O portal Metrópoles publicou na manhã deste domingo que Drake não se apresentará mais Lollapalooza Brasil 2023. Segundo a coluna do jornalista Léo Dias, que divulgou a informação sobre o cancelamento do show, no início da semana, Drake já havia cancelado o after party do Lollapalooza que aconteceria no Hangar do Campo de Marte, em São Paulo, no domingo.
Em suas redes sociais, o festival emitiu um comunicado com uma mensagem de Drake para os fãs em que ele alega “circunstâncias imprevistas” por estar sem membros de sua equipe de som e produção como motivo para o cancelamento do show que faria hoje no festival.
Na legenda, a produção do evento afirma que devolverá os ingressos adquiridos nas modalidades “Lolla Day, Lolla Comfort Day e Lolla Lounge Day” para o domingo (26).
“Diante desse cancelamento, disponibilizaremos por liberalidade aos titulares da compra de ingressos das modalidades Lolla Day, Lolla Comfort Day e Lolla Lounge Day do dia 26/03 a possibilidade de manter o ingresso ativo e comparecer ao evento, ou solicitar o reembolso do valor do ingresso. Para fazer jus ao reembolso, o ingresso das modalidades acima indicadas não poderá ter sido utilizado para acesso ao festival no dia 26/03.”
A psicóloga Cíntia Aleixo integrará o elenco da série “Alta Estima”, prevista para estrear no canal E! ainda no primeiro semestre deste ano. A produção brasileira deve unir cirurgia plástica e saúde mental em um único programa, trazendo como foco o bem-estar que esse tipo de intervenção cirúrgica pode oferecer para pacientes que buscam mais que uma mudança estética.
“O programa promete e entrega muita emoção, autoconhecimento e, principalmente, as questões que envolvem a autoestima das pessoas que buscam cirurgia plástica”, contou Aleixo ao Mundo Negro. O programa vai mostrar a história de pessoas que estão buscando resgatar sua autoestima através da cirurgia plástica e serão guiadas pelos quatro profissionais nesse processo, com o objetivo de alinhar o corpo e a mente.
“E é claro que o recorte racial foi tocado”, destacou. “Já nas escolhas dos personagens a minha maior preocupação era a venda de um nariz perfeito, por exemplo. O que não aconteceu. Mas pessoas pretas foram encorajadas e assistidas a falarem sobre traumas, racismo e poder”, explicou a especialista, que estará no programa ao lado de Manuela Xavier, sua colega de profissão e dos cirurgiões plásticos Gabriel Basílio e Alessandro Martins.
Foto: E! ENTERTAINMENT/DIVULGAÇÃO
Cíntia Aleixo diz que “Alta Estima” trará um “diferencial”: “Será um diferencial na TV. Estou ansiosa para que todos aproveitem as sessões, cada um ao seu jeito”, conclui.
Com apenas 9 anos, Laura Luz decidiu que queria ser atriz depois de assistir às séries teens que bombaram na TV entre os anos 2000. Desde então, fez mais de 25 cursos de interpretação para TV e cinema, além de diversos comerciais. Em 2021, aos 18 anos, a grande virada aconteceu: ela foi escolhida para protagonizar a primeira série brasileira de ficção científica da Disney+, “Mila No Multiverso”, que estreou em 25 de janeiro. Laura Luz dominou de vez o streaming ao ser escolhida para interpretar Kami, em “Dr4g0n”, série gamer da Globoplay, ainda sem data prevista para estreia. “Parece um sonho. A Disney fez parte da minha vida, minhas maiores inspirações são de lá! Eu imitava as cenas de ‘No Ritmo’, como a personagem da Zendaya, e espero causar isso em muitas crianças agora. Já a Globo sempre foi a maior nas produções brasileiras, também cresci assistindo. Meu mundo girou quando me escolheram“, conta a a jovem artista.
Laura Luz. Foto: Guilherme Echeverria.
Em “Mila No Multiverso”, a protagonista Mila é filha da grande cientista Elis (Malu Mader), que desaparece ao explorar universos alternativos. Então, em seu aniversário de 16 anos, a heroína ganha um dispositivo capaz de viajar por essas dimensões e sai em busca de sua mãe, encontrando novas versões de seus melhores amigos pelo caminho. “Digo que a Mila é a pessoa certa para ter acesso a diversos universos, porque ela tem muita empatia, se preocupa muito com seus amigos e faz de tudo para que eles fiquem bem. Ela é o tipo de pessoa que bota a mão no fogo pelo o que acredita e ainda planeja como não se queimar”, conta a atriz sobre a personagem, que mistura força e doçura.
Em conversa com o MUNDO NEGRO, Laura diz que se inspira em atrizes negras para construção de sua trajetória. “Me inspiro muito na Taís Araújo, Viola Davis, Zendaya, Lázaro Ramos e Bukassa Kabengele, com quem tive a honra de contracenar em um projeto. Sonho muito em conhecer e trabalhar com todos, afinal, sonhos foram feitos para serem realizados“, diz ela, que também destaca as dificuldades ao longo do caminho. “Enfrentar o racismo no meio artístico é muito difícil, mas não deixar que isso me derrubasse foi o mais ainda”, pontua.
Laura Luz. Foto: Guilherme Echeverria.
Laura também está ciente da enorme representatividade que ela vem causando para outras milhares de meninas negras como ela. “Eu particularmente não iria acreditar que sou inspiração para alguém até me mandarem mensagens sobre e foi isso que aconteceu. Receber mensagens de pessoas pretas falando que se inspiram em mim foi algo inexplicável que me encheu de felicidade e espero que seja algo que cresça ainda mais“, celebra ela. “Sei o quanto é importante a representatividade e fico muito feliz em fazer parte disso para tantas pessoas“.
O atorJonathan Majors, 33, foi preso nesta manhã de sábado (25) em Nova York sob acusação de agressão e assédio. Informação foi publicada com exclusividade pelo site TMZ. De acordo com o veículo, Majors foi autuado por supostamente ter estrangulado, agredido e assediado uma mulher. O artista nega todas as acusações.
Foto: ABDM Studio.
A suposta vítima relatou à polícia que Majors havia brigado com ela e começou a atacá-la. A relação do ator com a mulher ainda é desconhecida. Fontes ligadas ao TMZ dizem que a vítima tinha ferimentos visíveis – incluindo uma laceração atrás da orelha, vermelhidão e marcas no rosto. Ela foi encaminhada para um hospital da região e passa bem. Majors foi algemado e levado sob custódia.
Jonathan Majors ganhou destaque ao interpretar personagens em séries de TV aclamadas pela crítica, como “Lovecraft Country” e “The Last Black Man in San Francisco”, além de ter papéis de destaque em filmes como “Destacamento Blood” e “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”.
Após realizar um super show no Lollapalooza Brasil neste sábado (25), Ludmilla marcou presença no BudStudio, um espaço exclusivo criado pela Budweiser dentro do festival. Em conversa com a imprensa, a cantora comentou sobre a celebração de 10 anos de carreira e refletiu sobre as adversidades que precisou vencer na indústria da música enquanto mulher negra.
“É preciso lutar muito porque vocês sabem que para nós [negros] é tudo diferente”, destacou a cantora. “A gente tem que ser dez vezes melhor naquilo que todo mundo está tirando cinco. Você sempre tem que se superar, você sempre tem que ir além do seu limite para de fato te enxergarem”. Com uma carreira consolidada apesar dos desafios, a artista também encorajou as pessoas a lutarem pelos seus sonhos. “Se dedique, seja o melhor que você puderna área que você quer, nunca desista dos seus sonhos”.
Ludmilla não foi a única artista a passar pelo BudStudio. Na primeira noite do Lollapalooza Brasil, Xamã, Pocah e Tasha & Tracie, participaram de uma roda de conversa mediada pelo rapper Rincon Sapiência sobre as “Gerações da Rima”. Transmitido ao vivo pelo Tik Tok da marca, o público pode conferir de perto a visão dos artistas e curtir trechos do Rap e do Funk nacional que marcaram época.
O BudStudio transmite todos os dias conversas de encontros únicos entre artistas da música – da atual, velha e nova geração. Cerveja oficial do Lollapalooza Brasil desde 2018, Budweiser reafirma seu papel no cenário musical ao conectar os fãs com seus artistas favoritos e promover muita experiência para o público. Para quem não conseguiu curtir o festival in loco, basta acessar o Tik Tok da marca e participar desses encontros.
Esse é um conteúdo pago por meio de uma parceria entre a Budweiser e o site Mundo Negro.
Apresentando hits e músicas inéditas do seu novo álbum “Vilã”, Ludmilla agitou o Palco Budweiser e comemorou seus 10 anos de carreira no segundo dia do Lollapalooza Brasil 2023. A Rainha da Favela conseguiu lotar o palco e colocou todo mundo para cantar músicas de diversos ritmos.
Em ritmo de festa, Lud apareceu com um look vermelho e branco, remetendo às cores da Budweiser, cerveja oficial do Lollapalooza Brasil. A cantora brindou com a marca, num verdadeiro estilo ‘Budmilla’. Além disso, Lud uniu o funk, o pop, R&B e o pagode em uma só apresentação. Seu show contou com hits como “Verdinha”, “Favela Chegou” e “Socadona”, mas também com seus projetos “Lud Session” e o “Numanice”. Lud mostrou mais uma vez o motivo de ser considerada uma das maiores artistas do Brasil e que ainda tem muitos anos pela frente.
Na sexta-feira (24), Lud lançou seu novo álbum de estúdio intitulado “Vilã”. Com faixas inéditas e hits que já estavam na boca do povo, como “Sou Má” com colaboração das gêmeas Tasha & Tracie.
Em 2022, Ludmilla se tornou embaixadora da Budweiser e desde então essa parceria rendeu bons frutos. Na quinta-feira (23), junto com a Bud, a artista fez um pocket show surpresana Avenida Paulista, uma das avenidas mais movimentadas da cidade.
A Budweiser tem investido forte na música e no lifestyle e desde 2018 tem ajudado a levar nomes da cultura negra para lugares como o Lollapalooza Brasil. Além da Ludmilla, a Bud conta com um time de Creators de alto nível para fomentar a cultura e levar o Lollapalooza Brasil para as redes sociais.
Esse é um conteúdo pago por meio de uma parceria entre a Budweiser e o site Mundo Negro.
Os Zennials olham para o trabalho como uma fonte de renda capaz de garantir autonomia e liberdade, mas e nós, pessoas negras, onde estamos nesse futuro?
A geração Z (geração de pessoas que nasceu entre o começo dos anos 90 e 2010) já é parte importante da força de trabalho global, até o ano de 2025 é esperado que eles representem 27% do total de trabalhadores. Ainda que muitos desejem a tão sonhada vaga em alguma grande empresa, outros preferem o caminho do empreendedorismo.
Segundo levantamento recente do Grupo Consumoteca, 77% da geração Z latino-americana gostaria de empreender algum dia. O estudo foi realizado com dois mil jovens da Argentina, Colômbia, Brasil e México, com idades entre 17 e 24 anos e pertencentes às classes A, B e C.
Nos últimos dois anos 63% dos jovens de até 34 anos residentes no Rio de Janeiro e São Paulo abriram o próprio negócio. Levando como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), temos alguns recortes importantes sobre o perfil destes novos empreendedores: 72% não têm CNPJ e 93% trabalham por conta própria, ou seja, não possuem empregados, sendo assim podemos ter como hipótese que esses negócios nascem pela necessidade de sobrevivência.
E nós mulheres negras, onde estamos neste cenário?
Segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) realizada este ano, as mulheres lideram 10,1 milhões de empreendimentos no Brasil, sendo que a participação feminina no mundo dos negócios chega a 34%. Os dados mostram, ainda, que 50% das proprietárias de negócios atuam no setor de serviços.
O empreendedorismo é romantizado, colocam a falsa ilusão de que empreender é libertador, mas a realidade é bem menos romântica. Mulheres são maioria no mundo do empreendedorismo, à frente de negócios precários, ainda não formalizados e o fazem por necessidade, sendo justamente as mais atingidas neste momento de crise sanitária.
Diante desse entendimento, cabe às políticas públicas e às organizações que buscam minimizar e eliminar essas situações de pobreza e de vulnerabilidade social, atuarem de forma a ampliar as oportunidades em termos de recursos e aprendizados que potencializem o universo dessas mulheres, ou seja, que favoreçam o protagonismo desse público no sentido da promoção da transformação social desejada e necessária.
Existem excludentes para as diferentes categorias de empreendedores e gênero, então não podemos analisar a Geração Z sem fazer recortes. Por exemplo, muitos não tentam ou não conseguem acesso a crédito ou investimento no valor necessário para ampliar seu negócio, por falta de conhecimento ou sequer uma aprovação por uma instituição – o famoso racismo institucional.
Ainda há a solidão por não dominar todas as tecnologias necessárias, muitas vezes por não ter tido acesso há uma educação de qualidade, isso impacta diretamente na autoestima.
Oportunidades para o futuro empreendedor da Geração Z Negra:
Reconhecer o racismo como uma parte institucional dos negócios que opera mundialmente;
Se aplicar a programas de apoio a empreendedorismo e se especializar no mercado desejado, além de participar de consultorias e assessorias pro-bono de negócios para ampliar e se conectar a rede de apoio.
*Kelly Baptista Gestora Pública, diretora executiva da Fundação 1Bi, mentora, membro da Rede de Líderes Fundação Lemann e Conselheira Fiscal do Instituto Djeanne Firmino.
“Vamos falar sobre tecnologia e segurança sem techniquês, de um jeito que todos possam entender!”, esse é o lema do Gustavo Henrique Marques Pinto, 29, especialista em Governança e Conscientização em Segurança da Informação, com mais de onze anos de carreira.
Em entrevista ao Site Mundo Negro, Gustavo, reconhecido como LinkedIn Top Voice & Creator, sempre reforça a importância de facilitar a linguagem tecnológica para atrair todos os públicos. “A gente precisa simplificar as coisas para que as pessoas não criem bloqueios que as impeçam de acessar essas áreas e esses conteúdos”, destaca.
Com o objetivo de “furar a bolha”, o jovem de São Bernardo do Campo, da grande ABC de São Paulo, é fundador e apresentador do Tec Sec Podcast, onde ele também aborda a questão racial na área tecnológica e reforça que as pessoas não precisam ser expert em exatas, por exemplo, para construir uma carreira nesta área. “Baseado nas suas características, sempre haverá um pilar dentro das áreas de tecnologia e segurança pronto para te receber”, reforça.
Gustavo foi reconhecido em dezembro de 2022 como LinkedIn Top Voice (Foto: Divulgação)
Leia a entrevista completa abaixo:
1 – Como foi o seu processo para entrar no mercado de T.I? Você sempre se familiarizou com essa área?
A tecnologia entrou na minha vida na adolescência, eu não tinha ideia de que iria atuar nesse mercado porque era algo meio inacessível na época. Tudo que eu sabia sobre tecnologia naquele tempo era como acessar o Orkut e o MSN. Quando criança, eu era muito ligado à arte, ao audiovisual e gostava muito de desenhar e de imitar os dubladores de personagens de animes e filmes que eu acompanhava, na minha cabeça, era com isso que trabalharia no futuro…
Com o passar do tempo, como a maioria dos meninos, me dediquei aos esportes e foi aí que a vontade de ser jogador de futebol surgiu, tornando diária a minha dedicação para realização desse sonho. Não deu certo (risos). E não dando certo, foi aí que a tecnologia surgiu na minha vida.
Ainda na adolescência, meus pais, meus maiores apoiadores, me matricularam num curso de Informática básica e logo depois num curso de Montagem e Manutenção de Computadores e isso foi como se uma porta abrisse na minha mente, cheia de novas possibilidades, de novas oportunidades. Confesso que entrei nesses cursos bastante desmotivado por não ter conseguido seguir no futebol mas os laços da vida se interligam de uma forma que é só no futuro que a gente entende o por quê de algumas coisas terem acontecido.
Fui um dos melhores alunos desses cursos, estudei bastante para entender como a Internet funcionava, terminei o ensino médio e, aos 17, iniciei minha graduação em Sistemas da Informação graças a um programa social, parecido com FIES da minha cidade. Esse programa impactou diretamente na minha vida e me fez ser o primeiro neto dos meus avôs que conseguiu se formar em uma faculdade, seguindo meu pai que foi o primeiro filho graduado. Com isso, as oportunidades em tecnologia, principalmente em áreas de suporte técnico naquele início surgiram e foi ai que conheci e vi o tamanho desse mercado no Brasil e no mundo.
O plano B se tornou uma das coisas que mais faço com amor nessa vida.
Especialista em Segurança de Informação, Gustavo fundou o TecSec Podcast em 2022 (Foto: Divulgação)
2 – No LinkedIn, você sempre tenta simplificar o mercado tecnológico para outras pessoas entenderem que não precisam ser expert em matemática, por exemplo, para seguir a carreira na área. Você pode citar exemplos de profissões que funcionam, para quem não é tão de “exatas”?
A gente precisa simplificar as coisas para que as pessoas não criem bloqueios que as impeçam de acessar essas áreas e esses conteúdos. Esse é o meu principal propósito como profissional da área e comunicador. Sempre falo no TecSec Podcast e nos treinamentos que conduzo: “Vamos falar sobre tecnologia e segurança sem techniquês, de um jeito que todos possam entender!”
Quando falamos de Tecnologia e Segurança da Informação, grande parte dos geradores de conteúdos falam de uma maneira técnica que acaba limitando os públicos mais leigos a entenderem o tema e se protegerem na Internet, nas redes sociais e adotarem um comportamento seguro nesse universo tecnológico.
O que quero deixar claro é que existe espaço para todo e qualquer tipo de perfil e profissional nas áreas da tecnologia e da segurança da informação. Não há a necessidade de ser expert em exatas ou até mesmo um gênio das linguagens de programação para seguir carreira nessas áreas. Há espaço para todos.
O principal ponto é a necessidade das pessoas terem uma reflexão prévia sobre o que gostam de fazer e sobre quais características, hardskills (competências técnicas) e softskills (competências comportamentais) elas acreditam que mandam bem. Por exemplo, se a pessoa é comunicativa, pode atuar dando palestras e treinamentos sobre proteção digital, dentro e fora de uma empresa. Se a pessoa é introspectiva e prefere se comunicar mais com as máquinas, pode atuar em áreas de desenvolvimento, como programador e se a pessoa gosta de entender como as coisas funcionam e é curiosa, pode ser Hacker. Baseado nas suas características, sempre haverá um pilar dentro das áreas de tecnologia e segurança pronto para te receber.
Gustavo trabalha com foco em governança, compliance, conscientização e treinamento (Foto: Divulgação)
3 – No podcast, não foge muito da proposta do que você já aborda com as publicações no LinkedIn, né? Mas a questão da raça é bem atrelada aos seus conteúdos. Pra você, como é ser um homem negro nesta área?
Não é fácil. Ser um homem negro em todas as áreas existentes no mercado de trabalho, principalmente se tratando de tecnologia e segurança significa que você precisa se provar competente quase todos os dias. O esforço é surreal e a ideia de ter que estudar ou se preparar 10 vezes mais para chegar no lugar onde desejamos é bastante cansativo.
Eu acredito muito em uma música do Emicida que diz que “viver é partir, voltar e repartir” e por isso, com o acesso e alcance que tenho tido no LinkedIn, coloco muito foco na disseminação da diversidade e inclusão como complemento dos conteúdos de tecnologia que compartilho. Há poucos negros nessas áreas e menos ainda quando olhamos para posições mais estratégicas, de liderança e diretoria.
Então, convido vocês a ouvirem e assistirem o TecSec Podcast, lá vocês aprenderão sobre tecnologia e segurança de uma maneira descomplicada e também terá acesso a como estamos em relação a questões raciais e de diversidade dentro desses campos. Furamos a bolha!
Eu também acredito que posso apoiar e ser uma espécie de referência para que tenhamos mais negros criadores de conteúdos que falam e desenvolvem trabalhos e ações que envolvam a tecnologia e a segurança da informação. Assim como os mais velhos que lutaram tanto para que eu tivesse a oportunidade de seguir esse caminho tecnológico, repartirei com a nova geração e o maior público possível esses conteúdos sérios, de forma leve e descomplicada.
O TecSec Podcast tem uma linguagem para que todos possam entender (Foto: Divulgação)
4 – Quais dicas você daria para outras pessoas negras que pensam em iniciar a carreira na área de T.I?
O mercado de trabalho nas áreas da tecnologia e segurança da informação está bastante aquecido e com falta de profissionais. É só olhar, até mesmo no LinkedIN, a quantidade de vagas abertas para essas áreas.
O estudo é essencial. As pessoas que querem iniciar carreira na área da tecnologia e segurança da informação precisam estudar sobre o tema em que desejam trabalhar e para isso há vários caminhos para chegar lá como, iniciar uma graduação, um curso técnico ou até mesmo ter uma certificação técnica que comprove as suas habilidades. Com essa revolução tecnológica que vivemos, há uma infinidade de conteúdos gratuitos na Internet que poderão auxiliar no desenvolvimento desses novos profissionais. De novo, o TecSec Podcast é um deles.
É importante voltar a enfatizar a questão do planejamento e reflexão prévios sobre sua carreira e para onde você quer ir, justamente para que você consiga direcionar melhor seus esforços e estudar o que realmente quer estudar, afinal, é muito ruim estudar algo que não gostamos de fazer.
Ter um perfil no linkedIN também é fundamental porque as grandes empresas estão lá e as vagas são postadas nessa plataforma diariamente. Estamos na era da tecnologia e os processos seletivos são feitos quase sempre digitalmente, desde triagem curricular a entrevistas. Contatar profissionais que já estão na área para entender como as coisas funcionam também é algo muito positivo que pode te ajudar desde a criação de uma relação (networking) com a comunidade a, até mesmo, oportunidades de trabalho. Pensa só, aprender com os mais experientes pode fazer com que sua jornada seja mais assertiva, evitando tantos erros.
Agora, parafraseando o gato de “Alice no país das maravilhas”, se você não sabe quais caminhos deve seguir, qualquer um deles importa. Ou seja, se você não sabe o que fazer, uma graduação pode te ajudar porque é nela que você terá acesso a muitas disciplinas e se encontrar na tecnologia e segurança da informação.
Comece sem estar pronto e com o que você tem hoje. Com essa mentalidade você terá sucesso nas áreas da tecnologia. Vamos juntos!
O Lollapalooza Brasil 2023 começou nesta sexta-feira (23). Dentre diversas atrações nacionais e internacionais, Ludmilla, 27,se destaca como uma das artistas mais aguardadas do festival. Com muita celebração, a cantora promete celebrar seus 10 anos de carreira no festival. Para isso, ela vai contar com a ajuda da Budweiser, cerveja oficial do evento.
Em 2022, Ludmilla foi anunciada como embaixadora oficial da Bud e, desde então, as relações da cantora com a marca se tornaram mais estreitas. Além de muitos sucessos musicais no Lollapalooza Brasil, os fãs podem esperar uma série de surpresas.
“Este é o quarto ano consecutivo que a Budweiser se conecta com o maior festival de música alternativa do país. E para marcar uma década do evento, preparamos uma série de experiências antes, durante e depois dos três dias de shows, que vão extrapolar os limites do local da festa e chegar às pessoas onde quer que elas estejam, seja no autódromo de Interlagos ou fora dele. A ideia é aproximar fãs e ídolos em qualquer lugar, do jeito que só a Bud sabe fazer”, diz Renata Pimentel, gerente nacional de Marketing de Experiência e Patrocínios da Ambev.
Com uma carreira marcada por hits consagrados, Ludmilla tem uma trajetória de sucesso. Em 2013, ela lançou sua primeira música, “Fala Mal de Mim”, que se tornou um sucesso viral no YouTube. Desde então, ela firmou seu nome no gênero do funk e expandiu sua imagem para o pop e pagode.
No palco do Lollapalooza Brasil, em parceria com a Budweiser, a cantora deve apresentar ao público detalhes sobre seu novo lançamento musical, o álbum ‘Vilã’. Nesta última quinta-feira (23), Ludmilla realizou um show surpresa na Avenida Paulia. “Lud celebra seus dez anos de carreira e a Bud festeja junto com os paulistanos. Afinal de contas, nós somos a cerveja que está por trás da música e conectamos os grandes ídolos com seus fãs. Estamos felizes em celebrar este momento junto do público e dar start no festival em grande estilo. Essa união Budmilla começou ano passado e, a cada momento, temos criado ações únicas e ainda mais surpreendentes para todos os fãs”, celebrou Harry Racz, Gerente Regional de Marketing da Ambev.
Desde 2018, Budweiser continua investindo fortemente no trabalho de um time de Creators, cuja pluralidade já é marca registrada da empresa. Os creators farão intervenções artísticas e coberturas especiais nas redes sociais para levar o Lollapalooza Brasil para além do autódromo, com conteúdos exclusivos em todas as redes sociais. O foco será em cultura, pluralidade, lifestyle e entretenimento, extrapolando os palcos e as imediações de Interlagos.
Esse é um conteúdo pago por meio de uma parceria entre a Budweiser e o site Mundo Negro.
Sem Michael Jordan e com Viola Davis em cena, o filme “Air: A História Por trás do Logo” mostra como uma aposta da Nike deu vida ao icônico “Air Jordan” e a influência de uma mãe preta que ajudou a mudar a indústria.
O longa se passa na década de 1980, a Converse e a Adidas dominavam o mundo do basquete, enquanto a Nike lutava para se tornar relevante. A empresa de Phil Knight, interpretado por Ben Affleck, estava ficando para trás e precisava de um triunfo. Até que Sonny Vaccaro, interpretado por Matt Damon, decide apostar sua carreira e o futuro da empresa em um nome: Michael Jordan.
Mesmo sendo a peça central de toda a trama e seu nome sendo mencionado a todo tempo, o recém draftado pelo Chicago Bulls quase não aparece no filme – em nenhum momento do filme o rosto do jovem Jordan aparece. O foco do filme é mostrar como a Nike se desdobrou para conseguir o futuro jogador da NBA e principalmente como convenceram Deloris Jordan.
Mesmo não sendo a personagem principal, Viola Davis chama a responsabilidade quando está na cena e mostra, mais uma vez, o motivo de ser uma das maiores atrizes de Hollywood, o filme ganha força com sua presença com cenas de alto nível em momentos importantes para o longa.
É importante mencionar que Deloris Jordan não foi só importante para o surgimento da marca Jordan, graças a ela (e também a Michael Jordan, é claro) a indústria também mudou. Michael Jordan, além de ter sua própria linha de tênis, também foi o primeiro atleta a ter participação de lucro na venda dos seus tênis.
O filme é mais um filme biográfico de uma marca que deu certo, assim como o Facebook, mas conta com um elenco de peso para dar vida a essa história. A presença de Viola Davis com um papel importante aumenta a qualidade da história contada e a relevância de Deloris Jordan. Para quem gosta de um filme leve, com algumas pitadas de comédia e uma boa história biográfica, “Air: A História Por Trás do Logo” é um filme ideal para se assistir.