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A moda de Clementina de Jesus

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MODA: CLEMENTINA DE JESUS

Os gêneros musicais são inspirações para a moda e vice e versa. Alguns artistas ditam moda e são verdadeiros ícones da beleza, comportamento e estilo. Um desses gêneros musicais tão inspirador é o samba. Samba de raiz, de roda, de quintal, etc. Reduto de grandes personalidades.

Jaimile Sodré* – Peço licença a realeza em pessoa, Rainha do partido alto, “Rainha Ginga”, Quelé, Clementina de Jesus, carioca, emocionante cantora, que com seu timbre de voz inesquecível representava não só o samba mas o jongo Benguelê1, como ela mesma o denominava, e ainda corimas2, cantos de trabalho 3.

Licença minha diva pra falar de “vosmicê“.

Nascida na comunidade do Carambina, Rio de Janeiro, se mudou ainda jovem pra o bairro de Oswaldo Cruz. Determinada a brilhar, começou sua carreira somente aos 63 anos, pra alguns pode parecer tarde, mas Clementina soube em um curto tempo mostrar sua estrela. Seu talento foi ” descoberto” pelo compositor Hermínio Bello de Carvalho ( na foto com Clementina) em 1963, levando a participar do show “Rosa de Ouro”.

Apesar de ter visto de perto o surgimento da escola de samba Portela, a sua escola do coração era a Mangueira e a cantava com amor e paixão. Vítima de um derrame, a diva faleceu em 1987. Contudo sua voz não se cala.

E seu estilo nos inspira. Uma de suas características estética era seu turbante. Além dele, utilizava nos seus shows: vestidos brancos de renda ou algodão acinturados e às vezes usava colares, brincos e pulseiras de pérolas.

Pérolas são sinônimos de elegância, prestígio e glamour, principalmente na década de 50, nos tempos atuais são utilizadas em diversas ocasiões. Com um ar romântico faz a composição com os vestidos assinturados de mangas tipo princesa ou bufantes.

Rendas inglesas (que na verdade são as rendas originárias de diversos países da Europa) ou brasileiras (mais conhecidas como renda do norterenda do Ceará ou renda da terra). Bordadas manualmente pelas artesãs locais, valorizando assim nossa cultura.

O turbante, sendo mais popular na moda na década de 60. Sua origem é desconhecida, mas para a religião afrobrasileira, o Candomblé, o turbante (Ojá) tem grande importância ritualística, pois resguarda o Ori 4.É também usado por diversos grupos culturais ligados a cultura negra, como  por exemplo, o Ilê Aiyê.

Clipe que mostra a Diva Chrisette Michele com seu lindo turbante:

httpv://www.youtube.com/watch?v=my_lMpDCrI0

Para leitura desse artigo sugiro algumas músicas pertinentes ao tema.

 Músicas sugeridas cantadas por Clementina de Jesus:

Cangoma me chamou

Músicas Sugeridas cantadas pelo Ilê Aiyê

E ainda aprenda fazer turbante:

http://pimpymakeup.blogspot.com/2010/07/blog-post.html

 Fontes:

  • Entrevista de Gilberto Gil- Correio da Bahia janeiro 2008, reportagem de Gabriela Cruz;
  • Biografia sobre Clementina de Jesus- Site Wikipédia, a enciclopédia livre.
  • Como Fazer Turbante- Pimpy Make Up
  • Moda da Pérola – blogdamulher.com
  • Renda – http://pt.wikipedia.org/wiki/Renda_(tecido)
  • Turbantes – http://pt.wikipedia.org/wiki/Turbante

Fotos: arquivo.

1-manifestação cultural afro-brasileira, também conhecido como Caxambu, é uma forma de expressão que integra percussão de tambores, canto e dança. O Jongo/Caxambu, presente no Sudeste brasileiro, fez o caminho do café e da cana-de-açúcar, praticado pelos negros de origem bantu, trabalhadores escravizados nas lavouras da região.

2- corimás – similar a caxambu, uma dança dos negros, espécie de batuque ao som do tambor.

3- canto de trabalho – melodias entoadas por pessoas que trabalham em locais fixos.

4- Ori- denominado cabeça em Yorubá, língua de Origem Africana.

 

*Jamille Sodré, Designer de Moda & Produtora de Moda. Sócia – Designer da Bettume, Moda de Estilo.

+contato: www. jamillesodre.blogspot.com

5 Livros sobre Zumbi dos Palmares

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Zumbi  nasceu livre no Quilombo de Palmares em 1655, aos 6 anos foi capturado e se tornou escravo. Em 1670, ele foge  e retorna a Palmares  liderando campanha contra a escravidão e opressão portuguesa.

Em 20 de novembro com 40 anos, vítima de uma traição, ele é morto e decapitado. Sua cabeça foi exposta para dar fim à lenda de que era imortal.  O seus algozes não sabiam, é que ele entraria para História.

Qual o seu nível de conhecimento sobre o maior líder negro da História do Brasil?  Quer saber mais sobre quem  foi e como viveu  Zumbi dos Palmares? Confira 5 livros que relatam vida  do herói negro brasileiro, filho de angolanos que sacrificou sua vida para libertar seu povo.

 

Zumbi o ultimo rei dos palmaresZumbi o ultimo rei dos palmares

 1 – Zumbi, o último Herói dos Palmares
Carla Caruso
Editora Callis

 

de olho em zumbi

2 – De olho em Zumbi dos Palmares – Histórias, símbolos e memória social
Flávio dos Santos Gomes
Editora Companhia das Letras

 

zumbi a história que não foi contada

 3 – Zumbi dos Palmares: A história que não foi contada
Eduardo Fonseca Junior
Editora: Yorubana do Brasil Sociedade Editora Didática Cultural, 2000

 

zumbi-dos-palmares-col-infanto-juvenil-lima-renato-isbn

 4 – Zumbi dos Palmares
Autor: Renato Lima
Editora: Paulus

Zumbi o ultimo rei dos palmares Zumbi dos Palmares   Herói Negro da Nova Consciência Nacional   Saraiva.com.br

5- Zumbi dos Palmares – Herói Negro da Nova Consciência Nacional
Autor: Eduardo Fonseca Jr.
Editora: Atheneu

Conheça os vencedores do Prêmio Abdias Nascimento

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Em cerimônia no Teatro Oi Casa Grande, foram conhecidos na última segunda-feira (11), no Rio de Janeiro, os vencedores do 3º Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento, organizado pela Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-Rio), do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. O concurso distribuiu R$ 35 mil e revelou, em sete categorias, reportagens que tornaram visíveis o racismo no Brasil e formas de enfrentar o problema, que trava o desenvolvimento socioeconômico do país.

Durante o evento, o UNIC-Rio, órgão das Nações Unidas (ONU), antecipou que será lançada no Brasil uma campanha para que os Estados-membros das Nações Unidas aprovem a Década Internacional de Afrodescendentes*. O evento será realizado dia 20 de novembro, também no Teatro Oi Casa Grande.

Entre os grandes premiados da noite, venceu a categoria Internet o jornalista Ed Wanderley, do jornal Diário de Pernambuco (PE), com o trabalho Infância devolvidas. “A realidade dessas crianças não é fácil, muitas são devolvidas porque são mais ‘escuras’ do que as famílias gostariam”, revelou o jornalista, sobre os bastidores da reportagem.

Na mesma categoria, recebeu menção honrosa a jornalista Lena Azevedo, com a série Jovens negros na mira de grupos de extermínio na Bahia, da Agência Pública (SP). Ao subir ao palco, Lena comemorou o reconhecimento e confessou que o trabalho era um projeto antigo “para dar visibilidade ao extremo do racismo em nossa sociedade”.

Para a coordenadora desta terceira edição do Prêmio e da Cojira-Rio, Sandra Martins, as matérias vencedoras sinalizam para o amadurecimento da imprensa brasileira em relação à igualdade racial. “Observamos, além da excelência profissional, uma clara compreensão da questão racial e também um compromisso dos jornalistas com os direitos humanos”, declarou.

Do jornal A Tarde (BA), saíram as vencedoras da categoria Mídia Impressa. A jornalista Cleidiana Ramos e equipe levaram o prêmio pelo caderno especial Os homens que chamam os deuses para terra. O trabalho fala sobre os sacerdotes músicos de comunidades religiosas de matriz africana, para quem as vencedoras dedicaram o Prêmio.

Categoria Especial

O Abdias Nascimento também valorizou reportagens que discutiram o papel da mulher negra na sociedade. A vencedora da categoria Especial de Gênero Jornalista Antonieta de Barros foi a jornalista Vanessa Bugre, da Rádio UFMG Educativa, com a reportagem Pele escura, morte invisível: a violência contra a juventude negra.

A vencedora da categoria Rádio foi a jornalista Neise Marçal e equipe, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, com a reportagem Quilombo de São José, a luta sem fim pela terra. A categoria Mídia Alternativa/Comunitária ficou com Débora Carmelita Junqueira e o trabalho Fora das capas de revista, da Revista Elas por Elas (MG).

Homenagens

Também foram homenageadas na cerimônia as jornalistas gaúchas Jeanice Ramos e Vera Daisy Barcellos, do Núcleo de Jornalistas Afro-brasileiros, do Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul. Elas foram precursoras ao discutir nos sindicatos da categoria formas de organizar jornalistas contra o racismo na imprensa e se tornaram referência.

Conheça os vencedores:

Mídia Impressa

Clediana Ramos, Meire Oliveira, Juracy dos Anjos, Camilla França, Maíra Azevedo e Ivana DoraliOs homens que chamam os deuses para terra, Jornal A Tarde-BA

Televisão

Wendell Rodrigues da SilvaParaíba Afro, TV Correio-PB

Rádio

Neise Marçal, Cláudio da Matta e Fábio LuizQuilombo São José, a luta sem fim pela terra, Rádio Nacional do Rio de Janeiro (EBC)

Mídia Alternativa ou Comunitária

Débora Carmelita Junqueira, Fora das capas de revista, Revista Elas por Elas-MG

Internet

Ed Wanderley, Infâncias devolvidas, Diário de Pernambuco-PE

Menção honrosa: Lena AzevedoJovens negros na mira de grupos de extermínio na Bahia, Pública- Agência Pública de Jornalismo Investigativo-SP

Fotografia

Carlos MouraO Vingador?, Correio Braziliense-DF

Categoria Especial de Gênero Jornalista Antonieta de Barros

Vanessa BugrePele escura, morte invisível: a violência contra a juventude negra, Rádio UFMG Educativa-MG

 

Fonte: Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento

Média salarial de negros é 36% menor, aponta Dieese

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Os negros representam 48,2% dos trabalhadores nas regiões metropolitanas. Mas, mesmo assim, a média de seu salário chega a ser 36,1% menor do que a de não negros. As diferenças salariais recebem pouca influência da região analisada, das horas trabalhadas ou do setor de atividade econômica, o que significa que os negros efetivamente recebem menos do que os brancos. As informações são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e foram divulgadas hoje (13).

A pesquisa, realizada entre 2011 e 2012 nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo, além do Distrito Federal, aponta desproporção também em relação à formação educacional.

Dos negros trabalhadores, 27,3% não haviam concluído o ensino fundamental (que vai do 1º ao 9° ano) e apenas 11,8% conquistaram o diploma de ensino superior, ao passo que entre os não negros em atividade 17,8% não terminaram o ensino fundamental e 23,4% formaram-se em uma faculdade. E, segundo o Dieese, esse cenário se reflete nos ganhos salariais.

Ainda de acordo com o Dieese, um trabalhador negro com nível superior completo recebe na indústria da transformação, em média, R$ 17,39 por hora, enquanto um não negro chega a receber R$ 29,03 por hora. Isso pode ser explicado porque “o avanço escolar beneficia a todos promovendo o aumento dos ganhos do trabalho, mas de maneira mais expressiva para os não negros”.

As informações são da Agência Brasil

ONU aprova Década do Afrodescendente a partir de 2013

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O ano de 2013 pode marcar o início de um período de aprofundamento do debate sobre os direitos da população afrodescendente. A Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução contra o racismo e a discriminação racial e propondo o período de 2013 a 2022 como a Década do Afrodescendente. O documento ainda precisa ser ratificado pela Assembleia-Geral das Nações Unidas para que a década seja oficialmente proclamada.

A Resolução contra o Racismo e a Discriminação Racial foi aprovada no final de novembro por 127 a 6 (Austrália, Canadá, Israel, Estados Unidos, Ilhas Marshall e República Tcheca), e 47 abstenções. O texto solicita que o presidente da Assembleia-Geral abra processo preparatório informal de consultas intergovernamentais com vistas à proclamação da década, cujo título é Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento.

“A resolução aprovada pede que se inicie um processo de interlocução com os países-membros, visando discutir a implantação da década. Ela também é importante porque dá mais visibilidade ao tema nos fóruns internacionais, o que faz com que os países-membros da ONU comecem a dar importância à temática”, explica o assessor internacional da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), diplomata Albino Proli.

Proli destaca que a resolução também recomenda aos 192 países-membros diretrizes políticas para atender às demandas da população negra no mundo. “A resolução reafirma os propósitos de combate ao racismo e promoção da igualdade racial em nível mundial, já firmados na 3ª Conferencia Mundial contra o Racismo, a Xenofobia, a Discriminação Racial e Intolerância Correlata, que aconteceu em Durban no ano de 2001”

O diplomata explica que a ideia da década surgiu dos movimentos sociais negros e que o processo se intensificou depois da Cúpula Ibero-americana de Alto Nível em Comemoração ao Ano Internacional dos Afrodescendentes, em Salvador, no final de 2011. “Houve uma interlocução com os movimentos e na Declaração de Salvador consta o apoio à realização de uma Década Afrodescendente.”

O Brasil é o país do mundo com o maior número de afrodescendentes, equivalente a 100 milhões de pessoas, segundo o Censo 2010. Proli destaca que o governo brasileiro participou da elaboração da resolução e propôs a criação de um observatório de dados estatísticos sobre afrodescendentes na América no Sul e no Caribe e a criação de um fundo ibero-americano em benefício dos afrodescendentes.

A expectativa é que a proclamação da Década Afrodescendente contribua para a criação de um fórum permanente sobre essa população que seja criada uma Declaração Universal dos Direitos dos Povos Afrodescendentes. “Anos atrás, quando a ONU decretou a Década dos Povos Indígenas houve uma série de atividades e debates que resultaram na criação do fórum permanente dos povos indígenas e a criação da Declaração Universal dos Povos Indígenas,” observa Proli.

As informações são da Agência Brasil

Flink Sampa

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Festa literária, mostra de teatro e cinema negro,  encontro internacional de cotistas, espaço do empreendedorismo, espaço Afrokids e Troféu Raça Negra.   

Esses são alguns dos eventos  da  primeira edição do Flink Sampa, que acontece entre os dias 15 e 17 de novembro, no Memorial da América Latina em São Paulo.

Missão difícil escolher o que fazer, já que serão 70 atrações com a presença de grandes nomes da política, literatura e meio acadêmico estarão circulando durante os três dias do evento promovido pela Afrobras e Faculdade Zumbi dos Palmares.

No Espaço Empreendedorismo, empresários negros estarão oferecendo seus produtos e serviços, que vão desde a venda de artesanatos étnicos à organização de eventos.  A programação completa está disponível no site www.flinksampa.com.br 

Feira literária

A Festa de Literatura negra terá  debates  e 24 lançamentos reunindo nomes importantes da literatura negra contemporânea.   Entre as obras, “Claros Sussurros de Celestes Ventos” (editora Bertran Brasil) do autor Joel Rufino dos Santos.

Nei Lopes relança suas obras: “20 contos e uns trocados”, “Mandingas da Mulata Velha na cidade nova”, “Enciclopédia brasileira da diáspora africana”,”A Lua triste descamba”, “Novo dicionário banto do Brasil”, “Kofi e o menino de fogo” e “Dicionário da Antiguidade Africana “nos três dias de evento.

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A escritora moçambicana Paulina Chiziane

 O escritor Paulo Lins (Cidade de Deus) lança o livro “Desde que o samba é Samba”. A história é um romance cuja ação se localiza no Rio de Janeiro no início do século 20.

Paulina Chiziane, primeira romancista moçambicana, reconhecida internacionalmente por suas obras com histórias que falam das vivências de tempos difíceis, da esperança, do amor, da mulher e de uma África passada e presente  lançará o livro “As Andorinhas”, uma incursão a algumas lendas e à vida de três personalidades incontornáveis na história de Moçambique: Ngungunhana, Eduardo Mondlane e Lurdes Mutola. A romancista Ana Maria Gonçalves,  estará presente no relançamento do seu livro – Um Defeito de Cor .

Mostra internacional de cinema e teatro

O teatro africano se fará presente com a apresentação de grupos teatrais cinco países africanos de língua portuguesa: Angola, Moçambique, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.

Representando o Brasil o grupo Dragão Sete coloca o Rapper Dexter no palco para fazer uma releitura de um musical famoso na Broadway, aqui na versão brasileira recebe o nome de “O Mágico de Ooohz”.

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Cena do musical: “I have a dream”

O Grupo de Teatro e Musicais Zumbi dos Palmares, formado pelos alunos da FAZP apresentam o musical “I have a Dream” baseado na trajetória do Pastor, Advogado e Ativista dos Direitos Humanos Martin Luther King, que liderou a Marcha Sobre Washington em 28 de Agosto de 1963.

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Cena de “Raça – O filme”, que será exibido durante a mostra de cinema

No Cineclube Darci Ribeiro acontecerá uma mostra de Cinema negro com títulos como: “Ninguém sabe o duro que dei” sobre a vida do astro Wilson Simonal , “Cruz e Sousa: O poeta do desterro de Sylvio Backi”, “Vista minha Pele”, de Joel Zito de Araújo,  “Abolição” de Zózimo Bulbul, “Maria Carolina de Jesus” de Jefferson D, “O homem que virou Suco”, de João Batista de Andrade, “(Filme sobre Angola)” de Barbara Veloso.

Show no feriado

No feriado da Proclamação da República, dia 15 de novembro, sete shows vão agitar a Praça Cívica do Memorial da América Latina. No palco Diversidade, das 10h às 19h.  Haverá uma Jam com Universo Gafieira Convida: Roberta Gomes, Letícia Oliveira, Thulla Melo, Wilson Simoninha, Max de Castro e Grupos Negros Dançar.

 

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O Emicida fará show gratuito no feriado

O rapper Emicida,  Grupo Bom Gosto e os grupos de dança Dança Afro Oyá  e Afoxé das Águas de São Paulo  se apresentam em seguida.

 

Denny Glover e Reverendo Jesse Jackson no Troféu Raça Negra

Um dos mais badalados eventos da comunidade negra, o Troféu Raça Negra terá em sua 11ª edição, que homenageia o cantor Emilio Santiago, duas presenças internacionais de peso.

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O ator Danny Glover será um dos homenageados do Troféu Raça Negra 2013

O “Oscar da Comunidade Negra”, acontece no dia 17 de novembro e  ex-senador americano Jesse Jackson será um dos homenageados. O ator hollywoodiano  e ativista negro Danny Glover também receberá o prêmio.

 

  • Serviço:

1ª FLINK Sampa – Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra

De 15 a 17/11 – 9h às 20h

Programação completa:  http://www.flinksampa.com.br/

Local: Memorial da América Latina – São Paulo

UNHAS – CORES E SHAPES

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Por Amanda Beatriz Farias*

Todas as pessoas tem uma definição genética para as unhas portanto se são finas, grossas, largas ou não, elas tem compatibilidade com o formato do seu dedinho! Isso não quer dizer que não pode dar a ela o formato que deseja, mas sim que alguns designs ficam mais harmoniosos com seu tipo ‘fisico’!!

Dedos curtos e grossos: Combinam com unhas curtas e médias. Nos formatos arrendodado e oval.
Dedos curtos e finos: Unhas médias e ovaladas para alongar.
Dedos longos e grossos: Unhas médias ou compridas. Nos formatos quadrada ou arredondada.
Dedos longos e finos: Unhas médias ou longas pontiagudas, para alongar a mão.
Portanto os formatos mais comuns são:
  1. Pointed ou Stiletto. Este formato da as mãos impressão sutil de alongadas. Rihanna, Adele, Beyonce entre outras estão super adeptas.
  2. Oval. Fica bem em variados comprimentos.
  3. Quadrada ou Square. Unhas quadradas podem encurtar os dedos, portanto dedos grossos e curtos não combinam com esse formato.
  4. Arredondada ou Squoval. Unhas quadradas com os bicos arredondados, é o formato mais comum e que fica bem na maioria dos casos, pois alonga os dedos.
  5. Redonda ou Round. Também é comum principalmente para quem usa unhas curtas, pois este formato acompanha o formato natural do crescimento.

CORES!

 
Definitivamente não temos restrições, todas as cores caem bem, então depende do gosto pessoal e do que esta nas prateleiras. Devemos tomar cuidado com tons frios metalizados (ex. pratas tonalizados) fora isso É TUDO NOSSO!!
Quanto mais fechada e quente for a cor, maior o destaque em relação a nossa pele, exemplo um rosa bebe não fica tão lindo quanto um rosa de verdade!
E O NUDE?
 
Voltando ao post anterior que falava exatamente do NUDE NEGRO, o nosso nude fica entre o rosado e marrom.

A coleção “Africa a Vista” da Colorama tem cores lindas, no caso nude as cores, Cipó, Raiz e Terra Batida são perfeitas para nós. A coleção “Eu amo acessórios” também da Colorama tem as cores Cinto e Jaqueta.

Nude tons camurça.

Os tons da estação continuam nos cítricos, nas cores de sempre e principalmente nos temas étnicos. Pra fechar o post vou postar algumas inspirações.

*Amanda Beatriz Farias é dona do salão CW Braids em Curitiba e comanda o blog http://cwbraids.blogspot.com.br/

Caso Douglas Rodrigues: Vídeo-manifesto com KL Jay, Emicida e outros rappers e ato na rua mantém aceso o debate sobre a violência policial

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“Porque o senhor atirou em mim” é o nome da manifestação que acontece na próxima quarta-feira, na Zona Norte de São Paulo. Nesta região no dia 27 de outubro,  Douglas Rodrigues foi morto por um policial, que alegou que o tiro que vitimou o jovem de apenas 17 anos foi acidental. O evento pretende alertar sobre a violência policial e a necessidade de desmilitarização da polícia.

Douglas Rodrigues, 17, morto por um policial no dia 27 de outubro
Douglas Rodrigues, 17, morto por um policial no dia 27 de outubro

Um estudo apresentado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) conclui que, ao nascer, o negro tem 1,73 ano a menos de expectativa de vida no Brasil devido à  “violência letal” (homicídios).

“O negro é duplamente discriminado: pela condição econômico-social – pois, com menos acesso à educação e à saúde, é de se esperar que seja mais vulnerável – e pela cor da pele. No Brasil, existe uma coisa cultural de racismo. Ela é muitas vezes reproduzida e amplificada pelo próprio estado – por exemplo, as instituições policiais”, afirmou pesquisador Daniel Cerqueira, responsável pelo estudo, durante seu lançamento.

Dexter, Emicida, KL Kay e outros artistas do movimento Hip-Hop gravaram um vídeo manifesto onde reproduzem a última frase de Douglas Rodrigues: “`Porque o senhor atirou em mim”.

httpv://www.youtube.com/watch?v=0lqM-E05k4E

Ato “Porque o senhor atirou em mim?”

Quando: Quarta-feira, 13.11 às 18h (saída do ato às 19h)
Onde: EE Professor Victor dos Santos Cunha – Rua João Simão de Castro, 280 na Vila Sabrina/Zona Norte

Mais informações via Facebook clique aqui.

A promoção da igualdade racial pelas empresas

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Por Reinaldo Bulgarelli*

O movimento de responsabilidade social empresarial no Brasil já nasceu com uma agenda envolvendo a questão racial. Algumas lições, em meio a desafios e possibilidades, podem ser colhidas neste momento, sobretudo após uma década, no mínimo, de envolvimento das empresas com a temática racial.

1. O Estado brasileiro está mais adiantado do que as empresas ao pensar o tema do racismo, ao assumir que o país é racista e ao propor legislações inclusivas, que promovem direitos e reparam os históricos e persistentes prejuízos aos negros.

2. É evidente que, diante desse atraso, as empresas terão de realizar mais esforços em prol da igualdade racial. Os dados da demografia interna das empresas, como o exemplificado no Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas 2, demonstram uma distância inaceitável entre negros e não negros.

3. A tendência é que o Estado tome medidas para acelerar os resultados no campo da inclusão do negro no mercado de trabalho, o que pode envolver o estabelecimento de cotas, dada a gravidade da situação. Assim, mesmo que a atuação mais efetiva das empresas seja importante, o tempo que já foi perdido com indiferença, negação da realidade, rejeição a ações afirmativas e ações tímidas e ineficazes faz com que a correção do Estado seja urgente. Uma parcela significativa da sociedade está exigindo ações por parte do Estado, e este, não apenas o Governo Federal, vem demonstrando apoio e iniciativas na direção das ações afirmativas, incluindo as cotas.

4. As empresas, dessa forma, precisam se capacitar urgentemente para compreender melhor a situação e agir sobre essa realidade, assimilando a possível legislação de cotas de maneira a adicionar valor a todos, incluindo os resultados nos negócios. Devem agradecer o apoio, caso a medida das cotas se concretize, diante da sua incapacidade para lidar com o tema por conta própria. O mesmo vem acontecendo com a legislação de cotas para inclusão de pessoas com deficiência e de jovens (legislação da aprendizagem). Algumas empresas já assimilaram as medidas, aprendendo com elas e tornando-as fonte de aprimoramento no relacionamento com cerca de 46 milhões de brasileiros, segundo dados do Censo do IBGE de 2010. No caso da população negra, estamos falando de 51,3%, o que representa mais de 100 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) publicada pelo IBGE em 2012.

5. A realidade do país quanto ao acesso do negro à universidade melhorou muito nos últimos anos, o que contribui para que os dados atuais de acesso a emprego e carreira no mercado de trabalho sejam inaceitáveis. A educação é um fator determinante para o sucesso no mundo do trabalho. Segundo o IBGE, na Síntese dos Indicadores Sociais 2012, o acesso ao nível superior “cresceu de 27,0% para 51,3%, entre 2001–2011, sendo que, entre os estudantes negros ou pardos nessa faixa etária3, a proporção cresceu de 10,2% para 35,8%”.4 Com um número três vezes maior de negros em relação a 2001, é intolerável que os dados do mercado de trabalho não revelem o aproveitamento dessa oferta de trabalhadores qualificados, demonstrando que há outros fatores interferindo nas escolhas das empresas. Portanto, a educação sozinha, sem ações afirmativas por parte do mercado de trabalho, não tem sido capaz de promover para os negros a mesma ascensão e benefícios dos que não são negros.

6. No âmbito das empresas, as ações afirmativas precisam adquirir maior amplitude e efetividade. São tímidas em relação à promoção da igualdade racial e, diante de tamanho desafio, precisam ser avaliadas para que se identifiquem problemas e se ganhe maior efetividade. É preciso ampliar os espaços de reflexão sobre o tema no próprio movimento de responsabilidade social empresarial. Dentro das empresas, é preciso maior envolvimento da alta liderança, com programas mais robustos em termos de beneficiados, estratégias e recursos.

7. É preciso enfrentar conceitos que persistem e que não têm ajudado as empresas a sair da situação atual. Existe a ideia de que no Brasil não há racismo, que “o problema é social e não racial”, entre outras abordagens que apenas reforçam a certeza sobre a presença exuberante do racismo, criando impactos negativos na gestão empresarial.

8. Para garantir melhores resultados, é preciso ampliar significativamente o número de ações afirmativas nas empresas, sobretudo nas maiores. Elas têm uma influência na cadeia de valor que permeia todo o mercado de trabalho, mas é importante frisar que também precisam aprender com as pequenas e médias empresas, cujos dados sobre inclusão do negro seguem outros padrões de comportamento.

9. As empresas devem explicitar que as ações afirmativas se devem aos impactos negativos causados pelo racismo na sociedade e visam corrigir os problemas, reaproximar a organização do segmento negro e reparar o prejuízo que têm com a ausência deste, uma vez que operam seus negócios numa sociedade em que a maioria da população se autodeclara negra. São argumentos racionais, dentro da lógica empresarial, que também compreendem a linguagem dos valores e da necessária sintonia com a identidade organizacional, além do compromisso para com o desenvolvimento sustentável. Impactos negativos na reputação têm custado caro a muitas empresas, que podem não aparecer no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) BM&F Bovespa ou no Guia Você S/A-Exame das Melhores Empresas para Você Trabalhar, por exemplo.

10. É preciso evitar discursos que, usando como justificativa as deficiências de formação da população negra, apenas fortalecem o racismo. Também a empresa tem “deficiências de formação” quando não sabe identificar qualidades naquilo que é diferente dos brancos e quando se afasta de mais de 50% da população, gerando alto impacto negativo na constituição de suas equipes, no acesso a talentos, nos negócios com a nova classe média e em outros espaços com maior presença da população negra. As ações afirmativas existem para corrigir um problema na sociedade e na organização e para acelerar resultados na promoção da equidade, retirando barreiras que impedem a empresa de acessar seus talentos por causa do racismo, e não apenas da falta de qualificação profissional dos negros. Todos os brancos, majoritariamente presentes nas empresas e nos cargos de liderança, são tão mais qualificados que os negros ou há maior tolerância com a qualidade de sua formação educacional e profissional?

11. Nossas empresas são brancas (no número de trabalhadores e líderes), branqueadas (nos rituais) e branquejantes (na pressão para que todos sejam brancos), com estruturas, sistemas e processos que refletem o nível de influência do racismo nas práticas de gestão. Logo, é importante haver uma revisão, a fim de que a composição das equipes, a comunicação com seus diferentes públicos, os produtos, serviços e demais práticas que interessam à sobrevivência da empresa no mercado sejam tão brancos quanto não brancos.

12. Ações afirmativas que não se apresentam como meio de enfrentamento do racismo e que evitam essa palavra, postura e práticas antirracistas são equivocadas. Um dos fatores que podem contribuir para os tímidos resultados observados no mercado de trabalho é que há empresas que se recusam a falar do racismo e a enfrentá-lo. Entendem que basta oferecer oportunidades por meio de alguns programas para resolver o problema. Essas ações precisam ser acompanhadas de um entendimento da questão das relações raciais no país, da questão do racismo, de suas formas de expressão no ambiente de trabalho, da relação com diferentes públicos.

13. É preciso conhecer melhor a legislação do país e as possibilidades de gestão da questão racial por parte das empresas, perguntando aos candidatos à vaga sobre seu pertencimento étnico-racial, por exemplo. A autodeclaração é uma ferramenta para essa gestão, apesar de seus limites, mas ainda há empresas que rejeitam o cumprimento da legislação, como a que trata do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego. É de interesse legítimo da sociedade que as empresas gerenciem as informações sobre sua demografia interna em relação a raça ou cor.

14. É preciso aprimorar os programas de ação afirmativa, porque, além de tímidos, podem estar cometendo equívocos, como a criação de grupos de estagiários negros. Além de tímidos em número, os programas dessa natureza em geral funcionam de maneira paralela às práticas de gestão, não geram aprendizados para a organização e revelam baixa efetividade no aproveitamento dos estagiários em seus quadros, entre outros problemas. Uma saída, a partir do princípio da promoção da igualdade racial com ações afirmativas para acelerar resultados efetivos e aprendizados para todos, seria garantir um percentual para estagiários negros no programa de estágio da empresa. Se há defasagem em relação às exigências da empresa, o que nem sempre se confirma, ela poderia ser resolvida no próprio programa de estágio, e não nesses programas paralelos. Além disso, a falta de entendimento da questão racial tem levado algumas empresas a ter estagiários não negros até mesmo nesses programas ditos de ação afirmativa para negros, o que é preocupante. Teme-se que algumas pessoas da liderança dessas empresas usem tais programas equivocados para justificar que agiram e mesmo assim não obtiveram resultados, e que, portanto, o problema é do negro e de sua formação educacional. O problema jamais será da empresa e do racismo vigente, muito menos de seus profissionais “bem-intencionados” e seus métodos “altamente eficazes”.

15. Não há valorização da diversidade sem a realização de ações afirmativas. Também não é possível realizar ações afirmativas sem explicitar o posicionamento contra o racismo e sem agir sobre ele para além da oferta de oportunidades. Aspectos culturais e medidas concretas no âmbito da gestão, dos processos internos e do relacionamento com os diferentes públicos, ou stakeholders,precisam ser combinados para que as empresas ganhem maior efetividade e ajustem o passo com as demandas da sociedade civil e do Estado brasileiro.

As grandes empresas souberam enfrentar desafios gigantes em vários campos para se tornarem amplas e atuantes até o momento. Portanto, elas saberão enfrentar o desafio da promoção da igualdade racial. É uma exigência, mais do que uma esperança.

* Reinaldo Bulgarelli é sócio-diretor da Txai Consultoria e Educação.

Texto publicado originalmente na área de Gestão Sustentável, do Instituto Ethos.

 

Notas

1 As publicações mais diretamente relacionadas à questão racial são Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas O Compromisso das Empresas com a Promoção da Igualdade Racial. Indiretamente, o tema é também abordado nas publicações Diversidade e Equidade – Metodologia para Censos nas EmpresasComo as Empresas Podem e Devem Valorizar a Diversidade e Empresas e Direitos Humanos na Perspectiva do Trabalho Decente. Além disso, dentre os eventos realizados pelo Instituto Ethos, um deles foi comentado no artigo As Ações Afirmativas das Empresas pela Igualdade Racial, do presidente Jorge Abrahão.

Veja também dados do Ministério do Trabalho Emprego, IBGE, Ipea e Dieese, entre outros, sobre desemprego, salário/renda, carreira e aspectos relacionados ao mercado de trabalho.

3 A faixa etária a que se refere o IBGE é de 18 a 24 anos, ou seja, não são consideradas as pessoas com mais de 24 anos e o dado não trata do número total na população brasileira de pessoas com nível universitário.

Síntese dos Indicadores Sociais 2012, com dados referentes a 2011, divulgada em novembro de 2012.

Comprando o biquíni certo!

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Letícia Martins* – Ai, ai… ele daqui a pouco está chegando para deixar mais agradável meus dias hahaha.
É a estação que mais gosto, tudo fica mais gostoso de se fazer principalmente quando bate aquele calor enorme, corremos logo para a praia ou uma boa piscina.
E a hora de comprar biquínis, maiôs e saídas de praia é agora amiga! 
Mas é claro que não vou deixar você comprar um biquíni adoidado sem nenhuma dica né? Separei uma dica que não tem erro na hora de comprar o biquíni ideial para seu corpo.
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Espero que tenha ajudado quem ainda não conhecia essas dicas, mas é claro que essas regras não são obrigatórias e sim para que você fique muito mais bonita e realce o corpo da maneira certa.
Vamos caprichar nesse verão minha gente!
Beijão da Pretinha
*Letícia Martins comanda o  Preta Pretinha Blog

 

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