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Samanta Luz oferece oficina de culinária vegana

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Para quem busca uma alimentação saudável, sem lactose e sem ovos, Samanta Luz traz uma ótima opção. Dia 29 de setembro, das 10h às 14h, na Vila Mariana, em São Paulo, será oferecido por ela uma oficina culinária + café da manhã vegano e sem glúten.

O não consumo de qualquer alimento de origem animal permite explorar ainda mais a variedade de outros importantes grupos alimentares como os cereais integrais, as leguminosas, hortaliças, as frutas e oleaginosas. […] Esta manhã especial é para mostrar como é prático levar uma vida vegana e saudável. Um bom café da manhã sustenta nosso dia, darei dicas de combinações de alimentos e substituições inteligentes“, explica.

Serão ensinadas receitas veganas deliciosas, práticas, sem glúten.
Receitas demonstradas: Leites vegetais, Pudim, Granola, Panqueca, Mingau, Geleia, Bebidas funcionais e mais.

Está incluso na inscrição apostila digital (com todas as receitas do curso + receitas e informações adicionais), demonstração culinária e a degustação de todas as receitas demonstradas ao final do curso.

Para mais informações, envie e-mail para contato@samantaluz.com.br.

Terça Afro promove diálogos sobre tecnologias de mulheres negras no Sesc Ipiranga

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O coletivo Terça Afro promove uma série de diálogos sobre territórios de afetos e mulheres negras na tecnologia todas as terças-feiras do mês de setembro, das 19h às 21h30, no Sesc Ipiranga, em São Paulo. A entrada é gratuita.

Segundo a produtora cultural, Danuza Novaes, dialogar sobre tecnologias e mulheres negras é de extrema importância. “O racismo estrutural oferece um lugar de subalternidade para as mulheres negras as limitando enquanto sujeito, quando as tiramos deste cenário e mostramos que as tecnologias estão sendo pensadas e criadas por elas, rompemos com o imaginário de não lugar ao qual sempre fomos submetidas. Por isto, convidamos mulheres negras que possuem uma vasta experiencia quando o assunto é tecnologia, território e afetos”, diz.


Os encontros serão gratuitos e terão a presença de ilustres convidadas que irão discutir assuntos pertinentes a sua área de atuação.

Confira a programação disponível a partir de amanhã (11).

11/09: Artes negras corpos tecnológicos.
Convidada: Capulanas – A Cia Capulanas de Arte Negra está em cartaz com a peça Ialodês – Um Manifesto da Cura ao Gozo. A companhia tem hoje um repertório composto por dois espetáculos: Solano Trindade e Suas Negras Poesias (2007) e Sangoma (2013) e duas performances: Tênue (2011) e Quando as palavras sopram os olhos respiro (2012).

18/09: Mulheres negras no cinema.
Convidada: Joyce Prado – formada em Comunicação Social: Rádio e TV pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e especialista em Roteiro Audiovisual pelo Centro Universitário SENAC.

25/09: Território de Afetos e Tecnologias ancestrais
Convidada: Mariléa de Almeida – Atualmente é doutoranda em História IFCH/ UNICAMP , onde desenvolve a pesquisa sobre a experiência de mulheres quilombolas.


O Quilombo Terça Afro, vem se consolidando como um “território afetivo” de formação continuada em relação a se pensar sobre questões raciais, além de ser um espaço possível de troca, acolhimento e compartilhamento de ideias.

Para mais informações, acesse o evento do facebook: https://www.facebook.com/events/1192115520927297

Racismo cotidiano leva ao estresse agudo, ansiedade e depressão

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Imagem : @terricksnoah-

“Será que estão me olhando pela minha cor?” “Se eu não fosse negra, conseguiria aquele trabalho?” “Acho que o policial lá na frente vai merevistar”. “Sei que que na porta do banco, quando chegar minha vez, vai parar.” 

Esses pensamentos estão frequentemente presentes na mente de quem é negro e por mais que achemos normais, no sentido do esperado, por fazerem parte de quem vive em um mundo racista, nossas emoções e a nossa saúde não vêem  normalidade.

Síndrome de pânico, ansiedade, depressão e até pensamentos suicidas (que podem ser consumados), são  alguns dos efeitos colaterais do racismo. Mesmo que a pessoa tenha sofrido racismo apenas uma vez, ela pode estar sujeita à danos severos.O estudante de psicologia Gabriel Basílio é um dos  coordenadores do @apsicologiacontraoracismo,  perfil do Instagram que debate questões raciais do ponto de vista psicológico.Ele fez um vídeo bem abrangente sobre essa temática. Confira:

O projeto Psicologia contra o Racismo tem como proposta discutir ações em psicologia no enfrentamento ao racismo.

Não há como negar os efeitos tóxicos do racismo em pessoas de todas as idades. Se você nota que depois de ter sofrido um situação de racismo ou preconceito tem sentido crises de ansiedade, depressão, mudado sua rotina ou relacionamento com as pessoas, não querer mais sair de casa, procure ajuda.

Racismo é uma violência e cada um reage de uma maneira. Alguns esquecem no dia seguinte, uns reagem, outros não e para muitos, a situação onde o racismo aconteceu deixa danos permanentes na mente e na alma.

Precisamos falar mais sobre isso.

Precisamos falar sobre a diferença entre bullying e racismo pelo bem dos jovens negros

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No Brasil racismo na escola não é um assunto discutido

O sucesso mundial da série 13 Reasons Why da Netflix trouxe de volta o debate sobre como o bullying pode levar os jovens a se auto-agredirem ou até se matarem. De acordo com a Organização Mundial de saúde, suicídio é a segunda cause de morte de jovens no mundo, ficando atrás apenas de acidentes de carro e na frente de perdas de vidas por conta do HIV. Apesar de não ter nenhum estudo conclusivo sobre o tema, de quais seriam as principais causas, o bullying nessa era tão digital, onde além de ações em espaço físicos públicos, os agressores também usam redes sociais para atacar a vítima (cyberbullying), não podem ser ignorado.

Nenhum recorte de raça é feito sobre a questão do bullying que costuma ser confundido com o racismo, mas não é. Primeiro porque racismo é crime, portanto, atitudes racistas são caso de polícia, segundo porque o jovem negro pode ser vítima de pessoas que mesmo, com perfil agressivo não atacaria uma pessoa branca, quando seu alvo é escolhido apenas pela cor de pele, mesmo que a vítima seja um bom aluno, de boas condições financeiras e trânsito social.

A própria Netflix criou um site sobre o filme, na época de seu lançamento, onde ilustra casos de pessoas, hoje adultas que sofreram bullying na escola. Duas delas são negras: a atriz Vaneza Oliveira e o jornalista Bruno Rocha, o Hugo Gloss. Mas vale uma atenção especial para a atriz do seriado 3%.

“É uma linha muito tênue que separa o racismo do bulllying . Nesse vídeo é uma situação clássica de racismo, quando falam que ela é macaca e usam dos atributos físicos e genéticos para falar dela”, explica a pedagoga e Mestre em educação Clélia Rosa.

Para ela aqui no Brasil as pessoas têm dificuldades em enxergar o racismo, até mesmo as pessoas negras, por conta de uma construção estrutural. “As pessoas negras têm dificuldades de reconhecer que estão sendo discriminadas pelo aspecto racial”, aponta a pedagoga.

Rosa também ressalta o aspecto criminal do racismo e às vezes a conveniência das instituições de ensino o caracterizar como bullying para não sofrerem retaliações. “Ás vezes chamar um ato de racismo de bullying é uma estratégia para livrar a pessoa que está o cometendo, mas a vítima continua sendo oprimida, rechaçada e deprimida, mas quem cometeu não tem o preso da lei”.

“Não podemos entrar nessa onda do bullying, a pessoa negra pode sofrer as duas coisas e no caso da Vaneza é um caso clássico de racismo, infelizmente”, alerta Clélia.

Outra depoimento triste sobre como o racismo dentro da escola pode vir de alunos e professores, é o da cantora e apresentadora Karol Conka. Ela aponta uma questão importante, de como o racismo faz com que alunos negros percam o gosto pelos estudos e abandonem a escola. “Eu comecei a entender porque muitos negros na minha época não gostavam de ir na escola e porque só os pretos se ferravam”.

Escolas americanas: racismo pode virar caso de polícia

Nos EUA existe um rede online de combate ao bullying,a Anti-bullying Netowrk e eles dedicam um espaço exclusivo só para falar sobre racismo. De acordo com o projeto todas escolas deverem ter diretrizes para agressões de cunho racial, além de criar políticas de educação multi-cultural e anti-racista. Eles aconselham a monitorar e registrar todos o casos de racismo na escola. Em alguns Estados americanos há conselhos específicos fora das escolas para tratarem da questão de bullying e esses registros da escola são geralmente levado à eles. Nos casos de racismo, eles podem sugerir  desde uma expulsão do aluno até formular uma queixa contra o agressor à policia.

Leis contra bullying no Brasil ainda estão só no papel

A recente lei,Nº 13.185, de novembro de 2016 é a que institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). De autoria do deputado André Corrêa (PPS), no texto, bullying é definido como a prática de atos de violência física ou psíquica exercidos intencional e repetidamente por um indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimidar ou agredir, causando dor e angústia à vítima.

A lei determina que seja feita a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para implementar ações de prevenção e solução do problema, assim como a orientação de pais e familiares, para identificar vítimas e agressores.

Também estabelece que sejam realizadas campanhas educativas e fornecida assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores. A punição do autor do bullying, de acordo com o texto, deve ser evitada, e outras atitudes que promovam a mudança social, devem ser aplicadas.

O texto fala de expressões preconceituosas e não de racismo, ou seja, ignora um tipo de agressão que só alunos negros sofrem e dessa forma deixam os agressores isentos de responderem na justiça pelo seu crime. Quase a mesma “pegadinha” de crimes de injúria e racismo, onde muito até vão até a delegacia, mas nunca são presos.

Jovens vítimas de racismo na escolas, agem como algumas vítimas de violência sexual, tendo medo de dizer aos pais o que aconteceu ( como foi o caso da atriz Vaneza Oliveira), se sentido culpadas. Vale ficar atento a mudanças de comportamento, como atitudes depressivas ou agressivas, além da queda de desempenho escolar. A escola também tem que se envolver e pode ser acionada na diretoria de ensino em caso de omissão.

Nike: odiada pelos racistas, amada pelos afroamericanos

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É fácil dizer que a marca tem propósito e ficar na zona de conforto, usando suas ações comedidas e até previsíveis. Agora arriscar sua imagem, consciente do risco em nome de uma causa, é para pouquíssimos e esse foi o caso da Nike nos EUA.

No dia 4 de Setembro, Dia do Trabalho nos EUA, o rosto de Colin Kaepernick foi o destaque da campanha comemorativa dos 30 anos do slogan #JustDoIt da marca. Kaepernick  é ex-quaterback do San Francisco 49ers, time de futebol americano.

https://youtu.be/Fq2CvmgoO7I

Ele  está fora dos campos há quase um ano, por usar o momento do Hino antes do inícios dos jogos para se ajoelha e protestar, entre outras coisas, contra a violência policial, que como no Brasil mata milhares de pessoas negras anualmente.

Os americanos são umas da nações mais patriotas do planeta. E para uma ala racista e conservadora, o protesto do atleta era um desrespeito ao hino, a bandeira e ao país. O próprio presidente Donald Trump se posicionou contra Kaepernick.

Por meio das hashtags #BoycottNike e #JustBurnIt, milhares de americanos conservadores compartilharam por meio de suas redes sociais imagens queimando ou rasgando os produtos da Nike que eles haviam comprado. 

Campanha não gerou prejuízo e uniu a comunidade negra 

“Acredite em alguma coisa, mesmo que isso signifique sacrificar tudo”. Essa frase dita por Colin no vídeo da campanha, é sobre sua vida. Ele escolheu manter  seus princípios, ajoelhando durante todos os jogo, e isso custou sua carreira de atleta. Seu sacrifício foi reconhecido pela Nike, que chegou a ter uma leve queda, de menos de 4% das ações um dia após do lançamento.

Apesar do manifesto burro de quem queimou produtos já pagos, a comunidade negra deu uma reposta em massa compartilhando o que já comprou e brincando, por meio de memes, sobre o fato que consumirão ainda mais.

Um tuíte até destacou que a Nike ficará bem, afinal, é a comunidade negra quem mais compra deles. 

https://twitter.com/diosa_shelly/status/1037026220070846464?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1037026220070846464&ref_url=https%3A%2F%2Fblavity.com%2Fthese-15-tweets-prove-just-how-hard-in-the-paint-black-people-are-about-to-go-for-nike

A atriz Viola Davis e a tênis Serena Williams , que também representa a Nike, compartilharam a campanha em seus perfis:

https://www.instagram.com/p/BnU1MXZAVCT/?taken-by=violadavis





 

Campanha de financiamento coletivo vai apoiar profissionalização de 10 youtubers negras brasileiras

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Desde o dia 31 de agosto a campanha de financiamento coletivo do projeto está ativa e ficará disponível até o dia 14 de outubro. A iniciativa é da jornalista, designer e historiadora mineira Lívia Teodoro, criadora do canal e do blog Na Veia da Nêga e do Clube de Blogueiras Negras.

O financiamento busca arrecadar 25 mil reais para promover oficinas de análise do discurso, segurança digital e produção de vídeo, para jovens que criam conteúdo socialmente responsável.

Durante dois dias, 10 blogueiras e youtubers negras vão participar oficinas de análise do discurso, produção de vídeo e segurança digital. Ao final, o conteúdo produzido será disponibilizado para votação pública e as vencedoras receberão equipamentos.

Acredito que esse projeto seja de extrema importância para colocar as youtubers negras em outro patamar. Num momento em que vemos grandes canais no YouTube entrando em polêmicas racistas, machistas e xenofóbicas, é importante valorizar e dar espaço àquelas que vêm fazendo uma comunicação representativa e socialmente responsável”, diz Lívia.

A campanha é na modalidade matchfunding, quando uma empresa apoiadora multiplica o valor recebido. “A cada real arrecadado pela campanha, o Movimento Coletivo vai somar mais dois. Assim, quem contribuir com 10 reais pode sentir no coração que colaborou com 30”, destaca Nattany Martins, uma das youtubers que será beneficiada pelas oficinas do projeto.

Hoje, uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas produtoras de conteúdo que estão fora dos assuntos considerados comerciais é encontrar motivação para continuar a produzir mesmo sem patrocínio. Vivemos num mundo que privilegia os conteúdos bem produzidos. Logo, além de saber o que falar, é preciso transmitir com qualidade. Essa é a finalidade da nossa formação!”, finaliza Lívia.

As contribuições vão de 10 a 500 reais, e recompensas são oferecidas como contrapartida para os benfeitores. O site para colaborar é benfeitoria.com/cbnegras, no ar a partir de 12h do dia 31. A campanha fica no ar por 45 dias. A produção executiva é de Zaíra Magalhães.

Nesta modalidade de financiamento coletivo, toda a captação realizada pelos projetos na Benfeitoria será triplicada pelo Movimento Coletivo, a plataforma de investimento social da Coca-Cola Brasil, por meio de um fundo de R$ 500 mil. Conheça os demais projetos acessando o link: https://www.cocacolabrasil.com.br/historias/negras-potencias-voce-pode-ajudar-16-projetos-de-empoderamento-a-captarem-500-mil-em-matchfunding. 

Ícaro se fere em tiroteio: “Policiais vieram gritando, os fuzis apontados para mim”

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Felizmente foram só estilhaços no braço e um grande sustos as consequências dos momentos de terror que o ator Ícaro Silva viveu nessa manhã de 5 de Setembro, na cidade do Rio de Janeiro. 

Ele estava indo para o bairro Barra da Tijuca, quando como ele mesmo descreve, entrou no meio de uma “confusão”, que não sabia se era blitz ou tiroteio.

Um policial solicitou que o ator reduzisse a velocidade do veículo que dirigia. 

“Baixei o vidro e perguntei o que estava acontecendo. O nível de stress dele era muito alto, ele falava comigo diretamente do inferno, o coração em guerra. Outros dois policiais vieram gritando, os fuzis apontados para mim; não sei se me reconheceram ou não, mas com a mesma violência com que me pararam, me mandaram ir embora, xingando e berrando em seu estado de guerra”, desabafou o ator em sua conta no Instagram.

Confira o depoimento na íntegra. 

https://www.instagram.com/p/BnWhuemnCVn/?utm_source=ig_share_sheet&igshid=15t4r2smx2xzg

Como está a situação amorosa da mulher negra no Brasil?

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De acordo com vários estudos, as mulheres negras têm mais dificuldades para engatar um relacionamento sério, e este é um assunto sobre o qual as pessoas não querem falar, mas é preciso. De acordo com o Nepem, Núcleo de Estudos e de Pesquisas sobre a Mulher, as mulheres negras se casam mais tarde, apresentam maior índice de celibato e também demoram mais para ter um relacionamento sério.

A situação das mulheres negras na questão de relacionamento amorosos está gradativamente melhorando, com o avanço de novas ideias e também de uma abertura maior de oportunidades para mudar traços de uma história que não condizem mais com a atualidade e a modernidade.

É certo que o mundo dos relacionamentos amorosos está intimamente ligado com as estruturas sociais, já que trazem uma grande bagagem histórica de casamentos por questões sociais (no quesito econômicas principalmente) não amorosas, mas isso tem mudado em partes, onde alguns padrões sem base de sustentação estão sendo quebrados, entre eles: casamento entre uma mulher mais velha e um homem mais novo, casamento entre pessoas do mesmo sexo e casamento interraciais.

Fonte: Unsplash

Se hoje há muitas mulheres negras solteiras, isso não tem nada a ver com suas personalidades, habilidades ou capacidades, mas sim com um estrutura social arcáica que ainda vive no imaginário de grande parte dos brasileiros, e que é preciso ser ensinado de forma diferente para ser aprendido.

Hoje, a mulher negra pode encontrar parceiros de diversas formas, tanto dentro da sua comunidade em suas atividades socais, como também através dos aplicativos de relacionamentos como o Badoo, ou ainda se permitindo ir atrás de novidades e de novos horizontes, sempre deixando claro o que é importante para si e como ela deve ser tratada.

Mesmo que a sociedade ainda encaixe a mulher negra dentro de certos padrões, ela precisa ir muito além disso, não deixando essas limitações influenciarem na sua felicidade, tanto no seu relacionamento consigo mesma, como também como os seus relacionamentos amorosos. Para isso separamos algumas dicas:

Pequeno Guia de Empoderamento Feminino Negro na Hora da Paquera 

Foto @createdbyjarrod

Antes de começar a paquera 

  • Antes de mais nada é importante estar com uma boa autoestima e se sentindo bem consigo mesma, para isso, faça frases de arfimações e deixe-as espalhadas pela casa falando: Eu sou bonita, Eu sou linda, Eu mereço ser feliz, Eu mereço um bom relacionamento, Eu mereço tudo o que sonho, Meu cabelo é lindo, Meu sorriso é lindo, Meu corpo é lindo, Eu me amo, O mundo está cheio de pessoas com as quais posso encontrar o amor e formar uma família. Essas afirmações te ajudam a mudar a forma como você pensa sobre si mesma, mudando a vibração que você manda para o mundo.
  • Cuide-se tanto externamente como internamente. Você precisa estar sempre se cultivando tanto por dentro quanto também por fora. Para isso, faça atividades físicas como nadar, fazer ioga, correr, etc, tenha uma alimentação equilibrada e cuide do seu sono (8 horas cada noite!). Lembre-se também de ter uma rotina tanto de beleza como também para ler, ver filmes e escutar música. Você precisa estar sempre cuidando do seu corpo, da sua mente e do seu espírito.
  • Mantenha um caderno com representatividade da mulher negra, no qual você coloca todas as mulheres negras que te inspiram com os seus textos e as suas imagens. Além disso, pequise como foram suas vidas amorosas, e aprenda com elas como você pode fazer de diferente ou não na própria.

Durante o começo da paquera 

  • Marque sempre o encontro num local seguro, no qual você vai se sentir bem, e preferêncialmente durante o dia, no caso do primeiro encontro. Evite também consumir bebidas alcoólicas. Esteja no controle da situação sempre.
  • Tenha bem claro qual é o seu perfil de interesse e se a pessoa tem os mesmos gostos e os mesmos desejos que você. Caso você não sinta esta sintonia, parta para outra.
  • Use o máximo de recursos possíveis para conhecer pessoas: vá aos eventos que te fazem feliz, marque encontre pelos sites de relacionamentos como o citado acima, peça para amigas indicarem lugares, etc.

Depois de começar a paquera 

  • Mesmo que você queira ignorar os sinais, eles são bastante claros, por isso fica muito difícil deixá-los passar despercebidos. Dessa maneira, se as coisas estão indo bem é porque está tudo ok, caso contrário, há algo errado. Depois de alguns encontros já dá para perceber qual é da outra pessoa, se ela tem interesse ou não em manter o relacionamento e também quais são as suas intenções. Isso não deve ser ignorado, se você sente algo dentro de si falando sobre o relacionamento não ignore.
  • Deixe sempre muito claro o que você quer. Por exemplo, se você quer uma família, você tem que falar sobre o assunto, não tenha medo de espantar candidatos. Não é porque você quer isso que você vai tomar a decisão correndo com a primeira pessoa, você também quer encontrar a pessoa ideal.
  • Não tenha medo de ficar sozinha, te levando a aceitar menos do que você mereça. Antes de tudo crie a sua vida e abra chances para novas oportunidades. Conheça bastante gente através de encontros, seja eles com conhecidos digitais ou físicos. Cultive-se e a pessoa certa vai aparecer!

Se você se interessou por este artigo, recentemente escrevemos sobre casais negros que além de manterem relacionamento amorosos também mantém relacionamentos de negócios. No artigo, você tem acesso há três histórias de parceiras de sucesso.

O que você achou do nosso Pequeno Guia de Empoderamento Feminino Negro na Hora da Paquera? Você concorda com os 9 pontos? Você conhece alguma mulher negra que está tendo dificuldade de começar um relacionamento sério? Você é uma mulher negra que já passou por problemas na sua vida amorosa? Não deixe de comentar com as suas opiniões e também de compartilhar este artigo com todos que possam usufruí-lo da melhor maneira o possível! Até a próxima.

 

 

 

Arnaldo Tifu lança música ‘Vacilômetro’, com Thaide e Erick Jay

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Ao lado de Thaíde, Arnaldo Tifu acaba de lançar a música “Vacilômetro”, que tem instrumental de Nixon Silva e traz o DJ bicampeão mundial, Erick Jay nas pickups.

A gravação foi feita no Estúdio Ekord e tem mixagem e masterização de Cesar Pierri.

A track, composta a quatro mãos, dá uma ideia certeira, fala sobre pessoas arrogantes e invejosas, também tidas como “vacilonas”.

Confira!

Monólogo indicado ao Prêmio Shell 2018 estreia no Centro do Rio de Janeiro

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O ator, produtor e diretor da Companhia Teatral Queimados Encena, Leandro Santana, ao longo dos seus 22 anos de carreira, estreia com o monólogo “Lima entre Nós – Estudo Compartilhado a Atualidade de Lima Barreto” em sua terceira temporada. Indicado ao Prêmio Shell 2018 pela atuação, Leandro, por meio do personagem, volta ao início do Século XX, época em que Lima vivenciava e escrevia crônicas do cotidiano e do cenário político. O espetáculo já foi assistido por mais de 2 mil pessoas em suas temporadas anteriores e fica em cartaz de 5 a 27 de setembro, todas as quartas e quintas-feiras, às 19h, no Teatro Dulcina, no Centro do Rio de Janeiro.

Durante quatro anos acalentei o desejo de produzir um espetáculo sobre a vida e a obra de Afonso Henriques de Lima Barreto. Conheci sua obra através de minha mãe, historiadora Conceição Santanna, e na Universidade das Quebradas, graças a Heloísa Buarque de Holanda, e através de Beatriz Rezende, Aderaldo Luciano e Beá Meira, entendi melhor quem era Lima Barreto. Pensei em formas variadas, e pessoas diversas para construir este projeto, e convidando a atriz e diretora Marcia do Valle, ele começou a ser formatado ainda em 2015”, conta Leandro

Quem foi Lima Barreto?

Afonso Henriques de Lima Barreto foi um homem negro que, no alvorecer do século XX, escreveu artigos em defesa das mulheres, criticou ferozmente a República Brasileira e opôs-se aos modismos internacionais que dominavam sua época em detrimento dos hábitos e costumes de nossa matriz cultural.

O interprete

Foto: Walter Mesquita

Leandro Santanna tem participação em curtas de cineastas, como Miguel Prewodowski e Rosane Svartman, e nos longas “Preto no Branco”, “Made In China” e “Filhos de Bach”. Na TV fez participações especiais em Malhação, Cama de Gato, O Astro, Cordel Encantado, Boggie Oggie, Império, Babilônia, Filhos da Pátria e participação fixa na trama de Avenida Brasil, com o personagem ‘Herculano’. No teatro, já atuou em aproximadamente 30 espetáculos, entre eles: Com o Rio na Barriga, O Anjo Negro, Romeu e Julieta,Passo a passo no Paço, Copacabana 2010, O Auto da Compadecida entre outros.

Os ingressos custam R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia), R$ 10 (lista amiga). Para mais informações sobre: santannaproducoesartisticas@gmail.com.

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