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Loja virtual lança camisetas inspiradas em filmes e séries negras

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Crédito da imagem: TNM Shop

A loja virtual TNM SHOP , que entrará no ar nesta sexta-feira, dia 17 de julho, foi idealizada pelo produtor e diretor de TV Anderson Jesus e a personal stylist Janaina Souza.

Anderson é fundador da produtora Iracema Rosa Filmes e teve a ideia durante uma viagem ao notar que fora do Brasil era muito comum pessoas negras usarem estampas de personagens e heróis negros dos filmes e séries. Percebeu também que no Brasil não era comum encontrar esses itens personalizados com elementos negros da cultura pop.

Crédito da imagem: TNM Shop

Anderson, que também é fundador do portal Todos Negros do Mundo, pensou em unir as possibilidades de sua produtora de vídeos e programas de TV, para produção de vídeos, editoriais e ensaios fotográficos com modelos negros para a loja virtual, possibilitando que empreendedores negros também fizessem parte do projeto, tendo materiais de publicidade de muita qualidade.

Peças da coleção Rhythim: Crédito da imagem: TNM Shop

Já Janaina Souza (@__janainasouza), é consultora de estilo e foi responsável por criar o conteúdo visual da loja evidenciando os propósitos da marca, através da seleção de empreendedores negros para o marketplace e definição das peças da própria coleção.

“Queremos que pessoas negras se vistam de orgulho e poder”, diz Janaina Souza.

Nessa fase inicial, o TNM Shop apresentará representatividade e conforto em suas camisetas, sempre trazendo o melhor da cultura pop e arte, com a temática racial e criações únicas e exclusivas da marca. E, além da coleção própria, nesta primeira fase, a loja contará ainda com três empreendedoras negras: Ateliê Ms. Vee, CacheCool e Rhythim Clothing.

Peças da coleção Cachecool: Crédito da imagem: TNM Shop

Criado em 2003, o Ateliê Ms. Vee é, atualmente, uma referência na produção de roupas multifuncionais em que um modelo pode ser usado para fazer até 8 looks diferentes, além de vestir do número 36 ao 52. A estilista Vânia Soares é responsável pela marca e com mais de 10 anos de carreira está à frente do Ateliê.

Por outro lado, a CacheCool traz uma coleção de cachecóis agêneros desenvolvidos em diferentes tecidos como plush, microsoft, moleton e matelassê. A harmonia entre tecidos, texturas, cores e estampas é o ponto de partida da criação dos acessórios com a assinatura de Arieli Marcondes, que aposta em dar um toque diferencial em seus lenços e cachecóis para expressar seu jeito de pensar em moda.

Para finalizar, a Rhythim Clothing, criada em 2015, pela estilista Mônica Barboza, busca evidenciar a essência da cultura negra com inspirações da periferia brasileira. A marca mescla o estilo lifestyle, casual, urbano, com conforto, casual, cores vibrantes e estampas singulares, representando sua identidade.

Ainda, nessa primeira fase, a loja contará com produtos estampados por artistas e designers negros, como Alberto Pereira e Junião. Este último assina uma coleção inteira inspirada nas capas de matérias marcantes da Ponte Jornalismo.

Coleção Ms Vee – Crédito da imagem: TNM Shop

À primeira vista o TNM Shop pode parecer mais um marketplace comum, mas é muito mais que isso. Os produtos à venda tem por objetivo desmitificar o conceito de Moda estabelecido para negros e trazer mais representatividade através da possibilidade de estampar e exibir personagens, símbolos e signos que enchem de orgulho a todos da comunidade negra.

Quer saber mais sobre o TNM Shop? Conheça a loja virtual TNM Shop clicando aqui e, para ganhar 30% de desconto na sua primeira compra de camisetas, use o cupom mundonegro30.

Obs. O desconto vale apenas para a compra de camisetas. As compras podem ser feitas pelo https://loja.todosnegrosdomundo.com.br/ via Whatsapp (clique aqui) ou direto do perfil da marca no Instagram @lojatnm

Novas obras de Carolina Maria de Jesus serão organizadas por Vera Eunice e Conceição Evaristo

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A editora Companhia das Letras anunciou nesta sexta-feira (17) um novo projeto em que inclui novas publicações de Carolina Maria de Jesus, uma das maiores autoras brasileiras de todos os tempos.

O projeto incluirá diversos títulos, como escritos memorialísticos, romances, poesia, música, teatro e narrativas curtas, entre outros. A editora recuperará os textos de Carolina a partir dos cadernos originais, espalhados por diversos acervos pelo Brasil.

“Um dos maiores desejos de Carolina Maria de Jesus era o de ser reconhecida como uma escritora capaz de escrever, além dos diários, romances, poesias, provérbios, contos, peças teatrais e letras de músicas. Ao falecer me deixou alguns pedidos numa carta e, entre eles, que eu propagasse a sua memória. São várias obras inéditas, as quais serão publicadas pela Companhia das Letras.” – Vera Eunice de Jesus, filha de Carolina Maria de Jesus

Nascida em Sacramento (MG), em 1914, a escritora viveu a maior parte da vida em São Paulo (na favela do Canindé, em Santana e em Parelheiros) e exerceu diversos trabalhos informais. Em cadernos que encontrava no lixo, reaproveitava ou adquiria com grande dificuldade, deixou uma extensa produção literária. Alcançou o sucesso com o livro Quarto de despejo: Diário de uma favelada (1960), organizado pelo jornalista Audálio Dantas, mas muitos de seus escritos permanecem inéditos ou fora de circulação há décadas.

“Esta iniciativa é um desejo de restituir a voz autêntica dessa grande escritora, trazendo ao público seu projeto literário por completo. É ainda um esforço de reparar a rejeição e estigmatização que Carolina por décadas sofreu dos círculos literários, fruto de um racismo estrutural que lhe negava a presença nesses espaços”, diz a Editora em comunicado. 

A edição da obra será supervisionada por um conselho editorial composto por Vera Eunice de Jesus, filha de Carolina, pela escritora Conceição Evaristo e pelas pesquisadoras Amanda Crispim, Fernanda Felisberto, Fernanda Miranda e Raffaella Fernandez.

“A publicação da obra de Carolina Maria de Jesus, por justiça, coloca a escritora em seu devido lugar, como uma das mais emblemáticas escritoras brasileiras do século XX e oferece ao público leitor a oportunidade de transitar pela diversidade que compõe a literatura brasileira.” – Conceição Evaristo

O primeiro lançamento será Casa de alvenaria, parte integrante da série “Cadernos de Carolina”, que publicará os diários da escritora buscando a integridade dos manuscritos originais. O livro retoma o título de 1961, porém ganha edição completamente refeita e ampliada. A ideia é que o leitor tenha um registro detalhado e completo da experiência de Carolina após se mudar para o bairro de Santana, e de sua luta pelo reconhecimento como escritora.

Outros volumes da série incluirão cadernos que retratam a vida na favela, suas viagens e os últimos registros memorialísticos da escritora, quando se mudou para um sítio em Parelheiros, na zona sul de São Paulo. Todos os “Cadernos de Carolina” serão coordenados por Vera Eunice de Jesus e Conceição Evaristo e organizados pelas pesquisadoras do conselho editorial, além de contar com aparatos críticos inéditos.

As datas de publicação dos títulos serão divulgadas pela editora. Os livros Quarto de despejo e Diário de Bitita não fazem parte deste projeto.

Kenan Thompson fará parte do elenco no Reboot de ‘Esqueceram de Mim’

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Mandatory Credit: Photo by Richard Shotwell/Invision/AP/REX/Shutterstock (9885422m) Kenan Thompson 2018 Primetime Emmy Awards - Arrivals, Los Angeles, USA - 17 Sep 2018

O clássico dos anos 1990, “Esqueceram de Mim”, ganhará uma nova versão pelo Disney+. Na quarta-feira (15), o portal de notícias Deadline revelou que Kenan Thompson (“Kenan & Kel”), Chris Parnell (“Rick & Morty”) e Ally Maki (“Toy Story 4”) estarão no reboot.

O Disney+ será uma plataforma de streaming que deverá ser lançada em novembro deste ano. O serviço virá com 400 filmes e mais de 7 mil episódios de séries de TV, incluindo títulos da Marvel, Pixar, entre outros.

A nova versão seguirá um menino (Yates) que encontrará problemas com os pais (Kemper e Delaney) por causa de um objeto roubado e terá uma narrativa parecida com o filme estrelado por Macaulay Culkin.

Também fará parte do elenco: Ellie Kemper (“The Office”), Rob Delaney (“Deadpool 2”), Archie Yates (“Jojo Rabbit”), Pete Holmes e Timothy Simons que já haviam sido anunciados no elenco. O longa será dirigido por Dan Mazer (“Tirando o Atraso”) e terá roteiro de Mikey Day.

Por enquanto, o reboot não tem data para chegar ao Disney+, onde será disponibilizado de forma exclusiva.

Eleições antirracistas: Movimento Negro faz petição que pede cotas eleitorais

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Organizações que fazem parte do movimento negro lançaram um site com petições que pedem aos Ministros da Justiça Eleitoral a colocarem em pauta e aprovem a distribuição proporcional do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e do tempo de propaganda eleitoral para candidatos negros.

Com o apoio de mais de 150 movimentos, mas conduzido pelo Instituto Marielle Franco e pela Educafro em conjunto com Mulheres Negras Decidem e Coalização Negra, o projeto pode ser aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Se isso ocorre, o fundo partidário e eleitoral serão destinados de forma proporcional pelos partidos a candidatos negros.

O presidente do TSE, Luís Barroso, aprovou a ideia da petição e alegando que “mais do que um problema individual, o racismo está inserido nas estruturas políticas, sociais, econômicas e no funcionamento das instituições, o que permite a reprodução e perpetuação da desigualdade de oportunidades da população negra”.

O julgamento sobre as cotas para os candidatos negros foram suspensos por um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes. O movimento pede pela sua retomada.

Atualmente, dois dos ministros do STE votaram a favor das cotas antirracistas, mas é preciso de uma quantidade maior para que ela seja aprovada, a petição pede a volta do julgamento.

Nova série criada e produzida por Ava Duvernay promete abordar questões raciais e religiosas

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A cineasta Ava Duvernay, conhecida pelo filme “Olhos Que Condenam“, segundo o portal de notícias Deadline, vai lançar uma série chamada “Home Sweet Home”. Criada e produzida pela artista, a produção conta com dez episódios e deve ser transmitida pelo canal NBC.

Em cada um capítulos, duas famílias trocam de casa por uma semana e experimentam como é levar a vida de outra pessoa. Esse experimento social não roteirizado promete explorar questões raciais, religiosas, econômicas, geográficas e de gênero.

Em comunicado a imprensa, Ava disse estar emocionada que “tenham abraçado este desafio para celebrar a especificidade das nossas diferenças, enquanto descobrimos as várias coisas bonitas que temos em comum”.

Por enquanto, a série “Home Sweet Home” não tem previsão de estreia.

Após diagnóstico de diabetes, Babu Santana diz que parou de fumar e perdeu 10 kg

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Em junho, Babu Santana passou por um susto ao ser internado em um hospital do Rio de Janeiro e descobrir o diagnóstico de diabetes. Um mês depois, o ator e ex-participante do BBB20 afirmou, nesta quinta-feira (16) durante o programa Encontro, que mudou bastante seus hábitos após ser diagnosticado com diabetes e, com isso, já emagreceu mais de 10 kg. “A saúde me deu uma rasteira, mas acho que foi para o bem”.

Babu, que assinou contrato com a Globo após deixar o Big Brother Brasil 20, também contou que parou de fumar e tomar refrigerante e que voltou a fazer atividade física: “Devagarzinho para não maltratar a carcaça”. “No BBB, eu bati 134 kg, agora estou com 122 kg. Perdi mais de 10 kg”, afirmou ele.

Segundo o artista, hoje a sua glicemia está “totalmente controlada. Nunca me senti tão bem. E não estou sofrendo”.

Kilombo Tech oferece curso focado em formação e ascensão de mulheres negras no mercado da tecnologia

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O Estudo #QuemCodaBr, lançado em 2019, mostra que não há nenhuma pessoa negra em 32,7%  das equipes que trabalham com tecnologia no país. O cenário é ainda menos representativo no caso de mulheres negras ocupando esses postos.

Para romper com essa distorção, a programadora, educadora e mulher negra Barbara Aguilar, em parceria com a também educadora, historiadora e estudante de Ciências de Dados, Allana Cardoso, criou o Kilombo Tech, um hub de inovação e impacto, com foco na transformação social através da inserção de mulheres negras no mercado tecnológico. Um espaço de formação, acolhimento e troca, onde as mulheres podem falar sobre as possibilidades de carreira no TI, novas perspectivas profissionais e romper as barreiras que as afastam sistematicamente da área de tecnologia da informação. 

Barbara Aguilar conta o motivo que a levou a fundar o projeto: “Em maio de 2009, propus falar sobre racismo e tecnologia em um grande evento de TI de Belo Horizonte. Para minha surpresa o tema não foi considerado relevante o suficiente para ser apresentado ali e, segundo a própria coordenação, a cota de pessoas pretas palestrantes já tinha sido preenchida. Diante dessa frustração, decidi procurar outras mulheres negras que sentiam e viviam o mesmo que eu. Encontro com a Allana nos deu força para tornar o Kilombo Tech possível”.

Dividido em quatro eixos de atuação em formato de séries, o hub vai educar, explicar, conectar e formar mulheres negras que queiram conhecer o universo tecnológico. “Queremos criar pontes, formar e possibilitar a criação de novas narrativas acerca da vida profissional de mulheres pretas. Existe um mercado de TI ávido por profissionais e um potencial imenso entre essas mulheres, queremos ser uma ponte que ajuda a construir esse caminho”, explica Allana Cardoso.

Com a pandemia e a necessidade de isolamento social, as ações preveem lives, dicas de materiais de estudo e formação com workshops e aulas gratuitas. Para ter acesso ao conteúdo é só seguir @kilombotech no Instagram e acompanhar as publicações por lá.

Colégio tradicional de Niterói inclui professores negros na produção de material sobre questões raciais

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Desde o início de 2019 ações com os alunos de ensino fundamental e médio do O Instituto Gaylussac, em Niterói tem realizado desde 2019 diversas ações com seus alunos do Ensino Fundamental e Médio visando prepará-los critica e eticamente para o combate as diversas práticas racistas presentes em nossa sociedade.

No modelo proposto, os docentes são preparados para iniciar discussões raciais com os alunos, no ano de 2020 os debates foram gerados através de leitura do livro “Pequeno Manual Antirracista”, da Djamila Ribeiro.

O debate parte de material de pessoas pretas e o modelo é protagonizado docentes negros, que abordam suas experiências pessoais e relatam sua vivência enquanto pessoas negras que atuam na área da educação.

“A escolha é por debater temas geradores de desigualdade e preconceito nas relações humanas. A fala dos professores negros nas reuniões será o mote de entendimento para a temática antirracista.” Explica Jaqueline Eckstein, Psicóloga escolar.

A metodologia antirracista também envolveu um trabalho de campo envolvendo alunos do 6º ano do ensino fundamental, baseando-se em uma campanha do Governo do Estado do Pará que viralizou no último ano o “Teste imagem” onde pessoas pretas são colocadas em posições sociais inferiores às das brancas, por profissionais de RH. Os alunos levaram a mesma dinâmica às ruas com a pergunta “O que você vê nesta imagem” colheram mais de 400 entrevistas com o objetivo de fazer um teste do racismo presente nas visões estereotipadas sobre pessoas negras.

“Os resultados são impressionantes, revelando o racismo que estrutura o pensamento que atribui a uma mulher negra limpando a casa o papel de empregada e de uma mulher branca o papel de dona de casa”, conta Priscila Aquino, professora.

Implantar um modelo de educação antirracista é o caminho certo para combater o racismo que afeta crianças pretas tão cedo.

CCXP anuncia a ‘A Journey of Hope’ edição digital e global do evento

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Nesta quinta-feira (16), a CCXP anunciou novidades sobre a edição deste ano. Por conta da pandemia de Covid-19, o festival de cultura pop teve de ser cancelado para evitar aglomerações.

Contudo, neste ano, acontecerá o “CCXP Worlds: A Journey of Hope” (Uma jornada de esperança). No anúncio, a CCXP convidou os fãs, citando lugares icônicos da fantasia, já que de forma online todos ao redor do mundo podem participar:

“São Paulo, Los Angeles, Terra Média, Tatooine, Gotham City, Hogsmeade, Westeros, Hyrule, Panem, Hill Valley , Zion, Pequenópolis, Eternia, de_dust2, Bedrock, Cidade de Pallet, Silent Hill, Nárnia, Thundera e todos os mundos onde você estiver”.

A CCXP trará mais novidades em agosto e por mais que seja um evento on-line, talvez não seja gratuito:

Pierre Mantovani, CEO do evento, disse que o festival “não será uma simples live”. “Direcionamos todos os esforços para que cada parte da CCXP esteja presente na casa de milhares de pessoas, como um pedacinho da experiência, só que digital. E justamente por ser digital, pela primeira vez na história, teremos um evento de escala global para a indústria do entretenimento.”

Não há personagens trans nos principais filmes de Hollywood, diz pesquisa

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Hollywood aumentou o número de personagens gays e bissexuais nos filmes em 2019, mas a maioria deles teve participação rápida, e não houve personagens transgêneros, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira (16).

O Índice de Responsabilidade dos Estúdios, do grupo de defesa LGBTQ Glaad, mostrou que, dos 118 filmes lançados pelos principais estúdios de Hollywood em 2019, 22 (18,6%) tinham personagens LGBTQ+, incluindo filmes como “O Escândalo”, “Rocketman”, “Judy: Muito Além do Arco-Íris” e “Fora de Série”.

Apenas 9 dos 22 filmes inclusivos identificados pelo Glaad tinham personagem LGBTQ+ com mais de 10 minutos de tempo na tela, enquanto mais da metade desses personagens teve menos de três minutos.

“Apesar da porcentagem recorde de filmes LGBTQ este ano, a indústria ainda tem um longo caminho a percorrer em termos de representar de maneira justa e precisa a indústria LGBTQ”, disse a executiva-chefe do Glaad, Sarah Kate Ellis, em comunicado.

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