Neste domingo, dia 14, a advogada Thalyta deixou o ‘BBB 24’ com o menor percentual dentre os três emparedados, também membros do chamado ‘Puxadinho’: recebeu 22,71% dos votos para ficar, depois de protagonizar a primeira discussão da temporada e não ter aceitado um acordo com o grupo junto ao qual entrou no programa.

Em entrevista à Globo, Thalyta acredita que a falta de posicionamento culminou para que se tornasse a segunda eliminada do reality show. “As pessoas queriam treta e eu não estava disposta a passar por cima dos meus valores para isso”, diz.

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“Tudo acontece no momento em que tem que acontecer. Eu não estava me adaptando ao jogo, foi muito difícil para mim. Mas acredito que se eu tivesse feito o pacto, eu não teria saído. Contudo, não adiantaria, porque eu iria contra aquilo que o meu coração estava pedindo. Agora eu estou aqui e está tudo certo. Antes estar aqui com as minhas verdades, com os meus valores, com a minha mãe orgulhosa de mim do que estar lá dentro concorrendo a milhões de reais, mas pisando nos outros, fazendo besteira e não sendo leal a mim. Dinheiro é bom, mas ter o orgulho dos nossos pais é muito melhor”, avalia a ex-sister.

A advogada também faz um balanço de sua passagem pelo ‘BBB 24’, revela os aprendizados que tira da experiência e conta que alianças teria feito se permanecesse por mais tempo no jogo.

Thalyta

O que a experiência de participar do ‘BBB 24’ significou para você?
Representou um sonho, apesar de muito curto. Eu vivi esse sonho e tentei dar o meu melhor; não foi o suficiente. Mas como todo sonho, a gente acorda e sonha outras coisas. Agora, com a visibilidade que eu ganhei, eu vou tentar realizar o que eu gostaria de ter conseguido no programa, conquistar por mérito meu e correr atrás aqui fora.

Embora tenha sido a segunda eliminada da temporada, você ficou menos de uma semana na casa. Na sua opinião, o que faltou para ir mais longe no jogo?
Posicionamento. As pessoas queriam treta e eu não estava disposta a passar por cima dos meus valores para isso.

Você entrou no BBB por meio da dinâmica que aconteceu por trás dos vidros na primeira noite da temporada. O que passou pela sua cabeça naquele momento em que precisava se apresentar para conseguir uma vaga no programa?
Passou pela minha cabeça que o meu sonho estava nas mãos de outras pessoas e eu tinha 30 segundos para fazê-las entenderem a importância daquele sonho e, consequentemente, o Brasil todo. Eu estava nervosa, não estava esperando entrar desse jeito. Quando me escolheram, eu me senti muito grata, muito feliz e falei ‘bora, bora’. Só que, quando entrei na casa, eu vi que essa escolha não foi 100% acolhida e exercida. Eu não me senti acolhida, porque só eu tinha que ir atrás, só eu que tinha que falar, só eu que tinha que me apresentar… Foram poucas horas de diferença [entre a nossa entrada e a do restante], mas parecia muito mais, parecia que eu estava de visita na casa dos outros. Mas não era a casa dos outros, era do Brasil todo. Eu acho que faltou deixarem eu me mostrar e me conhecer ali dentro.

Thalyta

Você, o Juninho e o Davi entraram no BBB juntos, após os outros 18 participantes, e depois se enfrentaram no paredão. O que levou a um rompimento com os membros do Puxadinho?
A falta de afinidade. A gente não tinha afinidade o suficiente para combinar de irmos todos em uma pessoa e não nos votarmos. A gente tanto não tinha afinidade, que foi proposto aquele plano de não se votar e nem foi cogitado em quem votar. Aí ficaram oito gatos pingados votando um em cada um, o que não daria em nada.

Por que você não quis combinar voto com o grupo nem formar uma aliança com eles?
Na verdade, eu não quis com o Juninho, porque ele era uma opção de voto minha. Com ele eu não poderia, porque ali a palavra é muito importante. Eu não poderia ter duas palavras.

O que mais te chateou naquela conversa com o Juninho que culminou na discussão?
Eu acho que ele ficou muito pilhado com o queridômetro, ele achou que tinha sido eu a dar “Planta” para ele. E não fui eu – o público viu. Ele queria se salvar, assim como o Davi – jogador para caramba, está super certo. Ali, eles queriam fazer um pacto de não nos votarmos e eu falei que não. Num primeiro momento, eu não havia entendido e, depois, não houve pacto. Quando ele cogitou que esse acordo existiria, eu juntei todos e falei: ‘Para mim não dá. Isso não faz parte de quem eu sou, não é a minha verdade. Eu não vou fazer isso’. Eu tinha outras prioridades lá dentro, tinha outras pessoas que eu queria conhecer ainda. Foi isso: eu dei um ‘tiro no pé’ e estou aqui.

Thalyta

Pouco tempo depois da briga, você votou no Juninho no confessionário, e ele te puxou no contragolpe para o paredão. Acredita que, se vocês dois tivessem se resolvido ali, poderia não ter sido eliminada?
Tudo acontece no momento em que tem que acontecer. Eu não estava me adaptando ao jogo, foi muito difícil para mim. Mas acredito que se eu tivesse feito o pacto, eu não teria saído. Contudo, não adiantaria, porque eu iria contra aquilo que o meu coração estava pedindo. Agora eu estou aqui e está tudo certo. Antes estar aqui com as minhas verdades, com os meus valores, com a minha mãe orgulhosa de mim do que estar lá dentro concorrendo a milhões de reais, mas pisando nos outros, fazendo besteira e não sendo leal a mim. Dinheiro é bom, mas ter o orgulho dos nossos pais é muito melhor.

Com quem buscaria fazer alianças se pudesse permanecer por mais tempo no reality?
Eu até tentei me aproximar bastante do Bin, gostaria de fazer aliança com ele. Com o Marcus e a Beatriz eu fiz amizade, mas a gente não tinha aliança. O Marcus é uma das pessoas das quais eu mais gosto lá dentro, a quem eu defenderia e não votaria, mas faltou ser aliado no jogo, não só amigo na vida.

Alguns participantes mencionaram que vocês do Puxadinho não estariam conseguindo se enturmar com a galera da casa. Concorda que essa tenha sido uma dificuldade?
Com certeza foi, todo mundo viu. Seria loucura dizer que não. Quando você chega por último, as pessoas estão numa prova e logo depois tem formação de paredão, qualquer aproximação pode ser interpretada como falsidade. Eu e outras pessoas que estavam ao meu lado não queríamos parecer falsas. Talvez tenha faltado um pouco de malícia em nós. A gente sentiu que os meninos foram um pouco mais bem recepcionado por alguns. E nós estávamos ali sozinhos, tanto que ficamos lá no chão, perdidos.

Thalyta

Quem você deseja ver campeão do ‘BBB 24’?
Eu gostaria muito que ganhasse Michel, Giovanna, Raquele, Marcus ou Isabelle. Mas acho que o prêmio deve ficar entre Isabelle e Beatriz. Ou com o Davi, porque ele está se saindo muito bem, ele é um menino sensacional e um jogador muito inteligente. Nós tivemos afinidade. Ali dentro, como eu estava com muita dificuldade, qualquer troca valia muito.

Que aprendizados você tira dessa experiência?
Que o silêncio pode ser o maior grito de uma pessoa. Eu fiquei em silêncio lá dentro porque eu estava desesperadamente tentando me encaixar e não estava conseguindo. Talvez, se o Brasil estivesse vendo que eu realmente estava tentando…mas não viu e é isso. A gente não agrada todo mundo nem acerta sempre.

Quais são seus planos para essa fase pós-BBB? Pretende continuar advogando?
Eu ainda não consegui pensar, mas quero continuar advogando, sim. Quero ver as oportunidades que eu vou tirar dessa experiência. Eu tinha mil seguidores e agora estou com 69 mil. Então, vou correr atrás dos meus sonhos e ver no que vai dar. Mas eu quero continuar estudando, fazer pós-graduação, tudo isso…

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