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Biografia Cultural sobre Kendrick Lamar deve ser lançada em 2020

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Intitulada “The Butterfly Effect: How Kendrick Lamar Ignited the Soul of Black America”, a obra pretende discutir a trajetória e o contexto cultural da carreira do artista ao longo dos últimos anos.

O autor já havia anunciado o começo do processo de criação do livro, no ano de 2018, altura em que deu início ao projeto, que será lançado ainda no decorrer deste ano.

“Tenho um livro a ser publicado em 2020 de que espero que todos vocês gostem”, disse Marcus J. Moore, autor da obra, em entrevista ao Music Journalism Insider.

Com uma carreira praticamente impecável, o rapper Kendrick Lamar foi de artista do underground ao nome mais aclamado do hip-hop em poucos anos. Seu último álbum DAMN. foi lançado em 2017, Lamar também é produtor musical, compositor e ator americano. Amplamente considerado um dos melhores rappers da atualidade.

“É uma biografia cultural do rapper vencedor de um Pulitzer Kendrick Lamar, A Atria Books, uma etiqueta da editora Simon & Schuster, será responsável pelo lançamento. Posso dizer que dei tudo neste trabalho – física, mental e espiritualmente” explicou o autor.

Com mais de um milhão de visitantes, exposição ‘Egito Antigo’ é prorrogada no CCBB- RJ

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Com mais de um milhão de visitantes, exposição 'Egito Antigo' é prorrogada no CCBB- RJ

A exposição “Egito Antigo: do cotidiano à eternidade”, em cartaz no Centro Cultural do Banco do Brasil, bateu um recorde histórico da instituição no Rio de Janeiro: um milhão de pessoas passaram pelo CCBB para ver as obras desde o dia 12 de outubro, quando a exposição estreou.

No dia 15, a estudante Luanda Santana foi a visitante de número um milhão e recebeu flores da instituição, para comemorar o feito inédito. “Premiar a visitante de número 1 milhão da exposição é uma forma simbólica de agradecer a cada um desses 1 milhão de visitantes que saíram de suas casas, muitas vezes enfrentaram fila, o calor do verão carioca, e vieram prestigiar um acervo histórico tão importante como este do Museu de Turim”, disse Sueli Voltarelli, gerente geral do CCBB.

Estudante Luanda Costa, visitante de número 1 milhão, recebeu flores da gerente geral do CCBB RJ, Sueli Voltarelli — Foto: Divulgação

Por conta de todo o sucesso, o CCBB-RJ prorrogou a visitação da mostra até 02 de fevereiro.

No dia 19 de fevereiro, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de São Paulo receberá a mostra que conta com mais de 140 itens expostos, entre eles a múmia de Tararo datada de 700 A.C. A mulher era integrante da 25ª dinastia, que ficou conhecida como Dinastia Núbia ou Faraós Negros. Outra peça que tem chamado atenção do público é a estátua da divindade Sekhmet, com cabeça de leão, ela tem mais de 2 metros e 500 quilogramas e é associada à guerra.

Depois, de São Paulo, Brasília e Belo Horizonte receberão a exposição.

Centro Cultura Banco do Brasil
Endereço: R. Primeiro de Março, 66 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20010-000
Horário:
Aberto ⋅ Fecha às 21:00
Telefone: (21) 3808-2020

Ex-presidente do Grammy abre processo contra a Academia, por assédio, racismo e misoginia

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Eleita em 2019 como a primeira mulher presidente da Recording Academy, instituição responsável pelo Grammy, Deborah Dugan iniciou um processo contra a Academia e a maneira com que ela trabalha, após ser afastada devido a alegações de má conduta. No processo, Dugan acusa a premiação de assédio, racismo e misoginia na escolha dos indicados e vencedores do prêmio.

Em uma das cláusulas do contrato, Deborah alega que a Academia, em um ato claro de racismo, evita premiar artistas de rap e R&B (gêneros com predominância de negros) nas categorias principais, tais como “Álbum do Ano”, “Gravação do Ano” e “Canção do Ano”. Isso faz com que artistas extremamente talentosos e com trabalhos aclamados, como Beyoncé, Rihanna, Frank Ocean e Kendrick Lamar, por exemplo, sejam boicotados e ignorados.

No processo, revela que, quando era questionado sobre a falta de diversidade na premiação, artistas negros eram expulsos da bancada do Grammy. Segundo ela, “tudo isso foi possível pela mentalidade de ‘clube do Bolinha’ e abordagem da administração da Academia”.

A próxima edição do Grammy, acontecerá no domingo dia 26 de janeiro, ela é a premiação mais importante do cenário musical norte-americano.

A Recording Academy enviou uma nota em resposta as acusações para a revista Variety comentando sobre as investigações, mas não comentaram sobre as as acusações de fraude no processo; Confira:

“É curioso que a Sra. Dugan nunca deixou claras essas graves alegações até uma semana depois que as queixas legais foram feitas contra ela pessoalmente por uma funcionária que alegou que a Sra. Dugan havia criado um ambiente de trabalho tóxico e intolerável e engajado em conduta abusiva e de bullying. Quando a Sra. Dugan falou sobre seus incômodos ao RH, ela especificamente instruiu o RH a ‘não fazer nada’ em resposta. De qualquer forma, nós imediatamente iniciamos investigações independentes para rever tanto a potencial falha de conduta da Sra. Dugan quanto as subsequentes alegações. Ambas as investigações continuam em curso. A Sra. Dugan foi afastada administrativamente apenas depois de oferecer seu posto e demandar US$ 22 milhões da Academia, que é uma organização sem fins lucrativos. Nossa lealdade sempre será aos 25 mil membros da indústria musical. Nós sentimos muito que a maior noite da música esteja sendo roubada deles devido às ações da Sra. Dugan e estamos trabalhando para resolver esta questão o mais rápido possível”.

 

“O menino do morro de Deus”: Livro é baseado em Rap do grupo Facção Central

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“O livro fala de como o Brasil sempre foi um país que fomentou o crime e sempre protegeu determinados criminosos dependendo do seu CEP, cor ou origem”. Essa fala é de Bruno Rico, escritor e publicitário que lançou o livro, no formato eBook (para Kindle e Tablets), “O menino do morro de Deus“.

Ativista e morador do Rio de Janeiro, Bruno retomou seu prazer pela escrita  para contar a história de Julinho Faixa, um jovem carente, de uma comunidade e que ao longo do livro se torna um narco-traficante mega poderoso.

A obra de conteúdo fictício foi baseada na música “O menino do morro”, do grupo de rap Facção Central.

O escritor e publicitário Bruno Rico

“Alguns grandes narcotraficantes brasileiros circulam entre a gente normalmente, são políticos, estão na TV, possuem poder em diversas esferas, mas é no pico de um morro que algumas pessoas ainda acreditam estar os seres humanos mais perigosos do país, sendo que eles estão mais para varejistas do que para qualquer outra coisa. Será que o problema está no crime ou no tipo de criminoso?”, provoca Bruno.

“Em poucos anos, Julinho Faixa já era um dos maiores narcotraficantes do Brasil, e o mais curioso: ninguém o conhecia como tal, pois ele vivia sob um esquema que o blindava e o fazia andar imune pelas ruas. Mas isso não foi fácil. Adquirir poder, influência política e a onipotência de um Deus, não foi tarefa simples para o menino mirrado, que na infância era tratado como um nada. Todas essas dificuldades moldaram um homem invisível e extremamente poderoso, que manda e desmanda neste país”, diz o resumo do livro.

O ebook está disponível para download no site da Amazon. Para adquirir clique aqui. 

 

 

“A outra África”: Exposição com centenas de objetos da cultura artística africana de diferentes etnias

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Escultura em terracota da cultura Nok, na atual Nigéria

Com curadoria de Renato Araújo da Silva, exposição A outra África, exibe 303 obras entre entre terracotas, urnas funerárias, máscaras, estatuetas. armas, joias, instrumentos musicais, objetos do cotidiano, bustos e arte da corte de Benin, que representam 29 etnias africanas.

Esse conjunto é um recorte da Coleção Ivani e Jorge Yunes.

Na exposição serão apresentados centenas de objetos da cultura artística africana, de diferentes etnias, os quais possibilitam um rápido olhar sobre a cultura material de uma outra África, que, “ao mesmo tempo que é uma África que se remete ao mundo tradicional, antigo, trata-se de uma África que readaptou do seu próprio modo a sua prática artística no mundo contemporâneo, fazendo do trabalho do artista popular uma homenagem aos seus, aos nossos ancestrais”, afirma o curador Renato Araújo da Silva.

As peças da coleção foram agrupadas de acordo com alguns conceitos e/ou padrões, para melhor entendimento: Terracotas, Máscaras, Estatuetas, Joias, Armas, Instrumentos Musicais, Objetos do Cotidiano, itens destas técnicas e/ou materiais mostram um retrato visual de uma história além mar.

Serviço:

Exposição: “A outra África” – Coleção Ivani e Jorge Yunes
Curadoria: Renato Araújo da Silva
Abertura: 25 de janeiro de 2020, sábado, às 11h
Período: 26 de janeiro à 22 de março de 2020
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo – www.museuartesacra.org.br
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)
Tel.: 11 3326-5393 – agendamento / educativo para visitas monitoradas
Horários: De terça-feira a domingo, das 9 às 17h | Presépio Napolitano: das 10 às 11h, e das 14h às 15h
Ingresso: R$ 6,00 (Inteira) | R$ 3,00 (Meia entrada nacional para estudantes, professores da rede privada e I.D. Jovem – mediante comprovação) | Grátis aos sábados | Isenções: crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede pública, pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares – mediante comprovação

“Crescendo”: Iza celebra o tamanho do seu cabelo natural

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Quando se pensa em Iza, vem na cabeça a pele escura e perfeita, o corpo lindo fruto de muita malhação e o cabelão.

Encoberto pelas tranças e apliques, o cabelo da artista está está natural, saudável e em crescimento.

Iza brindou seus seguidores do Instagram exibindo a naturalidade do cabelo, acariciando os fios e sorrindo muito. Afinal, ela como muitas mulheres negras, sabe que fios crespos demoram mais para mostrar o comprimento.

Que seja mais um incentivo para mulheres em transição. Veja o vídeo:

 

 

Espetáculo leva para o palco um estudo sobre o que é ser negro e negra no Brasil

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Em curta temporada, o espetáculo “Isto é um Negro” estreia no Sesc de Copacabana no dia 31 de Janeiro. O espetáculo é um estudo sobre o que é ser negro e negra no Brasil e, especificamente, sobre o que é ser um(a) artista negro(a) no país hoje. Algumas perguntas e tentativas de respostas permearam a construção deste ensaio: Como discutir negritude e questões raciais a partir de experiências singulares? Por outro lado: Como transformar teoria em cena? A montagem evidencia o racismo como prática estrutural no Brasil, explicitando como essa norma se dissipa para todas as ordens de convívio, no desejo de construir estratégias de diálogo sobre essa atitude que se perpetua.

“Evidenciamos o racismo como prática estrutural no Brasil, explicitando como essa norma se dissipa para todas as ordens de convívio, no desejo de construir estratégias de diálogo sobre uma atitude que se perpetua. A peça é consequência da potência de muitos encontros. Foi lendo e estudando Fred Moten, Achille Mbembe, Bel Hooks, Grada Kilomba, Frantz Fanon, Sueli Cordeiro e Aimé Cesaire que foram elaboradas as questões materializadas em cada uma das cenas”, diz a diretora Tarina.

Com dramaturgia de Mirella Façanha e Tarina Quelho, que também assina a direção, o grupo ainda oferece gratuitamente a Oficina “Isto É Um Negro / Quem Diz “Nós” e Quando?”, de 12h que ocorrerá no próprio Sesc durante três quintas-feiras a partir do dia 30 de janeiro. Para participar da seleção é preciso enviar no corpo do e-mail uma minibiografia, data de nascimento e como o inscrito se autodeclara, além de uma carta de intenção e uma foto em anexo. As inscrições podem ser enviadas até o dia 26 de janeiro de 2020 através do istoeumnegrooficina@gmail.com. A resposta aos selecionados será dada até o dia 28 do mesmo mês.

 

SERVIÇO:

ISTO É UM NEGRO?

Temporada: 31 de janeiro a 16 de fevereiro de 2020

Horários: Sexta-feira a Domingo – 20h

Haverá uma oficina gratuita ministrada pelo grupo nos dias 30 de janeiro, 06 e 13 de Fevereiro (5ª feira).

Local: Sesc Copacabana / Mezanino – Rua Domingos Ferreira, 160 – Copacabana

Ingressos: R$ 30 (inteira) / R$ 15 (meia) / R$ 7,50 (associados SESC)

Duração: 110 minutos / Classificação: 18 anos

Amor de mãe: “Temos a polícia que mais mata e morre no mundo”, diz Dan Ferreira

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A passagem de Wesley por Amor de Mãe foi rápida, porém muito intensa. Interpretado por Dan Ferreira, o policial foi morto no capítulo desta terça-feira, 21/02, após investigar os assassinatos e esquemas de corrupção de seu capitão, Belizário, vivido por Tuca Andrada.

Nos bastidores de gravação da morte do personagem, o ator comenta sobre tudo o que Wesley representou para trama das 9.

Morrer pelo que acredita é algo que poucas pessoas estão dispostas a fazer, mas Wesley tinha esse risco no dia-a-dia de sua profissão como policial. Ele só não poderia imaginar que essa morte seria causada pelo seu próprio chefe dentro da corporação. Dan Ferreira acredita que essa história demonstra alguns dos problemas existentes dentro do sistema da polícia:

“Infelizmente temos a polícia que mais mata e morre no mundo. Foi a oportunidade de falar com complexidade sobre esse problema da polícia brasileira. Recebi muitos relatos de policiais que passaram por situações de abuso de superiores na corporação.”

“Acho muito interessante quando, dentro de um trabalho com o alcance que uma novela das 9 tem, temos a oportunidade de falar de assuntos pertinentes à sociedade”, diz Dan.

Dan acredita que o caráter honesto de Wesley traz um sopro de esperança e honestidade para as pessoas, principalmente nos dias hoje:

“Ele é muito virtuoso. Em um tempo em que a gente tem que resgatar valores tão bonitos como gentileza, acho que o Wesley é um personagem que tinha isso como norte.”

Alicia Keys anuncia o lançamento de seu novo álbum, o A.L.I.C.I.A

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Alicia Keys anuncia o lançamento de seu novo álbum, o A.L.I.C.I.A

Em meio as preparações para apresentar, pelo segundo ano consecutivo, o Grammy Awards, a cantora norte-americana, Alicia Keys, anunciou em seu Instagram o lançamento de seu novo álbum, o sétimo de sua carreira, novo disco chama-se “A.L.I.C.I.A.”, e será lançado no dia 20 de março.

O “A.L.I.C.I.A.”, sucessor do “Here”, lançado em 2016, já chega amparado nos últimos lançamentos de Keys, com os singles “Show Me Love”, em parceria com Miguel, “Underdog” e “Time Machine”.

Na 62ª edição do Grammy Awards, que acontecerá no dia 26 de janeiro em Los Angeles, a voz de “My Boa” se juntará a outros artistas para uma apresentação em homenagem ao cantor Prince, falecido em 2016. O tributo contará também com John Legend, Usher, Chris Martin, Beck, H.E.R. e St. Vincent. Alicia é conhecida por canções como “No One”, “Empire State of Mind” e “Girl On Fire”.

Confira a arte da capa também foi divulgada pela cantora:

“Amor preto é um dos maiores pesadelos da branquitude”, diz Roger Cipó

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Imagem: Foto do longa Queen and Slim

“Escravização significa desumanizar corpos pretos até que eles sejam vistos como objeto”. Essa é a fala de Roger Cipó, fotógrafo ativista, importante voz nas discussões sobre masculinidade negra, que defende que amor preto é uma ação anti-racista: “Amor preto é um dos maiores pesadelos da branquitude”.

O assunto amor interracial e palmitagem tomou a Internet no começo desse ano.

Falar de amor preto, mesmo entre nós, ainda não é consenso.

Há quem defenda que amor não tem cor e tem os casos preocupantes, de quem acha que amor preto é algo similar à escolha que brancos fizeram e fazem quando escolhem se relacionar com pessoas parecidas com eles. Como se os negros que amam entre si, estivesse tramando algo como uma eugenia negra.

Nesse vídeo, que Cipó publicou em seu perfil do Instagram, ele destaca que não se pode desassociar amor negro de contextos históricos e de como os corpos negros sempre foram lidos como os que não merecem ser amados.

Também não se pode pensar em amor preto sem falar em violência em genocídio, de como isso impacta homens e mulheres de pele escura.

São muitos aspectos. É preciso responsabilidade, literatura e informação para falar sobre relações e racismo. Roger manda super bem. Confira o vídeo:

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