por isso tenha sido tão difícil conseguir apoio para contar esta história”, conta a diretora”, explicou a diretora em entrevista ao Gshow.

“Pixinguinha – Um Homem Carinhoso” estreia dia 11 de novembro nos cinemas brasileiros.  O longa foi produzido pela Ipê Artes e coproduzido pela Globo Filmes, Globoplay, Telecine, Canal Brasil e RioFilme.

Para ver o trailer clique aqui.

Símbolo racista, estátua de confederado é substituída por imagem de soldado negro nos EUA

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Imagem: The New York Times

A prefeitura de Franklin, uma cidade no estado norte-americano do Tennessee com cerca de 80 mil habitantes, ouviu os pedidos da população e decidiu retirar uma estatua de 11 metros que ficava na praça central. A estatua em questão, representava um soldado confederado, sendo um símbolo racista.

A notícia da retirada da estatua foi recebida com muita emoção pelos moradores da cidade, dentre eles Hewitt Sawyers de 73 anos, que disse evitar frequentar o centro da cidade para não ver a escultura. ”Cada vez que eu dava a volta naquela praça, era um lembrete do que tinha acontecido.” Agora Sawyers não irá mais precisar se preocupar, pois além da antiga estatua não existir mais, ela deu lugar a uma nova escultura: A de um soldado da United States Colored Troop (Tropa das Pessoas de Cor dos EUA) ativa entre 1863 e 1865. A nova escultura, de bronze e em tamanho real, foi esculpida pelo premiado artista francês Joe Howard, também negro.

O novo monumento foi inaugurado sábado, em uma cerimônia para centenas de pessoas.

De acordo com uma pesquisa recente divulgada pelo The New York Times e feita pela Fundação Andrew W Mellon, 50% das estatuas nos EUA representam donos de escravos. No entanto as coisas parecem estar mudando: No último dia 19 foi anunciado que a estatua do antigo presidente Thomaz Jefferson está com os dias contados na Câmara de Nova York por seu passado racista. Além disso, a representação do general confederado Robert. E Lee, também foi retirada da Vírginia e enviada para um armazém do governo.

Mas esse não é um problema só dos EUA. Em Londres por exemplo, existem mais esculturas de animais do que de mulheres e pessoas negras pela cidade. 8% das esculturas londrinas são de animais, 4% de mulheres, 1% de negros e apenas 0,2 correspondem a representações de mulheres negras.

Aqui no Brasil, o problema além da falta de representatividade não branca, e das inúmeras homenagens à escravocratas e colonizadores, é que a há quem defenda a permanência dessas imagens sobre a premissa de que ”não podemos apagar o passado”. De fato, infelizmente não podemos, mas está na hora de contar a história inteira.

Mulher, negra e lésbica, Iza Sabino usa o rap para mostrar às suas pares que elas não estão sós

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Trono de Vidro - Iza Sabino: Foto: Filipe Abras

“Assim como na expressão ‘teto de vidro’, o trono de vidro é uma coisa frágil. Quando você chega ao seu posto, você precisa saber cuidar para não quebrar e não desgastar”. Essa é a forma como a rapper mineira Iza Sabino explica o título de seu novo EP, Trono de Vidro (ouça aqui),pelo selo MacacoLab.

Conversamos com ela sobre a importância da representatividade no rap, fator que ela lida triplamente como mulher, negra e lésbica.

Entrevista – Raio Gomes
Foto: Filipe Abras

Mundo Negro – Como você definiria a sua vivência enquanto uma mulher lésbica dentro do cenário do rap?

Me defino dentro do cenário como uma resistência. Pelos temas que abordo, é difícil ter a visibilidade e o reconhecimento, também por ser mulher, mas eu procuro sempre surpreender e mostrar meu trabalho com muita qualidade e de um jeito que consigo me impor de uma forma descontraída e forte.

As experiências de pessoas LGBT, em geral, são tidas como marginalizadas dentro do rap. 

Alguns nomes têm despontado no cenário mundial e nacional, mas não abordam tão diretamente a sexualidade nas suas obras, salvo algumas exceções.

Como você sente essa transformação na cena?

Sinto que é um tipo de revolução, onde estamos tendo mais liberdade de expressão para abordar esses temas, e é muito importante que o público LGBT tenha esse tipo de representatividade dentro da música e que se sintam mais libertos em expressar um sentimento, seja na sociedade ou em relacionamentos.

Há quanto tempo você começou na música?

Comecei tocando violão aos meus 8 anos de idade, quando tive meu primeiro contato com a música. Meu pai gostava muito de rap e, como eu era mais próxima a ele, automaticamente passei a gostar muito do gênero no decorrer dos anos. Fui crescendo e criando vontade de escrever também. Sempre quis ser artista e escrever minhas próprias músicas, e como eu gostava muito de MPB e rap, esses foram os dois gêneros pelos quais eu comecei a estudar e escrever letras. Assim fui me aprofundando e começando minha carreira como cantora e compositora.

Qual é o seu grande desejo de parceria musical e quem te inspira?

Seu Jorge e Elza Soares são grandes artistas pra mim e seria um prazer um dia trabalhar com eles, até pela minha vontade de ser versátil e desbloquear na minha carreira parcerias com outros gêneros. Beyoncé, Missy Elliot, Lauryn Hill, Cássia Eller, Alcione, Elza e o próprio Seu Jorge me inspiram muito dentro da música, além dos artistas locais que sou próxima, como meu grupo Fenda, o Djonga, CoyoteBeatz, entre outros.

Fórum ‘Sim à Igualdade Racial’ tem mais de 1M de visualizações no Youtube e mil vagas de empregos ainda disponíveis

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O ator Fabricio Boliveira - Foto : Ary Kaye

O ID_BR (Instituto Identidades do Brasil) apresentou no último sábado, 23 de outubro, mais uma edição do Fórum Sim à Igualdade Racial. O evento, que é o maior da América Latina, e já conta com mais de 1 milhão de visualizações da transmissão, tem o objetivo de conectar profissionais negros e indígenas a grandes empresas do Brasil e multinacionais. 

“Mais do que dizer não ao racismo, é preciso dizer sim à igualdade racial. Desde 2016, o ID_BR trabalha ativamente com essa missão, lutando para que essa seja uma causa contínua das empresas e de toda a sociedade. O objetivo é transformar igualdade em realidade”, disseram Luana Génot e Tom Mendes, fundadora e diretora executiva e diretor financeiro do ID_BR, respectivamente. 

Durante o Fórum, transmitido pelo Youtube, foram realizados debates, rodas de conversas com representantes negros e indígenas, histórias inspiradoras sobre a trajetória pessoal e profissional de grandes personalidades e atrações musicais com vozes negras e indígenas. 

ESG E A PAUTA RACIAL

Tema que tem sido bastante discutido nas empresas, o ESG (Ambiental, Social e Governança, em tradução do inglês), foi assunto de um dos painéis temáticos do Fórum. Mediada por Luana Génot, a roda de conversa questionou se há espaço para a pauta antirracista dentro da prática. De acordo com os convidados, que fizeram parte do bate-papo, há sim lugar para debater a igualdade racial, mas que ainda é um movimento modesto com investimento lento das empresas brasileiras. Apesar disso, eles enxergam que o progresso está vindo começando pelo setor varejista e chegando à área financeira.

SIM AO EMPREENDEDORISMO NEGRO E INDÍGENA

Um levantamento feito pelo movimento Black Money mostrou que empreendedores negros são responsáveis por movimentar R$ 1,7 trilhão por ano no Brasil e é um mercado que segue expandindo. Com esse olhar, o ID_BR trouxe um painel que contou com um empresário negro e uma indígena para falar sobre a experiência de empreender e ter um papel fundamental na economia brasileira. 

AÇÕES AFIRMATIVAS NO MUNDO CORPORATIVO

Os participantes reforçaram como as ações afirmativas são importantes para as empresas e sociedade de modo geral. Além de trazer para a pauta a meritocracia, oportunidades de desenvolvimento a profissionais negros e indígenas dada pelas empresas.

Outros temas como: tecnologia exponencial, antirracismo global, longevidade, saúde mental da população negra e indígena, tecnologia para um futuro próximo e cenário político e ameaça à democracia também foram assuntos debatidos com autoridades no assunto que trouxeram suas experiências dentro das empresas em que atuam e em sua vida pessoal. 

VOCÊ ESCOLHE ONDE QUER TRABALHAR 

A transmissão também contou com o quadro Trampa Comigo, ação em parceria com a 99Jobs, onde os espectadores tiveram acesso exclusivo a mais de mil ofertas de empregos com diversas vagas em grandes empresas voltadas para pessoas negras e indígenas. 

Confira todas as vagas no Trampa Comigo: Mover – https://99jobs.cc/Mover2021

BRK Ambiental – https://99jobs.cc/BRKAmbiental2021

Coca Cola – https://99jobs.cc/Coca-Cola2021

Mondelez – https://99jobs.cc/Mondelez2021

Vult – https://99jobs.cc/Vult2021

Assaí – https://99jobs.cc/Assaí2021

AEGEA – https://99jobs.cc/Aegea2021

Fundação Tide Setubal – https://99jobs.cc/FTS2021

P&G – https://99jobs.cc/P-G2021

Twitter – https://99jobs.cc/Twitter2021

99Jobs – https://99jobs.cc/99jobs2021

ID_BR – https://99jobs.cc/ID_BR2021

Suzano – https://99jobs.cc/Suzano2021

Bradesco – https://99jobs.cc/Bradesco2021

Ambev – https://99jobs.cc/Ambev2021

Itaú – https://99jobs.cc/Itaú2021

Pepsico – https://99jobs.cc/Pepsico2021

Comfrio – https://99jobs.cc/Comfrio2021

DSM – https://99jobs.cc/DSM2021

Novelis – https://99jobs.cc/Novelis2021

Bayer – https://99jobs.cc/Bayer2021

Todo o conteúdo e atrações do Fórum Sim à Igualdade Racial 2021 estão disponíveis abaixo:

Após ser acusada de criar “treta” para divulgar documentário, Ludmilla reage: “Não preciso disso”

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A funkeira Ludmilla anunciou em suas redes sociais a estreia do documentário Ludmilla – Rainha da Favela, no próximo dia 15, pelo Multishow e no Globoplay.

https://twitter.com/Ludmilla/status/1452664320467378184

Não demorou muito para que um seguidor a acusasse de ter se recusado a realizar um show no Prêmio Multishow e levantado polêmica na internet como forma de divulgar o documentário.

https://twitter.com/RYCHARDGOMES_/status/1452656265067438082

Em resposta à acusação, Ludmilla foi categórica: “Graças a Deus e ao meu trabalho eu não preciso disso!!! O Meu problema foi com o PRÊMIO MULTISHOW e não com o CANAL.”

O documentário Ludmilla: Rainha da favela será focado na carreira da funkeira e vai mostrar o cotidiano de Ludmilla e os compromissos profissionais da compositora. O filme também vai trazer registros dos bastidores de Numanice, e participação de familiares e amigos.

As primeiras divulgações do documentário de Ludmilla começaram em fevereiro deste ano, quando o Globoplay anunciou que pretendia lançar Rainha da Favela até o final de 2021.

“Já temos o casamento todo garantido”, diz Camilla de Lucas sobre ofertas de permuta que recebeu

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Foto: Reprodução/Instagram.

A influenciadora Camilla de Lucas foi pedida em casamento de surpresa em seu aniversário, no último dia 17 de outubro, pelo seu, agora noivo, Mateus Ricardo, e de maneira surpreendentemente rápida, eles receberam inúmeras propostas de permuta para diversos itens do casamento, segundo entrevista que Camilla concedeu à Quem.

“Realmente, fiquei passada porque chegou muita coisa na mesma hora que postei que fui pedida em casamento. Já me ofereceram vestidos de noiva, fotógrafo, salão de festas, assessoria, orquestra, shows e tudo mais. Mas por enquanto ainda não temos nada definido. Ele só me pediu em casamento e eu aceitei”, disse a influencer.

Todas as propostas ainda serão avaliadas pelo casal. Depois, a gente vai filtrar e ver o que é nosso estilo. Ainda temos que decidir a data e marcar o cartório. Já temos o casamento todo garantido. Só falta escolher os padrinhos e madrinhas. Não sei como vai ser, porque já tivemos uma discussão no dia do noivado. Ele me falou que só tem vontade de chamar quatro amigos dele e eu fui pensar e já tinham 10 pessoas que eu queria. Ele quer por limite de padrinhos e madrinhas e eu quero uma fila enorme”, explica Camilla.

A ex-BBB falou sobre a surpresa do pedido de casamento. “Foi tudo muito rápido. Quando vi ele se ajoelhando, fui pega de surpresa. Mas fiquei superfeliz. E mais certa do meu amor por ele do que tudo. A gente já falava de casamento, mas o mais próximo que eu imaginava ele me pedir seria no Ano Novo”, conta.

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