Home Blog Page 767

Sucesso de Ciara, ‘Like A Boy’ foi escrito originalmente para Kelly Rowland

0
Foto: Todd Williamson.

Consegue imaginar como seria ‘Like A Boy’ na voz de Kelly Rowling? Pois é, em recente entrevista a ex-integrante do grupo Destiny’s Child revelou que o sucesso de Ciara foi escrito originalmente para ela. “Não que eu soubesse. Isso aconteceu comigo pessoalmente e só descobri muito mais tarde”, disse Rowland. “‘Like A Boy’, que era de Ciara, foi escrita para mim.”

Amigas íntimas, Ciara e Kelly se conhecem há mais de 15 anos. “Engraçado, ela é honestamente uma das coisas mais próximas de mim. Nós nos unimos por causa da maternidade. Eu me pergunto se ela sabe disso”, questionou Rowland. “Vou ligar para ela depois disso. Mas sim, foi tão engraçado. Descobri isso mais tarde e fiquei tipo, ‘Espere, o quê?’ Os roteiristas e produtores me disseram: ‘Sim, nós escrevemos isso na sua sessão’. Eu estava tipo, ‘Não, você não fez.’ Eu fiquei até brava. Mas agora estou feliz pela minha garota“, finalizou.

Enorme sucesso no mundo todo, Ciara lançou “Like a Boy” em 2006. Com milhões de streams e milhões de cópias vendidas pelo mundo, registro se tornou uma das canções mais famosas do R&B mundial.

Modelo brasileira ganha passarelas da Paris Fashion Week com cabelo black

0
Foto: Flying Solo.

A modelo Mariana Vassequi tirou o fôlego de quem assistiu o desfile da marca brasileira Atitú na Semana de Moda de Paris. A modelo, que já mora na cidade, encerrou o desfile, com a principal peça do desfile, o vestido de franjas. Além disso, a modelo também desfilou para a grife 831 MINHLE.

Diferentemente de outras modelos negras, que geralmente aparecem nas passarelascom os cabelos raspados, Mariana desfilou ostentando sua coroa de cabelos crespos naturais. “É importante sempre tentar levar a ideia de corpos-reais para o mercado de moda. Mas apesar da crítica que deve ser constante, eu me senti muito feliz de poder estar lá, na maior semana de moda do mundo”, diz a modelo.

Essa conquista é uma volta por cima na vida de Mariana, que em 2020 foi vítima de racismo por parte de um cabelereiro que se referiu ao cabelo da modelo como “filhote de patrão”. Mariana conversou com exclusividade com o Mundo Negro e contou sobre o desfile e os planos para os próximos passos.

Foto: Flying Solo.

Como você se sentiu desfilando na semana de moda de Paris com o seu cabelo natural, trazendo toda a potência de representatividade negra?

Acho que ainda temos muito no que avançar dentro da questão de representatividade nas passarelas e modelos nos castings e na área da moda em geral. Infelizmente, não vi muitas negras com cabelo crespos e tatuagem. É importante sempre tentar levar a ideia de corpos-reais para o mercado de moda. Mas apesar da crítica que deve ser constante, eu me senti muito feliz de poder estar lá, na maior semana de moda do mundo. É incrível poder ser mais uma de nós nesses espaços sabe, então eu me senti feliz, orgulhosa de quem eu sou, e acredito que seja uma mensagem de resistência, de que nós podemos sim estar em qualquer lugar que a gente sonhar ou desejar, e que as pessoas precisam respeitar quem nós somos, o nosso cabelo, e a nossa identidade. Afinal de contas, somos lindas.

Você acredita que está no melhor momento da sua carreira?

Acredito, sim. Não só pela cidade, por estar morando em Paris — o que também é mais um sonho realizado — mas, acima de tudo, por ser um momento da minha vida em que eu estou me sentindo muito auto-confiante, em paz, feliz comigo mesma e me amando muito. Então, acredito que toda essa auto confiança passa de uma certa forma para os meus trabalhos. E tem sido incrível viver essas novas experiências, aprender francês e trabalhar num outro país. É um momento muito especial da minha carreira, jamais vou esquecer.

O que você ainda deseja alcançar?

É engraçado que quando a gente realiza alguns sonhos a gente pensa: “E agora, qual será meu próximo sonho, minhas próximas metas?” e eu confesso que sou muito fã da Chanel, então seria um enorme prazer trabalhar com essa marca, e levar ai cada vez mais essa diversidade para dentro da Alta Costura. Sem dúvidas, é algo que eu ainda desejo alcançar.

Que trabalhos você tem desenvolvido no momento?

Tem sido muita correria por aqui, a semana de moda acabou de acabar e foi um prazer ter desenvolvido esse trabalho, eu ainda estou extasiada. Também gravei uma tomada de figuração para a Netflix França, e foi bem interessante estar no mundo do cinema, me fez pensar em até quem sabe fazer filmes eséries. Essa semana tambem aconteceu um editorial fotografico em parceria com a Maybeline New York Paris, ficou tudo incrível. E estive sempre com meu cabelo black power, em todos esses momentos.

Além dos trabalhos como modelo, eu tenho pensado em projetos pessoais e sociais, como na criação de um podcast que fale das questões raciais no cotidiano e também na moda. Eu sempre digo que sucesso de verdade vai ser quando, estivermos em determinados espaços, e ao olhar para o lado ver que não estamos sozinhas, ou em minoria.

Que, acima de tudo, a gente possa ter sempre esperança e fé de dias melhores, e não desistir dos nossos sonhos, se permitir sonhar, idealizar qual vida queremos ter, com o que queremos trabalhar, onde queremos morar, e sabendo que nenhum racismo, apesar da dor, vai nos parar, muito pelo contrário, independente da dor, nós vamos conquistar. Correr atrás dos nossos direitos, ir para a luta, e nunca desistir, esse é o caminho!

“Não tenho medo de evoluir”: conheça a história de Zendaya, a atriz do momento em Hollywood

0
Foto: JOEL C RYAN.

Personalidade mais jovem da história a vencer o Emmy de ‘Melhor Atriz’, Zendaya é, atualmente, a profissional mais requisitada em Hollywood. Com títulos de destaque na TV e no cinema, a jovem de 25 anos é um sucesso dentro da geração Z. De ‘Euphoria’ a ‘Homem-Aranha’, passando ainda pelo aclamado ‘Dune’, Zendaya foi classificada como um dos nomes mais influentes do mundo pela renomada revista TIME. Sua presença se estende ainda pelo universo da moda, com casas de grife luxuosíssimas como Valentino, Balenciaga e Gucci requisitando parcerias com a estrela.

Zendaya no CFDA Awards, 2021. Foto: Sean Zanni / Gettyimages

Inserida no show bussines desde muito cedo, Zendaya Maree Stoermer Coleman canta, dança e atua. Nascida no dia 1 de setembro de 1996, em Oakland, Califórnia, a atriz tem dois irmãos e três irmãs: Austin, Julien, AnnaBella, Kaylee e Katianna. Seu nome significa ‘agradecer’ e tem origem shona, uma língua Bantu nativa do povo Shona, de Zimbábue. A artista foi estrela da Disney aos 13 anos, lançou álbum musical aos 17 e chegou até a escrever um livro.

Através da série ‘Euphoria’, obra da HBO lançada em 2019, Zendaya se tornou um dos nomes mais comentados mundo. Vivendo Rue Bennett, uma jovem que enfrenta o vício em drogas e a depressão, a atriz conquistou um espaço fiel de estrela em Hollywood. Em 2021, recebeu uma das maiores honrarias do mundo fashion, o título de Ícone da Moda, entregue pelo Conselho de Designers de Moda da América (CFDA).

Zendaya durante premiére do filme ‘Dune’. Foto: Corbis / Corbis via Getty Images.

Em entrevista à Harpeers Bazaar, Zendaya comentou sobre o seu sucesso. “Seja fiel a si mesmo. Saber quem você é e o que você representa é importante, mas não tenha medo de evoluir”, diz ela, ao aconselhar nomes da futura geração. “Sempre tente se concentrar em criar e fazer coisas que realmente o deixem feliz, coisas que se sintam bem consigo mesmo e com seu coração, aí mão tem como dar errado.”

Agora, com grandes projetos já confirmados, Zendaya se prepara para retornar ao set de ‘Dune 2’. Além disso, a estrela possui outros 4 filmes em desenvolvimento. Com agenda cheia, a estrela comenta que não deseja parar e que tem o objetivo de se tornar uma cineasta. “Se algum dia eu realmente me tornar uma cineasta, sei que as protagonistas dos meus filmes sempre serão mulheres negras”, disse ela para a Vogue Britânica. “Estou tentando, estou aprendendo a cada dia, estou mesmo. Há tanta coisa que eu quero fazer.”

Bolinho de estudante: crocante, macio e irresistível!

0

Este delicioso doce é típico da cozinha baiana. Feito a partir da tapioca granulada, coco ralado, leite de coco, açúcar e canela, lembra bastante seu primo bolinho de chuva, mas é ainda mais saboroso por não utilizar farinha de trigo, afinal, nossa tapioca é muito mais nutritiva e saborosa!

Este bolinho é encontrado nos tabuleiros das baianas do acarajé e leva esse nome por ser barato, se popularizando entre os estudantes.
Bolinho de Estudante é patrimônio cultural da gastronomia brasileira oriundo do Nordeste, feito à base de tapioca flocada.

Raul Lody diz:”Na Bahia, todos o conhecem este doce tradicional feito a punho, o tão estimado e saboroso bolinho de estudante,um dos mais frequentes integrantes do cardápio exposto no tabuleiro da baiana de acarajé”.

O universo do doce, do salgado, do dendê, do coco, do milho, da massa de mandioca, revela-se nos cardápios do cotidiano, ritualmente repetidos a cada final de tarde, nos domingos, nas manhãs.

Os doces são, certamente, marcados pelas cocadas brancas e pretas, pelo doce de gamela de madeira, como o de tamarindo, pelos bolos de milho, e o tradicional bolinho de estudante.

O tabuleiro e a baiana se unem para formar um dos mais notáveis símbolos urbanos de matriz africana.

Destaque, dentro das receitas do tabuleiro da baiana, para uma comida de mandioca, o popular bolinho de estudante. Certamente, ganhando esse nome por ser bolinho frito no final da tarde, hora que os estudantes passam, ao sair dos colégios, pelas esquinas e adros, onde estão arrumados os tabuleiros com tudo que possa seduzir pelo cheiro.

Na cidade do São Salvador, em cada final de tarde, o dendê fervente inunda o ar, e a boca já começa a salivar…

O bolinho de estudante é um doce feito de massa de tapioca, coco, açúcar e canela, estando a maior habilidade para se fazer a receita no trabalho de manipular a massa, de dar com o punho o movimento que faz com que ele seja conhecido como um doce “feito a punho”. Com a massa faz-se bolinhos que são fritos no óleo de milho ou no azeite doce. O bolinho deve ser comido ainda quente, pois a massa é mais saborosa assim, e o açúcar se misturado à canela lhe dá uma casquinha que se derrete a cada mordida.

Ele é sobremesa nas casas para o lanche da tarde. É a sobremesa para a culminância dos pratos de azeite, diga-se de dendê, pois, não há nada melhor que almoçar um efó acompanhando de boa e fina farinha de mandioca do Recôncavo e, após, os bolinhos de estudante.

Assim, unem-se mandioca nativa – da Terra –, com o dendê africano – da Costa – com o açúcar e a canela que são do oriente – do Reino –, fazendo-se viver novamente essa boca de paladar multicultural, da mesa do brasileiro, dessa mesa baiana.

Raul Lody

Vamos de receita?
Nível de dificuldade: fácil
Tempo de preparo: 45 min

Ingredientes:
• 500ml de leite morno;
• 300g de tapioca flocada;
• 200g de coco seco natural;
• 1 xícara de açúcar;
• 2 colheres de chá de canela em pó + 1 xícara de açúcar refinado para empanar;
• Óleo para fritura. (Uso 1L)
.
Modo de Preparo:

  1. Coloque o coco e o leite morna no liquidificador e bata até obter pedaços bem pequenos. Misture bem com 300g de tapioca e o açúcar. Deixe descansar por 30 minutos, até a tapioca amolecer. Em seguida, enrole os bolinhos com a mão levemente untada com água.
    .
    Frite os bolinhos em bastante óleo quente até ficarem dourados. Coloque-os sobre papel toalha para retirar o excesso de óleo . Deixe esfriar por 3 minutos, depois passe no açúcar e na canela e sirva.
    .
    Dica: Sirva acompanhado de sorvete de coco ou coma no café da tarde.

Criolo anuncia ‘Sobre viver’, seu novo álbum de estúdio

0
Foto: Helder Fruteira / Divulgação.

Através das redes sociais, Criolo confirmou o lançamento de ‘SOBRE VIVER’, seu novo álbum musical. O projeto é o primeiro registro de inéditas do rapper em mais de cinco anos. “O novo álbum vem tão cheio de sentimentos desses últimos 4 anos e mais recentes encontros, com novas estéticas que ainda não tinha trabalhado. O show está em construção com muito amor e afeto, só assim pra transformar a raiva, o ódio e dor que tentam não ir embora e me visitam toda hora em um show com ancestralidade e entrega dos mais puros sentimentos de vida”, explica o rapper.

Foto: Helder Fruteira / Divulgação.

Juntamente com o álbum, Criolo também anunciou um novo show, previsto para ser lançado em maio de 2022. A estreia do novo show acontece no Rio de Janeiro, no dia 14 de maio. São Paulo (21/05) e Florianópolis (04/06) também poderão conferir a apresentação, que deve percorrer outras cidades brasileiras, com datas a serem divulgadas em breve.

Em “Sobre Viver”, o esptáculo, Criolo entregará performances de canções que tocaram e emocionaram o público nos últimos meses, como “Cleane”, “Sistema Obtuso” e “Fellini”. O repertório ainda contará com sucessos dos mais de 15 anos de carreira do cantor paulistano e canções inéditas, que fazem parte do novo álbum.

Após dizer que ‘Mbappé faria arrastão top’, Júlio Cocielo é inocentado da acusação de racismo

0
Júlio Cocielo. Foto: Reprodução / Youtube

Em nova decisão, o Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou o processo de indenização por dano social de R$ 7,5 milhões contra o youtuber Júlio Cocielo. Acusado por uma série de tweets considerados racistas, Cocielo foi inocentado na última terça-feira (8). Informações vieram a público através da coluna de Rogério Gentili, do UOL.

Durante o mês de setembro de 2020, o influenciador virou réu acusado de racismo por causa de postagens feitas nas redes sociais entre 2 de novembro de 2011 e 30 de junho de 2018. Em um dos comentários, o youtuber afirmou: “o Brasil seria mais lindo se não houvesse frescura com piadas racistas. Mas já que é proibido, a única solução é exterminar os negros”. Publicação foi apagada após o escândalo.

O tribunal responsável por analisar o caso entendeu que parte da ação estava prescrita, pois os comentários feitos pelo humorista tinham acontecido há muitos anos. Dessa forma, o tribunal analisou apenas o tweet feito em 2018, quando cocielo publicou que o jogador “Mbappé faria arrastão top”. Quem moveu o processo contra o humorista foi o Ministério Público, argumentando que entre 2010 e 2018, Cocielo fez diversos comentários racistas nas redes sociais, “afrontando a dignidade humana”.

Foto: Reprodução / Twitter.

A desembargadora Viviani Nicolau, relatora do caso, concluiu que Cocielo “não teve intenção direta de disseminar uma mensagem preconceituosa”. A magistrada acrescentou: “Não é possível descartar por completa a tese da defesa, no sentido de que, no momento da fala, apenas se reportou à velocidade do jogador e fez a piada, momentaneamente ignorando as características físicas do atleta e a associação ruim que poderia ser feita a partir disso”.

No início de 2021, em entrevista a Rafinha Bastos, Cocielo comentou que se sentiu mal após a repercussão negativa, principalmente porque tinha familiares negros e que achou um absurdo o Ministério Público pedir uma indenização no valor de R$ 7,5 milhões. “Existe um infinito entre ser racista e fazer uma piadinha de cunho racista, principalmente quando ela foi feita em 2012”, opinou. “[Me senti mal] porque, p***, eu tenho familiar negro, né? Minha mãe é negra. Minha avó é negra. Minha preocupação era essa. Chatear família e, principalmente, a quebrada onde eu cresci. Só que todo mundo ali apoiou muito”.

Durante a entrevista ele ainda continuou: “Falar que tem familiar negro não é um argumento para internet. Mas para a Justiça é um p*** argumento, sabe? Eu nunca me posicionei por conta disso. Eu tenho que ter cuidado para não falar uma coisa e ser linchado”.

Léa Garcia completa 89 anos e é homenageada com festa e moção da câmara de vereadores do Rio de Janeiro

0
Foto: Ernane Pinho.

Uma das maiores griots em atividade completará 89 anos e receberá homenagem dupla. Léa Garcia, atriz que foi indicada em Cannes por Orfeu Negro, em 1957 ganhará uma festa neste sábado (12) no Boteco & Gafieira Seu França, local que se tornou point de nomes importantes da negritude no Rio de Janeiro. Além da festa, a artista vai receber uma moção de congratulações, entregue pela vereadora Tainá de Paula.

“Falar sobre Léa Garcia nessa data tão especial é uma honra! Ela é quem faz aniversário e nós que somos agraciados com sua presença, além de poder homenageá-la em vida. Reconhecemos sua relevância por seu honroso destaque na dramaturgia brasileira. Léa é, sobretudo uma figura importante na defesa da cultura, do antirracismo e da igualdade racial. Todos os vivas para Léa”, diz a vereadora.

Para Rodrigo França, anfitrião e organizador da homenagem, “é um dever reverenciarmos dona Léa Garcia. A sua trajetória traça um caminho de dignidade, potência e talento. Referência máxima na arte e em outros aspectos da vida”.

Para  a ocasião, a atriz pediu que fizessem seu prato preferido — feijoada— e que a música ficasse por conta de uma roda de samba protagonizada por mulheres. Essa missão vai ser levada pelo grupo Moça Prosa.

O Boteco do Seu França foi aberto pelo ator Rodrigo França e seu irmão Fábio, no dia 16 de julho do ano passado, com a ideia de oferecer empregabilidade às pessoas pretas e dar continuidade ao legado afro-brasileiro. O estabelecimento recebeu este nome em homenagem ao pai dos dois, que era fã da noite carioca.

Taís Araújo aparece com Ícaro Silva e Claudia Di Moura nos bastidores de nova novela da Globo

0
Foto: Reprodução.

Taís Araújo postou uma foto dos bastidores da nova novela da Globo, Cara e Coragem, em suas redes sociais na última quinta-feira (11). Na foto postada em sua conta no instagram, ela aparece ao lado do ator Ícaro Silva e da atriz Claudia Di Moura, que vão integrar o núcleo da família da atriz na nova produção.

“Estão preparados pra essa família pesadona na sua telinha?”, perguntou a atriz, que em seguida deu os detalhes. “A maravilhosa da @claudiadimoura faz minha mãe e o @icaro crush de todos nós, faz meu irmão em Cara e Coragem, nossa próxima novela. Quem amou respira! #CaraECoragem”, disse ela na legenda da foto.

A foto recebeu uma chuva de comentários. Ícaro Silva celebrou a parceria com entusiasmo. “Obaaaa!!!💛💛💛💛💛💛”, escreveu ele. A atriz Cinthya Rachel também comentou: “Ahhhhh, só amor vcs juntos!”. “Segura esse feat Braseeeelll!”, disse Claudia Di Moura.

Na nova novela, escrita por Claudia Souto, Taís será Clarice, uma rica empresária que será assassinada misteriosamente. Por conta disso, sua mãe, Martha Gusmão, voltará ao Brasil para assumir a empresa da filha.

#MudeANarrativa de 8M: precisamos rever o conceito ultrapassado de feminino universal na publicidade

0

Esse é um conteúdo pago construído em parceria com o Twitter Marketing Brasil. 

É preciso reconstruir nosso olhar sobre a potência das mulheres negras, que até não muito tempo atrás eram vistas apenas como a mulher cujo único papel era servir. Não é raro, ainda hoje, ouvirmos histórias de mulheres executivas sendo confundidas com profissionais em funções limitadas ao aspecto do cuidado e serviência.

Essa resistência em reconhecer essas novas narrativas, que não são nem tão raras assim, torna a questão da representatividade fundamental. Essas mulheres existem e precisam ser vistas. 

As mulheres negras reais e diversas são representadas na publicidade brasileira? As narrativas que vemos nos representa enquanto um grupo que também é heterogêneo? 

Durante o mês da mulher e mais especificamente no dia 8 de março, o que vemos são campanhas que ainda não reconhecem mulheres negras como consumidoras,  agentes de mudança e protagonistas das suas próprias histórias. 

R$ 704 bi é o valor que as mulheres negras movimentam por ano no Brasil. É esse grupo negro e feminino que representa a maior parte dos brasileiros, ou seja, se esse país fosse uma pessoa, seria uma mulher negra.

Marcas e agências falham em  manter um distanciamento em relação a esse público. É preciso investir em uma comunicação que atue de forma efetiva e permanente com essas consumidoras, ao contrário de campanhas sazonais que variam muito pouco em relação ao conteúdo e forma. Até os rostos e histórias selecionadas parecem ser os mesmos todos os anos. Quem faz a curadoria para essas agências, precisa ir além dos perfis mais seguidos nas redes sociais  e adentrar na comunidade, nos lugares que essas mulheres frequentam que são múltiplos. 

Pesquisas de mercado sobre esse público ainda são poucas, superficiais e bem focadas nas carências e não nas necessidades e desejos, inclusive em termos de hábitos de consumo. A insatisfação delas pela forma que são retratadas na publicidade só confirma que ainda não há investimentos nesse sentido. 

Creators negros, publishers negros são fontes poderosas de observação e entendimento da complexidade das mulheres negras e no caso da imprensa negra, ainda há um receio das marcas em estar presentes nesses espaços. 

Precisamos exaltar nossa diversidade, representatividade e potência  e mostrar que outras narrativas existem e merecem ser celebradas. Por isso, selecionamos cinco mulheres negras atuando em áreas que muita gente pensa que elas não existem.

Suelen Marcolino traz soluções de inovação para LinkedIn

Presente na lista da Forbes como uma das 10 profissionais negras em destaque em empresas de tecnologia,  Suelen Marcolino é gerente de relacionamento da divisão de soluções de talento no LinkedIn e como mulher negra ela é vocal nas questões raciais na empresa. “Este é o mundo que eu quero, um SIM para todos(as) nós que juntos(as) somamos 55% da população brasileira. Há muito o que ser feito e muita gente boa pra fazer. As oportunidades precisam estar ao alcance de todos(as)”, disse a executiva ao celebrar sua presença na lista. Ela foi uma das responsáveis pela criação do comitê de inclusão racial no LinkedIn, o BIG (Black Inclusion Group).


Além da parte de inteligência e inovação, sua atuação na empresa é sempre atenta a questões sociais, o que inclui a realização de projetos para estimular pessoas fora da bolha do Linkedin a estarem presentes na plataforma através de benefícios, capacitações e palestras voltadas aos integrantes das ONGs.

Suelen Marcolino – Foto: Reprodução / Acervo Pessoal.

Ativista PCD e ninja das finanças 

Ana K Melo é Sócia e Head de Diversidade e Inclusão na XP Inc., líder do grupo Incluir, coletivo de pessoas PCDs da companhia. É formada em marketing, palestrante e criadora de conteúdo nas redes sociais. A partir de sua experiência como mulher negra e pessoa com deficiência (PCD) no mercado de trabalho, reforça a importância da diversidade no mundo corporativo, trazendo também para a discussão pautas de equidade racial, de gênero e LGBTQIA+.

“Mesmo depois de 12 anos de amputação ainda tenho momentos difíceis. Não é um mar de rosas não turma, nunca gostei de romantizar a minha deficiência por isso, estou compartilhando a realidade aqui com vocês”, explica a creator em uma das suas postagens. 

Ana K Mello – Foto: Reprodução / Acervo Pessoal.

Publicitária e ativista em prol das crianças pretas 

A publicitária Deh Bastos ficou nacionalmente conhecida por seu trabalho no Criando Crianças Pretas.  O novo desafio da mãe do José, de 3 anos, é a cadeira de Diretora de Criação da Publicis, uma das maiores agências de publicidade do Brasil vencedora do prêmio Caboré de agência do ano. “Na minha apresentação para o time, a primeira coisa que eu falei é que sou uma mulher, mãe, preta e gorda e que isso diz muito sobre como eu vejo o mundo”, explica Deh. 

Deh Bastos já trabalhou como produtora de conteúdo criativo para grandes marcas, além de conquistar o Prêmio Monet na categoria Melhor Programa Feminino com a equipe de produção do programa “Boas-Vindas”, do canal GNT. Também é professora de criatividade no MBA da FIAP e no mestrado do Instituto de Ciências Ecológicas IPÊ e coautora do livro Maternidades Plurais — Cia das Letras. 

Deh Bastos – Foto: Reprodução / Acervo Pessoal.

Mãe preta mudando a comunicação corporativa

Juliana Oliveira, CEO da Oliver Press sempre foi muito determinada em suas conquistas, desde sua graduação e o intercâmbio para a África do Sul, até chegar na sua trajetória com a assessoria de imprensa.

“Eu uni cada desses nãos que recebi e transformei eles em força para fazer acontecer da forma que eu acreditava ser justa e equitativa”, comenta.

Formada em Jornalismo na faculdade Unifieo, Juliana atua há mais de 15 anos no mercado de tecnologia e inovação. Com uma extensa trajetória em assessoria de imprensa, acompanhando mais de 400 empresas na sua carreira, Juliana ganhou espaço e realizou o sonho de montar a Oliver Press, sua própria assessoria de Comunicação, Inovação e Diversidade.

Juliana Oliveira – Foto: Reprodução / Acervo Pessoal.

Nohoa Arcanjo do mercado de moda ao mundo do marketing com foco na tecnologia

Nohoa Arcanjo trocou a Assessoria de Imprensa na área de moda pelo Marketing.  Por trabalhar como produtora de moda, sua boa rede de contatos foi um facilitador nessa migração de carreira e um dos seus primeiros trabalhos nessa virada, foi na joalheria Pandora, onde ficou por 5 anos. 

Hoje ela é cofundadora da Creators, uma HRTech que conecta profissionais criativos, de comunicação e tecnologia a empresas inovadoras, no formato plug and play. 

Ela é responsável pelas áreas de Growth, Sales e PR na startup. “Eu sendo uma ótima pessoa de PR e muito comunicativa, sou responsável pela área de números, insights e dados da empresa e vejo o quanto isso faz diferença, o quanto é mais fácil tomar decisões baseada em dados. E o meu maior conselho hoje é não tenha medo dos números, eles são nossos aliados. Daqui para frente não existe mais viver em um mundo sem análise de dados”, disse a executiva em uma entrevista ao site Distritos.Que tal abrir mão da narrativa de um feminino universal e reconhecer a diversidade e pluralidade das mulheres brasileiras na sua campanha? #MudeANarrativa com a gente!

Nohoa Arcanjo – Foto: Reprodução / Acervo Pessoal.

Movimento Negro brasileiro participa da posse de Gabriel Boric, no Chile

0
Foto: Instituto Marielle Franco.

Entre as representantes, Anielle Franco é convidada para a cerimônia oficial


Sete organizações do movimento negro estão no Chile acompanhando a transformação política do país e realizando troca de experiências com lideranças do País. Entre as instituções estão Casa Sueli Carneiro, Instituto Marielle Franco, Instituto de Referência Negra Peregum, Movimento Mulheres Negras Decidem, Uneafro Brasil, Geledés Instituto da Mulher Negra e Perifa Connection. Nesta sexta (11), elas acompanham a posse do novo presidente chileno, Gabriel Boric. Entre elas, Anielle Franco, é convidada oficial da cerimônia que ocorrem em Valparaíso.

Durante a viagem, as organizações que integram a Coalizão Negra por Direitos encontraram movimentos e organizações da sociedade civil, lideranças na Convenção que irá decidir a nova Constituinte chilena e três ministras do novo Governo.

O Chile passa por processos de transformação e uma onda de esperança avança no País. Destaque para a mobilização dos povos originários, como o mapuche, dos movimentos indígenas, para incidir na nova constituinte chilena, bem como as lideranças que estarão na posse de Boric.

Para Beatriz Lourenço, militante da Uneafro Brasil, o movimento negro brasileiro tem papel fundamental para o processo de construção da verdadeira democracia no Brasil.

“Se a sociedade brasileira entender a importância do movimento negro, podemos continuar nossa resistência, mas trazendo um pouco de esperança a partir das eleições de 2022 aqui também. Seja com o fortalecimento de lideranças negras, candidatas ou não, e na luta de militantes, principalmente com a liderança de mulheres negras”, acredita ela.

O grupo se reuniu com organizações que estão trabalhando para a maior participação política de grupos historicamente subrepresentados, como o Ahora nos toca participar e Ciudadanía Inteligente y Plataforma Contexto.

Além disso, o grupo conheceu a Convenção da formação da nova Constituinte chilena. Para Anielle Franco, diretora executiva do Instituto Marielle Franco e uma dos três brasileiros convidados para a posse de Boric, esse é um momento favorável na América Latina para os movimentos sociais, em especial o de mulheres negras.

“São as mulheres negras que estão historicamente à frente dos processos de construção do país e de consolidação da democracia brasileira. Este é um momento de maior evidência do protagonismo das mulheres negras. A candidatura de Francia Marquéz corrobora como esse processo abrange toda a América Latina. E, no Chile, vemos que as vozes das ruas e dos movimentos conseguiram avançar com suas pautas e ocuparam a política institucional. Isso nos dá também esperança para este ano no Brasil.”, pontua Anielle.

No dia 8 de março, o grupo ainda participou do 8M, marcha pelo Dia Internacional da Mulher, em Santiago. “É uma oportunidade de aprender com as mulheres negras colombianas estratégias de comunicação e mobilização para a construção de uma candidatura feminina e negra à Presidência, fato ainda inédito para nós no Brasil. Nós mulheres negras somos mais de 28% da população brasileira. Então, eleger uma presidenta negra é um projeto que está no horizonte, como um passo necessário para o aprofundamento da nossa democracia”, afirma Tainah Pereira, coordenadora política do Movimento Mulheres Negras Decidem.

Nessas eleições, haverá uma grande disputa colocada sobre os representantes que irão propor diferentes modelos de país. A viagem comprova a vanguarda, força e influência do movimento negro brasileiro na América Latina que tem papel fundamental para o alcance da plena democracia no Brasil e está a frente dos processos históricos desta consolidação democrática.

error: Content is protected !!