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Denzel Washington defende morador de rua durante uma abordagem policial

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Um herói. O ator vencedor do Oscar, Denzel Washington estava dirigindo em Los Angeles no dia 21 de maio, quando viu um homem negro aparentemente sem-teto andando no meio do trânsito. O ator parou seu carro e levou o homem até a calçada para evitar um atropelamento.

O incidente, registrado em vídeo, mostra Washington, que está usando uma máscara facial, ajudando o homem, que vestia um capuz azul claro. No vídeo completo, Washington é visto conversando com o homem e colocando a mão em seu ombro de maneira segura.

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De acordo com USA Today, uma testemunha ao ver a situação  chamou a polícia.

Denzel ficou ao lado do homem durante a abordagem policial, se posicionando entre eles.

O homem acabou sendo detido e levado à delegacia, mas de forma segura e não violenta sob os olhares do herói Denzel.

https://twitter.com/RexChapman/status/1266040854596194304?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1266040854596194304%7Ctwgr%5E&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.essence.com%2Fcelebrity%2Fdenzel-washington-homeless-man%2F

 

 

 

 

 

Policial responsável pela morte de George Floyd é preso acusado de assassinato

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Segundo vários relatos, o ex-policial responsável pela morte de George Floyd em Minneapolis foi preso pelo Bureau of Criminal Aprehension de Minnesota. Os pedidos pela prisão de Derek Chauvin e todos os envolvidos levaram a dias de agitação civil na cidade. Chauvin foi acusado de homicídio e homicídio culposo. A investigação está em andamento e pode levar a cobranças adicionais.

Leia também: Morte de homem negro durante abordagem policial causa indignação nos EUA

O procurador do condado de Hennepin, Michael Freeman, disse durante uma entrevista coletiva que os três policiais adicionais envolvidos no caso não foram presos, mas ele “antecipa acusações”. Freeman também acrescentou que o escritório do promotor estava focado em tirar o agressor “mais perigoso” das ruas primeiro.

Na terça-feira (26), as notícias da morte de Floyd, acompanhadas pelo terrível vídeo que detalha seu assassinato, provocaram indignação nas mídias sociais. Essa raiva então se espalhou pelas ruas de Minneapolis, levando a protestos e tumultos. Muitos ficaram furiosos porque ninguém foi preso em conexão com a morte de George Floyd, enquanto outros foram motivados pelos assassinatos de Ahmaud Arbery, Breonna Taylor e outros que deixaram grande parte da América Negra sofrendo de duas pandemias, o racismo e o covid-19.

Quantas mortes a mais de jovens negros serão toleradas na democracia???

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A população negra vem sendo vítima das piores violências e negação de direitos em todas as partes. Destaco o mais essencial de todos, o direito de viver. É chegada a hora de responder à seguinte questão:  quantas mortes de mais jovens negros serão toleradas na democracia?

A imagem do policial branco sufocando o homem negro, George Floyd, em Minnesota, é estarrecedor e revoltante. George, desarmado, foi algemado e estrangulado pelo policial que, usando o joelho, o sufocou até a perda dos sentidos. Levado ao hospital, George não resistiu.

Essa barbárie não é de um cenário de guerra e não é um episódio do apartheid na África do Sul. É mais um caso de genocídio da população negra em curso, em pleno século XXI, na dita “maior democracia do mundo”, Estados Unidos

É preciso acrescentar que este não é um caso isolado. Lembremos de Eric Garner, em 2014, no estado de New York, que também foi sufocado até a morte por um policial branco. Assim como George, ele também sussurrava, “I can´t breathe” (Não consigo respirar).

Na República Democrática do Brasil não é diferente. A constituição, as garantias legais, os códigos e protocolos policiais estão à disposição de poucos. O jovem negro continua sendo o alvo preferencial da ação e omissão do Estado. Até as “balas perdidas” alcançam preferencialmente os corpos negros. Na semana passada, no contexto de superação das adversidades causadas pela pandemia de COVID-19, fomos paralelamente golpeados com a morte de João Pedro, jovem negro de 14 anos, vítima da ação policial do estado do Rio de Janeiro. Ainda lamentamos a perda do menino Joel, um jovem negro também de 14 anos, capoeirista, vítima da ação policial do estado da Bahia em 2010.

A população negra no Brasil e nos Estados Unidos choram pelos seus e continuam lutando por justiça, direito de viver e garantia de uma vida segura. A resistência segue na cidade de Minneapolis, assim como seguimos lutamos de todas as partes. Black lives matter; I can´t breathe; Hands Up! Don´t shoot!; This is why we cant standy al; Black Berner Coalition; Ya me canse; Reaja ou será mort@; Juventude negra viva e orgulhosa; Cadê o Amarildo?; Quem mandou matar Marielle?; Potencias negras; Memória tem cor; Coalizao negra; dentre outras expressões singulares, coletivas, organizadas ou não. Seguimos firme na missão de nos mantermos vivos!

 

Cook-Off: Primeira produção Zimbábue estreia em junho na Netflix

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Protagonizada por um casal negro, a comédia romântica Cook-Off estreia na Netflix no dia 1º de junho. Esta é a primeira vez que a plataforma de streaming adquire os direitos de um longa-metragem feito no Zimbábue. Dirigido pelo Thomas Brickhill e produzido pelo zimbabuense Joe Njagu, a trama foi rodada em 2017.

https://www.youtube.com/watch?v=ihXMw6hEOYA

As filmagens foram cercadas por imprevistos. Por vezes os atores precisavam interromper o trabalho devido ao gás lacrimogêneo da polícia, usado para interromper os protestos contra o governo na capital do Zimbábue, nos dias agitados do regime de 37 anos de Robert Mugabe. Os cortes de energia do governo também foram fatores que atrapalharam bastante.

Para economizar dinheiro, vários membros da equipe dividiram uma casa, que acabou virando também parte do cenário do filme.

https://revistaraca.com.br/wp-content/uploads/2020/05/20200529_085101.jpg

Omar Jimenez: Repórter negro da CNN é preso enquanto cobria os manifestos em Minnesota

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“Por que estou sendo preso?”. Esse foi o questionamento do correspondente da CNN Omar Jimenez que foi detido, ao vivo, enquanto fazia a cobertura dos protestos em Minnesota (EUA), por volta das 6h dessa sexta-feita.

Há 3 dias a cidade tem chamado a atenção do mundo por conta dos manifestos que pedem o julgamento dos policiais envolvidos no assassinato de George Floyd, morto brutalmente  durante uma abordagem policial,  na última segunda-feira, (25/05). Outros membros da equipe de reportagem também foram presos.

“Um repórter da CNN e sua equipe de produção foram presos nesta manhã em Mineápolis por fazerem seu trabalho, apesar de se identificarem – o que é uma clara violação dos direitos da Primeira Emenda. As autoridades de Minnesota, incluindo o governador, devem libertar os três funcionários da CNN imediatamente”, disse a emissora, em comunicado.

Em sua defesa, a policia afirmou que havia pedido a equipe de reportagem desocupasse o local e Omar, não teriam acatado a ordem.

Ao vivo no entanto, é possível ver que Jimenez apresenta a identificação da CNN, se dispõe e mudar de lugar, mas é agarrado por policiais e algemado em seguida.

“Não fez nenhum sentido para mim”, disse  o advogado Charles Ramsey, um analista da lei americana, sobre a prisão da equipe da CNN em Minneapolis que se identificou claramente como imprensa.

Omar e equipe foram liberados cerca de uma hora depois. O governador de Minnesota, Tim Walz, disse ao presidente da CNN Mundial, Jeff Zucker, que se desculpa profundamente pelo que aconteceu .

 

 

 

Literatura Desenhada: Clube Negrita abre chamamento para artistas visuais 

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O chamamento “Literatura Desenhada” é uma ação realizada pelo Clube Negrita, clube literário que incentiva a leitura de obras de escritoras e escritores negros, com o apoio do PROAC SP. Com o objetivo de contemplar 5 artistas visuais, cada um de uma das cinco regiões do país, receberá inscrições até o dia 11 de julho de 2020. 

A ação visa movimentar, através da literatura, o trabalho de artistas e escritores durante este período de isolamento social e faz parte das atividades que acontecerão durante o ano de 2020 do Clube com o apoio do PROAC, programa que incentiva a produção artística e cultural no Estado de São Paulo. “Criar um chamamento como o Literatura Desenhada, que convida ilustradores negros e negras para trabalhos artísticos relacionando com a literatura, faz com que eles possam se aproximar da literatura, que é também uma linguagem artística.” diz, Bruna Tamires, idealizadora do Clube Negra.

Para participar do Literatura Desenhada, é necessário produzir uma ilustração com base nos 10 temas oferecidos pelo Clube Negrita, que tem relação com temáticas sobre negritude e ao universo da literatura. Além disso, as produções devem conter alguma referência ao Clube Negrita e seguir as orientações técnicas descritas no formulário de inscrição. 

Os cinco desenhos mais instigantes e criativos serão selecionados, receberão R$ 200,00 como premiação e serão publicados na página do Clube Negrita junto com a biografia e foto da pessoa artista. 

Para saber mais detalhes sobre o chamamento e para se inscrever é só entrar neste link: Inscrição.clubedanegrita até o dia 11 de julho.

https://www.instagram.com/p/CAdHQ3Bn-pj/

Campanha em apoio aos 23 funcionários demitidos do Museu Afro ganha suporte internacional

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Em abril do ano passado (2019), os funcionários do Museu Afro Brasil denunciavam o risco de fechamento do museu que já vinha sendo sucateado pelo governo de São Paulo desde 2015, tendo passado por diversas dificuldades como reduções no quadro de funcionários, terceirizações e cortes salariais.

Um ano depois, como consequência de um decreto do governo de São Paulo, de 22 abril, que cortou 14% (68 milhões) do dinheiro repassado às organizações sociais que gerenciam a cultura no estado, na esteira da crise decorrente da pandemia de covid-19 o museu demitiu de uma só vez 23 dos seus 80 funcionários. Atitude que foi denunciada e repudiada por meio de uma carta aberta elaborada pelos agora ex funcionários do museu e divulgada.

O Museu Afro Brasil, localizado no Parque Ibirapuera, São Paulo, existe desde 2004 com um acervo especialmente voltado para as manifestações artísticas dos negros no país, mas que também retrata a cultura negra desde a África, passando pela escravidão e pelas expressões culturais e artísticas do povo negro no Brasil, sendo um dos poucos museus no país voltados para o tema, além de um importante alicerce para afirmar a luta do movimento negro que é cotidianamente atacado pela mesma direita que quer fechar o museu o destruir a história da luta dos negros no Brasil.

Após a carta aberta divulgada pelos trabalhadores do museu, a campanha de arrecadação de fundos para ajudar nos impactos causados pela demissão repentina e em meio a quarentena, ganhou suporte internacional. “Pedimos sinceramente a sua colaboração e solidariedade”.

MEIOS PARA APOIAR:
“Estamos realizando uma campanha de arrecadação de fundos com a finalidade de reduzir os impactos da vulnerabilidade causada pela situação de desemprego em que já se encontram. Pedimos encarecidamente a sua colaboração e solidariedade.
Somos tod@s AFRO BRASIL!”
Doações:
BANCO 104 – CAIXA
AG 3244
CONTA POUPANÇA 1500-5
Helio Takao Konishi
CPF 165.672.458-83
Crowdfunding Internacional 
Leia a carta aberta divulgada pelos funcionários demitidos:

CARTA ABERTA À SOCIEDADE

Fundado em 2004, o Museu Afro Brasil se constituiu como uma das mais importantes instituições de arte, história e memória afro-brasileira. A inauguração do museu, assim como outras iniciativas, a exemplo da Lei 10.639/2003, são conquistas históricas das ações do Movimento Negro que, ao longo de todo o século XX, pautou a necessidade de salvaguardar a memória afro-brasileira como elemento central de compreensão da nossa sociedade.

Esta carta aberta tem como objetivo denunciar as 23 demissões ocorridas na instituição, dentro de um quadro já reduzido de aproximadamente 80 funcionários, e conclamar lideranças do Movimento Negro, entidades e trabalhadores da Cultura e toda a Sociedade na defesa desse patrimônio, diante de cortes constantes no orçamento da Cultura no Estado de São Paulo e, sobretudo, da irresponsabilidade da atual gestão do Museu Afro Brasil na condução da crise instaurada pela pandemia do COVID-19, bem como de outras crises que se apresentaram ao longo da história institucional do museu.

Assim, destacamos os seguintes pontos:

1. O Governo do Estado de São Paulo, por meio de Decreto publicado em 22 de abril de 2020, anunciou um corte de 14% (68 milhões) no repasse às Organizações Sociais que fazem a gestão de equipamentos de Cultura, em decorrência da crise causada pela pandemia do COVID-19 (Folha de São Paulo). Esse corte representa a redução de 50% do orçamento das OSs nos meses de maio, junho e julho e, até o momento, impactou 94% dos funcionários de museus, teatros e outros projetos culturais de São Paulo, que tiveram contrato suspenso, redução de salário ou foram demitidos (CBN);

2. Diante desse corte, em conformidade com as Medidas Provisórias recentemente publicadas pelo Governo Federal, as Organizações Sociais têm realizado um esforço para evitar as demissões, preferindo a suspensão de contratos e/ou redução de jornadas de trabalho, a fim de adequar seus orçamentos ao corte anunciado (Veja São Paulo). Essa também foi uma recomendação feita pela própria Secretaria de Cultura e Economia Criativa, que sempre reforçou o esforço que deveria ser feito pelas OSs para evitar demissões nesse período;

3. A Associação Museu Afro Brasil, OS que faz a gestão do Museu Afro Brasil, indo na contramão de outras OSs, demitiu um grande número de funcionários – 23 pessoas até o momento. Salientamos que foram feitas demissões em outros museus, mas em nenhum deles esse contingente foi tão alto como no caso do Museu Afro Brasil (ABRAOSC). Essas demissões foram realizadas sem ser feita nenhuma proposta aos trabalhadores acerca da suspensão de contrato ou redução de salário e carga horária;

4. A medida adotada pela Direção do Museu Afro Brasil revela a irresponsabilidade dessa gestão na condução de uma crise dessa proporção, colocando uma grande quantidade de trabalhadores em uma situação de vulnerabilidade material em meio a uma profunda crise sanitária e econômica, sem antes apresentar o esforço de reduzir danos através de outros meios previstos na legislação atual (Jornal Contábil);

5. Não é de agora que a Direção do Museu Afro Brasil, se mostra irresponsável na gestão do Museu. Essa direção já protagonizou sucessivas situações de crises institucionais, que revelam uma postura altamente personalista na condução de um bem público. Esse conjunto de situações, além de ser notória para funcionários que já trabalharam na instituição, estão amplamente noticiadas na imprensa. Ver, por exemplo: “Museu Afro Brasil vive crise na direção” e “Programa Roda Viva Emanoel Araújo 18/12/2017”, entre outros. Reconhecemos o papel fundamental desempenhado pelo diretor Emanoel Araujo, ao longo de sua trajetória, no sentido de criar e manter uma instituição como o Museu Afro Brasil, o que foi e é feito através do árduo trabalho de funcionários engajados nesse projeto. No entanto, não podemos nos silenciar diante dos excessos protagonizados pela gestão da instituição, que trata o bem público como um bem privado;

6. Essas demissões representam não somente uma investida contra os trabalhadores, como também fragiliza a produção e disseminação do conhecimento que o acervo do Museu Afro Brasil salvaguarda, uma vez que os trabalhadores demitidos desenvolviam, com reconhecido desempenho, atividades de pesquisa, estratégias de difusão, comunicação e ações educativas.

7. É reconhecido, no contexto museal, que a preservação de um acervo como o do Museu Afro Brasil se relaciona diretamente com o trabalho desenvolvido pelo núcleo de educação e pelos funcionários que atuam diretamente com o público. Foram justamente estes funcionários, em sua maioria negros, os mais impactados pela atual decisão de demissão, tornando ainda mais frágil o cumprimento da missão do museu, que consiste na valorização e difusão da memória afro-brasileira.

Considerando os pontos acima, convocamos lideranças do Movimento Negro, artistas, entidades de Cultura e toda a Sociedade a manifestarem solidariedade aos trabalhadores demitidos e a exigir responsabilidade na gestão do Museu Afro Brasil. A crise decorrente da pandemia do COVID-19 impacta e impactará a todos nós. Mas não podemos aceitar que ela seja ainda mais aprofundada pela falta de responsabilidade das instâncias que fazem a gestão de instituições que são do interesse de toda a Sociedade.

A Cultura e o Museu Afro Brasil precisam ser defendidos por aqueles que são seus principais agentes: toda a Sociedade!

Trabalhadores demitidos do Museu Afro Brasil

Minneapolis tem noite de fúria e protestos após assassinato de George Floyd por policiais

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Dezenas de edifícios em Minneapolis, Estados Unidos, foram arrombados, saqueados e queimados na noite de quarta-feira (27/05) e no início da manhã de quinta-feira(28/05). As autoridades lutaram para conter as reações da comunidade negra, que começaram após protestos pela morte de George Floyd.

George Floyd é um homem negro, morador de Minneapolis que foi covardemente assassinado por um policial branco no começo da semana.

Em um vídeo do incidente, o homem é ouvido dizendo aos policiais: “Não consigo respirar” e pedindo água. O FBI foi chamado para investigar o caso e quatro policiais foram demitidos .

A comunidade negra de Minneapolis se inflamou após o acontecido e durante protestos as autoridades puderam sentir a fúria da insatisfação com a situação. Confira imagens:

Em videos, é possível notar que os manifestantes apedrejaram também o posto policial da cidade durante a manhã.

A policia local fortificou os arredores da residencia do policial que matou George Floyd. Em um vídeo, divulgado nas redes sociais, é possível contar mais de 70 oficiais.

 

Infelizmente mais um dos nossos morreu, mas a luta por justiça, promovida pela comunidade negra de Minneapolis, nos mostra, mais uma vez, uma grande potência de resistência. O Brasil precisa muito aprender a reagir ao assassinato dos nossos. Usar da mesma potência ou até mais e isso só será possível com apoio da população e o despertar da consciência racial dos nossos.

Fomos condicionados historicamente a passividade diante de nosso genocídio. Não temos movimentos assim, aqui no Brasil, por falta de apoio popular e a normatização de nossas mortes.

Note, toda vez que fazemos protestos a policia está lá, pronta para nos impedir e com o auxilio da mídia tradicional, nos colocar enquanto vândalos e não combatentes em busca de justiça. Ficamos desamparados pela mídia e pela população. Nossos movimentos fazem o possível e o impossível para lutar pelos nossos, mas falta apoio.

Que Minneapolis sirva de exemplo para o Brasil e o resto do mundo quanto a resistência e luta por justiça pelos nossos.

 

Por unanimidade, STJ rejeita federalização do caso Marielle Franco e Anderson Gomes

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A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, pela rejeição ao pedido de federalização da investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e Anderson Gomes, nesta quarta-feira (27).

Os advogados do policial militar reformado Ronnie Lessa e do ex-PM Élcio de Queiroz, acusados de matar a vereadora e o motorista, defendem a federalização do caso. Eles alegam que houve “inconsistências” na investigação, como a perda de testemunhas, “falta de cuidado” na coleta de provas e depoimentos com informações falsas, como o do porteiro, que mencionou o presidente Jair Bolsonaro como responsável por autorizar a entrada de Élcio no condomínio Vivendas da Barra.

O pedido de federalização foi protocolado pela ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge, em setembro de 2019, em seu ultimo dia no cargo de PGR. Na época, Dodge alegou que havia “inércia” na investigação dos homicídios de Marielle e do motorista Anderson Gomes por parte da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio (MPRJ). O crime ocorreu em 14 de março de 2018.

O voto da relatora do caso, Laurita Vaz, foi seguido pelos outro sete ministros presentes na sessão que votaram. Com isso, o caso permanece com as autoridades fluminenses.

“Foi o limite para mim”, diz Thelma Assis sobre ataques racistas em live

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Vencedora do BBB20, Thelma Assis contou, durante o Encontro com Fátima Bernardes desta quinta-feira (28), que em suas redes sociais, comentários com injúrias raciais são constantes.

Em uma live recente, esse comportamento criminoso ficou mais explícito. Na transmissão ao vivo no Instagram, na qual a médica conversava com Luanda Vieira, editora de moda da Revista Glamour Brasil. “Desde que o BBB20 acabou, eu tenho feito lives e em todas, eu tenho sofrido algum tipo de injúria racial. Nessa live especificamente, estávamos falando sobre racismo, e foi o limite para mim. Foi uma situação totalmente desagradável. Nós estávamos falando da importância do assunto e de como o nosso país tem um racismo estruturado muito enraizado”.

 

Ela disse a Fátima Bernardes, que tem reunido esses ataques para registrar um boletim de ocorrência de injúria racial. “Nessas situações, o que realmente a gente gente tem que fazer é pontuar que é uma atitude criminosa e que a gente tem que ir atrás do nosso direito”.

O tema, inclusive, já foi tratado por Thelma em outras ocasiões, como no seu canal do Youtube. O vídeo, gravado antes da entrada dela no Big Brother Brasil, conta suas experiências com a discriminação e o preconceito; Confira:

 

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