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Educafro entra com ação civil contra Gol após mulher negra ser retirada à força de vôo

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Foto: Divulgação/Reprodução

Nesta terça-feira (02), a Fundação Educafro entrou com uma ação civil pública contra a Gol motivada pelo caso da mulher negra que foi retirada à força de um vôo no último final de semana. 

Segundo o G1, a fundação está pedindo uma indenização de 50 milhões de reais por dano moral coletivo, adoção de políticas internas para enfrentamento de racismo através da educação e institucionalização de procedimentos. Ela também pede mudanças na governança demandada para colocar em prática valores e saberes voltados para a diversidade.

Em nota, a Educafro argumenta que a Gol traz risco pessoal para seus funcionários negros e as lideranças são pautadas por um racismo estrutural. “A empresa-ré instituiu um ambiente hostil, com treinamento e liderança pautados pelo racismo estrutural, o que – ademais de constituir risco para a sociedade – acarreta risco pessoal para os próprios profissionais por ela arregimentado, desestimula e oprime o pequeno percentual de empregados negros da GOL e projeta internamente uma autopercepção geral de desvalor geral para esses profissionais.”

Na noite de sexta-feira (28), um comandante da Gol chamou a polícia federal para retirar à força a professora Samantha de um vôo de Salvador para São Paulo. O motivo seria que ela não queria despachar sua mochila por causa do seu laptop, que é permitido pela companhia ser levado com a companhia. “Se eu despachasse meu laptop, ele ficaria em pedaços. Os comissários não moveram um dedo para me ajudar”, disse Samantha.

A jornalista Elaine Hazin, que gravou todo o caso, relatou ao Jornal Nacional que no mesmo vôo uma mulher branca estava com três bagagens de mão no compartimento e se recusou a colocar debaixo do assento, mas a companhia não fez nada.

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Segundo a Gol, Samantha foi retirada do avião por “medida de segurança”. “Mesmo com todas as alternativas apresentadas pela tripulação, uma cliente não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas e, por medida de segurança operacional, não pôde seguir no voo”, disse a empresa em nota.

No último domingo (30), a Polícia Federal da Bahia abriu um inquérito para investigar se houve racismo ou não após os ministérios da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos acionarem a Procuradoria-Geral da República na Bahia e a PF. A apuração está ocorrendo em sigilo.

Para o Programa Bahia Meio Dia, da TV Bahia, afiliada da Globo, a professora disse que ficou abalada com tudo que aconteceu, mas está recebendo todo apoio. “Eu fiquei bastante abalada com toda essa situação, mas tenho recebido todo suporte e bastante apoio. Ainda não consegui responder todas as mensagens”, disse Samantha.

Ela também afirmou que vai aguardar a decisão da justiça para dizer se foi racismo ou não, mas seu advogado disse que houve sim racismo estrutural. “A gente está buscando a responsabilização de todas as pessoas que lesaram o direito de Samantha. Isso envolve companhia aérea, pessoas físicas e está no processo de estruturação”, disse Fernando Santos, advogado da professora.

Estado de saúde de Jamie Foxx preocupa amigos; Ator está internado há três semanas

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Foto: Leon Bennett/WireImage

Amigos próximos de Jamie Foxx, 55, estão pedindo orações para o ator norte-americano. Ele está internado há três semanas depois de ter sofrido “complicações médicas”, conforme comunicou sua filha Corinne, no dia 12 de abril, e apesar de nenhuma informação sobre o quadro de saúde do ator ter sido divulgada, amigos de Foxx têm demonstrado preocupação: “Orem por Jamie”, disse uma fonte ao site TMZ.

Fontes próximas revelaram que, infelizmente, Jamie não estará presente na próxima temporada do popular programa de televisão “Beat Shazam”. O programa, que estava prestes a entrar em produção, começará a ser filmado hoje com um novo apresentador. Além disso, foi confirmado que Corinne, que atua como DJ no programa, também não estará presente devido ao fato de que tem acompanhado o pai, em Atlanta, durante a internação.

Conforme noticiado anteriormente, Jamie ficou doente enquanto trabalhava no filme “Back in Action” em Atlanta e, desde então, não pôde mais continuar no projeto. No seu lugar, um dublê e um duplo foram vistos assumindo o seu papel.

Relembre o caso

O ator Jamie Foxx, 55, foi hospitalizado nesta terça-feira (13) em Atlanta por “complicações médicas”. A informação foi divulgada pelo site TMZ e confirmada pela filha, Corinne Foxx, na noite de quarta-feira (12). Ela disse que ele está se recuperando e que a família pediu privacidade.

A atriz agradeceu as mensagens de apoio e as orações para seu pai. Ela disse que a família pede privacidade neste momento. 

“Queríamos compartilhar que meu pai, Jamie Foxx, teve uma complicação médica ontem. Felizmente, devido à ação rápida e grande cuidado, ele já está a caminho da recuperação. Sabemos o quanto ele é amado e agradecemos suas orações. A família pede privacidade durante esse período”, postou Corinne em seu Instagram.

Jamie Foxx estava em Atlanta gravando uma nova comédia da Netflix, “Back in action”, com Cameron Diaz e Glenn Close. O ator é conhecido por diversos papeis, como “Django Livre”, do diretor Quentin Tarantino, e recentemente participou de O espetacular Homem-Aranha 2: A ameaça de Electro” e “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, como Electro.

 

Jéssica Ellen abre o coração sobre maternidade em série de vídeos: “desafiadora e transformadora”

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Foto: Reprodução/Instagram

A atriz Jéssica Ellen, 30, publicou uma série de vídeo em suas redes sociais contando sobre como tem sido a maternidade. Ela e o ator e cantor Dan Ferreira são pais do pequeno Máli Dayo, de apenas cinco meses. Nos vídeos, a atriz contou sobre como foi o processo de descoberta da gravidez, fez um relato sobre o parto e explicou como tem sido sua jornada após o nascimento de seu primogênito. “Quando você se torna mãe, não é sobre o seu desejo, sobre o que você quer, mas sim o que é melhor para você e o neném”, destacou ela.

Em um relato real, Jéssica contou que passou por enjôos durante toda a gestação. “Para mim foi muito difícil a reta final da Dança dos Famosos porque eu passava muito mal, eu enjoei muito, eu vomitei muito. Eu vomitei até a semana que o Máli nasceu. O Máli nasceu no dia 3 de dezembro, sei lá, no dia 29 de novembro eu estava vomitando. Eu passei muito mal minha gestação inteira”, descreveu ela, explicando que decidiu fazer exercícios físicos para amenizar o desconforto. “Eu comecei a me forçar a fazer exercícios físicos, na verdade, tentar voltar a me trazer algum bem-estar porque foi muito desconfortável”, relatou.

O bebê de Jéssica Hellen nasceu cerca de quinze dias antes da data prevista para o parto e, de acordo com a atriz, antes do nascimento, ele estava na posição pélvica, quando o bebê está sentado. “Após dois dias de alarme falso, senti uma dor sinistra, e eu estava em trabalho de parto, mas ele estava sentado. A Helena, minha obstetra, disse que podia fazer uma intervenção chamada VCE (Versão Cefálica Externa), ou seja, tentar virar o bebê de forma externa. Helena tentou duas vezes, mas ele não virou. No que ela foi tentar mais uma vez, aconteceu uma coisa chamada “braquicardia”, se não me engano é esse o termo técnico, mas no popular é o seguinte: os batimentos cardíacos do Máli diminuíram muito, o que é considerado sofrimento fetal. E nesse caso, veio a indicação de cesariana de emergência”, explicou.

Segundo ela, o parto cesariana não foi o planejado, mas Jéssica explicou que era preciso fazer o que era melhor para o bebê naquele momento. “Tem uma coisa muito forte quando você se torna mãe que não é sobre o seu desejo, sobre o que você quer, é sobre o que é melhor para você e melhor para o seu neném. Eu nunca tinha me preparado para viver uma cirurgia, nunca tinha sido o meu primeiro desejo, mas naquele momento era o que ia salvar a vida do meu filho. Eu nem cogitei a possibilidade de mais uma vez tentar porque a gente já tinha tentado fazer a interferência por conta da posição dele na minha barriga. E aí a sala de parto rapidamente virou um centro cirúrgico”, detalhou.

A atriz contou que o filho precisou ficar internado por duas semanas porque perdeu peso além do esperado para o período após do nascimento. “Como foi uma cesariana de emergência, nos primeiros momentos, nas primeiras horas, ele não chegou a mamar. Nos primeiros dias ele teve que tomar fórmula porque meu corpo não tinha entendido que eu tinha parido um bebê e que por isso não tinha iniciado a produção de leite”, revelou.

“A terapia foi importante e fundamental porque de fato foi um processo de muita frustração pra mim não viver o parto como eu tinha idealizado, como eu tinha pensado que seria. Isso tudo para dizer que a maternidade é muito bonita, muito transformadora, mas muito desafiadora também”, destacou Jéssica Ellen, que lembrou que o filho teve alta no dia da data prevista para o parto.

Racismo em aeroportos: para advogada Fayda Belo abordagens podem ser questionadas, mas há cuidados a serem tomados

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Foto: Reprodução

Nos últimos dias, veio a público dois casos de abordagem policial contra mulheres negras. Os dois casos aconteceram em aeroportos no Brasil e causaram uma grande revolta na internet.

Na última sexta-feira (28), um comandante da Companhia Gol chamou a polícia federal para retirar Samantha de um vôo de Salvador para São Paulo. Ela havia reclamado que não achava lugar para guardar seu notebook. No sábado (29), em um aeroporto de Rondônia, a dançarina Marcelly Batista foi parada também pela polícia federal enquanto esperava seu vôo para São Paulo. Ela teve suas tranças revistadas e desbloquearam seu celular para procurar “mensagens suspeitas”.  

Infelizmente, abordagens policiais são recorrentes na comunidade negra e muitas vezes não sabemos como lidar ou até onde podemos ir de forma segura. A advogada criminal Fayda Belo deu alguns conselhos em entrevista ao site Mundo Negro sobre o que se fazer em caso de abordagem. 

Para Fayda, a primeira coisa que se deve fazer é não resistir e questionar o motivo da abordagem. Segundo o artigo 5 da Constituição Federal, toda autoridade policial é obrigada a comunicar o motivo da abordagem. “Obrigatoriamente a autoridade policial deverá comunicar os motivos da abordagem, bem como informar que a pessoa detida pode fazer contato com a família e advogado de sua confiança”, comenta a advogada criminal.

É essencial questionar se há alguma razão legal para a abordagem, mas não se deve se exaltar contra as autoridades para que isso não seja usado contra você.

Outro ponto importante apontado por Fayda é sempre quando for possível ter uma pessoa por perto para registrar e testemunhar caso seja preciso. Ter alguém como testemunha pode garantir que não seja desacreditado. Não existe nenhuma lei que impede ou proíbe filmagem.

“As pessoas podem colaborar ainda, fornecendo a vítima seu nome completo e telefone para que possa testemunhar posteriormente o que viu em favor da vítima em juízo, bem como não só podem mas devem gravar e filmar todo o ocorrido, já que muitas vezes por vivermos em um país que acredita no mito da democracia racial, a grande maioria das pessoas e também o sistema de justiça acabar isentando atos racistas por ausência de provas, pois quase sempre as vítimas só tem a sua palavra e por isso acabam sendo ignoradas e descredibilizadas”, disse Fayda.

Pessoas brancas também podem e devem ajudar nesses casos e mostrar que a luta contra o racismo não é exclusividade dos negros. Como por exemplo a jornalista Elaine Hazin, que gravou a ação contra Samantha. “Ao perceber uma arbitrariedade racista contra alguém, grave, filme para que essa vítima tenha uma prova robusta do racismo que viveu e possa conseguir que esse crime bem como seu autor seja processado e punido nos rigores da lei”, complementou.

Martinho da Vila anuncia música com Chico César e adianta detalhes sobre o clipe: “ficou emocionante”

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Foto: Léo Aversa

Um dos maiores artistas da música brasileira, Martinho da Vila lança no dia 12 de maio seu novo álbum de estúdio, chamado de ‘Negra Ópera’. O projeto chega com uma parceria super especial, a música ‘Acender as Velas’, em colaboração com Chico César. Para o clipe da faixa, Martinho diz realizou uma produção arrojada e especial. Ao MUNDO NEGRO, o artista revelou essa imagem exclusiva da produção.

Martinho da Vila e Chico César no clipe de ‘Acender as Velas’. Foto: Divulgação / Leo Aversa.

“A produção da faixa e disco foi muito bem cuidada, muito bem gravada no estúdio. Chico César cantou muito bem”, contou o artista em entrevista ao MUNDO NEGRO. “O clipe ficou emocionante, teve uma produção arrojada, com muitas câmeras, uma equipe cuidadosa e foi dirigida por um diretor negro, chamado Felipe Rios, muito competente”, destacou Martinho.

Capa oficial do álbum ‘Negra Ópera’, de Martinho da Vila. Foto: Divulgação.

A data de lançamento do clipe de ‘Acender as Velas’ foi pensado para coincidir com o dia da abolição da escravatura. Martinho defende com orgulho a presença negra em seu novo disco. “Negra Ópera é um disco negro, música negra, compositores negros, então tem tudo a ver”, simplificou o artista. Além de Chico César, nomes como Will Kevin, Mart’nália, Renato Teixeira e Preto (filho Martinho) também aparecem no novo disco.

Com mais de 50 anos de carreira, Martinho é considerado um dos maiores sambistas da história da música brasileira. Sua voz e suas composições são reconhecidas não só no Brasil, mas também em todo o mundo, onde já se apresentou em diversas ocasiões.

Show de Rihanna no Super Bowl 2023 se torna oficialmente o mais assistido da história

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Foto: Ezra Shaw/Getty Images.

Nesta tarde de terça-feira (2), a gravadora Roc Nation confirmou que o show de Rihanna no Super Bowl 2023 se tornou o mais assistido do evento esportivo. Segundo dados, o espetáculo da artista barbadiana foi assistido por mais de 121 milhões de pessoas nos Estados Unidos. Anteriormente, o recorde pertencia à cantora Katy Perry, que em 2016 registrou 118 milhões em audiência. Os números foram apurados pela Nielson, empresa especializada em dados digitais.

O show de Rihanna no Super Bowl 2023 aconteceu em fevereiro e marcou o retorno da artista aos palcos após mais de 5 anos afastada do mundo da música. Durante o espetáculo, ela apresentou sucessos consagrados de sua carreira e revelou ao mundo sua segunda gravidez.

Antes de se apresentar no evento esportivo da NFL, Rihanna destacou a importância em ocupar o centro do palco enquanto mulher negra e imigrante. “Representatividade para imigrantes, para pessoas negras, para que pessoas vejam as possibilidades. Estou muito ansiosa para ver Barbados no centro”, destacou a cantora è época do evento.

Mãe registra boletim de ocorrência contra professora após ofensa racial de colega à sua filha em escola da Zona Oeste do RJ

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Foto: Reprodução

Uma mãe decidiu registrar um boletim de ocorrência contra uma professora de escola municipal na Zona Oeste do Rio de Janeiro, após sua filha de sete anos ter sido vítima de uma ofensa racial por um colega de turma. Glaucia da Silva, auxiliar administrativa de 40 anos, abriu a queixa na 35ª DP (Campo Grande) contra a professora da turma de sua filha, matriculada na Escola Municipal Antônio Austregésilo, em Bangu. Segundo Glaucia, a maneira como a professora conduziu a situação a deixou ainda mais indignada, pois considerou que a docente também agiu de forma racista.

Depois de saber o que aconteceu com a filha, Glaucia contou para o jornal O Globo que procurou a professora da turma para resolver a situação. No entanto, a docente respondeu com um áudio longo que Glaucia afirmou que não teve paciência para ouvir até o final. A mãe da menina disse que, em seguida, a professora enviou uma mensagem de texto, onde teria escrito: ‘Você é um pouco mais claro que Gabriela. Por que faz isso?’.

Na mensagem, a professora também contou que que explicou que “nós não somos um povo puro, mas de sangue misturado”: “Imagino a sua dor, inclusive semana passada falei superficialmente sobre a história do Brasil e que nós não somos um povo puro, mas de sangue misturado. Pois uns são de pele mais escura, outros são com a cor mais clara. Eu chamei a atenção dele! Eu falei com ele por que ele estava fazendo isso? Que cor ele tem? Pra ficar chamando a Gabriela de Macaco ou Preta. Eu falei: ‘Você é um pouco mais claro que Gabriela. Por que faz isso?’”. Para Glaucia, a fala da professora também foi racista.

Glaucia da Silva procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência por injúria contra a professora no último domingo (30). Ela questiona a resposta que a docente deu ao menino quando se referiu às ofensas sofridas pela filha ”Quer dizer que se o menino fosse branco ele poderia falar aquilo?”.

Entenda o caso

Em março, Gabriela Vitória da Silva, de 7 anos, foi xingada de “macaca preta” por um colega de turma, na sala de aula, na Escola Municipal Antônio Austregésilo, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.  A professora repreendeu o garoto dizendo: “Você só é um pouco mais claro e sabe que cor tem”.

“O garoto me chamou de macaca preta. Eu me senti muito triste, fui chorar no banheiro. Eu não estou indo para a escola às vezes, só um dia e pronto”, contou a criança em entrevista. 

Gláucia da Silva, mãe de Gabriela, descobriu o que aconteceu apenas no dia 18, quando a filha passou a não querer mais ir à escola, inventando desculpas para evitar frequentar as aulas. “Eu a arrumava, mas, quando estava pronta, a condução quase chegando, gritava que a barriga estava doendo”, disse Gláucia.

“Ela foi no banheiro da escola sozinha para chorar? Como uma criança de 7 anos faz isso, vai sozinha chorar no banheiro para os coleguinhas não rirem dela? Não é mimimi nem vitimismo, é algo real que acontece todos os dias”, reforçou a mãe. 

Dias depois de ter descoberto o que aconteceu com a filha, Gláucia procurou a direção da escola, que prometeu que mudaria a menina de turma e de professora, mas a mãe contou que não está obrigando a filha a frequentar as aulas e que pensa em mudá-la de escola. 

A mãe afirmou que Gabriela, caçula de três irmãos, ficou mais sensível e chora por qualquer coisa depois de ter passado pela situação de racismo.

Documentário sobre o legado de Donna Summer ganha data de estreia na HBO Max: “A voz que definiu uma era”

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Foto: Michael Ochs / Getty Images.

Um dos maiores ícones da música mundial, Donna Summer é a estrela do novo documentário que chega à HBO no próximo mês. Chamado de ‘Love to Love You, Donna Summer’, a produção acompanha os altos e baixos da vida da superestrela por meio de filmagens de apresentações, fotos e filmes caseiros nunca antes vistos. Com estreia marcada para o dia 20 de maio, o documentário também explora o impacto de Summer no cenário da disco music.

“Um olhar aprofundado sobre a artista icônica enquanto ela cria músicas que a levaram da cena musical de vanguarda na Alemanha, ao brilho e às luzes brilhantes das boates de Nova York, à aclamação mundial”, diz a sinopse oficial da obra. “A voz se tornou a trilha sonora que definiu uma era. Um retrato profundamente pessoal de Summer dentro e fora do palco, o filme apresenta uma riqueza de fotografias e vídeos caseiros nunca antes vistos – muitas vezes filmados pela própria Summer – e que fornece uma rica janela para a surpreendente variedade de sua arte, desde a composição à pintura, enquanto explora os altos e baixos de uma vida vivida no cenário global“.

Donna foi uma das primeiras artistas a se apresentar em grandes concertos ao ar livre, com mais de 100.000 pessoas em seu show no Estádio de Maracanã, no Rio de Janeiro, em 1979. Além de sua música, ela também se destacou como atriz, aparecendo em filmes como “Thank God It’s Friday” (1978) e “Foxes” (1980).

Infelizmente, Donna faleceu em 2012, aos 63 anos, após uma batalha contra o câncer. No entanto, seu legado na música e na cultura popular continua a ser celebrado e inspira muitos artistas até hoje.

Mais de 100 mil pessoas fugiram de Sudão em meio aos conflitos e ONU teme crise humanitária

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Foto: AFP

O conflito entre o exército e os paramilitares no Sudão está criando uma crise humanitária nos países vizinhos. Segundo informações divulgadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (02), mais de 100 mil pessoas deixaram o país. A preocupação da ONU é que mais de 800 mil pessoas deixem o Sudão se o conflito continuar, causando uma crise.

Segundo as informações da do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), da ONU, se o conflito continuar no Sudão, se desencadeará uma crise humanitária nos países vizinhos por conta das fugas. Já dentro do país, 340 mil pessoas deixaram suas casas e estão procurando refúgio.

“O risco é que não será apenas uma crise no Sudão, será uma crise regional”, disse Michael Dunford, diretor do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU que também fez um alerta: “A menos que paremos os combates, a menos que paremos agora, o impacto em escala humanitária será enorme.”

Países como Egito, Chade e Sudão do Sul, que fazem fronteira, são os principais destinos dos refugiados e são os primeiros a sofrerem as consequências. “Em consulta com todos os governos e parceiros envolvidos, chegamos a um número de planejamento de 815.000 pessoas que podem fugir para os sete países vizinhos”, disse Raouf Mazou, alto comissário assistente do ACNUR, em uma coletiva em Genebra, Suíça.

No último domingo, os dois lados concordaram em um cessar-fogo, mas o acordo não foi mantido e moradores de Cartum relataram tiros e explosões. Segundo os dois lados, seus rivais não mantiveram o acordo. Essa é a terceira tentativa de cessar-fogo mal sucedida nos últimos dias.

No momento, Sudão conta apenas com 14% do valor estimado para ajudar na ajuda humanitária. O Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) das Nações Unidas, alertou que ainda faltam 1,75 bilhões de dólares para chegar no valor esperado para ajudar o país.

A guerra entre os paramilitares e o exército ainda parece estar longe de acabar. O chefe de ajuda da ONU, Martin Griffiths, disse que o país está em “ponto de ruptura” e pretende fazer uma visita ainda hoje. “A escala e a velocidade do que está acontecendo no Sudão não têm precedentes”, disse Griffiths.

Desde 15 de abril o conflito entre o exército, liderado por Abdel Fattah al-Burhanse, e os paramilitares, liderados pelo general Mohamed Hamdan Dagalo, intensificou causando uma guerra civil no país. Mais ou menos 528 pessoas morreram e 4599 ficaram feridas.

Adolescente de 16 anos recebe R$ 45 milhões em ofertas de bolsas universitárias nos EUA e se aproxima de recorde

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Foto: Image 1 Photography

O adolescente norte-americano, de 16 anos, Dennis Barnes, recebeu cerca de R$ 45 milhões, mais de US$ 9 milhões, em profetas de bolsas universitárias. No ano passado, ele se candidatou a 200 faculdades no país e foi aceito em 125 instituições. 

Barnes é aluno do último ano na International High School de Nova Orleans, no Estado da Louisiana e deve bater um novo recorde em seu país. “Meu objetivo é alcançar US$ 10 milhões”, contou o jovem em entrevista para a rede de televisão local WWL-TV, primeira a dar a notícia sobre o caso.

O adolescente é presidente da National Honors Society, tem uma média de notas (GPA) praticamente perfeita, além de ser fluente em espanhol. Ele está em busca de créditos universitários na Southern University em Nova Orleans e contou que começou a se inscrever ainda no início do ano letivo: “Comecei no início do ano letivo e, por um longo período de tempo, fui me candidatando.”

Como conselho, o Barnes disse que “O caminho para um futuro de sucesso é planejar com antecedência, fazer contatos com os parceiros universitários e saber que, se você pode ver seu objetivo, você pode atingir sua meta”.

A jovem Normandie Cormier, que também é do Louisiana, é a atual detentora do recorde e recebeu US$ 9,4 milhões em ofertas de 140 instituições em 2019. Ela foi aluna da Universidade Xavier de Louisiana, uma instituição historicamente negra, e deve concluir em breve o mestrado na Universidade do Estado da Louisiana. 

Segundo o jornal britânico “The Guardian”, a estudante chegou a buscar o reconhecimento do Guinness Book, o livro dos recordes mundiais, por sua impressionante conquista. Embora ninguém tenha sido encontrado com mais ofertas de bolsas universitárias nos Estados Unidos, a organização não conseguiu determinar se ela quebrou um recorde mundial, uma vez que os sistemas de ensino superior variam consideravelmente em todo o mundo.

Fonte: BBC News

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