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“Toda gestante ou mãe tem direito de entregar um bebê voluntariamente para adoção”, diz advogada Elaine Quirino

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Foto: Arquivo Pessoal.

Os debates acerca da possibilidade ou não de se entregar uma criança voluntariamente para adoção tomaram o debate público recentemente. Muitas pessoas ainda têm dúvidas quando o assunto é adoção e quais são os limites e os direitos das crianças e, principalmente, se é permitido, por exemplo, entregar uma criança logo ao nascer para a adoção.

Para sanar algumas dessas dúvidas e explicar que procedimentos devem ser adotados nesses casos, o MUNDO NEGRO conversou com a advogada familiarista Elaine Quirino sobre o tema.

De acordo com a lei, quais são os direitos da mãe para entrega de crianças para adoção?

Ainda pouco conhecida da população brasileira, a previsão legal de entrega voluntária de bebês para adoção foi incluída no Estatuto da Criança e do Adolescente em 2017. As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção ainda na gestação ou logo após o nascimento da criança, serão encaminhadas, sem qualquer constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude. A medida visa principalmente evitar qualquer forma de intimidação e, acima de tudo, o que é mais importante, respeitar a vontade da mulher na entrega do filho que, por alguma razão, ela não se sente em condição de cuidar. 

Como é feito esse procedimento?

Nessa oportunidade ela será ouvida por uma equipe multiprofissional que vai apresentar relatório à autoridade judiciária considerando, inclusive, os eventuais efeitos do estado gestacional ou puerperal. De posse desse relatório, o juiz poderá determinar o encaminhamento dessa gestante ou mãe, mediante a sua concordância, para atendimento especializado. Tudo isso está previsto no ECA.  Para que essa criança seja colocada na lista de adoção, a lei prevê um prazo de 90 dias, porque conta-se ainda com o arrependimento.

Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir representante de família biológica apta a receber a guarda, o juiz vai decretar a extinção do poder familiar. Só com a extinção do poder familiar é que essa criança pode ser adotada. Nessa mesma audiência ela pode determinar se deseja manter o nascimento da criança em sigilo, inclusive não sendo emitida a certidão de nascimento onde conste qualquer dado da mulher que pariu a criança. 

É possível fazer uma adoção diretamente para uma família? 

Toda adoção precisa passar por um procedimento no judiciário. Podemos destacar, com relação a uma entrega direta, que existe uma particularidade se o pedido for formulado por familiares com os quais a criança mantenha vínculo de familiaridade e afetividade. Ou seja, a pessoa tem que ser integrante dessa família extensa ou ampliada. Nesse caso, não é necessária a habilitação prévia. No próprio processo de adoção, os habilitados vão provar que têm condição de adoção e que desejam acolher uma criança que lhe é próxima e necessita da sua adoção.  

A chamada adoção à brasileira, onde se entrega a criança para que seja criada por outra família, ou casos de fraude onde a pessoa diz que gerou, ou que se troque certidões, é ilegal, e é crime previsto no Código Penal. Tanto a pessoa que está entregando quanto a pessoa que está recebendo a criança pode receber sanções.

O impacto da pandemia na educação e no mercado de trabalho para a juventude periférica

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Foto: Agência Brasil.

Por Kelly Baptista*

Recentemente, estudos realizados pelo FGV Social e pelo CEDAPS (Centro de Promoção da Saúde), apontam que a pandemia aumentou as desigualdades entre ricos e pobres no país. Passados mais de dois anos e com o sentimento de volta à normalidade, os efeitos do fechamento das escolas, da redução da atividade econômica e da digitalização das empresas ainda impactam de forma agressiva a juventude periférica.

Para minimizar este impacto é preciso criar ações efetivas entre os três setores (público, privado e sociedade civil), dialogando sobre inclusão, equidade, diversidade e oportunidade. Assim, será possível pensar em oportunidades para preencher as lacunas deixadas na vida destes jovens. 

As formas de trabalho também têm se remodelado, há um aumento de empregos na área de serviços (pensando em áreas tecnológicas) e redução dos cargos mais comuns de entradas para jovens periféricos, como atendentes, vendedores, caixas etc. 

Aqui, vale fazer um adendo para a necessidade da inclusão digital: juventudes conectadas conseguem disputar melhores vagas de emprego no mercado formal, já os desconectados se ajeitam nos subempregos.

Segundo a professora Raquel Souza, analista de políticas públicas de ensino médio do Instituto Unibanco, “os jovens precarizados no mundo do trabalho e ameaçados pela destruição de empregos, que se vislumbra com o avanço acelerado das tecnologias digitais, têm cor e classe social bem definidas: são pobres e negros.”

Observando o cenário de fechamento das escolas na pandemia, os anos finais do ensino fundamental e ensino médio foram os mais impactados, com destaque para os estudantes do sexo masculino, pardos, negros e indígenas, com mães que não finalizaram o ensino fundamental. Esses foram os mais afetados pela pandemia, conforme apontou um levantamento encomendado pela Fundação Lemann ao Centro de Aprendizagem em Avaliação e Resultados para o Brasil e a África Lusófona (Clear), vinculado à Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV EESP).

Oferecer oportunidades para a juventude afetada é prioritário, uma das formas mais potentes de resolução é incluir digitalmente esses jovens. A precariedade, a falta de espaço para estudos e a falta de renda diminuem a capacidade de aprendizagem e isso impactará diretamente no futuro e na diversidade do mercado de trabalho, em especial para cargos mais altos.

*Kelly Baptista é especialista em gestão de políticas públicas e diretora executiva da Fundação 1Bi, apoiada pela Movile, membro da Rede de Líderes Fundação Lemann e Conselheira Fiscal do Instituto Djeanne Firmino.

9 filmes feitos por mulheres negras para assistir on-line

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Filme 'Cinzas' (Foto: Divulgação)

SescTV apresenta a coletânea Mulheres Negras no Audiovisual, na programação do +CURTAS do mês de julho. Com curadoria de Renata Martins, nove filmes fazem um recorte da produção recente de curtas-metragens realizados por mulheres negras. As obras estão disponíveis sob demanda no site do canal.

A seleção faz parte da série dos 13 aos 20 (Re)Existência do Povo Negro, apresentando conteúdos sobre personalidades negras e conta com animações, críticas sociais, narrativas poéticas, passando pelos gêneros de terror, romance e documentais.

A ação do Sesc São Paulo se refere aos marcos 13 de maio (Lei Áurea) e o 20 de novembro (Dia da Consciência Negra), e tem como objetivo o fortalecimento e reconhecimento das lutas e conquistas, manifestações do povo negro, bem como o fomento à igualdade, contribuindo para uma sociedade livre do racismo e de outras formas de dominação.
 

Nas histórias, são retratados o trabalho e a vida de personagens de diversos tipos de cotidiano. ‘Sample‘, com direção de Ana Julia Travia, conta a clássica história de amor de um jovem casal negro que vive numa cidade cheia de memórias embranquecidas.

Em ‘Carne‘, um thriller dirigido por Mariana Jaspe, a narrativa explora as expectativas de relacionamento de um casal. A conversa vira uma discussão, até que um deles é surpreendido por uma presença soturna, conhecida como Àmân, uma criatura faminta por carne humana que usa artifícios psicológicos para atrair suas vítimas.

Thais Scabio conduziu ‘Barco de Papel‘, que fala sobre um garoto de nove anos, o Peninha. A fértil imaginação do menino o transporta da vida difícil que leva nas ruas da cidade para um mundo de ilusão.

Rainha’ conta a história de Rita, que realiza o sonho de se tornar a rainha de bateria da escola de samba de sua comunidade; porém ela terá que lutar contra forças obscuras para seguir seu destino. O filme de Sabrina Fidalgo tem uma visão poética de sonhos e religião.

A dupla Jamile Coelho e Cintia Maria dirige a animação ‘Corações Encouraçados‘ sobre o casal sertanejo Ana e João e a influência da estiagem em suas vidas. O filme fala sobre busca, perda, saudade e desespero, mas também sobre esperança.

Larissa Fulana de Tal é quem assina ‘Cinzas‘, história adaptada do conto homônimo do escritor Davi Nunes. O curta mostra como um universitário de Salvador (BA) convive com as dificuldades típicas das grandes cidades: ônibus lotado, polícia e solidão.

O enredo de ‘Vó, a senhora é lésbica?‘, de Bruna Fonseca e Larissa Lima, foi tirado do conto de mesmo título, escrito por Natalia Borges Polesso. A narrativa acompanha Joana, uma jovem universitária às voltas com o processo de encontro de sua própria sexualidade, ao mesmo tempo que reconhece sua avó e a si própria.

Mariana Campos e Raquel Beatriz foram as diretoras de ‘Tia Ciata‘, curta-metragem documental sobre Hilária Batista de Almeida, a Tia Ciata, a partir da perspectiva da visibilidade da mulher negra na sociedade brasileira.

No conto sobre a sufocação feminina ‘A Mulher que Eu Era‘, de Karen Suzane, Cacau é uma mulher casada e, de dentro de sua rotina, ela encara suas lembranças. Em um contexto onírico, as memórias lidam com momentos passados de opressão.

Ágata Pauer perde voo e acusa funcionários da LATAM de transfobia por não reconhecerem o nome social

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Foto: Reprodução / Instagram

A atriz e palestrante Ágata Pauer denunciou na quinta-feira, 30 de julho, pelo seu Instagram, que perdeu o voo depois de ter sido barrada pelos funcionários da companhia área LATAM.

No vídeo publicado no feed, Ágata desabafou sobre o ocorrido e cobrou um posicionamento da companhia. “Bora fazer uma capacitação com os funcionários da sua empresa? Eu acabei de perder um voo pela falta de reconhecimento, de treinamento, por parte dos seus funcionários [por causa] de nome social. Me barraram e aí foi toda uma conversa, eu já estava quase atrasada para entrar pro voo e isso acabou perdendo tempo e eu não consegui embarcar”.

Ágata completou no vídeo: “se já tem uma capacitação, que seja feita mais. Por que não é possível que pessoas trans e travestis sejam barradas ainda, com uma lei federal que reconhece o nome social dentro da identidade e até mesmo quando a gente é retificado existem comportamentos como esse. Não é possível, pelo amor de Deus”, lamenta.

Nos stories, a palestrante continuou os desabafos pela transfobia. “Eu devia ter chegado cedo, sabia que ia dar esse b.o. Eu vim tranquilinha e na volta eles mexem. O que é ser uma pessoa trans não retificada no Brasil…”, lamenta.

De acordo com o Decreto 8727, de 2016, pessoas trans e travestis tem o direito do uso e do reconhecimento do nome social. Com isso, Ágata já informou que entrou em contato com o advogado. “Todo processo está se encaminhando pra que se tenha uma reparação e uma retratação de danos morais, transfobia, violência psicológica, humilhação”.

Numa viagem a trabalho, a empresa que Ágata realizou a palestra no dia, pagou pela nova passagem para que ela pudesse voltar em segurança. “Sinceramente, vontade chorar de raiva. Eu quero devolução dessa violência institucional. Eu já até mandei e-mail pra eles. Nem ouvidoria tem”.

Até o fechamento dessa reportagem, a LATAM ainda não havia se pronunciado sobre o caso.

Atualização

A LATAM entrou em contato com nossa redação e informou que está em contato com a cliente para prestar os esclarecimentos necessários.

Ex-namorada de Jason Derulo expõe traições do cantor: “Uma mulher diferente a cada semana”

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Através do Instagram, Jena Frumes, ex-namorada de Jason Derulo, afirmou que foi traída diversas vezes pelo cantor durante o relacionamento. A revelação de Jena aconteceu após provocação de um fã de Derulo nas redes sociais.

“Nós pensávamos em nos casar, mas é melhor ficar solteira do que em um relacionamento e ser constantemente desrespeitada, traída e receber mentiras. Ou é melhor ficar quieta para que as pessoas aprovem?”, relatou ela. Jenan e Derulo tiveram um filho mas se separaram em setembro de 2021.

Foto: Getty Images.

“É o maior desgosto e fracasso para mim, pessoalmente, saber que estou sozinha nisso quando queria amor e queria casamento e uma família feliz. Mas se seus valores estiverem sendo testados, você nunca encontrará paz no relacionamento”, destacou a modelo. “Eu não posso ser a única a me esforçar para isso acontecer. Se um cara prefere uma mulher diferente a cada semana do que sua família. Eu nunca vou achar legal dividir alguém que eu amo com todo o meu coração. Nunca foi pelo dinheiro ou por namorar alguém famoso. Eu estava apaixonada e planejamos ter um bebê e uma vida juntos. Não funcionou e a vida continua. Me deixem em paz”, finalizou.

Jason Derulo não se pronunciou sobre o caso.

‘Corra!’ chega ao catálogo da Amazon Prime Video

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Foto: Divulgação

A Amazon Prime Video anunciou hoje, 1 de julho, os lançamentos de destaque no Brasil para o mês. Os assinantes Prime podem conferir os conteúdos exclusivos nas versões on-line, via streaming ou off-line, por meio de download.

O maior destaque do mês é o aclamado filme de terror ‘Corra!‘, que já está disponível no catálogo. Com direção e roteiro de Jordan Peele, o filme conta a história de Chris (Daniel Kaluuya) e sua namorada Rose (Allison Williams) vão ao norte de seu estado para visitar os pais dela no fim de semana. A princípio, Chris vê o comportamento excessivamente acomodado da família como tentativas nervosas de lidar com o relacionamento interracial de sua filha, mas à medida em que o fim de semana avança, uma série de descobertas cada vez mais perturbadoras o levam a uma verdade que ele nunca poderia imaginar.

A parceria de sucesso entre Daniel Kaluuya e a Jordan Peele também promete mais um ótimo filme de terror ‘Não! Não Olhe!‘, com estreia agendada para o dia 18 de agosto nos cinemas do Brasil. O longa retrata a vida dos irmãos James e Jill Haywood (Daniel Kaluuya e Keke Palmer) que administram o único rancho de cavalos de propriedade de negros de Hollywood. Depois que eles veem um OVNI (Objeto voador não identificado) acima das nuvens, eles decidem vender as imagens. Mas os misteriosos extraterrestres estão abduzindo todos que olhem diretamente para eles. Veja o trailer:

Lumena anuncia perfil em plataforma de conteúdo adulto: “É um desafio”

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Lumena Aleluia. Foto: Divulgação.

A DJ e ex-BBB Lumena Aleluia anunciou nesta sexta-feira (1) o lançamento de seu novo perfil na plataforma Privacy, uma rede de conteúdo voltada para maiores de 18 anos. “Sei que virão questionamentos. Hoje estou afim de comunicar minhas ideias de mundo, não só minha orientação, e quero que as pessoas me desejem não por uma personagem rotulada”, disse Lumena em entrevista à revista Marie Claire. “Estou querendo questionar essa Lumena que foi projetada no imaginário da internet“.

“Depois de um longo processo de reflexão, aceitei esse desafio… estou doida pra saber o que vocês acharam dessa nova jornada”, destacou a ex-BBB através do Instagram. Antes do anúncio oficial, Lumena fez um apagão em suas redes sociais, mudando sua foto de perfil para um ícone roxo. Depois de publicar a frase “Eu nunca fui santinha”, ela revelou um pequeno spoiler para atiçar a curiosidade dos seus seguidores e, logo em seguida, apareceu com a novidade.

“Foi uma decisão bem desafiadora. O nu sempre foi uma questão para mim. Até no Carnaval minha roupa foi bem mais comportada. Eu não conseguia. Tem todo um processo de orientação maternal, empresarial. Foi bem recente mesmo, é um desafio”, disse Lumena em entrevista.

Para ter acesso a todos os conteúdos publicados pela DJ, os usuários terão que pagar o equivalente a R$ 79,90 por mês, que é a taxa de assinatura dentro da plataforma.

Denzel Washington e Simone Biles receberão a Medalha da Liberdade, mais alta honraria civil dos EUA

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Foto: Matt Baron/Shutterstock / Laurence Griffiths/Getty Images.

O ator Denzel Washington e a ginasta Simone Biles foram anunciados como as próximas personalidades vencedoras da Medalha da Liberdade, mais alta honraria civil dos Estados Unidos. Apresentada anualmente, tal medalha reconhece figuras públicas que fizeram contribuições notáveis ​​para a sociedade americana, cultura, política ou pela paz mundial.

O prêmio é entregue em uma cerimônia na Casa Branca todo mês de julho. Juntamente com Washington e Biles, outros 15 nomes foram anunciados pelo presidente Joe Biden. “Esses 17 americanos demonstram o poder das possibilidades e encarnam a alma da nação: trabalho duro, perseverança e fé”, disse a Casa Branca em comunicado oficial.

Denzel Washington durante o SAG Awards 2021. Foto: Kevin Winter / Getty.

Denzel Washington, 67 anos, é o único ator ou figura do entretenimento reconhecido com a Medalha da Liberdade em 2022. Ele é um dos atores, diretores e produtores mais celebrados de sua geração. Ao longo de sua carreira, ganhou dois Oscars pelos filmes “Glória” e “Malcolm X”. Em 2020, Washington foi nomeado o maior ator do século 21 pelo The New York Times.

Aos 25 anos, Simone Biles é vencedora de vinte e cinco medalhas em campeonatos nacionais, sendo dezenove delas de ouro. É a ginasta mais condecorada na história dos Estados Unidos.

Este ano, a cerimônia com a entrega da Medalha da Liberdade acontecerá no dia 07 de julho.

Criadora de Friends faz doação milionária para estudos afro-americanos para se desculpar pela falta de representatividade na série

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Foto: Divulgação

Marta Kauffman, uma das criadoras da série Friends‘, fez uma doação de US$ 4 milhões (R$ 20 milhões) para o Departamento de Estudos Afro-Americanos da Brandeis University, em Boston, EUA, para se desculpar pela falta de representatividade na série exibida entre 1994 e 2004. Durante anos, a produção foi criticada por ter um elenco predominantemente branco.

Em entrevista ao jornal Los Angeles Times, Kauffman alegou que a mudança veio do coração pelas críticas à série e o assassinato de George Floyd pela polícia norte-americana em 2020.

“Aprendi muito nos últimos 20 anos. Admitir e aceitar a culpa não é fácil. É doloroso olhar para você no espelho. Estou envergonhada que não sabia disso 25 anos atrás”, disse a produtora.

“Levou um bom tempo para eu entender o quanto internalizado é o sistema racista. Tenho trabalhado muito duro para me tornar uma aliada, uma anti-racista. E isso parece ser a maneira que posso participar da discussão do ponto de vista de uma mulher branca”, completou.

A obra teve a produção executiva de Kauffman e contou com a participação de Jennifer Aniston, Courteney Cox, Lisa Kudrow, Matt LeBlanc, Matthew Perry e David Schwimmer.

Friends plágio de Living Single?

A série ‘Living Single‘ foi lançada um ano antes de ‘Friends’, em 1993, retratava seis amigos negros que moravam juntos em Nova York e falavam sobre seus problemas amorosos, de trabalho e familiares, com características dos personagens e ocasiões que parecem ter sido copiadas por ‘Friends’.

Nesta série, Khadijah James tem as características de Monica; Regine Hunter, as de Rachel; Synclaire James é bem parecida com a Phoebe; Overton Wakefield Jones com Joey; Kyle Barker com Chandler e Maxine Shaw, que contém as característicacs parecidas com Ross, porém, sendo uma mulher.

Família inaugura Quiosque Moïse Parque Madureira, no Rio de Janeiro

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Foto: Reprodução / Instagram.

No dia que celebra a independência da República Democrática do Congo, 30 de junho, foi o inaugurado o Quiosque Moïse, em homenagem a Moïse Kabagambe, jovem congolês brutalmente assassinado em janeiro deste ano. A cerimônia, que teve muita música e dança, reuniu a família do jovem, políticos e representantes de organizações da sociedade civil. Quem esteve no local pode provar parte do cardápio que será servido e leva assinatura do chef João Diamante.

O espancamento de Moïse foi registrado pelas câmeras de segurança do quiosque. “Essa situação é muito dura, não pode acontecer com outra mãe”, diz a mãe de Moïse Kabagambe, Ivana Lay. “Esse lugar aqui vai ficar em memória a Moise. Se a gente tiver saudade dele, a gente vai ficar aqui para extravasar”.

O município do Rio havia oferecido à família de Moïse, inicialmente, a concessão do quiosque Tropicália, onde o jovem foi morto, mas os familiares do rapaz de 24 anos não aceitaram, alegando razões de segurança. Em março, a família aceitou, no entanto, administrar o quiosque no Parque Madureira. A família conta que escolheu o local pois era onde Moise gostava de passar o tempo livre.

O projeto do quiosque foi realizado pela Prefeitura do Rio e pela concessionária Orla Rio como uma oportunidade de negócio para a família empreender e disseminar a cultura do Congo aos cariocas e turistas.

A família escreveu uma carta, que foi lida na cerimônia, na qual lembrou de Moise como um “menino que arrancava sorrisos ao seu redor” e que era amado por todos, cujo sonho era “ser chef de cozinha e ter um restaurante no Rio de Janeiro, cidade que tanto amava”.

“Hoje faz exatamente 5 meses e 6 dias que nossos corações sangraram”, diz o texto. “Hoje acreditamos que a história de Moise teria caído no esquecimento se não fosse nossa luta junto a todo mundo que nos apoiou. Agradecemos a todas as pessoas que se uniram para nos auxiliam em busca de justiça para nosso filho para que se avance o julgamento de seus algozes. Gritemos juntos não ao racismo e não à xenofobia”.

Localizado próximo ao portão 1 do parque, o espaço possui 154 metros quadrados (m²) de área total e capacidade para 60 lugares. De acordo com a Orla Rio, a arquitetura e cores totalmente inspiradas na cultura africana, o espaço ainda conta com um grafite exclusivo do artista Airá Ocrespo, que é conhecido por trazer em todas as suas obras o empoderamento negro. O local também conta com uma arte em azulejos com o rosto do congolês e funcionará como pólo cultural congolês, por meio da parceria com o Instituto Akhanda.

*Com informações da Agência Brasil

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