A segunda temporada da série ‘Arcanjo Renegado’ ganhou data de estreia. O anúncio foi feito pela plataforma Globoplay nesta quinta-feira (11). Marcando o primeiro trabalho de Ludmilla como atriz, a série chegará ao público no dia 25 de agosto. A obra terá 10 episódios ao todo, com dupla distribuição de episódios por semana.
Na trama, Ludmilla viverá a personagem Diana, policial de uma equipe especializada em resolver conflitos em áreas de UPP. Sem maiores detalhes sobre o enredo, a personagem trabalhará em parceria com Sarah, interpretada por Erika Januza.
Ludmilla durante os bastidores de ‘Arcanjo Renegado’, ao lado de Erika Januza e Gazal. Foto: Reprodução / Redes Sociais.
“A Ludmilla tem um personagem pequeno, mas incrível. A ideia nasceu na estreia da primeira temporada, quando ela postou que estava apaixonada pela série, aí tivemos a ideia de chamá-la pra próxima”, disse Heitor Dhalia, diretor da obra. “Ela é uma gênia, pegou rápido, tem habilidade, amei trabalhar com ela”.
De acordo com a sinopse oficial, ‘Arcanjo Renegado’ conta a história de um sargento do Bope, Mikhael (Marcello Melo Jr), que começa a ter problemas quando abusos de poder seus e de sua equipe são divulgados por um jornalista e quando uma operação termina em chacina.
Atos em defesa da democracia acontecem hoje em universidades por todo o país
Faculdades de Direito de todo país fizeram hoje (11), a leitura da “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito”, assinada por diversos artistas, intelectuais, organizações e políticos de todo o Brasil. Divulgada através de um vídeo que circulou nas redes sociais, a carta também é lida por artistas negros como Antônio Pitanga, sua filha, Camila Pitanga, Linn da Quebrada, Seu Jorge, Milton Nascimento, Djavan, Lázaro Ramos, Paula Lima, Ícaro Silva, Dan Ferreira e o rapper BK.
Professora de Direito da USP e da Universidade Zumbi dos Palmares, Eunice de Jesus Prudente foi a primeira a ler a carta direcionada à população brasileira no pátio da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo. “Sou uma mulher preta, cidadã brasileira, uso símbolos importantíssimos das comunidades e das religiões de matriz africana e estou vestida de amarelo, uma das cores do meu santo, Oxum”, destacou a docente.
Leitura da Carta às Brasileiras e aos Brasileiros – Estsdo Democrático de Direito Sempre. Perto de completar 1 milhão de pessoas, as adesões continuam.https://t.co/SHekj3BMqepic.twitter.com/201S4RDshg
A carta ressalta a importância do respeito ao exercício da democracia e o cumprimento da Constituição, defendendo o processo eleitoral com voto através das urnas eletrônicas, além de denunciar as desigualdades sociais e o risco que as instituições correm com declarações e demonstrações de desrespeito a um possível resultado contrário ao do atual governo nas urnas. O conteúdo também denuncia o risco que as ameaças aos poderes e a incitação da violência podem trazer para a democracia no país.
Ainda em São Paulo, o ato contou com a presença da filósofa e feminista negra, Sueli Carneiro, do fundador da Uneafro, Douglas Belchior, e Leci Brandão.
Um manifesto escrito pela Coalizão Negra por Direitos, que reforça a importância do compromisso das instituições no combate ao racismo para o processo democrático foi lido por Beatriz Lourenço, coordenadora da Uneafro: “Qualquer projeto ou articulação por democracia no país, exige o firme e real compromisso de enfrentamento ao racismo”, dizia um trecho do manifesto.
Beatriz Lourenço, lê nosso manifesto durante ato em defesa do Estado Democrático de Direito. "Qualquer projeto ou articulação pela Democracia no país exige o firme e real compromisso de enfrentamento ao racismo. Sejam coerentes”. #EnquantoHouveRacismoNãoHaveráDemocraciapic.twitter.com/jZkAeyW9gu
— Coalizão Negra por Direitos (@coalizaonegra) August 11, 2022
A Prof. Dra. Aza Njeri comentou sobre o ato em suas redes sociais:
A democracia nesse país não sera mais uma jovem assassinada! #CartaPelaDemocracia
Talíria Petrone comentou o assunto com seus seguidores:
Milhares de pessoas reunidas na leitura da Carta pela Democracia no Largo de São Francisco e Pátio da Faculdade de Direito da USP nessa manhã! O Brasil está dando seu recado: o golpismo não se cria!
A data escolhida para as manifestações, marca a criação dos cursos de direito no Brasil. Foi também no dia 11 de agosto que um manifesto contra a ditadura militar foi lido em 1977, no Largo São Francisco, pelo professor Goffredo da Silva Telles Jr.
A adesão à carta já conta com quase m milhão de assinaturas.
O Dia dos Pais está chegando, e apesar do mais importante de tudo ser passar um tempo de qualidade com seu pai e/ou seus filhos, também não podemos esquecer de comprar um presentinho para homenagear o dono do dia, não é mesmo? Mas a verdade é que as vezes pode faltar criatividade para presentear alguém, afinal são tantas ocasiões! Natal, aniversário, dia dos pais… e por isso viemos aqui dar algumas sugestões, inspiradas em papais famosos. Quem sabe alguma delas não serve para você?
1. Jay-Z
Foto: Vanity Fair
Se assim como o rapper, seu pai também ama música, esse já é um bom caminho para começar a se pensar. Com certeza ele iria amar ouvir suas canções favoritas à caminho do trabalho, malhando ou fazendo um churrasco. Então, por que não assinar um serviço de streaming para ele? Caso ele ainda não use algum, vamos indicar o de quem leva o nome do tópico: Tidal. A assinatura mensal standart custa R$16,90 enquanto a versão HiFi (que conta com uma qualidade de áudio melhor) sai por R$33,90. Se ele já tem algum, é só botar o debito automático na sua conta.
2. Lázaro Ramos
Foto: Elo 7
Recentemente, Lazinho compartilhou nas redes sociais um vídeo onde mostrava o hall de entrada de seu apartamento, repleto de quadros com mensagens divertidas e motivacionais para as visitas lerem assim que chegar. Na ocasião, inclusive, ele estava levando mais um para a coleção. Pois muito que bem, se assim como Lazinho seu pai também gosta de receber os amigos e a família em casa, talvez ele fique muito feliz com um quadro desse tipo para pendurar em algum lugar especial como a edícula ou área gourmet. Você pode comprar pela internet ou até mesmo em feiras de produtos artesanais da sua cidade. O preço varia de acordo com o tamanho e material, mas com certeza ele merece, né?
3. Swizz Beatz
Algumas pessoas não sabem, mas além de DJ, rapper e produtor musical, o marido de Alicia Keys também é um colecionador de arte. Na casa do casal, na California, eles ostentam uma coleção de 20 anos, somando mais de 1000 peças (em sua maioria esmagadora, feitas por artistas negros). Se assim como Swizz, seu pai também é apaixonado por artes, mas não conta com o mesmo espaço para armazenar tudo isso em casa, talvez um programa cultural seja um presente bem legal. Pesquise na sua cidade por exposições, eventos que estarão em cartaz em Museus, centros de arte e cultura, e compre logo dois ingressos! Um para ele e outro para você, é claro.
Casa de Swizz Beatz, nos EUA, com artefatos artísticos afro-americanos (Foto: Architectural Digest)
4.Rafael Zulu
Além de uma carreira de 18 anos como ator na TV, teatro e cinema, Rafael Zulu também faz parte de um negócio de imóveis de luxo. Ele é socio de uma construtora, onde três dos cinco sócios são homens negros. Talvez o seu pai não seja o dono de uma empresa no ramo imobiliário, mas isso não signifique que ele não goste de apreciar belas casas, suas decorações, arquitetura e paisagismo. Que tal então entrar no Airbnb e procurar uma acomodação mara para o bonitão passar alguns dias descansando? Os preços variam de acordo com a localização, tamanho da casa e outros adicionais como itens de lazer, mas vale a pena conferir, viu?
Foto: NY Times
5. Will Smith
Foto: Farfetch
Ele domina as telonas e os palcos como ator e rapper, mas pouca gente sabe é que Will também domina os tabuleiros de Xadrez. Isso mesmo, o jogo milenar é um dos passatempos favoritos do artista, que apesar de jogar de forma amadora, já venceu campeonatos e até contratou jogadores profissionais para o ajudar a aprimorar técnicas. Além de uma partida de Xadrez significar tempo de qualidade com o seu pai, também é um ótimo exercício para a mente, melhora a memória, concentração e ajuda a manter a calma. Os preços variam muito (muito mesmo), encontramos exemplares custando entre R$28,00 e R$40.000,00 (sendo esse último, da Prada). Então se você acha que esse é um bom presente, é só escolher qual encaixa melhor no seu orçamento.
Talento é o que não falta em Jennifer Hudson. Indo além do cinema e da música, após conquistar o status EGOT, a renomada artista se prepara para estrear como apresentadora de televisão em seu próprio talk show diário, o “The Jennifer Hudson Show”. Com grande apoio do público, o programa estreia dia 12 de setembro na FoxTV.
“Acho que simplesmente eu sou o grande diferencial do programa” disse a estrela de ‘Dreamgirls’. “Sabe, eu não quero ser alguém que está apenas lendo o cartão, quero falar dos meus interesses e evoluir a partir daí. E isso será a força motriz dos tópicos. Será muito mais orgânico assim”.
Jennifer Hudson para o “The Jennifer Hudson Show”. Foto: Divulgação.
Sem modéstia, Hudson diz ainda que planeja contar histórias reais, promovendo um senso de empatia com o público. “Quero ouvir as pessoas comuns, assim como meus colegas e diferentes celebridades, porque todos nós estamos vivendo a vida, você sabe, e todo mundo tem uma história. E eu quero experimentar coisas novas. Quero atualizar as coisas nos tempos em que estamos“, destacou ela.
“Sabe, eu vivenciei o mais alto dos altos momentos e o mais baixo dos baixos. Ninguém está isento. Não é como se todos estivéssemos voando alto e todos os dias fossem ensolarados. Não, há dias reais também e me sinto pronta para vivenciar isso”, continuou Hudson. “Quero ser uma ponte social também. Quero unir as pessoas: as classes, os status, os estilos de vida. Somos todos humanos e todos estamos experimentando a vida“.
O “The Jennifer Hudson Show” ainda não possui data de estreia no Brasil.
Sob produção e direção de Jeniffer Dias, o novo projeto promete emocionar o público, além de garantir boas risadas
O documentário “Nem se minha vida dependesse disso”, do ator e humoristaYuri Marçal, estreia hoje (11), às 19h, no YouTube. Além de contar a história e mostrar os bastidores do show solo que arrebatou a plateia no Theatro Municipal de São Paulo, o projeto apresenta ainda o processo de desenvolvimento deste trabalho que ainda promete causar não só muitas boas risadas, como emocionar e causar reflexões do público Brasil afora.
“Neste solo eu falo sobre os meus sentimentos, defeitos, as minhas dificuldades de lidar com os conflitos do cotidiano e de dizer ‘eu te amo’, por exemplo. Falo também sobre paternidade, família e tudo que diz respeito à vida. Eu literalmente saio um pouco do comediante que sou, para dar vez a um Yuri mais sério, trazendo um lado um pouco mais humano mesmo. E o documentário contextualiza tudo isso”, ressaltou.
Há quase sete anos na arte de fazer rir, o jovem, nascido em Vaz Lobo, na Zona Norte do Rio de Janeiro, se tornou um dos grandes nomes da comédia brasileira da atualidade, sendo o primeiro humorista negro a ter um especial de humor na Netflix no Brasil. Pautas como racismo, desigualdade, política, religião, entre outros temas, fazem parte dos papos sérios e sem curvas do Yuri.
Humorista crítico, Yuri tira muitas vezes das suas próprias dores e vivências, piadas para causar discussões sobre igualdade e respeito na sociedade. “Para mim é como é para todos, dentro das suas peculiaridades. Mas é como ser um médico, porteiro, recepcionista preto. Só que dentro da comédia eu tenho uma voz e levo essas narrativas para o palco, porque, infelizmente, também pertencem a minha rotina”, pontuou.
O humorista está otimista com o novo trabalho. “A minha expectativa, que é o registro desse show solo tão importante para mim e para todas as pessoas presentes naquela noite, já foi atingida. Não consigo imaginar algo que eu espere que seja igual ou maior que isso, não que tenha que ser. Mas se eu puder esperar, que as pessoas vejam este documentário com muito carinho. Foi um trabalho dirigido e montado pela minha noiva, Jeniffer Dias, e o olhar que ela teve para este projeto, é diferente do que tenho. Eles não se divergem, mas não são os mesmos olhares, o que me deixa muito emocionado”, frisa.
E completou dizendo: “Que as pessoas assistam com carinho e sintam um pouco dessa humanidade mesmo. Sobre o quão é difícil falar de amor ainda e do quão é novo esse sentimento, pelo menos para mim”.
Foram anunciados nesta quarta-feira, 10 de agosto, os vencedores do 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O grande destaque da noite foi “Marighella“, dirigido por Wagner Moura, laureado com oito Troféus Grande Otelo: Melhor Longa-Metragem Ficção, Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem, Melhor Ator, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Som, Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino.
O Troféu Grande Otelo de Melhor Ator foi para Seu Jorge (“Marighella“) e o de Melhor Atriz foi para Dira Paes (“Veneza“). Zezé Motta ganhou na categoria Melhor Atriz Coadjuvante (“Doutor Gama“) e como Melhor Ator Coadjuvante quem ganhou foi Rodrigo Santoro (“7 Prisioneiros“).
A cerimônia – que é realizada anualmente pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais – aconteceu na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro, e teve apresentação de Camila Pitanga e Silvero Pereira. Durante o evento, o ator também interpretou três canções: “Sujeito de Sorte”, de Belchior, “Maria Maria”, de Milton Nascimento e “Dias Melhores Virão”, de Rita Lee e Roberto de Carvalho.
A premiação foi transmitida ao vivo pelo YouTube da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais e pelo Canal Brasil, com sinal aberto para não-assinantes no Globoplay. A transmissão no Canal Brasil/GloboPlay teve apresentação de Simone Zuccolotto e comentários da atriz Karine Teles.
Foram anunciados 32 prêmios, em quatro grandes categorias: longa-metragem, curta-metragem e séries brasileiras, escolhidos pelo amplo júri formado por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema, além do prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular, que teve votação pelo site da instituição. Como é tradição, a abertura dos envelopes foi ao vivo, auditada pela PwC Brasil.
O 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro homenageou as mulheres produtoras de cinema que, ao longo da história foram e são protagonistas na realização de centenas de filmes, dos mais diversos gêneros. Também foram celebrados os 60 anos do filme “O Pagador de Promessas”, dirigido por Anselmo Duarte (1920-2009), único longa-metragem brasileiro a conquistar a Palma de Ouro do Festival de Cannes, em 1962.
Veja os vencedores:
Melhor Longa-Metragem Ficção: Marighella
Melhor Direção: Daniel Filho por O Silêncio Da Chuva.
Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem: Wagner Moura por Marighella.
Melhor Ator: Seu Jorge como Marighella por Marighella.
Melhor Ator Coadjuvante: Rodrigo Santoro como Luca por 7 Prisioneiros.
Melhor Atriz: Dira Paes como Rita por Veneza.
Melhor Atriz Coadjuvante: Zezé Motta como Francisca por Doutor Gama.
Melhor Longa-Metragem Documentário: A Última Floresta
Melhor Curta-Metragem Documentário: Yaõkwa, Imagem E Memória
Melhor Curta-Metragem de Animação: Mitos Indígenas Em Travessia
Melhor Montagem Documentário: Ricardo Farias por A Última Floresta.
Melhor Roteiro Adaptado: Felipe Braga e Wagner Moura – Adaptado da obra “Marighella: O guerrilheiro que incendiou o mundo”.
Melhor Direção de Fotografia: Adrian Teijido, ABC, por Marighella.
Melhor Som: George Saldanha, ABC, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato por Marighella.
Melhor Direção de Arte: Frederico Pinto, ABC por Marighella.
Melhor Maquiagem: Martín Macías Trujillo por Veneza.
Melhor Figurino: Verônica Julian por Marighella.
Melhor Série Brasileira Documentário, de Produção Independente – Tv Paga/Ott: Transamazônica – Uma estrada para o passado – 1ª Temporada (HBO e HBO GO)
Brasil tem Filó Filho como representante no conselho curador do Museu.
Está em construção na cidade de Acra, em Gana, o Museu do Patrimônio Pan-Africano. O museu será o primeiro inteiramente dedicado à origem e às civilizações da África e vai mostrar a história, as artes, a cultura, as ciências, as religiões e as tecnologias da África antiga, desde as primeiras civilizações até a Pan-África contemporânea. O Brasil tem assento no conselho curador do Museu.
A construção do complexo de US$ 50 milhões projetado pelo arquiteto nigeriano James Inedu-George começou em fevereiro deste ano em um terreno de 10 acres, em Pomadze Hills.
A Fundação do Museu do Patrimônio Pan-Africano, que está construindo o museu, é uma organização internacional, sem fins lucrativos, não política e não governamental, registrada em Gana, com filiais em todo o mundo, inclusive no Brasil. Filó Filho, criador do Cultne, o maior acervo digital de cultura negra da América Latina e representante brasileiro do conselho curador do Museu, explica que a ideia é “buscar todo o tesouro africano que foi roubado no tempo colonial e está espalhado pelo mundo. A ideia é que esse material seja repatriado e reunido neste museu”.
O fundador e presidente do Pan African Heritage Museum, Kojo Yankah, disse ao The EastAfrican que “A mensagem é alta e clara de que eles não têm nada a ver com objetos roubados que não lhes pertencem. É apenas uma questão de tempo. Costumavam dizer que os africanos não têm espaço para mantê-los. Agora estamos criando espaços para todos eles. Eles nos pertencem e não precisamos de desculpas de ninguém para solicitá-los.”
O complexo consistirá em um museu de um hectare e cinco andares; um Herbal Plants Village, com chalés, uma sala de conferências, loja de comida completa e restaurante; Palácio dos Reinos Africanos, uma praça de alimentação de culinária africana; Parque Pan-Africano de Heróis e Heroínas; Biblioteca Pan-Africana; uma biblioteca infantil e um centro de inovação, um centro de convenções e um hall da fama.
Também haverá espaço para receber itens que não eram originalmente do continente africano, mas que constituem pratimônio cultural da diáspora africana, ou seja, de países para onde pessoas negras foram levadas no período da escravidão, e onde constituiram também a cultura local, como é o caso do Brasil.
Série estreia em 22 de outubro nos Estados Unidos.
A atriz norte-americana Tracee Ellis Ross criou uma série documental sobre os cabelos de mulheres negras e como eles são parte do senso de identidade dessas mulheres. The Hair Tales é co-criado com a escritora e jornalista Michaela Angela Davis, que é quem concebeu a ideia. Davis iniciou sua carreira jornalística há mais de 30 anos na revista Essence. A série conta com Oprah Winfrey como produtora-executiva.
De acordo com comunicado oficial, The Hair Tales vai misturar histórias pessoais de mulheres negras sobre seus cabelos com temas sociais e históricos mais amplos. “As histórias compartilhadas na série oferecem uma visão honesta da complexa cultura do cabelo de pessoas negras e, finalmente, da identidade, criatividade e contribuições das mulheres negras para a sociedade”.
Dada a natureza pessoal da série, as criadoras se abriram sobre suas próprias histórias com o cabelo, incluindo Oprah. “No início da minha carreira, quando eu tinha apenas 22 anos, meu chefe me informou que meu cabelo era muito volumoso para a parede de tela verde atrás da mesa de notícias e eu precisava mudar meu estilo”, contou. “Então me mandaram para um salão chique na cidade de Nova York, e o estilista colocou um permanente francês no meu cabelo. Queimou tanto quando ele lavou o permanente que meu cabelo saiu com ele – e assim como minha identidade e senso de identidade.”
Oprah Winfrey atua como produtora executiva ao lado de Tara Duncan, Raeshem Nijhon e Carri Twigg. A equipe criativa também é composta inteiramente por mulheres negras.
A série está marcada para estrear em 22 de outubro, nos Estados Unidos, nas plataformas OWN e Hulu. No Brasil, ainda não existe previsão de estreia.
Mais de 3 mil quilombolas se reuniram em Brasília (DF) nesta quarta-feira (10), no ato Aquilombar2022, evento organizado pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), em defesa do direito aos territórios tradicionais e contra os desmontes da políticas públicas dirigidas às comunidades.
Quilombolas de todo o país estiveram presentes e participaram de apresentações culturais, uma plenária geral e painéis temáticos. Também houve uma marcha da Funarte (Fundação Nacional de Artes) até o Congresso Nacional para reivindicar acesso a políticas públicas. O encontro se encerra nesta noite com a exibição do filme “Do Quilombo para a Favela – Alimento para Resistência Negra“.
Integrantes de comunidades quilombolas, especialmente do Pará, Paraná e Minas Gerais, compartilham trajetórias de lutas, dificuldades e reivindicações para efetivação dos direitos da população quilombola. Questões como obstáculos à titulação dos territórios, violação ao direito de consulta prévia, impactos de empreendimentos são algumas das realidades comuns vivenciadas pela população tradicional.
“A partir do momento que se tem o território assegurado, se tem liberdade, educação, direito de ir e vir, de sustentabilidade, de manter nosso modo de vida”, disse Andreia Ferreira, da comunidade Raiz, Minas Gerais, presente no ato de hoje.
“Seguimos na luta para a retomada do território pela comunidade. O Decreto presidencial não assegurou toda a área de direito da comunidade já reconhecida pelo Incra”, relata Divonzir Manual dos Santos, da comunidade Invernada Paiol de Telha, no Paraná.
No Instagram, a CONAQ relata a vivência dos quilombolas no país. “Vivemos sob constantes ameaças, nunca fomos respeitados, somos sempre tratados como intrusos ou escórias humanas, indignos de ter uma vida digna. Nossos territórios estão sempre sob tensão, a ganância das especulações imobiliárias, latifundiários, mineradoras, e os grandes empreendimentos avançam a cada dia sobre as terras que a gerações estamos cuidando”. E completa: “Compreendemos que, Aquilombar sempre foi e será, espaço e momento de vivências, resistência, autocuidado”.
O primeiro ato Aquilombar foi realizado em 1995, pelo centenário da morte de Zumbi dos Palmares. O encontro resultou na fundação da CONAQ, seis meses depois.
Scenes From My Life, livro póstumo de Michael K. Williams, ator fala sobre problemas com drogas e fala sobre ativismo e saúde emocional
Intitulado “Scenes From My Life”, o livro escrito pelo ator Michael K. Williams, falecido em setembro de 2021 aos 54 anos, traz revelações sobre o estado emocional de Williams durante as gravações de The Wire e Lovecraft Country.
Em trecho exclusivo do livro compartilhado pela revista People, o ator contou que quando foi chamado para fazer o teste que lhe rendeu o papel de Omar Little em The Wire, estava “abatido emocionalmente”. “Na audição de Omar, eu estava tão abatido emocionalmente. Essa é a coisa mais irônica”.
Williams também explicou que o papel o ajudou a se manter limpo durante um tempo: “Gravando em Baltimore para a primeira temporada, eu estava tão sóbrio quanto nunca, mal fumando maconha. Tratei o trabalho como se minha vida dependesse disso, porque de certa forma dependia”.
Co-escrito por Jon Sternfeld, o livro também descreve como interpretar Omar Little contribuiu para que Michael K. Williams voltasse a usar drogas. “Um diretor chamando ‘corta’ não apaga o que você está sentindo. Sua mente sente o ficcional da mesma forma que sente o real”, explica. “Esse é o outro lado de entrar em um personagem; você acorda aquela fera adormecida. Eu medito em coisas dolorosas durante todo o dia para uma cena e quando acaba, não é de admirar que eu esteja tentado a sair e fumar crack.”
Durante as gravações de Lovecraft Country, série que lhe rendeu um Emmy, Williams explorou traumas geracionais ao interpretar um homem negro sobrevivente do Massacre da Corrida de Tulsa de 1921: “me colocou no espremedor, mental e emocionalmente”.
Depois do ocorrido, o ator conta que começou a fazer terapia e frequentar reuniões dos Narcóticos Anônimos para enfrentar seus traumas. Pouco antes de morrer por uma overdose de fentanil, p-fluorofentanil, heroína e cocaína, ele estava engajado no ativismo social e acreditava finalmente ter se encontrado: “Por volta dos cinquenta anos, descobri quem sou”, escreve ele. “Mas agora eu tenho que descobrir por que eu sou. Eu consegui. Ótimo. E agora? Para que foi? Se meus ombros não são fortes o suficiente para os outros ficarem de pé, então estou desperdiçando minha segunda chance.”
O lançamento de Scenes From My Life está previsto para o dia 23 de agosto. Ainda não existe data para lançamento no Brasil.