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Mês das mulheres: Evento gratuito discute a poesia e resistência das autoras africanas

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Foto: Google Images - Texto Divulgação

No dia 15 de março (quarta-feira), Larissa Lisboa, doutoranda em Letras pela USP, conduz o bate-papo Autoras africanas: Poesia e resistência, a partir das 19h, no espaço Tapera Taperá, na Galeria Metrópole, no Centro de São Paulo. A proposta é apresentar aos participantes as produções literárias, no campo da poesia, de mulheres dos países africanos de língua portuguesa (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe), durante o período colonial e também no pós-independência.

Serão discutidas as produções de autoras que já fazem parte do cânone literário, a exemplo de Paula Tavares e Noémia de Souza, e também escritoras pouco lembradas pela crítica, mas de fundamental importância para a historiografia de seus países, como Deolinda Rodrigues, Ana Branco, Odete Semedo, entre outras.

“Ótima oportunidade para aqueles que queiram conhecer um pouco mais sobre as literaturas africanas de autoria feminina, para aprendizado ou troca de experiências”, comenta Larissa.

Sobre a realizadora

Larissa Lisboa é formada em Letras pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), especialista em Educação para as Relações Étnico-raciais e mestra em Estudos de Literatura, ambos pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Atualmente é doutoranda em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pelo Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), Universidade de São Paulo (USP).

SERVIÇO:

AUTORAS AFRICANAS: POESIA E RESISTÊNCIA

Por Larissa Lisboa

Data: 15 de março (quarta-feira)

Horário: 19h– às 22h

Local: Tapera Taperá | Galeria Metrópole | Av. São Luís, 187, 2°Andar | Loja 29

Entrada gratuita

“A cara do Brasil”. Taís e Lázaro são capa da Veja

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Capa da revista Veja - Reprodução Facebook

“O casal imbatível”. Esse é o título da capa da revista Veja que traz os atores Taís Araújo e Lázaro Ramos como destaque. A reportagem sobre o o casal negro mais famoso do Brasil  é fruto de seis horas de entrevistas com eles e familiares,  feitas pelo editor de cultura da publicação, Marcelo Marthe que passou quase uma semana convivendo com os protagonistas de Mister Brau.

“Levantamos coisas bem íntimas, como detalhes do namoro de Taís com o pagodeiro Netinho e a rotina de um casal que as vezes tiram umas 200 selfies por dia”, diz o jornalista.

Na apresentação sobre a reportagem na página da Veja, os jornalistas comentam a militância leve do casal, que não tem o “rancor e chatice da militância tradicional”, de acordo com eles. Vamos esperar que a matéria faça jus a trajetória de Lázaro Ramos, que só no Programa Espelho, está ha 11 anos levantando questões essenciais sobre o racismo para TV e dando voz para grandes nomes da comunidade negra brasileira do meio artístico ao acadêmico.

Na versão mobile de Veja, o leitor poderá assistir um Quiz com o casal, que responderam questões  de um sobre a outro, que resultou, de acordo com Marthe, em uma “DR ao vivo”.

A revista chega ás bancas nesse final de semana de Carnaval.

Três Youtubers negras te ensinam como arrasar no carnaval

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Carnaval tá aí e você perdidona sobre como se maquiar e arrumar o crespo para os dias mais animados do calendário nacional? Felizmente o Youtube está bombando de mulheres maravilhosas que compartilham seu conhecimento sobre beleza conosco, simples mortais.

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Selecionados três divas de beleza negra do Youtube que te darão dicas preciosas para você arrasar na avenida, na rua, no clube, no bloco, para o seu boy ou sua mina.

Se joga:

Negra Rosa de cabelo colorido sem tintura ou tonalizante. 

Patrícia Avelino ensina passo a passo de um make mega elaborado inspirado no Candy Unicorn 

 

Tem tranças e quer fazer algo diferente todos os dias do carnaval? Se liga nesse tutorial da Jacy July

Curta o carnaval esbanjando beleza com responsabilidade. Se beber não dirija e não saia de casa sem camisinha.

 

 

Harvard elege Rihanna como a humanitária do ano

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Rihanna.Foto Chris Jackson/Getty Images

Deu no New York Times. Rihanna não levou nenhum Grammy para casa esse ano, mas seu trabalho e investimentos em estudos de combate ao câncer e projetos de educação e cidadania renderam à artista de Barbados o título de Humanitária do Ano conferido pela Harvard, uma das mais prestigiadas universidades do planeta.

“Rihanna criou  um centro de oncologia e medicina nuclear para diagnosticar e tratar câncer de mama no Hospital Queen Elizabeth em Bridgetown, Barbados”, disse S. Allen Counter, diretor da Fundação Harvard.

“Ela também criou o Programa de Bolsas de Estudo da Fundação Clara e Lionel [nomeado para sua avó e avô] para estudantes que frequentam uma faculdade nos Estados Unidos de países caribenhos e apoia a Parceria Global para a Educação e o Projeto Cidadão Global, uma campanha plurianual que fornecerá crianças Com acesso à educação em mais de 60 países em desenvolvimento, dando prioridade às meninas e às pessoas afetadas pela falta de acesso à educação no mundo de hoje “.

Rihanna aparecerá no campus da Universidade de Harvard em 28 de fevereiro para aceitar o prêmio, que foi dado em anos anteriores a Malala Yousafzai, James Earl Jones e Arthur Ashe, entre outros. Caso você seja estudante da Harvard e tiver por lá, poderá ver a musa pop receber o prêmio, sem pagar nada.

Beleza, talento musical, senso de moda invejável, mas sem perder a consciência do seu poder e responsabilidade com mundo. Parabéns Rihanna.

 

Projeto Diáspora Black traz o turismo seguro e possível para negros que gostam de viajar

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Sim, negros também gostam de viajar e o racismo não dá trégua nem nesses momentos de lazer. Pensando nesse público que ainda enfrenta dificuldades mesmo tendo pode aquisitivo, o projeto Diaspora.Black, um start up negra, quer conectar anfitriões e viajantes para oferecer serviços de hospedagem e experiências afro-centradas em diferentes cidades da diáspora africana.

Se engana quem acha que no mundo virtual a cor não importa quando falamos de turismo. Plataformas de hospedagens que visam ajudar quem prefere ficar hospedado em casas, do que em hotéis e fazem esse “meio campo” entre turistas e anfitriões, têm acumulado denúncias de racismo. Nos EUA, país com uma classe média negra consolidada, se um pessoa de nome tipicamente afro-americano usar Airnbnb, o principal site para buscar acomodações da atualidade,  ela tem 16% à menos de chance de ser aceita comparada à um candidato branco, de acordo com um estudo da Universidade de Harvard.

Negros brasileiros na estrada

Muito além de facilitar hospedagens para negros o projeto Diáspora Black, que  já possui demanda de cadastro em diferentes cidades de dez países, como França, Itália, EUA, Espanha, Nigéria, Inglaterra, Peru, México e Bolívia, além do Brasil quer que seus clientes compartilhem suas experiências e produzam conteúdo para plataforma, por meio de textos, fotos e vídeos.

“É uma forma de valorizar as produções, o olhar e o saber de cada comunidade, ao mesmo tempo em que difunde o conhecimento sobre a participação de nossos ancestrais na construção social e histórica de cada lugar. Isso inspira outras pessoas a viajar e a reconhecer a trajetória da população negra, fortalecendo suas identidades”, afirma um dos colaboradores da rede, o jornalista Antonio Pita.

Se precisamos de representatividade para nos motivar nada melhor que ver nossos pares desfrutando de tudo de melhor que o mundo oferecer.

Ajude o projeto

Os sócios do projeto convidam a comunidade à contribuir com doações para a implementação e ampliação do projeto. Nessa primeira etapa eles precisam de R$ 15.000, mas a partir de r$ 15 reais você já pode ajudá-los. A captação de recurso está sendo feita pela plataforma de financiamento coletivo Benfeitoria. Confira abaixo mais sobre o projeto e quem está por trás dele. 

 

 

Jovem gênio de Camarões vence Google Code-in uns dos principais eventos de programação do mundo

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Nji gênio auto-didata que mudou para casa dos primos para usar a Internet e venceu competição internacional

Nji Collins Gbah, um jovem estudante de 17 anos, vivia em Bamenda e aprendeu a programar computadores sozinho, fato impressionante por si só, mas que se tornou uma história digna de filme. Dois anos após adquirir conhecimentos de programação de forma auto-ditada, ele foi  o vencedor do Google Code-in 2016, uma das principais competições de programação do mundo.

O curioso é que o jovem que foi o primeiro africano (ele é de Camarões)  a ganhar o concurso, não tinha Internet em casa e teve que se mudar para casa dos primos  onde ele estudava por meio de livros online.

Usando seus conhecimentos, Nji entrou no concurso, levando uma semana para fazer seu primeiro trabalho para a competição. Ao fim das inscrições do Google Code-in 2016, o estudante já havia entregado 20 trabalhos, em todas as cinco categorias do evento.

Nji Collins Gbah é o primeiro africano a conseguir o Grande Prêmio na competição

Depois do cortes ao acesso à Internet, ocorrido por desavenças entre as regiões norte e sul da República de Camarões, toda a região está sem acesso a rede de computadores desde 17 de janeiro.

Foi pouco depois disso que Nji recebeu as boas notícias: ele foi um dos 34 ganhadores do Grande Prêmio do concurso da Google. A recompensa por tudo isso? Cada um deles vai passar quatro dias na sede da Google, no Vale do Silício, em junho deste ano.

“Fiquei muito, muito surpreso. Isso queria dizer que todo o trabalho que tive escrevendo um monte de códigos realmente valeu a pena”, contou ele ao jornal BBC.

Quanto à ideia de ir morar com seus parentes na capital do país? A resposta, obviamente, era ter acesso à internet – afinal, convenhamos que um programador sem isso não tende a ir muito longe. “Eu queria ter uma conexão para poder continuar estudando e fazer contato com a Google”, contou ele.

Atualmente, Nji está dedicado a melhorar seus conhecimentos de inteligência artificial, redes neurais e deep learning – um ramo do machine learning (aprendizado de máquinas) que busca criar algoritmos para que máquinas aprendam com seus erros e façam melhores previsões de seus dados.

Trabalhar no Google é obviamente um dos seus sonhos de Nji. Levando-se em conta sua inteligencia e capacidade de superação, esse menino vai longe.

 

 

Jornalista racista que atacou Ludmila ganha emprego no SBT

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Parece que racismo no Brasil dá emprego e não é para vítima. Um caso exemplar é o de Patrícia Moreira, torcedora do Grêmio envolvida em ato racista contra o goleiro Aranha, em 2014, que foi contratada pela Central Única das Favelas (CUFA), que entendeu que ela de certa forma, também era vítima.,  já que todo racista, de acordo com a nota do MV Bill é um ser mal educado.

O jornalista Marcos Paulo Ribeiro, conhecido como “Marcão do Povo” que chamou a cantora Ludmila de macaca, ao vivo, no seu então programa Balanço Geral (DF),da Record, não ficou nem dois meses desempregado.

De acordo com o site Meio e Mensagem, o SBT emitiu comunicado informando a contratação do apresentador, mas não especificou sua função no novo emprego.

No comunicado, Marcão diz que sempre sonhou trabalhar na emissora. “Cresci vendo o SBT, que é uma emissora com a cara da família brasileira, a cara do Brasil”.

Silvio Santos acaba de contratar um racista aumentando o repertório de comentários e atitudes ofensivas à comunidade negra. E há quem o ache um gênio midiático.

 

Projeto por igualdade de gênero da Turma da Mônica homenageia Carolina de Jesus

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Que Mônica, a musa dos gibis brasileiros é uma menina empoderada ninguém pode negar. Ela não admite abusos é a grande autoridade do bairro onde mora além de amar muito, mesmo sendo xingada de baixinha e dentuça pelo Cebolinha e Cascão. Para inspirar outras meninas a serem como ela, A Turma da Mônica lançou o projeto Donas da Rua para destacar mulheres que ousaram a ser o que queriam ser, em um mundo tão machista e cheio de preconceito.

Uma das personagens de destaque do projeto é a escritora-musa-heroína Carolina de Jesus, um dos ícones da literatura brasileira.  Moradora da favela do Canindé, na zona norte de São Paulo ela trabalhava como catadora e registrava seu dia a dia em cadernos que encontrava no lixo. “Desses cadernos se originou “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”, livro publicado em 1960, que já foi traduzido para 13 idiomas e vendido em mais de 40 países”, explica do texto no site do projeto repleto de informações e mensagens inspiradoras para meninas de empoderarem.

 

África Sem Estereótipos: coletivo lança coletânea com revelações sobre continente mais negro do planeta

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Imagem: Afreaka

Cachimbo. Palavra herdada do quimbundo, língua de família bantu, de Angola. No vasto vocabulário afro-brasileiro, cerca de 1.500 termos – como batuque, pipoca e marimbondo – remetem, todos os dias, às raízes africanas. Além da intensa presença simbólica do continente no Brasil, senegaleses, camaroneses, moçambicanos e congoleses compõem, atualmente, a população da região central de São Paulo. Entretanto, essa intensa presença não significa que o Brasil compreenda a cultura da África em toda sua diversidade e riqueza. A Lei 10.639/03, que obriga o ensino da história e da cultura afro-brasileira nas escolas, até hoje não foi implementada de maneira integral. Para promover o estudo do continente nas instituições de ensino e estabelecer diálogos entre a cultura brasileira e as suas produções culturais contemporâneas, será lançada, em 13 de fevereiro, às 18h30, a coleção de publicações Afreaka: África Sem Estereótipos, na Galeria Olido, no Centro da capital paulista.

A coleção, desenvolvida com conteúdo apurado in loco em 15 países africanos, reúne mais de 40 reportagens, artigos, entrevistas e farto material de imagens que ilustra um continente protagonista, inovador e sócio-culturalmente ativo. A coletânea será distribuída gratuitamente em 1.800 escolas públicas e instituições culturais de todo o Estado. Atentos a um público muito mais amplo, que busca entender e resgatar a identidade brasileira, os exemplares também serão vendidos por R$ 50 no dia do lançamento e no site www.afreaka.com.br

Esse projeto, de natureza multidisciplinar, traz publicações que possam servir como fonte de conhecimento didático sobre as sociedades africanas, suas culturas e formas de expressões artísticas atuais. “Tentamos, a todo momento, mostrar a história contada pelos próprios africanos, suas próprias versões. Nas viagens de apuração, tivemos o objetivo de romper estereótipos, mas não imaginávamos que seria tão fácil nesse sentido. São tantas iniciativas inovadoras, artistas geniais e movimentos descolados que tínhamos que selecionar sobre o que falaríamos de acordo com o tempo disponível”, conta a co-idealizadora do projeto e diretora do Afreaka Flora Pereira,  que atua em conjunto com o designer Natan de Aquino.

No primeiro volume da coleção são abordados a mídia, a literatura, a arte, os grandes impérios e a questão de identidade. No segundo exemplar, as línguas, a autenticidade, os conceitos de sustentabilidade, a tecnologia e a filosofia. O percurso por essa África ainda pouco conhecida segue pelo movimento do grafite, as sociedades tradicionais, a música, a dança e as grandes cidades, reunidos no terceiro volume. “Nossa linha editorial também procurou trabalhar o olhar do brasileiro sobre si mesmo e a ligação do país com o continente africano. Além da herança na língua, nossos costumes, linha de pensamento, higiene, tradições e a culinária, que são intrinsecamente ligados à cultura desse continente”, completa Flora. No quarto fascículo, África nas Escolas, há uma série de sugestões de atividades e exercícios para trabalhar os variados temas apresentados na sala de aula.

SERVIÇO:

A coleção estará à venda (para público geral) por R$50  no lançamento e no site www.afreaka.com.br
https://www.facebook.com/events/1282649735129230/

 

Lançamento: 13/2, às 18h30, no Cine Olido, Galeria Olido

Intervenção Gastronômica com Surama Caggiano + Apresentação Musical de Ericah Azeviche

 

A coleção

Volume 1 – Mídia, Literatura, Arte, Grandes Impérios e Identidade

Volume 2 – Línguas, Autenticidade, Sustentabilidade, Tecnologia e Filosofia

Volume 3 – Grafite, Sociedades Tradicionais, Música, Dança e Grandes Cidades

Volume 4 – África nas Escolas – sugestão de atividades e exercícios para a sala de aula.

Assédio, racismo e inveja nos bastidores do carnaval do Rio. Ex porta-bandeiras contam sua história em biografia

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Além do nome, as cariocas Priscila Hirle e Priscila Rosa compartilham muitas semelhanças na vida. As duas são negras, de origem humilde, mães de meninos, esposas e com uma passagem importante na história do Carnaval carioca. Formada em medicina, Hirle, 38, foi eleita Rainha do Carnaval do Rio de Janeiro em 2004. Rosa, 34, que hoje é jornalista e cake designer, começou a vida artística cedo como passista mirim do Acadêmicos do Salgueiro e depois, pela mesma escola, porta-bandeira (1994 – 2002). Também foi porta-bandeira pela Portela (2003), Acadêmicos da Rocinha (2004), Mocidade Independente de Padre Miguel (2005), União da Ilha do Governador (2006 – 2008).

carna

As conquistas e adversidades vivenciadas por ambas durante o tempo em que atuaram no Carnaval do Rio as aproximaram e as motivaram a escrever o livro O Segredo é Você (Autografia). A autobiografia descreve momentos de glória, além de episódios de assédio vividos pelas duas tanto no meio carnavalesco como em outros ambientes de trabalho.

O livro aborda diversos temas cotidianos como a autoestima, beleza, saúde, inveja, racismo, machismo e espiritualidade e tem como objetivo inspirar outras mulheres a não desistirem de seus sonhos e alcançarem êxito na vida pessoal e profissional

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