O cantor Milton Nascimento, se emocionou ao receber de Augusto, seu filho adotivo, uma certidão emoldurada que o reconhece como seu pai. O momento foi publicado nas redes sociais. Mesmo sem poder dar um abraço, Augusto entregou o presente ao pai que se emocionou muito. “Mas nem um abraço?”, disse o músico.
Na legenda do vídeo, Augusto descreveu momentos de sua vida que o fizeram ter tal atitude: “E lá se vão uns bons, lindos e felizes anos desde que nos descobrimos pai e filho. Me lembro muito do incômodo que meu pai sentia antes de a gente decidir entrar com o processo de adoção e ‘oficializar’ o que já era uma realidade há muito tempo para nós dois. Lembro também que, durante todos os dias, até que saísse a sentença, ele me perguntava, de forma completamente impaciente e incansável, se tinha alguma novidade”.
Agora a sentença saiu e Augusto já pode incluir o nome Nascimento aos documentos. “Estávamos no aeroporto quando recebemos a notícia, e ele deu um grito ali mesmo e me abraçou por vários minutos. E, depois que tive os documentos alterados, ele pedia a minha identidade para mostrar a todos os amigos que encontrava”.
Carioca de nascença, mas mineiro de coração, Milton Nascimento está passando a quarentena na casa do filho, Augusto, em Juiz de Fora (MG).
Nia daCosta atuará como a diretora de Capitã Marvel 2, planejado para estrear em julho de 2022 nos cinemas. Antes de Nia, estavam sendo cogitadas para o cargo de diretora Olivia Wilde (Fora de Série) e Jamie Babbit (Nunca Fui Santa).
Com a informação divulgada pela revista Deadline, a norte-americana será a primeira mulher negra a comandar um grande filme de super-herói.
No entanto, o trabalho de Nia, aclamado pela crítica, foi essencial para a decisão da Marvel. DaCosta tem conquistado notoriedade desde que produziu o filme indie Little Woods, em 2018, longa que deixou no radar de diversos produtores executivos, incluindo Jordan Peele, que a selecionou a dedo para a direção de Candyman, que teve sua data de lançamento adiada em decorrência da pandemia.
“Em casa com Babu” será exibida no Gshow a partir desta quarta-feira (12) e contará com quatro episódios, um por semana.“O ‘Em Casa com Babu’ é um convite para vocês conhecerem mais intimamente a minha vida. Vamos ter bate-papos sobre masculinidade, sobre a minha carreira, sobre paternidade, respeito com muita gente interessante”, contou o ator.
De sua casa, onde todo o conteúdo será gravado, Babu entrevistará convidados especiais por chamada de vídeo sobre temas como família e afeto, carreira, desconstrução, preconceito e respeito. E, dividirá sua própria experiência sobre cada um desses assuntos com o público.
No primeiro programa, Babu receberá a médica e ex-BBB Thelma, o ator Jonathan Azevedo e o comentarista e ex-jogador de futebol Junior para falar sobre família.
Rogério Ferreira da Silva morreu neste último domingo, 09, após abordagem policial
Rogério Ferreira da Silva Júnior saiu de moto para comemorar seu aniversário de 19 anos, mas morreu baleado na tarde de domingo (9) após ter sido perseguido e abordado por dois policiais militares de motocicletas, na Zona Sul de São Paulo. Familiares e amigos acusam os agentes da Polícia Militar (PM) de atirarem mesmo ele estando desarmado. Os próprios policiais admitem, não terem encontrado nenhuma arma com a vítima.
O PM que atirou no rapaz alegou que disparou em legítima defesa porque achou que ele estivesse armado e fosse a atirar. Os dois agentes da PM foram afastados preventivamente dos serviços de rua para o que o caso seja investigado pela Polícia Civil e pela Corregedoria da PM.
A Polícia Civil e a Corregedoria ainda vão analisar o vídeo gravado por câmera de segurança que mostra o momento que Rogério pilotando sozinho a moto que tinha pego emprestada de um amigo; Assista ao vídeo:
Inicialmente, a Polícia Civil e a Corregedoria da PM concordaram com a versão dos policiais e entenderam que se trata de “legítima defesa putativa”, que é aquela na qual o indivíduo imagina estar em legítima defesa, reagindo contra uma agressão inexistente. Mas isso não impede que essa posição mude no futuro durante as investigações.
A premiada diretora de cinema Ava Duvernay - Foto: Reprodução Instagram
A diretora Ava Duvernay sempre interage com seus fãs nas redes sociais. No último domingo (9) a roteirista estava respondendo perguntas de estudantes de roteiro para cinema quando uma dúvida sobre como brancos interpretam seus filmes de temática negra surgiu:
“Já que seus filmes são bem recebidos por brancos em um assunto que nós, negros, conhecemos tão bem, como você conseguiu retratar histórias da experiência negra de uma forma que os brancos entendessem? Principalmente de forma clara, por meio da narração de histórias?”, perguntou uma estudante.
A vencedora do Emmy então respondeu:
“Não faço meu trabalho pensando em ajudar os brancos a entende-lo. Às vezes, as pessoas [brancas] entendem. Às vezes elas não entendem. Isso não pode ser a minha preocupação. Eu rodaria em círculos. Eu não posso e não vou fazer isso. Porque eu tenho um lugar para ir – e os círculos não me levarão lá”, respondeu a diretora de “Olhos Que condenam”.
Em tempo: Ava e sua produtora ARRAY Filmworks fecharam uma parceria com HBO Max para a série de documentários ‘One Perfect Shot’ que abordam os momentos mais memoráveis do cinema.
O apresentador Fábio Porchat - Foto: Reprodução Instagram
Se tem um ano emblemático para discussão sobre racismo no Brasil, esse ano é 2020. Os debates sobre racismo estrutural, genocídio e violência policial, estimulados pelo a assassinato de George Floyd, repercutiram por aqui e o ápice da reflexão sobre as diferenças entre negros e brancos, aconteceu no dia 2 de junho, durante oBlack Out Tuesday.
Naquela terça histórica, pelo menos do ponto de vista de alcance midiático, milhares de pessoas, incluindo brasileiros, publicarem imagens pretas em suas redes sociais. E os dias seguintes foram repletos de ocupações de perfis de brancos, por pessoas pretas, debates, lives, entrevistas, artigos, mais entrevistas, mea culpa, mudança de nome de produtos, discussão sobre queda de estátuas e até demissões. Chegou então a era dos antirracistas brasileiros!
Por isso que causa estranheza a campanha encabeçada pelo ator e empresário Fábio Porchat intitulada “Sou um racista em desconstrução”. Em um texto no Instagram, o apresentador do GNT faz uma confissão: se assume racista. Por todos os motivos citados no parágrafo acima, deveria ser ponto pacífico que todos os brancos são racistas? Por conta de inúmeras conversas que aconteceram inclusive dentro do perfil do próprio Porchat, eu de se esperar que campanhas feitas por brancos seriam apresentadas em um nível um pouco mais avançado e eficaz para diminuir a desigualdade, algo além de admitir o óbvio que na prática, não muda a realidade da comunidade negra a mais prejudicada durante o período de isolamento por conta da Covid-19.
Porchat diz: “É essencial e urgente que eu diga isso antes que mais vidas sejam prejudicadas. Carrego em mim preconceitos estruturais e estou aqui pra dizer que participei dessa construção nociva, e de forma perigosamente sutil, absorvi e reproduzi o idioma do racismo com fluência”. Essencial e urgente é a reparação financeira causada pelo racismo estrutural que ele reconhece existir. Qualquer conversa vinda de pessoas brancas que não inclua investimentos financeiros imediatos na comunidade negra, não me interessa. Formulários burocráticos para mapear quem precisa do que, também é preguiçoso para quem tem um discurso que começa falando em urgências. Um pesquisa simples do Google já sugere muitos nomes de ONGS negras carentes.
“É chocante e desconfortável, mas é a verdade!” – Foto: Reprodução Instagram
No site feito para campanha vemos pessoas brancas sentadas em uma cadeira, a meia luz, com cara de culpa e o seguinte texto: “Os rostos da campanha: as pessoas corajosas e conscientes dão a cara do movimento. Veja quem são esse (sic) bravos mensageiros de uma nova consciência”. Racista em desconstrução, pessoas corajosas e bravos mensageiros dentro do mesmo contexto, soa pretensioso.
Não está em discussão a boa intenção em fazer uma campanha onde o branco reflete sobre o próprio racismo. Nesse sentido o Cid Moreira fez uma pontuação bem interessante:
No entanto, durante três meses de letramento racial gratuito feito por muitos comunicadores negros, na TV, na Internet, rádio, Podcast, jornais e revistas, sabemos que campanhas de conscientização não suprem as necessidades que estamos cansados de dizer que temos, como desemprego, falta de investimentos em afro-negócios, moradia e educação precários , falta de segurança e saúde além da maior exposição à violência e risco de morte por armas da polícia.
Eu admiro atitudes como a do Youtuber Felipe Neto que não faz tanto texto nem fotos, mas contrata pessoas negras para trabalhar com ele. Saiu do bolso dele o peso de ter se beneficiado das estruturas de um país racista.
Corajoso, não é se assumir racista em desconstrução, corajoso é ser negro no Brasil, país que mata jovens negros, inclusive as crianças que nem saíram de casa durante a quarentena. Corajoso é fazer os serviços essenciais e não poder ficar em casa nem durante a pandemia, para manter nossa geladeira cheia e ruas limpas.
Se declarar um racista em desconstrução na prática, é mais um exercício de consciência e autorreflexão da branquitude do que algo que impacte na vida das pessoas negras com a urgência que Porchat diz ter.
A internet é curiosa, não acham? Ela cria fenômenos e reações a esses fenômenos surgem, mesmo que este fenômeno não seja exatamente como dizem ser. Um exemplo disso é a chamada “cultura do cancelamento” que tornou-se algo tão desconexo e banalizado que hoje é utilizado para descrever cobrança de responsabilidade de pessoas famosas na internet, mas como estes são sempre blindados por fãs o pós fenômeno que tem tornado esse debate cada vez menos produtivo é o “anti-cancelamento”.
Vocês já devem ter ouvido falar dos julgamentos em praça pública promovidos pela Inquisição, né? Basicamente a igreja católica romana julgava todos aqueles considerados uma ameaça às doutrinas da instituição. Todos os suspeitos eram perseguidos e aqueles que eram condenados, cumpriam as penas que podiam variar desde prisão temporária ou perpétua até a morte na fogueira, onde os condenados eram queimados vivos em plena praça pública.
Este fenômeno acabou por se estender em países europeus como: Portugal, França, Itália e Espanha. No Brasil tivemos um pouco disso no período colonial, mas não com a mesma força da Europa.
Acontece que muitos lideres políticos da época se aproveitaram dessa pratica para perseguir seus opositores e acabaram por condenar em praça pública diversos grupos de nobres e até mesmo cientistas com ideias que se opunham a igreja e suas imposições.
Mas por que estou falando disso? Primeiro porque muitas pessoas comparam o tal cancelamento com essa prática, na qual eu discordo bastante, exceto por um ponto.
Discordo porque as consequências dessa prática na idade média eram realmente irreversíveis, como por exemplo a morte em fogueira. Já no caso do que chamam de cancelamento não há consequências extremas como essas, mas o evento em si, do “condenado da semana” é semelhante.
Acho que primeiro de tudo devemos separar algumas coisas. A internet em si é um ambiente extremamente tóxico. Muitos se utilizam do anonimato para despejar seus ódios com a certeza da impunidade, mas eu quero alertar vocês que está é uma pratica que existe em todo o ambiente virtual, não tem raízes na cultura do cancelamento.
A partir do momento em que uma pessoa notória comete algum erro existe toda uma movimentação online de cobranças de responsabilidade. Essa cobrança em si não pode ser chamada de cancelamento, uma vez que cobrar responsabilidade por seus atos faz parte do convívio em sociedade. Uma pessoa ser transfobica, racista ou lgbfóbica de um modo geral, para além de cometer um erro está também cometendo um crime e é extremamente natural que esta seja criticada.
Acontece que, como eu disse anteriormente, a internet em si é um ambiente tóxico e muitas pessoas se aproveitam do fato dessa pessoa cometer um erro para destilar seu ódio em meio as criticas, o que acaba por não ser proporcional e deve sim ser condenado, mas não da forma que vem acontecendo.
Um exemplo que acompanhei de perto pode deixar mais claro tudo isso que estou falando. Uma jovem TikToker fez um vide onde ela fez Blackface e com isso foi racista. Logo ela foi criticada por pessoas negras no twitter. Em meio a essas criticas ela começou a receber ameaças, pessoas mandaram mensagens para a mãe dela onde diziam que a filha merecia ser estuprada pelo que fez.
Notem, ela cometeu sim um erro e é natural ser criticada por isso, mas no ambiente virtual algumas pessoas se utilizaram daquela situação e do anonimato para destilarem ódio desproporcional ao ocorrido. Isto é, dizer que uma mulher merece ser estuprada por ter feito Blackface não é uma critica é um crime, discurso de ódio e te coloca em uma posição ainda pior do que a posição errada na qual a jovem estava.
Eu sei dessa história porque ela entrou em contato comigo para entender o que era o Blackface e me contou tudo isso. Sabe o que observei? As pessoas que desejavam tal absurdo à ela sequer eram pessoas negras, sequer eram do grupo atingido pelo erro da jovem, eram homens, brancos e heterossexuais se aproveitando da situação para expressarem o que são e sair impunes disso.
Notem, a forma como essa história em especifico se desenrolou fala mais sobre o comportamento tóxico de pessoas na internet do que sobre o cancelamento em si, sabe por que? Eu já recebi ameaças e ataques semelhantes e não estava em uma situação de cancelamento.
Simplesmente por existir alguns grupos na internet sofrem esses ataques. Eu já recebi mensagens de pessoas que desejavam minha morte de diversas formas, isso simplesmente por ser um homem negro que fala sobre questões raciais na internet.
Atribuir esse comportamento tóxico de pessoas online ao tal cancelamento é uma forma desonesta de se blindar pessoas de criticas e esse é o problema disso tudo.
Usando o exemplo mais recente, podemos falar sobre o episódio transfóbico de Marília Mendonça e sua equipe durante uma live. Ao tratar como chacota o fato de um homem cisgenero se relacionar com uma mulher trans, além de desumanizar pessoas trans ela contribui para um comportamento opressivo que nega afetividade à pessoas trans. Colocando-o como chacota a sociedade brasileira joga para o anonimato essas relações e faz com que este grupo seja cada vez mais oprimido. Somos o país que mais mata pessoas transsexuais no mundo ao mesmo tempo em que somos o país que mais consome pornografia transsexual também.
Um episódio como esse, vindo de alguém com tanta visibilidade como Marília reafirma um comportamento que é extremamente prejudicial a esse grupo social já oprimido diariamente. É ai que entra a cobrança, justa, de responsabilidade. Muitas pessoas trans se manifestaram em repúdio a situação e isto foi interpretado, mais uma vez erroneamente, como cancelamento.
Acontece que COBRAR RESPONSABILIDADE NÃO É CANCELAMENTO.
“Ah, mas é apenas uma piada, vocês só querem cancelar ela”
É na base do “é só uma piada” que violências são perpetuadas na nossa sociedade. Ninguém da risada de algo que não considera menor, inferior ou indigno. Essas piadas inferiorizam existências, reforçam essas inferiorizações.
“Isso é muito comum entre héteros cisgenero”
Uma violência ser comum só mostra a urgência e importância da luta contra tal e não complacência com quem de alguma forma contribui para que ela continue existindo.
Cobrar de Marília um posicionamento, um pedido de desculpas, responsabiliza-la pelo que aconteceu é apenas uma cobrança por algo que ela fez de errado.
Notaram onde quero chegar? Primeiro as pessoas atribuem ao cancelamento um comportamento tóxico virtual que agora atinge pessoas famosas. Depois utilizam esse espantalho para se colocar contra o cancelamento e dessa forma “passarem pano” para os erros do seu famoso favorito. Blindar pessoas de criticas é extremamente problemático, assim como esse comportamento tóxico online também seja, mas o blindar pessoas online de crítica esta totalmente ligado ao cancelamento, já o comportamento tóxico online é algo que faz parte da internet como um todo.
Vejo também, nessa história toda, uma forma da hegemonia se proteger e não ser responsabilizada por seus erros. O grupo hegemônico não suporta ser responsabilizado e quando a Internet começou a fazer isso eles correram pra dizer que isso é ruim e errado, tudo isso para silenciar as cobranças e não para combater a toxidade virtual. Enquanto eles tão se protegendo, usando cultura do cancelamento como desculpa, eles oprimem outros grupos todos os dias.
Em resumo é importante se atentar para não se deixar cair nessa armadilha da “passada de pano” pra pessoas que erraram. Ao mesmo tempo precisamos nos atentar para esse ambiente tóxico que a internet tem se tornado para todo mundo.
Só precisamos ficar atentos porque alguns grupos de pessoas sofrem simplesmente por existir na Internet. Existem páginas e perfis exclusivos para perseguir negros, gordos, trans e outras minorias. Nós não precisamos errar pra sofrer do que eles chamam de consequências do “cancelamento”. Branco não suporta uma crítica quando erra e logo corre pra se blindar chamando de cancelamento. Esse é o verdadeiro vitimismo.
Lembrem-se: COBRAR RESPONSABILIDADE NÃO É CANCELAMENTO.
Após imagens publicadas nas redes sociais que mostram Matheus Fernandes na escada de emergência do Shopping Ilha Plaza, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, na última quinta-feira (6), imobilizado por dois policiais que trabalhavam como seguranças do Shopping, o jovem lançou uma “vaquinha” e está pedindo ajuda para conseguir comprar uma nova moto.
O entregador de 18 anos, que estava no shopping para trocar um relógio que havia comprado de presente de Dia dos Pais foi seguido e acusado, pelos dois homens que não tiveram suas identidades reveladas, de furto mesmo Matheus estando com a nota fiscal do produto.
Segundo a FolhaPress, Matheus passou o domingo com a família. Ele chegou a presentear o pai com o relógio. O rapaz conta, porém, que ele e os pais estão preocupados com a sua segurança. “Não sai de casa nem para passear com os cachorros, como sempre fazia. Também tenho medo de ir trabalhar e acontecer algo comigo”, disse o rapaz.
A vaquinha online foi ideia dos familiares para que ele consiga comprar uma moto: “Tirei uma moto no consórcio porque eu não tinha carteira assinada. Paguei apenas quatro parcelas. Pagava com o dinheiro que eu ganhava com as entregas”, contou o rapaz.
Por meio de nota, a Polícia Militar informou que a corporação não compactua e pune com o máximo rigor desvios de conduta cometidos por seus membros. “São dois policiais militares que trabalham para uma empresa de segurança que presta serviços para o shopping na área de inteligência”, disse o delegado Marcus Henrique, que investiga o caso.
Conforme o delegado, a dupla vai responder por racismo e abuso de autoridade. Caso condenados pelo crime de racismo, os policiais militares podem pegar de 1 a 3 anos de prisão. Eles vão prestar esclarecimentos à Polícia Civil nos próximos dias.
“A Corregedoria da Polícia Militar está acompanhando e apoiando a condução do inquérito instaurado pela 37ª DP. Paralelamente, foi aberta uma apuração sumária para verificar a conduta dos dois policiais militares sob a égide do regimento interno da Corporação, garantindo aos envolvidos amplo direito de defesa”, diz a nota da PM.
A vaquinha para compra da moto tem como “meta” o valor de R$ 12.000,00 e até o momento arrecadou o valor de R$ 765,00 para ter acesso a vaquinha online e contribuir com Matheus Fernandes clique aqui.
Feriado na África do Sul, o Dia Nacional da Mulher celebra a marcha 9 de agosto de 1956, quando cerca de 20.000 mulheres marcharam até Pretória com uma petição contendo mais de 100.000 assinaturas contra as leis que exigiam que os sul-africanos fossem definidos como negros nos registros para portar um passe que servia para manter a segregação da população, controlar a urbanização e gerenciar a migração durante o regime de segregação, o apartheid.
Apoiadas por mães, filhas, irmãs e amigos, não apenas marcharam, mas permaneceram em silêncio por 30 minutos em uma demonstração de unidade não violenta e muito poderosa, do lado de fora dos Union Buildings, gabinete e residência oficial do presidente do país.
Dois anos antes da marcha, em 1954, lançou-se a Federação de Mulheres Sul-Africanas com o objetivo de unir as mulheres da nação para garantir plena igualdade de oportunidades para todas, independentemente de raça, cor ou credo, extinguir deficiências sociais, jurídicas e econômicas e lutar pela proteção das mulheres e crianças. Uma carta foi escrita na primeira conferência da Federação e apelou para a emancipação de homens e mulheres de todas as raças, igualdade de oportunidades no emprego, pagamento igual para trabalho igual, direitos iguais em relação a propriedade, casamento e filhos, remoção de todas as leis e costumes que negavam às mulheres tal igualdade, e exigia licença maternidade paga, creches para mães trabalhadoras e educação obrigatória e gratuita para todas as crianças sul-africanas.
Ray Simons, Amina Cachalia, Helen Joseph e Lillian Ngoyi foram as líderes do pacífico protesto, possuem estátuas na Praça Lilian Ngoyi, primeira mulher eleita para o comitê executivo do Congresso Nacional Africano e hoje tem seu nome intitulando um hospital em Soweto, hall residencial da universidade de Rhodes e ruas em diversas cidades da África do Sul.
Antes mesmo de lançar seu álbum de estreia, Victoria já havia nos mostrado ser uma grande artista. A jovem nascida na Georgia, já compôs e produziu para artistas renomados como Brandy, Chloe x Halle e Ariana Grande, com quem lançou o single Monopoly. Além disso, Victoria também ganhou muita popularidade nos últimos anos, sendo ato de abertura de turnês da girlband Fifth Harmony e também da Ariana Grande.
Em Jaguar, Victoria, que já acumula duas indicações ao Grammy Awards, colabora com outros músicos excelentes como Khalid, e SG Lewis na faixa Experience. O disco, tem algumas faixas que já conhecemos, como os singles Ass Like That e Moment, lançados poucos meses atrás. Junto com o lançamento do projeto, também foram disponibilizados o video clipe da faixa título do álbum e um curta metragem de três minutos com o mesmo nome.
Logo em seu primeiro álbum de estúdio, Victoria já conseguiu arrancar elogios da critica especializada, conseguindo uma média de 82 pontos no Metacritic, sendo aclamada por diversas mídias como Pitchfork, NME, The Guardian, Clash, Independent, The Line Of Best Fit. E não é para menos, um dos produtores é D’Mille, que tem em seu currículo trabalhos com Ciara, Usher, Mary J Blige e Janet Jackson. Jaguar, está disponível em todas as plataformas digitais e você pode ouvir quando quiser.