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Espetáculo inspirado no livro ’12 anos de escravidão’ estreia em SP

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David Júnior em "12 anos ou Memória da Queda" (Foto: Ale Catan)

Inspirado no livro “12 anos de escravidão”, de Solomon Northup, o espetáculo “12 Anos ou Memória da Queda” protagonizado por David JúniorBruce de Araujo e Cintia Rosa, estreia no dia 2 de março, às 19h, no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo.

A peça, que estreou em 2022 no CCBB RJ, conta a história real de um homem negro no século XIX que, após aceitar um trabalho que o leva para outra cidade, é sequestrado e escravizado por doze anos. A temporada segue até 9 de abril com sessões às quintas e sextas, às 19h; e aos sábados e domingos, às 17h.

O atual momento foi determinante para a montagem contar com David Júnior no elenco. “Estamos tocando numa ferida social, econômica, estrutural do nosso país que precisa ser falada. Me sinto muito realizado como artista pelo tema e pela equipe técnica incrível que conseguimos reunir neste trabalho. Enquanto tivermos pessoas sendo descartadas da sociedade apenas por representar o seu lugar de negro, com todo este discurso de ódio, invisibilidade e descaso com os corpos negros precisaremos colocar estes assuntos em voga. É importante estar em cena no momento em que estamos vivendo, falando dessas mazelas antigas e, ao mesmo tempo, tão atuais na nossa sociedade”, pontua o ator.

Na temporada do Rio de Janeiro, David Júnior protagonizou a peça com Dani Ornellas (Foto: Ale Catan)

Bruce de Araujo ressalta a maneira como o tema é retratado em cena. “A peça foge dos clichês como são apresentados normalmente quando a gente trata de escravidão contemporânea, ou do racismo em suas mais diversas formas. O texto é direto, é atual, mas ele vem de uma maneira muito poética, muito bonito. E esse olhar poético faz com que as pessoas saiam do espetáculo potencializadas para promover uma mudança.”

A atriz Cintia Rosa comemora seu retorno ao teatro depois de 11 anos sem subir ao tablado. “Fazer meu retorno falando dessa história e poder ressignificá-la para que ganhe contornos mais leves e de vitória no final é uma grande alegria. Estar com esse elenco e com essas diretoras foi uma cura coletiva para mim, que me deixa extremamente feliz. Essa peça fala de uma história universal, mas que precisa ser falada o tempo inteiro, pois vemos histórias de racismo todos os dias. É um espetáculo para refletir sobre as várias formas de escravização moderna.”

Sinopse:

12 anos ou A memória da Queda é inspirado no livro 12 Anos de Escravidão, de Solomon Northup. Com dramaturgia original de Maria Shu e texto final de Onisajé, que também assina a direção com Tatiana Tiburcio, o espetáculo teatral traz à tona uma temática pulsante na atualidade: a escravização de corpos negros. O projeto tem como inspiração a história real de Solomon – um homem negro que após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, é sequestrado e escravizado por 12 anos. No elenco, David Júnior, Bruce de Araujo e Cintia Rosa.

Serviço:

Espetáculo 12 anos ou Memória da Queda

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo 

Temporada: 2 de março a 9 de abril de 2023.

Horário: Quintas e sextas, 19h | Sábados e domingos, 17h.

Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia) em bb.com.br/cultura e bilheteria do CCBB

Duração: 80 minutos

Classificação indicativa: 12 anos.

Capacidade: 120 lugares

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, São Paulo – SP 

Grupo errado? Web aponta a importância de Aline Wirley se aliar aos participantes negros no BBB

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Foto: Reprodução/BBB

Neste domingo (26), durante a formação do paredão no BBB 23, a casa se dividiu em votar apenas na Aline Wirley e no Cezar Black para protegerem seus respectivos grupos. Com o empate, a líder Bruna Griphao salvou a Aline, que é sua aliada no jogo.

A psicóloga Sarah Aline, declaradamente fã e amiga da cantora, conversou com ela e pediu desculpas por ter votado nela, o que deixou a ex-Rouge pensativa pela falta de aliança das duas no jogo. “Fico me questionando por que a gente não joga junto. Será que é uma falha minha não tentar estar mais com você, mais com a galera? Eu não sei, esse é o meu jeito”.

Ambas choraram emocionadas e se resolveram no final da conversa. Mas com a web apontou a importância de Aline se aliar aos participantes negros dentro da casa. A equipe da cantora também está com a campanha #ForaNicacio nas redes sociais.

https://twitter.com/AlineWirley/status/1630095048015589378

Ela está no quarto Deserto, aliada ao Mc Guimê, Bruna Griphao, Larissa, Fred Desimpedidos, Amanda e Cara de Sapato, sendo a única negra no grupo e sempre votando apenas nos negros, como o Fred Nicácio e ontem, no Cezar Black, do quarto Fundo do Mar.

Fred Nicácio está novamente no paredão com o Cezar Black e o Cara de Sapato. A equipe da Aline Wirley está apoiando o aliado Cara de Sapato e pedindo para o público eliminar o Fred.

“Impressionante como os pretos na casa são usado como linha de frente”, apontou um internauta no Instagram do Site Mundo Negro. “Aline está votando junto com pessoas que não vão priorizar e proteger ela, já a Sarah tem Marvvila, Gabriel e Fred que vão proteger ela. Aline está no quarto errado!”, disse outro.

“O Fred está sendo perseguido e massacrado, a consciência da Aline não a alerta do que tem por trás disso, até racismo religioso ele sofreu!”, escreveu outra internauta.

https://www.instagram.com/p/CpLHgocteRq/

Pais processam mulher que fez grafite com rosto de criança negra sem autorização

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Foto: Reprodução

Mais um caso de uso indevido da imagem de uma criança negra está ganhando as redes sociais. Desta vez, porque o rosto da filha de dois anos de idade do casal Marina Oare e Thiago Soares foi exposto sem autorização em um grafite feito por uma mulher branca e agora estampa o muro de um conjunto habitacional localizado na Zona Leste de São Paulo.

O casal denunciou o caso nas redes sociais através de um vídeo, onde explicam que só ficaram sabendo que a imagem da filha havia sido utilizada depois que a autora do grafite compartilhou um vídeo em que mostrava sua participação no projeto Grapixurras, no início deste ano. Marina seguia a artista no Instagram e ficou incomodada ao ver o rosto da filha ilustrando o muro.

A mãe da criança explica que entrou em contato com a artista, mas a conversa não foi suficiente para que ela conseguisse que o grafite fosse apagado. “Foi uma conversa que, à princípio, parecia se resolver facilmente, mas depois ficou bem desconfortante porque ela se apoiou dentro da branquitude dela, a arte dela, que ela não é uma pessoa ignorante, enfim, vários recursos de homenagem, de feminismo, de representatividade da mulher preta”, contou.

Marina explicou que tentou se comunicar com o evento em que a mulher participou, mas que não teve respaldo. “Foi um mega evento com artistas diversas. Nossa conversa foi apenas com a artista e tentei me comunicar com o evento, mas o evento não deu nenhum respaldo”.

“Ela conseguiu essa foto porque nós trabalhamos em um evento em comum, um projeto chamado Arte e Revitalização, que está em apoio conosco também contra essa situação e nós entramos com uma outra medida”, explicou a mãe.

Sem conseguir que o grafite fosse apagado, os pais procuraram a justiça e estão processando a artista por uso indevido de imagem. “A gente preferiu usar os meios legais para a gente agir para que nossa raiva e nossa indignação, nossa reação, não fosse usada contra nós. Nós somos pretos, pessoas pretas no Brasil. A gente sabe que a nossa reação ao racismo é sempre utilizada contra nós. Nós trabalhamos nesse período, entre o grafite que foi feito e esse vídeo tem um período de tempo onde nós procuramos conselhos jurídicos, advogados, para gente tomar as medidas cabíveis”, detalhou o pai da criança.

“A gente tem sabido que isso tem acontecido com certa frequência, principalmente com crianças. A gente olha, vê que crianças tem sido utilizadas como forma de aferir lucro, ganhos, prestígio sem que os pais sejam consultados”, reiterou Thiago Soares. “Essa ação que nós estamos fazendo é um sentido de que dê um basta à ideia de que nossos corpos, que a nossa imagem é uma imagem alheia, uma imagem pública, uma imagem que não se precisa pedir, não se precisa ter autorização, como se fosse um objeto a ser pego, ser utilizado e depois descartado”, destacou.

Para ajudar a custear o processo, Marina Oare e Thiago Soares criaram uma rifa e estão oferecendo quadros e ensaios fotográficos, além de outros trabalhos.  

Michael B. Jordan confronta repórter que fez bullying com ele na escola: “eu era o garoto cafona, lembra?”

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Foto: Reprodução / Redes Sociais.

Durante o recente tapete vermelho do filme ‘Creed III’, em Los Angeles, o ator Michael B. Jordan, 36, encontrou uma antiga colega de escola. A mulher, chamada de Lore’l, fazia bullying com o consagrado ator e, segundo a própria, ela costumava criticar a forma como B. Jordan conduzia a carreira. “Eu era o garoto cafona, lembra?”, disparou o ator, que mesmo em frente às câmeras, mostrou insatisfação ao reencontrar a mulher.

A repórter negou a crítica, dizendo que tinha sido mal entendida. “Eu não disse isso. Me entenderam errado, certamente”, contou ela, tecendo em seguida uma série de elogios ao ator.

Michael B Jordan. Foto: Reprodução / Youtube

Em 2021, Lore’l chegou a criticar o relacionamento de B. Jordan com Lori Harvey, 26. A repórter declarou num podcast que até achava ele legal, mas ele era ‘cafona’. “Para ser honesta com você, nós o provocávamos o tempo todo por conta do seu nome, Michael Jordan [como o jogador de basquete]. Vamos começar por aí, ele não era nenhum Michael Jordan. E ele também vinha para a escola com um portfólio de fotos dele para agências de atuação. Morávamos em Newark. Nós zombávamos dele, tipo: ‘O que você vai fazer com esse portfólio idiota!?’ E agora olhe para ele!”, tentou contornar a repórter. “Sabem, a gente se conhece lá da Chad Science em Newark”.

Ao final da entrevista, o astro de ‘Creed III’ virou as costas e seguiu com o evento. Apesar do climão instaurado, Lore’l declarou: “Bem, você não é mais cafona”. Porém, Michael já estava de costas e preferiu não continuar com a conversa.

Oscar: Em 95 anos de premiação, apenas uma mulher negra venceu o título de ‘Melhor Atriz’

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Foto: Getty Images.

O Oscar 2023 acontece no próximo dia 12 de março e, mais uma vez, a categoria de ‘Melhor Atriz’ não possui mulheres negras entre as indicadas. Os números são chocantes. Mais de 3100 estatuetas foram entregues ao longo dos 95 anos da premiação. Desse total, apenas 18 estatuetas, entre as mais diversas categorias, foram entregues para mulheres negras. Num recorte maior, trazendo para a categoria de atuação principal, apenas Halle Berry, 56, em 2002 venceu a estatueta mais importante do cinema.

Halle Berry com o Oscar 2002 de ‘Melhor Atriz’. Foto: Getty Images.

À época, Berry recebeu o prêmio por seu papel no filme “A Última Ceia” (Monster’s Ball), dirigido por Marc Forster, 54. Matematicamente, o número de mulheres negras premiadas em toda história do Oscar equivale a menos de 1%. Este ano, nem mesmo as atuações brilhantes de Viola Davis, 57, em ‘A Mulher Rei’, Danielle Deadwyler, 40, em ‘Till – A Busca por Justiça’ ou ainda Keke Palmer, 29, em ‘Não! Não Olhe!’ foram suficientes para a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

A primeira mulher negra a ganhar um Oscar foi Hattie McDaniel, em 1940, pela sua atuação em “E O Vento Levou”. No entanto, ela foi impedida de sentar na mesma mesa que os colegas brancos durante a cerimônia de premiação devido à segregação racial. Foi preciso esperar mais de 30 anos para que outra mulher negra, a atriz e cantora Diana Ross, 78, fosse indicada ao prêmio, em 1972. De lá pra cá, nomes pontuais como Whoopi Goldberg, 67, Viola Davis e Lupita Nyong’o, 39, também venceram a honraria.

Viola Davis em ‘A Mulher Rei’. Foto: Divulgação / Sony Pictures.

A última mulher negra a conquistar o Oscar foi Ariana DeBose, 32, em 2022, pelo filme “Amor, Sublime Amor”. Ela foi reconhecida com o prêmio de ‘Melhor Atriz Coadjuvante’. Durante o discurso, DeBose celebrou o momento histórico em sua carreira. “Olho pro passado e vejo vê uma mulher negra abertamente queer e afro-latina que encontrou sua força na vida por meio da arte. E é isso que acredito que estamos aqui para celebrar”, disse ela.

Em 2023, Angela Bassett, 64, concorre ao prêmio de ‘Coadjuvante’ pela atuação no filme ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’. Além disso, a figurinista do aclamado filme da Marvel, Ruth Carter também concorre ao prêmio de ‘Melhor Figurino’, assim como Rihanna, 34, busca pela estatueta de ‘Melhor Canção Original’.

Leilah Moreno será protagonista de “O Guarda-Costas – O Musical”, clássico do cinema protagonizado por Whitney Houston

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Foto: Felipe Quintin

Foram divulgadas as primeiras fotos da atriz e cantora Leilah Moreno como Rachel Marron, protagonista de “O Guarda-Costas – O Musical”, que estreia no dia 16 de março, no Teatro Claro SP, em São Paulo. O espetáculo é uma adaptação do filme de mesmo nome, que se tornou um clássico com a cantora Whitney Houston como protagonista ao lado de Kevin Costner, que interpretou o segurança Frank Farmer. No musical brasileiro, Frank será vivido por Fabrizio Gorziza.

Foto: Felipe Quintin – Leilah Moreno e Fabrizio Gorziza viverão Rachel Marron e Frank Farmer

Nas redes sociais, Leilah Moreno comemorou a divulgação do primeiro ensaio fotográfico feito para divulgar a nova produção:

O elenco também é formado por Talita Cipriano que interpretará Nicki, irmã da protagonista. Já os atores-mirins Davi Martins e Pedro Galvão viverão Fletcher, o filho de Rachel. Marcelo Goes Alves será BillVinicius Conrad interpretará o Stalker que persegue Rachel e faz ameaças à Rachel e sua família. Também farão parte da trama Nalin Junior como TonyVictor Barreto como Sy Spector, Alvaro Real como Ray CourtDaiana Ribeiro como Back’n Vocal. Além de Mari Saraiva, Danilo Coelho, Felipe Tadeu, Leandro Naiss, Djeiko Henes, Lucas Maia, Raquel Gattermeier, Fernanda Salla, Josemara Macedo, Thaiane Chuvas, Vicky Maila Thiago Alves.

Com direção de Ricardo Marques e Igor Pushinov, “O Guarda-Costas” conta a história do casal Rachel Marron e Frank Farmer. Rachel é uma cantora famosa que começa a receber ameaças de um stalker e para se proteger contrata Frank Farmer, que trabalhava como guarda-costas do presidente dos Estados Unidos e que agora tem a missão de proteger a artista. 

Em setembro de 2022, o filme completou 30 anos e foi reexibido por dois dias nos cinemas norte-americanos. O álbum que acompanhado filme, conta com o clássico I Will Always Love You e é a trilha sonora mais vendida de todos os tempos e empatada como o 13º disco mais vendido na história dos EUA.

Emancipation: Will Smith ganha primeiro prêmio pós-Oscar

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Foto: Divulgação

Will Smith venceu a categoria de “Melhor Ator em um Filme” pelo filme “Emancipation – uma história de liberdade” no NAACP Image Awards 2023, premiação nos Estados Unidos que celebra as pessoas pretas mais influentes do cinema, televisão e música, realizado no último sábado (25).

“Gostaria de agradecer a NAACP por honrar nosso filme! […] ser reconhecido por todos vocês – significa muito”, agradeceu Will Smith no Instagram.

Com o apoio da comunidade negra, este é o primeiro prêmio que o ator ganha desde agrediu Chris Rock com um tapa durante a cerimônia no Oscar 2022.

Apesar do Smith estar probido de frequentar qualquer evento da organização do Oscar, o aclamado “Emancipation”, disponível na Apple TV+, poderia receber indicações na maior premiação de cinema, mas foi um dos filmes negros esnobados nesta edição, embora o público já esperasse a rejeição devido a polêmica do ano passado.

“Emancipation” é inspirado na emocionante história real de um homem que faria qualquer coisa por sua família e pela liberdade. Quando Peter, um homem escravizado, arrisca sua vida para escapar e voltar para sua família, ele embarca em uma perigosa jornada de amor e resistência, onde é forçado a despistar caçadores implacáveis e os pântanos impiedosos da Louisiana numa tortuosa jornada em direção ao Norte.

Pantera Negra – Wakanda Para Sempre” foi outro grande destaque da noite levando 11 prêmios, incluindo o prêmio de “Melhor Filme” e “Melhor Atriz Coadjuvante” com Angela Bassett.

A SAG Awards também foi realizada neste final de semana, no domingo (26) e premiou a série “Abbott Elementary” na categoria “Melhor Elenco de Série de Comédia“.

Veja o trailer do filme “Emancipation”:

“Negão de respeito”: Verônica Brito, do Casamento às Cegas, assume novo relacionamento

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Reprodução/Redes Sociais

Verônica Brito, participante da última temporada de Casamento às Cegas, série da Netflix, usou as redes sociais para revelar seu novo namorado. A moça já tinha dito durante o “encontro” do programa que estava em um novo relacionamento.

O casal postou um vídeo nas redes em que mostrava diversos momentos de suas vidas, entre eles, sambando e fazendo pequenas brincadeiras entre eles. O post animou o público e gerou comentários positivos sobre os dois, como o de Tia Má, que desejou paz ao casal: “Ai genteeeee….Orixá quando decide resolver, resolve da melhor forma possível! “

Verônica Brito ficou conhecida nas redes sociais após participar do reality e receber um “não” de seu par Will Domiêncio. O rapaz foi dito como “filhinho da mamãe” nas redes por não ter mudado de ideia sobre o casamento, principalmente por causa das opiniões de sua mãe.

Figurino de ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’ chega como favorito ao Oscar 2023

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Foto: Divulgação ; Frazer Harrison / Divulgação.

O filme ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’ é um fenômeno. Sucesso de crítica e público, a obra recebeu 5 indicações ao Oscar 2023, sendo: ‘Melhor Canção Original’, ‘Melhor Atriz Coadjuvante, ‘Melhores Efeitos Especiais’, Melhor Cabelo e Maquiagem’ e ‘Melhor Figurino’.

‘Pantera Negra: Wakanda Forever’. Foto: Reprodução / Youtube.

Dentro do figurino, vencedor do Critic’s Choice Awards 2023, Ruth Carter é a responsável pelos looks exuberantes e pelas roupas fascinantes de todo o longa. Ela venceu o Oscar 2019 pelo trabalho no primeiro ‘Pantera Negra’ e agora, mais uma vez, chega como favorita ao prêmio mais importante do cinema mundial. Na verdade, Ruth pode se tornar a primeira mulher negra a ganhar mais de uma estatueta em qualquer categoria da premiação. “A Marvel pode ter criado o primeiro super-herói negro, mas através do figurino, nós o transformamos em um rei africano”, disse Carter no Oscar 2019. “Tem sido a honra da minha vida criar fantasias. Obrigado à academia. Obrigado por honrar a realeza africana e a maneira poderosa como as mulheres podem parecer e liderar na tela.”

Em entrevista para a revista Entertainment Weekly, Ruth contou detalhes sobre os figurinos de ‘Wakanda Para Sempre’. “É um trabalho de amor. Centenas de artistas trabalharam nessas roupas. O trabalho em equipe faz o sonho funcionar, e isso não poderia ser mais verdadeiro neste caso“. A figurinista relatou que foi um desafio trabalhar com o luto no filme. “Foi bastante intimidador porque o tecido africano é muito colorido”, disse ela. “Muitos dos identificadores da região são baseados em estampas, tapeçarias ou miçangas. As paletas de cores reais são diferentes de um lugar para outro. Então, como você representa isso quando todo mundo tem que estar de branco?”.

Cena de ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre. Foto: Divulgação / Marvel Studios.

Para as cenas dos funerais, Ruth e sua equipe experimentaram textura e tom, criando padrões por serigrafia com tinta esbranquiçada em tecido branco puro. Tudo tinha que ser branco, desde a saia de ráfia que M’Baku (Winston Duke) usa até as joias e anéis de pescoço. “Eu pintei muito”, diz ela com uma risada. “Espero que as pessoas possam fazer uma pausa e olhem todos os detalhes e o trabalho árduo que foi feito nesse filme”.

Criado por três mulheres negras, ‘Falas Femininas: Histórias Impossíveis’ é a nova minissérie da Tv Globo

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Reprodução/Divulgação

“Falas Femininas: Histórias Impossíveis”, criação de três mulheres pretas: Renata Martins, Grace Passô e Jaqueline Souza, vai chegar na TV Aberta. A série está marcada para ter sua estreia no dia 06 de março, dois dias antes do dia internacional da mulher.

Logo no primeiro episódio intitulado Mancha, Isabel Teixeira interpreta Laura. A personagem de Teixeira é uma ricaça com posicionamentos preconceituosos. O ponto de partida deste episódio será quando Mayara (Luellem de Castro) pede demissão à Laura. As duas atrizes são as protagonistas do conto.

O enredo conta a história das duas mulheres. Baseado em diversas histórias que acontecem na rotina de brasileiras, Mayara quer estudar e, para focar nesta nova fase da vida, precisará largar o trabalho como empregada doméstica.

Entretanto, Mayara é persuadida por Laura a voltar atrás com a ideia. Laura alega para Mayara que é uma mãe solo que não sabe lidar com o filho recém-nascido.

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