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Itaú Cultural recebe peça de britânica sobre tráfico negreiro, na Mostra Internacional de Teatro

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SALT Publicity Image Photo Credit: The Other Richard info@theotherrichard.com

(Texto: Divulgação)

De 7 a 10 de março (quinta-feira a domingo) o Itaú Cultural recebe, dentro da MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, o espetáculo sal., no qual a atriz do Reino Unido Selina Thompson retrata a viagem em um navio cargueiro, refazendo uma das rotas do Comércio Transatlântico de Escravos: do Reino Unido a Gana e, de lá, à Jamaica. No dia 10, após a apresentação, a escritora Ana Maria Gonçalves conversa com o público sobre a temática do espetácul

Itaú Cultural sedia programação da MITsp 2018 com master class, debates sobre censura e processos, além da peça sobre tráfico negreiro

 

 

Parceiro da Mostra Internacional de Teatro desde a primeira edição, o instituto recebe, além da peça sal., com a britânica Selina Thompson, conversa com a escritora Ana Maria Gonçalves, lançamentos de livros, debates sobre arte, com participações como a do artista Wagner  Schwartz e da atriz transexual Renata Carvalho, e encontro sobre processos criativos, a exemplo do que reúne o artista visual brasileiro Nuno Ramos e o encenador francês Joris Lacoste, diretor de Suíte nº 2, que abre a MIT 2018, no Auditório Ibirapuera

 

 

 

De 2 a 10 de março, o Itaú Cultural participa da MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo com programação variada realizada no instituto, com foco em questões raciais, censura e senso comum sobre as artes no Brasil e internacionalização do teatro brasileiro. Dos dias 7 a 10 (quinta-feira a domingo) apresenta o espetáculo sal., no qual a dramaturga e atriz do Reino Unido Selina Thompson transforma em peça a viagem em um navio cargueiro, refazendo uma das rotas do Comércio Transatlântico de Escravos: do Reino Unido a Gana e, de lá, à Jamaica – no dia 10, após a apresentação, a escritora Ana Maria Gonçalves conversa com o público sobre a temática do espetáculo. Ao longo do período, o público é convidado, ainda, a participar da master class Corpo, afeto e política no teatro contemporâneo, e a conferir debates e encontros sobre espetáculos com artistas que integram a mostra ou refletem sobre as artes de uma forma geral (veja programação abaixo).

O Itaú Cultural recebe, também, parte da programação ligada ao espetáculo Suíte nº 2, que nos dias 2 e 3 de março (sexta-feira e sábado) abre a MIT 2018 no Auditório Ibirapuera, gerido pelo Itaú Cultural desde 2011, em parceria com a Prefeitura de São Paulo. Sábado, 3, às 11h, o diretor Joris Lacoste fala com o público no instituto, na Paulista, sobre seus processos criativos, na ação Pensamento-em-Processo. Segunda-feira, 5, às 19h, o encenador francês participa de debate com o escritor e artista visual brasileiro Nuno Ramos, também convidado da mostra.

 

“Tanto os espetáculos quanto as ações crítico-formativas refletem questões contemporâneas que assolam e mesmo atravessam o universo das artes cênicas”, observa Galiana Brasil, gerente do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural. “São pautas que afetam públicos distintos, percepções e reflexões diversas e muito pertinentes na atualidade, que esperamos ver debatidas e poetizadas no instituto, durante esses dias da mostra”, completa ela.

 

O eixo Reflexões Estético-Políticas, que acontece nos dias 8 e 9 (quinta-feira e sexta-feira), trata, em duas mesas, da distância entre o debate sobre arte que ocorre em territórios especializados e a ideia que o público em geral tem sobre o que é arte no Brasil. Para o debate O mal estar das mediações e o isolamento da arte, recebe o pesquisador Marcos Alexandre, o artista Renan Marcondes, a doutora em Artes Cênicas Rita Aquino e o artista Wagner Schwartz, e para Crítica não é censura | De quem é a arte que pode tudo?, conta com a participação da produtora Aline Vila Real, da diretora Georgette Fadel, do crítico Juliano Gomes, do crítico e curador de teatro Kil Abreu e da atriz Renata Carvalho.

Nos mesmos dias, o instituto recebe o Seminário de Internacionalização das Artes Cênicas, dentro da MITbr – Plataforma Brasil, uma das novidades da mostra em 2018. Nos encontros, abertos ao público, serão debatidos os temas Internacionalização e descolonização e Políticas públicas para internacionalização das artes cênicas.

A MIT é idealizada por Antonio Araujo, diretor do Teatro da Vertigem, e Guilherme Marques, diretor geral do CIT-Ecum – Centro Internacional de Teatro Ecum, em parceria com o Itaú Cultural e com apresentação do Banco Itaú.

 

A quinta edição da MITsp tem apresentação do Ministério da Cultura – Governo Federal e Banco Itaú, realização do Itaú Cultural, Associação Olhares Instituto Cultural, ECUM Central de Produção, Sesc, SESI-SP e correalização da Secretaria Estadual de Cultura – Governo do Estado de São Paulo, SESI-SP, Instituto Adam Mickiewicz da Polônia, Consulado Geral da França em São Paulo, Institut Français Brasil, Pro Helvetia, APEX, Goethe-Institut São Paulo e British Council Brasil.

 

Segue a programação completa da MIT no Itaú Cultural:

 

ESPETÁCULO

sal.

Dias 7 e 8 de março (quarta-feira e quinta-feira), às 21h30

Dias 9 e 10 de março (sexta-feira e sábado), às 20h

Dia 10 (sábado)

Após a apresentação, acontecerá o Diálogos Transversais com a participação da escritora Ana Maria Gonçalves). Mediação: José Fernando Azevedo.

Sala Itaú Cultural (185 lugares)

Duração: 60 minutos

Classificação indicativa: 14 anos

Com legendas em português

Dramaturgia e atuação: Selina Thompson. Direção: Dawn Walton.

 

Dois artistas embarcaram em um navio cargueiro para refazer uma das rotas do Comércio Transatlântico de Escravos: do Reino Unido à Gana e, de lá, à Jamaica. As memórias, questionamentos e sofrimentos desse percurso realizado em fevereiro de 2016 levaram os artistas às profundezas do Atlântico e ao universo de um passado imaginário. O espetáculo sal. é o que eles trouxeram de volta, uma montagem sobre ancestralidade, lar, esquecimento e colonialismo. Como a história e as relações coloniais permanecem em nosso cotidiano? O que ocorre quando Selina Thompson se depara com a pergunta: “de onde você é?”. Um espetáculo sobre fazer parte de uma diáspora, que nos leva a pensar onde nos encaixamos e quais mudanças e curas ainda estão por vir.

 

Ficha Técnica:

Dramaturgia e atuação: Selina Thompson

Direção: Dawn Walton

Cenografia: Katherine Radeva

Som: Sleepdogs

Iluminação: Cassie Mitchell. Re-iluminado por Louise Gregory

Produção: Emma Beverley

Coordenação de produção: Louise Gregory

 

DIÁLOGOS TRANSVERSAIS

Comentários críticos realizados logo após as apresentações dos espetáculo.

 

Dia 5 de março (segunda-feira), às 19h

Com Loris Lacoste e Nuno Ramos. Mediação: Maria Eugênia de Menezes.

Sala Itaú Cultural (224 lugares)

Duração: 120 minutos

Classificação: Livre

Tradução Simultânea

Interpretação em Libras

 

O encenador francês Joris Lacoste e o escritor e artista visual brasileiro Nuno Ramos – artistas presentes na abertura e no encerramento da MITsp 2018, respectivamente – conversam sobre seus processos criativos. Em comum, o foco na palavra e o uso de arquivos públicos de discursos nos seus espetáculos.

 

MASTER CLASS

Corpo, afeto e política no teatro contemporâneo

Com Victoria Pérez Royo

Data 6 de março (terça-feira), às 14h

Sala Multiuso (90 lugares)

Duração: 120 minutos

Tradução simultânea

Classificação indicativa: Livre

 

A pesquisadora espanhola Victoria Pérez Royo expõe sua pesquisa sobre o lugar do corpo no teatro contemporâneo, suas implicações afetivas e sua relação com o político no contexto da arte, considerando espetáculos que integram a programação da Mostra. A apresentação da convidada será feita por Patrick Pessoa.

 

PENSAMENTO-EM-PROCESSO

Encontros com os artistas dos espetáculos da mostra, que compartilharão questões de seus processos criativos. Os autores dos artigos sobre as peças farão as respectivas mediações.

Sala Vermelha (70 lugares)

Duração: 60 minutos

Classificação indicativa: Livre

Tradução Simultânea

 

Dia 3 de março (sábado), às 11h

Suíte nº 2

Mediação: Ligia Souza de Oliveira (doutoranda/USP)

 

Dia 6 de março (terça-feira), às 11h

King Size

Mediação: Matteo Bonfito (Unicamp)

 

Dia 7 de março (quarta-feira), às 10h

Hamlet

Mediação: Denilson Lopes (UFRJ)

 

Dia 7 de março (quarta-feira), às 11h

Palmira

Mediação: Milton Andrade (Udesc)

 

Dia 9 de março (sexta-feira), às 11h

sal.

Mediação: Denise Espírito Santo (UERJ)

 

Dia 10 de março (sábado), às 11h

País Clandestino

Mediação: Sara Rojo (UFMG)

 

REFLEXÕES ESTÉTICO-POLÍTICAS

O estatuto da arte no Brasil contemporâneo: liberdade, alteridade, mediação

Diante do lugar inesperado ocupado pela arte em 2017 no debate público, tendo em vista os episódios de censura e violência de estado a que foram submetidos alguns artistas e curadores, o encontro propõe conversa que chame a atenção para essa distância, realizando parte dos debates na rua, em um espaço de trânsito do público em geral, como estratégia de aproximação.

 

Dia 8 de março (quinta-feira), às 14h

Debate O mal estar das mediações e o isolamento da arte

Com Marcos Alexandre, Rita Aquino, Renan Marcondes e Wagner Schwartz. Mediação: Patrick Pessoa.

Sala Multiúso (90 lugares)

Duração: 180 minutos

Classificação indicativa: Livre

Interpretação em Libras

 

Reflexão sobre o lugar das mediações, sobre o prejuízo da invisibilidade ou do mau uso das mediações, sobre a má compreensão das suas funções e dos seus poderes. Parece que existe uma aceleração cada vez mais intensa da emissão da opinião imediata e uma crença na legitimidade dessa não mediação. A rejeição da reflexão, da crítica e da intelectualidade, muitas vezes defendida pelos próprios artistas, que manifestam verdadeiro mal estar para com as mediações, não seria parte decisiva do processo de isolamento da arte?

 

Dia 9 de março (sexta-feira), às 13h30

Debate Crítica não é censura | De quem é a arte que pode tudo?

Com: Aline Vila Real, Kil Abreu, Renata Carvalho, Juliano Gomes, e Georgette Fadel. Mediação. Michele Rolim.

Sala Multiúso (90 lugares)

Duração: 270 minutos

Classificação indicativa: Livre

 

 

Devido à confusão existente entre crítica e censura, recentemente vieram à tona situações em que alguns movimentos se posicionaram criticamente, expondo pontos cegos da arte produzida em contextos de maioria branca, cisgênero e de classes privilegiadas. A reação à isso muitas vezes se traduziu em uma defesa irrefletida de território, com alegações de uma autonomia absoluta da arte, em frases como “a arte pode tudo”. Mas de quem é essa arte que pode tudo? Não seria essa noção restrita a contextos de classe, raça e gênero? Confundir crítica e censura não seria uma tentativa de silenciar – ainda mais – as vozes que até então têm tido lugar periférico ou nenhum lugar nos debates sobre a arte em um circuito elitista? A defesa de uma noção de arte que está acima do bem e do mal, protegida em uma torre de marfim, não exclui a alteridade? E não exclui também o público ao qual poderia se endereçar? Como praticar uma crítica capaz de escuta e de conjugar liberdade com alteridade?

 

DEBATES E LANÇAMENTOS DE LIVROS

Dia 7 de março (quarta-feira)

Sala Vermelha e Foyer da Sala Vermelha

Capacidade: 70 lugares

Duração: 150 minutos

Classificação indicativa: Livre

Interpretação em Libras

 

14h

Títulos:

O que pensam os curadores de Artes Cênicas, de Michele Rolim

O Teatro Negro em perspectiva: dramaturgia e cena negra no Brasil e em Cuba, de Marcos Alexandre

Afetos, relações e encontros com filmes brasileiros contemporâneos, de Denilson Lopes

Mediação: Patrick Pessoa.

 

16h30

Título:

Necropolítica, de Achille Mbembe (n-1 Edições)

Com: José Fernando Azevedo, Rosane Borges e Tatiana Roque

Mediação: Peter Pál Pelbart

 

DEBATE

Cena Contemporânea: panoramas críticos

Dia 10 de março (sábado), às 14h

Sala Vermelha (70 lugares)

Duração: 240 minutos

Classificação indicativa: Livre

Interpretação em Libras

 

Os críticos convidados à Prática da Crítica debaterão o conjunto de espetáculos apresentados na MITsp, sua repercussão crítica e, a partir deles, questões sobre a cena teatral contemporânea.

 

Com:

Michele Rolim – Agora Crítica Teatral (RS)

Renan Ji – Questões de Crítica (RJ)

Clóvis Domingos – Horizonte da Cena (MG)

Laís Machado – Revista Barril (BA)

Diogo Spinelli – Farofa Crítica (RN)

Juliano Gomes – Crítico de cinema da Revista Cinética (RJ)

César Ribeiro (SP)

Julia Guimarães (MG)

 

 

MITbr – Plataforma Brasil – Seminário de Internacionalização das Artes Cênicas Brasileiras

Sala Multiúso (90 lugares)

Duração 180 minutos

Classificação indicativa: Livre

Interpretação em Libras

 

Dia 8 de março (quinta-feira), 9h

Internacionalização e descolonização

Mestre de cerimônias: Rafael Steinhauser

Provocadores convidados: Hugo Cruz, Lia Rodrigues e Leo Moreira

Mediadores: Christine Greiner, Wellington Andrade e Felipe de Assis, curadores da MITbr – Plataforma Brasil.

 

Dia 9 de março (sexta-feira), 9h

Políticas públicas para internacionalização das artes cênicas

Mestre de cerimônias: Rafael Steinhauser

Com representantes do Instituto Goethe, Ministério da Cultura da Colômbia, Ministério da Cultura, APEX e Secretaria Estadual de Cultura de SP.

 

9h – Abertura

9h10 – Apresentação de representantes do Itaú Cultural, Sesc e Sesi.

10h – Mesa 1. Mediação: Paulo Feitosa

11h – Mesa 2. Mediação: Márcia Dias

 

SERVIÇO:

5ª MITSP – MOSTRA INTERNACIONAL DE TEATRO DE SÃO PAULO

PROGRAMAÇÃO – ITAÚ CULTURAL

Toda a programação tem interpretação em Libras

o.

Mostra de criadoras em moda afro-latinas: Estilistas criam coleção que propõem um diálogo entre ancestralidade afro-brasileira e futurismo

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Foto: Divulgação

(Texto: Divulgação)

Em sua quarta edição, a ‘Mostra de Criadoras em Moda: Mulheres Afro-Latinas’ é a junção de cinco ateliês da capital paulista com o objetivo de criar uma coleção exclusiva. O projeto propõe abrir espaço para pensar e fazer moda a partir de uma perspectiva mais democrática e inclusiva. O pré-lançamento, em formato de bate-papo, ocorre no dia 9 de março, das 20h às 22h, com as convidadas Goya Lopes, designer de superfície e artista plástica, e Julia Vidal, designer de moda. No dia 17 do mesmo mês, das 16h às 18h, acontece um desfile a céu aberto na região central de São Paulo.

Nas três primeiras edições, cada equipe trabalhou em sua própria coleção, separadamente, para um desfile único ao final. Desta vez, a estratégia mudou, todas as etapas são desenvolvidas coletivamente com os ateliês Abayomi Ateliê, África Plus Size Brasil, Candaces Moda Afro, Cynthia Mariah e Xongani e contam com a presença do público.

Para o coletivo Manifesto Crespo, que coordena o projeto, e para o Núcleo Socioeducativo da Programação do Sesc 24 de Maio, idealizador da iniciativa, esta é uma oportunidade de ressignificar a moda. Neste ano, optaram por não usar o termo ‘modelo’, mas ‘mulheres desfilantes’. Além disso, as organizadoras não usam ‘looks’ para definir as peças, preferem criações.

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“Tudo isso faz parte de um processo de abrasileirar nossa moda, que também é nutrida por África e referências indígenas. A moda precisa expressar outras vivências, outras memórias, outros corpos. Esse é o nosso objetivo”, afirma Pamela Rosa, do Abayomi Ateliê.

 

Conceito da Mostra

 

Os grupos definiram duas linhas condutoras para a coleção. Todo o trabalho deverá expressar a conexão entre africanidade e afro-brasilidade, bem como percorrer uma trajetória que nasce em referências ancestrais até o futurismo.

“Elementos religiosos, os blocos afro dos carnavais, ícones como Maria Bonita e a expectativa de um futuro com mais liberdade e menos regras sociais de comportamento são algumas de nossas inspirações”, diz Ana Paula Mendonça, co-fundadora da marca Xongani.

Segundo a estilista Cynthia Mariah, a coleção é atemporal e não segue as tendências atuais, já que são muito eurocêntricas. “Pesquisamos elementos da nossa latinidade. Estamos trabalhando com algodão cru, chita, richelieu e estamparia artesanal, por exemplo. São materiais vivos em nossas memórias e identidade”, explica.

A proposta é que a passarela seja um território que demonstre humanidade para além da exibição nos palcos. Para isso, as roupas foram feitas a partir das histórias de vida das mulheres que irão vestí-las. O intuito é contrariar a ideia de que a criação seja mais importante e que modelos são ‘cabides’. “São mulheres reais do ponto de vista estético. Negras, gordas, trans; são donas de casa, trabalhadoras. Queremos que as peças representem suas histórias”, conta Ana Cristina Neves, da marca Candaces.

Além disso, Luciane Barros, do África Plus Size Brasil, aponta que é importante que a moda seja pensada para corpos gordos desde o início. “No começo, o desfile de peças para esse público era separado. Isso estava errado. Hoje, todos os ateliês planejam suas produções pensando na pluralidade dos corpos. Isso é um pré-requisito.”


Sobre as organizadoras

Manifesto Crespo

O Coletivo Manifesto Crespo é composto pelas educadoras Denna Hill, cantora e psicóloga, Jully Gabriel, produtora e jornalista, Lúcia Udemezue, produtora e socióloga e Nina Vieira, designer e fotógrafa. Com projetos e pesquisas voltadas à estética e corpo negros, por meio de educação, arte e eventos culturais. Conheça mais em http://manifestocrespo.org.

Abayomi Ateliê

Idealizado por Marisa Souza e Pamela Rosa, o projeto nasceu do desejo de dar visibilidade para as riquezas do bairro onde moram. Foi por meio de suas intervenções artísticas com o grafite que tiveram a ideia de enriquecer e fortalecer a cultura na periferia através de criações têxteis que valorizam as peculiaridades desse universo, com o objetivo de romper as barreiras do preconceito, intolerância e divisões de classe.

 

África Plus Size Brasil

APSFWB foca nas múltiplas expressões femininas inspiradas pela cultura africana e afrodiaspórica em prol da diversidade e da reflexão. O projeto nasceu em 2013 e realiza eventos que movimentam o mercado de moda, trazendo tendências de consumo e abrindo espaço para mulheres que antes eram marginalizadas no mundo fashion. Além de criar uma plataforma multicultural voltada às questões étnicas e sociais, o projeto também ajuda a melhorar a autoestima das mulheres.

 

Candaces Moda Afro

É uma empresa familiar que atua no mercado brasileiro desde 2013. Idealizada e criada por Ana Cristina Neves, produtora de moda, e Sandra Neves, gerente de produção, o objetivo é valorizar e propagar a cultura africana através de suas roupas e acessórios.  As vestimentas são criadas com a intenção de fazer com que homens e mulheres sintam-se representados em criações que dialoguem com a sua afrodescendência. O nome Candaces é dado a uma linhagem de rainhas, que lideraram por três gerações no sul do Egito, de forma matriarcal, onde o poder era passado de mãe para filha.

 

Cynthia Mariah

Cynthia Mariah é uma empresa que está no Mercado desde 2004. Inicialmente tinha o nome de Cynthia Mariah’s Bijous, mas com a expansão da variedade de produtos o nome foi alterado. Levando o mesmo nome de sua idealizadora, os produtos da marca são artesanais, exclusivos e tem um conceito sustentável. A estilista trabalha focada em evitar o desperdício, em satisfazer o cliente, em expressar ao máximo o amor que sente em produzir cada peça.

 

Xongani

Liderada por Cris Mendonça, sócia-fundadora e gerente de produção e Ana Paula Xongani, design, youtuber, sócia-fundadora e estilista, a marca é uma das referências em moda afro-brasileira contemporânea e urbana no Brasil. Encaram o trabalho como uma das múltiplas possibilidades para o resgate e valorização da cultura africana. Xongani é uma palavra do changane, língua do sul de Moçambique e que significa algo como “se arrumem”, “se enfeitem” ou “fiquem bonitas (os)”. Do continente negro, trazem a capulana – tecido tradicional de algumas das culturas locais – e, com ela, os traços fortes, alegres e coloridos próprios do design africano. Mais do que uma marca, Xongani é estilo, atitude e autoestima!

 

 

Serviço

MOSTRA DE CRIADORAS EM MODA: MULHERES AFRO-LATINAS

Pré-lançamento: Coleção 2017/2018 – Mostra de Criadoras em Moda
Com Goya Lopes e Julia Vidal
Dias:
9 de março de 2018. Sexta, 20h às 22h
Local: Teatro – 1º subsolo (216 lugares)

Retirada de ingressos com 1h de antecedência no local.

Livre
Grátis

 

Desfile das Criadoras
Dias:
17 de março de 2018. Sábado, 16h às 18h
Local: Rua Dom José de Barros

Livre
Grátis

Ficha Técnica

Ateliês: Cynthia Mariah, Abayomi Ateliê, África Plus Size Brasil, Xongani e Candaces

Mediação: Manifesto Crespo

Desfilantes: Erica Malunguinho, Celynha Moreira, Ciça Costa, Li Bombom, Evelyn Daisy, Wanessa Yano, Nairobi Ayobami, Lidia Thays, Buh D’Angelo, Dalva Serra

Poetas: Joana Côrtes, Dinha, Kimani, Tatiana Nascimento

DJ: Luana Hansen

Maquiagem: Mika Safro

Costureiras e modelistas: Renata Baptista, Roseli Torres, Thata Vieira e Selma Paiva

Preparadora corporal: Janette Santiago | musicista: Adriana Aragão

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SESC 24 DE MAIO

Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo

Fone: (11) 3350-6300

 

Horário de funcionamento da unidade:

Terça a sábado, das 9h às 21h.

Domingos e feriados, das 9h às 18h.

 

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Estadão processado: Foto de empreendedor negro vai parar no caderno policial sem sua autorização

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Helder Dias dia é um pioneiro. Antes da galera do tombamento e lacração, antes do Instagram, Lupita e Conka ele já investia pesado na beleza negra com sua empresa HDA Model.  Seu sucesso foi pauta de várias matérias. Uma delas no Estadão, um dos maiores jornais do Brasil, com o título “Ascensão social aquece consumo étnico”, publicada em 2014.

Para incrementar a reportagem, Helder fez uma foto de destaque e mal sabia ele, que muitos anos depois essa sessão de fotos seria uma grande fonte estresse.

Reportagem do Estadão de 2014 onde Helder e seus agenciados são destaque

Tendo a imagem de Helder e seus modelos no arquivo, o Estadão decidiu usá-las para ilustrar reportagens que nada tinham a ver com o empresário ou sua área de atuação, como por exemplo, reportagens sobre  violência policial em 2016.

Imagem: Reprodução Estadão

Helder entrou com processo contra do Estadão por danos morais e agora aguarda o resultado final em segunda instância.

“Fiquei constrangido em ter a minha imagem vinculada a matérias que não condizem com a minha verdade, ideologia que defendo na empresa. Como empresário não foi legal ver a minha empresa ser ligada a estes fatos, pois pode passar uma imagem equivocada dos profissionais que trabalham aqui.Confio na justiça e iremos esperar a decisão da Segunda Instância”, afirma Dias.

“Isso é reflexo do quanto os negros continuam sendo percebidos sob a camuflagem dos estereótipos dentro das redações de maioria branca”, explica Helaine Martins, jornalista e criadora do projeto Entreviste um Negro.

Para ela o preconceito sempre determinou qual espaço os negros deveriam aparecer nos noticiários. “Desde sempre estivemos nos espaços pré determinados, em editorias como
esporte e, principalmente, polícia. Tanto que não houve o menor pudor em se utilizar a foto de negros produzida para uma matéria sobre empreendedorismo para ilustrar uma pauta de violência policial. Não importa onde os negros estejam, se estão bem vestidos, se ocupam cargos de poder, eles sempre terão sua imagem associada à marginalidade, à violência, à miséria”, reflete a jornalista.

Com professores negros, curso da ESPM discute diversidade e influência africana na comunicação

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Foto @createdbyjarrod

Que a publicidade brasileira dá muita bola fora na questão de representatividade racial, a gente já sabe, até porque usar “Black is Beautiful” como slogan de papel higiênico não é algo fácil de esquecer.

Felizmente estão começando a notar que por mais premiadas que as agências e seus profissionais sejam, a maioria não sabe quase nada sobre a negritude brasileira, sim, aquela  das pessoas que representam mais de 50% da população.

Se a educação é parte da solução o novo curso da ESPM  “Me Representa – Marcas e Representatividade” vem em um ótimo momento. Realizado no  Rio de Janeiro, o curso começa no próximo dia 23 de março.

“No curso, questionaremos desde o olhar de publicitários, até quadro de funcionários, e de que temos várias agências de pretos e pretas atuando no mercado de forma fantástica”, explica Jana Guinond  Atriz, pedagoga e idealizadora do Programa Usando a Língua e uma das professoras do curso ministrado 100% por professores negros.

Foto: Arquivo Pessoal

“Gostaria de ressaltar a grande impulsionadora dessa ação que é a mulher preta Luciana Cruz, que trabalha há dezoito anos na ESPM, iniciou na parte administrativa como bolsista e que hoje é responsável pelo curso. Na época era moradora da Baixada Fluminense. Ela tem um olhar humanizado, na qual os publicitários precisam refletir sobre isso”, destaca Guinond.

Afro-experiência, diversidade, criação, clichês e estereótipos e padrão estético são alguns do temas do curso.

O curso acontece do dia 23/3/2018 a 12/5/2018.
Para saber mais e se inscrever, acesse: http://bit.ly/2Ey8W8C

Wakanda pode se tornar tema de Parque da Disney

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Imagem: Disney Park Blog

O CEO da Disney Bob Iger sugeriu que os fãs Pantera Negra poderão visitar Wakanda dentro do Parque temático da Disneylândia no futuro. A afirmação foi feita durante uma entrevista ao site CBR.com após ele ser indagado sobre os planos da empresa para o futuro.

“Não, ainda não temos nada de concreto, mas eu tenho certeza que já tem algo encaminhado”, explicou.

Iger também falou sobre a relevância e significância cultural do filme que já, de acordo com ele, faz com que Wakanda já tem uma certa presença nos parques.

“Pantera Negra é um importante momento na cultura. Tivemos fãs do filme ficando uma hora na fila do parque só para ver o desfile dos personagens na Disneyland, disse Iger, se referindo ao hábito que funcionários do parque tem de ser fantasiar e participar das paradas dentro do espaço.

https://twitter.com/TASKvsTheWorld/status/964972862313394177?ref_src=twsrc%5Etfw&ref_url=https%3A%2F%2Fblavity.com%2Fdisney-ceo-bob-iger-black-panther-theme-park-ride

Agora já pensou ir para o parque americano, visitar Wakanda, sentar no trone, visitar o plano ancestral ou experimental qualquer coisa que Shuri criou?

 

Procura-se produtos do Pantera Negra

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Essa história de que negro não consome é muitos anos 90. Ainda mais no Brasil onde cada vez mais temos pessoas se assumindo como negras. Empresas que produzem produtos para cabelos crespo e cacheado, estão aí crescendo em faturamento por conta de quem? Das mulheres negras.

O filme Pantera Negra estreou no dia 15 de fevereiro. Era uma dos filmes mais aguardados dos últimos tempos, por conta do casting, produção e direção negros, mas também, por ser um filme da Marvel sobre um dos heróis que ganhou empatia do público no filme Guerra Civil.

Da estreia até hoje, dia 26 de fevereiro o filme arrecadou mais 400 milhões de dólares, mais de um bilhão de reais, mundialmente e a presença de produtos da franquia é praticamente inexistente no comércio brasileiro.

Ontem no Mooca Plaza Shopping, uma dos maiores da cidade de São Paulo, achei uns 2 ou três brinquedos na loja PBKids, todos relacionados ao protagonista, quando eu, como mãe de meninas, esperava encontrar alguma das armas usadas pelas guerreiras, Nakya, Okuye e Shuri.

Barbie? Acho que não. A gente quer é a Nakia. Na gringa tem essa versão linda da Hasbro

Em uma loja de camisetas especializada na cultura Geek, apenas uma camiseta do Pantera Negra, mais uma vez nada com toque feminino (poderia falar de roupa sem gênero, mas não é esse o tema desse texto, temos que ter opções sempre).

A CEO da Black Rocks, Maitê Loureço fez uma apontamento interessante no seu perfil do Linkedin:

“Por conta do racismo, as lojas de brinquedo estão perdendo dinheiro”, ela alfineta e com razão.

Uma vez a publicitária Raphaela Martins, gerente de conta da JWT, disse durante uma palestra do II Fórum da Igualdade Racial, que as empresas preferem ser racistas à ganhar dinheiro.

Durante o mesmo evento, que aconteceu no final de 2017,  Ricardo Meirelles do Instituto Locomotiva mostrou dados que comprovam que o racismo dita o mercado mais do que os números:  “O Brasil negro seria o 11º pais do mundo em população e o 17º em consumo”.

Como lidar com a frustração das crianças negras e adultos encantados com Wakanda e que não encontram produtos do filme nas lojas? Por que tem produtos da Mulher Maravilha, Batman, Hulk, Lego e quase nada do Pantera Negra, filme que já se pagou duas vezes, em termos de arrecadação em apenas duas semanas de exibição?

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Uma coleção dessa, se quiser tem que importar.

As marcas tiveram 2 anos para se prepararem para este filme e disponibilizar uma gama de produtos para toda a família. Torço para que pelo menos os afro-empreendedores surfem nessa onda que só começou.

 

Comunidade negra cria comunidade alternativa para evitar censura e haters do Facebook

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O aumento da voz da comunidade negra dentro do Facebook, maior rede social do planeta não significou necessariamente em liberdade. Professores, comunicadores, estudantes. Muitos tiveram suas contas bloqueadas por discutir questões raciais, mesmo estando dentro dos padrões de comunidade da plataforma americana.

A análise dos comentários que geram bloqueios, mostra a crença no racismo reverso, onde defender temáticas negras, é traduzido como insultos ao brancos, como o mito do racismo reverso razão pela qual a maioria desses banimentos acontecem.

O caso mais recente é o da Vitória Sant’Anna, estudante de  Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul,  que foi bloqueada do Facebook, somente por estar fazendo uma campanha para arrecadar fundos que serão usados para levar crianças negras e carentes para assistir o filme Pantera Negra.

Felizmente o bloqueio não impediu que a campanha fosse um sucesso.

“No mesmo dia que conseguimos doações para 100 crianças, fui bloqueada e acusada de fazer uma campanha racista que tem o objetivo principal levar crianças negras.
Hoje, duplicamos a meta de 100 e compramos 210 ingressos para as crianças negras e de periferia assistirem o filme Pantera Negra em 3D com transporte, pipoca e refrigerante”, comemorou a futura pedagoga em sua conta no Facebook.

Wakanda brasileira no celular 

Amino é um novo aplicativo,  que assim como o Facebook tem como principal objetivo conectar pessoas, mas unindo um pouco das outras plataformas existentes, sendo muito popular entre o público geek, 
“É um espaço para os debates e compartilhamento da comunidade Afro. É possível fazer – posts do Facebook,  conversas igual o WhatsApp,  seguir pessoas igual Instagram e criar blogs individuais”, explica Claudio Renan Campos Faraias, Analista de redes de computadores, natural de Rio Grande/RS responsável pela criação da comunidade WakandaBr, nome inspirada na África utópica do recém lançado filme da Marvel Pantera Negra. 
O grupo composto somente por negros, tem um até o fechamento desse texto, 105 pessoas, uma pouco mais de 24 horas após sua criação.
Usando fotos reais, ou avatares inspirados no filme Pantera Negra, estão todos aprendendo juntos como usar a nova plataforma, onde o Brasil é o terceiro país em números de acesso. Atualmente há mais de 10 milhões de pessoas usando o Amino.
Para Claudio a autonomia das comunidades, que vem quando ela se torna grande e relevante, é um dos grandes diferenciais desse start up e ele está sendo seletivo em relação aos novos membros, para evitar a entrada de pessoas racistas e haters.
Por enquanto só entram membros por convite ou aprovação. “Evitar 100% é impossível.
Temos que evitar pela denúncia. Eu estou escolhendo as pessoas que conheço pessoalmente para moderadores que na plataforma se chamam curadores”, detalha o analista.
Claudio é otimista em relação ao aumento da presença negra no aplicativo. “A tendência é que isso ocorra naturalmente. Quando a plataforma perceber que é uma comunidade grande e engajada. Vai partir dela a iniciativa de deixar a WakandaBr com autonomia. Porque para eles é um caso de sucesso para atrair mais investidores”, reflete.
A aplicativo Amino é gratuito e está disponível para iOS e Android.

 

África dentro de nós – Teste de DNA revela origem de afro-brasileiros

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Imagem do documentário Brasil DNA África (Divulgação)

Um banco de DNA com 30 mil amostras de etnias africanas. A empresa americana African Ancestry tem suas ações voltadas às pessoas do mundo inteiro que queiram saber mais sobre sua ancestralidade.  Ela torna possível algo que parecia ser distante para milhões de descendentes de nações africanas escravizadas, espalhadas pelo mundo: saber qual sua origem dos seus antepassados.

O documentário “Brasil DNA África” mostra a história de cinco brasileiros que usaram os serviços do African Ancestry para descobrir de qual parte do continente africano vieram seus descendentes. Depois de revelada a origem, eles foram ao país dos seus ancestrais ter um contato direto com sua cultura.

 

Negros brasileiros podem saber mais sobre sua origem

No Brasil estima-se que cerca de 5 milhões de africanos foram trazidos para serem escravizados. 2 milhões só no estado do Rio de Janeiro. O país foi o último do mundo a abolir a escravidão, o que explica o fato da maioria dos brasileiros ser negro ou pardo.

Quem quiser e puder pagar 300 dólares, obterá em casa, em até 2 meses, o resultado do exame de DNA do African Ancestry que mostra qual o país de origem do antepassado do cliente que terá que escolher, antes de enviar as amostras, se quer saber a resposta do lado materno ou paterno.

As informações completas estão no site do laboratório: http://www.africanancestry.com/

 

O processo consiste em comprar o kit para coleta de material para estudo, que chega por volta de 10 dias e reenviar para o laboratório que fica em Washington DC. A previsão do envio do resultado é de 60 dias.

 

 

 

Pantera Negra e as belas tribos de Wakanda que representam povos reais de África

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O documentarista e pesquisador Aristóletes Kandimba usou seu Facebook para fazer uma análise sobre o filme Pantera Negra de uma forma que não vemos em muitos lugares. Ele explicou a linguagem usada no longa bem como as etnias representadas no filme da Marvel.

“O idioma africano falado no filme, ou seja, a língua oficial do reino Wakanda, é uma língua Bantu chamada IsiXhosa, Prima da língua Zulu, ambas da África do Sul, e recheada de cliques da língua dos povos Khoisan (Bosquimanos). IsiXhosa do povo Xhosa (Miriam Makeba, Nelson Mandela, Steve Biko, etc)”, detalha Kandimba. E é verdade, em muitos momentos o sotaque de T’Challa lembra o de Madiba.

O pesquisador disse ter ficado fascinado com a variedade de povos africanos que aparecem no filme, e ele descreve essas etnias.

As Niloticas da Etiópia e do Sudão, especialmente o povo Mursi do Vale do Omo.

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Imagem: kwekudee-tripdownmemorylane.blogspot.com

Os fula ou Fulani (África Ocidental: Nigéria, Guine Conacry e Bissau, Mali, etc)

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Os Massai do Quênia e Tanzânia.

Foto: Jimmy Nelson Foundation

Os Himba (Angola e Namibia)

Foto: Jimmy Nelson Foundation

Amazulu/Zulu (África do Sul).

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Os Ashanti (Ghana).

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As Ahosi, mulheres guerreiras “Fon” do antigo Reino do Daomé (Benin)

Imagem: http://streamafrica.com/
Imagem: http://streamafrica.com/

No post, ele ainda disse que notou várias insinuações da Batalha de Isandlwana (1879, que foi o primeiro grande combate de Guerra entre os Zulu e o Império Britânico.

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Quem assistiu Pantera Negra sai com aquela vontade de conhecer mais sobre esses povos tão antigos,  sábios e fortes, afinal eles resistiram a muita coisa e por isso,  também somos responsáveis em manter sua cultura viva.

“NEGROR” fecha temporada com dois espetáculos e um ato contra violência racial

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Foto> PEDRO JACKSON

(Texto – Divulgação)

Últimas apresentações acontecerão na Avenida Paulista e Praça da República, palco de um ato que reunirá artistas e lideranças.

O espetáculo “NEGROR” percorreu bairros periféricos da cidade de São Paulo com o objetivo de aproximar o público de um assunto pouco discutido: a relação da violência sistêmica do Estado brasileiro e o genocídio de jovens negros no Brasil.

Dia 23 de fevereiro, às 13h na Avenida Paulista (frente do Masp) e às 17h na Praça da República, o ator Sidney Santiago Kuanza e artistas do Selo Homens de Cor realizam o cortejo teatral de “NEGROR”, onde o público segue pelas ruas dois boxeadores negros que criam um universo alegórico a partir do tema proposto.

Após a última apresentação da peça, na Praça da República, haverá um ato  contra a violência racial denominado “VIDAS NEGRAS IMPORTAM”, com a participação de artistas e lideranças negras, entre elas:

  • Douglas Belchior, palestrante, conferencista, consultor para a área da justiça criminal, violência do estado e participante de articulações do Movimento Negro contra o genocídio da população negra.
  • Salloma Salomão, músico, pesquisador, africanista e Doutor em História Social pela PUC de São Paulo. Foi também pesquisador visitante do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
  • A Cia. Os Crespos, coletivo teatral de pesquisa cênica e audiovisual formada por atores negros.

Sobre “NEGROR”

Classificado como Peça-Panfleto-Itinerante, a ação do espetáculo é contínua e dividida por “assaltos”, já que usa a metáfora do boxe para ilustrar a questão da violência. Dois lutadores de boxe, um juiz, uma moça do placar e um fotógrafo formam quadros vivos nas ruas, com procedimentos dramáticos e épicos, pequenos relatos de casos reais envolvendo o assassinato de meninos negros são compartilhados em uma estrutura narrativa transformada em depoimentos em primeira pessoa.

Ficha Técnica

Realização: Selo Homens de Cor Direção: Sidney Santiago Kuanza Performers: Pedrão Guimarães, Vítor Bassi, Larissa Nunes e Sidney Santiago Kuanza Fotografias: Pedro Jackson Contrarregra: Frederico Azevedo Produção: Adriano José e Sidney Santiago Kuanza Web designer: Rodrigo Kenan Redator: José Nabor Jr.

PROGRAMAÇÃO

23 de fevereiro, sexta-feira

13h – Avenida Paulista – Vão livre do Masp

17h – Praça da República (Centro)

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