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Devassa retoma as celebrações presenciais da Consciência Negra em Salvador com o show Encontros Tropicais

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Foto: Gleidistone Silva.

Acontece nesta sexta-feira (16), o show “Encontros Tropicais: Frequências do Gueto”, promovido por Devassa. Abrindo a coletiva de imprensa realizada na tarde dessa sexta-feira, Vanessa Brandão,  Diretora de Marketing da empresa, destacou que a principal mensagem do projeto envolve o propósito da marca de contextualizar que a música e a cultura preta são fios condutores criativos da Devassa. Segundo ela, “o projeto tem como maior objetivo reunir talentos dos guetos do Brasil com grandes artistas pretos da música nacional”.

Também participaram da coletiva os cantores e produtores do show Rafa Dias, Larissa Luz e Carlinhos Brown. Para eles, o espetáculo vai contar a história dos ritmos que fazem parte da cultura preta e que estão espalhadas por todos os cantos no país. 

“Vamos homenagear Dona Ivone Lara, a Black Music, o Beat e no momento final vamos celebrar os novos ritmos que estão sendo feitos atualmente”, contou Rafa Dias, do grupo Àttøøxxá. 

“Esse show traz a periferia para o centro. A história do gueto para o centro. Esse espetáculo é um retorno a nossa ancestralidade de forma profunda”, complementou a cantora Larissa Luz. 

O line-up do espetáculo conta com Criolo, Jessica Ellen, WD, Rafa Porrada, Lukinhas, Stephanie, Nara Gil, atriz convidada e Mestre de Cerimônias do evento.  

“Ha três anos reunimos Gilberto Gil e Baiana System no nosso primeiro Encontros Tropicais. Depois em 2020, foi a vez de Iza e Orkestra Rumpilezz receberem Margareth Menezes, BNegão, Mateus Aleluia e Lazzo Matumbi. Nós pesamos o que fazer depois disso? Foi aí que decidimos navegar no computador do Rafa Dias para trazer novidade para o que é ancestral”, contou Elísio Lopes, responsável pela concepção geral do espetáculo.

O evento acontece a partir das 19h, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves em Salvador, com público presencial e transmissão ao vivo no canais do YouTube da Devassa e Multishow . O evento também será transmitido pelo canal de TV por assinatura BIS e terá reprises no Multishow (TV): 28/11, às 19h; 29/11, às 00h15; e 30/11, às 14h. 

O evento seguirá todos os protocolos de segurança do município, do Estado da Bahia e da Organização Mundial da Saúde: fluxo de 1.600 pessoas sentadas na plateia ao ar livre e com distanciamento. O espetáculo também exigirá apresentação do comprovante vacinal e a aferição de temperatura do público, além de oferecer infraestrutura para sanitização.

Acompanhe a cobertura do evento em nosso perfil no Instagram @sitemundonegro.

“Existe um futuro preto e não se constrói sozinho”: Adriana Barbosa, criadora da Feira Preta, fala sobre a programação deste ano

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Foto: Reprodução.

Está acontecendo até o próximo dia 10/12 mais uma edição da Feira Preta, celebrando os 20 anos de existência do Festival com uma programação incrível. Além das tradicionais vendas de produtos criados por empreendedoras e empreendedores negros, a programação traz mais de cem conteúdos produzidos, com mais de 200 profissionais negros envolvidos na cadeia de produção.

Ao todo, foram investidos mais de R$ 3 milhões em injeção de recursos financeiros para em contratação de profissionais para a entrega do Festival.

Além de shows online, a programação completa também traz bate-papos, chamados de Preta Talks, sobre temas relevantes para a comunidade negra, como a relação com dinheiro, feminismos plurais e o que é o amor. Confira a programação completa aqui.

O MUNDO NEGRO conversou com Adriana Barbosa, idealizadora da Feira Preta, para saber mais detalhes sobre os bastidores do Festival este ano. Confira:

Chegar a esta edição da Feira Preta, este enorme festival de cultura negra, depois dos tempos mais duros que passamos em relação à pandemia traz um ar de renovação e esperança. Como foi para você e as pessoas que constroem a Feira Preta passar por este momento?

Momento difícil, de dor, de incertezas e inseguranças, mas foi o momento também que mais nos juntamos para pensar em estratégias coletivas, e traçar um plano de afeto e acolhimento mutuo.

Qual é a principal mensagem do Festival este ano?
Existe um futuro preto e não se constrói sozinho. Traçar os próximos 20 anos, não esquecendo de quais são as histórias que nos trazem até aqui, e esse movimento de luta, é um movimento coletivo e não individual.

A Feira Preta se readaptou e entrou de vez no mercado digital, tendo agora grandes parcerias que trazem mais visibilidade para os lojistas parceiros. Qual é o impacto dessa modernização para o ecossistema de produtores pretos que integram a feira?
Eu vejo três grandes impactos: Acesso e democratização digital, permitir que os empreendedores possam se digitalizar. Circulação monetária e geração de renda para os empreendedores e humanizar o consumo, ao apresentar aos consumidores, quem são os empreendedores

Este ano o Festival firmou grandes parcerias com empresas com o Facebook, por exemplo. Qual é a importância de empresas privadas na viabilização de grandes eventos como a Feira Preta?
A participação das empresas é fundamental para a continuidade desse futuro preto, na Feira Preta. E não só do ponto de vista do aporte de recursos, mas sobretudo na corresponsabilidade de realizar o festival, com apoio na co-criação dos conteúdos produzidos.

Pra você, qual é o destaque da programação deste ano, o que não dá pra gente perder?
Ai fica até difícil de dizer, são mais de 100 conteúdos, mas destaco os shows: Liniker, Emicida, Pericles, Walmir Borges homenageando o Djavan. Um papo maravilhoso da Tais Araújo com o filosofo Renato Nogueira, além da programação de gastronomia Preta Degusta Week, que destacam seis restaurantes pretos na cidade.

A Feira Preta sempre teve um pé no afrofuturismo e nessa pegada visionária. Qual é a próxima barreira a ser rompida para o povo preto no mundo do empreendedorismo?
Acesso a produção em escala industrial e a tecnologia.

Este texto é um conteúdo pago fruto da parceria entre a Feira Preta e Site Mundo Negro.

Mateus Aleluia lança álbum como resultado de pesquisa musical no Benin e no Brasil

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Foto: Vinícius Xavier.

“Nações do Candomblé” é um projeto de autoria do cantor e compositor Mateus Aleluia onde ele apresenta suas pesquisas mais recentes no âmbito da ancestralidade ritualística musical pan-africana. O projeto surgiu do desejo de registrar e reatar a herança afro musical do Brasil com o continente africano, comparando os toques e cantos praticados aqui no Brasil com os toques e cantos dos Orixás, Nkises e Voduns em suas terras de origem.

O Museu Virtual, homônimo ao projeto, conta com registro do percurso da pesquisa e o álbum inédito “Afrocanto das Nações – Jêje” serão lançados no dia 30 de novembro, às 18h, no site do projeto (www.nacoesdocandomble.com.br) e nas plataformas digitais.

Em uma primeira etapa realizada de forma remota, o projeto se debruçou sobre as contribuições poético-musicais dos povos africanos das etnias Fon/Ewe /Ashanti do antigo Reino de Daomé, atual Benin. Apesar destas etnias também terem as suas raízes em outros Estados – Países do continente Africano, os trabalhos foram iniciados nas cidades de Ouidá, Porto Novo, Dassa Zoumé e Savalu, no Benin e pelas casas de Candomblé Jêje em Salvador e Cachoeira, na Bahia. “Abrindo a bússola às compreensões que vão além do poder das fronteiras, navegamos por mares antigos com olhos de nascente. Nessa primeira edição miramos o Benin, Cachoeira e Salvador para registrar e conhecer os cantos para os Voduns, divindades da nação de candomblé conhecida como Jêje aqui no Brasil”, ressalta Tenille Bezerra, que assina a direção artística do projeto com o idealizador Mateus Aleluia.

O registro dos cantos para os voduns bem como as entrevistas com sacerdotes e líderes de culto são parte do material que integram o Museu Virtual que será lançado no próximo dia 30 de novembro.

As conexões entre esses cantos, práticas e modos de vida advindas dos cultos pesquisados foram alvo da escuta atenta do cantor Mateus Aleluia que criou um álbum de canções inéditas com a sua leitura das relações entre esses cantos e a relação do homem com o sagrado. Nas palavras dele: “Estou me impondo e me dando vida com o início do desenrolar deste projeto que permitiu um processo de pesquisa etnomusical no Benin e no Brasil, para revelar os enlaces e conexões dos cantos dos Nkisis, Voduns e Orixás, em sua terra de origem no continente africano e na Bahia. São essas conexões, que me permito reatar em um processo que resultou em músicas inéditas, mas também em um museu virtual com conteúdo em diversas linguagens que traduzem o que foi vivenciado”.

Após o período de pesquisa e registro, Mateus Aleluia estabeleceu com esses cantos um diálogo sensível traduzido em canções inéditas. O álbum é composto dos cantos e das canções e será acompanhado de um Museu Virtual que apresenta através de fotografias, vídeos e textos, o material de pesquisa e todo o processo de composição da obra.

O Afrocanto das Nações é uma obra de formato inédito que afirma com ênfase a fronteira entre a arte e a etnomusicologia, onde situa-se a obra de Mateus Aleluia desde a época dos Tincoãs. Cruzando as diversas linguagens artísticas: música, fotografia, audiovisual, com procedimentos etnográficos, a obra contribui de forma significativa para o entendimento dos contornos identitários do povo brasileiro a partir das culturas advindas da diáspora africana.

Serviço

Lançamento do Museu Virtual Nações do Candomblé” e do álbum inédito “Afrocanto das Nações – Jêje”, de Mateus Aleluia

Data – 30 de novembro (terça-feira)

Horário – 18h

Site – www.nacoesdocandomble.com.br

Mostra ‘Vivedores de Ganho Ontem e Hoje!’ chega aos últimos dias no Centro Histórico de Salvador

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Foto: Acervo Sérgio Amorim.

Com mais de 50 obras expostas e 27 artistas participantes, exposição resgata a história do povo negro

Acontece até o dia 30 de novembro a mostra ‘Vivedores de Ganho, Ontem e Hoje!’, como parte do projeto Arte e Ancestralidade, uma parceria entre a arte e a história. A exposição está aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h30 e das 14h às 16h30, e aos sábados das 9h às 11h30 na Associação Protetora dos Desvalidos (SPD) – Largo do Cruzeiro de São Francisco, 17, Centro Histórico de Salvador.

Idealizada pelo Ateliê Sérgio Amorim Artes, a mostra apresenta por meio das artes visuais, da poesia e da literatura, a ancestralidade e a contemporaneidade de sobrevivência do povo brasileiro e do trabalhador, em sua maioria descendentes de negras e negros escravizados, em paralelo com as profundas consequências sociais e econômicas que assolam nosso país.

Também contribui com a SPD, nos seus quase 200 anos de existência de trabalho em prol das causas para a comunidade, e promove a reflexão sobre a importância e reconhecimento dos descendentes de africanos na construção da sociedade brasileira, suscitando questões sobre igualdade social, inclusão e importância da cultura afro-brasileira. A curadoria está a cargo de Sérgio AmorimLuzimar AzevedoAdinelson Filho e Yara Guedes.

Os curadores Luzimar e Sérgio falam que a escolha da SPD para receber a exposição ‘Vivedores de Ganho Ontem e Hoje!’ se deu pela sua importância histórica para o povo negro brasileiro.

Na mostra, o público pode conferir mais de 50 obras, dos 27 artistas participantes, expostas nos dois andares do casarão. De acordo com a curadora Luzimar Azevedo, no primeiro piso é possível ver e sentir a história da SPD. “Logo ao entrar no primeiro andar a mostra é anunciada e é onde existe a composição entre a arte e a ancestralidade, como vida e história da SPD”, explica.

Luzimar acrescenta que na exposição os visitantes podem apreciar as artes expostas ao caminhar pelo espaço. “No segundo piso estão as pinturas, esculturas, fotografias, mosaico, aquarelas, poesias e textos, todos idealizados e pensados pelos artistas, que pesquisaram e estudaram aprofundando o conhecimento sobre o tema e criação de suas obras”, revela.

Os artistas expositores são: Sérgio Amorim (pintura a óleo sobre tela); Rosalvo Santana (santeria em cerâmica); Edvaldo Assis (pintura a óleo sobre tela); Camila Carrera (fotografia); Yara Guedes (mosaico); Adinelson Filho (aquarela e nanquim); Luzimar Azevedo (pintura a óleo sobre tela); Samuel Cruz (trançado e papietagem); Advany Figueredo (pintura a óleo sobre tela).

Além desses, ainda estão; Josmara Fregoneze (escultura em argila e resina); Magali Abreu (fotografia); Ary Bastos (pintura a óleo sobre tela); André Fernandes (fotografia);  Osmar Barreto (pintura a óleo sobre tela); Thais Gabarron (pintura a óleo sobre tela); Tânia Amorim (pintura a óleo sobre tela); Gustavo Maciel (pintura acrílico sobre tela); Tati Viana (escultura); Lira Gomes (poesia); Mabell Fontes (aquarela s/papel); Edmundo Reis (nanquim); Edna Caldas (fotografia); Ludmilla Castro (feltro bordado); Adrião Filho (artes visuais); Aless (escultura em metal); Izabel Andion (pintura a óleo sobre tela); Margarita Arize (pintura a óleo sobre tela).

Além da exposição, dentro do projeto Arte e Ancestralidade, o jornalista e poeta Fernando Coelho irá publicar um livro-reportagem para contar a história da SPD e do seu fundador, Manoel Victor Serra.

Seguindo o “Protocolo Setorial” da Prefeitura de Salvador, a mostra funciona com 75% da capacidade máxima para visitações simultâneas. Após a aferição de temperatura, o visitante pode explorar o vernissage, mantendo o distanciamento social de 1,5m, com a permanência de até 1h sob utilização de máscara protetora durante toda a exposição. A higienização do local é feita antes e após o encerramento do horário de visita.

SERVIÇO

Mostra ‘Vivedores de Ganho Ontem e Hoje!’ acontece durante o mês de novembro no Centro Histórico

Quando – De 1 a 30 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 09h às 11h30 e das 14h às 16h30, e aos sábados das 9h às 11h30.

Onde – Associação Protetora dos Desvalidos (SPD) – Largo do Cruzeiro de São Francisco, 17, Centro Histórico de Salvador.

Gratuito.

Instituto Afrolatinas apresenta programação especial com foco no aniversário de 15 anos do Festival Latinidades

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Foto: Juliana Uepa.

Concurso para a escolha da nova  identidade visual e o logotipo comemorativo do festival, capacitação e práticas em empreendedorismo, parceria com a Preta Hub e o British Council para empreendedoras e financiamento coletivo para a manutenção da Casa Afrolatinas são algumas das iniciativas

Inaugurada em junho de 2020, a Casa Afrolatinas é uma realização do Instituto Afrolatinas em ter um espaço para ser uma central criativa, um espaço de trocas, intercâmbios culturais e experimentação de tecnologias. Localizada no Varjão, periferia do Distrito Federal, o espaço recebe uma programação especial e dará início aos preparativos para a 15º edição do Festival Latinidades. 

O objetivo da Casa Afrolatinas é proporcionar à comunidade negra um espaço para aprendizados e trocas ao longo de todo o ano, e para que isso se torne possível, desde o dia 11 de novembro, através do site da Benfeitoria, o Instituto Afrolatinas abriu um financiamento coletivo com o objetivo de  arrecadar o valor de R$ 90 mil. A cada R$1,00 doado, o Instituto recebe R$3,00.

“Assim como o Festival Latinidades, a Casa Afrolatinas nasceu para ser um espaço ativador de encontros, encantos, formações e oportunidades.  Uma casa de mulheres negras latino-americanas e caribenhas. Uma casa de afetos. Uma mostra de nossas cores, sabores, saberes e fazeres. Nosso sonho de ter uma casa coletiva ao longo de todo o ano encontrou lugar no Varjão, comunidade periférica, no Distrito Federal, com população de 80% de pessoas negras. Nossa história é coletiva, e a construção desse sonho não poderia ser de outra maneira. Assim nos movemos.” explica Jaqueline Fernandes, co-fundadora da Afrolatinas.

Lab Cultura Varjão

Uma das primeiras atividades presenciais na Casa Afrolatinas, O Lab Cultura Varjão, será voltada para a comunidade do bairro em que recebeu a casa. Entre os dias 15 de novembro e 15 de dezembro, as moradoras e moradores do Varjão participam de um laboratório com o objetivo de apoiar jovens  empreendedores a desenvolver projetos, ideias, ações e negócios criativos, oferecendo aos mesmos capacitação e práticas em empreendedorismo, finanças, gestão, elaboração de projetos, comunicação e produção cultural. Capacitação para o desenvolvimento de habilidades empreendedoras e de execução e para a formação de jovens líderes que atuem no campo da cultura e da economia criativa no futuro. Toda a programação está no link.

Afrolab Digital Música

Entre os dias 3 e 11 de dezembro, acontece o Afrolab Digital Música, com sessões de materiais, conteúdos exclusivos on-line e práticas monitoradas. Uma co-criação entre Preta Hub, Instituto Feira e Instituto Afrolatinas, com o objetivo promover e impulsionar ideias empreendedoras no mercado da música. Aberto para empreendedores negros, indígenas e LGBTQIA+ maiores de 18 anos.

Será o quarto ciclo de Afrolab Digital 2021 desenvolvidos pelo Instituto Feira Preta e, pela primeira vez, o foco será na área do empreendedorismo na música, uma arte que cura, com oferta de 100 vagas. O programa de mentoria Afrolab é responsável por apoiar, promover e impulsionar o afroempreendedorismo no Brasil.  

A  metodologia  do  Afrolab   inclui   conteúdos  digitais   para   assistir  no   Google  Classroom, acompanhamento na realização de atividades no WhatsApp e facilitação ao vivo no Zoom. As atividades acontecem durante 7 dias e desenvolvem diferentes temáticas para o fortalecimento das capacidades empreendedoras na criação, produção, distribuição e consumo de produtos e serviços de empreendedores do bem-estar, cuidado e auto cuidado.Afrolab Digital Música  tem apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da NIVEA, com o tema O Toque que Transforma e Inspira Conexões.

Concurso para a edição de 15 anos  

Em 2022, o Festival Latinidades, organizado pelo Instituto Afrolatinas, completa 15 anos. E, para comemorar este aniversário de forma coletiva, o Instituto faz uma chamada aberta para a construção de várias etapas da próxima edição. Estão abertas as inscrições para o concurso que definirá a Identidade visual e o logotipo comemorativo do 15º Festival Latinidades.

Este concurso será voltado a todos que tenham formação completa ou a concluir nos cursos de Design, Publicidade, Artes Visuais, Jornalismo ou profissionais que tenham experiência de criação em Branding Design. Até o dia 8 de dezembro, os projetos devem ser enviados para o e-mail do Instituto Afrolatinas, que define o vencedor até dezembro de 2021.

“Durante estes 15 anos formamos e fomos formadas por muitas mulheres negras que vieram junto, antes e ainda virão depois de nós. Nosso sonho é coletivo e a construção da próxima edição também será”, comemora Jaqueline Fernandes,co-fundadora do Instituto Afrolatinas.

As regras e o edital deste concurso estão neste link.

Festival Latinidades

Criado em 2008, o Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha, Latinidades, consolidou-se como o maior festival de mulheres negras da América Latina. Tem sido um grande encontro da cultura negra produzida em África e diáspora, e também uma plataforma de impulsionamento de trajetórias de mulheres negras nos mais diversos campos de atuação.  O projeto forma e consolida públicos para valorizar fazeres e saberes de mulheres negras.

O festival acontece  anualmente na semana de 25 de julho, data em que, em 1992, foi realizado o I Encontro de Mulheres Negras da América Latina e Caribe, na República Dominicana. No Brasil, no dia 02 de junho de 2014, foi sancionada a Lei que institui o Dia da Mulher Negra, em homenagem à grande líder quilombola Tereza Benguela –  fruto de intensa mobilização dos movimentos de mulheres negras brasileiras, na qual o Festival Latinidades também teve importante participação.

As mulheres negras somam mais de 80 milhões na América Latina e Caribe. O  legado do Instituto Afrolatinas para a humanidade é inquestionável enquanto sujeitas históricas, com produção de memória e patrimônio científico, artístico, material e imaterial incomparáveis. A realização do festival também é sobre reivindicar o direito ao usufruto das riquezas produzidas por mãos negras. 

Afrolatinas

Site: http://afrolatinas.com.br/

Instagram: https://www.instagram.com/afrolatinas/

Youtube: https://www.youtube.com/afrolatinas

MOOC se une ao TikToK para campanha que exalta a comunidade negra na plataforma

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Coletivo MOOC / Crédito: Hick Duarte

A agência é responsável pelo planejamento estratégico e conceito criativo da campanha que reafirma o potencial dos criadores pretos da plataforma.

O Movimento Observador Criativo (MOOC) foi convidado pelo Tik Tok para ajudar no desafio de conectar a plataforma à comunidade negra de forma autêntica, relevante e constante, com ações e pautas que impactem a comunidade o ano todo e não só no mês de novembro. Em um trabalho conjunto, o coletivo e a rede social chegaram ao conceito criativo da campanha com a hashtag #NaMinhaPelePreta, que compreende a importância da comunidade negra para a cultura brasileira.

Ao longo de quatro dias de sprints, com sessões focadas em imergir na realidade da marca, as empresas estudaram e mapearam como a plataforma se relaciona com a comunidade negra. Em conjunto, o coletivo e a rede social chegaram ao conceito “A pluralidade negra cabe aqui”, compreendendo toda a variedade de conteúdos dos creators negros e a identidade democrática do TikTok.

E, com o objetivo de contar, paralelamente, sobre o individual e o plural em ser negro, além de reafirmar o potencial dos criadores pretos da plataforma, as marcas criaram a hashtag #NaMinhaPelePreta para incentivar postagens com dicas de leitura, música, educação, comédia, gaming, esportes, beleza, entre outros assuntos, que incentivam a comunidade negra na cultura brasileira.

“A educação é o principal meio de transformar a nossa realidade”, diz Osvaldo Pimentel, CEO da plataforma Monetizze

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Foto: Henrique Gualtieri.

Nascido na Zona Leste de Belo Horizonte, Osvaldo Pimentel é o filho caçula da Dona Maria de Fátima.

Durante parte da sua infância, morou próximo à estação de metrô Horto Florestal, uma região de Belo Horizonte que sempre alagava quando chovia muito. “Ali na região em que eu morava quando chovia tinha muito alagamento, e no começo dos anos 90 um deles quase tirou minha vida”, contou.

Graças a Reginaldo, seu vizinho que pulou e o salvou, nada aconteceu. Mas Osvaldo conta como se fosse hoje o quanto era “normal” depois de cada enchente arrumar as coisas e seguir a vida como se nada daquilo tivesse acontecido. 

Dona Fátima, sua mãe, é sua maior referência de luta e conquista. Na época das enchentes, ela percebeu que só o trabalho como doméstica não ia dar conta das contas da casa e com uma bolsa térmica que havia recebido de brinde após comprar uma geladeira no crediário começou a vender sanduíches no Tribunal de Justiça, (com a ajuda de sua filha mais velha). Com o dinheiro extra, veio a primeira conquista: mudar para uma casa que tinha um sobrado onde não alagaria mais.

Osvaldo estudou a vida inteira em escola pública, e graças a sua mãe que trabalhava no centro conseguiu frequentar uma das melhores escolas públicas da capital, chamada Delfim Moreira. “As donas da casa que minha mãe trabalhava eram influentes e conseguiram uma vaga pra mim, contou.

Ao sair dessa escola e ir para o ensino fundamental, Osvaldo teve um pouco de dificuldade em algumas matérias, e teve o apoio das tias Regina e Lúcia, que vinham de Goiânia e se revezavam para ajudá-lo enquanto sua mãe trabalhava.

Ao entrar no ensino médio, em 2004, Osvaldo resolveu se dedicar mais aos estudos, e junto deste momento contou da importância de ter o Racionais como referência para a construção da identidade. “Músicas como Negro Drama, A vida é um desafio e Jesus Chorou foram um divisor de águas para mim”, disse.

Hoje, sei da importância de da dos estudos de base para as crianças negras. Só dessa forma formaremos presidentes, CEOs e bons políticos negros”.

Para ele, essa construção de identidade foi chegando aos poucos, assim como reconhecimento da sua própria cultura Afro. “A vida inteira eu vi minha tia que trabalhava como caixa usando cabelo alisado, e hoje depois de anos ela pode usar o cabelo como quiser, assim como eu que deixei o meu crescer há pouco tempo”.

Ser advogado era seu sonho de infância, e vendo uma das irmãs trabalhando no tribunal de justiça foi o que potencializou ainda mais sua vontade. “Eu convivia ali com aquelas pessoas e tinha vontade de me tornar uma delas”, disse. 

“Enquanto alguns diziam que não valia a pena estudar, eu sempre acreditei muito na educação, e fui incentivado pela minha família. Educação pra mim é um valor”

Sua jornada no ensino superior não foi diferente da de muitos alunos pretos de escola pública, entrou para a faculdade Newton Paiva através do Prouni e o programa de cotas que analisava também a renda de toda a família. 

“Na minha sala eram apenas 2 negros, e em cada uma das discussões sobre cotas eu preferia me calar ao debater com pessoas que jamais entenderiam a minha realidade, até porque ali tínhamos apenas uma professora negra, e isso diz muito”.

Ao sair da faculdade Osvaldo trabalhou por 2 anos em um escritório. Vendo de perto o dia a dia de um escritório jurídico, percebeu que trabalhar nesta área não era o que buscava, e tinha muita vontade de seguir carreira acadêmica ou tentar magistratura, para ser Juiz Federal.

Enquanto estudada e se preparara para dar o próximo passo em sua carreira, fazia consultoria jurídica para empresas. Foi quando conheceu a Monetizze, startup mineira de meios de pagamento, e começou a trabalhar remotamente para a empresa, até que em 2017 recebeu o convite para trabalhar mais de perto, como Gerente Jurídico. 

“Ao entrar para o cargo eu sentia que precisava estudar mais, foi então que com o apoio da  Monetizze, cursei a pós graduação em Direito Empresarial no Ibmec, e foi essa especialização que realmente abriu cada vez mais a minha mente não só para o direito empresarial, mas para a gestão de negócios”.

Três anos depois surgiu outra oportunidade e Osvaldo passou a trabalhar como Superintendente na Monetizze, e mais uma vez sentiu a importância de se manter estudando. “Foi então que busquei a especialização em gestão, com ênfase em negócios da Fundação Dom Cabral, uma das melhores escolas de negócios do mundo”.

Em nossa conversa, Osvaldo lembrou também da importância da luta pelos Direitos Civis nos EUA, no processo de construção de ações afirmativas e, como isso contribuiu para a eleição de um presidente negro. “Sem esse movimento e as ações afirmativas, o Obama não teria sido presidente dos EUA e tido toda essa representatividade pelo nosso povo”.

Há um ano Osvaldo assumiu a cadeira de CEO da Monetizze, transformando sua carreira. Estratégico, preparado, motivado e altamente orientado a resultados, Osvaldo acredita no poder do “juntos”, e hoje em seu modelo de gestão foca em unir competências e buscar a essência de cada indivíduo.

Exemplo de representatividade para profissionais negros, que buscam ascender em suas carreiras até cadeiras executivas, Osvaldo é a prova de a educação transforma. Hoje como CEO, Osvaldo Pimentel conta o quanto a educação sempre esteve presente na sua vida, desde a escola até hoje em dia. “A educação faz parte da minha vida, e para mim é o principal meio de transformar a nossa realidade, é nisso que eu acredito, é um valor”, concluiu.

Programa vai orientar cinco produtoras executivas negras para atuação no mercado audiovisual

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Foto: Reprodução.

Inscrições estarão abertas de 26 de novembro até o dia 06 de dezembro de 2021

NICHO 54, instituto que trabalha pela estruturação de carreiras de profissionais negros e negras no audiovisual, abre, nesta sexta-feira (26), chamamento para a primeira edição do “NICHO EXECUTIVA”, programa dedicado à formação teórica e prática de Produção Executiva em ambientes de mercado audiovisual. As inscrições poderão ser realizadas até o dia 06 de dezembro pelo formulário disponível aqui . 

Para esta edição inicial do projeto, serão selecionadas cinco produtoras negras, com perfil executivo e em estágio inicial de carreira, sendo 3 profissionais mediante mapeamento e convite do instituto e 2 vagas preenchidas via chamamento a partir das seguintes etapas: triagem, na qual as candidatas vão preencher o formulário e enviar portfólio e carta de intenção de acordo com o regulamento do programa; seleção, na qual o material enviado será avaliado por um comitê especializado na área; e entrevista, que buscará entender as expectativas das candidatas e a adequação ao perfil estabelecido pelo Programa.

A comissão de avaliação do NICHO EXECUTIVA será formada por três profissionais experientes do setor audiovisual. As cinco profissionais vão receber formação técnica por meio de duas etapas:

A primeira delas será focada na compreensão de estágio de carreira e carteira de projetos, oportunidades existentes e instrumentalização da área de atuação. Nesta etapa inicial, as selecionadas recebem aulas teóricas e consultoria e participam de reuniões e masterclasses com profissionais do setor audiovisual; 

Já a segunda etapa consistirá na participação integral em sete eventos de mercado, sendo dois deles internacionais, na condição de “membro da indústria”. As participantes serão preparadas para atuarem comercialmente com seus projetos nestes eventos do setor audiovisual em companhia de um membro mentor do NICHO 54.

“Levando em consideração a desigualdade racial e econômica que estrutura a sociedade brasileira, este Programa vai ao encontro da proposta do instituto de criar ações e programas para atender especificamente à comunidade negra. Entendemos que tais iniciativas resultam em benefícios e impactos para todo o setor audiovisual”, explica Fernanda Lomba, codiretora do NICHO 54 e idealizadora do NICHO EXECUTIVA.

O Programa terá coordenação de Joelma Gonzaga, produtora executiva criativa,  também conselheira do instituto. “Ampliar a presença de profissionais negras nas lideranças executivas e criativas dos processos audiovisuais, significa ampliar e repensar todo um sistema que vem desde sempre construindo as narrativas e disputando imaginários sem considerar a diversidade e a amplidão  de vozes da nossa  sociedade”, afirma Joelma.

Com duração de 12 meses de capacitação profissional, o NICHO EXECUTIVA será concebido no período de  janeiro a dezembro  de 2022. As empresas e instituições que desejam apoiar o programa, bem como as demais ações do NICHO 54, podem enviar e-mail para executivo@nicho54.com.br .

Sobre o NICHO 54:

Atualmente dirigido por Fernanda Lomba e Heitor Augusto, fundadores do instituto ao lado de Raul Perez, o NICHO 54 visa fomentar a presença negra no audiovisual. Incorporando perspectivas de gênero, classe e orientação sexual, atua na estruturação de carreiras de pessoas negras com vistas a posições de liderança criativa, intelectual e econômica.

O Instituto está estruturado em três pilares: Formação, que compreende a capacitação para profissionais exercerem distintas funções na cadeia do audiovisual; Curadoria, cuja ênfase está na formação do olhar e de disputa do imaginário, seja por meio da programação de filmes quanto na oferta de oficinas e vivências curatoriais para jovens profissionais negros; e Mercado, com ações de estímulo à aproximação entre profissionais e a indústria, bem como atuando na sensibilização de agentes contratantes e realização de ambientes de mercado para projetos de realizadores negros.

O NICHO 54 nasce em diálogo com experiências internacionais que tratam da reparação dos cenários de exclusão de raça e gênero no audiovisual, como o programa Diversity and Inclusion no European Film Market (Berlinale) e Diversity in Cannes (Festival de Cannes).

SERVIÇO:

O quê: Chamamento para a primeira edição do NICHO EXECUTIVA

Quando: De 26 de novembro a 06 de dezembro de 2021

Quem pode participar: Produtoras executivas negras em estágio inicial de carreira

Inscrições pelo formuláriohttps://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc3bSoo1f_zw7h4

Em temporada de estreia, espetáculo Relatos Amefricanos celebra Lélia Gonzalez através da dança

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Foto: Divulgação.

Melina de Lima, historiadora e neta de Lélia Gonzalez, é a convidada para bate-papo de encerramento da temporada de “Relatos Amefricanos”

E se a categoria político-cultural de amefricanidade, cunhada por Lélia Gonzalez (1935-1994), pudesse ser dançada? Foi a partir dessa provocação que nasceram os Relatos Amefricanos, um espetáculo de dança contemporânea inspirado na obra de um dos nomes mais importantes para a história do movimento negro no Brasil. O trabalho transporta para a tela e os palcos, uma amálgama de histórias que têm a experiência negro-diaspórica como seu fio condutor. O projeto foi financiado pelo Fundo Municipal de Cultura da cidade de São José dos Campos.

A temporada de estreia, aberta no simbólico 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, contou com a presença de Flávia Rios (UFF / afro/CEBRAP), biógrafa de Lélia Gonzalez e uma das mais importantes especialistas em sua obra. Ao final do espetáculo, a pesquisadora compartilhou com o público uma carta aberta, endereçada à homenageada.

O espetáculo celebrou Lélia, no mesmo dia em que no maior evento de moda da América Latina, sua luta e estilo inspiraram uma coleção de peças, apresentadas na São Paulo Fashion Week. À tarde, as passarelas da capital paulistana se empreteceram. À noite, do Vale do Paraíba, a amefricanidade em forma de movimento ecoou uma pergunta: onde estão os negros nos palcos da dança? E, apesar de não terem vínculo entre si, ambos os eventos lembraram que a obra de Lélia Gonzalez é tema urgente para o debate político-cultural brasileiro.

Para as transmissões subsequentes, o público é convidado a mergulhar nos processos de criação do espetáculo, através de conversas temáticas sobre a concepção do projeto, bem como sua sonoplastia e proposta coreográfica. A temporada de estreia vai até dia 5 de dezembro, sempre aos finais de semana. Neste dia, o projeto convida Melina de Lima, historiadora e neta de Lélia Gonzalez, para o encerramento do ciclo de apresentações.

SERVIÇO | Relatos Amefricanos

Programação de Bate-papos após as apresentações:

27.11 | Maycom Santiago (concepção e pesquisa do espetáculo)

28.11 | Julio Rhazec (criação da trilha sonora) 

04.12 | Gustavo Fataki (direção coreográfica) convida Malu Avelar (artista interdisciplinar e arte-educadora) 

05.12 | Relatos Amefricanos recebe Melina de Lima, historiadora e neta de Lélia Gonzalez.

Agenda de apresentações online (somente aos finais de semana):

Até dia 05 de dezembro 

Sexta, 3 dez, às 20h

Sábados às 20h 

Domingos às 18h

Onde?

Temporada de estreia on-line

Apresentações no YouTube através do link (https://linktr.ee/relatos.amefricanos)

*Bate-papos acontecerão as apresentações..

Conheça mais sobre o espetáculo: www.instagram.com/relatos.amefricanos/ 

Ficha Técnica

Produção e Direção Coreográfica: Gustavo Fataki 

Intérpretes-criadores: Quiara Jofre, Diogo de Carvalho, Poliana Nunes e José Liberato

Pesquisa: Maycom Santiago 

Trilha Sonora: Julio Rhazec

Desenho de Luz: Rachid Severino

Figurino: João dos Reis 

Assistência de Produção: Andrei Gonçalves

Assessoria de Comunicação: Revoada Comunicação

Consciência Negra:  show com Criolo Carlinhos Brown, Larissa Luz, WD e Alcione, Jéssica Ellen e WD será transmitido ao vivo pelo Youtube, Multishow e BIS

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Para fechar a última semana no mês da Consciência Negra com chave de ouro, Salvador recebe o “Encontros Tropicais: Frequências do Gueto”. Promovido pela marca Devassa que tem apoiado uma série de eventos que promovem a cultura negra brasileira. O show acontece nesta sexta-feira (26), a partir das 19h30 na Concha Acústica do Teatro Castro Alves.

O line up é um dos melhores do novembro negro de 2021 tendo Carlinhos Brown, Larissa Luz, Criolo, Alcione, WD, participante da 10ª temporada do The Voice Brasil” Jéssica Ellen e Banda Didá

Não ter ingresso ou morar em outra cidade, não é desculpa para não acompanhar o show. O canal Multishow e Bis transmitirão o evento ao vivo que também poderá ser assistido pelo canal da Devassa no Youtube.

Produzido pelo DJ baiano Rafa Dias, do grupo Àttøøxxá, em cocriação com Brown e Larissa, o show celebrará os ritmos originários dos guetos que inspiraram uma música inédita da marca na série de Devassa “Criatividade Tropical: Abre as Portas para o Gueto” cocriada pela cantora IZA e jovens talentos das periferias brasileiras.

PROGRAMAÇÃO COM EXCELÊNCIA NEGRA

ponto de partida de “Encontros Tropicais: Frequências do Gueto” é o samba, ritmo que nasceu marginalizado, já foi proibido e desde sempre retrata a realidade das periferias trazendo em suas letras cheias de suingue e malemolência a mensagem de resistência – que segue fazendo escola no rap e no funk atuais. Nesse bloco, sambas clássicos de Dona Ivone Lara e Leci Brandão ganham texturas tropicalizadas nas vozes da artista convidada Alcione e dos anfitriões Carlinhos, Larissa e Rafa, com a batucada que balança o gueto desde o início do século.

segundo ato do show abre espaço para a Black Music dos anos 1970 e 1980, com o soul, a disco e a tecnologia eletrônica invadindo as pistas de dança no Brasil. O momento baile, com o protagonismo da dança, refletirá sobre como num momento de grande repressão e autoritarismo a criatividade tropical consegue se reinventar no gueto, e um movimento de orgulho e exaltação da cultura negra ganha forma – dando origem inclusive ao Dia da Consciência Negra, data criada pelo Movimento Negro na década de 1970. Os convidados WD e Jéssica Ellen se une aos anfitriões Carlinhos, Larissa e Rafa para revisitar sucessos de Cassiano, Tim Maia e Jorge Ben Jor.

O terceiro e último bloco do espetáculo chega aos anos 1990, quando a herança rítmica da música de pista tropicaliza a raiz ancestral para criar novas sonoridades. É a atualidade, a profusão de ritmos, do funk carioca ao pagodão, do rap, ao trap e ao afrobeats que explode atualmente nas periferias. É a nova história da música popular brasileira que continua nascendo e resistindo nos guetos. Nesse ato, os convidados Criolo, WD e Banda Didá e os anfitriões Carlinhos, Larissa e Rafa dividem os vocais com talentos de periferias brasileiras descobertos por Devassa na série “Criatividade Tropical: Abre as Portas para o Gueto

Serviço

Show “Encontros Tropicais: Frequências do Gueto“, promovido por Devassa

Data: 26 de novembro (sexta-feira)

Local: Concha Acústica do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande, Salvador)

Abertura do local: 18h

Horário do show: 19h30 até 21h20

Transmissão ao vivo: canal no YouTube de Devassa e do Multishow | canal de TV por assinatura BIS

Reprises Multishow: 28/11, às 19h; 29/11, às 00h15; e 30/11, às 14h

Este é um conteúdo pago feito em parceria com Devassa.

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