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Samuel L Jackson e La Tanya Richardson falam sobre seus 41 anos de casamento

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HOLLYWOOD, CA - JUNE 27: Actor Samuel L. Jackson and wife LaTanya Richardson arrive at the premiere of Warner Bros. Pictures' 'The Legend Of Tarzan' at TCL Chinese Theatre on June 27, 2016 in Hollywood, California. (Photo by Axelle/Bauer-Griffin/FilmMagic)

As duas estrelas da dramaturgia norte-americana, se conheceram ainda na época do colégio. Logo no inicio do relacionamento, o casal fez um pacto de permanecerem juntos, independente do que viesse a acontecer. Juntos, tiveram uma filha, a produtora Zoe Jackson de 38 anos.

Em entrevista para a revista People, LaTanya disse ”Desde o ínicio, sempre acreditamos que a coisa mais revolucionaria que pessoas negras podem fazer é continuar juntas, criar seus filhos em um núcleo com pai e mãe, mesmo que todo mundo goste de fingir que essa não é a dinâmica da família afro-americana. Que são apenas crianças sendo criadas por mulheres, o que sabemos que é falso.”

E foi isso o que eles fizeram, mesmo quando Samuel passou por problemas com drogas e não pode se dedicar integralmente à sua família. Ele inclusive dá os créditos a LaTanya por sua recuperação, já que foi ela quem o ajudou a entrar para a reabilitação no inicio dos anos 90. “Ela me deu a chance de ser o homem que eu deveria ser”, diz o ator sobre o apoio que recebeu da esposa.

Ao sair da reabilitação, em 1991, Samuel atuou como Gator Purify no longa ”Febre da Selva”, de Spike Lee, e viu sua carreira voltar a brilhar. De lá para cá, seus filmes arrecadaram (juntos) mais de 94.6 bilhões de reais. O Casal de atores contou ainda, que têm o costume de dar uma pausa todo mês de julho e viajar de barco com Zoe e alguns amigos, onde eles seguem uma regra bastante conveniente: ”Não se acorda ninguém. Você dorme até acordar e depois nos reunimos e comemos.” Parece bom ,não?

Aos 72 e 73 anos de idade respectivamente, LaTanya e Samuel dizem estar gratos e impressionados por serem tão ativos mesmo na sétima década de vida. Sobre o segredo para o relacionamento tão duradouro, anotem aí: “São duas pessoas que se respeitam, se amam e cuidam uma da outra.”- reflete Jackson.

Série com Tyler James Williams, de Todo Mundo Odeia o Chris, é renovada nos EUA

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Foto: Reprodução.

Campeã de audiência, Abbott Elementary também tem projeto para ajudar escolas públicas americanas.

Abbott Elementary, nova série americana que traz Tyler James Williams — o Chris, de Todo Mundo Odeia o Chris — no elenco, acaba de ser renovada pela rede de televisão norte-americana, ABC. A produção foi renovada para mais uma temporada após bater recordes de audiência e se tornar a série estreante mais assistida dos EUA. A série se passa em uma escola de ensino fundamental com poucos recursos e é uma comédia envolvendo as relações de trabalho estabelecidas no local.

Na trama, Tyler James Williams interpreta um professor que acaba de chegar na instituição e descobre como o improviso marca o cotidiano da escola. Criada e estrelada por Quinta Brunson, a série é inspirada nos relatos da mãe da atriz, que se dedicou durante anos à profissão de professora nos Estados Unidos.

Elogiada pela crítica, a produção tem 100% de aprovação no Rotten Tomatoes. Os quatro últimos capítulos da primeira temporada começam a ser exibidos no próximo dia 22, quando a série retorna do hiato de programação.

Além de relatar o cotidiano de uma escola pública com dificuldades de recursos, a série também lidera uma ação que doa materiais para escolas da vida real que passam pela mesma situação nos EUA. Quinta Brunson, showrunner da série, sugeriu doar boa parte do dinheiro do marketing, listado no orçamento da produção, para a compra de itens escolares a serem entregues a professores de escolas públicas carentes. 

A editora Scholastic se tornou parceira da iniciativa em um projeto que vai doar livros a estudantes e professores de seis escolas públicas de Chicago Los Angeles e Califórnia. Dois livros serão entregues a cada estudante e cada professor vai receber dez livros.

A série ainda não tem previsão de estreia no Brasil, mas como é uma produção da Disney e Warner Bros, deve chegar em breve pelas plataformas de streaming da Disney. Veja o trailer:

Omar Sy vai viver policial linha dura em novo filme da Netflix

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Foto: Reprodução.

A Netflix lançou o trailer oficial de sua nova produção, o filme “Os Opostos Sempre se Atraem”. O astro de Lupin, Omar Sy, é o protagonista da história, ao lado de Laurent Lafitte. Na comédia, os dois são policiais que são extremamente diferentes na forma de agir e trabalham juntos para desvendar um crime.

“A dupla improvável está reunida mais uma vez para uma nova investigação que os leva por toda a França. O que parecia ser um simples negócio de drogas acaba sendo um caso criminal de alta escala envolto em perigo e comédia inesperada”, diz a divulgação oficial da plataforma de streaming.

No trailer, Omar aparece, ao lado de seu parceiro, entrando no que parece ser um encontro de brancos supremacistas. “Eu concordo que faltou um pouco de cor aqui: branco, branco claro, branco avermelhado”, diz o policial no vídeo.

O filme, chamado de  Loin du Périph em francês, é dirigido pelo cineasta francês Louis Leterrier , diretor dos filmes The Transporter , Unleashed , Transporter 2 , The Incredible Hulk , Clash of the Titans , Now You See Me , Brothers Grimsbyanteriormente. O roteiro é escrito por Stéphane Kazandjian. Produzido por Eric Altmayer e Nicolas Altmayer. O filme estreia dia 6 de maio na Netflix.

Veja o trailer, em inglês.

Dois álbuns póstumos de Whitney Houston devem ser lançados em 2023

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Foto: Getty Images.

De acordo com a revista Variety, vários projetos envolvendo o nome e os títulos de Whitney Houston estão em andamento. Além do já confirmado filme biográfico “I Wanna Dance with Somebody”, dois álbuns musicais póstumos da renomada cantora estão sendo produzidos. Os registros devem ser lançados ainda em 2023, mas data é incerta.

Um novo documentário intitulado “Whitney, a Look Back”, com cenas inéditas da cantora irá ao ar no canal norte-americano CBS no próximo dia 02 de Abril. Projeto deve explorar detalhes sobre os dias que antecederam e seguiram a trágica morte da artista. Data de lançamento no Brasil ainda não foi divulgada.

Além dos projetos citados, uma adaptação biográfica para a Broadway e um show de tributo em Las Vegas também estão sendo pensados. Reconhecida mundialmente, Houston vendeu mais de 200 milhões de discos ao longo de sua carreira. Vencedora de oito prêmios Grammys e dois Emmys, Whitney morreu aos 48 anos, em 2012.

Francis Kéré vence o Prêmio Pritzker, maior honraria da arquitetura mundial

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Diébédo Francis Kéré. Foto: Lars Borges.

Diébédo Francis Kéré, arquiteto, educador e ativista social, foi escolhido como o grande vencedor do Prêmio Pritzker 2022, título que é considerado internacionalmente como a maior honraria da arquitetura. Kéré foi premiado por seus projetos pioneiros que “sustentam a Terra e seus habitantes em locais de extrema escassez”, disse Tom Pritzker, presidente da Fundação Hyatt, patrocinadora do evento, em comunicado. Ao mesmo tempo que se torna o 51º vencedor do prêmio, Kéré também se consagra como o primeiro negro a receber tal honraria.

“Espero mudar o paradigma, levar as pessoas a sonharem e arriscarem. Não é porque você é rico que você deve desperdiçar material. Não é porque você é pobre que você não deve tentar criar qualidade”, diz Kéré sobre seus projetos. “Todos merecem qualidade, todos merecem luxo e todos merecem conforto. Estamos interligados e as questões ligadas com o clima, a democracia e a escassez são preocupações para todos nós.” Nascido em Gando, Burkina Faso e radicado em Berlim, Alemanha, Francis Kéré busca empoderar e transformar comunidades através da arquitetura.

Criado em 1979, o Prêmio Pritzker homenageia arquitetos vivos com conquistas significativas para a humanidade e o urbanismo. O brasileiro Oscar Niemeyer venceu o prêmio em 1988.

Francis Kéré em palestra no Cairo. Foto: Holcim Forum / 2019.

A arquitetura de Francis Kéré

Possuindo um forte compromisso com a justiça social e com o uso inteligente de materiais locais para conectar e responder ao clima natural, Francis Kéré trabalha em países marginalizados. Construindo escolas contemporâneas, unidades de saúde, habitação profissional, edifícios cívicos e espaços públicos, muitas vezes em terras onde os recursos são frágeis, a expressão das obras do arquiteto ultrapassa o valor de um edifício em si.

Dentre obras de destaque criadas pelo profissional, a Escola Primária de Gando, construída em 2001, estabeleceu as bases para a ideologia de sua arquitetura. A ideia de Kéré era construir uma fonte sustentável para uma comunidade, de forma a satisfazer necessidades e diminuir desigualdades. Sua resposta criativa exigiu uma solução dupla – um design físico e contemporâneo para uma instalação que poderia combater o calor extremo e as más condições de iluminação com recursos limitados.

Escola Primária de Extensão Educacional de Gando. Foto:Erik-Jan Owerkerk.

A argila indígena utilizada na Escola de Gando foi fortificada com cimento para formar tijolos com massa térmica bioclimática, retendo o ar mais frio no interior enquanto permite que o calor escape através de um teto de tijolos e telhado elevado, resultando em ventilação sem a intervenção mecânica do ar condicionado. Com o tempo, o sucesso desse projeto aumentou o corpo discente da escola de 120 para 700 alunos.

Escola Primária de Extensão Educacional de Gando. Foto:Erik-Jan Owerkerk.

Outro trabalho de Kéré que chamou atenção do Prêmio Pritzker, foi a Escola Secundária Lycée Schorge, de 2016. Localizada em uma das cidades mais populosas de Burkina Faso, Koudougou, a instituição serve como um marco local por suas qualidades estéticas. Nove edifícios modulares estão dispostos radialmente, estabelecendo um anel central de espaço comunitário flexível para performance, celebração e reunião.

Escola Secundária Lycée Schorge. Foto: Francis Kéré.

“Francis Kéré é igualmente arquiteto e servo, aprimorando as vidas e experiências de inúmeros cidadãos em uma região do mundo às vezes esquecida”, comenta Pritzker. “Através dos edifícios que demonstram beleza, modéstia, ousadia e invenção, e pela integridade de sua arquitetura e geste, Kéré cumpre graciosamente a missão deste Prêmio.”

Atualmente, dentre diversos projetos, Kéré segue trabalhando na Assembleia Nacional do Benin. Sob construção, projeto é inspirado na simbólica Palaver Tree, um marco poderoso e espaço comum para muitas comunidades africanas. Projeto renderizado revela um salão de assembleia afundado, enquanto o “tronco” do prédio é oco, favorecendo ventilação e luz.

Assembleia Nacional do Benin. Foto: Francis Kéré.

Escritora Sandra Menezes lança o livro ‘O céu entre mundos’, sua primeira ficção afrofuturista

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Escritora Sandra Menezes inicia sua atuação no afrofuturismo através de um romance, gênero que, na linha desse movimento, ainda não havia sido lançado por uma editora comercial brasileira para obra de autoria feminina. 

O livro vem acompanhando de um narrativa que especula um futuro possível para os negros baseado em tecnologias científicas, artísticas e espirituais. 

 “O céu entre mundos” traz como protagonista a engenheira ambiental Karima, que vem do planeta Wangari, descoberto por uma frota de astronautas africanos.  A história é ambientada em 2.273, quando a jovem negra chega à Terra como refugiada, fazendo o percurso inverso de uma diáspora interplanetária.  

Aqui, enquanto é mantida sob proteção dos ataques de um poderoso perseguidor de seu planeta natal, ela passa por experiências reveladoras sobre a trajetória de seus ancestrais originários da Terra, aprofunda-se numa viagem espiritual sobre as origens de seus antepassados africanos e, a partir disso, descobre os caminhos que deve tomar para seu fortalecimento e garantia da própria existência. 

Como analisa Silvia Barros, escritora e doutora em Literatura Brasileira pela UFRJ em seu texto de apresentação do livro de Sandra Menezes, “O céu entre mundos é um romance para exercitar imaginação, formular uma realidade de comunicação por telepatia e naves voando para outros sistemas planetários, mas também para ter notícias de quem veio antes de nós, pessoas cujas experiências eram futuristas no passado, pois pavimentaram estradas para que nós caminhássemos”. 

O afrofuturismo é um movimento negro artístico, cultural e social que se expressa na literatura, na música, na pesquisa e nas artes visuais, por exemplo, e que no Brasil conta com nomes como Kênia Freitas, Ellen Oléria, Lu Ain Zaila, Fabio Kabral, Alê Santos, Jonathan Ferr, Xênia França, citando apenas alguns dos artistas que se identificam com o que o afrofuturismo representa. 

 “Com a entrega da aventura de Karima ao público, através de uma editora que impulsiona o autor negro, como é a Malê, mergulho na ficção especulativa, na linha do afrofuturismo, com a certeza de que é importante que sejamos vistos pelo mundo recriando nossos tesouros frequentemente escondidos pelo colonialismo. Estamos  transitando pelo ontem, pelo hoje e pelo amanhã construindo um imaginário de potência, humanidade e esperança para o nosso povo negro. Acredito ser esse um propósito fundamental do movimento afrofuturista, que é artístico, político e transformador”, diz a autora.

bell hooks é homenageada pela Turma da Mônica

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Na imagem: bell hooks

Com traços inspirados na personagem Milena, a premiada intelectual e autora de mais de 40 livros, bell hooks entra para a lista de integrantes do projeto ”Donas da Rua”, que já homenageou nomes como a bailarina Ingrid Silva, e a montanhista Aretha Duarte.

O projeto criado em 2016 e liderado por Mônica Souza, tem como objetivo inspirar por meio de exemplos, meninas e mulheres e buscarem espaço nas mais diversas areas, como arte, ciência, política, esporte, literatura, entre outras.

Gloria Jean Watkins, a bell hooks, é a mais nova homenageada da iniciativa. A Professora, artista e ativista que faleceu no último dia 15 de dezembro, completaria 70 anos de vida em setembro. Ela era formada em língua inglesa pela Universidade de Stanford, fez mestrado na Universidade de Wisconsin e doutorado na Universidade da Califórnia. Dentre os seus principais trabalhos podemos citar Olhares negros: raça e representação, Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade, O feminismo é para todo mundo e ainda o infantil ”Meu Crespo é de Rainha”.

Ilustração de bell hooks no estilo Turma da Mônica

A escolha de alguém como hooks (seu nome se escreve em minúsculo, pois ela dizia que sua ideia e sua causa era mais importante do que ela em sí), é de extrema importância, quando consideramos que a mesma tinha uma preocupação e interesse gigante pela educação da população, especialmente da população negra. Acesse a página em sua homenagem aqui.

Barack Obama vai apresentar série sobre os maiores parques nacionais do mundo

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Foto: Reprodução.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama vai ser o apresentador da série Our Great National Parks (Nossos Grandes Parques Nacionais, em tradução livre), a próxima série documental de cinco partes da Netflix que explora algumas das mais belas terras protegidas do mundo e as criaturas surpreendentes que habitam estes locais.

“Um peixe que pode andar, hipopótamos surfistas que querem pegar as ondas, espécies não encontradas em nenhum outro lugar da Terra”, diz Obama, em um trailer do programa, que estreia no próximo mês. “Junte-se a mim na celebração dos maiores parques nacionais e natureza selvagem do nosso planeta.”

Cada episódio de uma hora da série explorará um parque diferente, incluindo as águas da Baía de Monterey, Califórnia, o Parque Nacional Tsavo, no Quênia, o Parque Nacional Gunung Leuser, na Indonésia, e a Patagônia chilena, no extremo sul do país.

Além de apresentador, Obama é produtor-executivo da série, como parte de um acordo que ele tem com a Netflix. Enquanto presidente dos EUA, Obama estabeleceu e expandiu proteções para mais de 550 milhões de acres de terras e águas públicas nos EUA durante seus dois mandatos. 

Veja o trailer, em inglês.

“Nada blinda o preto do racismo”, diz Glória Maria em entrevista ao Roda Viva

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Foto: Reprodução.

A jornalista Glória Maria foi a convidada desta segunda-feira (14) do programa Roda Viva. Glória, que tem uma carreira de mais de 30 anos no jornalismo foi entrevistada por uma bancada completamente feminina e saiu do lugar de entrevistadora para entrevistada. A jornalista Claudia Lima, pauteira do programa Saia Justa, questionou Glória Maria sobre o racismo que ela sofreu durante a carreira e se a fama, de certa forma, blindou a repórter de ataques preconceituosos.

“Nada blinda preto de racismo, nada. E com mulher preta é pior ainda. Nós somos mais abandonadas e discriminadas, porque o homem preto não quer a mulher preta. Nada blinda a gente. Você tem que aprender a se blindar da dor, isso é importante. Se você for esperar uma proteção universal, você está perdida. Você tem que fazer com que a vida te faça aprender a se blindar”, disse Glória.

A entrevistada também falou sobre os episódios de racismo que as filhas sofreram estudando em escolas de elite. “Uma vez a Laura chegou em casa e disse que um amigo chamou a cor dela de feia. Ela chegou em casa muito tocada, e a gente sentou e conversou. Eu usei o grupo de mães para contar o que tinha acontecido e que elas orientassem os filhos. Mas isso não vem da criança, isso vem da família. O racismo é uma coisa que você aprende em casa”, contou.

Reportagem em Marte — A jornalista de 72 anos disse ainda que tem o desejo de fazer uma grande reportagem de despedida. “Tô querendo ir para Marte numa dessas maquinas aí. Seria um grande presente da Globo, tomara que tenha algum poderoso ouvindo a gente. “Se tiver alguém ouvindo, deixa eu ir, seria minha grande matéria final”, brincou a apresentadora.

No programa a repórter falou ainda sobre a descoberta de um tumor no cérebro em 2019. Com sua força característica, Glória disse que não sentiu medo.”Aprendi a conviver com o medo… eu sou realista, não consigo viver pensando no pior, também não penso no melhor. Penso no que é a vida e a vida é assim, para ser vivida e algumas vezes ela é bonita”, comentou.

Confira o programa:

Multitude: A espera por Stromae valeu a pena

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Imagem: Divulgação

Ele está de volta! Depois de um hiato de 9 anos desde o lançamento de seu último álbum, Racine Carréer, o cantor belga Paul Van Haver (cujo o nome artístico ”Stromae” é um anagrama para Maestro), volta com o seu terceiro álbum de estúdio, Multitude.

Desde que despontou no cenário musical em 2010 com o hit Alors On Dance, o cantor é famoso por conseguir unir o sucesso comercial e a aclamação da crítica especializada em músicas que ao mesmo tempo que são dançantes, também têm um cunho político e social bastante forte. Relações entre filhos e pais ausentes e críticas sobre a relação da sociedade atual com a tecnologia, já foram alguns dos temas polêmicos de suas canções.

Aqui em Multitude, Stromae volta a explorar outros assuntos delicados. A faixa ”Fils de Joie”, fala sobre a vida de uma garota de programa, porém no ponto de vista do filho, que defende a mãe e mostra a hipocrisia daqueles que a julgam. Na forte ”L’enfer” (O Inferno), por sua vez, Stromae tem uma conversa sincera a respeito de sua saúde mental, e revela já ter tido pensamentos suicidas.

O álbum, já alcançou o primeiro lugar nas paradas oficiais da Bélgica, França, Suiça e Holanda. No Metacritic, o disco conta com 85 pontos, o que aponta aclamação universal entre a crítica especializada. Veículos como o Pitchfork e a revista NME foram alguns dos que cederam elogios ao novo trabalho do artista, que sonoramente falando também tem uma mistura bem legal com influências do samba brasileiro e funk carioca.

Para aqueles que sonhem em ver o músico ao vivo, ele começou um turnê pela Europa no começo do mês, e no próximo semestre passa pela América do Norte. Será que o Brasil está na rota? Não sabemos, mas enquanto isso, você pode ouvir ”Multitude” na sua plataforma digital favorita.

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