Jessilane Alves, Ludmilla, Gil do Vigor, Lumena, entre outros famosos e a oposição repudiaram nesta terça-feira (24) a votação a favor da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 206/2019 apresentada na Câmara dos Deputados, com a proposta de cobrar mensalidades em universidades públicas brasileiras.
No Twitter, as celebridades levantaram a #PEC206NAO em defesa das universidades públicas e gratuitas. A ex-BBB e professora Jessilane ainda retweetou a UNE (União Nacional dos Estudantes) com a frase “universidade pública, gratuita, e de qualidade!”.
Eu defendo a Universidade Pública e gratuita como um direito de todos. A PEC 206 é retrocesso ao direito constitucional à educação pública. Precisamos continuar lutando por uma educação gratuita e de qualidade para TODOS #PEC206NAO
A cantora Ludmilla ressaltou que a “educação pública e de qualidade é um direitos de TODOS” e ainda reforça o descontentamento com o governo federal “completando um total de 0 dias de paz nesse país”.
Educação pública e de qualidade é um direito de TODOS. Essa PEC 206 é mais uma tentativa de tirar o básico do povo brasileiro. Completando um total de 0 dias de paz nesse país! #PEC206NAO
O economista e apresentador Gil do Vigor, que já defendeu a educação pública e os programas estudantis que garante bolsa de estudos aos estudantes negros e de baixa renda em outras ocasiões, também não deixou de criticar o projeto. “Basta de retrocesso!”.
Hoje, está em pauta entre os deputados aprovar a PEC 206, que permite a cobrança de mensalidade em universidades públicas. Eu que vim de uma, vejo o absurdo que isso traz! A educação é a base de tudo e um direito universal! Basta de retrocesso! #PEC206nao
A PEC propõe alterar o trecho do artigo 206 da Constituição, onde diz que as universidades públicas são gratuitas, sem recorte de raça, cor, gênero ou renda, para que essas unidades de ensino passem a cobrar mensalidades, garantindo o não pagamento a estudantes que não tiverem recursos suficientes.
De acordo com o texto-base, cada universidade teria sua própria comissão de análise para definir as gratuidades a partir de um corte de renda estabelecido pelo Poder Executivo. Mas o projeto não cita como isso seria feito.
O texto seria debatido hoje pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), no entanto, com a repercussão negativa na internet, a PEC será discutida em audiência pública.
Em 2018, pela primeira vez no Brasil, estudantes negros se tornaram a maioria nas universidades públicas, representando 50,3%, segundo a pesquisa Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Maio é o “Mês das Noivas” e sempre tem muitas dicas sobre vestidos, penteados e maquiagens na internet. Mas será que o casamento ainda é um grande sonho a ser conquistado?
O MUNDO NEGRO conversou com a psicóloga Daniela Cardoso, 42, para entender como o casamento é visto entre as pessoas negras. Moradora da capital paulista, ela é voluntária do coletivo de psicólogas pretas Casa de Marias, onde realiza atendimento gratuitos para casais.
Primeiro Daniela explica como funciona uma terapia de casal. “É um tratamento pra relação. É entender aquela relação é um corpo que você precisa cuidar. Não é um tratamento pra nenhuma das partes. É pensando nesse corpo em conjunto e entendendo que essa relação é com responsabilidade. E as demandas são variáveis. Evidente que no contexto pandêmico muitas questões ficaram um pouco mais tensas porque as pessoas passaram a conviver mais”.
No geral, é bem comum que os casais busquem um profissional quando já estão numa situação delicada. “Os casais chegam na terapia no momento de fragilidade emocional, quando alguns pactos, ora estabelecidos, não conseguem dar conta das demandas atuais. As pessoas chegam machucadas, se queixando muito do afeto que não recebe. Com dificuldade também de olhar pro afeto que não ofertam”.
Dos casais que a Daniela atende, cerca de 70% não são casados nem pelo cartório civil e nem por um ritual religioso. Desses, metade tem vontade de realizar uma cerimônia.
“Tem um um casal específico, por exemplo, um casal homoafetivo e interracial, que elas adiaram por conta da pandemia três vezes o ritual que o ritual religioso, mas teve um casamento no civil mas o visual. E é um desejo pra elas e já teve momentos onde o tema da sessão foram questões relacionadas a esse ritual, acertos e mal arranjados que geram conflitos na relação”, conta a psicóloga.
E completa: “tem esse desejo nos casais passar por esse ritual. Não dá pra dizer que isso está fora de moda. Isso tem a sua importância dentro dos casamentos”.
Entretanto, os casamentos deixaram de ser prioridade, segundo a psicóloga. “Percebo que isso demanda muita energia, não só energia financeira, mas uma energia pra poder fazer esse acordo. Quando você junta as escovas de dentes, cada um tem uma visão de como deve gastar o dinheiro. E aí que eu sinto que o casamento deixa de ser prioridade”.
“Você vai morar com uma pessoa, tem vários outros acordos que são necessários pra manter esse relacionamento. E há uma ideia muito romântica que morar junto é algo fácil. Construir intimidade é muito bom, mas dá trabalho. Então acho que essas contingências cotidianas eles acabam tomando esse lugar”, diz Daniela.
Outro ponto que também que influencia na decisão do casamento entre os casais que já moram juntos, segundo a psicóloga, é a falta de comunicação. “Às vezes o tempo de um, não é o tempo do outro. E os casais chegam com muita dificuldade de comunicação. As pessoas sentem coisas mas não compartilham. Ficam vivendo quase que uma relação paralela. Então isso toma proporções gigantescas e às vezes desastrosas pra relação”.
Foto: Arquivo pessoal
Representatividade na indústria do casamento
Além das dificuldades que podem haver nos relacionamentos, a falta de representatividade negra na indústria do casamento também é um ponto a ser questionado, de acordo com a psicóloga.
“Dificilmente você vai encontrar mulheres negras ilustrando esse editorial. E isso vai formando o nosso imaginário. Parece que o casamento não é feito para pessoas negras. Se você pesquisar no Google [a palavra] ‘noivas’, você não vai encontrar um número expressivo de noivas negras. Pra você encontrar, você tem que digitar a palavra ‘negra’. E aí, se a gente não se vê será que a gente cresce achando que aquilo é pra gente?”.
“As pessoas estão preparadas pra maquiar uma mulher de pele retinta sem deixá-la com a pele esbranquiçada e com a pele cinzenta numa foto? Quem vai tirar essa foto? Como vai fazer o tratamento dessa imagem? E o cabelo? Será que as pessoas com o cabelo crespo quatro C, existem penteados que representem essas mulheres? Não tem no mercado editorial e as pessoas não se veem representadas”
“Se elas não se veem representadas, será que no imaginário elas conseguem se enxergar nesse lugar? Porque aí elas conseguem sonhar, idealizar. O mundo não é feito só de idealizações, mas pra eu realizar, também tem que em algum momento idealizar. Aqui em São Paulo a gente sabe que tem a rua São Caetano [‘Rua das Noivas‘]. Mas quando eu saio de lá, e quanto que tem isso me representado?”
“Somos mulheres diversas. Mas fica parecendo que é só um determinado público que cabe. Isso a gente vem em vários outros lugares, vem em filmes, em novelas. Qual é a mocinha de um filme que é uma mocinha negra de pele retinta? Uma mocinha negra de pele retinta que seja gorda, uma mocinha negra de pele retinta que seja gorda e em um casamento homoafetivo? Elas não tem essa história pra contar”.
Foto: Mundo Negro
Solidão afetivados homens negros
Daniela Cardoso reforça como o racismo implica nas relações afetivas, especialmente entre os homens negros. “Crianças negras desde muito cedo sequer ninadas. Quais são as crianças que recebem o carinho das berçaristas? Qual criança que você acha que tem esse que te convoca essa comoção? Geralmente não é uma criança preta, não é uma criança super-requinta é uma criança branquinha”.
O racismo estrutural e a violência também implica nos homens negros e pobres de se imaginarem em uma relação. “Infelizmente eles encabeçam vários marcadores horríveis da nossa sociedade. Os homens pretos são a maioria dos usuários de substâncias químicas, de internações psiquiátricas, pessoas em situação de rua, então acho que tem uma questão primeiro de sobrevivência porque pra você se relacionar, precisa estar vivo, ficar saudável”.
Apesar dos inúmeros questionamentos em relação ao casamento, Daniela acredita fortemente na importância do amor na vida das pessoas, mas com as devidas críticas. “O amor ele é a outra faceta, ele ele é a face oposta ao mesmo fenômeno que o ódio. E o amor ele é o que combate o ódio. Mas sentir ódio também é importante. É importante que a gente entenda que reconhecer uma sociedade racista para pessoas pretas tem que ter espaço pra passar praticamente de raiva, até pra chegar no amor”.
Em nova entrevista para a revista ELLE, a cantora Doja Cat, de 26 anos, voltou a falar sobre o desejo de se aposentar e se afastar do mundo da música. A artista enfatizou a vontade de levar uma vida sem toda a confusão e o stress causado pela fama. “Eu vou terminar esse próximo álbum e então vou sair [de cena] por um tempo. Eu quero desaparecer por um tempo e apenas fazer coisas tipo usar chinelos e ir para a feira local“, disse Doja. “Eu não ligo para vegetais, mas comer eles é divertido! E eu quero um cachorro também. É maluco que eu não tenha um cachorro. Não é justo. Eu quero cuidar de um cachorro. Eu quero criá-lo e correr pela grama e tocá-lo”.
Doja Cat para a ELLE Magazine. Foto: Adrienne Raquel.
Alçada ao status de estrela global após viralizar no TikTok com o sucesso ‘Say So’, ainda em 2019, Doja Cat viu sua vida mudar completamente ao longo dos últimos três anos. Trabalhando sem parar, por diversas vezes a artista utilizou suas redes sociais para comentar sobre o cansaço ocasionado pelas noites sem sono e os shows pelo mundo.
Apesar de comentar sobre aposentadoria, Doja garantiu à ELLE que lançará um último álbum com foco em rap, antes de afastar da mídia. “Tem muita coisa acontecendo, mas está chegando”, garante a cantora. “Eu tenho recebido músicas e coisas enviadas para mim…. Oh, p*rra, eu gostaria de poder dizer às pessoas! Tem umas coisas muito legais que recebi de amigos. Eles estão todos trabalhando em batidas, e eu estou dando notas e eles sabem o que eu quero, então estou animada”.
Doja Cat para a ELLE Magazine. Foto: Adrienne Raquel.
Ainda sobre o álbum, Doja garante que terá um forte participação feminina. “Há uma explosão de incríveis talentos femininos de rap por aí agora”, diz ela. “É tão legal ver isso, porque não tínhamos isso quando éramos mais jovens“. Recentemente, a cantora precisou se afastar dos compromissos musicais devido a uma complicação na amígdala esquerda. Através das redes, Doja revelou que usou em excesso o cigarro eletrônico e acabou comprometendo a saúde de sua garganta.
Até o momento, não há previsão de lançamento das novas músicas da rapper norte-americana.
Isabel Fillardis. Foto: Pedro Napolinário / ELLA .
A atriz e cantora Isabel Fillardis encantou o Brasil após ser revelada na semifinal do programa The Masked Singer Brasil, da TV Globo. A artista trilhou uma trajetória emocionante, com lindas performances a cada semana, conquistando seu espaço nos corações dos telespectadores, fantasiada de Abacaxi. Muitos ficaram surpresos, pois não sabiam que a atriz cantava, mas é bem o contrário: a carreira da artista começou na música. Na década de 90, Isabel integrou o grupo vocal As Sublimes, o qual lançou um álbum pela Sony Music. Completando 30 anos de trajetória, Isabel lança sua carreira solo e afirma: “Agora é definitivo, a cantora em mim veio pra ficar”.
Isabel já tem um show marcado para dia 29 de maio, no Bourbon Street, onde apresentará em seu repertório as músicas “Muito Prazer”, “Meu Lugar”, “Hora da União”, “Let’s Stay Together”, “Caso Sério”, entre outras. Acompanhando a cantora, estarão os músicos: Sandro Coyado (bateria), Sandro Premmero (baixo), Tito Cardozo (guitarra), Leco Batera (percussão), Felipe Alves (teclado) e nos backings vocals: Fhernnando Rhamos e Annaluz Fillardis.
Após emplacar seu primeiro single “O Meu Lugar”, de Renato Gues e Sérgio Souza, Isabel apresenta, seu segundo lançamento “Muito Prazer”, de Adelmo Casé. As duas músicas irão compor seu EP de estreia “Bel, Muito Prazer”, uma produção de quatro faixas que refletem a história de vida e resiliência da artista.
Após enfrentar e vencer um câncer na língua em 2014, que poderia ter comprometido sua habilidade de fala, Isabel decidiu não conter mais o dom de cantar e hoje o considera uma verdadeira dádiva: “A arte escolhe a gente e eu vou exercer tudo aquilo que agrega ao meu coração e minha alma. E a música, definitivamente, não largo mais“, afirma.
Embora sempre esteja flertando com outros ritmos, Isabel considera o neo soul como a base da sua musicalidade: “Passei por vários gêneros musicais, gosto de experimentar, mas o r&b e o soul são os ritmos com os quais tenho a minha principal identificação, que batem com o meu coração”.
As faixas do novo EP da artista tem a coprodução a cargo dos experientes Renato Gues e Wesley Camilo, que tiveram como missão traduzir em termos musicais as referências da artista.
Urias começa uma nova era e não está para brincadeira. A cantora e compositora acaba de anunciar o lançamento de seu novo EP “HER MIND”, projeto com conceito estético e reflexivo pensado totalmente por ela. “[Esse EP] surgiu da tentativa de exaltar as similaridades do meu corpo com corpos que não são como o meu”, diz Urias em entrevista ao MUNDO NEGRO. “É sobre ser quem se é de dentro pra fora. No Fúria eu falo muito sobre a raiva particularmente em ser quem eu sou e tudo que isso significa, nessa era não é só sobre mim“, enfatiza a artista ao citar as mensagens centrais do novo projeto.
Urias para o EP ‘Her Mind’. Foto: Pedro Barros.
Além do lançamento que já acontece nesta terça-feira (24) às 21h00, o público poderá desfrutar de visualizers no canal oficial da cantora no YouTube, disponibilizados às 11h00 no dia 25. Tais recursos visuais permitem enxergar um pouco mais do que Urias pensou e se inspirou para este projeto. O EP conta com uma sonoridade eletrônica e latina, além de sons incorporados — onde Urias possui uma vasta experiência. Logo após o lançamento, ela já embarca com destino à Europa, para abrir os shows da “I AM PABLLO GLOBAL TOUR”, da Pabllo Vittar.
“Estou ensaiando muito, acho que me ajuda a ficar menos nervosa, mas também tô feliz com a nova etapa, parecia tão distante meses atrás“, diz a artista sobre sua preparação para os shows na Europa. “HER MIND” será dividido em 3 partes, que juntas, formarão o novo álbum da artista. Segundo a cantora, projeto foi feito mirando no mercado internacional. “100%, quero pegar tudo de volta e mostrar que fazemos coisas excelentes por aqui“, enfatiza Urias.
Urias para a QUEM MAGAZINE. Foto: ErnnaCost.
Vale reforçar que a artista possui mais de 350 mil ouvintes mensais nas plataformas digitais e 31 milhões de visualizações em seu canal oficial do YouTube. Nas redes sociais, são mais de 700 mil seguidores e fãs que acompanham seu trabalho.
Vem single novo por aí! A cantoraIza publicou na última segunda-feira (23), em suas redes sociais, o teaser de seu próximo lançamento, intitulado “Fé”. A música vai ser lançada no dia 2 de junho e, no teaser, o ator Douglas Silva aparece falando um pouco de sua trajetória pessoal e do papel da fé em sua vida.
“Quem não teve medo?”. Com essa provocação, Douglas conta sobre sua infância, sobre a carreira, que ele tinha certeza que seria militar, e como um projeto social no Complexo da Maré mudou sua trajetória. “Acho que fé é o que eu mais tive na minha vida”, diz Douglas no vídeo.
O novo álbum de Iza ainda não teve o nome divulgado, mas vai incluir, além de Fé, Sem Filtro e Gueto. O pré-save da nova faixa já está disponível nas plataformas digitais.
Pelo menos 11 pessoas foram mortas em operação realizada pela Polícia Militar na madrugada desta terça-feira (24), Na Vila Cruzeiro, localizada na Penha, no Rio de Janeiro. Moradores relataram que os tiros começaram às 4h da manhã. 11 escolas da região ficarão fechadas hoje.
Uma das vítimas é identificada como Gabriela Ferreira da Cunha, de 41 anos. Ela foi atingida e morta na Chatuba, ao lado da Vila Cruzeiro. Outras duas pessoas foram feridas e deram entrada no Hospital Getúlio Vargas, também na Penha.
Segundo informações do Bom Dia Rio, da TV Globo, a operação realizada entre a Polícia Militar, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, tinha o objetivo de prender chefes do Comando Vermelho que estariam na comunidade. Segundo a polícia, lideranças da facção em outras favelas do Rio e até de estados do Norte e do Nordeste também estão abrigados na comunidade.
Beyoncé durante o show no Festival Coachella em 2018. Foto: Getty Images / Netflix.
Em novo artigo para o The New York Times, a pesquisadora Laura Bullard, destacou a forma como as Universidades Historicamente Negras, as H.B.C.U.s (Historically Black Colleges and Universities), ganharam destaque ao longo dos últimos anos, principalmente após a apresentação de Beyoncé no palco do Coachella 2018. “Em um dos maiores acenos de uma das maiores estrelas, Beyoncé incorporou a eletricidade de alto nível de uma H.B.C.U. com sua banda marcial e a iconografia da vida grega negra em sua performance histórica no Coachella em 2018, que veio a ser apelidada de Beychella”, enfatizou a publicação.
Beyoncé durante show no Coachella 2018. Foto: Coachella / Reprodução.
De acordo com Bullard, a forma como o show, que se tornou um documentário da Netflix, incorporou elementos precisos de dança, canto e imagens ajudou a difundir a presença das universidades historicamente negras dentro da cultura pop. “A coreografia de precisão, os cânticos de chamada e resposta, o espírito inabalável, a performance foi uma celebração visível e visceral das tradições profundas presentes numa H.B.C.U.”.
“Este parece um momento muito novo e diferente em torno da aceitação, visibilidade e representação da cultura pop dos H.B.C.U.s”, disse Mark Anthony Neal, professor de estudos africanos da Duke University. “A estatura cultural dos H.B.C.U.s aumentou em parte, também, por causa da dinâmica social do país após o assassinato de George Floyd e um verão histórico de protestos que forçaram um despertar da justiça racial e uma deliberação nacional sobre o que significa ser negro na América”.
Cena da série “A Different World”. Foto: NBC / Divulgação.
Indo além de Beyoncé, o artigo também elencou os esforços históricos de obras como a série “A Different World”, de 1987 e o filme “School Daze”, dirigido por Spike Lee, de 1988. Leia a publicação, clicando aqui.
Bad Boys Para Sempre. Foto: Divulgação / Sony Pictures.
Em nova entrevista para o site Deadline, o presidente da Sony Pictures, Tom Rothman, negou os rumores sobre o cancelamento e suspensão do filme ‘Bad Boys 4’, que conta com Will Smithnum dos papéis principais. Os rumores do cancelamento ganharam força após o polêmico episódio do tapa de Smith em Chris Rock no Oscar 2022.
“Não. Isso foi impreciso. Esse filme está em desenvolvimento e ainda está”, declarou Rothman. “E não havia motivos para parar porque o carro não estava se movendo. Isso foi uma coisa muito infeliz que aconteceu, e não acho que seja realmente meu lugar para comentar, exceto dizer que conheço Will Smith há muitos anos e sei que ele é uma boa pessoa. Esse foi um exemplo de uma pessoa muito boa passando por um momento muito ruim, na frente do mundo. Acredito que seu pedido de desculpas e arrependimento são genuínos, e acredito em perdão e redenção”.
Will Smith em ‘Bad Boys Para Sempre’. Foto: Divulgação / Sony Pictures.
Os comentários de Rothman acontecem uma semana após o produtor da franquia ‘Bad Boys’, Jerry Bruckheimer, declarar que as informações sobre a continuação do filme estavam a cargo da liderança da Sony Pictures. “Não posso responder a essa pergunta a não ser (dizer), as pessoas que estão em cargos mais altos precisam tomar essa decisão”, afirmou Bruckheimer ao ser questionado sobre o lançamento de ‘Bad Boys 4’.
Incluindo a brasileira Sônia Guajajara, a renomada revista TIME divulgou nesta segunda-feira (23) sua lista anual de pessoas mais influentes do mundo. A tabela elenca as 100 pessoas de maior destaque em 2022, que desempenham papéis importantes nas áreas do entretenimento, política, esportes, negócios, entre outros campos. A lista é classificada em seções de artistas, inovadores, titãs, líderes, ícones e pioneiros.
Sonia Guajajara em pose oficial. Brasília.
Descrita como uma pioneira, Guajajara foi homenageada por sua luta pelos direitos das populações originárias. “Os pais de Sônia não sabiam ler e ela teve que sair de casa aos 10 anos para trabalhar. Apesar disso, ela desafiou as estatísticas e conseguiu se formar em uma universidade. Desde muito cedo, ela luta contra forças que tentam exterminar as raízes de sua comunidade há mais de 500 anos“, destacou o texto publicado pela TIME e escrito por Guilherme Boulos. “Sônia resistiu e continua resistindo até hoje: contra o machismo, como mulher e feminista; contra o massacre de povos indígenas, como ativista; e contra o neoliberalismo, como socialista…Sônia Guajajara está na linha de frente da luta contra a tentativa do governo Bolsonaro de destruir as terras indígenas, junto com a floresta amazônica”.
Oprah. Foto: Tom Cooper / Getty Images.
Além de Guajajara, personalidades consagradas como Oprah, Zoë Kravitz, Mary J. Blige e Jazmine Sullivan também foram homenageadas. Para a TIME, quem escreveu sobre Oprah foi Michelle Obama. “Cada projeto que ela toca segue o mesmo padrão, nos pedindo para pensar criticamente sobre nossa sociedade e como ela funciona, nos lembrando de nossa humanidade comum e nos desafiando a tomar nossas vitórias e fracassos, nosso orgulho e vulnerabilidade – e fazer tudo ser visto“, escreveu a ex- primeira dama dos Estados Unidos. “Quer ela esteja conversando com estrelas pop, presidentes, colegiais, acadêmicos – ou ela esteja perguntando sobre sua vida tomando um copo de vinho na sala de estar – Oprah sempre teve essa habilidade incrível de nos abrir, ouvir além de nossas palavras e descobrir uma verdade maior, ser vulnerável conosco de uma maneira que nos permita ser vulneráveis de volta“.
Zendaya durante passagem por Cannes 2021. Foto: JOEL C RYAN.
Dentro da seção de inovação, quem ganhou destaque foi a atriz Zendaya, vencedora do Emmy de ‘Melhor Atriz em Série Dramática’ por sua atuação em ‘Euphoria’, a estrela também segue em alta por sua atuação no cinema e no mundo da moda. “Para mim, Zendaya tem mil anos. Ela já viveu muitas vidas antes desta”, escreveu o diretor Denis Villeneuve. “E, no entanto, ela é tão jovem quanto a primavera. Por algum paradoxo inextricável, ela também dá a impressão de ter nascido em um futuro distante. Ela é atemporal, e ela pode fazer tudo. Ela é uma força criativa autônoma“.