A ginasta Rebeca Andrade conquistou a medalha de ouro no salto durante o Mundial de Ginástica, realizado em Antuérpia, na Bélgica, na manhã deste sábado, 7.
“Esse ouro significa que nosso trabalho continua dando certo, tanto parte técnica como mental e física. Trabalho de todo mundo para eu conseguir controlar minha mente e meu corpo. Deu tudo certo”, celebrou.
Com a vitória, Rebeca chega ao bicampeonato na modalidade. A ginasta executou os dois saltos quase cravados e obteve uma média de 14,750 pontos.
A brasileira competiu com a norte-americana Simone Biles, que repetiu o elemento de maior pontuação na ginástica homologado no Mundial da Antuérpia, o Biles II, mas ela não conseguiu completar o movimento e caiu, ficando em segundo lugar. Biles ganhou medalha de prata ao obter um total de 14,549 pontos.
Já a sul-coreana, Yeo Seojeong levou o bronze ao conquistar 14,416 pontos.
“Outubro Preta Erê: O olhar para a criança preta na sociedade!” O mês das crianças já começou, e a Casa Pretahub uma programação incrível que vai refletir sobre direitos da criança, educação antirracista e muita diversão. Localizada em São Paulo, toda a programação será gratuita, mediante a retirada de ingresso on-line no site Sympla (clique aqui).
Para iniciar as atividades de outubro, na segunda-feira (9), será realizada a “Roda de Conversa sobre Educação Antirracista“, voltada para pais, educadores, responsáveis e interessados em discutir a importância da educação antirracista. O fio condutor será a criança negra na escola: passado – presente – futuro, com a mediação da educadora Clélia Rosa.
Entre outras atividades propostas ao longo do mês, também haverá um bate-papo sobre brincadeiras infantis na formação do indivíduo, a lei nª 10.639 – que obriga a inclusão da temática História e Cultura Afro-Brasileira na grade curricular de ensino – e as Políticas Públicas, e sobre como empreender no universo infantil.
No último dia da programação, no sábado, 28 de outubro, o “Festival do Brincar: Gastronomia, Arte e Cultura!” vai entreter as crianças com diversas atividades, como contação de histórias, oficina de gastronomia com sorvete, oficina de circo e oficina de samba no pé.
Programação completa:
Dia 09, das 18h30 às 21h – Roda de Conversa sobre Educação Antirracista com Clélia Rosa
Dia 10, das 18h30 às 21h – Bate-Papo: Brincadeiras infantis na formação do indivíduo, com Fabiano Maranhão e Coletivo Espelho Meu
Dia 19, das 18h30 às 21h – Bate-papo: Lei nª 10.639 e as Políticas Públicas, com Daniel Bento Teixeira
Dia 27, das 18h30 às 21h – Bate-papo: Como Empreender no Universo Infantil, com Leandro Melquiades, cofundador da @eraumavezomundo, e Glauber Marques, fundador da Kioo Modas
Dia 28, das 13h às 18h – Festival do Brincar: Gastronomia, Arte e Cultura | Oficinas de gastronomia e de circo, dança e muitas brincadeiras
Toda a programação do Preta Erê é gratuita e será realizada presencialmente na Casa PretaHub – Avenida Nove de Julho, 50, Bela Vista, São Paulo.
Segundo o levantamento realizado pelo CEDRA (Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais), cerca de 35% mais mulheres negras que brancas, entre 50 a 69 anos, não realizaram nenhuma mamografia ao longo da vida. Apesar do Outubro Rosa ser um movimento internacional de conscientização para detecção precoce do câncer de mama, as desigualdades raciais também se refletem na realização do exame preventivo.
A intituição produziu uma análise exclusiva com dados disponíveis da área da Saúde por características de cor e raça, relacionados ao período de 2019. O estudo exclusivo aponta que 36,3% das mulheres negras acima de 18 anos não haviam realizado exame clínico de mama. Para as mulheres brancas essa taxa era 21,4%. Ao se comparar estas duas taxas, constata-se que 70% mais mulheres negras que brancas nunca fizeram exame clínico de mama.
Em relação à mamografia, entre as mulheres negras que tinham de 50 a 69 anos, no mesmo período, 27,7% não fizeram o exame. Entre as mulheres brancas, 20,5%, ou seja, cerca de 35% mais mulheres negras que brancas não realizaram nenhuma mamografia ao longo da vida.
A partir de cruzamentos inéditos com bases estatísticas do DataSUS e do Ministério da Saúde, são confirmadas as desigualdades entre mulheres negras e brancas no que diz respeito aos exames preventivos para detecção do câncer de mama precocemente.
“É necessário garantir que a população negra tenha acesso aos direitos humanitários, de forma acolhedora e livre de qualquer discriminação”, reflete Helio Santos, presidente do conselho deliberativo do CEDRA.
Cruzamento de informações
Para a nova rodada de dados no campo da Saúde, o CEDRA analisou as informações coletadas na Pesquisa Nacional de Saúde (2019), na Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE, 2019) e no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc, 2020). “Os dados permitem uma radiografia da situação de saúde da população negra brasileira, embora haja indícios que a pandemia da covid-19 tenha agravado essa situação e acentuado as desigualdades raciais em saúde. Estes dados evidenciam que o racismo sistêmico está também na saúde, assim como nos outros campos da vida brasileira”, afirma Helio.
A literatura é um caminho por onde podemos conhecer e criar mundos com novas possibilidades, expressar nossos sentimentos e expandir nossa imaginação. Não importa em que fase da vida estamos, a leitura é uma eterna fonte de aprendizado que na infância se torna também uma companhia feliz.
Neste Dia das Crianças, os livros podem ser um presente especial para os pequenos. Pensando nisso, selecionamos livros que trazem histórias divertidas e cheias de aprendizados para inspirar nossas crianças.
A Vida Não Me Assusta
“Na escola nova, um pesadelo. Meninos puxam meu cabelo (meninas imbatíveis de cabelos crespos incríveis). Eles não me assustam nada”
O livro da célebre escritora americana Maya Angelou que traz ilustrações de ninguém menos que o artista Jean-Michael Basquiat é um doce e lúdico poema com lições sobre encorajamento, que retrata os medos das crianças de maneira positiva, oferecendo recursos para que elas possam enfrentá-los. ‘A Vida Não Me assusta’ foi publicado originalmente em 1993 e 25 anos depois foi republicado no Brasil pela primeira vez.
A bailarina que pintava suas sapatilhas
Escrito pela bailarina brasileira Ingrid Silva, o livro A bailarina que pintava suas sapatilhas conta a história de Silva no balé, narrando trechos de sua infância no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, até sua experiência na Dance Theatre of Harlem, em Nova York, nos Estados Unidos, quando ela se tornou mundialmente conhecida. Com uma linguagem adaptada para crianças, a bailarina conta como enfrentou preconceitos acerca de sua raça e classe social e conseguiu seguir firme no sonho de se tornar uma bailarina, falando sobre o motivo de ter pintado suas sapatilhas: “As sapatilhas de balé foram criadas pensando apenas em pessoas de pele clara, por isso aquele tom rosinha. Para mim, tinha que ter o tom da minha pele. Assim, passei a pintar as sapatilhas de marrom, pois não encontrava um par dessa cor para comprar em lugar nenhum”. O livro também destaca o respeito à diversidade.
Luanda no mundo da ciência
O livro lançado durante a Bienal do Livro do Rio de Janeiro, no início de setembro, conta a história de Luanda, uma menina de 10 anos que precisa fazer uma redação para a escola sobre o que deseja ser quando crescer. Ela fica angustiada até a chegada de Carol, sua prima mais velha, que lhe apresenta o mundo das cientistas. A obra destaca de forma lúdica as histórias de cientistas negras do Rio de Janeiro. O livro é de autoria de Ana Lúcia Nunes de Sousa, professora do Nutes de Educação em Ciências e Saúde/UFRJ.
A luta de Denis
Escrito pelo jornalista Manoel Soares e ilustrado por Paulo Daniel, “A luta de Denis” conta a história do menino que e sua mãe, Dona Alice, que moram na comunidade da Vila Zala. Sentindo-se deslocado entre os outros meninos, ele acaba fazendo algo que se torna um divisor de águas em sua vida. Agora, o jovem precisa tomar uma decisão, e essa não será uma tarefa fácil. “Denis é como meus familiares da Bahia me conhecem, e aproveitei para neste livro fazer essa homenagem carinhosa. O livro é inspirado em uma experiência que vivi na infância, mas que serve de parâmetro para muitas crianças de periferia. Quando surgem nossos primeiros conflitos éticos e de formação podemos ajudar essa geração em um caminho de reflexão e construção do tipo de adulto que irá se tornar“, explicou Manoel.
Bucala: a pequena princesa do Quilombo do Cabula
“Bucala: a pequena princesa do Quilombo do Cabula” conta a história de uma linda princesa quilombola que tem o cabelo crespo em formato de coroa de rainha. Ela possui poderes que protegem o quilombo. Bucala voa no pássaro-preto, cavalga na onça suçuarana, mergulha no reino da rainha das águas doces e aprende toda a sabedoria dos reinos africanos com o sábio ancião Bem-preto-de-barbicha-bem-branca. O livro é escrito pelo soteropolitano Davi Nunes, que também é poeta e roteirista.
Lázaro Ramos e Maria Antonia. Foto: Reprodução / Instagram.
“Ela queria se ver bonita assim no vídeo, ela falava muito assim, ‘eu quero ficar com meu cabelo solto’. Foi um desejo dela, que eu acho que expressa um pouco uma maneira, claro, da gente criar, mas é um pouco o que a geração dela recebe como legado”. O ator, diretor e escritor Lázaro Ramos falou durante um evento em São Paulo, sobre a sua primeira experiência em frente às telas com sua filha Maria Antônia ( fruto do seu relacionamento com a atriz Taís Araújo). Não é surpresa para quem acompanha Lazinho, que o afeto é o grande protagonista em tudo que ele se envolve. Maria Antônia ama seus cabelos soltos pois é filha de um casal com grande consciência racial. A nova embalagem do “Seda Juntinhos”, também reforça esse novo olhar ao apresentar seus produtos, o cabelo da princesa Tiana ( protagonista de A princesa e o sapo – 2009) solto e volumoso, ao invés do coque tradicional das princesas da Disney.
No vídeo de Lazinho e sua filha que emocionou o Brasil, vemos a naturalidade com que o ator toca e até cheira o cabelo da sua herdeira em um gesto que valoriza um cabelo que nem sempre foi celebrado. “Nós temos o desejo de ver nossa beleza, nossos traços reconhecidos. E eu acho que essa campanha, ela traz também um outro passo, que é falar sobre as texturas, as diferenças das texturas”, diz Lazinho que assim como sua filha tem um cabelo bem crespo, na textura conhecida como 4C.
Quando falamos de beleza das crianças, a relação das meninas com seus pais é muito especial e a recíproca é verdadeira. Lazinho fala sobre como cuidar do João Vicente foi diferente do cuidar da Maria Antonia.
“Com o João Vicente, eu sempre tive presente em todos os cuidados. Curiosamente, quando Maria nasceu, eu recuei. Eu não sabia porque, não sabia se eu estava com medo, eu não sabia se eu sentia medo do cuidado com a higiene não ser o mais perfeito, eu não sabia se eu ia saber fazer o penteado dela , mas ela foi me convocando. Eu fui relaxando e ela foi me convocando”, explica o ator que se surpreendeu quando sua filha queria que ele, e não Tais, arrumasse seu crespinho.
“Era muito engraçado que tinha dias que ela falava assim, ‘eu quero que quem arrume meu cabelo seja meu pai’. E aí eu fazia uns penteados, umas coisas e ela falava, ‘ai papai, está lindo, o que vale é a atenção’ ( o ator conta em risos). E ela foi me conduzindo. E muito por esse afeto”.
E exaltação ao crespo da filha virou até trecho de um dos seus livros infantis. “Eu escrevi o ‘Caderno Sem Rima da Maria’, que tem um poema que fala sobre o cabelo dela com um verbete que a gente criou chamado ‘denguindacho’, que é fazer dengo nos cachos. Até virou música e tudo. Mas assim, eu acho que essa relação do afeto e da proximidade só me engrandece como ser humano e cria uma coisa muito bonita. O que me emociona nesse vídeo é porque, sim, tem uma câmera filmando, mas antes de tudo, tem a real dinâmica que a gente vive em casa”, explica o ator que acrescenta. “Eu acho que esse negócio de ser pai presente é meio errado, porque ser pai é ser presente, não tem que acrescentar nada”.
Esse é um conteúdo pago por meio de uma parceria entre SEDA e site Mundo Negro.
Pela primeira vez na história do Mundial de Ginástica, o podium individual geral é formado 100% por mulheres negras. Nesta sexta-feira, no Mundial da Antuérpia, Simone Biles ficou com a medalha de ouro, enquanto a brasileira Rebeca Andrade faturou a medalha de prata. A norte-americana Shilese Jones completou com trio com o bronze.
Foto: Ricardo Bufolin/CBG.
Rebeca Andrade deu um verdadeiro show. Ela somou 56,766 pontos, superando o duelo com Shilese. A americana, vice-campeã no ano passado, acabou com o bronze somando 56,332 pontos.
Isoladamente, Simone Biles também fez história. Ela conquistou sua 21ª medalha de ouro no mundial de ginástica, se tornando a ginasta feminina ou masculina mais condecorada de todos os tempos.
O mercado de trabalho brasileiro ainda está longe de alcançar a igualdade racial, de acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) durante o Fórum Sim à Igualdade Racial, que aconteceu na última quinta-feira, 5. O levantamento revela que, se as políticas governamentais e as ações das empresas não avançarem de forma significativa, a equidade só será uma realidade daqui a 167 anos, ou seja, em 2190.
O relatório, que se baseia em dados do Censo Demográfico, Pnad Contínua do IBGE e Caged, lança uma luz sobre a extensão das disparidades no mercado de trabalho do Brasil. As oportunidades de emprego entre pessoas negras e brancas apresentam um cenário profundamente desigual, e a taxa de desocupação é particularmente alta para mulheres negras e indígenas, atingindo 13,4%.
O diretor institucional do Instituto Identidades Brasil, Tom Mendes, em uma entrevista à GloboNews, destacou a importância da diversidade e da inclusão nos espaços de trabalho: “Se a gente perder alguma coisa, qualquer direito conquistado no mercado, seja no ambiente acadêmico, seja no ambiente político, seja no ambiente corporativo, esse número tende a aumentar. O racismo por si só ele é um processo muito burro. Porque se eu tenho uma população que é a maioria no Brasil, que não é atendida, não tem ninguém olhando para isso, eu tenho um processo economicamente inviável, não faz nenhum sentido. Representatividade é muito importante porque vai gerar lucro, vai gerar mais discussões, e você consegue enxergar toda uma população brasileira de uma forma mais digna”.
Outro aspecto destacado pelo estudo é a escassez de representação em cargos de liderança por parte de pessoas negras. Em 2021, apenas 1,9% das mulheres negras ocupavam cargos de liderança, enquanto homens negros representavam 2,2%. Embora tenha havido um ligeiro aumento em 2022, com 2,1% de mulheres negras e 2,3% de homens negros em cargos de liderança, o progresso ainda é insuficiente.
O estudo do ID_BR também destaca a necessidade de ações mais aceleradas e consistentes por parte das empresas e do governo para reverter essa situação. Embora tenha havido progressos notáveis, como a inclusão da pauta racial nas empresas e a criação de programas focados em oferecer oportunidades profissionais para pessoas pretas e pardas, o caminho para a igualdade ainda é longo.
Nesta sexta-feira (6), o cantor Drake anunciou que vai fazer uma pausa na carreira musical para cuidar da saúde. Em conversa no programa Table For One, o astro revelou, sem maiores detalhes, que está com ‘problemas loucos’ no estômago e que, dessa vez, vai precisar parar por pelo menos um ano.
“Provavelmente não farei música por um tempo. Vou ser honesto”, disse ele. “Tenho algumas outras coisas que preciso fazer para outras pessoas às quais prometi, mas provavelmente não farei música por um tempo. Preciso me concentrar na minha saúde em primeiro lugar e falarei mais sobre isso em breve. Só quero que as pessoas tenham uma vida saudável e há anos tenho tido os problemas mais loucos com meu estômago. Portanto, preciso me concentrar na minha saúde e me recuperar, e vou fazer isso.”
Imagem de Arquivo: O rapper Drake em evento em Nova York. 18 de setembro, 2022. REUTERS/Eduardo Munoz/Arquivo
A revelação aconteceu no mesmo dia em que o astro lançou seu álbum ‘For All The Dogs’. “Preciso acertar dessa vez”, continuou ele. “Tenho muitas outras coisas nas quais adoraria me concentrar. Então, vou trancar a porta do estúdio um pouco. Talvez, talvez um ano ou algo assim, ou talvez um pouco mais.”
Nascido Aubrey Drake Graham, em 24 de outubro de 1986, em Toronto, Canadá, Drake emergiu como um dos artistas mais proeminentes do hip-hop e do cenário musical global. Seu álbum de estreia, “Thank Me Later”, lançado em 2010, conquistou críticos e fãs, consolidando Drake como uma força a ser reconhecida no hip-hop contemporâneo.
Foto: Gilana Oliveira - Trainee de Operações da PepsiCo / Divulgação
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ), no primeiro semestre de 2023, as taxas de desocupação para pessoas autodeclaradas pretas (11,3%) e pardas (10,1%) foi maior do que para pessoas brancas (6,8%). Diminuir essas estatísticas é um esforço que também deve partir do setor corporativo, através de oferta de oportunidades que proporcionem experiência e desenvolvimento contínuos com chances de crescimento.
Por isso, até a próxima segunda-feira, dia 9 de outubro, a PepsiCo – uma das maiores empresas de alimentos e bebidas do mundo – está com inscrições abertas para o seu programa de trainee, o Next Gen, com vagas afirmativas destinadas para pessoas pretas e pardas. As vagas estão distribuídas nas áreas de Operações, Vendas, Recursos Humanos, Marketing e Finanças. Para participar, é necessário ter formatura na graduação até dezembro de 2021, mobilidade nacional e uma experiência de vida e/ou profissional que trouxe impacto significativo na história do(a) candidato(a).
As pessoas candidatas que conquistarem as vagas receberão capacitação e imersão na companhia com o intuito de tornarem-se lideranças após o período de 18 meses do programa. As vagas não exigem cursos específicos, ou seja, as pessoas interessadas podem se candidatar independente da sua área de formação. A idade também não é um limitador no processo e o inglês ou outro idioma não é uma exigência.
Os(as) profissionais que forem selecionados(as) terão a oportunidade de desenvolver diversos idiomas, por meio de uma plataforma de cursos gratuita que é oferecida a todos(as) os(as) funcionários(as) da companhia. As inscrições podem ser realizadas até o dia 09 de outubro de 2023 no link: ciadetalentos.com.br/pepsicotrainee2024
O processo seletivo será todo online, com exceção da etapa final. Na fase inicial, os(as) participantes passarão por avaliações online, com foco em competências digitais, de liderança e uma conexão entre a sua jornada pessoal com o pep+ (PepsiCo Positive), que é a forma como a companhia cuida de ponta a ponta do seu negócio, com atenção especial para as pessoas e o planeta.
“Para esse ciclo, temos orgulho em reforçar o nosso compromisso com a diversidade, equidade e inclusão, trazendo pela primeira vez na PepsiCo um programa com vagas 100% afirmativas para pessoas pretas e pardas. Essa iniciativa está alinhada ao objetivo da companhia de atingir 30% de lideranças negras até 2025, além de integrar nossos compromissos públicos no pilar racial. Na PepsiCo, o(a) candidato(a) vai encontrar um ambiente de trabalho autêntico, flexível, inovador, diverso e inclusivo, no qual será incentivado a ser quem é e expressar suas opiniões sem medo”, afirma Fabio Barbagli, VP de RH da PepsiCo Brasil.
As pessoas que se destacarem nas etapas iniciais terão a oportunidade de participar de uma experiência imersiva, onde poderão conhecer mais sobre a PepsiCo e aprofundar-se em temas importantes para a empresa, como transformação digital, diversidade, equidade, inclusão e sustentabilidade. A etapa final do processo seletivo incluirá uma dinâmica de Escape Room (Sala de Escape) virtual para fomentar a interação em equipe, bem como uma entrevista individual. Os(as) finalistas enfrentarão o desafio internacional Dare To Do More (Ouse Fazer Mais, em português). Nessa fase, eles/elas terão que desenvolver uma proposta de projeto inovadora, disruptiva e sustentável para apresentar às lideranças da empresa.
A PepsiCo tem se destacado por suas iniciativas em prol da equidade racial, incluindo a parceria com a fundação MOVER (Movimento Pela Equidade Racial), que busca combater o racismo estrutural e criar oportunidades de emprego para pessoas negras. Além disso, a empresa patrocina a iniciativa LIFT (Língua, Inspiração, Foco, Transformação), que utiliza o ensino da língua inglesa como ferramenta de transformação social, e oferece o Letramento Racial para seus/suas funcionários(as), contribuindo para a conscientização sobre o racismo no Brasil.
O programa tem previsão de início em dezembro de 2023 e promete oferecer uma oportunidade única de desenvolvimento profissional e pessoal para as pessoas selecionadas.
Em cartaz no Museu da História e de Cultura Afro-Brasileira do Rio de Janeiro até o dia 5 de novembro, “Quintal” é a primeira exposição individual do artista plástico Pandro Nobã e tem curadoria do pesquisador Alexandre Sá. A mostra traz uma série de pinturas inéditas do artista, que entre os recursos utilizados para expor sua arte, pinta telas e objetos que são geralmente utilizados nos cultos sagrados de terreiro como pratos de barro e esteira de palha.
Foto: Reprodução
“A realização dessa mostra me confirma quem eu sou e a certeza que tem muitas pessoas por mim. Um projeto independente que carregamos no peito, na raça e que se não fosse o apoio da família e amigos(as) não iria ser possível realizar algo tão grandioso.”, escreveu o artista em uma publicação no Instagram ao celebrar a estreia da exposição, aberta ao público desde o dia 23 de setembro deste ano.
Foto: Reprodução
O artista que cresceu na Penha, subúrbio do Rio de Janeiro, também possui trabalhos expostos no Museu de Arte do Rio,na exposição “Um Defeito de Cor” e na “Dos Brasis / Arte e Pensamento Negro”, considerada a maior exposição de artistas negros já montada no país, em cartaz no SESC Belenzinho em São Paulo. Pandro começou seu trabalho como artista autodidata no graffiti em 1998 e atuou em projetos educacionais como instrutor de graffiti.
Os trabalhos apresentados por ele carregam como tema sua ancestralidade e as vivências nos terreiros de religiões de matriz africana.
A exposição “Quintal” fica aberta para visitação de terça-feira a domingo, das 10h às 17h. O Museu da História e de Cultura Afro-Brasileira está localizado no bairro da Gamboa, zona portuária do Rio de Janeiro.