A Miss Universo Zozibini Tunzi, Miss EUA Cheslie Kryst, Miss Teen EUA Kaliegh Garris and Miss America Nia Franklin.
Pela primeira vez os concursos de beleza mais badalados do mundo, Miss EUA, Miss Teen EUA, Miss América e agora Miss Universo, tem como vencedoras mulheres negras.
É um fato histórico no mundo das misses.
Até 1920 mulheres negras eram proibidas de participar do concurso e mesmo depois da mudança das regras, o racismo ainda imperava. A mudança veio 50 anos depois e Janelle Comissing foi a primeira negra a vencer o Miss Universo em 1977.
Quando Zozibini Tunzi, da África do Sul foi nomeada Miss Universo nesse domingo, ela se juntou a um grupo histórico de mulheres negras juntamente com a Miss EUA 2019 Cheslie Kryst, Miss Teen EUA 2019 Kaliegh Garris e Miss America 2019 Nia Flanklin.
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Miss Negras Brasileiras
Do Rio Grande do Sul, Deise Nunes foi a primeira negra a usar a faixa de Miss Brasil. Ela ganhou o concurso em 1986. Em 2016 e 2017 tivemos outras mulheres negras como Miss Brasil. Raíssa Santana venceu em 2016 representando o Paraná e no ano seguinte Monalysa Alcântara venceu o concurso em nível nacional, pelo Piauí.
“Foi a melhor feira de todos os tempos. Há muito tempo eu não ficava tão feliz com uma realização. Pude sentir e viver a Feira Preta, da maneira que idealizamos e desejamos”. A comemoração é de Adriana Barbosa que há 18 anos realizada a Feira Preta , o maior evento para comunidade negra da América Latina, mas mais importante ainda, um projeto que ajudou a fortalecer conceitos como estética e arte negra além do afro-empreendedorismo. A edição 2019 do evento aconteceu nesse final de semana (7, 8 de dezembro), no Memorial da América Latina em São Paulo.
Adriana Barbosa com Elza Soares na Feira Preta Foto: Terra Preta Produções
Os números do evento impressionam. Em 2 dias, a Feira Preta movimentou R$ 1,5 milhão, mais de 35 mil pessoas, de maioria negra, passaram pelo evento que teve mais de 300 postos de trabalho gerados na pré e na pós produção da feira.
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Quem fez comprinhas lá pode ver os produtos e serviços de 170 empreendedores de 10 Estados brasileiros além da participação internacional de empresários de Gana e Senegal.
O Black Money rolou solto durante o evento: (Foto: Terra Preta Produções)
“Um ano de preparação, entre desenho do conceito ao processo de mobilização de recursos e colocar o bloco na rua. E vale ressaltar que só conseguimos o espaço a pouco menos de dois meses antes da sua realização. Apesar de termos trabalhado praticamente o ano todo, o recurso e o espaço saíram e menos de dois meses e tivemos que correr com a produção e a entrega de um evento a altura dos seus 18 anos”, finaliza Adriana.
Foto de Destaque:
Monica Sula/Terra Preta Produções
Mãe fictícia da atriz Duda de 7 anos, Lucy Ramos aproveitou um momento dos bastidores do filme “O segundo homem”, onde as duas atuam, para conversar com a pequena sobre negritude.
Apesar do lindo tom de pele e cabelo cacheados, Duda não gosta da sua etnia. “Que história é essa que você não gosta da sua pele?”, pergunta Lucy que postou a conversa em uma postagem no Instagram.
“Metade das meninas da minha sala são bem branquinhas, cabelo liso com franja. Eu queria ser assim. Eu sou morena”, detalha Duda que foi interrompida por Lucy que disse “Você é negra”.
A atriz Juliana Alves foi uma das milhares de pessoas que comentaram a publicação: “Lucy, tive essa conversa com minha sobrinha há alguns anos. Como foi importante. Como é importante a gente entender essa missão! Parabéns, lindeza!!”.
O vídeo tem quase 3 minutos, mas trás muitas reflexões importantes:
Não precisa ser pai ou mãe para se importar com crianças e suas questões de identidade
Ninguém nasce sabendo o que seu corpo representa em uma sociedade racista e machista e nem sempre os pais das crianças têm ferramentas para lidar com questionamentos. No quesito racial, tem muita gente negra madura que vive na premissa do “todos somos humanos”. E a culpa não é deles. Vivemos em um mundo onde as referências estéticas ainda incentivam a alienação racial e o auto-ódio.
É preciso saber escutar a criança que nunca merece ser julgada
Duda conta que se acha morena, que queria ter cabelos lisos. Se ela fosse uma negra adulta, essa fala seria alvo de muitas críticas, mas ela ainda não aprendeu a reconhecer a sua identidade e própria beleza. Essa constatação só é possível ouvindo a narrativa na boca da própria criança.
Não é certo, mas é comum que a criança negra ache o liso melhor que o crespo
Se a maior parte dos personagens dos desenhos, das bonecas, dos amigos são brancos, como amar sua cor? É preciso um esforço grande dos pais para que a criança negra saiba da sua beleza, valor e não se sinta uma alienígena ou pior ainda, alguém menos digno de afeto e admiração, só por ser diferente.
A representatividade é fundamentalLucy sabe que Duda a acha bonita e tanta fazer com que a pequena se veja nela. Apesar dos grandes avanços, as referências estéticas ainda são em maioria branca, lisa e magra. A representatividade nesse sentido salva vidas. Avançamos, mas vendo o caso da Duda vemos que ainda há muito trabalho pela frente.
O cabelo crespo é lindo, um dos mais lindos. Com toda essa beleza vem a complexidade. Variações de tamanhos de cachos, fios secos, fios oleosos, comprimento.
Cada tipo de crespo tem um cuidado especial e dentro de uma família, também existe as variações.
Hair Love é um curta sobre um pai que tenta aprender como deixar o cabelo da sua filha com os penteados que ela gosta. Ela tem um cabelo bem crespo e volumoso.
O filme é do cineasta Matthew A. Cherry feito em parceria com a Sony Pictures Animation.
Legal destacar como as redes sociais ajudam essa família nesse processo.
Nos EUA, o curta foi exibido antes do filme Angry Birds 2 e agora felizmente ele está disponível no Youtube.
Há poucas falas no filme e elas se baseiam na explicação da Youtuber negra e crespa e com as imagens, não precisa de tradução para entender. O desfecho desse desafio vai te fazer amar ainda mais o seu cabelo.
O Menos30Fest, festival promovido pela Globo, vai discutir inovação e empreendedorismo, mas sem esquecer do aspecto humano, mais especificamente, a empatia.
Com o tema “Um Mundo de Gente”, o evento que hospeda muitos debates acontece no dia 7 de dezembro, das 9h às 21h, ocupando pela primeira vez o Liceu de Artes e Ofícios, no Centro de São Paulo.
O evento é gratuito e tem uma programação vasta com temáticas diversas resultado da curadoria de Samantha Almeida (Ogilvy), Ana Fontes (Rede Mulher Empreendedora), Alan Leite (Startup Farm), Adriana Barbosa (Feira Preta), Camila Achutti (Mastertech) e Erika Palomino (Centro Cultural São Paulo).
Lázaro Ramos e Rincon Sapiência, são um dos nomes de destaque do Festival e estarão no palco Grandes Encontros, espaço para reuniões entre especialistas e empreendedores de diferentes origens, histórias, experiências e visões de mundo.
Temas como saúde mental, o valor da indústria criativa, dos negócios nascidos nas periferias e o lugar ocupado pela esfera humana em um mundo dominado pelas máquinas estarão em debate.
Assuntos como a humanização dos dados, sustentabilidade na moda, empregabilidade LGBTQ+, a masculinidade contemporânea, a tecnologia a favor da saúde mental e o mercado consumidor na favela são o tema do Palco Fala.
O Menos30 Fest também terá uma programação voltada para o autoconhecimento e o bem-estar. Na sala chamada Lugar de Empatia haverá oficinas de empatia e de psicologia positiva (técnica de Harvard).
A websérie Sevirologia, produzido pelo GatoMídia, é um dos projetos que será apresentado no Festival, sendo exibido nos perfis da Globo nas mídias sociais. Produzida pela GatoMÍDIA a série traz depoimentos de cinco empreendedores parceiros do Menos30 Fest.
A tradicional feira de produtores independentes, que marca presença desde a primeira edição do festival, retorna este ano.
A programação completa e as inscrições estão abertas no site do festival. Quem se inscrever, terá uma experiência gameficada.
Serviço:
Menos30 Fest
Dia 7 de dezembro (sábado)
9h às 20h
Local: Liceu de Artes e Ofícios (Rua da Cantareira 1.351, Luz)
O auto-ódio faz pessoas pretas terem raiva de si mesmas e de suas características físicas. Acreditam que não servem para ser amadas e desfazem de si e dos seus semelhantes. Contrariando isso, Nouve volta à cena para lançar o videoclipe de “#AmorPreto“, pela necessidade de trazer o afeto entre pessoas pretas e direcioná-las a um caminho de cura através da música.
Lande Onawale
“#AmorPreto é uma forma de dizer ao mundo o quanto é importante a gente se amar e se cuidar“. Essa é definição de Nouve para este novo single, com produção musical de Tito Vinícius e DJ Gug Pinheiro, e videoclipe roteirizado e dirigido por ele mesmo, gravado e editado por Robson Borges.
A música tem um groove dançante e agitado, junto a letra bem desenvolvida, que fala sobre amar como um ato revolucionário e eleva a autoestima do ouvinte. A inspiração para a composição veio após Nouve assistir o vídeo “O Amor está no ar? Sim, e ele é preto!”, da Família Quilombo, youtubers que exaltam o amor afrocentrado e o fortalecimento entre a comunidade preta.
“Reaja à violência racial: beije sua preta em praça pública” é um poema de Lande Onawale e está presente no refrão da música, foi mais uma inspiração para Nouve. O poema saiu na capa do jornal do Movimento Negro Unificado, em 1991 e até hoje é lembrado. O intuito de Lande, ao escrevê-lo, era ampliar a visão da sociedade sobre o que era racismo e o que era violência racial.
O videoclipe foi gravado no Centro Cultural da Juventude Vila Nova Cachoeirinha, em São Paulo. “Há muito tempo nós crescemos sendo bombardeados por programas de TV, novelas e filmes românticos, onde os casais e famílias estruturadas nunca são de pele preta. Neste momento tão tenso que estamos vivendo, é preciso falar sobre amor e afeto entre os nossos“.
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Todos que participaram são pessoas próximas de Nouve, gente que o inspira. “Todos estavam bem envolvidos, de coração aberto e nos ajudaram a fazer acontecer. Casais de diversas idades, casais novos, casais com 50 anos de casamento, famílias completas e todos mostraram o real exemplo de Amor Preto, que a relação pode ser duradoura e saudável”.
Nouve traz referências de uma cena do filme “Something Good-Negro Kiss“, que mostra um beijo entre um casal negro. Foi o primeiro da história do cinema em 1898. “Quando falamos sobre os dias de hoje, Taís Araújo e o Lázaro Ramos são nossa maior inspiração e exemplo de #AmorPreto. Além deles temos, Michelle e Barack Obama, Denzel e Pauletta Washington e a Beyoncé e o Jay-Z. Casais muito poderosos e que nos mostram como devemos montar uma estrutura familiar“.
Para ele, não basta falar sobre lutar e resistir, é necessário colocar o amor preto em pauta, já que a luta do povo preto é diária. “Por mais que a gente passe por momentos difíceis, o amor ainda nos dá esperança. Quando ele está presente com um parceiro ou uma parceira ou com amigos e família lutando junto, tudo fica mais leve e conseguimos ultrapassar qualquer barreira”.
Quando fala em amor preto, ele não põe em evidência apenas o relacionamento afetivo, mas fala das amizades, família e os mais variados tipos de relação. Reforça a ideia de que amar, para uma pessoa preta, é sim um ato político. Nouve desenvolveu ações que mostram a importância disso.
“Minha companheira, minha família de sangue, a família de Àse, me trazem muito forte o que é ser preto de periferia. É preciso que a gente se acolha e tenha um diferencial. Sei bem o que é ser criado por uma mãe solo, que exerceu a função de pai e mãe ao mesmo tempo. Isso é mais comum do que imaginamos para pessoas que vem do mesmo espaço que eu e causa vários impactos”, conta.
Desde o início de novembro foi ao ar uma série de quatro episódios com casais pretos contando suas histórias no IGTV do artista. Para falar sobre afeto, ele pretende convidar historiador, um psicólogo e um artista. No intuito de fortalecer ainda mais o trabalho, ele lançou a hashtag #AmorPreto e movimentou toda comunidade preta a participar e demonstrar o quão importante e significativa é essa troca.
A Feira Preta, maior evento da comunidade negra na América Latina acontece nesse final de semana em São Paulo, isso mesmo, sábado (7) e domingo (8), a partir do meio dia no Memorial da América Latina.
A programação está incrível e também é bem extensa. Para ter certeza que você não perderá nenhuma das diversas atrações sensacionais da Feira, temos um guia especial para você.
Caso ache mais prático, você também pode baixar o aplicativo da Feira. Isso mesmo. Por meio do seu celular, você poderá saber rapidamente o que está acontecendo, que horas e onde.
Espaço gastronômico com o melhor da culinária afrodiaspórica
ESPAÇO AFROEMPREENDEDORES
Feira de produtos e serviços com mais de 160 empreendedores de dez estados brasileiros.
ESPAÇO ERÊ
Um espaço para família e cuidadores com atividades lúdicas afro referenciadas para as crianças a partir de 0 meses
7 de dezembro, sábado
12h às 19h – Era uma Vez no Mundo
14h às 15h30 – Ebony English Kids
16h às 17h30 – Ghana Experiense
18h às18h30 – Alfabantu
8 de dezembro, domingo
12h às 19h – Era uma Vez no Mundo
12h às 18h – Luderê Afro Lúdico
13h às 14h30 – Ebony English Kids
15h45 às 17h – Dúdú Badé
17h30 às 18h – AlfaBantu
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ESPAÇO SAÚDE E BEM ESTAR
Atividades diversas que promovem a saúde integral da população negra. Atendimento e compartilhamento de saberes.
07.12 SÁBADO
ATENDIMENTOS
12h – 20h Quick Massage e Reiki, com Cresparia Soluções Pretas; Acupultura e Auriculoterapia, com Yacy Carvalho; e Sistema de energização Asé, com Marizilda Brochado
OFICINAS
14h – 15h30 – Ervas, chá e cura, com Capins da Terra
16h – 17h30 – Maquiagem e autoestima, com Divasblack
18h – 19h30 – Intimidade e Sexualidade Curativa para TODES, com Yoni das Pretas
RODAS DE CONVERSA E PRÁTICAS CORPORAIS
15h – 16h30 – Roda de conversa: Corpo são, mente sã, com Pretos Saudáveis, Atleta de Peso e Melanina FItness
17h – 19h30 – Roda de conversa: Saúde da População Preta com Clélia Prestes Psicóloga (AMMA Psiquê), Conceição Consteladora (Be Happy Grajaú), Kota Regina Mulangi (Pediatra – EPV Espaço Potencial de Vida) e Sueide Kintê (Terapeuta Holística e Jornalista)
VIVÊNCIAS
12h – 13h20 – Yemisi – Yoga e Meditação Guiada com Juliana Luna e Lígia Lima
14h – 14h40 – Caminhada pelo Memorial com Corra Vyado, saída do Espaço Saúde e Bem-Estar
15h – 18h – Vamos falar de plantas que curam?, com Receitas da Vó
12h – 19h – Afro Saúde – Plataforma de Saúde para população Negra
08.12 DOMINGO
ATENDIMENTOS
12h – 20h – Quick Massage e Reiki, com Cresparia Soluções Pretas; Acunpultura e Auriculoterapia, com Yacy Carvalho; e Sistema de energização Asé, com Marizilda Brochado
OFICINAS
14h – 15h30 – Oficina de Vivência Aromática com Velejo Terapêutico
16h – 17h30 – Alimentação viva e população preta com Movimento Afro Vegano
18h – 19h30 – Mulheres e resgate das culturas de tradição especial Garrafadas, com Terapêutica Nativo Brasileiro
RODAS DE CONVERSA E PRÁTICAS CORPORAIS
15h – 16h30 – Roda de conversa: Maternidades Pretas :O processo de ser mãe; do gestar ao parir com Andrea Gonçalves (Ginecologista Obstétrica), Daniela Paulino ( Fonoaudióloga e Consultora de Amamentação), Danie Sampaio ( Makota Terapia Ancestral), Nathalia Camargo ( Maoni Gestar e Nascer)
17h – 19h30 – Roda de conversa: Práticas corporais e cuidados com a saúde mental, com Instituto Afro Amparo e Saúde (Psicólogos Tamiris Bezerra e Everton Mendes, Nutricionista Jussara Romualdo e os Educadores Físicos Nádia Castilho e Gabriela Camuçatto)
Convidados: Andreza Delgado (Perifacon), Bruno Ramos (Favela no Poder), Raquel Motta (Sue the Real), Toni Baptiste (artista multimídia)
Mediador: Adriana Barbosa (Feira Preta)
15h30 – Presença Negra na Gastronomia (oferecimento Academia Assaí)
Convidados: Dona Carmem Virgínia (O Altar Cozinha Ancestral), Aline Chermoula (Chermoula Culinária) e Camila Botelho (Chef Vegana)
Mediadora: Larissa Januário (A Casa Azul, Sem Medida e Marie Claire)
17h30 – O Futuro das Políticas Públicas
Convidados: Elaine Mineiro (Uneafro Brasil, Samba das Pretas, Jongo dos Guaianás), Neon Cunha (Ativista Transgênera), Erika Hilton (Transvestigênere da Bancada Ativista). Mediador: Marcio Black (Fundação Tide Setubal)
8 de dezembro, domingo
13h30 – Por uma educação financeira
Convidados: Amanda Dias (Grana Preta), Gabriela Chaves (NoFront Empoderamento), Fernanda Leôncio (Conta Black e AfroBusiness), Jeilson Santos (Ubuntu Finanças)
15h30 – A potência da estética negra (oferecimento Kolene)
Convidados: May Diniz (creator), Patricia Avelino (creator), Angelo Assumpção (Ginasta Olímpico) e Stella Yeshua (Rapper, comunicadora, modelo, vlogueira, atriz e influencer digital. Coletivo Estaremos Lá. Colunista na Revista VOGUE).
Mediadora: Adriana Couto (jornalista)
17h30 – Gêneros: quais questões atravessam a existência preta e indígena
Convidados: Tatiana Nascimento (Escritora), Jamille Nunes (Ativista pelos direitos dos povos indígenas), Roger Cipó (Curador do TROCATROCA – Masculinidades Plurais), Akin Abaz (Fundador do Infopreta)
Mediadora: Danielle Almeida (Cantora artivista, Mestre em Ciência da Educação e Especializada em história da África e da Diáspora Negra na América Latina)
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LITERATURA: LANÇAMENTOS NA FEIRA PRETA
(Espaço Preta Fala, Auditório)
Escritoras e escritores convidados apresentarão seus livros nos intervalos do Espaço Preta Fala e seguirão no espaço externo ao auditório para vendê-los e autografá-los:
7 de dezembro
13h20 – Elaine Marcelina, com sua série “MARCELINA” (O primeiro livro de Marcelina; A primeira boneca de Marcelina; A primeira trança de Marcelina)
15h – Iris Amâncio, com “As cores das flores” e a série “CLÁSSICOS NEGROS PARA CRIANÇAS” (Machado de Assis e Maria Firmina dos Reis)
17h – Maira Ranzeiro, com “Maira, a alegre campeã”
8 de dezembro
13h20 – Abisogun Olatunji Oduduwa, com “Pan-africanismo: Apontamentos e Reflexões” e “Às Irmãs: Mulheres Africanas na Revolução Preta Mundial”
15h – Rosemar Gomes Lemos, com “UBUNTU: As Transformações Através das Ações Afirmativas”
17h – Preta Rara, com “Eu Empregada Doméstica – A senzala moderna é o quartinho da empregada”
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ESPAÇO PRETA INOVA
Espaço que vai reunir, a partir de curadoria da Feira Preta, empreendedores que estão inovando e mudando perspectivas e referenciais em suas áreas de atuação
>> Cultura Geek (HQ, Game, Cosplay, Ilustrações)
Espaço Perifacon – Beco dos artistas
Nossa terra firme
Ludic Power
Facebook
>> Tecnologia e Informação
PretaLab
TecnoGhetto
Vale do Dendê
Afrophynton
Infopreta
Economia Criativa
Brafika Viagens
Rota da Liberdade
Diaspora.Black
Blackbird Viagens
Empreendedorismo Financeiro
Grana Preta
Ubuntu Finanças
Conta Black
No Front Empoderamento
Dina Prates Finanças
Empregabilidade
EmpregueAfro
Empodera
CEERT
Indique uma Preta
>> Palestras Preta Inova
7 de dezembro, sábado
13h – 14h
Nossa terra firme
O RPG é uma possibilidade de narrativa afrofuturista?
14h15 – 15h15
Afrotech
Dados e Transformação Social: caminhos encruzilhados
15h30 – 16h30
EmpregueAfro
Diversidade étnico racial e empregabilidade
16h45 – 17h45
AfroHub na Feira Preta
Facebook e Instagram para Negócios
18h – 19h
Olabi
Somos muitas: o racismo na tecnologia e potência das mulheres negras
19h15 – 20h15
TecnoGueto
Ensino de tecnologia como ascensão social
8 de dezembro, domingo
13h – 14h
Workshop Indique uma Preta
14h15 – 15h15
Afrophyton
Envelopamento de produto e serviço: qual o diferencial do seu negócio?
15h30 – 16h30
AfroHub na Feira Preta
Facebook e Instagram para Negócios
16h45 – 17h45
Blackbird Viagens, Brafika, Diaspora.Black
Turismo étnico: experiências e oportunidades de viagens inclusivas
O projeto Ciência Gera Desenvolvimento da Academia Brasileira de Ciências acaba de lançar mais um vídeo e dessa vez o homenageado é o geógrafo Milton Santos.
Santos é um geógrafo, negro, de origem humilde, que é, até hoje, o único intelectual da América Latina a receber o Prêmio Vautrin Lud, conhecido como o Nobel da Geografia.
Graças a ele, a Geografia é utilizada como uma ferramenta para planejar não apenas cidades, mas políticas públicas para a redução das desigualdades.
A proposta do projeto da academia é provar que “a ciência pode ser traduzida em benefícios palpáveis para todo um país”.
Orlando Caldeira é ator, diretor, circense, membro do Coletivo Preto, idealizador do Prêmio Performance Negra e o único ator negro indicado ao “Troféu Domingão – Melhores do Ano 2019”.
Ele, que acumula prêmios e indicações como melhor melhor ator em renomadas premiações como o prêmio Shell, está concorrendo na categoria “Ator Revelação” pela sua atuação na novela “Verão 90”, com o personagem Catraca.
Para quem quiser contribuir com a mobilização nas redes sociais, é só clicar aqui para votar.
Em parceria com o ID_BR por meio da Campanha Sim à Igualdade Racial , o Cel.Lep, que é uma das mais renomadas escolas de idiomas de São Paulo está com processo seletivo para oferecer bolsas integrais para jovens alunos e alunas negros que estejam cursando o Ensino Médio em 2020. Ao todo serão 18 bolsas para estudantes entre 14 e 18 anos que residem em São Paulo ou na Grande São Paulo.
O ID-BR tem como principal missão é reduzir a desigualdade racial no mercado de trabalho, como indica o objeto de desenvolvimento sustentável – ODS 10 da agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). O ID_BR está à frente de grandes ações que se enquadram em três principais pilares: Educação, Empregabilidade e Engajamento.