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Autocuidado: projeto faz mais 100 mil mulheres negras caminharem diariamente

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Imagem: Divulgação

Na História recente da humanidade, o papel da mulher negra foi sempre o de servir. Seja como escravizada no passado, seja como doméstica, chefe de família, mãe e esposa, nos dias de hoje. Um dos resultados perversos disso é que estamos morrendo a cada dia mais por doenças facilmente detectáveis, como diabetes por exemplo.

Ao notar a morte precoce de amigas e entes queridas, todas mulheres negras com menos de 65 anos,  as americanas T. Morgan Dixon  e Vanessa Garrison iniciaram um movimento que hoje se tornou o maior projeto sem fins lucrativos com foco na saúde da mulher negra: o GirlTrek.

A imagem pode conter: 1 pessoa, sorrindo, em pé, árvore, atividades ao ar livre e natureza
Foto: Divulgação

Por meio de um site, as afro-americanas podem se cadastrar e se juntar a um grupo de mulheres negras que caminham próximo a sua residência ou local de trabalho.

“Nós estamos comprometidas a nos curar, a amarrar nossos cadarços e andarmos até a porta da frente, todos os dias, pela nossa cura total e transformação da nossa comunidade, porque nós entendemos que nós estamos conectadas ao passado, ao movimento dos direitos civis como nunca antes, e ao mesmo tempo enfrentamos problemas de saúde como nunca antes” , explicou  T. Morgam Dixon, durante uma conferência TED em Abril deste ano.

De acordo com dados mostrados na apresentação, as mulheres negras americanas são as que morrem mais e mais rápido de doenças relacionadas a obesidade e que podem ser prevenidas. Nos EUA 82% das mulheres negras estão acima do peso e 53% apresentam índices que correspondem a obesidade. Todos os dias, cerca de 167 mulheres negras morrem de doenças cardíacas, um número maior do que mortes por armas de fogo, tabagismo e HIV somados.

O que você tem feito pela sua saúde ultimamente? Que tal se inspirar e fazer algo parecido com suas amigas, familiares ou colegas?

Saiba mais sobre o Girl Trek:
http://www.girltrek.org/

 

Curso trás reflexão sobre o papel do negro na dança brasileira

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“Outros movimentos para a Dança brasileira” é um curso que tem como objetivo revisar e re-imaginar a presença negra na dança brasileira. Nos encontros as biografias de artistas, teorias, espetáculos e propostas pedagógicas serão acionadas para aprofundar a relevância do debate e das ações propostas.

O curso, que  conecta histórias, propostas pedagógicas e experiências práticas, conta com Luciane Ramos Silva, doutoranda em Artes da Cena pela Unicamp. Ela também faz parte do Grupo Interinstitucional de pesquisa Corpo e Ancestralidade (UNICAMP/UFBA/USP) , do corpo editorial da Revista OMenelick2Ato, além de gestora de projetos no Acervo África e integrante do fórum de danças contemporâneas e corporalidades plurais.

Fernando Ferraz, doutor em Artes e Mestre em Artes Cênicas pela Unesp, professor da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e membro dos Grupos de Pesquisa Terreiro de Investigações Cênicas (Unesp-SP) e Gira: Grupo de pesquisa em danças e culturas indígenas, repertórios populares e afro-brasileiros (UFBA-BA), também compõe o curso.

O “Outros movimentos para a Dança brasileira” acontece no período de 11 a 26 de setembro, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc  – Bela Vista , Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar, SP. E, o final das atividades, será exibido o documentário “Um filme de Dança”, seguido de uma roda de debate com a diretora do filme, a coreógrafa Carmen Luz.

Para informação de valores, calendário de atividades e inscrição, acesse o site do Centro de Pesquisa e Formação Sesc São Paulo.

Vai ter “Baile Black em Alto Mar”, sim!

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Imagem ilustrativa

Imagine ir a um baile black, com uma trilha sonora bem nostálgica e envolvente. Agora imagine uma viagem inesquecível de navio, um Cruzeiro pela costa brasileira. Imaginou? Agora junte essas duas experiências e você terá o “Baile Black em Alto Mar”.

O evento, criado pela promoter Ana Lúcia Faustino e por Eduardo Moreira, experiente no mercado de turismo, teve sua primeira edição em 2016, contando com mais de 300 participantes.

Em 2018 o “Baile Black em Alto Mar” sairá do porto de Santos, ficará um dia no Rio de Janeiro, dois em Florianópolis e retornará a Santos. O Navio possui 14 andares, contando com o Deck, com capacidade para cerca de 4000 pessoas.  Não há restrição de idade para a viagem.

O valor médio para quem quer ter esta experiência é, atualmente, de R$ 2.934,00 por pessoa, com tudo incluso. É possível dividir o valor em até 10 vezes sem juros no cartão de crédito ou em até 9 vezes em boleto bancário.

Os interessados  podem entrar em contato  através da página “Baile Black em Alto Mar” no Facebook.

Jana Guinond: a versatilidade da mulher negra contemporânea

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“Mãe de Osíris, atriz, pedagoga,  Idealizadora do Programa Usando a Língua e sonhadora em ação”. É assim que Jana Guinond, 46 anos, se define. Ela só esquece de acrescentar a tudo isso,  o fato de ser dona de uma personalidade cativante, inspiradora e bem humorada. Nem tudo foram flores em sua vida. Ela lutou e saiu de uma depressão com a ajuda de mulheres negras que a inspiram.

Grata ao Universo por ser feliz novamente, ela dedica boa parte do seu tempo em projetos ligados à educação e a comunidade negra. Um deles é o Canal “Usando a Língua”,  que concorreu ao prêmio de melhor série educacional no Rio Web Fest, primeiro e único festival de webséries do Brasil.

Ela também já atuou no cinema com os filmes “Última Parada 174” de Bruno Barreto, e “Quebrando as Pernas – boa sorte” de Lucas N.

Seus cachos e sorriso largo podem ser vistos em comerciais e novelas, onde como ela mesma diz, “dá pinta”, vez e outra.

Seu próximo desafio é apresentar seu canal e falar da importância do samba como patrimônio cultural, durante o próximo Social Media Week que acontece agora em Setembro, em São Paulo.

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Novela das oito – a força do querer

Mundo Negro – Qual o segredo para ser tantas em uma só e manter sempre esse alto astral?

Jana Guinond: Apesar de nós mulheres termos que assumir vários papéis na sociedade, não abro mão de conduzir a minha vida da melhor maneira possível. Sou intensa em tudo que faço.

Uma característica muito forte em mim, é de querer aprender sempre, e com a maturidade, isso tem se tornado latente e um dos aprendizados que tive:  é de que sou dona da minha vida, sou responsável pela minha felicidade, não posso fazer as pessoas felizes se não começar por mim, apesar de todos os desafios diários que enfrentamos, no meu caso, como mulher negra, origem pobre, que gosta de ocupar espaços, sem modos, que fala alto (risos).

Foto: Arquivo pessoal

Não abro mão da minha felicidade, adoro estudar, ampliar meu horizonte de mundo, e sempre promovo o movimento do amor, das fofocas positivas, de coisas que façam bem. Eu sei, que muitas vezes, sigo na contramão do que o sistema quer que as pessoas façam.

Eu não me permito entrar em grupos de intolerância, de ódio, de coisas que só prejudicam. Acho que, muito por conta de entender que esse é o caminho da tal depressão que estive um dia, então não quero ver essa mocinha de novo na minha vida. Com a ajuda na época da minha família carnal, espiritual, e de muitas amigas como: Creuzelly Ferreira, Dra Helena Theodoro, Lucia Xavier, Marize Conceição, Iris Jane, Iléa Ferraz, Jurema Werneck, Neide Diniz, Julia Jóia, Élida Aquino que na época me convidou para participar do Coletivo Meninas Black Power.

Retomei as minhas atividades através da criação, em 2013,  do Programa Usando a Língua, com recursos próprios e a ajuda de muita gente, e o programa, na verdade, se tornou um tipo ressurgir das cinzas, um fênix.  Sem falar que faço um resgate de minhas raízes, do universo do samba, presto homenagem ao meu pai (in memoriam) e tivemos a honra de ter a participação de Bira Presidente do GR Cacique de Ramos e o saudoso Almir Guineto um dos fundadores do Cacique.

Jana e Bira Foto: Arquivo pessoal

Voltei a me ver no espelho. Retomei o que sei fazer com muito prazer. Convidei Elza Soares para ser a madrinha, e Martinho da Vila para ser o padrinho do Programa. E eles toparam!!

Como foi sou processo de se descobrir como negra? Como sua família te influenciou nesse sentido?

 Embora soubesse o tempo todo que sou negra. Considerava-me feia e sem jeito. Tornei-me negra no sentido político (não partidário) aos 29 anos de idade, com influência de movimentos sociais e depois do movimento negro. Grupos que devo uma profunda gratidão. Hoje, o que eu puder contribuir para que as pessoas se tornem negras “mais rápidas” através da identidade, eu farei minha humilde contribuição.

Foto: Arquivo Pessoal

Como mãe de um menino negro quais são os maiores prazeres e os maiores medos?

É uma maravilha ser mãe de um menino, porque acabo conhecendo universo que não tinha a menor ideia, e consequentemente, sempre (re)avaliando minhas ações e comportamentos.

Nós temos uma relação de muito diálogo, que eu me emociono quase todos os dias.
É notório perceber, como o sistema é cruel com a população negra, principalmente, com homens negros, que fazem parte das estatísticas  no maior número de genocídios.

E quase todos os dias, eu e meu filho, temos uma questão para refletir e resolver, seja sob o ponto de vista étnico racial, seja do ponto de vista do machismo, enfim, é desafiador, mas a gente enfrenta né?

Você anda muito de bicicleta e tem uma aparência lindamente natural e saudável. Você acha que o autocuidado é uma prática comum entre as mulheres negras?

Eu ando de bicicleta porque, em 2014 fiz um investimento no programa Usando a Língua, e meu filho foi sorteado para uma escola pública de excelência, embora, tivesse três escolas mais próximas de casa,  eu não queria perder a vaga. E respeitar o ser abençoado que é meu filho. Com o transporte caro, comecei a levá-lo de bicicleta.

Durante nossas idas e vindas, mesmo cansada, por conta da idade, passamos a contemplar a natureza, conversar bastante, de observar algumas árvores, com seus frutos e folhas que cada dia estavam diferentes,  o som dos pássaros, mesmo na correria do dia a dia. Agradeço, todos os dias de poder enxergar as belezas no meio do caos.

A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé, oceano, montanha, atividades ao ar livre e natureza
Foto: Arquivo Pesosal

Eu só tenho muito receio dessa frase “aparência lindamente natural e saudável” por conta de estar magra. Na verdade, nem posso legitimar isso, porque sabemos que temos a ditadura da moda, o tempo todo em nossas vidas. Que é cruel para todas nós.

Fujo dos padrões de “natural” (porque sou toda trabalhada no truque feminino) e “saudável” (adoro petiscos com uma boa cervejinha), embora reconheça que com a atividade esportiva de 40 minutos diariamente contribua em várias coisas para o meu bem estar.

E considero a  questão do autocuidado seja fundamental para conversarmos, já que somos historicamente impulsionadas em acreditar que não merecemos bons momentos, que inclua o olhar pra nós mesmas. Cuidar de nós.  Passamos boa parte da vida cuidando de outras pessoas e esquecendo nós mesmas. E é necessário mudar essa perspectiva, de considerarmos que merecemos sim, mais do que nunca. Sermos felizes.

As redes sociais abreviam e mudam o sentido e a forma de algumas palavras, como isso te influência como educadora?

No Social Media Week faremos a exibição pela primeira vez em São Paulo do episódio “Segura a Marimba”, no programa abordamos sobre as variações linguísticas, as palavras que mudam conforme o tempo, por exemplo. E a possibilidade de criar mecanismos com a interdisciplinaridade escolar.

 

Quais suas expectativa na participação no Social Media Week?

Tenho brincado com a expressão em tudo que faço de que “darei pinta….”, mas no fundo dá aquele frio na barriga, porque é o maior evento de mídias sociais do Brasil que acontece em São Paulo, na ESPM, Estarei “fora” de casa, mas espero ser acolhida da melhor maneira possível e me sentir em casa e também espero que as pessoas possam acompanhar pela transmissão ao vivo de todo o lugar do Brasil.

A produção do evento me perguntou por e-mail se eu aceitaria ficar na lista de espera, mas eu já me via lá, eu me imaginava participando do evento. Não é que fui selecionada? (risos)

Só que, por conta do meu investimento no Programa Usando a Língua, e a atual situação econômica do País, não pintava trabalho, então não tinha dinheiro para ir, e em uma postagem de desabafo comecei a receber várias mensagens privadas, de pessoas oferecendo ajuda de diversas formas.

Olha, fiquei uns três dias chorando de emoção. Porque vou para o Social Media Week por conta da mobilização das pessoas nas redes sociais, e reforçando, o que acredito, as redes devem ser usadas principalmente para as coisas boas. E é tão bom se sentir amparada, principalmente neste universo do audiovisual que é ainda, elitista, nepotista, machista e racista. Estou muito emocionada.

Quem mora em São Paulo poderá conhecer mais de perto os projetos de Jana Guinond durante Social Media Week – 2017. A palestra dela será no dia 14 de Setembro, quinta-feira, às 17 h.  Inscrição no evento: http://bit.ly/2xK3igU

Contatos

Youtube: Programa USANDO A LÍNGUA

Email: programausandoaligua@gmail.com

Tel. 55 21 979- 238-900

Facebook: Programa Usando a Língua

Twitter: @pgm_lingua

Instagram: @programausandoalingua

Google +: Programa USANDO A LÍNGUA

Site: www.programausandoalingua.com.br ( em construção)

Ciclo de palestras abre espaço para estudiosos africanos residentes no Brasil

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Qual a relação de um africano dentro da realidade brasileira? E qual a relação do africano no Brasil quando o assunto é moda e empreendedorismo? Já se perguntou sobre o protagonismo feminino africano? Essas e outras questões serão respondidas no ciclo de palestras “Áfricas por Africanos: sociedades e culturas em conexão”.

O evento contará com palestrantes de diversos países da África, como Brurkina Fasso, Guiné Bissau, Angola, entre outros. O objetivo é reunir narrativas, experiências e relatos de pesquisa desses africanos residentes no Brasil. “Da Guiné à Sampa: protagonismo de mulheres africanas”, “África de Mama: sociedade e história entre estampas e tecidos Grand Mama” e “A educação islâmica na África do oeste: a juventude burkinabê (Burkina Faso) e os desafios da cidadania cultural”, são algumas das palestras que serão apresentadas.

O ciclo “Áfricas por Africanos: sociedades e culturas em conexão”, acontece do dia 12 ao dia 20 de setembro, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar – Bela Vista – São Paulo. Para verificar a programação completa e saber como adquirir seu ingresso, acesse o site do SESC SP.

“O Afrokubano: A Festa com outro sotaque” reúne músicos cubanos e brasileiros

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Batanga & Cia

O Afrokubano é um músico que circula entre as cidades de Havana, Santiago de Cuba e São Paulo. Com seus instrumentos de percussão o artista não perde a oportunidade de unir músicos de diferentes nacionalidades para interagir e criar ritmos. “O Afrokubano: A Festa com outro sotaque” tem também esse proposito, reunir músicos brasileiros e cubanos.

Entre as atrações do evento está o saxofonista cubano Luis Cabrera, a cantora baiana Luedji Luna, o DJ pernambucano Mauricio Bade e a banda Batanga & Cia – formada por três músicos cubanos e dois brasileiros. Além de música o encontro contará com exposição de arte, venda de comida e bebidas típicas cubanas e exibição de filmes, clipes e desenhos cubanos.

“O Afrokubano: A Festa com outro sotaque” acontece no dia 8 de setembro (sexta-feira), à partir das 16h, no Centro de Música Instrumental – Jazz nos Fundos, localizado em Pinheiros, São Paulo. Os ingressos custam R$ 25 (Lote Promocional), R$40 (Segundo Lote) e R$50 (na porta). Confirme sua presença e confira a programação completa  no evento do Facebook.

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A banda Batanga & Cia, atração confirmada no evento, é um quinteto formado por Claudia Rivera (flauta), Hanser Ferrer (piano/diretor musical), Pedro Damian Bandera (percussão/diretor musical), Ilker Ezaki (percussão) e Noa Stroeter (baixo). Em janeiro de 2017 o grupo participou da gravação da trilha sonora da minissérie “Dois Irmãos”, da Rede Globo. Conheça mais do trabalho da banda:

Encontro das Águas: a história de amor de duas mulheres negras maduras

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Crédito das fotos: "Estúdio Pose"

Um casal de mulheres negras lésbicas decide se casar com a benção dos orixás. Esse é o pano de fundo do documentário Encontro das Águas que chega ao Youtube hoje, dia 29 de agosto, dia da Visibilidade Lésbica.

Realizado por Flávia dos Santos e Zaíra Pires e dirigido Mestre Negoativo, o filme de 2016 acompanha a jornada de  Rosane Pires e Iara Viana, durante os preparativos para seu casamento, bem como as cerimônias civil e religiosa.

A história de amor das duas, é uma provocação para reflexões sobre  sobre gênero, raça, sexualidade e religiosidade de matriz africana, e sobre a intersecção de violências sobre a vida das mulheres negras homoafetivas no nosso país.

A jornalista Zaíra Pires, uma das idealizadoras do projeto, fala sobre a necessidade de se tornar pública a felicidade de mulheres negras, que são duplamente oprimidas pela sociedade, e o quanto suas conquistas são motivo de comemoração: “Uma mulher negra feliz é uma revolução, já que estamos sendo cotidiana e ostensivamente violentadas pelo racismo e pelo machismo, ambos tão naturalizados na nossa sociedade, o que faz com que tenhamos muito mais dificuldades que outros cidadãos para ter nossos direitos garantidos e nossas existências respeitadas. Quando, a despeito de todos esses abusos e ausências, nós continuamos caminhando, sobrevivemos e vencemos, estamos afirmando que não vamos ceder. Nossa felicidade é política”.

Confira o trabalho na íntegra:

FICHA TÉCNICA:

Título: Encontro das Águas
Gênero: Documentário
Duração: 30 minutos
Ano: 2016
Realização: Flávia dos Santos e Zaíra Pires
Direção: Mestre Negoativo
Produção: Divindade Cultural

 

Óleos naturais para cabelos crespos

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Para bom resultados no fio dos cabelos é importante que os óleos, ou manteigas, sejam puros e de preferência orgânicos. Entretanto, alguns óleos agem diferentemente nos fios do cabelo. Confira as dicas das YouTuber Naomi Faustino do The Black Cupcake:

Variety of 10 different edible oils

1. ÓLEO DE COCO

O óleo de coco provou diminuir a perda de proteína resultando em evitar danos e quebra capilar. É antibactericida , antifúngico e antiviral devido à presença de ácidos gordos de cadeia média , nomeadamente ácido láurico . Por este motivo, pode prevenir a perda de cabelo do couro cabeludo ou condicionadores como resultado de uma bactéria ou fungo acumulação sobre o couro cabeludo . Tratamentos de óleo de coco impediu pentear danos no cabelo quando aplicado tanto pré-lavagem e pós- lavagem.

2. ÓLEO DE ARGAN

Óleo de Argan é um ótimo produto para acalmar o frizz, pois fecha as cutículas dos frios, dando brilho, maciez e balanço natural. Também adiciona umidade para secar o cabelo e diminuiu o volume. Rico em ácidos graxos essenciais e vitamina E, é pouco gorduroso e age bem até em fios oleosos.

3. AZEITE EXTRA VIRGEM

O azeite de oliva é um condicionador fantástico para o cabelo. É também um dos melhores emolientes e pode penetrar o cabelo melhor do que outros, e sua natureza leve o torna ótimo para hidratação . O azeite também contém propriedades anti- inflamatórias que promovem a saúde do couro cabeludo e previne a caspa. Azeite extra virgem também é rico em altos níveis de ácidos gordos mono-insaturados e vitamina E , um antioxidante importante para o crescimento do cabelo . O azeite de oliva não é susceptível de provocar uma reação alérgica , tornando-o ideal para pele e cabelo sensível.

4. ÓLEO DE RÍCINO

O óleo de rícino, ou mamona, carrega ácido ricinoleico e ômega- 6 ácidos graxos essenciais , que aceleram a circulação sanguínea no couro cabeludo , aumentando assim o crescimento do cabelo . Ele nutre o couro cabeludo e fortalecendo as raízes com a ajuda de nutrientes essenciais.
O óleo possui propriedades as mesmas propriedades do óleo de coco que auxilia no combate a infecções no couro cabeludo. Essas mesmas propriedades combatem patógenos e microrganismos . Além disso, ele acaba com problema de cabelo mais comum – a caspa.

5. MANTEIGA DE KARITÉ

Acalmar couro cabeludo irritado, pode ser usado como forma de aliviar a conceira e a caspa, principalmente em cabelos crespos. Além disso, pode ser usado como selante para os cabelos, protege contra o calor e pode ser usado como protetor solar para os cabelos. Por último, ele vai dar maciez, hidratação e brilho para o seu cabelo.

6. ÓLEO DE JOJOBA

Óleo de jojoba é muito aceito pelo couro cabelo, isso ocorre devido a similaridade entre a estrutura molecular do sebo natural do cabelo e do óleo de jojoba. Como todos os outros óleos, ele auxilia na hidratação, adiciona brilho, repara o fio danificado pelo calor, da elasticidade e maciez no cabelo. Outro fator importante é o volume que ele pode dar aos fios, então se você prefere um cabelo mais volumoso, esse é o seu óleo.

7. ÓLEO DE ABACATE

Óleo de abacate é um hidratante eficaz para cabelos secos, quebradiços e danificados. Ele vem com vitaminas que auxiliam o crescimento capilar, tais como as vitaminas A , B , D , e E. Ele também tem proteínas , aminoácidos , ferro , cobre , magnésio , e ácido fólico. Todos os nutrientes que o tornam o uso ideal  para ajudar a evitar danos para o cabelo. É ótimo para o condicionamento profundo, o brilho e fortalecimento dos cabelos. Dizem até que ele se assemelha com o óleo natural (sebo) produzido no couro cabeludo.

8. ÓLEO DE AMÊNDOAS

O óleo de amêndoa tem vários nutrientes importantes, incluindo ácidos graxos mono e poliinsaturados, bem como vitaminas E , D , B1 , B2, B6 e A. Estes são todos os nutrientes úteis que lhe permitem os fios do cabelo crescerem fortes e saudáveis. Fortalecendo as cutículas do cabelo, permitindo com que ele cresça grosso, longo e forte.

Agora que você conhece todos os melhores óleos, procure a loja de produtos naturais mais próxima e comece a revitalizar o seu cabelo.

 FONTES:
Blog – The Black Cupcake by Naomi Faustino.

 

“TIA CIATA” – Curta aborda o protagonismo negro e feminino na cultura nacional

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Tia Ciata

O curta “TIA CIATA”, dirigido por Mariana Campos e Raquel Beatriz, narra a história de Hilária Batista , mais conhecida como Tia Ciata. Nascida na Bahia ela se tornou conhecida no Rio de Janeiro, na atual Praça XI, no início do século XX. Com apenas 22 anos se estabeleceu na cidade como líder comunitária, religiosa e empreendedora.

A casa da Tia Ciata foi um verdadeiro núcleo de resistência cultural, servindo de ponto de encontro para vários grupos que difundiam e mesclavam ritmos e costumes, sendo o lugar responsável pelo desenvolvimento e consolidação do Samba no Brasil.

Mesmo tendo um papel fundamental na construção da cultura nacional, como a conhecemos hoje, Tia Ciata não é protagonista nos registros históricos do Brasil, e Mariana Campos acredita que ela não é a única: “Assim como ela, tantas outras mulheres negras que foram fundamentais na construção da identidade nacional e tiveram suas trajetórias invisibilizadas, uma vez que vivemos em um país marcado pelo machismo e por um racismo estrutural que atravessa gerações”, comenta a diretora.

O filme traz depoimentos de mulheres negras que são referências na luta contra o racismo e pela visibilidade do protagonismo feminino negro em diferentes áreas de atuação. São elas: a escritora Conceição Evaristo, a filósofa e escritora Helena Theodoro, a historiadora Giovana Xavier, a pesquisadora de cinema negro brasileiro Janaina Oliveira, a atriz Angela Peres, as cantoras Marina Íris e Nina Rosa, a bisneta de Tia Ciata Gracy Mary e Ialorixá Mãe Beata de Iemanjá.

O filme foi selecionado para o “Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul” e exibição acontece no dia 31 de agosto, às 21h, no Cine Odeon, Rio de Janeiro. A classificação é livre, com entradas a 6 reais inteira e 3 reais a meia.

Documentário com participação de Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz busca patrocínio

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O documentário “Tempo Ê” conta a história do cantor e compositor Zé Luiz do Império Serrano. Com mais de 40 anos de carreira como sambista, Zé nasceu em Santa Teresa, mas carrega em seu DNA os traços do subúrbio carioca e da militância pela valorização do samba.

O documentário conta a história de  Zé através de suas músicas, de depoimentos de seus parceiros, como  Nei Lopes e Nelson Rufino, com quem compôs o clássico “todo menino é um rei” e de intérpretes de suas composições como Roberto Ribeiro, Zeca Pagodinho, Alcione, Fundo de Quintal, Arlindo Cruz, entre outros.

Zé Luiz do Império Serrano

“Tempo Ê” foi escrito pela jornalista Aída Barros, filha de Zé Luiz, e, além de uma homenagem ao músico, o filme também tem o objetivo de mostrar um pouco da história do samba no país e caminho árduo percorrido pelos sambistas até os dias de hoje.

Mesmo com grandes ícones da música popular brasileira participando deste documentário, o filme ainda luta por apoio e patrocínio para conseguir realizar o seu lançamento oficial. Por enquanto, a única janela de exibição, para os interessados em assistir, acontecerá dia 01 de setembro na 10ª edição do “Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul“, onde “Tempo Ê” foi selecionado. O Documentário será exibido no Odeon, Rio de Janeiro. Para outas informações consulte a programação do encontro.

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