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Grammy: Jon Batiste ganha maior prêmio da noite e Silk Sonic leva todas as categorias a que concorreu

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A 64ª cerimônica do Grammy Awards aconteceu no último domingo (3), em Las Vegas, nos Estados Unidos. O cantor Jon Batiste levou o grande prêmio da noite, de Álbum do Ano, por seu trabalho em We Are. Ele também levou mais quatro estatuetas, incluindo a de Melhor Clipe, pelo clipe de Freedom.

Já o Silk Sonic, dupla formada por Bruno Mars e Anderson .Paak levou todas as quatro estatuetas a que concorreu, incluindo Gravação do Ano, Música do Ano, Melhor Performance R&B e Melhor Música R&B. Todas com a música a Leave The Door Open.

O show de abertura botou todo mundo pra dançar e ficou por conta do Silk Sonic, confira:

Lil Nas X também sacodiu a noite com uma performance de tirar o fôlego com várias trocas de figurino e medley de sucessos seus do álbum Montero, o primeiro da carreira do rapper de 22 anos. Com este álbum, Nas X concorreu em cinco categorias na noite, incluindo a de Gravação do Ano. Apesar da apresentação estonteante, o artista não levou nenhuma estatueta pra casa.

Kanye West e Jay-Z venceram na categoria Melhor Música de Rap, com Jail. Kanye ainda venceu na categoria Confira, abaixo, as categorias com vencedores negros na premiação.

Canção do ano

  • “Bad Habits” – Ed Sheeran
  • “A Beautiful Noise” – Alicia Keys & Brandi Carlile
  • “Drivers license” – Olivia Rodrigo
  • “Fight For You” – H.E.R.
  • “Happier Than Ever” – Billie Eilish
  • “Kiss Me More” – Doja Cat e SZA
  • “Leave The Door Open” – Silk Sonic (vencedor)
  • “Montero (Call Me By Your Name)” – Lil Nas X
  • “Peaches” – Justin Bieber com Daniel Caesar & Giveon
  • “Right On Time” – Brandi Carlile

Álbum do ano

  • “We Are” – Jon Batiste (vencedor)
  • “Love For Sale” – Tony Bennett & Lady Gaga
  • “Justice (Triple Chucks Deluxe)” – Justin Bieber
  • “Planet Her (Deluxe)” – Doja Cat
  • “Happier Than Ever” – Billie Eilish
  • “Back Of My Mind” – H.E.R.
  • “Montero” – Lil Nas X
  • “Sour” – Olivia Rodrigo
  • “Evermore” – Taylor Swift
  • “Donda” – Kanye West

Gravação do ano

  • ‘”I Still Have Faith In You” – ABBA
  • “Freedom” – Jon Batiste
  • “I Get A Kick Out Of You” – Tony Bennett & Lady Gaga
  • “Peaches” – Justin Bieber com Daniel Caesar & Giveon
  • “Right On Time” – Brandi Carlile
  • “Kiss Me More” – Doja Cat e SZA
  • “Happier Than Ever” – Billie Eilish
  • “Montero (Call Me By Your Name)” – Lil Nas X
  • “Drivers license” – Olivia Rodrigo
  • “Leave The Door Open” – Silk Sonic (vencedor)

Melhor performance em grupo ou dupla de pop

  • “I Get A Kick Out Of You” – Tony Bennett & Lady Gaga
  • “Lonely” – Justin Bieber & benny blanco
  • “Butter” – BTS
  • “Higher Power” – Coldplay
  • “Kiss Me More” – Doja Cat Featuring SZA (vencedora)

Melhor álbum de R&B

  • “Temporary Highs In The Violet Skies” – Snoh Aalegra
  • “We Are” – Jon Batiste
  • “Gold-Diggers Sound” – Leon Bridges
  • “Back Of My Mind” – H.E.R.
  • “Heaux Tales” – Jazmine Sullivan (vencedora)

Melhor música de rap

  • “Bath Salts” — DMX featuring JAY-Z and Nas
  • “Best Friend” — Saweetie featuring Doja Cat
  • “Family Ties” — Baby Keem featuring Kendrick Lamar
  • “Jail” — Kanye West featuring JAY-Z (vencedor)
  • “M Y .L I F E” — J. Cole featuring 21 Savage and Morray

Melhor performance de rap

  • “Family Ties” — Baby Keem featuring Kendrick Lamar (vencedor)
  • “Up” — Cardi B
  • “M Y .L I F E” — J. Cole featuring 21 Savage and Morray
  • “Thot Shit” — Megan Thee Stallion

Melhor performance de R&B

  • “Lost You” – Snoh Aalegra
  • “Peaches” – Justin Bieber Featuring Daniel Caesar & Giveon
  • “Damage” – H.E.R.
  • “Leave The Door Open” – Silk Sonic (vencedor – empate)
  • “Pick Up Your Feelings” – Jazmine Sullivan (vencedor – empate)

Melhor performance de r&b tradicional

  • “”I Need You – Jon Batiste
  • “Bring It On Home To Me” – BJ The Chicago Kid, PJ Morton & Kenyon Dixon Featuring Charlie Bereal
  • “Born Again” – Leon Bridges Featuring Robert Glasper
  • “Fight For You” – H.E.R. (vencedora)
  • “How Much Can A Heart Take” – Lucky Daye Featuring Yebba

Melhor música de R&B

  • “Damag”e – H.E.R.
  • “Good Days” – SZA
  • “Heartbreak Anniversary” – Giveon
  • “Leave The Door Open” – Silk Sonic (vencedor)
  • “Pick Up Your Feelings” – Jazmine Sullivan

Melhor álbum de R&B progressivo

  • “New Light” – Eric Bellinger
  • “Something To Say” – Cory Henry
  • “Mood Valiant” – Hiatus Kaiyote
  • “Table For Two” – Lucky Daye (vencedor)
  • “Dinner Party: Dessert” – Terrace Martin, Robert Glasper, 9th Wonder & Kamasi Washington
  • “Studying Abroad: Extended Stay” – Masego

Melhor álbum de rap

  • “The Off-Season” — J. Cole
  • “King’s Disease II” — Nas
  • “Call Me If You Get Lost” — Tyler, the Creator (vencedor)
  • “Donda” — Kanye West

Melhor performance de rap melódico

  • “P R I D E. I S. T H E. DEVIL” — J. Cole featuring Lil Baby
  • “Need to Know” — Doja Cat
  • “Industry Baby” — Lil Nas X featuring Jack Harlow
  • “WUSYANAM” — Tyler, the Creator featuring YoungBoy Never Broke Again and Ty Dolla $ign
  • “Hurricane” Kanye West featuring The Weekend and Lil Baby (vencedor)

Melhor álbum de dance/eletrônica

  • “Subconsciously” — Black Coffee (vencedor)
  • “Fallen Embers” — Illenium
  • “Music Is the Weapon (Reloaded)” — Major Lazer
  • “Shockwave” — Marshmello
  • “Free Love” — Sylvan Esso
  • “Judgement” — Ten City

Melhor álbum de pop latino

  • Vértigo – Pablo Alborán
  • Mis Amores – Paula Arenas (vencedor)
  • Hecho A La Antigua – Ricardo Arjona
  • Mis Manos – Camilo
  • Mendó – Alex Cuba (vencedor)
  • Revelación- Selena Gomez

Melhor clipe

  • “Shot in the Dark” — AC/DC
  • “Freedom” — Jon Batiste (vencedor)
  • “I Get a Kick Out of You” — Tony Bennett and Lady Gaga
  • “Peaches” — Justin Bieber featuring Daniel Caesar
  • “Happier Than Ever” — Billie Eilish
  • “Montero (Call Me by Your Name)” — Lil Nas X
  • “Good 4u” – Olivia Rodrigo

Melhor filme musical

  • “Inside” — Bo Burnham
  • “David Byrne’s American Utopia” — David Byrne
  • “Happier Than Ever: A Love Letter to Los Angeles” — Billie Eilish
  • “Music, Money, Madness… Jimi Hendrix in Maui” — Jimi Hendrix
  • “Summer of Soul” — Vários (vencedor)

Após tapa no Oscar, Netflix suspende produção de filme de Will Smith

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Foto: Getty.

As repecursões do tapa que Will Smith deu em Chris Rock durante a cerimônia do Oscar 2022 continuam a se desenrolar na vida do ator. Agora foi a vez da Netflix suspender a produção de um filme do ator.

O filme Fast and Loose contaria a história de um chefe do crime que perde a memória após um ataque, e depois descobre que vivia uma vida dupla como um milionário rei do crime e um agente da CIA falido. A produção já estava com alguns problemas e, aparentemente, o episódio com Chris Rock foi a gota d’água.

Ainda não existe previsão de quando e se o projeto voltará a ser executado. O então diretor da produção, David Leitch, deixou o posto dias antes da cerimônia do Oscar para dirigir a série de filmes “Fall Guy”, com Ryan Gosling.

Outros projetos — Além de Fast and Loose, o filme Bad Boys 4 também pode ter a produção interrompida momentaneamente devido à polêmica que o ator se envolveu. No entanto, o drama Emancipation, em produção para a Apple TV+ e que será protagonizado por Will Smith, está em fase final de desenvolvimento e segue previsto para 2022.

Você conhece os benefícios do shampoo sólido?

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Foto: Divulgação.

Os shampoos e condicionadores estão fazendo cada vez mais sucesso entre o público consumidor em formato sólido. Além de lindos, os produtos são práticos, duradouros, fáceis de transportar e menos poluentes. Para conhecer um pouco mais desse universo, o Mundo Negro conversou com Denize Nascimento, bióloga e cosmetóloga natural, que há alguns anos se dedica a desenvolver estes produtos na Nativa Ecocosméticos. Confira, a seguir, algumas das vantagens de utilizar shampoos e condicionadores sólidos.

Protegem a pele e duram mais — As vantagens em relação aos modelos convencionais começam já no contato com a pele e se estendem até a facilidade no transporte e à economia, pois duram até três vezes mais do que os líquidos. São produtos menos agressivos a pele e ao couro cabeludo, possuem maior durabilidade, pois em média um shampoo e condicionador sólido duram de 2 a 3x mais que o produto convencional”, explica Denize. Além disso, oferecem maior facilidade de transporte sem correr o risco de vazamento e ocupam bem menos espaço.

Economizam água — A água é um bem precioso e escasso, a indústria convencional usa milhares de litros de água para produção dos shampoos e condicionadores líquido convencionais. Além de estar presente na composição do produto em si, a água também está presente na produção do plástico da embalagem. Em média, são necessários 180 litros de água para produzir um quilo de plástico e logo depois esse plástico vira lixo e volta ao meio ambiente como um resíduo contaminante. Por este motivo, surgiu o movimento Warteless onde focamos na elaboração de produtos cosméticos que não levem água em sua composição, são produtos mais sustentáveis, naturais e mais concentrados justamente por não estarem diluídos em água.

Mais benefícios para a saúde — Por meio dos shampoos sólidos é possível entrar mais diretamente em contato com ativos naturais e usufruir dos benefícios de elemtos como óleos essenciais e vegetais, extrato de flores e até mesmo frutos como castanhas, por exemplo, e sentir os benefícios diretamente na pele e no cabelo. “Elaborando shampoos sólidos conseguimos colocar o consumidor em contato direto com uma maior quantidade e variedade de ativos botânicos dentro do produto final, aumentando os benefícios do produto na saúde e na estética do cliente”, resume Denize.

“A lista dos que machuquei é longa”: Will Smith renuncia como membro da Academia

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Foto: Reprodução Globo Play

O Oscar de Melhor Ator que Will Smith recebeu na cerimônia do último domingo, 27 afetou sua carreira de forma definitiva . O interprete de King Richard anunciou nesta sexta-feira (1º) que renuncia como membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. O comunicado enviado à revista “Variety” é uma resposta à repercussão do tapa que Smith deu no ator Chris Rock, ao vivo, durante a cerimônia.

“Respondi diretamente ao aviso de audiência disciplinar da Academia e aceitarei integralmente todas e quaisquer consequências por minha conduta. Minhas ações na apresentação do 94º Oscar foram chocantes, dolorosas e imperdoáveis. A lista daqueles que machuquei é longa e inclui Chris (Rock), sua família, muitos de meus queridos amigos e entes queridos, todos os presentes e o público global em casa”, detalha o ator que não poderá participar de nenhum evento relacionado ao Oscar. Como não membros podem concorrer a estatueta, Will poderia ser indicado e até ganhar no futuro.

“Eu traí a confiança da Academia. Privei outros indicados e vencedores de sua oportunidade de celebrar e ser celebrado por seu trabalho extraordinário. Estou de coração partido. Quero colocar o foco de volta naqueles que merecem atenção por suas realizações e permitir que a Academia volte ao incrível trabalho que faz para apoiar a criatividade e a arte no cinema. Portanto, estou me renunciando da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e aceitarei quaisquer outras consequências que o Conselho julgar apropriadas. A mudança leva tempo e estou comprometido em fazer o trabalho para garantir que nunca mais permita que a violência ultrapasse a razão.”

Dr. Ewerton Carvalho assume caso de irmãos presos injustamente, em Diadema

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Imagens: Arquivo pessoal

O Advogado apoiará a defesa dos jovens que estão presos desde o início de março, no CDP de Diadema, mesmo com evidências que comprovam inocência.

Já completa um mês da prisão dos irmãos Luiz e Gustavo, dois jovens negros da periferia de Diadema, acusados de roubar carros, na região do ABC. Uma investigação particular, iniciada pela família, conseguiu imagens de circuitos de segurança e comprovam que no momento dos crimes, ambos estavam em um bar a mais de 3km de distância do local, acompanhados do pai. O delegado do 3º DP de Diadema deflagrou prisão em flagrante, pois um dos carros foi localizado na rua do bar, em que os jovens estavam. Imagens mostram o carro passando na rua, enquanto os dois jovens estão sentados com o pai.
Caso ganhou repercussão após a publicação do influenciador Roger Cipó, que foi vista por milhões de pessoas e o assunto ganhou as redes.

Roger Cipó, ao lado do pai dos garotos e do novo advogado da família

O Dr Ewerton Carvalho, advogado especialista nesse tipo de caso que, recentemente, viralizou e ganhou as páginas de jornais, ao noticiar e se emocionar com aa absolvição de um outro cliente, também jovem e negro, se junta à defesa para representar os irmãos Luiz e Gustavo.
Um novo habeas corpus está sendo elaborado e, no primeiro momento, solicitará liberdade provisória imediata, já que o caso ainda não foi julgado. A esperança é que o recurso seja acolhido e caso aconteça, os jovens podem ser liberados, nos próximos dias.

“Eu assumi o caso, pois são dois jovens pretos, acusados injustamente e precisamos unir forças”. Confirma o Dr. Ewerton que, nessa tarde, esteve no CDP de Diadema para ouvir seus novos clientes.

Uma rede de apoio também foi criada em torno da família que precisa de ajuda para suprir necessidades básicas de Luiz e Gustavo. Além disso, uma página foi criada nas redes sociais(@liberdadeluizegustavo) para atualizações do caso e com mais informações sobre como ajudar.
Evidentemente, esse é mais um caso que escancara o modo

Karol Conká lança seu novo álbum ‘Urucum’ e mostra que está mais poderosa do que nunca

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Ela viveu o cancelamento na pele, mais do que isso, se tornou a pessoa mais rejeitada em toda história do “Big Brother Brasil”, foi alvo de diversos ataques no país e apesar de todos os desafios, nada disso a impediu de seguir com sua arte. Karol Conká encontrou o julgamento implacável, o ódio e a agressividade de milhões de pessoas por sua conduta no reality da Globo. O caminho que encontrou para enfrentar tudo — seus próprios demônios, os demônios de seus haters — foi o mesmo ao qual recorre desde menina: a música. Dois meses depois da eliminação, em abril, entrou em estúdio com o produtor Rafa Dias (RDD, do ÀTTOOXXÁ) e preparou as canções que agora aparecem reunidas em seu quarto álbum, “Urucum” (Sony Music).

“Naquele momento o que eu tinha? A minha minha música, a minha verdade”, lembra a rapper. “Precisava entender porque eu me coloquei naquela situação e o que precisava para sair dela. Mergulhei na verdade. Era muita dor, muita angústia, porque eu cheguei a acreditar no que a mídia e as redes sociais diziam de mim. Mas essas canções, assim como a terapia, me trouxeram pro real, pro que eu sou. O álbum reflete esse recolhimento, esse processo de cura. Consegui fazer as pazes com a vulnerabilidade. Porque cresci pensando: “Sou mulher preta, não posso ser vulnerável”.

Ao longo das 11 faixas de “Urucum”, Karol expõe o que viu ao olhar para dentro de si, mas também para dentro das engrenagens da máquina de ódio que se ergueu fora dela. Sem rancor, sem autocomiseração, sem vingança. No lugar desses sentimentos menores, a potência afirmativa de quem se sabe viva — potência que vibra nos versos papo reto e nos beats de calor baiano de RDD.

Tudo isso fica evidente já nos primeiros segundos do disco, com o toque de berimbau sintetizado que abre o caminho para “Fuzuê” e seus versos anunciando a chegada firme e incendiária: “Já vai começar o fuzuê/ Então eu vou deixar inflamar”.

Da voz de rua pra voz da consciência, Karol explora outras nuances de seu canto em “Mal nenhum”, faixa seguinte — o álbum todo, aliás, amplia as possibilidades vocais da cantora, que a cada canção parece investigar um novo terreno. “Mal nenhum” trata do autoconhecimento pra entender o que é sua carga e o que não: “Não é sobre mim/ Toda essa amargurara aê”. Novamente, ela se afirma (“Por onde eu ando/ Batucada bate até de manhã”) e desafia (“Por onde eu ando/ Eu nunca te vi lá”).

Mais poderosa do que nunca, comemorando a chegada do “Urucum”, Conká apresenta o clipe de “Vejo o Bem”, registro em que aparece celebrando a felicidade ao lado de seus amigos.

Acarajé: símbolo de resistência e preservação, uma marca da diáspora africana no Brasil

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@duraesmuriloc

Acarajé é um tema que tá sempre em alta. Simboliza a preservação de uma essência africana que se tornou uma das marcas da diáspora africana no Brasil. Uma iguaria que nos lambuza e a gente ama!

Acarajé é comida sagrada. Comida de orixás! Comida que nutre o corpo e alma. Alimenta humanos, deusas e deuses também.
Existe uma lenda que envolve o acarajé:

Iansã, deusa dos ventos e das tempestades, é a senhora dos raios e dona da alma dos mortos. A ela são oferecidos os bolinhos feitos de feijão fradinho e fritos no azeite de dendê, o acarajé.
Segundo a lenda, a deusa dos ventos mulher de Xangô, foi a casa de Ifá buscar um preparado para o seu marido.
Ifá entregou o encantamento e recomendou que quando Xangô comesse fosse falar para o povo. Iansã desconfiou e provou o alimento antes de entregá-lo ao marido. Nada aconteceu, quando chegou em casa entregou o preparado ao marido, lembrando o que Ifá dissera.
Xango comeu e quando foi falar ao povo, começaram a sair labaredas de fogo da sua boca. Iansã ficou aflita e correu para ajudar o marido, gritando Kawô Kabiesilé. Foi então que as labaredas começaram a sair da sua boca também.
Diante do ocorrido o povo começou a saudá-los: Obá anlá Óyó até babá Inà, ou seja, grande rei de Oyó, rei de pai do fogo. Essa história do Candomblé explica o nome do acarajé, que vem do iorubá akárà (bola de fogo) e jè (comer)

Comer bola de fogo pra ficar forte!

Manuel Querino nos ensinou a moer o fradinho com instrumento específico e muita técnica
Na hora de preparar o acarajé: “ A pedra de ralar, como geralmente lhe chamam, mede cinquenta centímetros de comprimento e vinte e três de largura, tendo cerca de dez centímetros de altura. A face plana em vez de lisa, é ligeiramente picada por canteiro, de modo a torna-la porosa ou crespa. Um rolo de forma cilíndrica da mesma pedra de cerca de trinta centímetros de comprimento apresenta toda a superfície também áspera. Este rolo impelido para a frente e para a trás, sobre a pedra, na atitude de quem mói, tritura facilmente o feijão…Estes apetrechos africanos são geralmente conhecidos na Bahia e muita gente os prefere às máquinas de moer cereais. ” (A Arte Culinária da Bahia. WMF Martins Fontes, 2011. Org. e notas: Raul Lody. Pg. 35). Neste contexto, está o ofício das baianas de tabuleiro com as vendas de acarajé. E nos terreiros de candomblé esta comida é um emblema de Oyá, orixá que ensinou as mulheres a fazerem o “acará” para comercializarem nos mercados, e com isto terem autonomia.

@duraesmuriloc

Falar de acarajé também é falar sobre a contribuição das mulheres pretas não só para nossa culinária afro-brasileira, onde tornou-se fundamental no processo de formação da cultura culinária afro-brasileira e sua consolidação como conhecemos hoje, tambem é de grande importância sua participação na esfera política, econômica e social, desde o período escravocrata até a contemporaneidade.

A força de nossa auto-organização feminina é ancestral e está presente em diversas sociedades africanas. E muito do que sabemos hoje quanto mulheres mercantes, aprendemos com mulheres que antigamente vendiam seus acarajés em suas gamelas.

As tradições ligadas ao comércio organizado pelas mulheres negras tem sido mantidas e/ou adaptadas como estratégias de sobrevivência e como forma de preservar os sabores tradicionais de matrizes africanas.

Então, quando você for comer acarajé, ouça as histórias da mulher que o prepara, uma das heranças de nosso povo é a oralidade. Valorize nossas histórias!
Aprecie sua indumentária: atenção à bata, a saia amarrada, ao pano da costa, às pulseiras e anéis, aos amuletos, fios de contas, ervas, de origem africana, uma forma de demonstrar relação com sagrado. Respeite nossa cultura!

E por fim, não deixe de conhece a historia de personalidades como: Luiza Mahin, Tânia Neri, Angélica Moreira e muitas outras mulheres negras que vendiam acarajés e revolucionaram e abriram espaço permitindo que sigamos seus legados. Não permita a continuidade do apagamento que nos invisibiliza!

Conheça Matheus Dias, ator que vive Bento em ‘Além da Ilusão’

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Foto: Divulgação.

Em sua estreia numa trama das 18h o ator vivencia a pluralidade de Bento, um apaixonado que opta em deixar seu grande amor para trás para lutar na Segunda Guerra Mundial.

“Um menino que saiu do interior de Minas Gerais com o sonho de ser artista e se tornou um homem que mantém os mesmos sonhos de quando era criança”. É assim que se define Matheus Dias, ator natural de São João Del-Rei que está no ar na pele de Bento em “Além da Ilusão”. Em sua estreia numa novela das 18h, Matheus tem a oportunidade de viver em cena a realidade dos anos 1940 com tudo que o período proporcionava aos jovens da época – do amor romântico nos relacionamentos à dura realidade da Segunda Guerra Mundial.

“O Bento é extremamente amoroso, inteligente, sensível, nobre, forte, teimoso, sonhador… Um misto de coisas que compõem um herói. Um jovem preto, filho de um ex-lavrador que acompanha o avanço da industrialização. Ele sonha ser um grande escritor e se casar com a Letícia (Larissa Nunes), seu amor desde a infância. Por valorizar muito as pessoas à sua volta, ele se alista e deixa família, amor e sonhos pra trás para proteger o melhor amigo, Lorenzo (Guilherme Prates)”, sintetiza o jovem de 22 anos.

No ar em sua terceira inserção na TV, Matheus sente que o principal desafio deste trabalho é a antecedência das gravações em relação às cenas que vão ao ar. “Apostamos em algo que não sabemos como está ficando e o personagem tem muitas nuances, o que é ótimo. Então, quando vemos as cenas que gravamos no início, o personagem já está completamente diferente. E o maior sabor é perceber que estamos conseguindo nos distanciar do que já foi feito”, orgulha-se.

Apaixonado desde cedo pelo audiovisual, na infância Matheus tinha como brincadeiras favoritas as que o proporcionavam brincar de atuar. O primeiro contato com o teatro aconteceu aos 12 anos, em um projeto teatral que foi oferecido na escola onde estudava, em Realengo. A primeira peça aconteceu no mesmo ano, mas a estreia profissional veio em 2016 em “Malhação – Pro Dia Nascer Feliz”. Em 2018 veio uma breve participação em “Cidade dos Homens” e, na sequência, os curtas-metragens “Memórias do Rio” e “Pássaro de Quintal”.

“Depois de ‘Malhação’ fiquei um bom tempo sem trabalho e tive que procurar outra ocupação. Minha mãe abriu um delivery de comida e eu fazia de tudo um pouco: cozinhava, atendia pedidos, entregava, cuidava da contabilidade… Trabalhei com ela durante dois anos e foi o que nos manteve durante a pandemia”, recorda Matheus, que encontrou em Larissa Nunes e Luciano Quirino, que interpretam, respectivamente, o grande amor e o pai de seu personagem na novela, grandes conexões para o momento atual.

“É lindo ver o carinho e cuidado que eu e Luciano temos um com outro e como isso atravessa a tela. E me tornei grande amigo da Larissa desde o primeiro momento. Até hoje, quando temos cenas importantes, trocamos cartas, textos e áudios como personagem e isso nos ajuda muito nesse processo”, ressalta Matheus, que se mantém disponível e atento à realidade. “Tenho os pés no chão, sou trabalhador, amoroso e um pouco atrapalhado… mas com um coração gigante e aberto para todo e qualquer desafio”, finaliza.

Alfabantu oferece workshop gratuito de tecnologia para estudantes de escolas públicas

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Foto: Divulgação.

Crianças e adolescentes, preferencialmente negras, poderão participar de aulas de Programação de Scraft,  Manutenção de Computações, Ilustração e  Tecnologia de Impacto Ambiental

Com o objetivo de introduzir noções de diversos saberes para estudantes de escola pública e, com isso, contribuir para alavancar suas vidas profissionais no futuro, o Alfabantu, coletivo que atua na área de educação e tecnologia que fomenta o diálogo entre Brasil e África, criou o Umonhi: a arte de conectar.  Destinado a crianças e adolescentes de 08 a 15 anos, matriculadas em escolas públicas, as aulas serão ministradas por coletivos especializados de acordo com o tema. As inscrições poderão ser feitas entre os dias 01 e 17 de abril por meio do formulário neste link: https://forms.gle/GXsoLp9owFZkLBXN6

Umonhi nasceu com a finalidade de dar continuidade os trabalhos da Alfabantu ligados a tecnologia, educação e  inovação.  Rumo ao aniversário de cinco anos da startup, a proposta é desenvolver atividades no qual  criam novas possibilidades de ensino nas regiões periféricas onde grande parte da população negra é residente.  “Queremos reforçar  nossa intenção inicial de  empoderar crianças e adolescentes como mecanismos fortalecedores para autoestima, que permite não estar inserido ao movimento global da tecnologia, mas ter a oportunidade da descoberta das suas habilidades e competências desde cedo para  ingressar no mercado de trabalho”, declara Odara Dèlé, idealizadora da Alfabantu.

Ao longo de oito dias, os estudantes terão a oportunidade de conhecer quatro áreas diferentes. Ministrado por Viviane Cardial, técnica de TI da InfoPreta, empresa especializada no reparo e conserto de aparelhos para mulheres negras e pessoas de baixa renda, os dois primeiros dias (03 e 04 de maio) serão destinados à Manutenção de Computadores, que visa proporcionar o conhecimento da manutenção de hardware e software de computadores. 

No segundo encontro (05 e 06 de maio), o tema é “Programação de Scrapt  e  desenvolvimento de site”, em que Paulo Vinicius (Mais1Code), estudante de tecnologia e morador do Grajaú, ensinará sobre a liberdade de criar suas próprias histórias e jogos interativos. Já nos dias 10 e 11 de maio, o Coletivo Dedo Verde, que desenvolve ações ecológicas relacionadas à educação e preservação ambiental nas periferias de São Paulo, falará sobre “Tecnologia de Impacto  Socioambiental”, apresentando tecnologias verdes de baixo custo que podem ser implantadas em escolas, ONGs, residências ou prédios que irão contribuir diretamente para diminuir os efeitos relacionados às mudanças climáticas.

O workshop encerra nos dias 12 e 13 de maio com aulas de “Ilustração” ministrada pelo Coletivo Pretas que Criam, idealizado por Bruna Bandeira, Joyce Pills, Leia Tavares e Vanessa Ferreira (Preta Ilustra). Nesses dias, a proposta é promover um estudo detalhado das tarefas e narrativas a cargo do ilustrador para utilizar o desenho como instrumento de expressão do pensamento. 

Criada em 2016, a Alfa bantu é uma produtora de conteúdos determinada a discutir e refletir as infâncias voltada ao entretenimento, educação e cultura africana e afrobrasileira. E, por meio do conhecimento, adolescentes conseguem acessar lugares que foram historicamente negados, bem como pensar em possibilidades de inserção ao mercado de trabalho.

A lista de selecionados será anunciada dia 25 de abril, segunda-feira.

SERVIÇO

Workshop: Umonhi: a arte de conectar

Local: CCJ – Centro Cultural da Juventude – Av. Dep. Emílio Carlos, 3641 – Vila dos Andrades, São Paulo

Lista de selecionados: 25 de abril

Período: 03 a 13 de maio

Horário: 14h às 16h

Inscrições: https://forms.gle/GXsoLp9owFZkLBXN6

PROGRAMAÇÃO

Manutenção de Computadores

Data: 03 e 04 de maio  

Horário: 14h às 16h

Ministrado por : Viviane Cardial (InfoPreta)

O encontro visa proporcionar o conhecimento da manutenção de hardware e software de computadores. 

Programação de Scrapt  e desenvolvimento de site

Data: 05 e 06 de maio  

Horário: 14h às 16h

Ministrado por Paulo Vinícius (Mais1code) 

Software livre com a produção e manuseio fácil, este programa garante a interação entre a comunidade online onde tem a liberdade para criar suas próprias histórias e jogos interativos.  

Tecnologia de Impacto  Socioambiental

Data: 10 e 11 de maio  

Horário: 14h às 16h

Ministrado por Coletivo Dedo Verde

Ciclo formativo consiste em apresentar Tecnologias Verdes de baixo custo que podem ser implantadas em escolas, ONGs, residências ou prédios que irão contribuir diretamente para diminuir os efeitos relacionados às mudanças climáticas.  

Ilustração

Data: 12 e 13 de maio  

Horário: 14h às 16h

Ministrado por Coletivo Pretas que Criam

Será promovido o estudo detalhado das tarefas e narrativas a cargo do ilustrador para utilizar o desenho como instrumento de expressão do pensamento. 

A busca pelo afeto em tempos de relações rasas

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Foto: Og Cruz.

Este texto é uma travessia, um caminhar através de reflexões, perguntas, compartilhamentos de pensamentos e ressignificação das relações. 

Em rodas de conversas com diferentes amigos tenho observado que as mesmas questões, as mesmas dores atravessam as pessoas: a solitude que se transforma em solidão e a busca constante por afeto. Não falo exclusivamente de relações afetivas, falo de todos os tipos de relações. 

Estamos caminhando para três anos de isolamento social, muitas pessoas continuam trabalhando no formato de home office e toda troca se dá apenas através de uma tela. Não tem abraço, toque, muitos não conhecem como é a risada da outra pessoa, a sua altura e nem o cheiro. Perdemos a humanização do outro. Ainda não mensuramos o tamanho do impacto social e comportamental que a pandemia nos afetou, mas sentimos que não somos mais o mesmo quando saímos de casa e encontramos as pessoas. Parece que existe um certo deslocamento, uma sensação de não sei se abraço ou se fico com as mãos no bolso pra evitar que ultrapasse o limite do toque, os sons que se misturam entre conversas, música e trânsito.

Você já percebeu como tivemos muitas mudanças internas e nossas relações com as pessoas também estão afetadas? 

Além do impacto emocional-social causado pela pandemia, vivemos em tempos desafiadores para relacionar-se, onde as relações se tornaram rasas e líquidas. É muito mais fácil – e rápido – “trocar as pessoas” do que “trocar uma ideia”, afinal, pra conversar, precisa de tempo, disposição e, algumas vezes, paciência. Pois, o que forma as pessoas são seus ideais, suas histórias e experiências, suas visão de mundo diferente e por isso se chama troca. Entre os meus (e comigo), percebo um cansaço e uma frustração de se abrir para estes momentos e simplesmente não acontecer porque a outra pessoa não está disposta, não está na condição de se abrir, de mostrar suas vulnerabilidades, de se doar para conhecer a si e ao outro. Percebo que para muitas pessoas o período de isolamento, principalmente no início, foi um momento de mergulho interior, de autodescoberta e por isso, aconteceram mudanças significativas em busca de uma melhor versão de si mesmo. Alguns casais se formaram, outros terminaram. Muitos sentimentos sendo ressignificados, curados e finalizados. Abrindo assim o caminho para o “deixar ir” e “deixar vir”. 

E, se você chegou até aqui, tenho que te dizer que o desenrolar dessas linhas será sobre o que mais tem me atravessado nos últimos tempos ressignificar as relações a partir de novas perspectivas sobre o amor e o afeto.

Og Cruz

Tudo parte de duas leituras que me fizeram renascer, senti meu mundo se abrir para outras visões e passei a interpretar tudo de uma outra forma. Percebi que as minhas relações foram construídas não sob o ponto de vista de África e sim do ocidente. E isso faz toda diferença. Vamos conversar sobre Sobonfu Somé e bell hooks? 

Tudo começou com “Um defeito de Cor, que é turbilhão de emoções. A partir dele, comecei a me debruçar em livros de filosofia africana e cheguei em ”O Espírito da Intimidade” de Sobonfu Somé mais de uma vez. Me atravessou tanto que tive que resgatar e ler de novo. Pra começar, Sobonfu descreve a intimidade como “uma canção do espírito, que convida duas pessoas a compartilharem seu espírito. É uma canção que ninguém consegue resistir… Quer admitimos ou não, existe uma dimensão espiritual em todos os relacionamentos independentemente de sua origem”. Em que momento buscamos, pensamos ou temos conosco isso em nossas relações? Esquecemos (ou muitas vezes nem aprendemos) os costumes e a filosofia africana, de nossos ancestrais. Entramos no automático, deixamos de valorizar as pessoas que passam a fazer parte de nossa travessia porque simplesmente não paramos pra pensar que essas pessoas não apareceram por acaso, que os encontros acontecem em conexão com o espírito. É algo muito maior, mas estamos preocupados e apressados demais, deixamos de vivenciar os momentos e nem sabemos o sentido dessa pressa toda. 

A intimidade está num lugar que é acompanhado de outros ingredientes raros – vulnerabilidade, confiança, entrega e o principal, deixar de ter qualquer expectativa ou projeção sobre perfeição, seja sobre si próprio ou sobre o outro. Para acessar esse lugar, você precisa abrir mão daqueles estereótipos formados em sua cabeça e enxergar quem está ali na sua frente, verdadeiramente. Você está pronto pra isso? Pra deixar de lado as princesas e príncipes da Disney? O processo de aceitação começa por você, por aceitar seu corpo, suas marcas, suas experiências, acolher suas dores, seus tramas e suas sombras, assim como encontrar e admirar suas riquezas, sua fortaleza. Quando conseguir se olhar na intimidade sem se julgar, vai conseguir olhar pra outra pessoa com todo carinho e afeto que ela também merece.

Já com bell hooks, em “tudo sobre o amor – novas perspectivas”, somos provocados a refletir sobre qual é o significado do amor. Toda vida o amor foi visto por mim como um sentimento, não sei se eu posso dizer (assim como muitas pessoas pretas) que me senti sempre amada. Posso ter me sentido cuidada, mas amada não necessariamente. bell traz reflexões sobre a origem do amor  mesmo a partir das relações com nossas famílias, ou como a sociedade fala e deseja o amor mas não sabe defini-lo. Gosto quando ela aponta que o amor como uma ação, a partir do trabalho de Erich Fromm que define amor como “a vontade de se empenhar ao máximo para promover o próprio crescimento espiritual ou de outra pessoa […] O amor é o que o amor faz. Amar é um ato de vontade […] A vontade também implica escolha. Nós não temos que amar. Escolhemos amar”. E aqui também aprendi alguns ingredientes raros para essa construção: afeição, carinho, reconhecimento, respeito, confiança, honestidade e comunicação aberta.

Os ensinamentos africanos são muitos e nos atravessam, se permitirmos e nos abrirmos. 

Mas alerto para momentos de reflexão, de revisão da vida e da forma como somos e nos colocamos no mundo. Pois, depois de acessar esses ensinamentos, mudanças podem acontecer no seu interior e quando você buscar trocas, pode sentir um vazio porque as pessoas tem medo de usar esses ingredientes todos e assim chega a frustração, o cansaço de tentar se relacionar com base na troca de afeto, de cuidado, de carinho e conexão. 

Tenho acreditado cada vez mais que o amor cura. E que o amor preto é revolucionário, um ato político. 

Mas também enxergo as relações como uma responsabilidade que demanda tempo, dedicação, paciência e disposição, com altas doses de coragem. 

Mas se você se sentir atravessado por esses ingredientes e estar disposto, tente acreditar que vai acontecer essa troca, confia no cochicho que chega nos seus ouvidos, são seus ancestrais te preparando para o que vai chegar, se renda às transformações.  

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