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O guia completo para ter o cabelo igual o da Beyoncé

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Sabe quando você sonha em ter ao seu alcance todos os produtos maravilhosos que as gringas tem? Porque passamos a vida toda falando “O produto que elas alisam o cabelo é perfeito!” , “A cabelo delas é impecável” enfim…
Elas nos enganam com primor porque realmente tem a seu dispor uma gama infinita de materiais e possibilidades. Eu poderia ter ficado super triste ao saber que o alisado da Naomi era uma peruca, ou como com todo o bate cabelo da Beyonce a peruca nunca se movia, mas eu fiquei super feliz por saber que você pode usar um sintético e ter a perfeição de um cabelo natural e acima de tudo NÃO CAUSAR NENHUM DANO AO CABELO NATURAL!
Pulando a parte de que não tinha no Brasil, que tinha que comprar de fora, que o dolar é absurdo e blabla, vamos para a parte que tudo isso foi superado e agora está ao nosso alcance!

O Fashion Idol é um cabelo sintético de FIBRA JAPONESA semelhante ao natural, a um natural saudável e sedoso diga-se de passagem, portanto é um cabelo que pode ser lavado, penteado, suporta até 180 graus de temperatura, pode usar babyliss, pode usar chapinha (mas se chapar um cacheado ele não retorna ao cacho).

Orgânico, Fibra Japonesa ou Sintético?

Primeiro vamos a diferença:
Orgânico é feito de fibra Bio vegetal Orgânica. A Fibra Japonesa é sintético com um tratamento de queratina pra humanizar o cabelinho (Na verdade é quase um mistério) e os sintéticos que viram cabelo de uma barbie velha são nada mais nada menos que nosso velho amigo Kanekalon. E nada especifica se um cabelo que compramos é fibra japonesa ou orgânico porque os dois no fim das contas tem tanta semelhanças que acredito que sejam a mesma coisa, antigamente chamavamos de cabelo 100% (que imita o natural mais não é!)

Pra facilitar:

 

NÃO – É não mesmo nem pensar!
SIM – Pode lavar com shampoo infantil sem sal ou condicionador. No caso do orgânico o “tingir” é só banho de brilho, tonalizar da cor do cabelo mesmo.
SIM* – O cabelo suporta temperatura até 180, 200 graus, mas no caso dos cacheados não é uma boa idéia. E querendo ou não por mais natural que pareça não é. Nem nos nossos cabelos naturais tingir, pranchar e expor a altas temperaturas faz bem, então imagina num cabelo fake.

Portanto se você quer usar um cabelo orgânico, pra pintar, cortar escovar e pranchar invista em um natural… Ou… compre um exatamente na textura e cor que te agradam para não estragar o material e jogar o investimento no lixo.

Para cuidar, não é necessário lavar todos os dias, uma vez na semana esta ótimo, principalmente pra quem vai usar no método weave (trança raiz com o cabelo costurado) porque mantém a raiz do cabelo natural limpa e seca. Pra quem vai usar tic tac pode lavar com shampoo em água corrente deixar de molho no creme de hidratação com uma colher de amaciante por 10 minutos deixar secar naturalmente e ele estará como novo.
Algumas pessoas usam esse material pra fazer mega hair, com queratina, nó italiano … sempre que fixo no cabelo precisa ter mais cuidado. Indico apenas as técnicas tela, weave e tic tac.

 

DURABILIDADE

O cuidado de cada uma que define isso. Ele pode durar até 3 meses, mas algumas pessoas o estragam em uma ou duas semanas. Portanto o cuidado é essencial durante o uso para manter a beleza do sintético e a manutenção fundamental para manter a vida do seu cabelo natural e um crescimento saudável.

 

WEAVE

A Técnica weave é ótima porque seu cabelo natural independente da textura e cor do cabelo escolhido se mantém trançado em crescimento, seja qual for o motivo pelo qual voce opta pelo ‘aplique’ é um método saudável. Em alguns casos são transições capilares, em outros só querem alongar mesmo, dar uma variada… Então para que tenha melhor acabamento uma conversa com a profissional que vai aplicar antes de escolher o material é uma garantia de que fará a escolha certa.

Vou postar fotos de referencia da internet, porque não tenho fotos de passo a passo dos que fiz aqui no salão.

 

 

 

 

Pelas fotos nota-se que o design da trança precisa estar de acordo com o resultado esperado. Quando tem a possibilidade de “sobrar” o cabelo da cliente pra fazer a cobertura das costuras é perfeito, em alguns casos usam-se as clousures (que são topos de cabelo prontos) que dao acabamento natural também. Caso não tenha cabelo para a sobra ou uma clousure o acabamento fica somente na tela e no talento ( eu tenho ahahah) … Lembrando que mesmo fazendo de tudo para que seja natural e pareça que nasceu da sua cabeça precisamos ter bom senso e fazer tudo na medida do possivel e do saudável. Cabelos muito volumosos ou longos precisam ser avaliados, principalmente se a cliente quer uma cobertura total… Enfim expliquei o que é mais recorrente nas dúvidas, o resto me perguntem via whats, no inbox da página do facebook que tá no link.. e é isso! Beijos!

 

Se até a Beybey ja fez… Ready?!

Criola lança novas plataformas online para combater o racismo e incentivar à educação das mulheres negras oferecendo até bolsa de estudos nos EUA

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A ONG Criola  ganhou destaque na imprensa internacional com o projeto “Racismo Virtual, consequências reais” , que localiza o local de onde são postados os ataques racistas, por meio de uma ferramenta chamada GeoTag e em parceria com empresas, a entidade instala outdoors (bem grandes) com os prints das mensagens publicadas, próximo à residência do criminoso.

Português — Racismo virtual consequências reais

Alyne” e “Multiversidade Criola online” são os mais recentes lançamentos da ONG, sediada no Rio de Janeiro que foca suas ações em defesa dos direitos das mulheres negras.

“Trazemos para Internet a discussão do lugar da mulher negra na tradição afro-brasileira e por meio da nova plataforma Alyne, discutimos a defesa dos direitos delas”, explica Lucia Xavier, Coordenadora da Criola.

O projeto “Alyne”, foi inspirado na história de Alyne da Silva Pimentel Teixeira, uma jovem negra de 28 anos, da Baixada Fluminense, que em 2002 perdeu o bebê durante a gestação e também morreu, depois de esperar por 7 horas para a remoção do feto morto e sofrer com sérias complicações pós-cirúrgicas em um hospital do Sistema Único de Saúde.

Alyne: vítima de negligência médica em hospital do SUS, em 2002

Nessa site, que Lucia define como “plataforma”, a ONG pretende contribuir para mobilização e a qualificação de mulheres negras para a defesa de seus direitos e para um monitoramento eficiente das práticas, ações e políticas de atenção à saúde das mulheres e de garantia dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres negras.

Alyne Em defesa das mulheres negras

Na seção #nuncamais do portal, é possível conhecer histórias de mulheres que foram vítimas de racismo, violência física, verbal e sexual e intolerância religiosa. Personagens que não tiveram destaque na grande imprensa. “Queremos que outras mulheres compartilhem suas histórias com a gente e elas serão publicadas na plataforma”, comenta Xavier.

Multiversidade oferece bolsa de estudos no Texas 

Por meio de cursos livres, treinamentos dirigidos à ativistas, profissionais e gestores de políticas públicas a plataforma Multiversidade tem como proposta empoderar mulheres negras por meio do conhecimento.

Em parceria com a Universidade do Texas, o projeto vai oferecer bolsas de estudos fora do país. O site também será usado como um banco online de informações acadêmicas disponibilizando gratuitamente livros, guias, boletins, artigos, dissertações e teses. Cursos de Inglês e Mestrado em Relações Étnico Raciais também compõe o projeto Multiversidade.

Mais informações:

Criola
Avenida Presidente Vargas 482, sobreloja 203, Centro. Rio de Janeiro – RJ.
Telefone: (55 21) 2518-7964
Site: www.criola.org.br  E-mail: criola@criola.org.br
Facebook: https://www.facebook.com/Criola

Demais portais:
Racismo Virtual Consequências Reais  – Alyne  – Multiversidade

Jornalista revela heróis negros contemporâneos, em livro independente

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A filha de uma escrava doméstica que se transformou no “terror das patroas”, desafiando políticos e infernizando a elite de uma cidade na década de 1960. Um jovem músico que, em plena ditadura militar, integrou um grupo de operários artistas que viajou pelos Brasil questionando o mito da democracia racial e influenciou diretamente a criação do Movimento Negro.

Laudelina de Campos Melo e Antonio Carlos Santos Silva, o TC, são heróis negros brasileiros que você provavelmente nunca ouviu falar.

Resgatar esses nomes e honrar suas biografias por meio do jornalismo literário são algumas das “missões” do jornalista e fotógrafo Roniel Felipe, autor do livro “Negros Heróis: histórias que não estão no gibi”.

 A obra é uma produção independente de 196 páginas, dividas em duas partes, que, juntas, retratam mais de um século de história do Brasil e do mundo, na qual nomes como Juscelino Kubitschek, Hilda Hist, Abdias Nascimento, Dom Hélder Câmara, Adolph Hitler e os Panteras Negras contextualizam os fatos.

A reedição da obra independente pode ser adquirida por meio do site de financiamento coletivo Catarse, em campanha que vai até o dia 15 de janeiro de 2016.

Roniel bateu um papo com o site Mundo Negro para falar sobre o livro, representatividade, apropriação cultural, racismo e literatura.

 Qual foi a primeira personalidade negra que despertou seu interesse?

 Não me lembro exatamente qual foi a primeiro personagem negro que chamou a minha atenção, mas recordo que, desde pequeno, eu sentia falta de negros com maior destaque nos quadrinhos e na TV. Na escola, a realidade não era diferente, já que pouco se falava do negro. Com exceção de Zumbi dos Palmares, a ideia passada é de que éramos apenas escravos que fomos libertos pela Princesa Isabel. Para minha sorte, cresci em uma comunidade onde a resistência e a cultura negra sempre foram marcantes. Embora o bairro também fosse marcado pela violência e por traficantes endeusados por muitas pessoas, quem atraiu minha admiração foram os negros que faziam de tudo para o bem da nossa comunidade. Além de mudarem a realidade de uma região que só chamava a atenção da mídia de forma negativa, ambos os personagens brilharam em várias partes do Brasil, enfrentando o racismo, situações adversas e levando alegria a milhares de pessoas. Ao me formar jornalista, tive a chance de retribuir um pouco do tanto que eles fizeram a ainda fazem.

 A escravidão é uma agressão social ainda muito recente na nossa história. Você acha que este é um dos fatores pelo qual as personalidades negras ainda não são estudadas ou é o racismo que explica essa invisibilidade?

Acho que ambos os fatores nos atrapalham muito. Se hoje vivemos um momento de mudanças no qual nossas manifestações e inquietações têm ganhado dimensões inéditas, por outro lado, as marcas da ignorância são bastante flagrantes na nossa sociedade. Se nos compararmos aos negros americanos e à sua luta pelos direitos civis, notamos que temos um longo caminho a ser trilhado. No entanto, como disse, embora lenta, há uma transformação ocorrendo. Vale salientar que esta mudança não atinge apenas nós, negros, como também as mulheres em geral e o movimento LGBTS. Em suma, estamos em uma montanha-russa social com seus constantes altos e baixos. Vivemos retrocessos dignos da idade das trevas, mas temos um número cada vez maior de lampejos. Se Dona Laudelina, negra, doméstica e com pouco estudo foi a Brasília em 1966 bater de frente com o Ministro do Trabalho, hoje tivemos milhares de mulheres indo à capital protestar por igualdade. Se na década de 1990, TC e Lumumba estiveram à frente de uma ocupação da Secretaria da Educação porque o governo de São Paulo se apropriou de uma verba destinada a um evento para negros, hoje temos as escolas ocupadas por alunos que exigem melhorias na educação. Hoje o nosso grito ecoa mais alto, sem dúvida.

E qual sua avaliação sobre a literatura negra atual? Como você avalia esse mercado e o reconhecimento dos autores negros?

Creio que a literatura negra também está passando por esse moroso processo evolutivo. Outro problema que acomete a nossa literatura, no geral, é que o brasileiro lê muito pouco. Para piorar, o mercado também não é favorável ao escritor nacional. Basta olharmos a lista dos livros mais vendidos no Brasil e veremos que, dentre os top 10, estarão livros internacionais e obras de celebridades da internet. Obviamente, não há produções voltadas à história do negro. Sendo assim, acredito que a ideia de trabalhar com elementos que remetam à nossa realidade conte positivamente para conquistar novos leitores e, consequentemente, fomentar a literatura negra. Como não poderia deixar de ser, a crise também atinge o mercado editorial. Porém, ainda há alternativas, tais como as editoras especializadas, as produções em pequena tiragem e as campanhas de financiamento coletivo. Desde que iniciei a carreira literária, sempre optei por essa literatura marginal, de fazer as coisas do meu jeito. Essa é uma escolha que também passa por nossa realidade, pois ainda vivenciamos o mito da democracia racial, e creio que nem todas as editoras de grande porte estão dispostas a tocar nesse assunto. É aí que surge a importância de tomarmos as rédeas da nossa produção.

 Apropriação cultural é um fator que incomoda quando muitos brancos enriquecem comercializando cultura negra? 

Embora exista uma tendência positiva à segregação, vivemos em um mundo cada vez mais conectado pela internet. O capitalismo também influência diretamente na noção de que “tudo podemos”. Com dinheiro, um negro como eu pode pegar um avião, ir até o Japão, pesquisar e escrever sobre samurais. É uma realidade, doa a quem doer. Como jornalista e fotógrafo, eu seria no mínimo demagogo em dizer que um não negro não possa escrever uma obra competente sobre negros. No entanto, há um elemento-chave nesta questão. O que deve ser levado em consideração, neste caso, são os porquês que levam os autores a tais escolhas e, principalmente, como suas vivências e ideologias são demonstradas. Tomo como exemplo Monteiro Lobato, um caso clássico de escritor que, de acordo com o tempo em que viveu e com suas convicções, por muitas vezes, mostrava-se extremamente racista quando retratava os negros. É por isso que se faz necessária a existência de um número maior de formadores de opiniões negros. É necessário que eles tenham cada vez mais acesso às ferramentas para a produção cultural. Eu acredito que o empirismo e a nossa vivência dão um tom único de realidade às nossas produções; afinal, já estamos cansados de olhares estereotipados. Eu até poderia falar sobre samurais, mas não o faria com autenticidade e o sentimento de um japonês. Se não contamos nossas próprias histórias, alguém o fará à sua maneira. E se a gente não conhece nosso passado, fica bem mais difícil mudarmos nosso futuro positivamente.

E como funciona o financiamento coletivo para o seu projeto? O que os colaboradores ganham?

O financiamento coletivo se encaixou como uma luva na minha carreira literária. No final do ano passado, consegui o financiamento de “Contos Primários de um Mundo Ordinário”, uma coletânea de contos ilustrada pelo cartunista Junião. Em apenas duas semanas bati a meta. Agora, estou com cerca de 70% da meta atingida. Se a ideia de Negros Heróis não foi aprovada em editais municipais e estaduais, eu não deixaria a peteca cair, pois as histórias inspiradoras de Dona Laudelina e TC não podem ser esquecidas. E, tendo em mente o cenário atual da realidade do negro no país, achei que era a hora de apostar em uma reedição. Para participar é fácil. Basta fazer o cadastro no site do Catarse e escolher uma opção de apoio. O pacote mais básico custa R$ 30,00 e dá direito de o apoiador receber o livro e um marcador de páginas via correio. Há outros pacotes que oferecem ensaios fotográficos, pôsteres, jantar e café da manhã por minha conta. A obra está no processo final de produção e, até fevereiro, os leitores de todo o Brasil passam a receber seus exemplares. Como é uma produção independente e com baixa tiragem, o livro não será vendido em outros lugares. Espero que “Negros Heróis” continue a semear bons frutos por onde a obra passar. Fico feliz pela chance de levar a tantas pessoas as referências que me faltaram durante muito tempo.

 

Saiba mais sobre o livro “Negros Heróis: histórias que não estão no gibi” e outros trabalhos do jornalista Roniel Felipe pelas redes sociais:

CatarseFacebook Instragram 

 

“Ô mainha, mas eu só gosto do cabelo de chapinha”, justiça obriga Bell Marques a mudar letra de música

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Bell Marques assinou nesta segunda-feira (14) um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) e mudou a letra da música de trabalho, “Cabelo de Chapinha”.  A versão original causou revolta nas redes sociais e coletivos de mulheres negras por conter versos que ridicularizam o cabelo crespo e incentivam mulheres a alisarem os fios para serem aceitas pelos homens.

A composição de Felipe Escandurras, Fagner e Gileno causou polêmica nas redes sociais sob acusação de racismo. A música foi lançada no Carnatal no início do mês de dezembro. Após as críticas, o cantor chegou a se posicionar em sua página oficial no Facebook. Quem se manifestou contra a música na página do cantor, foi instantaneamente banido.

O TAC prevê que o cantor faça publicidade de combate ao machismo e racismo, no seu trio elétrico, durante o Carnaval 2016, e crie uma cartilha para promover a não discriminação às mulheres. “É preciso ter o entendimento, tanto de cantores e compositores, do que uma música é capaz de fazer no campo cultural na perspectiva do negativo. Esperamos que essa nova música faça a gente ficar feliz”, conclui.

Pelo Facebook, Bell afirmou que foi ao MP por “livre e espontânea vontade” ao local” e que gostou da nova versão da letra. “Levei comigo meus amigos compositores da canção ‘Cabelo de Chapinha’ que, prontamente durante a conversa, resolveram fazer as modificações necessárias para assegurar que nenhuma mulher se sentisse desrespeitada. Sem dúvida, a música ficou mais bonita e fará parte dos grandes hits do nosso verão”, escreveu.

A promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher (Gedem) do Ministério Público da Bahia, Márcia Teixeira, informou, nesta segunda-feira (14), durante a audiência pública “O Silêncio das Inocentes: um Debate sobre Estupros na Bahia”, na sede do órgão, que o cantor Bell Marques e os compositores da música “Cabelo de Chapinha” assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para alteração da letra, que foi considerada racista e machista por diversas entidades de mulheres e da população negra, entre elas a Rede de Combate ao Racismo e Intolerância Religiosa.

 

Veja a nova letra:

“Minha Deusa, dia de salão
Lindo é seu jeito, todo mundo gosta de te ver
Me traz seu coração
Que esta noite só vai dar eu e você

Com esse amor ninguém pode
Só água na cabeça
Pra apagar o fogo

Ô, mainha,
Eu também gosto de cabelo de chapinha, mainha”

Agora, compare com a antiga:

Minha nega, vai lá no salão faz aquele corte que seu nego gosta de te ver
Me traz seu coração, porque essa noite só vai dar eu e você
Com esse amor ninguém pode
Só água na cabeça
Pra apagar o fogo
Ô mainha, mas eu só gosto do cabelo de chapinha, mainha
Ô tá liso, tá lisinho. Tá liso, tá lisinho
Tá liso, tá lisinho. Tá liso, tá lisinho
Ô mainha, mas eu só gosto do cabelo de chapinha, mainha
Ô tá liso, tá lisinho. Tá liso, tá lisinho
Tá liso, tá lisinho. Tá liso, tá lisinho

Confira outras canções com letras racistas

“Os cabelos dela parece Bombril de ariar panela( …) eu não aguento, é grande o seu fedor.”

https://www.youtube.com/watch?v=LrDuISP8aWk

 

“Como a cor não pega, mulata quero seu amor”

https://www.youtube.com/watch?v=C36_dl1W72Q

 

“Nega do cabelo duro que não gosta de pentear (…) o negão começa a gritar ‘pega ela aí, pela ela aí.”

Adolescente paulistano cria canal sobre heróis negros brasileiros no YouTube

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Pedro Henrique Cortes ou PH Côrtes é um jovem negro de classe média que poderia ligar a câmera e fazer um canal falando sobre futebol, tênis bacanas, como muitos da idade deles fazem. Porém, com o apoio da família e muita curiosidade sobre sua ancestralidade, o garoto de 13 anos, que tem uma desenvoltura impressionante em seus vídeos, apesar da assumida timidez, resolveu fazer do seu canal no YouTube PH Côrtes, um espaço de reflexão e crítica sobre questões relativas à comunidade negra. Um dos destaques é sem dúvida, a série “Meu heróis negros brasileiros”.

Zumbi dos Palmares e Machado de Assis são os dois primeiros heróis apresentados na série de PH. (Confira abaixo). Francisco José do Nascimento, Cruz e Souza, Besouro de Mangano e Chico Reis serão os próximos “guerreiros” que terão suas histórias contadas por PH.

As atualizações sobre os novos heróis podem ser obtidas em suas redes sociais:

www.youtube.com/phcortes
https://www.facebook.com/Phcortesmotta1/
Instagram: @cortesph
Twitter: @euphcortes

 

Beleza revolucionária: A utilidade pública das vlogueiras negras

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A revolução crespa de 2015, que fez milhares de meninas negras cortarem as madeixas para se livrar da química –  rolou marchas para ostentar tanta beleza -, trouxe também muitas dúvidas de como lidar com aqueles fios naturais, porém desconhecidos.

O que funcionava para o cabelo relaxado, não funciona mais para o cabelo natural e quem fez o “BC” então, não tem nem aquele rabo de cavalo para disfarçar o contraste da textura do cabelo durante o processo de transição.

As revistas de moda e beleza escritas em grande maioria por mulheres brancas não conseguem traduzir – apesar da boa vontade – à realidade das mulheres crespas e cacheadas. E é aí que as vlogueiras de beleza negras entram em ação trazendo não só informação, mas muito carinho e dedicação a um público sedento por novidades sem abrir mão da sua identidade.

Como fazer meu cabelo crescer? Qual melhor penteado? Como hidratar sem gastar? Aquele creme do comercial funciona mesmo? Elas têm a resposta.

Selecionamos sete vlogueiras do YouTube que vale a pena conhecer.

Vlogueiras Negras

Luciana do Canal Marfim Rosa – Essa mãe e vlogueira faz seus vídeos em casa, dando a impressão que a gente é uma convidada muito especial. Com muita paciência ela divide sua experiência pessoal antes de depois do BC e dá muitas dicas legais de produtos, ensinando como usá-los para obter os melhores resultados. Só o corte de cabelo perfeito dela já diz muito sobre o canal.

 

Débora Cunha do Débora Ninja – Os tutoriais de turbantes dessa vlogueira são sensacionais. No seu canal você também vai encontrar muitas dicas de penteados, desde o com estilo vintage aos do dia-a-dia. O cabelo dela é  bem crespo e volumoso, prova de que não precisa “domar” nada para ficar bonita.  Ela também dá muitas dicas culturais, sempre pautadas na negritude.

Nátaly Neri do  Afro e Afins – Nátaly tem rostinho e voz de menina,mas ela usa seu canal de beleza para estimular suas seguidoras a amarem o que são por dentro e por fora dando inclusive toques sobre feminismo negro. “Eu detesto essa coisa de cacho definido”, são umas das frases que mostram que a vlogueira têm consciência da real natureza dos cabelos muito crespos. Por lá você também vai encontrar dicas preciosas de brechó e costura.

Naomi Generoso do The Black Cup Cake – Essa estudante de economia, que apareceu na lista das mulheres mais inspiradoras de 2015, do site feminista Think Olga, tem um rosto que parece de uma boneca. Em seus vídeos ela dá dicas preciosas para um tipo de mulher muita especial: as negras de pele escura e cabelo 4C – aquele de cachos minúsculos e mais difíceis de cuidar. Seus vídeos também abordam questões de militância e racismo.

https://www.youtube.com/watch?v=BvfwaVWmSXg

 

Alexandra Freitas Ravelli do Soul Vaidosa – Assistir a” Xan “é como estar falando com sua melhor amiga. Um dos seus vídeos mais acessados é o que ensina as negras a fazerem maquiagem para ficar com “cara de rica”, mas têm vídeos mais densos no canal, como o que fala de como lidar com parceiros abusivos. Ela abre sua vida pessoal sem nenhum grilo e offfline palestra sobre produção de conteúdo para Internet em vários eventos.

Ana Paula Xongani do canal Ana Paula Xongani – Com um dos dreads mais lindos do YouTube a estilista que já vestiu Sheron Menezes, dá dicas de moda para quem quer trazer as cores e texturas africanas para o seu dia-a-dia. O vídeo sobre maquiagem e turbante é obrigatório.

Patrícia Avelino

De maquiagem à  resenha de cremes, Patrícia dá dicas para mulheres com cabelo crespo de forma descontraída e com muito bom humor.

 

 

Caso Maju: Com ação em oito estados, Ministério Público apreende provas de crime de racismo

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Nesta quinta-feira (10), o Ministério Público de São Paulo comandou uma operação em oito estados para apreender provas por crimes de racismo contra a jornalista Maria Júlia Coutinho. Os suspeitos foram levados ao Ministério Público para se explicarem. As informações foram divulgadas pelo Jornal Hoje, da TV Globo.

Os policiais entraram pelos fundos da casa e apreenderam o computador do auxiliar de produção Kaíque Batista, de 21 anos. Ele disse que não publicou nada no seu perfil.
“Não, meu grupo não, agora, o grupo que publicou, eu sei quem foi, e eu vou falar. Não vou segurar o rojão de ninguém.

Ainda de acordo com a reportagem do JH, só nessa fase a justiça determinou 25 mandados de busca e apreensão em oito estados.

Em Fortaleza, foram apreendidos quatro celulares e um notebook. O suspeito foi convidado à prestar esclarecimentos, mas se recusou e agora vai ser notificado formalmente para conversar com os promotores. O perfil era falso e foi apagado.

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“Logo em seguida a injúria que o caso veio à tona, o perfil foi desativado mais isso não impede evidentemente de se chegar, de se identificar a localização exata de onde saiu essa mensagem criminosa”, explica o promotor de justiça Manoel Epaminondas.
Um dos líderes dos ataques foi encontrado em casa, em Sorocaba, no interior de São Paulo. No celular dele os promotores encontraram outros grupos com mensagens racistas. A polícia de Rio Verde, interior de Goiás, descobriu que parte dos ataques partiu de um adolescente de 16 anos.

No Ministério Público de São Paulo Kaíque falou o que sabia sobre outros suspeitos. Ele apontou para o promotor os grupos que escrevem mensagens racistas. Disse que na internet, eles se envolvem nesses crimes porque consideram a rede uma terra sem lei.

Para reportagem do noticiário global o juiz disse “que não é bem assim” e que os agressores identificados deverão responder pelos crimes de injúria, racismo e organização criminosa que podem ir de dois a cinco anos de prisão.

Festas de abertura da Feira Preta, no Ibirapuera, têm premiação para jovens criativos e shows com Edi Rock

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A Feira Preta acontece no domingo, dia 13, mas nos dias 11 e 12 dois eventos acontecem no Auditório do Ibirapuera – Oscar Niemyer, que são a abertura e encerramento da primeira edição Prêmio Movimentos Criativos.

A premiação que acontece no dia 11, às 21h, tem como objetivo reconhecer jovens criativos, ativistas e personalidades negras que lideram iniciativas em nove categorias: Artes, Bem Estar, Conhecimentos, Criação, Esporte, Legado, Negócios, Pérola Negra: Mulheres Negras e Digital.

Cada uma delas foi designada a um grupo de curadores, que, de forma autônoma e independente, realizou indicações seguindo critérios estabelecidos previamente, como perfil empreendedor, impacto social da experiência, potencial de replicação e contribuição para a cultura negra.

A jornalista Adriana Couto, apresentadora do programa Metrópolis, da TV Cultura, e o cantor e percussionista Sergio Oliveira serão os mestres de cerimônia. A noite conta com apresentações do grupo de música e dança negra Treme Terra, com o espetáculo Terreiro Urbano, Dinho Nascimento, que apresenta o repertório do disco Berimbau Blues, ganhador do X Prêmio Sharp de Música em 1997, a cantora lírica Wanessa Tibúrcio, acompanhada por violino e violão de sete cordas, os poetas Akins Kintê e Mel Duarte e os DJs Easy Nylon e Vivian.

A jornalista Adriana Couto apresenta o prêmio (Foto: Divulgação)

Os vencedores em cada categoria, escolhidos entre 27 finalistas no total, receberão uma estatueta, cursos de formação em empreendedorismo e uma coleção de livros, além de reconhecimento público. Confira abaixo a lista de curadores e indicados à premiação.

 No dia 12 de dezembro, sábado, às 17h, a plateia externa do Auditório Ibirapuera recebe grandes nomes da música negra para a abertura da 14ª Feira Preta. O rapper Edi Rock, integrante do Racionais MC’s, e o cantor e guitarrista Walmir Borges, apresentando repertório de black music e samba rock, marcam presença no evento. O DJ Nyack, que desde 2007 acompanha o rapper Emicida, apresenta sua setlist entre as atrações,. A mestre de cerimônias é Chris Gomes, jornalista da revista O Menelick 2º Ato e coordenadora do grupo de dança do bloco afro Iú Obá de Min.

Finalistas do Prêmio Movimentos Criativos

Coordenação das curadorias: Mafoane Odara

 Categoria Artes

Curadoria: Companhia Teatral Os Crespos

  • Companhia Sansacroma: Grupo de dança contemporânea da cidade de São Paulo criado em 2002. Desenvolve trabalhos baseados no hibridismo de dança com poesia e teatro
  • Fernanda Júlia: um dos principais nomes da cena teatral baiana. Responsável por uma rica pesquisa que leva a cultura negra tradicional para o palco;
  • Tatiana Tiburcio: atriz, coreógrafa e idealizadora e gestora do Projeto Negro Olhar – Ciclo de leituras dramatizadas com autores e artistas negros.

Categoria Conhecimento

Curadoria: Bel Santos Mayer e Carlos Machado

  • Elizandra Souza: poeta da Cooperifa, idealizadora do grupo Mujiba em Ação: coletivo de Mulheres negras da Zona Sul, editora da Agenda Cultural da Periferia e locutora do programa semanal Agenda da Periferia da Rádio Comunitária Heliópolis;
  • Jaciana Melquiades: uma das idealizadoras do Coletivo Meninas Black Power, co-criadora da microempresa Era uma vez o mundo e participante do projeto Boneca Preta É Identidade;
  • Edivan Nascimento Pereira: morador de Mojú, no Pará, onde os bairros periféricos e regiões ribeirinhas não possuem tratamento de água adequado. Edivan desenvolveu um tipo de carvão capaz de filtrar e purificar a água por meio do caroço do açaí.

Categoria Bem Estar

Curadoria: Dra. Dulce Pereira Brito

  • Geórgia Gabriela da Silva Sampaio: trabalha pela melhoria da qualidade de vida de comunidades carentes por meio de projetos educacionais e soluções tecnológicas para problemas de saúde pública; desenvolveu um novo método de diagnóstico para endometriose;
  • Emiliano de Camargo David: psicólogo; colaborador do Instituto AMMA Psique e Negritude; Especialista em Psicopatologia e Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública/USP;
  • Silvani das Chagas e Vanda Lucia Bastos: lideram o projeto Comunidades de Vida, que tem como objetivo fortalecer a empatia e vínculos entre mães e filhos.

Categoria Criação

Curadoria: Nabor Jr.

  • Edson Ikê: como designer gráfico, vem projetando desde 1995 singulares projetos gráficos voltados à questão da valorização da cultura afro-brasileira e diversidade cultural;
  • José Carlos Angelo (Jota): referência em moda afro-urbana masculina, escreve no blog O Último Black Power e é colunista no site Mequetrefismos;
  • Mostra de criadoras em moda: mulheres afro-latinas: idealizado pela produtora Bárbara Esmênio em parceria com o Manifesto Crespo, Xongani, Abayomi, Cynthia Mariah e África Plus Size Fashion Week Brasil, traz um panorama da moda autoral negra.

Categoria Esporte

Curadoria: Max Benanse

  • André de Oliveira Bruno: conhecido como André “Doidera”, realiza oficinas de danças e basquete de ruas junto a várias instituições, além de dar palestras para coordenadores e educadores da Fundação Casa;
  • Izabel Souza de Jesus Barbosa: realizou pesquisas relacionando esporte e bullying e fez um intercâmbio científico na empresa General Eletric;
  • Diego Rocha Garcia: gerente de Marketing Esportivo para Basketball da Nike Brasil, é responsável pelas decisões referentes à performance nesse esporte.

Categoria Legado

Curadoria: Pedro Neto

  • Adriano de Azevedo Santos Filho: músico, percussionista e artista plástico, trabalha em contato com tradições ancestrais africanas, como Konigbagbe e o grupo Axé Opo Afonjá;
  • Renata Ribeiro de Oliveira: advogada, coreógrafa e arte-educadora, é membro do Centro Cultural Orunmilá e representante em diversas instâncias políticas e culturais;
  • Vanessa Dias: membro da Comunidade Jongo Dito Ribeiro e do coletivo gestor da Casa de Cultura Fazenda Roseira, também é articuladora do coletivo da Juventude de Terreiro de Campinas e Região Metropolitana.

Categoria Negócios

Curadoria: Rosenildo Ferreira

  • Rafael Reis Barbosa: inventor, possui seis patentes registradas e é dono de três startups nas quais aplica conhecimentos acadêmicos nas áreas de gestão de negócios, processos e inovação tecnológica;
  • Enderson Araújo: criador da plataforma Mídia Periférica, que denuncia condições de abandono da comunidade e precariedade de serviços públicos, além de conselheiro curador da Empresa Brasil de Comunicação;
  • DJ Miria Santos Alves: uma das expoentes do Movimento Hip Hop de Salto, comanda a produtora Groovetown. Participou do livro Indiscotíveis, da Lote 42, fazendo uma análise crítica da obra de Tim Maia.

Categoria Digital

Curadoria: Alexandre de Maio

  • Grupo OPNI: coletivo de grafiteiros de São Mateus, criou projetos como a Galeria a Céu Aberto e a ONG São Mateus em Movimento, maior articuladora cultural da região;
  • Fernando HackLab: sócio do Hacklab, empresa que promove tecnologias que conectam atividades culturais à população por meio de sites e aplicativos; ajudou a estruturar cursos de manutenção de computadores em comunidades como a São Remo, junto ao Projeto Alavanca;
  • Thiago Vinícius: criou a Agência Solano Trindade e, em parceria com lideranças comunitárias, uma ação de Economia Solidária e Desenvolvimento Local, o Banco Comunitário União Sampaio.

Categoria Pérola Negra: Mulheres Negras

Curadoria: Djamila Ribeiro

  • Renata Martins: cineasta, dirigiu e roteirizou o curta-metragem Aquém das Nuvens, é uma das roteiristas da premiada série Pedro & Bianca, atuou como diretora audiovisual na Cia. Os Crespos e é criadora dos projetos Empoderadas e Blábláobá;
  • Jéssica Ipolito: idealizadora do blog Gorda&Sapatão, espaço virtual que discute gordofobia, padrões de beleza, racismo e feminismo, que criou iniciativas como Desafio da Arte Gorda e Compartilhe Empoderamento;
  • Isabela da Cruz: integra a Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha, é coordenadora do Projeto Jovens Quilombolas Saudáveis e educadora social pelo Projeto Mulheres Quilombolas Tem Voz.

SERVIÇO
Território Afro Criativos
Prêmio Movimento Criativos

Dia 11 de dezembro (sexta-feira), às 21h
Duração: 120 minutos (aproximadamente)
Entrada franca. Distribuição de ingressos na bilheteria 1h30 antes do evento.
Classificação indicativa: Livre.

Show de encerramento do Prêmio Movimento Criativos e abertura da 14ª Feira Preta

Com MC Chris Gomes, Edi Rock, Walmir Borges e Dj Nyack
Dia 12 de dezembro (sábado), às 17h
Duração: 150 minutos (aproximadamente)
Entrada franca. Plateia externa.
Classificação indicativa: Livre.

14ª Feira Preta
Dia 13 de dezembro (domingo), a partir das 12h
Onde: Palácio das Convenções do Anhembi
Av. Olavo Fountoura, 1209 – São Paulo (SP)

Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer
Capacidade: 800 lugares
Av. Pedro Alvares Cabral, s/n – Portão 2 do Parque do Ibirapuera
(Entrada para carros pelo Portão 3)
Fone: 11.3629-1075
http://www.auditorioibirapuera.com.br/

 

 

Estilista curitibano homenageia Angola em ensaio fotográfico

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Makishi é o nome do projeto sem fins lucrativos criado pelo estilista curitibano Luiz Renato Mendonça que busca enaltecer a beleza da moda africana, sobretudo a de Angola, por meio da fotografia.

“Esse projeto foi criado por mim, é meu retorno depois de três anos afastado por falta de oportunidade de trabalho. Eu não tive as mesmas facilidades se comparando à um estilista branco”, explica Mendonça.

Ele ainda explica que o projeto é composto por negros que se uniram para celebrar à cultura angolana, entre eles as colaboradas Samantha , Angelita Mattos F. Mendonça,  Luciana Carolina Pereira e Angela Rodrigues. De acordo com Mendonça, estilistas negros têm muito menos oportunidades de trabalho na cidade de Curitiba.

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Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas pelo Facebook clique aqui e aqui.

Militância Negra e LGTB são temas de debates promovidos pelo YouTube nesse final de semana

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O Google em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos promove nesse próximo final de semana uma série de encontros para discutir o papel do YouTube na promoção e defesa dos direitos humanos na Internet. O evento faz parte da programação do 3º Festival de Direitos Humanos “Cidadania nas Ruas”, que acontece entre os dias 7 e 13 de dezembro, em São Paulo.

Os encontros, que contarão com a presença de YouTubers e representantes da Secretaria e do Google, abordarão os temas Ativismo LGBT e Identidade Negra. “O objetivo é mostrar como esses criadores de conteúdo em vídeo podem fazer a diferença no mundo. Ao usar uma plataforma democrática como o YouTube, os caminhos da militância podem ser traçados de uma maneira muito mais abrangente”, explica Mariana Macario, Gerente de Relações Governamentais do Google.

Os debates acontecem na sede do YouTube Space, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, e são abertos ao público – mas as vagas são limitadas. Inscrições limitadas aqui.

DEBATE

Ativismo LGBT – com Canal das Bee e Canal Pára Tudo
Jessica Tauane, do Canal das Bee, Lorelai Fox, do Canal Pára Tudo, representantes da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo e do Google debatem sobre ativismo e produção de conteúdo LGBT na web.

Data: 12 de dezembro (sábado)
Horário: das 13h às 15h
Local: YouTube Space São Paulo – Rua Solon, 1121 – Bom Retiro, SP

DEBATE

Identidade negra – com Alexandra Ravelli e Ana Paula Xongani
As produtoras Alexandra Ravelli, do Canal Soul Vaidosa, Ana Paula Xongani, do canal Xongani Moda Afro, representantes da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, ligados à área de Juventude e do Google fazem um debate sobre resistência negra na web.

Data: 13 de dezembro (domingo)

Horário: das 13h às 15h

Local: YouTube Space São Paulo – Rua Solon, 1121 – Bom Retiro, SP

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