Conhecida mundialmente por seu papel em ‘This Is Us’, Lyric Ross foi confirmada como parte integrante do elenco de ‘Ironheart’, nova série da Disney+ que contará a história da personagem Coração de Ferro. O papel que Ross desempenhará na obra ainda não foi anunciado. A estrela se junta aos membros do elenco, previamente anunciados, Dominique Thorne e Anthony Ramos.
Através das redes sociais, Lyric comentou: “Eu literalmente não tenho palavras, isso é bem surreal”.
Coração de Ferro. Ilustração: Play FM.
De acordo com a Marvel, ‘Ironheart’ conta a história de Riri Williams (Dominique Thorne), uma jovem afro-americana e inventora brilhante que desenvolve uma armadura parecida com a do Homem de Ferro. Após a morte de Tony Stark, apresentada mundialmente no filme ‘Vingadores – Ultimato’ (2019), Williams vê a chance de se juntar ao grupo dos Vingadores e se tornar, enfim, uma super-heroína. Data de lançamento do projeto também não foi anunciado.
Na madrugada desta quinta-feira (3), durante a festa do líder Paulo André, Eliezer foi acusado de assédio contra Jessilane dentro do BBB 22.
Na piscina, o brother cercou Jessilane, que pediu para que ele parasse com a suposta brincadeira. Depois de diversos pedidos da sister, a produção interviu e colocou um ‘atenção’ sobre o ato, pedindo para que Eliezer se afastasse da professora.
Diferente das outras vezes, a piscina foi liberada para os brothers durante a festa. Em determinado momento, Eliezer estava na água e começou a cercar Jessilane. Constrangida, a professora pediu ajuda de Linn.
“Sai, Eli. Para. Ô, Lina, me ajuda. Ô, Lina, me ajuda. Para, Eli, é sério. Por favor, para”, pediu Jessi. Lina, então, resolveu brincar. “A Natália ali, olha”, disse a cantora, uma vez que Eliezer fica com Natália no reality show.
Após a chamada da produção, os dois falaram em consenso “é brincadeira, gente”.
Em uma edição considerada “flopada” por muitos espectadores, o BBB 22 com certeza tem uma novidade que tem agradado ao público: o quadro Big Terapia, comandado por Paulo Vieira. Na noite da última quarta-feira o assunto foi um dos mais comentados no twitter.
Além de receber Larissa, a eliminada da semana, Vieira também fez piada com a desistência de Tiago Abravanel do programa, fazendo paródia de uma marchinha. “O neto do vovô não aguentou mais.. É Carnaval, Brasil! Inclusive o Carnaval esse ano está igual ao BBB: está tendo, mas não como a gente queria”, disse ele, surfando na onda do flop.
Durante o quadro, Paulo também brincou com uma dinâmica proposta por Jade Picon, de beijar na boca de quem cada pessoa gostaria que saísse do programa. “Oh, Jade.. Se o Brasil pudesse entrar nessa casa e beijar quem ele quer que saia.. Ia ser uma beijação, ia virar uma micareta que o Brasil nunca viu. A astúcia e o espírito cômico do apresentador já fez até com que alguns internautas pedissem pela presença dele no BBB, como um “falso participante”.
O Boninho podia colocar o Paulo Vieira como um falso participante dentro do BBB, só pra ele causar um pouco lá dentro e animar a casa
Outros, já disseram que a Globo poderia aproveitar o formato de entrevistas com Paulo Vieira o ano inteiro, inclusive fora do BBB. A repercussão da internet revelou que, além de o BBB estar carente de entretenimento de qualidade, o talento de Paulo Vieira pode e deve ser cada vez melhor aproveitado pela emissora.
Pode cancelar o #BBB22 e só colocar o Paulo Vieira entrevistando um ex-BBB todo dia, inclusive das outras edições
Apesar disso, 65% dos entrevistados negros afirmaram nunca terem sofrido preconceito em processos seletivos
Uma pesquisa realizada pelo InfoJobs, empresa de tecnologia para recursos humanos, revelou que 85% dos profissionais negros acreditam enfrentar dificuldade para conquistar colocação no mercado de trabalho, mesmo que sejam capacitados, quando comparados a um candidato branco. O levantamento foi feito com a participação de 1567 pessoas, das quais 71% se consideram pretas ou pardas.
Os dados mostraram que embora 65% dos entrevistados negros tenham afirmado que nunca sofreram preconceito durante processos seletivos, 73% dizem sentir não possuir as mesmas chances no mercado.
“Pode parecer pouco, mas é muito significativo que em pleno século XXI, 35% dos dos negros tenham sofrido preconceito em processos seletivos. Eu, por exemplo, tive muita dificuldade para arrumar meu primeiro emprego. Lembro que em uma das minhas primeiras tentativas, eu tinha visivelmente mais conhecimento do que o outro candidato, mas por ele ser branco e ter aparentemente um nível social melhor que o meu, ele foi chamado”, conta Jefferson Silva, Coordenador Comercial do InfoJobs, empresa que possui 39% dos colaboradores que se consideram negros.
A pesquisa também revelou que para 90% dos entrevistados negros, os preconceitos sociais e raciais estão associados. De forma que 77% acreditam que negros e brancos não possuem as mesmas oportunidades de desenvolvimento no Brasil.
Dos outros 39% dos entrevistados, que se consideram brancos, amarelos ou indígenas, 67% também acreditam que existe preconceito racial velado nas empresas. Ademais, de acordo com 55% dos respondentes não negros, a diversidade racial não foi ou não é um pilar das empresas que atuaram.
Felizmente, Jefferson acredita que esse cenário vem mudando e muitas empresas já olham e priorizam o contexto de diversidade. “Estamos em um momento muito favorável para a inclusão, no qual pessoas que antes não tinham chances, estão tendo oportunidades de mostrar seu potencial. Por isso, se eu pudesse dar um conselho para profissionais que assim como eu já enfrentaram preconceito no mercado de trabalho, seria para valorizarem as empresas que, de fato, se importam com essa causa, aproveitarem cada oportunidade e mostrarem seu valor, para que acabem de uma vez por todas com qualquer tipo de critério fora da formação curricular. Seja racial, político, religioso, ou até mesmo por orientação sexual”, conclui.
Por fim, a pesquisa também revelou que 67% dos profissionais brancos, amarelos ou indígenas afirmam que trabalham ou já trabalharam em empresas com profissionais negros na liderança.
Fazendo história, Pamela Culpepper se torna a primeira mulher negra a integrar o conselho de diretores da marca de alta moda, Prada. De acordo com um comunicado de imprensa da Prada , Culpepper foi nomeada diretora independente não exclusiva da Prada SpA, juntamente com Anna Maria Rugarli.
A dupla foi selecionada com base em suas experiências profissionais em Meio Ambiente, Social e Governança (ESG) e fornecerá aos membros do conselho da marca de luxo avaliações de sustentabilidade e quaisquer decisões com base nesses pilares.
Pamela é cofundadora da Have her Back LLC, uma consultoria de cultura e liderada por mulheres focada no avanço da equidade para todos. Ela também atuou como diretora de recursos humanos na Cboe mercados globais, uma das maiores holdings de bolsa do mundo.
“As pessoas que me conhecem e sabem o que a Prada representa, veem rapidamente o que nos conecta – o status quo simplesmente não é uma opção”, disse Culpepper à Essence . “Tenho orgulho de fazer parte desse desafio. Um dos princípios da Prada é ir onde está o risco. A Prada saiu na frente para liderar a indústria em ESG”.
Desde que foi acusada de racismo em 2018, a Prada tem buscado aumentar a diversidade dentro da empresa. Em 2019, a marca formou seu Conselho Consultivo de Diversidade e Inclusão, e o co-presidente do conselho, Theaster Gates, criou laboratórios de design em mercados como Chicago, Nova York e Los Angeles, destacando a origem de diversos designers e artistas.
A marca de luxo também trouxe Ava DuVernay como assessora de diversidade e inclusão. A Prada também oferece diversas oportunidades às comunidades por meio de seus programas de estágio e aprendizado .
O Google Brasil anunciou nesta quarta-feira, 2 de março, novidades para contratação de colaboradores no país. A partir de agora, as pessoas candidatas que se auto-identificarem como pretas e pardas poderão aplicar para vagas identificadas como Inclusão da Comunidade Negra.
“Temos o compromisso global de tornar o Google uma empresa cada vez mais representativa e diversa. Por isso, seguiremos com nossos esforços de contratação de pessoas da comunidade negra, disponibilizando canais dedicados de inscrição nas áreas de engenharia e de negócios”, afirma Lisiane Lemos, gerente de programas de Recrutamento em Diversidade, Equidade e Inclusão do Google para América Latina. “Acreditamos que o investimento em equidade racial e em inclusão no mercado de trabalho é urgente e deve ser responsabilidade de todas as organizações. Além disso, temos certeza que a representatividade de nossa força de trabalho permite criar produtos mais úteis para todas as pessoas.”
Para se candidatar a estas vagas, o processo é simples: basta visitar a página de Carreiras da empresa e buscar por vagas identificadas com o complemento “Black Community Inclusion” (Inclusão da Comunidade Negra, na tradução livre). A iniciativa começou a ser testada no fim do ano passado com posições na área de Engenharia de Software. De acordo com a empresa, ao longo de 2022, mais oportunidades focadas em pessoas negras serão abertas gradualmente nas áreas de tecnologia e de negócios. Atualmente, já há canais dedicados para posições em Engenharia de Software, Google Cloud e área de Negócios. Os contratados poderão trabalhar no modelo híbrido, no qual a maioria dos funcionários fica três dias no escritório e dois dias trabalhando remotamente. Dependendo da função, também é possível se candidatar a vagas 100% remotas.
Atualmente, quem tiver interesse em saber mais sobre o processo seletivo do Google pode acessar este link, já os canais dedicados para a comunidade negra podem ser encontrados na página de carreiras.
De acordo com um novo levantamento da Forbes, com diversos projetos lançados em diferentes segmentos ao longo do último ano, Jay-Ze Kanye West foram os rappers mais bem pagos de 2021.
Jay aparece no topo da lista com impressionantes US$ 470 milhões arrecadados. Uma fatia significativa desse valor veio após o rapper vender parte de seu serviço de streaming Tidal e sua marca de champanhe Armand de Brignac, elevando seu patrimônio líquido para US$ 1,5 bilhão. Já Ye, também bilionário, ficou em segundo lugar com US$ 250 milhões adquiridos ao longo de 2021, com boa parte desse número sendo proveniente de seu império de calçados Yeezy.
A lista segue cheia de outros nomes consagrados, como Diddy e Drake, que firmaram seus nomes juntamente com parcerias publicitárias gigantescas. Doja Cat aparece como a única mulher no ranking, através de um ano marcado por diversos sucessos, a artista também elevou seus lucros por meio de parcerias feitas com a Pepsi e com o aplicativo Candy Crush.
Abaixo, você confere os 12 rappers mais bem pagos do mundo em 2021:
Em recente entrevista ao jornal The Times, o renomado ator Samuel L. Jackson criticou a Academia do Oscar e a forma como os atores negros são tratados pela premiação. Utilizando sua própria experiência como exemplo, Jackson acredita que foi uma injustiça não ter vencido o prêmio de ‘Melhor Ator’ por seu papel como Jules Winnfield no aclamado filme ‘Pulp Fiction: Tempo de Violência‘ (1994). “Eu acho que eu deveria ter ganhado aquele prêmio, mas um Oscar não muda uma vírgula no cheque. O objetivo é botar bundas nas cadeiras do cinema, e eu fiz um bom trabalho“, disse o artista. “Acho que atores negros só vencem [o Oscar] quando fazem coisas desprezíveis na tela, tipo Denzel Washington como um policial terrível em ‘Dia de Treinamento’. Agora o papel poderoso que ele fez como Malcolm X? Aí não, a Academia entrega para outro filho da p***.”
Samuel L. Jackson em ‘Pulp Fiction: Tempo de Violência‘. Foto: Reprodução.
Sempre enfático, Jackson também pontuou que o Oscar deve dar mais destaque aos filmes populares que ‘lotam as cadeiras dos cinemas’. O ator sugeriu que o filme de maior bilheteria de qualquer ano deveria receber um Oscar. “Eles deveriam ter um Oscar para o filme mais popular. Porque é disso que se trata o negócio”, disse Jackson, acrescentando que o Oscar “deveria” premiar “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” este ano por arrecadar US$ 1,8 bilhão em todo o mundo. “Ele fez o que os filmes sempre fizeram – levou as pessoas a uma grande sala escura.”
“Todos os filmes são válidos. Alguns vão para o cinema para se emocionar, e outros gostam de super-heróis. Se alguém tem mais abundantes nas cadeiras que você, só significa que seu público não é tão amplo. Há pessoas com carreiras de sucesso mas que ninguém consegue recitar uma fala. Já eu sou o cara que fala umas m*rdas que são estampadas em camisetas. Eles não fizeram mais uma categoria para Filme Popular Oscar, porque a indústria gira em torno disso“, comentou Jackson.
Samuel L. Jackson receberá um Oscar Honorário no Governors Awards de 2022, em 25 de março.
Herdeira de Martin Luther King Jr., Bernice King usou sua conta no Twitter para expressar algumas das suas preocupações com a forma que o mundo reage a crises humanitárias em países europeus e como pessoas negras e africanas são vistas nesse cenário. Sua motivação foi a invasão da Rússia em território ucraniano.
“Preocupo-me profundamente com o que está acontecendo na Ucrânia e com a devastação para as pessoas de lá. Eu só desejo que muitas das pessoas que se juntam a mim para se importar profundamente com a Ucrânia também se juntem a mim para se importar profundamente com a grave desumanidade que os negros/africanos enfrentam em todo o mundo”, disse a CEO do Martin Luther King Jr. Center.
Consciente de que seu posicionamento pudesse causar desconforto, ela continuou: “E não importa que você ache meu tweet inconveniente. O que importa é que conquistemos o que meu pai chamou de Triplo Males (Racismo, Militarismo, Pobreza) e que criemos um mundo justo, humano, equitativo e pacífico. Devemos abordar o desprezo global pelos negros para fazer isso”. Como o pai, ela acredita que esses três males “são pragas interconectadas contra a humanidade”.
“Devemos responder atendendo às necessidades críticas hoje, mas também devemos trabalhar estrategicamente para erradicar esses males”, finalizou Bernice.
A estudante de medicina nigeriana Jessica Orakpo - Foto: Reprodução Instagram
O mundo declarou apoio a Ucrânia desde que o país europeu foi atacado pelo Rússia na semana passada, porém, graças às redes sociais, outro alerta tem sido feito: o racismo de autoridades ucranianas em relação aos imigrantes negros que tentam sair do país.
Durante o primeiro final de semana desde a invasão do exército russo dentro do território ucraniano, começaram a circular imagens de africanos residentes na Ucrânia, muito estudantes e até mulheres com crianças no colo sendo impedidos de ter acesso aos trens que levavam passageiros a fronteira do país atacado. Um registro em vídeo mostrou um oficial ordenando que uma jovem negra saísse da escada de acesso a um trem para que uma branca ocupasse seu lugar.
Estima-se que quase 1 milhão de civis ucranianos e estrangeiros fugiram em busca de asilo em países vizinhos. Quem tinha a pele escura, teve que lidar com a negação típica de comunidades xenofóbicas e racistas.
A estudante de medicina nigeriana Jessica Orakpo contou à BBC os momentos de terror que ela viveu tentando escapar do país sob ataque militar. Ela, parte de um grupo de 4 mil estudantes nigerianos no país, tinha como objetivo chegar até a Polônia que faz fronteira com a Ucrânia e conseguiu um taxi, porém por conta de muitos carros abandonados nas principais estradas, não foi possível continuar o trajeto de carro. “Pelo Google Maps dizia que seria uma hora andando, o que não achei muito. Porém quando a gente começou a andar o tempo foi aumentando. Eu andei por 12 horas e o termo andar se tornou traumatizante para mim”, relata Jessica.
Quando ela finalmente chegou ao local onde teria acesso ao ônibus que a levaria a fronteira da Polônia com a Ucrânia os oficiais a proibiram de entrar no veículo. Ela chegou a mentir e dizer que estava grávida, na tentativa de sensibilizar as autoridades.
“Eu estava suplicando e o oficial ucraniano me disse em sua língua ‘somente ucranianos e isso é tudo. Se você é negro você deve ir andando’, detalhou a Jessica que teve que andar mais 8 horas. E mesmo quando ela finalmente chegou na fronteira sua cor falou mais alto do que o seu direito a ter acesso ao país vizinho. “O problema nem era a Polônia e sim o lado ucraniano da fronteira. Eles só permitiam que os ucranianos fossem para o outro lado. Eles vão te empurrar, vão te bater e quem conseguiu, conseguiu, que não conseguiu ficou na Ucrânia”, contou a nigeriana que disse que agora, depois de uma soneca em um local seguro, ela ainda teve a sensação de estar andando para cruzar a fronteira.
Jessica teve que pagar sua passagem da Polônia até a Hungria, onde ela esta desde a manhã do dia 28 de fevereiro e já planeja seu retorno a Nigéria. “E quem não tinha dinheiro? O que eles poderiam fazer? Eu não pude ajudar ninguém porque eu estava lutando pela minha vida. Esse lugar não é seguro e se você tem a pele escura, você está em desvantagem”, finalizou.