Vendo a necessidade de melhorar a autoestima das mulheres e reforçar a importância do amor próprio, além de reforçar a importância da representatividade, a Beneficência Portuguesa de São Paulo está promovendo uma oficina gratuita de turbantes africanos, também em alusão ao Outubro Rosa.
A ação será na próxima segunda-feira (28), em dois endereços da instituição, a Unidade Paulista e a Unidade BP Mirante. A aula, idealizada pelo hematologista da BP José Ulysses Amigo Filho, será ministrada por Penha Crispim, professora de turbantes.
Para os africanos, é através do cuidado do Orí que podemos nos curar. O turbante é uma forma de proteção, respeito e arte, elaborado com grande variedade de cores e estampas. Além disso, dentro da filosofia de vida iorubá, a cabeça é sagrada por ser onde surgem todas as transformações da vida e ela deve estar protegida, além de ser valorizada com adereços e bons pensamentos.
A oficina é aberta ao público geral e não apenas para quem está enfrentando a doença, uma vez que visa englobar a rede de apoio de pacientes oncológicos. A ideia é que eles aprendam a técnica, se divirtam e passem o conteúdo adiante. Os participantes ganharão os turbantes que fizerem na ocasião e poderão acessar o material completo com a história e contexto dos turbantes.
O Instituto Nicho 54, formado pela produtora executiva Fernanda Lomba, o crítico e curador Heitor Augusto e o roteirista e executivo de comunicação Raul Perez,- todos profissionais negros, promove ações para ampliar a participação do povo preto no cinema brasileiro. De 20 a 30 de novembro, o Nicho realiza um evento que reúne mostra de filmes, workshops de formação e masterclasses voltados à produção e presença negra à frente e atrás das telas.
As atividades são gratuitas e acontecem no Jardin do Centro, espaço que inclui café, sala de cinema e salas multidisciplinares no centro de São Paulo. Essa iniciativa surge para promover a formação de jovens profissionais negros do audiovisual. O cineasta Vinicius Silva, diretor dos premiados “Deus”, “Liberdade” e “Quantos eram pra tá?”, e o professor e artista Salloma Salomão também integram o time como conselheiros.
O primeiro passo ocorre no Dia da Consciência Negra, onde começa a sessão Herói Negro Amor, que celebra o orgulho negro, apresentando “através de um processo curatorial atencioso, longas e curtas contemporâneos e históricos em que os gestos heroicos de corpos negros garantem a sobrevivência do mundo”, como defende o curador Heitor Augusto.
Na estreia, a mostra exibe o clássico do blaxploitation “Cleopatra Jones” (1973, EUA), de Jack Starrett. Um dos ícones do “Black is beautiful”, Tamara Dobson interpreta a agente estilosa e orgulho da comunidade que desmascara policiais racistas.
A programação da mostra reúne longas e curtas-metragens, do Brasil e do mundo, sob os ciclos Super-heróis e heroínas, que traz representações não-realistas e excepcionais sobre personagens negras, e Amores Negros, que investiga o cotidiano de pessoas negras, exibindo filmes em que o afeto – entre parceiros ou entre pais, mães, filhos e filhas – é o fio condutor.
Na seleção, ainda estão os curtas “Medida” (“Measure”), da canadense Karen Chapman, que teve sua estreia na competição do Festival de Toronto deste ano, “Negrum3”, de Diego Paulino, e os longas “Mil tons” (“No Shade”), de Clare Anyiam-Osigwe, que discute os efeitos do colorismo nos relacionamentos, o estadunidense “Longas Desatadas”, de Marlon Riggs, que em 2019 comemora 30 anos de lançamento, e o queniano-alemão “Supa Modo” (2018), de Likarion Wainaina.
A iniciativa fomenta a representatividade racial – incorporando perspectivas de gênero, classe e orientação sexual, além dos valores de cultura de compartilhamento, que transforma o Nicho 54 e sua rede em multiplicadores de conhecimento, e também de comunidade participativa, com ações complementares a outras iniciativas negras no audiovisual já existentes.
As ações são realizadas em três eixos: formação, através da qualificação prática e teórica para jovens profissionais exercerem distintas funções na cadeia do audiovisual; curadoria, contribuindo para a construção de repertório cinematográfico e vivências curatoriais, tendo em vista fornecer ferramentas críticas e formar pessoas para atuarem nessa função; e mercado, estimulando a aproximação entre os profissionais e a indústria.
Os encontros gratuitos acontecem no café Jardin do Centro, das 10h às 18h. As inscrições devem ser feitas pelo formulário online disponível aqui até o dia 14 de novembro.
Vivendo uma realidade totalmente diferente do seu passado, Lual Mayen, ex-refugiado do norte da Uganda, nascido no Sudão do Sul, viu sua vida mudar com o passar dos anos, da água para o vinho. Enfrentou a guerra desde cedo, a fome e tantos outros desafios.
Antes, ele e sua família tiveram que fugir para evitar a guerra, a fuga ocasionou a perda de suas duas irmãs mais velhas que ficaram doentes. Por muito tempo ele não acreditou que sobreviveria a tudo. Passou fome junto com a família, vivia sem saber como seria sua rotina no dia seguinte, se sobreviveria ou não.
Hoje, com 24 anos, é CEO, desenvolvedor de videogames e mora nos Estados Unidos, possui sua própria empresa, a Junub Games, que traz consigo as experiência de seu passado para aplicar em seus jogos voltados a construção da paz e à resolução de conflitos. Ele se dedica em uma missão de paz através de seus projetos.
Um dos jogos criados por ele é o “Salaam“, que quer dizer “paz” em árabe. Em entrevista do Washington Post, ele diz que suas experiências são coisas da vida. “Se você está passando por algo difícil e sobrevive, a próxima coisa é: como você sai disso? Como você utiliza essa oportunidade para melhorar sua vida?”, afirmou.
Em 2017, o empresário foi convidado a ser consultor do Banco Mundial e recebeu um G Visa para se mudar de vez para os Estados Unidos. Está conectado aos gerentes do WeWork Labs e participa de um programa de incubadora que serve para orientações e suporte com recursos de negócios para expandir sua empresa.
Atualmente, ele está trabalhando para lançar seu jogo através de vários patrocínios e parcerias, incluindo um com o jogador da NBA, Luol Deng, do Minnesota Timberwolves. O jogador, que também é do Sudão do Sul, descobriu a a empresa de Lual online e o procurou, inspirado na missão de promover a paz em seu país de origem.
Os valores arrecadados pelas vendas do jogo irão beneficiar os refugiados e algumas ONGs que Lual fez parceria através de sua empresa. Através de suas transações no jogo, o jogo pode oferecer um benefício no mundo real para os refugiados. Ele também procura educar seus jogadores sobre a vida difícil que ele e sua família enfrentaram.
Vitória é a personagem de Taís Araújo, que para nossa alegria, é uma das protagonistas da próxima novela das 21h da Globo, Amor de Mãe.
A novela contará histórias de mães com diferentes experiência com a maternidade.
No caso de Vitória sua maternidade representará as mães adotivas e seu filho, adotado Tiago é interpretado pelo ator mirim Pedro Guilherme. A adoção acontece após ela se divorciar de Paulo (Fabrício Boliveira).
Nas redes sociais Pedro comemora esse papel em uma novela de tanta relevância, se derretendo por Taís, pela sua mãe na ficção:
“Ela diz que eu cresço todos os dias e quando a novela acabar vou estar maior que ela , será ?!!!!! Eu só sei que meu carinho e admiração aumenta a cada dia, quero ter mil fotos só pra ter certeza de tudo isso, as emoções só estão começando”, celebrou Pedro em sua conta no Instagram.
https://www.instagram.com/p/B3LSsMPBgl0/
Pedro Guilherme começou a carreira aos seis anos fazendo publicidade. Aos sete anos, fez seu primeiro filme como apoio de elenco e ali descobriu que queria ser ator e disse que o próximo papel faria o protagonista.
Pedro fez o teste para série brasileira da Netflix “3%” e passou. O ator mirim ainda foi indicado para uma participação na série “O Doutrinador”, no canal Space onde interpretou Lucas, filho da jornalista Marina, vivida por Lucy Ramos.
O jovem ator atuou também em “Aruanas”, que está no Globoplay .
O ator mirim ainda atuou em cinema, como o curta Kairo, Barco de Papel e Mãe Não Chora além dos longas “De Perto Ela Não É Normal” e “O Novelo”.
‘’Eu não tenho palavras para descrever o que estou sentindo, só sei que eu sou só felicidade com a caminhada do nosso filme. Ser premiada logo na minha estreia como diretora, em um projeto muito especial e particular pra mim, sou mãe solo e sei o quanto é difícil essa jornada, por isso, esse prêmio é para todas as mulheres que batalham por dias melhores. Estamos juntas!’’. A celebração é de Vaneza Oliveira que estreou na direção de cinema levando o prêmio de Melhor Filme pelo júri popular na IV Mostra de Cinema Negro do Mato Grosso. A premiação é pelo curta ‘’Mãe não chora’’
Nova na direção, mas não na atuação, Vaneza, uma baiana radicada em São Paulo, ficou conhecida por sua atuação na série 3%, da Netflix, na qual a atriz interpreta Joana, uma das protagonistas da primeira série produzida no Brasil.
“Mãe não chora’’, no qual Vaneza atua como diretora e roteirista ao lado de Carol Rodrigues tem 20 minutos de duração onde mostra a história de Raquel, que trabalha na vara da família na defensoria pública, e tem que levar seu filho para o trabalho porque não consegue deixá-lo com o pai.
O curta-metragem ‘’Mãe não chora’’ teve sua estreia no 30o Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo, em agosto, e agora será exibido no Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, que acontece de 30 de outubro a 6 de novembro.
“Respect” será o primeiro longa-metragem autorizado baseado na vida da cantora americana Aretha Franklin. No longa, quem dará vida a artista e ativista será a cantora Jennifer Hudson.
O elenco de estrelas do filme inclui Forest Whitaker, Marlon Wayans Mary J. Blige. Antes de sua morte, Aretha escolheu Hudson para interpretá-la no cinema.
O filme será dirigido por Liesl Tommy e escrito por Tracey Scott Wilson.
Whitaker será o Reverendo C.L. Franklin. Conhecido como o homem da “Voz do Milhão de Dólares”. Franklin serviu como pastor da Igreja Batista de New Bethel em Detroit, Michigan.
Franklin também foi pai da cantora e compositora americana Aretha Franklin e seu gerente no início de sua carreira.
Wayans estrela como Ted White, o primeiro marido de Aretha.
O filme começa a ser rodado em novembro e deve lançado em agosto de 2020. A Universal Pictures Internationalé a responsável pela distribuição internacional do filme, que esperamos que chegue ao Brasil.
O que leva um atendente de uma pastelaria mentir para uma família, dizendo que não tem ingredientes para fazer um prato, mas para os clientes seguintes, eles aparecem assim do nada?
O vídeo do advogado criminalista Flávio Roberto Moura de Campos viralizou, deixando alguns perplexos e outros nem tão surpresos.
A cena que ele narra, na Pastelaria da Maria, de ter pedido Yakisoba negado para sua família, mas não para família branca, mostra como o racismo se faz presente até nos momentos de lazer.
Conversei com ele sobre como lidar com esse tipo de situação, levando-se em conta, que expor um estabelecimento com imagens gravadas no celular, pode ser algo que leve a vítima a ser processada. Também conversamos sobre como ficou a parte emocional da família depois do episódio:
Mundo Negro:É legal, legítimo poder filmar e expor o local, como você expôs? A vítima não corre riscos de ser processada?
Flávio: Se você observar pela minha narrativa no espaço, eu estava apenas contando a história, narrando a história, claro que do meu ponto de vista, mas com máximo de palavras que procuravam não criminalizar a conduta e apenas ressaltar que era muito errado, mas sem nenhuma acusação expressa. Há riscos de ser processado pela exposição da imagem. O processo é o direito de ação em si, então qualquer um pode se utilizar desse direito.
Agora se ele vai na justiça reverter contra mim ou outro que agisse da mesma maneira, aí eu já acho delicado. Isso por que a exposição da imagem, quando você sofre esse tipo de ofensa, ela pode ser lida como direito a liberdade de expressão e de reclamar uma injusta agressão ou algo do tipo.
2) Casos assim são racismo de forma evidente, mas cabe algum tipo de ação? Como se enquadraria esse tipo de discriminação em estabelecimentos como a pastelaria?
Eu entendo que em tese nós estamos diante do artigo 5º da Lei de Racismo, que estabelece que negar ou impedir acesso ao estabelecimento , negar a servir ou atender o cliente em razão, nesse caso da raça, ou por critérios fenótipo, é racismo. E foi o que aconteceu.
A partir do momento que nós nos sentamos e uma família branca na mesma condição foi atendida , eu vislumbro esse enquadramento jurídico.
3) Depois que você filmou, o que eles fizeram? E algum momento te ameaçaram?
Depois de termos gravado, a moça que estava do lado se desculpou bastante e até deu uma desculpa dizendo que foi buscar nesse meio tempo, mas não deu tempo de ela ter ido buscar os ingredientes, em lugar nenhum. O rapaz do caixa, da maneira que você pode ver no vídeo, assim permaneceu.
4) E a sua família, como fica o clima depois de um episódio como esse?
Depois disso a gente praticamente perdeu o apetite, levantamos e fomos embora. Depois ainda ficamos um tempo juntos, minha irmã reclamou e chorou bastante. Ela ficou bastante abalada.
O advogado criminalista Flávio Roberto decidiu levar suas irmãs para comer Yakissoba no Pastel da Maria, uma lanchonete com cardápio oriental, na Av. Paulista, na cidade de São Paulo.
O atendente disse que o prato que Flávio queria não poderia ser feito, e o jovem então, pediu pasteis para ele e seu grupo. Porém, pouco tempo depois um grupo de pessoas brancas fez o mesmo pedido original de Flávio e os pratos de Yakissoba começaram a ser feitos instantaneamente .
Não tendo dúvida que era um caso de racismo, Flávio pegou seu celular e felizmente registrou tudo.
A sétima edição da FlinkSampa, Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra, o Troféu Raça Negra e a Corrida e Caminhada da Consciência, que juntos fazem a Virada da Consciência, foi lançada na última quarta-feira (16) pela Faculdade Zumbi dos Palmares e a ONG Afrobras, no Campus da Faculdade Zumbi dos Palmares.
A novidade deste ano é que foi disponibilizado gratuitamente um ebook, do livro Caixa Preta, produzido em parceria com a JWT, uma das maiores agências de publicidade do mundo. O livro ganhou o “Leão de Ouro” em Cannes.
Este ano a FlinkSampa homenageia o escritor Machado de Assis, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. É o mais representativo evento voltado para a literatura e cultura negra no Brasil e propõe o acesso ao livro, a leitura e oferece intensa programação cultural totalmente gratuita. Também há o espaço Flinkinha, dedicado à literatura infanto-juvenil com debates e contação de histórias.
Ao lado do reitor José Vicente, da Faculdade Zumbi dos Palmares, compuseram a mesa de abertura Tony Tornado, homenageado deste ano do Troféu Raça Negra, Eduardo Acaiabe e Simoninha, respectivamente diretor artístico e musical do Troféu, e Tom Farias, um dos curadores da FlinkSampa e Elisa Lucas, Adjunta da Secretaria de Direitos Humanos.
Foto: Patricia Ribeiro
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Foto: Patricia Ribeiro
Foto: Patrícia Ribeiro
A programação literária, com curadoria também de Guiomar de Grammont, terá convidados de vários estados brasileiros e de países como Angola, Haití e CaboVerde.
A quarta edição do concurso de Curta-Metragem Afrominuto, promovido pela FlinkSampa, envolverá escolas municipais e estaduais de São Paulo em uma saudável competição pelo melhor vídeo produzido a partir de dispositivos móveis, além do Prêmio Flink de Literatura, em parceria com as mais de cinco mil escolas estaduais, além das municipais de São Paulo.
Também foi anunciada a 3ª Edição da corrida e Caminhada da Consciência, que acontecerá dia 20, na PAMA, na zona norte de São Paulo, com patrocínio do Bradesco. A FlinkSampa será de 18 a 20 de novembro de 2019, das 10 às 20h, no Auditório da Faculdade Zumbi dos Palmares, Avenida Santos Dumont, 843 – Bom Retiro, São Paulo.
Demorou para o talento de Iza sair do território nacional. A cantora está temporada americana, onde chegou até a fazer seu primeiro show nos EUA, no dia 19, sendo a atração principal atração principal do Brazilian Fest Pompano Beach, em Miami.
Como nada é por acaso do mundo artístico, Iza usou a viagem para fazer parcerias internacionais e vai começar super bem. A cantora Ciara, com quem Iza já se encontrou quando veio curtir o carnaval no RJ irá se reencontrar com a brasileira para a gravação de um clipe. O trio Major Lazer, também fará parte do projeto.
A brasileira conheceu Diplo e Walshy Fire, integrantes do Major Lazer, no final de 2018 na República Dominicana, quando estava em lua-de-mel pelo país.
Datas e música do clipe ainda não foram divulgadas