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Idris Elba pretende se afastar das telas para se dedicar à carreira de DJ

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Foto: Reprodução.

O ator Idris Elba disse que pretende se afastar um pouco de sua carreira de ator e se dedicar mais à empreitada menos conhecida de DJ. A informação foi dada pelo próprio Idris em entrevista à Vanity Fair.

Elba é um dos atores cotados para ser o viver o próximo James Bond em 007 e está com uma agenda lotada para o ano de 2022, o que o deixou preocupado de não poder se dedicar à música. “Alguns podem pensar, bem, será a morte de sua atuação se sua música for uma merda”, disse Elba em entrevista à Vanity Fair . “Eu lidei com a luta interna disso ao longo dos anos. “Então agora estou em paz e escolhi: é isso que estou fazendo, e vou fazer. Alguns vão adorar e alguns vão odiar”, disse ele.

À medida que se afasta do mundo da atuação, a carreira musical já em expansão de Elba pode ser ainda mais frutífera em 2022. O último EP de Elba, Cordi Elba, saiu no início do mês passado.

A carreira de DJ de Elba já conta com uma apresentação no Coachella em 2019 e como DJ da festa de casamento do príncipe Harry com a atriz Meghan Markle.

Em 2022, Elba está programado para aparecer como a voz de Knuckles em Sonic The Hedgehog 2 , e aparecerá como um dos atores principais no próximo filme de romance de George Miller, Three Thousand Years of Longing and Beast .

“Não me traga essa gentalha pra cá!” Mãe de Ludmilla reage após Brunna convidar BBBs para sua casa

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Mãe de Ludmilla e Brunna.
Foto: Reprodução.

A sogra de Brunna Gonçalves, Silvana Oliveira, acompanhou ansiosamente a eliminação da bailarina durante a noite desta terça-feira (22). A sister saiu do Big Brother Brasil com 76% dos votos, e, enquanto se despedia dos colegas da casa, convidou a galera para fazer uma visita em sua casa no Rio de Janeiro e conhecer a Ludmilla.

Silvana, que filmava a eliminação, reagiu imediatamente. “Todo mundo não, Brunna! Não, não, não!Não quero não, Brunninha! Não, não! Não me traga essa gentalha pra cá não”, disse a sogra.

O clima era de muito afeto pela Brunna na filmagem postrada por Silvana, que também ironizou o fato da nora ser chamada de “planta”, durante o programa. “Agora o BBB vai começar, porque a ‘planta’ saiu, como disseram. Vamos ver quais vão ser as outras plantas que vão embora também, que podiam dar as mãos todo mundo e sair”, disse ela.

Silvana disse, ainda, que a entrada de Gustavo na casa teve o objetivo de movimentar o jogo, mas que o BBB vai “flopar”, “porque ele já está apaixonado”. Também disputando o paredão com Brunna,  Gustavo levou 22,24% dos votos e Paulo André, 1,58%.

A trajetória de Brunna no programa foi marcada por críticas sobre sua falta de posicionamento em diversas situações durante o programa. A audiência parecia mais interessada em personagens que criassem mais situações de discórdia, beijo na boca, e causação, coisa que Brunna não fez.

No Twitter, Lud defendeu a esposa. “Você não soube jogar o game do BBB, mas sabe muito do kogo da vida. Não fez fofoca, não destratou ninguém e nem passou por cima do seu coração e dos seus valores”, disse a cantora.

https://twitter.com/Ludmilla/status/1496318362372161540?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Etweet

Kerry Washington recria foto histórica de Rosa Parks, em homenagem ao mês da História Negra, nos EUA

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Foto: Reprodução.

A atriz Kerry Washington recriou, esta semana, a foto da ativista negra norte-americana Rosa Parks. A homenagem foi feita no contexto da celebração do Mês da História Negra, celebrado em fevereiro, nos Estados Unidos.

“Muitas pessoas prensam que o ativismo de Rosa Parks começou com ela se recusando a sair de seu assento no ônibus”, começou a atriz. “Mas ela viveu uma vida de ativismo muito antes disso. Lutando, boicotando, marchando e até mesmo trabalhando como investigadora da NAACP (Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor), lutando contra o abuso sexual contra mulheres negras”.

“Foi o ato de desobediência civil de Rosa Parks naquele ônibus que desencadeou uma revolução”, continuou ela. “Ela sentou naquele assento para tomar uma posição. Aquele assento no ônibus era sua posição de luta – e assim continuamos a luta hoje, de todas as formas que podemos”, defendeu.

“Vamos nos perguntar, o que podemos fazer! Sentar. Ficar de pé. Marchar. Faça ligações. Se voluntariar. Converse com sua família e amigos. Faça o que puder e como puder. Rosa nos ensinou isso. E somos eternamente gratos. Foi uma honra homenageá-la”, concluiu Kerry.

Rosa Parks foi presa em 1º de dezembro de 1955 por se recusar a ceder seu lugar em um ônibus do Alabama para uma pessoa branca e se mudar para a “seção de cor”. Muitas vezes tida como a mãe do movimento pelos direitos civis, Parks morreu em 2005, aos 92 anos.

Programa ‘A Roda: Samba’ recebe Tati Quebra Barraco, Xande de Pilares, Dudu Nobre, Molejo, Nilze Carvalho e Marvvila

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Foto: Divulgação.

Programa aborda a ligação do gênero com o funk e do pagode e a influência da favela e do subúrbio e vai ao ar no sábado de Carnaval na TV Globo do Rio de Janeiro e na Globoplay para todo o Brasil

Na maior parte das cidades do Brasil não vai ter carnaval, mas tem cuíca, tem pandeiro, surdo, cavaco e tamborim no ‘A Roda: Samba’ deste sábado de carnaval. O programa vai ao ar na TV Globo no Rio de Janeiro e aberto na Globoplay para todo o Brasil. Para falar sobre ligação do gênero com o funk e o pagode e da influência da favela e do subúrbio, Chico Regueira e Luiz Antonio Simas recebem na Fundição Progresso, na Lapa, Xande de Pilares, Dudu Nobre, Molejo, Tati Quebra Barraco, Nilze Carvalho e Marvvila. Na lista das músicas que dar o tom da conversa estão clássicos como   ‘Eu Sou Favela’, de Bezerra da Silva, Meu Nome é Favela, de Arlindo Cruz, o samba-enredo da Mocidade ‘Chuê, Chuá…as águas vão rolar’, entre outros.

“O interessante é que essa música ‘Eu sou favela’, ela fala da favela como um problema social mas ela acaba virando, de certa maneira, uma solução, né? A favela  constrói os seus modos de vida, e a cultura do Rio de Janeiro, ela acaba de alimentando profundamente da favela, daquilo que ela cria. Isso não é romantizar o precário. Não é isso! Mas como a favela acaba construindo a música do Rio de Janeiro, a cultura do Rio de Janeiro, o samba do Rio de Janeiro, o funk do Rio de Janeiro, que é irmão do samba carioca. Então a importância da favela como construtora de cultura e solução de vida é absolutamente fundamental. É um problema social que acaba virando paradoxalmente uma solução pra cidade. Se a cidade olhasse mais para a favela e o que a favela cria pra resolver os seus problemas, eu acho que a gente estaria melhor, atesta Luiz Antonio Simas.

Foto: Divulgação.

Nascida e criada na Cidade de Deus, Tati foi convidada para representar o local, que revelou ela e tantos outros talentos para o mundo. “Eu sou Cidade de Deus desde pequenininha. Eu acho que a gente tem que ser o que a gente é independentemente de você dar sorte com uma música na vida. Eu era cozinheira de uma creche, depois que eu virei Tati Quebra-Barraco, veio tudo muito rápido. Mas eu acho que a nossa essência, e o nosso pé no chão, tem que estar com a gente independente de qualquer coisa. Com dinheiro entrando ou saindo, ou muito ou pouco, a gente tem que ser a gente”, defendeu ela, que há 15 anos, saiu da Cidade de Deus, mas não deixou de frequentâ-la: “Eu comprei uma casa a dez minutos da minha comunidade, chego lá rápido de mototáxi (risos). Eu estou sempre lá, tenho minhas amizades, moro aqui há 15 anos, mas minha vida realmente é lá na CDD. Eu sou muito grata a Deus por ter me dado essa casa, para os meus filhos, e que hoje está se tornando dos meus netos. Eu tenho o maior orgulho de ser da CDD, era o quartel general dos MCs, porque de lá saiu muita gente. Não é à toa que tem uma frase na minha música em que eu falo: ‘da CDD para o mundo’.

Quando o assunto abordado foi a íntima relação do samba com o subúrbio carioca e tantas melodias nascidas em nos ônibus e vagões de trem, Dudu Nobre, Xande de Pilares e Anderson, do Molejo, relembraram no programa o começo de suas respectivas carreiras. ” Muita coisa!. No ônibus então… 638! A gente ficava ali atrás, voltando do Cacique de Ramos, 623, 625, E aí, o que acontece? A gente ficava fazendo um samba, quando o trocador gostava, o trocador falava assim: olha, gostei do samba, vou deixar você pular a roleta. Ou passar por baixo. E aí, quando o trocador não gostava, a gente tinha que esperar parar no ponto e descer”, contou Dudu, se divertindo.

Marvvila, ex-The Voice Brasil, e representante da nova geração do pagode, foi criada em Bento Ribeiro, e também tinha história para contar sobre sua chegada no mundo do samba. A jovem, de 23 anos, precisou começar a cantar escondido até poder .

Dudu Nobre. Foto: Divulgação.

“Em casa a gente escutava mais gospel. E eu cantava ali escondidinho na escola, comecei a gostar, ficou guardadinho em mim. Mas eu deixei pra me descobrir, me revelar mesmo, lá depois dos dezoito mesmo. De começo, foi um susto assim. Aquela menina, filha de pastor, que seguia à risca, do nada tá lá na roda de samba cantando pagode”, contou a cantora, que começou postando seus vídeos na rede social: “E postava na internet até que começou a viralizar. E as pessoas vinham pra mim falando: ah, você é aquela menina que canta aqueles pagodes, eu adoro demais. Eu comecei a ver que a galera já estava me enxergando como uma mulher ali representando o pagode”.

Coube a Andrezinho, do Molejo, fazer jus ao DNA, ao mostrar o som da cuíca e reproduzir a paradinha criada por seu pai, Mestre André, quando o assunto chegou no carnaval. Dudu Nobre, autor de 24 sambas-enredos, com diferentes parceiros, também tirou onda como sobrinho de Mestre Jorjão. Já Nilze Carvalho e Luiz Antonio Simas lembraram da ligação do samba com choro e suas raízes nos ranchos, que antecederam os desfiles das escolas de samba. “Tudo, tudo, tudo do mesmo DNA. É aquela linha que vem cruzando, zigue-zagueando e que, no final das contas, se encontram. E é a música brasileira,  né?”, define Nilze.

E depois de Tati interpretar ‘Homem é pra sentar’, os partideiros da roda são desafiados por Chico Regueira a misturar samba com funk das antigas e fazem bonito.

A Roda – Samba, surgiu por conta do adiamento dos desfiles das escolas de samba e homenageia o ritmo mais brasileiro de todos e reúne personagens que representam o Rio de Janeiro para uma conversa entremeada por sambas clássicos

MC Soffia celebra 18 anos e declara: “Novo ciclo no game e sou competitiva”

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Foto: Augusto Wyss

A rapper Mc Soffia, que também atua como compositora, modelo, influenciadora e agitadora cultural, completa neste dia 22 de fevereiro, (terça-feira) 18 anos de idade. “Essa é uma nova fase na minha vida e carreira, como disse na minha música É o Hype: ‘Devolve meu ouro e minha prata, eu não tô de palhaçada'”, conta a artista.  “Estou cheia de expectativas, planos e projetos. Por ser menor de idade, havia sempre obstáculos, que por um lado foi bom, porque aproveitei muito minha infância e pré adolescência, dividindo minha vida entre a carreira, escola e  família. Ao mesmo tempo, por conta do Covid-19, o isolamento me deixou mais criativa, escrevi muitas músicas, gravei clipes, projetei minha vida para o futuro, que é hoje, agora“.

Soffia diz também que deseja realizar shows pelo país e que, para os próximos anos, pretende expandir sua carreira em outros países, além de se jogar como apresentadora de TV. “Sou cantora profissional, mas sempre disposta a aprender cada vez mais, tenho um carinho enorme pelas pessoas que gostam do meu trabalho, que são fãs que me acompanham desde pequena. Nesta nova fase quero fazer muitos shows em festivais, principalmente, apresentar algum programa de TV, trabalhar muito para aumentar a minha entrada no mercado internacional da música e muitos outros projetos. São 10 anos de carreira, de luta, não é fácil, uma luta constante contra o racismo e machismo, mas sigo em frente com muita disposição, porque “a música salva” , já diria meu bisavô Jacob”, relata a artista.

A rapper possui reconhecimento internacional, sendo a primeira brasileira a ser indicada ao BET Awards-USA. Além disso, foi premiada pelo clipe “Empoderada” no Texas, foi destaque em mídias de músicas da América Latina,  lançou música com a cantora Crash e está em outra produção com a cantora Marie, da República Dominicana. Em março, a rapper lança um clipe que marca sua chegada à maioridade com muita reflexão, ação e debates.

Segunda temporada de ‘O Mundo de Karma’, série infantil criada por Ludacris, ganha data de estreia na Netflix

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Foto: Divulgação / Netflix

O Mundo de Karma‘, a série de animação infantil criada por Chris ‘Ludacris’ Bridges, está de volta com a estreia da segunda temporada na Netflix no dia 10 de março. A primeira temporada estreou globalmente na plataforma em outubro de 2021, sendo exibida em 190 países e 22 idiomas e atingindo o Top 10 no Netflix Kids em 42 países. A série recebeu indicações para três prêmios no NAACP Awards – premiação que homenageia o trabalho dos artistas negros mais influentes do ano no mundo do entretenimento. Segunda fase da obra apresentará novos personagens, locais e temas, mergulhando em tópicos como positividade corporal, ansiedade e pressões sociais.

https://www.youtube.com/watch?v=8vuSn_7ig1E

O Mundo de Karma é uma série criada pelo rapper, ator, produtor, empresário e filantropo americano Chris ‘Ludacris’ Bridges (famoso por seus papéis na franquia Velozes e Furiosos e Crash – No Limite, entre outros) e acompanha a vida de Karma Grant, uma artista musical e rapper aspirante com um talento enorme, e um coração ainda maior. Cada episódio é recheado de hip-hop, moda urbana, coreografias originais e um senso de humor inconfundível. A série aborda temas como auto expressão, identidade, criatividade e a importância de viver em comunidade.

Após Ludmilla defender Brunna no BBB 22, Nego Di critica a cantora: “Tudo é racismo agora”

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Foto: Reprodução / TV Globo / Instagram

O humorista Nego Di utilizou suas redes sociais para criticar Ludmilla, após a cantora defender a permanência de Brunna Gonçalves no Big Brother Brasil 22. Durante a última segunda-feira (21), Lud publicou uma série de stories comentando que muitos dos ataques que sua esposa recebe são, em parte, racistas. “É isso que a galera espera da nossa cor sabe? É fazer barraco, é ser briguenta, é ser uma pessoa difícil de conviver e a Bru foi completamente ao contrário”, declarou a cantora.

Nego Di, então, rebateu comentário de Ludmilla, classificando Brunna como uma pessoa “fraca”. “Não é isso, Lud. Acontece que a tua nega velha é fraca, palha, não virou, não deu liga, para reality não bateu, não fechou, não andou. Desandou na maionese, inclusive. Muito legalzinha, show de bola, pessoa amiga, mas para reality, não. Vamos parar de colocar tudo na conta da raça, da cor, do racismo… Não tem a ver com isso. Tudo é isso, agora! Tem coisas que realmente são [racismo] e você não fala. Mas isso aí não tem, ela não entretém. Entrou sendo a mina da Ludmilla e vai sair sendo a mina da Ludmilla. A única coisa que eu vi da Brunna em quase dois meses é que ela tem um monte de perucas”, declarou o humorista.

Veja a publicação, abaixo:

@negodioficial Não é isso, Lud … 🌚 #bbb #bbb22 #bigbrother #negodi #minadalud ♬ som original – Nego Di

Brunna, que está no paredão da semana, concorrendo contra Gustavo e Paulo André, vem recebendo amplo apoio de Ludmilla, que através das redes sociais, segue fazendo diversos mutirões para a sister.

No Distrito Federal, sargento orienta menino negro a cortar cabelo para não ‘parecer uma menina’

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Foto: Reprodução.

Um menino negro, de apenas 12 anos, foi constrangido por causa do tamanho do seu cabelo, em uma escola de orientação militar de Brasília. A família da criança revela que recebeu a notícia com surpresa e diz que o militar teria orientado o menino a cortar o cabelo pois ele estava “se camuflando entre as meninas”. Durante o ocorrido na escola, o estudante, sem reação, contou que gostava do estilo do cabelo daquele jeito. Ainda segundo o aluno, o sargento afirmou que ele parecia uma menina.

Após o episódio, um representante da escola ligou para o pai do estudante e disse que ele só poderia permanecer no local se cortasse o cabelo. Indignados com a abordagem, os familiares relataram que o menino chorou muito após ser constrangido pelo militar. Frequentando o espaço educacional público por mais de 2 anos, o jovem nunca tinha sido questionando sobre o tamanho e o aspecto de seu cabelo. A norma nas escolas com gestão compartilhada prevê que meninos usem cabelo curto, mas também diz que a regra pode ser flexibilizada para cabelos crespos. Agora, a família pretende acionar a Justiça por causa do constrangimento em torno da situação.

“A gente não é contra as regras ou contra o regulamento. A gente ficou chateado com a forma como foi falado para ele”, afirma a irmã do estudante. “Por que não chamou a família para conversar?“, declarou a mãe da criança ao G1.

Ministério Público é acionado

Após ocorrido ganhar destaque nos jornais, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) acionou o Ministério Público do DF (MPDFT), através de um ofício, pedindo apuração do fato. Por meio de um documento, o presidente da comissão, deputado Fábio Felix avalia que houve “tentativas de depreciação de gênero, bem como discriminação racial”.

“Diante do relato, infere-se da fala e da postura do militar tentativas de depreciação de gênero, bem como discriminação racial, uma vez que o tamanho e volume do cabelo crespo do estudante foram repudiados em comparativo ao cabelo de uma menina, causando extremo constrangimento e silêncio na criança que, ao que se observou, não possui elementos para elaborar e se defender de tais conotações de possíveis cunhos sexistas, homofóbicos e racistas“, declarou Felix através do documento. “A respeito do volume do cabelo do estudante, é imperioso considerar que as características do cabelo afro-descendente não podem ser desrespeitadas ou descaracterizadas sob nenhum argumento, em especial no ambiente da escola pública que mesmo estando sob regime de gestão compartilhada com instituições militares e submetida à regulamentação específica, é primordialmente espaço público e amplo, voltado ao acolhimento dos estudantes em suas diversas origens, trajetórias e diferenças“, completou.

A CLDF concluiu o pedido, avaliando a necessidade de se desenvolver ações educativas junto aos servidores civis e militares do ambiente escolar, respeitando e valorizando todos os direitos humanos.

Porteira é agredida por morador no RS: “Me chamou de negra”

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Foto: Reprodução.

Uma agente de portaria de um edifício em Santa Maria, no Rio Grande do Sul foi agredida por um morador do prédio após permitir a entrada de um oficial de Justiça ao condomínio. O oficial foi ao local para entregar uma ordem de despejo ao agressor, que se irritou com a porteira.

Em entrevista concedida ao G1, a funcionária contou que entrou em pânico no momento da violência e que o homem a insultou com ofensas racistas.

“Começou a me chamar de negra, que eu não servia para aquele serviço, que, se acontecesse isso de novo, de alguém subir, ele iria quebrar a minha cara. Não era a primeira vez que o oficial de Justiça ia atrás dele”, afirmou a vítima.

De acordo com o relato da vítima, que não se identificou, o oficial de Justiça chegou ao prédio procurando o morador. Ela tentou falar localizá-lo por telefone, mas ele não atendeu. Assim, como é de praxe, o servidor público subiu até o apartamento para intimar o homem, que culpou a vítima pela situação.

“Eu tentei explicar para ele que é regra do condomínio, a gente não pode barrar oficial de Justiça nem polícia. Ele não estava entendendo e disse: ‘Eu não quero saber de polícia na porta do meu apartamento nem oficial de Justiça’. Eu disse que não tinha como barrar”, contou.

A funcionária, casada e mãe de um filho, trabalha há 12 anos no local e afirma nunca ter tido problemas do tipo. “Eu espero que exista justiça para não acontecer isso com as mulheres. A gente sai para trabalhar, deixa filhos em casa. A gente sai para trabalhar porque precisa”, destacou.

O caso é apurado pela Polícia Civil, na Delegacia de Combate à Intolerância de Santa Maria. Conforme a delegada Débora Dias, a investigação deve ouvir, nos próximos dias, a porteira, o síndico do prédio e o suspeito.

Veja o vídeo:

“Quando a gente tem um sonho, voamos em direção a ele”, diz Djanira Santana, merendeira que voltou a estudar aos 49 anos

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Djanira Santana realiza o sonho de voltar a estudar. Foto: Reprodução.

Djanira Santana, de 49 anos tinha o sonho de voltar a estudar. Para conseguir criar os três filhos, ela ficou 29 anos distante das salas de aula, mas um de seus filhos, Danilo Santana, a ajudou a retomar os estudos. Ela trabalhou como merendeira no Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães, no município de Santa Terezinha, na Bahia e é lá onde vai concluir o Ensino Médio.

Na última semana, foi o primeiro dia de aula de Djanira, que ainda trabalha como merendeira em um centro de Atendimento Multidisciplinar para Pessoas com Necessidades Educativas Especiais. Agora, Djanira agora terá novas experiências de aprendizado, juntamente com a sua turma da etapa VI, que corresponde à 1ª e 2ª série do Ensino Médio, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Dona Djanira não esconde a felicidade em voltar para a escola e vivenciar a rotina de estudante. “Estou muito feliz, porque quando a gente tem um sonho voamos em direção a ele. É muito bom voltar para esta escola, fazer novos amigos e aprender com os professores. Sempre incentivei os meus filhos nos estudos e, hoje, todos estão formados. Tenho boas expectativas e espero obter novos conhecimentos. Vou estudar bastante para me formar e fazer uma universidade, pois também tenho esse sonho”, disse, emocionada.

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Danilo contou como ajudou a mãe ao recuperar o seu histórico escolar. “Fui convidado pelo Núcleo Territorial de Educação Piemonte do Paraguaçu (NTE 14) para participar de um encontro de líderes estudantis, em Itaberaba. Chegando lá, conheci a equipe do núcleo e uma das pessoas era responsável pelo arquivo. Falei com ela sobre o sonho de minha mãe e a necessidade em encontrar o documento. A técnica pediu o nome completo da minha mãe e ficou de fazer uma busca no arquivo. Passados alguns dias, ela me retornou informando que havia encontrado o histórico”.

O jovem também disse que está muito contente em ter mediado a realização do sonho de sua mãe. “Ela sempre me incentivou a estudar e esteve presente em todas as etapas do meu processo educativo. É uma emoção muito grande retornar com ela à escola que fez parte de nossa vida em diversos momentos para realizar o seu desejo de estudar. A sensação é de gratidão e dever cumprido”.

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