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Procuradoria Geral do Estado da Bahia promove selo de combate ao racismo institucional

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Atrelada a agenda do Novembro Negro promovida pelo Governo do Estado da Bahia, a Procuradoria Geral do Estado, entre os dias 01 e 30 de novembro, irá realizar uma série de atividades voltadas para a discussão e combate ao racismo, garantia e ampliação dos direitos da população negra e alusivas ao Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro.

O lançamento do selo de combate ao racismo institucional é destaque entre as ações, será lançado nesta quinta-feira (1), às 10h, na sede do órgão. De acordo com o procurador geral do Estado, Paulo Moreno Carvalho, o objetivo da iniciativa é mostrar a Administração Pública e a sociedade civil em geral, o comprometimento da instituição com a causa e promover uma conscientização de todo o corpo funcional do órgão sobre a importância e necessidade de se discutir e combater o racismo em todas as suas formas.

O lançamento do selo é um ato simbólico de protesto contra normas, políticas públicas e/ou práticas institucionais que apresentem conteúdo discriminatório ou que tenham efeitos discriminatórios sobre a população negra no Estado. E não vamos parar por aqui, pois iremos adotar medidas regulamentares e administrativas adequadas para sanear as situações discriminatórias identificadas e prevenir a prática de novas discriminações“, afirmou.

Além disso, o Novembro Negro da PGE terá como uma de suas ações a realização de um curso sobre “Racismo Institucional“, em parceria com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), oferecido a todos os seus servidores e interessados.

O objetivo do curso é incentivar e promover o desenvolvimento de uma disposição cultural entre o quadro de servidores públicos para que o enfrentamento ao racismo institucional seja de fato incorporado em todas as etapas do processo de formulação, implementação e avaliação das políticas e dos serviços, adotando medidas para a garantia de visibilidade e respeito à dignidade e peculiaridade das pessoas negras destinatárias da sua atuação institucional.

Para o procurador geral, “A sociedade atual não comporta mais um modelo social, jurídico e institucional onde os órgãos públicos não reconheçam que o enfrentamento ao racismo é dever do Estado, em defesa do princípio constitucional da igualdade entre os cidadãos e cidadãs e em respeito à dignidade da pessoa humana“.

Racismo Institucional

O racismo institucional ocorre quando instituições e organizações não conseguem oferecer um serviço profissional adequado às pessoas por causa de sua cor, cultura, origem religiosa, racial ou étnica.

As manifestações podem ser identificadas como normas, práticas e comportamentos discriminatórios adotados no trabalho cotidiano, resultantes da ignorância, falta de atenção, preconceito ou estereótipo racista.

Em qualquer caso, o racismo institucional sempre coloca pessoas de grupos raciais ou étnicos discriminados em situação de desvantagem no acesso a benefícios gerados pela ação de instituições e organizações.

Jesuton faz show nesta sexta-feira (2) com participação de Afrojazz no Sesc Pompeia

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Comemorando um ano de lançamento do primeiro álbum autoral, intitulado “Home“, a cantora inglesa Jesuton sobe ao palco do Sesc Pompeia acompanhada de sua banda e com participação especial do trio de sopros do grupo carioca Afrojazz. O evento será nesta sexta-feira (2), às 18h30. O Sesc fica na Rua Clélia, 93, Água Branca, São Paulo. A compra de ingressos pode ser feita no site.

Em “Home”, a artista traz as participações de Seu Jorge, Dani Black, Salvatore Cafiero e produção do renomado Mario Caldato Jr, produtor dos Beastie Boys, Jack Johnson e outros. O repertório preparado para o Sesc Pompeia inclui músicas do disco, uma versão ainda mais intimista para “Back to Black” (Amy Winehouse) e outras boas surpresas.

O álbum remete as andanças da artista pelo mundo (acaba de retornar de uma tour em Portugal) e a busca por um lugar para chamar de lar. “Aprendi que esse é um conceito altamente fluido”, explica. Carregado de poesia e reflexões sobre seu espírito livre, as músicas são um carinho nos ouvidos.

O título do disco também é o nome de umas das principais faixas, traz à busca da artista por seu lugar no mundo. A música, que é uma composição de Jesuton e Bernardo Martins, tem um videoclipe vencedor, dirigido e produzido por Alberto Marchiori. Foi gravado em diferentes comunas da província de Vicenza, na Itália.

Ouça o disco: https://somlivre.lnk.to/jesuton_home. Para mais informações, acesse a página do evento: https://www.facebook.com/events/336487233784220.

Osmar Moura apresenta exposição fotográfica “PRETARTE” na Assembleia Legislativa de São Paulo

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Foto: Osmar Moura

Com o objetivo de valorizar artistas pretos e pretas que, apesar do talento e qualidade de seus trabalhos, não contam com o merecido espaço nos grandes palcos e na grande mídia, a exposição fotográfica “PRETARTE”, de Osmar Moura, será apresentada no dia 5, às 19h, e fica até dia 22 de novembro, na Assembleia Legislativa de São Paulo, na Avenida Pedro Alvares Cabral, n° 101. A entrada é gratuita.

Segundo o fotográfo, a arte através das variadas formas de manifestação é uma importante ferramenta de disseminação da luta pela causa do povo preto. “Inúmeros movimentos de resistência, ocupação e empoderamento estão se proliferando mundo à fora, tornando a luta mais forte a cada dia. […] Uma legião de artistas que, apesar de brilhantes, ficam na penumbra da grande mídia e dos grandes palcos, mas nem por isso deixam de fazer ecoar forte e alto o grito de um povo que continuará lutando até que a liberdade e igualdade sejam verdadeiramente plenas”, explica.


A partir disso, PRETARTE nasce com a proposta de fazer o registro imagético de artistas pretas e pretos contemporâneos que, se valendo das cores, movimentos e sons de seus trabalhos, escrevem uma nova página na história de um povo que nasceu livre em terras africanas e cujos filhos hão de morrer livres para onde quer que tenham ido ou sido levados.

Para mais informações, acesse: https://www.facebook.com/pg/omourafotografia/photos.

Com duas apresentações, musical “É Samba na Veia, é Candeia” chega ao ABC Paulista em novembro

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Foto: Osmar Moura

Com duas temporadas de sucesso no Teatro Oficina, em São Paulo, o musical “É Samba na Veia, é Candeia” chega aos teatros do Grande ABC em novembro, justo no mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra (20/11). As apresentações em São Caetano do Sul (17/11) e São Bernardo do Campo (18/11) contarão com uma participação especial: da sambista e intérprete Adriana Moreira, que completa 20 anos de carreira e subirá ao palco homenageando Clara Nunes.

Trazendo o texto de Eduardo Rieche, com direção geral de Leonardo Karasek, produção executiva e artística de Rita Teles, o espetáculo conta a trajetória de Antônio Candeia Filho (1935/1978), mais conhecido como Candeia, um popular sambista portelense cuja morte acaba de completar 40 anos. 

As duas montagens evidenciam a genialidade do compositor carioca, bem como destaca a contemporaneidade de suas letras e de seu pensamento. Encenado no entorno de uma roda de samba ambientada na trajetória do artista entre as décadas de 1960 e 1970, o musical foi encenado pela primeira vez no Rio de Janeiro, em 2008. A montagem paulista recebeu uma enorme aceitação do público, que lotou todas as apresentações.

Atriz e produtora executiva do espetáculo, Rita Teles acredita que, além da questão do tema e dos cuidados com a montagem, a peça se fortaleceu muito por evidenciar o protagonismo da cena cultural independente, bem como pela representatividade de um elenco e de músicos majoritariamente oriundos do samba, das artes e de movimentos sociais afirmativos, sobretudo do movimento negro.

Foto: Reprodução


De acordo com o diretor, Leonardo Karasek, o espetáculo defende o protagonismo de artistas negros que são a parcela majoritária na formação do elenco. Para ele, o musical ultrapassa as definições de um musical e se encaixa, perfeitamente, como uma peça biográfica.

O cenário reforça todo o simbolismo da trajetória de Candeia como homem negro e crítico social. A estruturação da montagem reforça o sentido da imersão do público no universo do compositor. E, nesse caminho, fazemos um convite para a releitura do mundo nos olhos de Candeia, com todas suas facetas e vivências como corpo e voz de movimento e atuação política por meio do samba”, diz.

O ator Marcelo Dalourzi interpreta Candeia de forma louvável! Os aspectos cotidianos da vida do músico, a utilização do samba como instrumento de resistência cultural da população negra do subúrbio carioca e a sua maneira singular de compor sobre os amores, as vicissitudes da vida e seu estilo musical sem perder a possibilidade de contestar males sociais como o racismo e apropriação cultural ganham destaque na encenação.

O responsável pela direção harmônica e melódica do Projeto Samba de Terreiro de Mauá, que faz todo o acompanhamento musical do espetáculo, é o diretor musical Edinho Carvalho, compositor e pesquisador. A trilha sonora tem arranjos e também direção do músico Abel Luiz.

“Pintura sem arte”, “Testamento de Partideiro” e de “De Qualquer Maneira” são alguns dos sambas que compõem a vasta discografia de Candeia e integram o espetáculo. A trilha também conta com canções que, exaltadas na voz de outros célebres sambistas, como “Preciso me Encontrar”, consagrada por Cartola, ícone da Estação Primeira de Mangueira; “O Mar Serenou”, eternizada pela cantora e madrinha da Velha Guarda Musical da Portela, Clara Nunes e “Dia de Graça”, defendida pela voz de Elza Soares, interpretada por Josi Souza.

Outros temas do espetáculo são composições dos habituais parceiros de Candeia, como “Riquezas do Brasil”, de Waldir 59; “Me Alucina”, de Wilson Moreira; “Falsas Juras”, de Casquinha; e “Coisas Banais”, de Paulinho da Viola. O espetáculo conta, ainda, com a coreografia do ator e dançarino Jefferson Brito e participação da cantora Sueli Vargas.

Candeia, quando funda o Grêmio Recreativo de Arte Negra e Escola de Samba Quilombo com Wilson Moreira e Paulinho Viola e outros sambistas, posiciona-se para além da música. Ele não somente se coloca contrário ao processo de industrialização cultural do samba, como o enxerga como uma ilha de resistência de valores identitários negros diante desse processo. E, no palco, este lado do poeta Candeia, idealista e ativista se faz presente”, conta Rita Teles. 

Para ela, “É Candeia, É Samba na Veia” exerce papel fundamental na releitura do compositor como crítico dos mecanismos de apropriação cultural dos valores e processos históricos de identidade negra.

Vendas de ingressos: https://www.sympla.com.br. Mais informações: https://www.facebook.com/SambaNaVeiaCandeia.

Feira Preta chega à 17ª edição trazendo cultura, arte e afroempreendedorismo para o Centro de São Paulo

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Após trazer mais de 20 mil pessoas no evento de 2017, a Feira Preta 2018 retorna ao Centro de São Paulo com entrada livre e gratuita, nos dias 18, 19 e 20, na Praça das Artes, que fica na Av. São João, 281, próximo as estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô.

Tido como o maior festival de cultura negra da América Latina, a Feira é realizada desde 2002 e reúne negros de diferentes setores: arte, moda, cosméticos, gastronomia, audiovisual, comunicação, entre outros, se tornando o espelho vivo das tendências afro-contemporâneas do mercado e das artes, além de ser o espaço ideal para valorizar iniciativas afro-empreendedoras de diversos segmentos.

Durante todo o mês de novembro, a Feira Preta também promoverá atividades em outros espaços da cidade, como o Instituto Tomie Ohtake, Tom Brasil e Theatro Municipal de São Paulo.

Este ano, queremos evidenciar a diversidade de expressões da cultura negra para além da arte e discutir como a estética negra vem sendo entendida pela sociedade, marcas e empresas. Quais são os anseios de consumo dessa população, como ela se organiza para ganhar dinheiro, qual o seu potencial de mercado e como deseja se ver representada nos mais diferentes segmentos. É no espaço do evento que tudo isso estará articulado e conectado“, explica Adriana Barbosa, presidente da Feira Preta.

A Feira reunirá cerca de 130 empreendedores negros, de diferentes regiões do país, e a expectativa é receber mais de 25 mil visitantes nos três dias de evento.

Confira a programação e as atrações nacionais e internacionais confirmadas. A programação completa está no site: http://feirapreta.com.br/vem-ai-a-feira-preta-2018/

Na Praça das Artes, Av. São João, 281, centro, São Paulo (SP)
Elza Soares + Luedji Luna
Rincon Sapiência
Slam das Minas – SP + The R.A.P Party (Rhythm and Poetry, do Reino Unido)
Baile Black Bom (RJ)
jAH!Spora (SP)
BATEKOO (SP)

No Theatro Municipal de São Paulo
Pça Ramos de Azevedo, s/n
Pequeno Príncipe Preto (espetáculo infantil)
Contos Negreiros do Brasil


Diálogos Criativos


Reni Eddo-Lodge (Inglaterra)
Autora do livro “Por que não falo mais com brancos sobre raça” (tradução livre), entrou na lista de best-sellers do Sunday Times e recebeu o prêmio Jhalak 2018, premiação britânica voltado para o gênero de não-ficção narrativa, além de ter sido escolhido pela Foyles e pela Blackwell como o livro do ano na categoria não-ficção. Ele também foi nominado para os prêmios Baillie Gifford, Orwell, e Books Are My Bag Readers Award. A premiada jornalista londrina também já escreveu para os jornais New York Times, Voice, Daily Telegraph, Guadian, Independent e Stylist.

É vencedora do prêmio “Women of the World Bold Moves”, um prêmio da consultoria MHP direcionado a figuras promissoras, e foi escolhida como umas 30 jovens mais notáveis nas mídias digitais pelo Guardian em 2014. Escreveu para o The Good Immigrant.

Mariéme Jamme (Senegal) – CCriou Accur8Africa, plataforma que permite que governos, empresas, empresários e sociedade civil, na África, possam medir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030. Foi homenageada pelo Fórum Econômico Mundial pelo trabalho de ativismo desenvolvido com meninas na África, Oriente Médio e Ásia. Atualmente é CEO da SpotOne Global Solutions e fundadora da iConscience. Nascida no Senegal, Africa, mas hoje vive em Londres.

Edna Ismail (Somália) – Fundadora e diretora do Hospital Maternidade Edna Adan Ismail e ativista reconhecida por sua longa dedicação à saúde pública e aos direitos das mulheres na África. Nascida em Hargeisa, na Somália, em 1937, formou-se enfermeira e parteira em Londres, entre 1954 e 1961, e trabalhou no treinamento de parteiras na Síria para a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 1967, retornou ao seu país, quando seu marido tornou-se Primeiro Ministro da República da Somália.

De 1976 a 1978, foi a primeira mulher a ocupar o Ministério da Saúde no país. Nos anos seguintes, voltou a atuar com a OMS em programas de saúde obstétrica e ginecológica e iniciou uma campanha contra a mutilação genital feminina, em um país onde a prática ainda permanece. De 2003 a 2006, Edna integrou o governo Somália, nas pastas de Desenvolvimento Social e Relações Exteriores.

Jude Kelly (Reino Unido) – Fundadora do Festival Women of the World (WOW), foi diretora artística do Southbank Center, em Londres, entre 2006 e 2019. Da “Royal Shakespeare Company”, na Inglaterra, ao “Théâtre du Châtelet”, em Paris, dirigiu mais de cem produções teatrais. Condecorada com o título de Comendadora da Mui Excelentíssima Ordem do Império Britânico (CBE) pelo seu trabalho em prol das artes, Kelly fundou o “Solent People’s Theatre” e o “Battersea Arts Center” e foi diretora-fundadora da “West Yorkshire Playhouse”.

Em 2002, fundou a Metal, uma plataforma que apoia a transformação de pessoas e lugares por meio da arte e de ideias inspiradoras. Jude liderou a equipe de cultura britânica para os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres. Mais tarde, integrou o conselho de cultura da Olimpíada.

Artes Visuais
Sekai Machache (Escócia), na Praça das Artes
Race Cards (Reino Unido), no Instituto Tomie Ohtake

Outras atividades na Praça das Artes
YEMISI, com Juliana Luna – Nos dias 18, 19 e 20, Juliana Luna abre os trabalhos da Feira Preta com atividade que une Yoga, Identidade e Auto-Cuidado

Aulas abertas de dança 
Dança Africana, com João Paulo Côrtes, no dia 18 de novembro
Ritmos Afrolatinos, com Mafê, no dia 19 de novembro
Samba Rock, com Lucas Santiago, no dia 20 de novembro

Empreendedores Negros
Feira de produtos e serviços com empreendedores negros de diferentes regiões do país. Farão parte do evento empreendedores que participaram do Afrolab, ciclo de formação técnica e criativa da Feira Preta.

Ainda fazem parte do Festival Feira Preta outros eventos no Instituto Tomie Ohtake (gratuito), Tom Brasil, Theatro Municipal de São Paulo e vários outros pontos da cidade de São Paulo. Mais informações em breve!

Mais informações no site do evento: http://feirapreta.com.br.

SESC recebe o Festival Yesu Luso 2018 em novembro com peças de seis países lusófonos

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Foto: Margareth Leite

Em sua terceira edição, o Festival Yesu Luso vem com a missão de aproximar os falantes da língua portuguesa. Será realizado entre 8 e 18 de novembro, com espetáculos encenados nas unidades do SESC Vila Mariana, Santo Amaro e Campo Limpo, todos no estado de São Paulo. A programação tem a curadoria da atriz Arieta Corrêa e do produtor Pedro Santos e reúne seis peças de Angola, Brasil, Cabo Verde, Macau, Moçambique e Portugal, sendo duas delas inéditas e montadas especialmente para a mostra.

O nome do evento é derivado de um dialeto moçambicano, no qual o termo “yesu” significa “nosso”; já palavra “luso” é usada em referência ao próprio idioma. A mostra surgiu através de um bem-sucedido projeto-piloto chamado Festival de Teatro Lusófono, organizado por Arieta e Pedro no SESC Bom Retiro, em 2015.

O teatro é ancestral, é aqui e agora, vida e morte – ele é tudo o que somos. E nosso maior desejo é que estes espetáculos sejam capazes de fazer o público se identificar com esses países irmãos, que falam a mesma língua. Gostaríamos que as pessoas sejam transformadas, tocadas por um incômodo, um pensamento ou um questionamento”, conta Arieta Corrêa.


Espetáculos

De acordo com Pedro Santos, a curadoria dos espetáculos é sempre muito minuciosa, já que a escolha é feita ao longo de um ano e o critério para este ano foi dramaturgia em português.

A Linha – 17 e 18/11, sábado, às 20h. Domingo, às 18h, no SESC Santo Amaro (Teatro)

Um dos destaques desta edição é o inédito “A Linha”, de Macau, inspirado livremente em uma obra do escritor lusitano José Saramago (1922-2010). Com falas em português e mandarim, a encenação é resultado de uma parceria entre a prestigiada Associação de Representação Teatral Hiu Kok e a Macao Artfusion. A trama trata da amizade entre os pastores Hon e Maria, que entram em conflito por causa da cegueira gerada pelo sentimento de posse sobre um território.

A Última Viagem do Príncipe Perfeito– 15 e 16/11, quinta-feira, às 18h, e na sexta-feira, às 20h30. Local: SESC Vila Mariana (Auditório)

O espetáculo é do grupo angolano Elinga Teatro, com direção de José Mena Abrantes. A trama traz histórias de pessoas que viajam entre Lisboa e Luanda em 1975, a bordo do navio Príncipe Perfeito (apelido do rei D. João II de Portugal). Algumas dessas figuras são um estudante que decide regressar convencido de que terá papel decisivo na revolução em curso em seu pais, uma mulher que perde todas as ilusões e luta para reencontrar um lar, um clandestino de todas as viagens que fez na vida e um casal que descobre que os sentimentos nunca morrem.

Foto: Daniel Barboza


“Os Cadernos de Kindzu” – 8 e 9/11, quinta e sexta-feira, às 20h. Local: SESC Campo Limpo

O representante brasileiro no festival, de Amok Teatro, inspirado no livro “Terra Sonâmbula”, do escritor moçambicano Mia Couto. A montagem narra a trajetória do jovem Kindzu, que deixa sua vila para fugir das atrocidades de uma guerra devastadora. Durante a jornada, ele encontra outros fugitivos, refugiados e personagens cheios de humanidade.

“A Casa de Bernarda Alba” – 8 a 11/11, de quinta a sábado, às 20h, domingo, às 18h. Local: SESC Santo Amaro (Teatro)

Encenada apenas três vezes antes de chegar ao Brasil, a versão do português João Garcia Miguel para “A Casa de Bernarda Alba”, do espanhol Federico García Lorca (1898-1936), cria uma reflexão sobre o aumento do isolamento criado pelas instituições no mundo contemporâneo. A obra, que se passa em uma vila na Espanha, fala sobre a vigilância absoluta que a matriarca Bernarda Alba mantém sob suas cinco filhas, Angústias, Madalena, Martírio, Amélia e Adela, que vivem trancafiadas em casa.

“Nos tempos de Gungunhana” – 17 e 18/11, sábado, às 19h, domingo, às 18h. Local: SESC Campo Limpo (Espaço Contêiner Vermelho)

A moçambicana “Nos tempos de Gungunhana”, com direção de Klemente Tsamba, narra a saga de um guerreiro chamado Umbangananamani, da tribo tsonga, que fora casado com uma linda mulher chamada Malice, da tribo Macua. Embora tenham tentado muito ter filhos, não conseguiram realizar esse sonho. Essa história da tradição oral africana é contada junto com aspectos curiosos sobre a vida na corte do rei Gungunhana.

“Esquizofrenia” – 10 e 11/11, no sábado, às 19h; e no domingo, às 18h. Local: SESC Campo Limpo (Espaço Contêiner Vermelho)

Já o cabo-verdiano Grupo Craq’ Otchod apresenta o monólogo “Esquizofrenia”, com direção de Edilson Fortes (Di) e atuação de Renato Lopes. A peça cria uma reflexão sobre os estigmas provocados por esse transtorno mental e a necessidade de inclusão social das pessoas com essa doença.

Formação

O tema da terceira edição do festival é “Dramaturgia em Português”. Além das peças, a programação conta com uma mesa de dramaturgia e um ciclo de leituras de textos teatrais lusófonos, encenados pelo Coletivo de Heterônimos. Outra atração é a oficina “Processo Pedagógico de Criação“, com João Garcia Miguel (Portugal).

Um dos destaques do ciclo de leituras dramáticas é o texto inédito de Silvia Gomez (Brasil), “Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante”, que fala sobre uma garota que delira abandonada em uma rodovia após ser violentada em uma noite estrelada. Há também obras de Elmano Sancho (Portugal), Valódia Monteiro (Cabo Verde) e Venâncio Calisto (Moçambique).

ATIVIDADES DE FORMAÇÃO

Leitura de textos dramatúrgicos, com Coletivo de Heterônimos – 8/11, às 18h

Criado em 2015, o Coletivo de Heterônimos é uma reunião de artistas que possuem em comum a vontade de realizar espetáculos teatrais com dramaturgia própria inspirada na discussão sobre as gramáticas sociais que controlam o sujeito em sociedade. O Coletivo tem em seu núcleo principal os atores Bruno Ribeiro (NAC), Amanda Mantovani (CPT), o diretor e dramaturgo Alexandre França (Billie e Mínimo Contato), além da colaboração de artistas diversos.

“A Última Estação”, de Elmano Sancho – 16/11, às 18h. Local: SESC Santo Amaro (Sala Multiuso)

Sinopse: Na origem de “A última estação” encontra-se o assassino em série norte-americano Ted Bundy (1946-1989) – ou, mais exatamente, as semelhanças físicas entre este homem e Elmano Sancho. Da mesma forma que Bernard-Marie Koltès ficou obcecado pelo rosto de Roberto Succo, quando viu uma foto sua no metrô de Paris, também o ator e autor português se lançou a investigar a vida de Ted Bundy, que matou mais de 35 mulheres. Elmano Sancho guardou o retrato do assassino junto às suas próprias fotografias, até que um dia alguém confundiu o seu rosto com o do criminoso.

“Sim ou Não”, de Valódia Monteiro (Cabo Verde) – 14/11, às 18h. Local: SESC Santo Amaro (Sala Multiuso)

Sinopse: Dois personagens – Antonius (ou António, tradicionalmente um dos mais vulgares nomes de Cabo Verde e Nemo (ninguém) – encontram-se desde sempre em um mesmo espaço, até que o primeiro, sufocado com o estado de coisas, decide sair e procurar outro espaço para viver. Convida o companheiro de sempre para essa jornada, mas este refuta o convite. Antonius não se dá por vencido e continua tentando convencer Nemo durante toda a peça.

“(Des)Mascarado”, de Venâncio Calisto (Moçambique) – 14/11, às 18. Local: SESC Vila Mariana

Sinopse: O conflito de gênero é tão antigo quanto a própria humanidade. A relação entre o homem e a mulher sempre foi uma espécie de braço de ferro. Um jogo de poder. É por conta desta necessidade, que ambos sempre tiveram, de dominar a sociedade que se inventou o mito e, ou a tradição. O Mapiko é exemplo disso, uma tradição cheia de ritos, cor e magia inventada pelos homens macondes (povo do norte de Moçambique) como forma de amedrontar a mulher e reivindicar um espaço dentro daquela sociedade matrilinear.

“Neste mundo louco, Nesta noite brilhante”, de Silvia Gomes (Brasil) – 13/11, às 18h. Local: SESC Vila Mariana

Sinopse: Neste mundo louco, nesta noite brilhante. Enquanto aviões decolam e aterrissam em várias partes do mundo, a rotina da Vigia do KM 23 daquela rodovia brasileira é alterada pela presença de uma garota que delira, largada no asfalto após ser violentada nesta noite cheia de estrelas.

“Processo Pedagógico de criação”, com João Garcia Miguel (Portugal) – De 9 a 14 de novembro, das 14h às 18h. Local: SESC Santo Amaro (Teatro/Sala Multiuso) 

Taxa de inscrição: R$30 (inteira), R$15 (meia-entrada) e R$9 (credencial plena).  Inscrições: devem ser feitas diretamente no Sesc Santo Amaro. Vagas: 30.

Descrição: imersão para experimentações de uma criação artística a partir dos expedientes e pensamentos da Cia JGM de Portugal, com João Garcia Miguel e integrantes da companhia.

Encontro sobre dramaturgia em língua portuguesa – 14/1, às 20h. Local: SESC Vila Mariana (Foyer) – Ingressos: Grátis. Participantes: José Mena Abrantes (Portugal), Dione Carlos (Brasil) e João Garcia Miguel (Portugal). 

Duvidas e Informações:
Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141, Vila Mariana. (11) 5080-3000.
Sesc Santo Amaro – Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro. (11) 5541-4000.
Sesc Campo Limpo – Rua Nossa Sra. do Bom Conselho, 120, Campo Limpo. (11) 5510-2700. Os ingressos custam: R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia-entrada) e R$ 6 (credencial plena).



A ditadura e a os negros na história

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Foto: Baton Rouge (EUA) foi cenário de um conflito entre a comunidade negra , ee a policia em 2013, essa image é um registro do fotógrafo Jonathan Bachman


– Priscila Fonseca

Tenho dormido pouco e fritado neurônios esses últimos dias, pensando em como chegamos neste ponto. Quando saíram os resultados do primeiro turno, eu atualizava meu computador, torcendo para que fosse algum problema de internet ou coisa assim, até o inbox começar a pipocar de amigos indignados. Ali eu tive certeza que moro em uma bolha!

 Desde então tenho lido e refletido muito sobre nossos tempos, mas não há a possibilidade de refletir presente sem olhar para o passado, volto as minhas aulas de escola no colégio e penso no que vi sobre processo de escravidão no Brasil foram pinceladas, que a ditatura deve ter sido citada em uma aula e que de economia nunca ouvi falar, me lembro das aulas de geografia em que a professora pedia pra gente fazer complete com livro nas mãos, das aulas de português que a professora ficava contando histórias surreais e dos festejos nas aulas vagas e educação física.

Foi depois dos 25 anos que tive acesso ao outro lado da história da escravidão no Brasil, tive acesso aos números e fiquei muito, mais muito brava por não terem me contando que mais de 11 milhões de africanos morreram só no traslado de África aos Portos Brasileiros, mas também enchi meu coração quando soube da potencia arquitetônica, ferreira, ourivesaria entre tantas coisas maravilhosa que os negros produziam e as tecnológicas  que trouxeram para que a estrutura do Brasil se desse. Também quando tive acesso aos números de indígenas que foram mortos pelos bandeirantes, esta galera que tem estatua e nome de rua em sua homenagem…

Tive acesso semana passada por uma amiga que estuda ditadura que os quase 500 nomes de desaparecidos são os oficiais, mas que para além desses, nas comunidades indígenas e quilombolas as mortes foram em massa, pelo menos 30 mil pessoas.

Mas como não me contaram isso na escola? Como eu aprendi sobre o Holocausto, a Guerra do Vietnam, bomba de Hiroshima e não me contaram sobre o aconteceu no meu país?

Eu lembrei também das aulas sobre os tipos de comunicação e comportamentos na faculdade, comportamento de multidão: aquele que seguimos a “olaa “no estádio, meio sem saber, mas porque é legal, o  de massa:  este que recebemos na televisão, novela, propaganda, em que de repente bate uma vontade louca de ter um Nike e tomar uma Coca-Cola e a dirigida que pede um pouco mais de estudo do perfil do público, geralmente em pequenos grupos, dentro de empresas e afins.

Não me espanta que a galera caiu nas fakenews, cada palavra foi pensada para a persuasão das pessoas, para aumentar a indignação, a raiva e a vontade de resolver os nossos problemas, não atoa o número de votos sem nem saber sobre o histórico dos candidatos.

Enfim, fico refletindo sobre o valor dos símbolos nessas eleições, o que representa um monte de pessoas fazendo sinal de armas com as mãos? O que representa um político homenagear a memória de um torturador em pleno 2017? O que representa romper com a ONU? O que representa ameaçar acabar com os ativismos? O que representa validar racismos, machismos e afins?

Bom para mim as respostas são nítidas, mas vou deixar a reflexão…

Termino compartilhando uma conclusão que tive esta manhã no busão, sempre que ia comprar alguma coisa com minha mãe e perguntava o que ela achava, ela dizia: você que vai usar e não me dava a opinião dela! Isso se repetiu por muitas vezes e hoje concluí que minha mãe compartilha das ideias do Paulo Freire, minha mãe fazendo isso me estimulava a tomar decisões com minha própria cabeça, e o que representa tirar os livros de Paulo Freire das escolas? Se você não leu, isso está no plano de governo do candidato.

 Sabe eu acredito que muita gente está decidindo o voto sem pensar com a própria cabeça, sem refletir na responsabilidade que é escolher um Presidente e mais, sem considerar os perigos de declarações violentas para uma nação, eu ouvi de alguns eleitores que não concordam com tudo que ele disse, mas que vão votar mesmo assim! Oi? Muito além de não concordar, é validar um discurso de ódio, é validar mortes, é validar um luta de muitos anos em prol dos direitos humanos e neste caso, anular o voto é validar junto um futuro declarado em voz alta para nossa nação.

Ainda há tempo!

ONG Favela Mundo levará 60 mulheres para assistir espetáculo “Dona Ivone Lara”

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Foto Cacau Fernandes

A ONG Favela Mundo vai levar 60 mulheres moradoras de Acari e Rocinha para assistir “Dona Ivone Lara – Um Sorriso Negro”, nesta sexta-feira (26), no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. A ONG já capacitou mais de 900 mulheres de favelas e periferias. A maioria delas nunca foi ao teatro e terá a chance de assistir ao espetáculo que conta a história da grande dama do samba, que mudou sua trajetória através da arte.

Foto Cacau Fernandes

De acordo com Marcelo Andriotti, diretor da Favela Mundo, as semelhanças são grandes: “Nossas alunas tiveram as vidas transformadas após os cursos de capacitação profissional do projeto A Arte Gerando Renda. Essas mulheres tiveram vidas cheias de obstáculos e barreiras, como a de dona Ivone Lara”, afirma.

Fundada em setembro de 2010, a Favela Mundo passou por 11 comunidades e beneficiou mais de 4.800 crianças e jovens, além de 900 adultos em oficinas profissionalizantes. A ONG tem em seu currículo o reconhecimento de “Modelo de Inclusão Social nas Grandes Cidades”, feito pela ONU em 2014, no World Cities Day, em Nova York, além de representar o Brasil em outros eventos nos Estados Unidos, Canadá, México, Cuba e Marrocos.

Negras Plurais: com muito afeto, workshop de negócios tem primeira versão paulistana

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Fotos: Reprodução Instagram

Quando falamos de competitividade, as mulheres negras são as que saem mais em desvantagem, sendo a base da pirâmide social, seja como empregada ou empresária.

Iniciativas que reúnam esse perfil para estimular e capacitar mulheres negras, são urgentes.

O Negras Plurais, iniciativa encabeçada pela empresária gaúcha Caroline Moreira, que tem realizado diversas atividades de empoderamento feminino negro no Sul, finalmente chega à cidade de São Paulo no dia 03 de novembro.

Caroline Moreira – Fundadora de Diretora do Negras Plurais 

As participantes terão um experiência repleta de afeto e conhecimento, por meio de bate-papo com mulheres negras com destaque na sua área de atuação. Entre elas, Adriana Barbosa, da Feira Preta, maior evento afro-centrado da América Latina, Egnalda Côrtes, que agencia os principais influenciadores negros do momento e eu,  Silvia Nascimento, produtora de conteúdo para comunidade negra há 18 anos.

Os ingressos do evento estão a venda, pelo Sympla. O primeiro lote é de 80 reais. Todos os ingressos-passaporte dão direto a foto corporativa, coffee break, Workshop, Networking, Cadastro para o Portal Negras Plurais e Happy Hour com direito acompanhante. Tudo isso no casulo da Insects Shoes, em Pinheiros.

Mais detalhes da programação estão disponíveis na página do evento no Facebook. 

Sarau das Pretas propõe diálogo sobre racismo e direito das mulheres no SESC Avenida, em São Paulo

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Foto: Antonio Henrique Ribeiro

O coletivo “Sarau das Pretas” realiza atividades voltadas ao compartilhamento dos saberes e vivências que estruturam o seu trabalho até o dia 27 de outubro, no SESC Avenida Paulista, em São Paulo. As atividades são gratuitas.

A programação “Narrativa Pretas” propõe o diálogo com o público sobre o protagonismo feminino e negro, como também a história de luta e resistência da periferia. Serão bate-papos, oficinas e sarau que resgatam a ancestralidade e produzem reflexões acerca do preconceito e da intolerância.

Confira a programação:

Escrita Criativa Mjiba: Espalhando Sementes da Literatura Negra Feminina“, com Elizandra Souza. Nesta quarta-feira (24), às 19h30, na Biblioteca, localizada no 15° andar. A entrada é grátis e a classificação é livre.

A palavra Mjiba, originária de Zimbabwe, da língua xona (falada em alguns países africanos), significa Jovem Mulher Revolucionária. Mjibas foram mulheres guerrilheiras que enfrentaram as tropas britânicas e lutaram pela independência do seu país. Este nome foi escolhido por apresentar o protagonismo de jovens mulheres negras, nas mais diversas linguagens artísticas.

O intuito é apresentar escritoras negras femininas periféricas, visibilizar suas produções e exercitar o fazer literário, no intuito de valorização da mulher negra e sua criação artística literária e da cultura afro brasileira, fortemente presente nessa literatura. Fomentar e difundir a produção literária negra feminina é pluralizar suas vozes e considerar que elas assumem um importante papel social e para a cultura negra popular.

Feminismo, machismo e racismo nas relações de gênero“, com Débora Garcia. Quinta-feira (25), às 19h30, na Biblioteca, localizada no 15° andar. A entrada é grátis e a classificação é livre.

O encontro busca trazer elementos para se discutir essas questões, além de indicar conteúdos para quem desejar se aprofundar nesses temas. Através de dinâmicas de grupos, leitura dirigida, e a partir do conhecimento de cada um, os participantes terão acesso a conceitos sobre o feminismo, machismo e racismo, tendo a possibilidade descontruir e/ou construir paradigmas sobre esses temas.

A proposta é construir um espaço de livre debate, e ao final do encontro, os (as) participantes construirão coletivamente um painel artístico, com colagens e textos sobre o que representou a atividade.

Ancestralidade no toque e molejo no Jo(N)Go da vida“, com Taissol Ziggy e Thata Alves. Sexta-feira (26) às 19h30, no Térreo. A entrada é grátis e a classificação é livre.

A valorização das danças populares e de matrizes africanas é uma das linhas de atuação do Sarau das Pretas, sendo o jongo a mais expressiva, devido à tradição jongueira da percussionista do grupo.

A oficina será desenvolvida em dois momentos. O primeiro será a parte expositiva de apresentação do conteúdo histórico, social e cultural do jongo. O segundo momento será destinado à vivência com o jongo, aprendendo os toques, os passos e a dinâmica da dança.

Na formação tradicional de uma roda de jongo, reúnem-se um casal e no mínimo dois tambores, chamados de tambu e candongueiro. Assim, os participantes poderão entender fielmente a dinâmica do jongo, além de terem maior respaldo na realização da atividade.

Dialogos sobre a ancestralidade“, com Ana Koteban, Nega Duda, Dirce Thomaz e mediação de Jô Freitas. Sábado (27) de outubro, às 16h30, na Biblioteca, no 15° andar). A entrada é grátis e a classificação é livre.

Ana Koteban (Integrante da Cia. Ballet Afro Koteban, Cientista Social e Pesquisadora de Cultura Mandingue do Oeste Africano), Débora Garcia (poetisa e gestora cultural com ampla experiência nas áreas do livro e da literatura, é também idealizadora e artista no coletivo Sarau das Pretas, sarau literário da cidade de São Paulo, protagonizado por mulheres negras) e Dirce Thomaz (Atriz, Diretora, Professora de Teatro e Militante dos Direitos Humanos e dos Negros, Fundadora da Cia. Invasores de Teatro Experimental Negro) debatem, com mediação de Jô Freitas, a importância da ancestralidade na literatura negra.

Nossos passos vêm de longe“, com Sarau das Pretas. Sábado (27) de outubro, às 19h30, na Praça (Térreo). A entrada é grátis e a classificação é livre.

Diante do cenário de empoderamento feminino pela garantia dos direitos das mulheres, jovens escritoras negras atuantes nas periferias da cidade de São Paulo, têm revelado por meio da literatura, de seus tambores e de seus corpos, as realidades de viver o feminino e o feminismo. Neste contexto foi criado o Sarau das Pretas, formado por Débora Garcia, Elizandra Souza, Jô Freitas, Taissol Ziggy e Thata Alves.

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