Durante discurso para a Escola de Economia de Londres, a primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley, revelou que o Reino Unido deve ao país caribenho mais de US$ 4,9 trilhões (cerca de R$ 24 trilhões) em reparações pela escravidão. “Não esperamos que os danos reparatórios sejam pagos num ano, ou dois, ou cinco, porque a extração de riqueza e os danos ocorreram ao longo de séculos. Mas exigimos que sejamos vistos e ouvidos”, destacou Mottley.
Mia Mottley. Foto: Reprodução.
Os estudiosos dizem que o comércio transatlântico de escravos tirou pelo menos 12 milhões de africanos das suas terras natais e os transportou para colônias europeias entre os séculos XVI e XIX. Em 2022, o o rei Charles III ganhou as manchetes quando expressou seu desejo em falar sobre o papel do Reino Unido durante o período da escravidão.
“Não consigo descrever a profundidade da minha tristeza pessoal pelo sofrimento de tantos, enquanto continuo a aprofundar a minha própria compreensão do impacto duradouro da escravatura”, disse ele. “Precisamos encontrar novas maneiras de reconhecer o nosso passado. Simplesmente, chegou a hora de falar sobre isso”.
Porém, de maneira efetiva, nem o rei nem o governo do Reino Unido pediram desculpas pelo seu papel no comércio de pessoas escravizadas. A BBC informou que o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, rejeitou o apelo de um membro do Parlamento para que o país europeu pedisse desculpas e se comprometesse com a justiça reparatória. “Tentar desvendar a nossa história não é o caminho certo a seguir”, disse Sunak.
Na noite desta quinta-feira, 14 de dezembro, o Centro Cultural Afrika, localizado no Bixiga, em São Paulo, será palco do lançamento do livro “Afroturismo, Afeto, Afronta e Futuro”. O evento terá início às 19h e contará com a presença do jornalista Guilherme Soares Dias, fundador do Guia Negro e autor da obra inédita.
Pioneiro no universo do turismo, o livro representa o primeiro trabalho a se dedicar integralmente ao tema, trazendo à tona debates cruciais sobre diversidade e representatividade no setor turístico. “O livro é uma contribuição sobre o debate sobre o afroturismo, buscando entender o que é o termo, trazendo relatos de viajantes negros e negras, além de dicas de lugares de cultura e história negra. É um documento que consolida o afroturismo como tema dentro do turismo, trazendo a diversidade e o protagonismo negro pra esse setor”, afirmou o fundador do Guia Negro.
Reunindo textos e experiências dos últimos cinco anos da plataforma de afroturismo, a publicação oferece relatos de viajantes negros e negras, dicas valiosas de locais com forte presença da cultura e história negra, além de profundas reflexões sobre o afroturismo.
Além da apresentação da obra, o evento contará com um momento cultural especial, a partir das 21h, com a participação do grupo musical Samba da Treze.
No dia 29 de novembro, a jornalista Paula Schmitt esteve presente no programa “Linha de Frente” da Jovem Pan para comentar sobre a indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, Schmitt fez um comentário gordofóbico contra o ministro e se referiu à jornalista Basília Rodrigues afirmando que ela teria entrado na CNN por cota.
Foto: Reprodução/ Jovem Pan
Ao falar sobre a indicação de Flávio Dino para o STF, Paula Schmitt teria dito: “Eu até admiro o fato de ele ter sido colocado por uma cota. Não foi isso? É… Obesidade. Não sei se é obesidade. Eu ouvi dizer que tem que ter representatividade. Teve uma jornalista da CNN que falou sobre isso. Acho que ela entrou em uma cota também. Então eu sei que ela queria que ele fosse coleguinha de cota. Aí falaram que ele era pardo, né? As ideias assim que saem da cabeça de uns jornalistas é uma coisa fascinante até”, disse se referindo à Basilia Rodrigues.
Mais tarde, Paula publicou o trecho de um vídeo nas redes sociais onde Basília noticiava que o ministro se identifica como pardo. Na legenda, a comentarista escreveu: “Aqui o trecho em que a jornalista da CNN, possivelmente contratada através de cota, diz que Dino ajudou a diversidade ‘em parte’ por se identificar como pardo”.
No dia seguinte ao ocorrido, durante a abertura do “Linha de Frente”, o apresentador Fernando Capez fez um pedido de desculpas direcionado ao ministro, “Ontem, aqui no “Linha de Frente”, uma convidada que tinha vindo pela primeira vez participar do programa, fez um comentário inadequado, chegou a ser, inclusive, preconceituoso. Acima de tudo, inadequado, desnecessário e que em nada contribui para o debate sobre a pessoa do Ministro Flávio Dino”, disse ele.
“Por isso, eu quero aqui, em meu nome e em nome do Grupo Jovem Pan, me desculpar com Flávio Dino. Esse posicionamento, eu e o Grupo Jovem Pan, avaliamos como desnecessário e infeliz da nossa convidada”, afirmou, sem fazer qualquer menção ao comentário da convidada sobre Basília.
Para o Mundo Negro, a jornalista pontuou que não recebeu um pedido de desculpas da emissora: “Houve desculpas a um futuro ministro do STF mas a uma jornalista negra não”, finalizou.
Um reality show sobre a família de Diddy que estava nos estágios iniciais de desenvolvimento foi cancelado pela emissora norte-americana Hulu. A notícia surge após vários processos judiciais contra o rapper, alegando agressão sexual. O programa, que estava sendo desenvolvido com o título provisório “Diddy+7” iria acompanhar a dinâmica familiar do artista e estava sendo produzido pela produtora de James Corden.
Diddy. Foto: Reprodução.
O primeiro processo contra Diddy foi aberto em 16 de novembro por Cassandra Ventura, também conhecida como Cassie, ex-namorada, que alegou que o rapper havia a agredido sexualmente. Depois disso, outros três processos ganharam os jornais, incluindo a ação judicial de uma jovem de 17 anos, alegando que sofreu um ‘estupro coletivo’ no escritório de Diddy. O advogado Douglas H. Wigdor entrou com o novo processo em nome da adolescente. Ele alega que Diddy e outros dois homens “atacaram uma adolescente vulnerável do ensino médio como parte de um esquema de tráfico sexual que envolvia fornecê-la com álcool e transportá-la em um jato particular para a cidade de Nova York“.
Nas redes sociais, Diddy se manifestou, negando todas as acusações. “Ao longo das últimas semanas, fiquei em silêncio enquanto assisti pessoas tentando assassinar minha imagem, destruir minha reputação e meu legado”, declarou o rapper. “Alegações doentias foram feitas contra mim por indivíduos que estão buscando por dinheiro fácil. Deixe me, dizer: Eu não fiz nenhuma dessas coisas horríveis que foram alegadas. Eu vou lutar pelo meu nome, minha família e pela verdade”.
Nesta quinta-feira (14), a cantora e compositora Luciane Dom utilizou as redes sociais para relatar que foi vítima de racismo ao ter o seu cabelo revistado no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. “Chego no aeroporto Santos Dumont e sou parada por uma ‘revista aleatória’, minutos antes de embarcar”, conta ela. Segundo ela, uma funcionária se aproximou e pediu para revistar seu cabelo. “A mulher me diz ‘tenho que olhar seu cabelo’. Eu olho pra ela aterrorizada com a violência desse ato. Ela chama o superior. Meu dia acabou”, contou.
A Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, se manifestou e disse que está investigando o caso. “Lamento o ocorrido com a Luciane Dom no aeroporto Santos Dumont, no RJ. Infelizmente, casos como esses não são pontuais. Nosso corpo e nosso cabelo precisam ser respeitados. A equipe doMinistério da Igualdade Racial já está se mobilizando para entender e acompanhar o caso”, informou ela.
Lamento o ocorrido com a Luciane Dom no aeroporto Santos Dumont, no RJ. Infelizmente, casos como esses não são pontuais. Nosso corpo e nosso cabelo precisam ser respeitados. A equipe do@igualracial_gov já está se mobilizando para entender e acompanhar o caso. pic.twitter.com/hlw8dXT4ae
Nas redes, Luciane lamentou o ocorrido. “As coisas nunca são suaves para pessoas como eu. Queria ao menos ter ânimo e cabeça pra continuar divulgando o som e falando o que eu tava falando durante a semana.. queria estar leve! Mas não”, destacou. “Eu trabalho com arte, criando possibilidades e imaginários diferentes, fazendo pessoas sonharem… me fazendo acreditar na mudança. Queria ao menos ter ânimo e cabeça pra continuar divulgando o som e falando o que eu tava falando durante a semana.. queria estar leve! Mas não“.
O comediante sul-africano Trevor Noah voltará a apresentar o Grammy em 2024. O anúncio foi feito por ele durante uma transmissão do seu podcast “What Now?” e em uma publicação no Instagram, onde escreveu na legenda: “Estou tão animado! #GRAMMYs baby! 🕺🏾 Sintonize no domingo, 4 de fevereiro, às 20h! Na @CBSTV! 🔥”.
Este será o quarto ano consecutivo que Trevor Noah apresenta a cerimônia que reconhece o trabalho de profissionais da indústria musical. Ele foi mestre de cerimônias nos anos de 2021 e 2022. Além disso, o ex-apresentador do The Daily Show também será um dos produtores da 66ª edição do prêmio.
A cerimônia de 2024 terá três novas categorias: melhor performance de música africana, melhor gravação pop dance e melhor álbum de jazz alternativo. E um dos destaques da próxima edição da Academia de Gravação é a cantora SZA, que acumula 9 indicações.
Billy Porter, 54, vencedor do Emmy de Melhor Ator em Série Dramática, por atuação em ‘Pose’, revelou que tem recebido cheques de 6 centavos de dólar recentemente por este trabalho, atribuídos aos direitos do projeto.
Em entrevista ao podcast “Ways to Change the World“, apresentado pelo jornalista britânico Krishnan Guru-Murthy, o ator falou sobre a greve dos atores e os efeitos sobre ele e outros artistas. Porter foi um dos atores que protestou junto ao Sindicato contra a Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP). A greve acabou em novembro, após mais de três meses de paralisação.
“Eu estou recebendo cheques residuais de seis centavos por ‘Pose’. Uma série que eu ganhei um Emmy. Por isso que ficamos em greve há 118 dias”, disse o ator desapontado durante a entrevista, ao confirmar que esta é a razão de ficar sem casa. “Todo mundo nesse negócio, exceto os que fazem muito dinheiro, estão a 3 meses de ficar sem teto”.
Billy Porter revelou em agosto deste ano, que foi obrigado a vender sua casa em meio à greve e ao andamento do divórcio, após seis de casamento com Adam Smith.
Lançada em 2018, a série dramática “Pose” tem três temporadas, que estão disponíveis na Star+. A trama se passa em Nova York, no final da década de 1980. Blanca abriga jovens LGBT que foram expulsas de suas casas. A época foi marcada pela ascensão da cultura de luxo e o surgimento dos bailes LGBT. Também estrelam no elenco Indya Moore, Dominique Jackson e MJ Rodriguez.
A atriz Olivia Araújo, que está no ar como ‘Maria Navalha’ na novela Fuzuê, transmitida pela TV Globo, fez uma publicação em seu Instagram falando sobre seu descontentamento com uma entrevista concedida ao site Notícias da TV. O que era para ser uma oportunidade de discutir sua carreira e seu papel na trama acabou se transformando em críticas à abordagem da matéria que falava sobre a audiência da novela.
A controvérsia começou quando a matéria, intitulada “Olivia Araújo comenta força-tarefa para salvar Fuzuê: ‘Público tem voz'”, foi publicada sem o alinhamento correto das respostas da atriz. Em uma série de vídeos compartilhados nas redes sociais na noite de quarta-feira, 13, Olivia falou sobre sua insatisfação com a forma como suas declarações foram utilizadas pela jornalista responsável pela entrevista.
Nos vídeos, a atriz enfatizou que as perguntas iniciais se concentravam em sua carreira e na natureza aberta da novela, mas as respostas foram contextualizadas de forma a desviar o foco para outro sentido: “Eles me mandaram algumas perguntas, perguntando sobre a minha carreira e sobre obra aberta, sobre a novela, que é uma obra aberta. Eu respondi o que era obra aberta, sim, que o público tem as escolhas, ele tem a vontade, às vezes começa um casal, mas acaba que o público se interessa por outro e a coisa vai acontecendo. Enfim, a jornalista usou as minhas perguntas e contextualizou com um texto dela que leva a matéria para outro lugar, não foi isso que eu respondi”, destacou.
“Eu me considero muito responsável quando eu coloco um personagem que tá no ar. E jamais daria um tipo de entrevista se soubesse que esse caminho seria para esse que foi”, afirmou Olivia nos vídeos, destacando a importância do respeito ao trabalho artístico e a responsabilidade de quem o interpreta.
A atriz expressou sua decepção com a condução da entrevista, enfatizando que não esperava que o resultado final distorcesse suas palavras e direcionasse a matéria para um rumo não alinhado com suas respostas.
“Quando você faz esse tipo de manobra com uma entrevista, você está colocando o trabalho de várias outras pessoas em cheque. Você está lançando uma notícia para pessoas que talvez não tenham a voz de responder”, disse Olivia, referindo-se à responsabilidade ética na divulgação de informações. “Eu não posso ficar calada. Eu não posso deixar que a empresa que eu trabalho ache que eu estou jogando contra ela. Eu não posso deixar que todos os meus colegas de trabalho, que estão se dedicando ao trabalho, esse tamanho de desrespeito. Então, eu tô aqui para desdizer o que foi escrito”, destacou.
“Eu posso até compartilhar as perguntas e as respostas que eu dei, e aí vocês veem, se quiserem comparar, o texto que ela escreveu e aonde ela contextualiza o que eu disse. É muito desgastante, e eu me senti absolutamente desrespeitada”, disse a atriz.
Nos comentários da publicação de Olivia, colegas de emissora e o autor da novela, Gustavo Reiz, deixaram mensagens de apoio para a atriz: “Querida, você é gigante. ❤️ Vamos juntos!”, escreveu ele.
Pôster oficial Um Tira da Pesada 4 (Divulgação/Netflix)
A Netflix acaba de divulgar o primeiro trailer de ‘Um Tira da Pesada 4: Axel Foley′, estrelado por Eddie Murphy, e já está entre os assuntos mais comentados no X (antigo Twitter). O longa estreia em 2024, 30 anos após o terceiro filme.
“O detetive Axel Foley (Eddie Murphy) está de volta a Beverly Hills. Depois que a vida de sua filha (Taylour Paige) é ameaçada, Foley e ela se unem a um novo parceiro (Joseph Gordon-Levitt) e aos antigos companheiros Billy Rosewood (Judge Reinhold) e John Taggart (John Ashton) para acabar com uma conspiração”, diz a sinopse oficial.
Caso esse filme seja um sucesso entre o público, um acordo entre a Netflix e a Paramount Pictures prevê a produção de ‘Um Tira da Pesada 5′. A Paramount lançou o primeiro filme da franquia em 1984, mas teve os direitos para uma sequência vendidos para a Netflix em 2019.
Um Tira da Pesada 4 é dirigido por Mark Molloy, estreando na direção de um primeiro longa-metragem e roteirizado por Will Beall (Aquaman).
Uma edição atualizada dos “Indicadores de Qualidade na Educação – Relações Raciais na Escola – Antirracismo em Movimento” foi lançada no dia 12 de dezembro, em Brasília, e oferece recursos que se apresentam como uma ferramenta essencial para que escolas avaliem suas práticas antirracistas. Desenvolvida pela ONG Ação Educativa, a publicação oferece um instrumento valioso para que as instituições educacionais realizem uma autoavaliação abrangente de suas abordagens em relação ao antirracismo. As escolas podem acessar o manual através do site da ONG (CLIQUE AQUI).
A publicação se baseia em um conjunto de perguntas distribuídas em sete questões principais. Estas incluem desde o relacionamento e atitudes racistas até a gestão democrática, passando pelo currículo, recursos didáticos, acompanhamento dos alunos, atuação dos profissionais de educação e a relação da escola com o território.
O lançamento desta edição foi possível graças ao apoio do Projeto SETA, em parceria com a Unicef, Ministério da Igualdade Racial e Ministério da Educação. Disponível para acesso no site da Ação Educativa a partir de hoje, esta edição não apenas fornece uma ferramenta útil para a autoavaliação das escolas, mas também se alinha aos exercícios em vigor para fortalecer as políticas públicas relacionadas à Lei 10.639/2003.
Esta lei torna obrigatório o ensino das histórias e culturas africana e afro-brasileira em todas as esferas da educação, pública e privada, ao mesmo tempo que promove a reeducação das relações étnico-raciais com uma perspectiva antirracista.
Os “Indicadores de Relações Raciais” não se limitaram a questionários, mas também orientaram a realização de plenários e grupos de trabalho. Esses fóruns abordam os desafios para superar o racismo na escola, oferecendo propostas para um Plano de Ação Escolar.
Ednéia Gonçalves, coordenadora-executiva adjunta da Ação Educativa, cita uma pesquisa do Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais (CEDRA), que mostra — a partir do Censo Escolar de 2012 a 2019 – como a formação dos docentes é diferente nas escolas brasileiras. Nas instituições de ensino onde a maioria dos estudantes é formada por negros, em média, apenas 33% dos professores possuíam formação adequada (ensino superior com licenciatura em sua disciplina). Já nas escolas predominantemente brancas, essa média subia para 62% de professores com formação adequada. “Com certeza a aprendizagem dos estudantes sofrerá o impacto da formação inadequada dos professores com repercussão direta em desigualdade na trajetória escolar de negros e brancos”, diz.
Ednéia reforça a necessidade de abrir um debate público sobre questões frequentemente silenciadas nas escolas e comunidades, enfatizando a importância da construção de uma educação antirracista no cotidiano das instituições educacionais. “O racismo existe, persiste e se reinventa, está presente entre nós. É necessário nos dispormos a reeducar nossos sentidos para reconhecê-lo e atuar para superá-lo, bem como outras discriminações presentes na sociedade e nas escolas.”, afirma.
Além desta edição atualizada, a Ação Educativa também desenvolveu outros instrumentos específicos para diferentes níveis de ensino e temáticos, incluindo Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Média. A nova versão dos Indicadores de Relações Raciais também inclui materiais de apoio, como vídeos sobre a participação da comunidade escolar na luta contra o racismo, além de cartazes de Afro-brasilidades.