Jay-Znão irá se aposentar. Pelo menos foi isso que o astro de 52 anos revelou numa recente entrevista para o talk show apresentado por Kevin Hart. Segundo Jay, embora “não esteja ativamente” fazendo música, ele “nunca” dirá que está aposentado. O último álbum lançado pelo cultuado rapper foi lançado em junho de 2017. De lá para cá, ele apareceu em algumas parcerias pontuais, mas nada mais que isso.
“Eu tentei isso [aposentadoria]. Eu sou terrível nisso. Eu só preciso de uma pausa. Mas eu realmente pensei que estava realmente esgotado na época”, explicou o rapper ao citar sua pausa após 2017. “Eu estava lançando um álbum todo ano – 1997, 1998 – e então entre isso, trilhas sonoras, álbum de outras pessoas, ROC-A-FELLA, turnês consecutivas. Estou cansado”.
Jay Z no programa “Hart to Heart”, de Kevin Hart. Foto: Reprodução.
Questionado sobre a possibilidade de um novo álbum ainda neste ano, Jay-Z revelou que sequer começou a produzir ou pensar num disco. “Eu não estou fazendo música, ou fazendo um álbum, ou tendo planos de fazer um álbum, mas eu nunca quero dizer que estou aposentado. Não sei o que vem a seguir“, destacou ele. “É um presente, e quem sou eu para desligar isso? Estou aberto a qualquer coisa. E pode ter uma forma diferente, uma interpretação diferente. Talvez não seja um álbum. Talvez seja. Eu não faço ideia. Vou deixar em aberto”.
Ainda em entrevista a Kevin Hart, o rapper destacou que não costuma cobrar valores financeiros para realizar parcerias musicais. A prática é bastante comum dentro da indústria. “Sempre foi sobre o relacionamento que construo com as pessoas, sobre talento”, disse o astro do rap. “Eu nunca cobro por isso, sempre tento ser direto”.
Não à toa, a insegurança alimentar voltou a ser pauta nos noticiários do país. Apenas quatro em cada dez famílias brasileiras têm acesso pleno à alimentação e 33,1 milhão de brasileiros passam fome, de acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, publicado em junho de 2022.
“Insegurança alimentar” é um termo utilizado quando uma pessoa não tem acesso regular e permanente de alimentos em quantidade e qualidade suficientes para sua sobrevivência.
Os dados do último Inquérito, elaborado pela rede Penssan, com apoio da Oxfam Brasil e outras organizações, mostram que a situação piorou muito em comparação à publicação anterior, de 2021. Causas como aprofundamento da crise econômica, segundo ano da pandemia de covid-19 e a continuidade do desmonte de políticas públicas, que promoviam a redução das desigualdades sociais da população, são apontadas como razões cruciais para o aumento da fome.
Ainda que a insegurança alimentar tenha avançado em todo o país, as desigualdades regionais seguem acentuadas, com as regiões Norte e Nordeste como as mais afetadas pela fome. No Brasil, temos 15,5% dos domicílios com pessoas passando fome, no Norte esse índice sobe para 25,7%, e, no Nordeste, 21%.
Dentro deste recorte regional, observamos também o de gênero, raça e grau de escolaridade: seis em cada dez domicílios cujos responsáveis se identificam como pretos ou pardos vivem algum grau de insegurança alimentar. Já nos domicílios em que os responsáveis se autodeclararam brancos, mais de 50% têm segurança alimentar garantida.
Em 1960, no livro autobiográfico “Quarto de Despejo: Diário de uma favelada”, Carolina Maria de Jesus já denunciava que a fome estava presente no Brasil e como o acesso à alimentação, um direito básico de todo cidadão, era negado à ela e seus três filhos. Neste cenário, a escritora ressaltou que “o maior espetáculo do pobre da atualidade é comer”. Pois bem, estamos em 2022 e a história se repete.
Gregory Robinson. Foto: Shuran Huang para o The New York Times.
O engenheiro responsável pelo sucesso de um dos projetos científicos mais ambiciosos da história é um homem negro. Aos 62 anos, Gregory Robinson se tornou o rosto principal do Projeto Espacial James Webb. Nesta última semana, muito se falou sobre o fascínio e a grandiosidade das imagens inéditas divulgadas pela NASA. Os registros, descritos como históricos para a ciência, revelaram novas possibilidades de pesquisa sobre a origem do espaço.
O Telescópio James Webb é capaz de registrar fenômenos que ocorrem a mais de 13 bilhões de anos-luz. Em termos de análise, ele pode observar as primeiras estrelas e galáxias que se formaram no universo, marcando, segundo a NASA, o alvorecer de uma nova era na astronomia.
O Telescópio Espacial James Webb produziu a imagem infravermelha mais profunda e nítida do universo distante até hoje. Foto: NASA, 2022.
Gregory Robinson foi escolhido para assumir o projeto espacial em 2018. À época, as peças do telescópio Webb e seus instrumentos estavam completos, mas precisavam ser montados e testados. A pesquisa, financiada pelo governo americano e com o apoio de centenas de pesquisadores pelo mundo, vinha sofrendo uma enorme pressão, afinal de contas, o projeto teve início em 2002 e por conta de diversos problemas, demorou décadas até conseguir sair do papel.
Ainda no início, o projeto tinha uma previsão de orçamento de até US$ 3,5 bilhões para um lançamento em 2010. Porém, quando quando o momento chegou, a data de lançamento mudou para 2014 e os custos estimados aumentaram para US$ 5,1 bilhões. Com perspectivas irreais, o projeto seguiu em atrasos até 2018, quando foi orçado em US$ 8 bilhões. Em março daquele ano, Gregory assumiu a liderança do Webb com o objetivo de, finalmente, colocar o telescópio no espaço.
Dentro da NASA, Gregory é uma raridade: um homem negro entre os gerentes de alto nível da agência. “Certamente as pessoas me veem nesse papel como uma inspiração”, disse ele ao The New York Times. “É sobre reconhecer que elas também podem estar lá”. De acordo com o profissional, muitos engenheiros negros trabalham dentro da NASA nos dias atuais, mas o número deveria ser maior. “Certamente não existem tantos quanto deveria haver e a maioria não ocupa posições de alto nível. Temos muitas coisas para tentar melhorar”, destaca ele.
Gregory Robinson. Foto: Shuran Huang para o The New York Times.
Gregory começou a trabalhar na NASA em 1989 e, ao longo dos anos, precisou estudar profundamente o processo em torno das vibrações espaciais e os contínuos testes de manutenção das máquinas no espaço. Quando Robinson assumiu o cargo de diretor do programa, a eficiência do cronograma de Webb – uma medida que analisa o ritmo de trabalho comparado ao que havia sido planejado – era de apenas 55%, um número relativamente baixo para os padrões de engenharia. Em poucos meses, após a liderança de Gregory, a eficiência do projeto chegou a 95%, com melhores comunicações e melhores resultados.
Registro espacial da formação de estrelas NGC 3324, conhecida como Nebulosa Carina. Foto: NASA.
Quando o James Webb finalmente foi lançado, em dezembro de 2021, tudo ocorreu sem problemas, marcando a era de sucesso do projeto espacial. Hoje, acompanhamos novas descobertas e novas imagens, que marcam uma evolução impressionante para a ciência contemporânea. “Um momento histórico para a ciência e a tecnologia, para astronomia, exploração espacial e para toda a humanidade”, destacou com entusiasmo, ao citar o projeto Webb, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Sempre contundente em seus posicionamentos, Beyoncé não gostou nenhum pouco de ver seu corpo editado digitalmente num pôster do filme ‘Austin Powers’. Dentro do longa de comédia, lançado em 2002, a artista estreou nos cinemas como a personagem Foxxy Cleopatra. A informação do descontentamento de Queen B só foi divulgada 20 anos após a estreia do filme.
“Quando estávamos filmando, alguém trouxe para ela um pôster que promoveria o filme”, revelou Kate Biscoe, uma das responsáveis pela edição de maquiagem do longa. “Ele mostrou para ela, tipo, ‘Você gostou?’ e ela meio que disse, ‘sim.’ O homem retrucou ‘qual é o problema?’ e Beyoncé completou ‘você me deixou muito magra. Não sou eu”.
Pôster do filme ‘Austin Powers’. Foto: Divulgação.
Numa rara mudança de imagem para os anos 2000, Briscoe acrescentou: “Ela se afastou para fazer a cena, e eu olhei para ele e sorri, tipo, ‘é a primeira vez que você pede a uma atriz para aumentar seu corpo?’ Ele me disse: ‘Sim. Vai me custar milhares de dólares, mas vou fazer isso‘”. O produtor do filme, John Lyons, declarou que Beyoncé teve um “regime físico e dieta muito difíceis” para entrar em forma para o longa. A cantora fez uma dieta de 1.200 calorias por dia.
“[A equipe de Beyoncé estava] bem ciente das expectativas que a indústria da música quanto Hollywood frequentemente têm sobre a aparência de mulheres jovens e bonitas. Eles foram inteligentes em fazer com que essas ideias funcionassem para seus fins”, acrescentou Lyons. À época, Beyoncé tinha apenas 19 anos, mas já se portava como uma grande estrela pop. A equipe da artista entrou em contato com os produtores do longa e todas as alterações exigidas pela cantora foram atendidas.
Lizzo está em todos os lugares. Celebrando o sucesso mundial da música ‘About Damn Time’, a artista lançou nesta sexta-feira (15) seu novo álbum de estúdio, ‘Special’. “Caso ninguém tenha te dito isso hoje, você é especial. Caso te façam acreditar o contrário, saiba que você é especial. Fico feliz que você ainda continua conosco”, canta a artista na faixa título do álbum. O projeto chega celebrando a fase atual da cantora e toda sua glória enquanto mulher preta. “É um álbum sobre amor. Enquanto em Cuz I Love You eu cantava sobre quem eu almejava ser, em Special faço uma celebração de quem eu sou”, definiu a artista.
Sem modéstia, Lizzo concedeu uma recente entrevista ao programa ‘Apple Music 1’. Durante participação, a artista deixou evidente o orgulho em torno de suas produções. “Eu amo este álbum. Vamos. Eu sou muito boa em música, cara. Eu apenas diria isso. Eu estudei música na faculdade. Eu escrevi músicas minha vida inteira. Estou orgulhosa. Nesse processo, eu fiquei tipo, ‘Eu tenho o álbum, ok? Vamos lançá-lo. Os singles estão prontos’. E essas músicas nem entraram no álbum. Então, estou orgulhosa de quão paciente eu fui comigo mesma e com minha arte”, destacou ela.
“Eu tirei um tempo para escrever as músicas que precisavam ser lançadas, as histórias que eu queria compartilhar, que as pessoas deveriam ouvir. Quero dizer, tudo que eu faço é bom, só não significa que é a música certa para o álbum”, enfatizou Lizzo. “Então eu tenho versos, e eu tenho alguns versos quentes e eu tenho estrondos, mas… E eu tenho algumas músicas melancólicas, eu tenho algumas músicas muito sombrias também que não fizeram isso. Mas essas são as músicas que deveriam acontecer”, disse a cantora. “Eu acho que o amor é o coração deste álbum. Acho que tudo que eu fazia antes de Special foi em busca do amor. E era como, porque eu te amo era um álbum quase autobiográfico sobre quem eu quero ser“.
O álbum ‘Special’ está disponível em todas as plataformas de streaming.
A história dos familiares do cientista político e fundador da produtora Griot Podcasts, Caio Cavalcante dos Santos, traz à tona versões de um Brasil que não conhecemos ou que preferimos fingir que não existe. Entender a sua árvore genealógica é o ponto de partida do Raízes – toda família tem História para contar, podcast com 10 episódios que contam a história dos parentes de Caio, mas também tocam na história de muitas outras pessoas, estimulando-as a entrar nessa busca pessoal também. O programa foi um dos vencedores do 1o Sound Up Brasil em 2021, o programa de aceleração de podcasts do Spotify.
O primeiro episódio será lançado no dia 18 de julho na plataforma do Spotify. Semanalmente a história de algum dos familiares de Caio será apresentada em seu contexto de forma quase crua. Não ocultar as partes negativas e incômodas das narrativas é um dos pilares da produção. Tudo começa com uma mulher indígena que caminhou com seu filho no braço até uma árvore e, lá, subiu nos galhos, amamentou seu filho e faleceu. Seu filho foi resgatado por uma família que morava próximo a essa árvore e o criou. Conhecido como Luis Caboclo, Luis Francelino da Silva é o bisavô materno de Caio. Depois da história dele, conheceremos a história dos avós, dos pais e dos tios com todo o contexto histórico e social da época.
As temáticas da pobreza, religiosidade, costumes conservadores e afetividade guiam essas histórias entre si e também entre as do ouvinte. Afinal, o programa parte da tese de que toda família tem História para contar e, juntas, também contam a História do Brasil. “Raízes é um podcast feito para contar histórias de família. Principalmente das famílias não brancas pelo Brasil que costumam ser esquecidas com o passar do tempo”, defendeu o podcaster quando recebeu o resultado do Sound Up BR do Spotify.
Duas referências da cultura afro brasileira, o bloco afro Ilê Aiyê e o Awurê, se unem pela primeira vez no dia 12 de agosto em um grande show na Fundição Progresso, casa de eventos localizada na Lapa, centro do Rio de Janeiro.
O grupo Awurê nasceu em 2018, em Madureira, local considerado um dos maiores redutos de arte e cultura negra da cidade que reúne as maiores vertentes do samba, da black music e demais manifestações afro brasileiras. A principal diretriz do grupo é evidenciar os ritmos brasileiros e sons africanos. O grupo conquistou ao longo de sua trajetória um público cativo, diverso e apaixonado lotando grandes espaços no Rio de Janeiro e São Paulo.
Recentemente, em parceria com a Cultne.TV o grupo lançou o documentário “Awurê na Bahia: A rota do Samba de Roda”, apresentando e difundindo as origens do samba de roda e rota dos tambores. “A conexão com a cultura afro baiana é constante através das religiões de matrizes africana, da qual o Awurê se originou. Estamos prontos para um grande acontecimento, destaca a vocalista do Awurê, Fabíola Machado.
Grupo Awurê. Foto: Diego Cunha.
Ilê Aiyê é o primeiro bloco afro do Brasil e se consolidou como uma das expressões culturais do Carnaval de Salvador. Fundado em 1974 por moradores do bairro do Curuzu, constitui um grupo cultural que promove a expansão da cultura de origem africana no Brasil. Ilê Aiyê é luta e resistência entoando vozes no combate à desigualdade racial e à violência contra a população negra. Suas práticas cotidianas de produção, divulgação, compartilhamento e fortalecimento da cultura afro-brasileira e, especialmente, de empoderamento da mulher negra, apresentam-se como tempos/espaços de ações de luta antirracista. A eleição da Deusa do Ébano na Noite da Beleza Negra é um importante exemplo dessa função social desempenhada pelo bloco.
“Nossa parceria com o Awurê ressalta a importância da unidade entre o povo preto, destacando a fundamental importância de avançarmos no fomento cultural e nas ações antirracistas no país.” ressalta Vovó do Ilê, presidente do bloco afro.
A Cultne TV vai trazer com exclusividade os bastidores e pontos altos do show, em tempo real, em sua conta do Instagram. O encontro será gravado e poderá ser visto completo posteriormente, com acesso gratuito, na Cultne TV e nos canais do Awurê e Ilê Aiyê.
SERVIÇO Data: Sexta-Feira, 12 de Agosto de 2022 Local: Fundição Progresso Endereço: R. dos Arcos, 24 – Centro, Rio de Janeiro – RJ Horário: 20 horas. Atrações: Dj: Bieta Awurê Ilê Aiyê Audiovisual: Cultne.TV Ingressos: Venda online através da plataforma Ingresse.com
O afeto é a seta que guia os caminhos e a sonoridade do duo ÀVUÀ. Resultado do encontro entre os cantores e compositores paulistas Bruna Black e Jota Pê, a dupla se prepara para desdobrar e traduzir as várias possibilidades afetivas em seu álbum de estreia, previsto para o segundo semestre de 2022. E, aos poucos, eles entregam pistas do que está por vir por meio de singles. Após apresentar ao público “Dois Sóis”, que ganhou um videoclipe, mais uma peça dessa trilha sonora chega ao público hoje, dia 15 de julho. Trata-se de “Famoso Amor”, canção já disponível nos aplicativos de streaming de áudio.
“Dois Sóis” e “Famoso Amor” falam de amor de maneiras distintas, porém complementares. A primeira aborda uma esfera mais sexual, física, enquanto a segunda traz o sentimento no contexto a dois para a narrativa. Com composição de Bruna Black e produção de Lucas Mayer e Rodrigo Lemos, “Famoso Amor” simboliza também a intenção que conduz o duo em sua criação. “Partimos do entendimento que falar de amor é revolucionário. Essa música é a forma de trazer isso para o nosso discurso sem medo, além de colocar o afeto para dentro das nossas vidas em todos os apectos”, avalia Jota Pê. “Queremos evidenciar duas pessoas pretas que têm esse sentimento como uma forma de luta. Mostramos o nosso outro lado como seres vivos, pessoas que merecem viver outras coisas para além dos seus traumas e de más experiências”, complementa Bruna Black.
Formado em 2019, o ÀVUÀ junta dois talentos que partem de experiências pessoais e profissionais diferentes, mas que, como duo, faz transbordar as suas intersecções e distinções em uma música brasileira contemporânea. Em pouco tempo de estrada, eles já colecionam feitos importantes, como uma faixa no álbum ONZE canções inéditas de Adoniran Barbosa (Dorsal Musik, 2020), indicado ao Grammy Latino em 2021; e também a participação no celebrado (e hypado) canal internacional COLORS, no qual registraram a canção autoral “Comum”. Este é só o começo de um caminho que germina, por meio do afeto, pequenas e grandes revoluções.
ASSISTA:
Ficha Técnica:
Voz: Bruna Black e Jota Pê
Batéria: Kabé Pinheiro
Percussão: Kabé Pinheiro
Baixo: Rodrigo Lemos
Violão: Gabriel Selvage
Diretor criativo: Lucas Jesus @lucasgsus
Diretor: Raphael Fidelis @eunaotodoido
Diretor de Fotografia: Ygor Carvalho @y.carv
Assistente: Fernando Tavares @sigamesepuder
Produção de Objetos: Caroline Sampaio @peleetarjapreta
Cantor, percussionista e compositor, faleceu no camarim do Teatro Ipanema, onde tinha acabado de se apresentar, na noite desta quinta-feira (14).
Último remanescente da formação original da Orquestra Afro-Brasileira, do maestro Abigail Moura, Negreiros tinha comemorado seus 80 anos no mesmo palco, há cerca de um mês.
Carlos Negreiros fazia uma participação especial no show “Uma roda para Moacir Santos”, do quarteto da flautista Andrea Ernst Dias. Depois de cantar “Kalunga”, “Noite de meu bem” e “Ifá”, ele se dirigiu ao camarim. Lá, ele acabou tendo um mal súbito e faleceu no local.
“Ele tocou tambores, cantou, dançou. Foi de uma beleza absurda. Se apresentou lindamente, forte, sublime, iluminado. Uma despedida que poucos homens podem ter”, disse a fotógrafa Andrea Nestrea ao O Globo.
Uma referência em ritmos afro-brasileiros, Carlos Negreiros deixa mulher, amigos e admiradores. O velório será nesta sexta-feira (15) no Teatro Ipanema das 10h às 14h, e o sepultamento no Cemitério do Catumbi.
A XP Inc. se junta a PretaHub, hub de aceleração do empreendedorismo negro do Instituto Feira Preta, para o lançamento do Afrolab Preta Poupa, programa para apoiar, promover e impulsionar o afroempreendedorismo e a educação financeira para os empreendedores no Brasil. Por meio da parceria inédita, será oferecida uma jornada de aceleração que inclui uma imersão de 6 dias e um ciclo de mentorias para 100 empreendedoras e empreendedores negros e indígenas de todo o país. As inscrições vão de 15 até o dia 31 de julho.
O Afrolab Preta Poupa oferece suporte e capacitação de negócios através de uma metodologia própria construída por especialistas em educação financeira da XP Inc. e profissionais financeiros do Bioma PretaHub em um processo de co-criação. Desta forma, o programa envolve pilares de educação empreendedora e financeira desde a gestão financeira pessoal até o planejamento financeiro do negócio. Com duração de 6 dias em uma jornada online multidisciplinar, os participantes poderão acessar conteúdos em plataforma digital, participar de salas ao vivo, de grupos de interação e receber atendimentos individuais.
“Levamos toda a nossa expertise no mercado financeiro para potencializar o afroempreendedorismo e a empregabilidade no país, além de democratizar o acesso à educação financeira. Além disso, nos conectamos, em um processo de construção conjunta, com instituições que já possuem ações sólidas para instrumentar e empoderar empreendedores negros, como a Feira Preta”, declara Ana K Melo, head de Diversidade e Inclusão da XP Inc.
Os conhecimentos abordados durante o programa se desdobrarão em conteúdos úteis para todos os empreendedores como: ebook com dicas para uma gestão mais assertiva para o negócio, incluindo glossário dos principais temas que orbitam o universo das finanças; Podcast e Web série com episódios sobre os temas que permeiam o ecossistema financeiro; e o Preta Poupa Fest (festival de conteúdos) que contará com a participação de influenciadores especialistas, por meio de talks e workshops de ambos os segmentos. Além disso, cada empreendedor receberá acompanhamento dos profissionais das áreas jurídica, contábil, comunicação e marketing, e psicologia do Bioma PretaHub.
“A XP Inc. trouxe para nós o tema da educação financeira e, a partir disso, construímos juntos a metodologia do Afrolab com o intuito de levar a jornada da educação empreendedora em uma perspectiva de: saúde, educação e gestão financeira. O programa prevê troca de experiência, saberes e o conhecimento técnico e empírico, através de diálogos e processos de aprendizados mútuos, com propósito de influenciar na tomada de decisão, para atingir os objetivos desejados”, explica Adriana Barbosa, CEO da PretaHube fundadora da Feira Preta.
Para participar do Afrolab Preta Poupa, os empreendedores interessados precisam estar à frente de negócios já estabelecidos no mercado e se inscrever através do site, até às 23h59 do domingo de 31 de julho de 2022. O programa contará com duas turmas, a primeira de 29 de julho a 05 de agosto e a segunda de 12 a 19 de agosto.