Daniel Kaluuya que tem ganhado cada vez mais reconhecimento. Ele recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator por seu papel no filme de terror de Jordan Peele, Corra (Get Out).
Seu mais recente trabalho, Queen & Slim também tem agradado à crítica.
Como seus trabalhos de maior destaque lidam com o tema da raça, não surpreende que Kaluuya seja questionado sobre questões raciais em entrevistas. No entanto, o ator indicado ao Oscar recentemente revelou que está cansado de ser questionado sobre isso.
Em uma entrevista para The Radio Times, Kaluuya revelou suas opiniões sobre ser questionado sobre raça em entrevistas.
“O que há para falar sobre raça? É chato para mim”, disse Kaluuya. “Qual é o debate? Sou mais um realizador. Só vou fazer o que quero”.
O ator, que também estrelou Viúvas e Pantera Negra, revelou que não quer ser definido por raça nem se tornar um porta-voz de questões raciais.
“Não vou ignorar que estou cercado por [questões raciais], mas não sou definido por isso”, disse ele. “Sou apenas Daniel, que por acaso é negro”.
Kaluuya fez referência a seus papéis anteriores na comédia Netflix Psychoville e no drama britânico Skins como exemplos em que a raça de seus personagens não era a principal característica definidora.
“O Fades não é sobre raça, Psychoville não é sobre raça, Skins não é sobre raça, Chatroom não é sobre raça, Johnny English Reborn não é sobre raça. Mas isso quase é apagado. Há uma narrativa que é empurrada “, acrescentou.
A natureza selvagem para viver aventuras, o prazer de praias encantadoras do Atlântico e das águas da península do Cabo-Verde, o desfrutar em hotéis irresistíveis e a paz do encontro racial na cultura e na arte do renascimento africano são as principais propostas do turismo de Dakar, capital do Senegal para atrair pessoas do mundo inteiro.
A capital do Senegal se propõe como epicentro do renascimento africano, tem pelas ruas publicidades de grandes marcas com sorrisos afros e roupas coloridas. Luxo, desenvolvimento e contrastes sociais das diversas etnias serers, fulas, mandingas, zulus te farão entender o que a África é mãe do povo negro do mundo inteiro, é mis que destino belas praias, hotéis, é um convite para entender a história da negritude.
ILHA DE GORÉE
Menos de vinte minutos de travessia de barco separam o centro de Dakar do retrato fiel do tráfico negreiro. A ilha de Gorée ou Gorea é patrimônio da humanidade pela Unesco e reserva o contraste chocante da beleza do presente e do passado da escravidão. A ilha era considerada o principal porto de saída de escravos. Os melhores homens e mulheres de toda a África eram forçados a entrar pela porta sem retorno, a porta da escravidão.
Ilha de Gorée (Foto: Cardinalia Comunicación)
Casas coloridas em contrates com o azul do oceano, pessoas trabalhando, delegacias, escolas, ruas estreitas, vendedores e a presença da diversidade religiosa de igrejas e mesquitas e a vida que acontece no Senegal. A ilha recebe todos os dias centenas de turistas que fizeram o povo lidar com dinheiro, lá eles dominam a arte do regateio, sabem vender e negociar, além de uma habilidade para falar idiomas.
Um lugar lindo dono de grandes histórias, pessoas com trajes, roupas coloridas, alegres e casas pintadas e iluminadas pela luz do sol.
MUSEU DA ESCRAVIDÃO
No Museu da Escravidão, uma casa em estilo colonial preservada com porões de uma antiga casa de escravos. Na entrada uma apresentação musical toca a alma do viajante. Porões separados para homens e mulheres, algemas, artefatos de ferro e aço foram preservados para exposição. Um coral recebe o visitante cantando músicas da tradição africana e outra de louvor gospel de aleluia, agradecendo a libertação.
Outro destaque da Casa dos Escravos é a Porta do Não Retorno, segundo historiadores era a porta que levava os escravos para nunca mais voltar. O charme das mulheres cobertas com lenços e vestidos longos demostra a classe natural do povo senegalês com elegância efetuando as atividades de força como pesca ou construção.
MUSEU DAS CIVILIZAÇÕES NEGRAS
De volta a Dakar, o Museu das Civilizações Negras é uma estrutura de vidro e metal gigante com 14.000 metros quadrados e a capacidade para 18.000 peças artísticas.
Museu das Civilizações Negras (Foto: @Cardinalia Comunicación)
O museu destaca a contribuição da África como casa das civilizações. Em exposição um memorial sobre as lideranças africanas, povos tradicionais, tesouros arqueológicos, influencia egípcia e registros religiosos contam a história da renascença africana.
MONUMENTO DA RENASCENÇA AFRICANA
É uma estrutura inacreditável de 51 metros de altura, ao longo dos 198 degraus. Mãe, pai e o bebé esculpidos em bronze tem a mãe com as mãos voltadas para a África, o pai como a esperança e o bebê mirando ao horizonte, ou seja, ao futuro.
Monumento da Renascença Africana : (Foto: @Cardinalia Comunicación)
A estátua é grandiosa, digna de uma obra épica que marca um movimento: do retorno dos negros do mundo inteiro para a mãe África.
A LUTA SENEGALESA – UM ESPORTE DE CORAÇÃO, UMA PAIXÃO
Nas ruas de Dakar é comum ver pessoas fazendo ginástica, correndo, sempre em movimento. Os treinos na praia de La Route de Corniche são comuns. O Laamb que significa “coração ou honra” é uma mistura de boxe e luta livre com um toque ritualístico e místico. Eles dançam, jogam areia no corpo, fazem círculos, amarram suas roupas para afastar a má sorte e vencer.
Foto: @Cardinalia Comunicación
O esporte movimenta milhões em anunciantes, público e prêmios, é o verdadeiro sonho do senegalês, acima de futebol, pois em apenas uma luta o participante pode ganhar muito dinheiro.
PRAIAS
Mesmo com tantas atrações, o destino mais procurado dos turistas são as praias verdes e cristalinas e a excelente estrutura de hotéis que promovem o turismo com quilômetros de praias verdes na capital Dakar, Saly, Ngor e hotéis com estrutura internacional promovem a estadia para quem deseja dar um mergulho na cultura, na natureza e nos tempos da história, convites seguros para desfrutar de um lindo pôr do sol africano no coração negro do mundo.
(Foto: @Cardinalia Comunicación)
O Senegalês é apaixonante
Um povo que recebe muito bem o turista, com apelo exótico, as roupas, a cultura e a religião, assim como olhamos com admiração, eles nos observam também. Senegal é uma troca de olhares, você se sente acolhido e sente a força e valor da negritude em estado puro.
Foto: Cardinalia Comunicación
Eles dizem que na África negra não existe racismo, e apesar das etnias, todos são iguais. Considerada negra no Brasil, lá eles me chamaram de toubab ou seja, branca, descendente de europeus, o que me frustou, na verdade. O Senegalés em geral é alto, são magros e podem ter dois casamentos de acordo com a religião mulçumana, religião da maioria da população, cerca de 95% e mesmo assim, tive um pedido de casamento, quase fico de vez no Senegal.
Atriz Erika Januza, atualmente interpreta Marina na novela das nove “Amor de Mãe”, uma tenista superdedicada ao esporte, compartilhou seu Instagram uma foto com a também atriz Isabel Fillardis, expressando sua felicidade em receber a atriz para um bate-papo em seu canal o “Me Conta Aí”.
“Sempre admirei a Isabel Fillardis demais, como atriz, mulher, mãe… Uma potência e referência para tantas meninas e mulheres negras”, escreveu.
Erika inicia o vídeo demonstrando mais uma vez a sua admiração por Isabel, “você era a minha referencia, a única jovem negra, com um cabelão cacheado, ali na TV, eu achava lindo!”.
Por sua vez, Isabel Fillardis, anunciou a sua participação e agradeceu, de forma carinhosa, chamando Erika de “minha menina”.
Fevereiro é conhecido como o Mês da História Negra, nos Estados Unidos, que ressalta a contribuição dos negros para a formação política e cultural do País.
Aproveitando-se do período, o Google lançou um projeto nomeado de ‘The Most Searched’ (Os Mais Pesquisados), que demonstra alguns dados de pesquisa remetidos às personalidades negras mais buscadas na plataforma.
O vídeo do projeto começa destacando a apresentação de Beyoncé no Coachella 2018 – a performance mais pesquisada na história do Google – e mostra então outros destaques como Prince, RuPaul, Misty Copeland, John Legend, o famoso discurso de Martin Luther King Jr., a biografia de Malcolm X, entre outras figuras e momentos importantes.
A iniciativa, que abrange dados dos últimos 15 anos, e é dividida por categorias, tais como ginasta, atleta, movimento e outros.
O Google também reitera sua promessa de investir US$ 25 milhões para ajudar a criar oportunidades de carreira para estudantes negros e latinos. Além de EUA e Canadá, a data também é celebrada em outros países como Irlanda e Reino Unido, embora não oficialmente.
Confira aqui a lista completa dos mais pesquisados na plataforma Google.
O Prêmio Sim à igualdade Racial está chegando em sua terceira edição. Ele começou como um jantar beneficente em 2016, onde o Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) foi lançado e se tornou em um prêmio desde 2018.
“A gente se torna o maior Prêmio que mapeia os principais nomes que trazem a pauta da igualdade racial e atuam na prática dessa temática localmente e até nacionalmente”, explica Luana Genot, Diretora do ID_BR.
Ela detalha que além do olhar do próprio instituto, o objetivo é fazer com que a comunidade olhe afirmativamente para as pessoas envolvidas nas pautas sobre igualdade racial: “Nossa filosofia aqui no Instituto é, mais do que dizer não ao racismo é dizer sim à igualdade racial. A gente quer que as pessoas ativamente indiquem ou sejam indicadas para que sejam nomes premiados nas nossas categorias do prêmio”.
O Prêmio Sim à Igualdade Racial tem 11 categorias, sendo uma delas em parceria com o Great Place to Work que tem o mapeamento das melhores empresas para trabalhar. “Essa parceria é para mapear o que as grandes empresas estão fazendo sobre à questão racial”.
Indicação e vencedores, com o prêmio funciona
Para as categorias de propriedade do ID_BR, o prêmio abre uma etapa de indicações, que é importante por fazer o mapeamento.
“Não é o instituto olhando para sociedade, é a sociedade indicando quem ela entende que melhor faz a pauta racial acontecer na prática, que faz a igualdade avançar. Por exemplo, no ano passado a gente recebeu indicação de aldeias quilombolas em Tocantins e uma escola que ensinava Iorubá em Salvador e isso foi muito produtivo” diz Luana.
Esse ano o prêmio ganhou novas proporções com um número recorde de indicados. Foram mais de 5 mil só na primeira semana. É esperado que até a data limite das indicações, 13 de fevereiro, o Instituto tenha recebido mais de 10 mil indicações. Luana explica mais:
“A partir dessas primeiras indicações a gente faz um filtro no Instituto para entender quem são essas pessoas e fazemos um trabalho de pesquisa e curadoria. Em seguida passaremos os selecionados, que são três indicados por categoria, ( a única categoria com 5 indicados é a Representatividade Novos Formatos) para um conselho julgador com especialistas na temática racial ou fazem coisas notórias”.
“As 11 categorias são divididas em três pilares que representam o ID_BR, que são empregabilidade, educação, engajamento/cultura. E cada um desses pilares tem um conselho julgador que é quem de fato decide que será o vencedor”, detalha a Diretora.
O Prêmio Sim à Igualdade Racial acontecerá no Hotel Fairmont, em Copacabana, no Rio de Janeiro, no dia 19 de maio.
Todos os detalhes do Prêmio estão disponíveis no site do ID_BR. Se inscreva ou indique alguém. Clique aqui.
Mais uma vez, ontem, a novela Amor de Mãe foi certeira ao mostrar para rede nacional os retratos sombrios que crianças, em sua maioria pretas, sofrem nas favelas do Rio. No episódio, Tiago (Pedro Guilherme Rodrigues) está desaparecido. O menino se perdeu de Sandro (Humberto Carrão) durante um arrastão na praia e sumiu, deixando Vitória (Taís Araujo) desesperada! Ela e o filho mais velho saem em busca do menino, perguntando sobre ele para as pessoas que estavam no local, mas ninguém parece saber dele.
O que a advogada não sabe é que Tiago foi capturado pela polícia, como suspeito de fazer parte do arrastão. Mesmo sem prova alguma contra a criança, o policial o mantém dentro de um camburão. “Ver a injustiça, o racismo, o abuso mexe com a gente, mesmo na ficção. Recebi muitas mensagens durante o capítulo de hoje e me envolvi com as emoções que essas cenas despertaram em vocês. É duro, sim, é real demais, mas profundamente necessário expor o que acontece todos os dias há décadas nas cidades do nosso país”, disse Taís pelo Instagram.
Aflito, Tiago chama por Vitória e afirma que não fez nada de errado: “Eu quero a minha mãe! Eu não fiz nada! Me solta, me deixa ir embora!” A cena continua com o menino sendo levado para um lugar desconhecido e os policiais falando que iam “dar uma lição” no menino e em outras crianças pretas apreendidas junto com ele no camburão.
Qualquer semelhança com a realidade não é mera ficção
Jenifer Cilene Gomes, 11 anos, Kauan Peixoto, 12 anos, Kauan Rozário, 11 anos, Kauê Ribeiro dos Santos, 12 anos, e Ágatha Félix, 8 anos. Cinco crianças moradoras de favelas do Rio de Janeiro, mortas em 2019, que ilustram um dado sombrio para adultos e crianças: São apenas alguns dos 1.249 pessoas vítimas de “autos de resistências”, mortes em que policiais estejam envolvidos, segundo o próprio Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, que divulga dados e relatórios sobre violência pública. Segundo a OAB/RJ, apenas 3,7% viram processos, os outros 96,3% nem chegam a isso, o que retrata a impunidade das mortes registradas como Autos de Resistência. Segundo o próprio ISP, os números de “Autos de Resistência” aumentaram 127% nos últimos quatro anos.
Como diz Gil, “tudo agora mesmo pode estar por um segundo”. Parece clichê, mas é a realidade. Nunca sabemos quando será o último abraço, beijo, troca de mensagens entre nós e quem amamos.
Kobe Bryant nos deixou no domingo, e a sua última mensagem nas redes sociais foi dedicada ao seu colega de time, e de acordo com ele mesmo, quem seguiria seu legado no Lakers: LeBron James.
E a mensagem de Bryant celebrava o fato de que LeBron havia ultrapassado suas pontuações na NBA tornando-se o terceiro maior cestinha, com 36.655 pontos.
LeBron conseguiu falar sobre a morte do amigo somente na noite de segunda.
Na sua conta no Instagram, King James tentou traduzir sua perplexidade com tudo o que aconteceu, declarando seu amor ao amigo e suporte a Vanessa Bryant e suas filhas. Veja o texto completo:
“Não estou pronto, mas aqui vou eu. Cara, eu sentado aqui, tentando escrever algo para este post, mas toda vez que eu tento, começo a chorar de novo só de pensar em você, sobrinha Gigi e na amizade / vínculo / fraternidade que tivemos!
Eu literalmente acabei de ouvir sua voz no domingo de manhã antes de deixar Philly para voltar para Los Angeles. Não achamos nem por um milhão de anos que seria a última conversa que teríamos.
Estou com o coração partido e arrasado meu irmão !! Cara eu te amo, mano. Meu coração vai para Vanessa e as crianças. Prometo que continuarei seu legado!
Você significa muito para todos nós aqui, especialmente o #LakerNation, e é minha responsabilidade colocar essa merda nas minhas costas e continuar! Por favor, me dê a força dos céus acima e cuide de mim! Eu cuido dos nossos aqui! Há muito mais que quero dizer, mas não posso no momento, porque não consigo superar isso! Até nos encontrarmos novamente meu irmão !!”.
O Cinema e a Televisão sempre foram responsáveis por alimentar vários estereótipos racistas sobre o povo negro, alguns deles colocam pessoas pretas e pobres em posições de criminosos, empregados ou qualquer coadjuvante sem importância na história. Descartáveis como em filmes de terror, o primeiro personagem a morrer, quase sempre é o negro. Virou até uma piada em filmes como “Todo mundo em pânico”.
Esse comportamento tem sido questionado, cada vez mais, na internet ou mesmo em grupos que tem se organizado e manifestado a necessidade de aumentar a representatividade, não apenas no número de atores negros, quanto no número de produtores, roteiristas e pessoas com poder de decisão sobre uma série. Vale lembrar aquele discurso célebre da Viola Davis ao ganhar Emmy de Melhor Atriz: “Você não pode ganhar um Emmy por papéis que não existem”.
Aqui no Brasil, os grandes veículos ainda estão engatinhando nessas questões. A Record ainda tem a cara de pau de colocar atores brancos para personagens Egípcios, alimentando uma narrativa do evangelho branco e indo contra os indícios históricos. A Globo tem boas iniciativas, mas não se compara com as produções que vem chegando pelo Streaming como a Netflix e Amazon. Nesse artigo vou indicar alguns títulos que conseguem juntar a diversão de uma bela história com a busca real pela diversidade no casting.
Assisti recentemente a essa série britânica de ficção científica. O enredo dela imagina uma realidade onde todos os seres humanos estão conectados pelo cérebro com a rede de internet. Ela é baseada em um livro escrito por Nick Clark Windo e segue uma linha Black Mirror, um suspense com drama psicológico.
Além do desenvolvimento dramático e envolvente, a participação de atores negros em posições de destaque é incrível.
A série consegue universalizar essa presença, uma das protagonistas é a atriz Nina Toussaint-White e ainda conta com Tanya Moodie, Clare-Hope Ashitey e Osy ikhile em papéis que ocupam posições importantes. Aumentar a presença de atores e atrizes negros dá suporte ao fato de que a série não aborda o racismo, o seu foco é na discussão de como a tecnologia vai impactar nosso futuro e como estamos muito tempo conectados a rede, perdendo experiências no mundo real. Não dá para imaginar mais um futuro todo ocupado por pessoas brancas, não aceitamos mais assistir histórias em que não possamos nos enxergar.
Titãs – Netflix
Se você gosta de super heróis já deve ter ouvido falar dos Titãs, talvez dos “Jovens Titãs”, uma animação que passava no SBT.
A Netflix trouxe uma versão mais adulta (não convidem crianças para assistir), sombria e violenta da história e fez uma mudança brusca em alguns personagens, o Meta-Humano Mutano se tornou um garoto asiático e a viajante do espaço Estelar virou uma garota negra, vivida pela atriz senegalesa, Anna Diop.
Quem conhece, sabe que esse mundo nerd é bem tóxico e preconceituoso com relação a esse tipo de mudança e às vezes os estúdios fazem apenas para lucrar em cima da polêmica, essa é a forçação de barra, quando a mudança parece não ter um grande contexto ou feita de forma superficial.
Não é o caso da série Titãs, aqui tudo funciona e não compromete em nada a história, só engrandece ela. Além de Estelar, também conhecida como princesa Koriande, todos os habitantes do planeta Tamaran, se tornaram pessoas de pele retinta. Essa é uma das personagens mais envolventes e importantes do grupo de heróis formado pelo Ex-Robin Dick Grayson, infelizmente o mesmo esforço de representatividade não é visto em toda a extensão da série. Ela ainda é majoritariamente branca, mas a importância da personagem causa uma impressão forte.
Estelar vivida pela atriz senegalesa, Anna Diop
The Twilight Zone – 2019 – Amazon
O remake da série clássica chega marcando pesado e rompendo barreiras históricas. Negros sempre foram deixados de lado na ficção científica, não só como personagens, mas principalmente como autores, pensadores, produtores…
Aqui a gente tem uma das minhas maiores inspirações como escritor, Jordan Peele, o primeiro negro a receber o Oscar de roteiro original por “Corra” (Get Out).
Como produtor ele traz uma temporada com várias histórias diferentes, alguns episódios (os melhores) são sobre questões sociais. O episódio Rebobinar é arrebatador: Uma mãe negra tenta levar seu filho para a universidade, enquanto um policial racista persegue e mata o garoto. Ela descobre uma forma de voltar no tempo e passa a reviver a situação até descobrir como chegar no seu destino.
Mesmo quando o episódio não tem o racismo como tema central, Jordan consegue quebrar a tradição do racismo na ficção científica. Em ‘Seis graus de liberdade’, sexto episódio da primeira temporada temos as atrizes Jessica Williams e DeWanda Wise mostrando como mulheres pretas controlam uma nave espacial.
Homenageado em festa pré-Grammy, o rapper Diddy exalta a excelência negra e denuncia discriminação no Grammy
Diddy Combs, foi homenageado na festa anual pré-Grammy de Clive Davis, a Roc Nation Brunch evento de gala pré-Grammy entregou a Diddy Combs o ‘Grammys Salute Industry Icons’, e em seu discurso, dedicou seu prêmio a artistas que sofreram desprezo pelo Grammy ao longo dos anos segundo ele, como Michael Jackson (Off the Wall), Prince (1999), Beyoncé (Lemonade), Missy Elliott (The Real World), Snoop Dogg (Doggystyle), Kanye West (Graduation) e Nas (Illmatic).
Sean John Combs, mais conhecido como Diddy, é um rapper e produtor musical norte-americano. Diddy é ator e proprietário de empreendimentos, dentro os quais a editora discográfica Bad Boy Records, as linhas de roupa Sean John e Sean por Sean Combs, uma produtora de filmes e uma cadeia de restaurantes.
Em seus 50 minutos de discurso Sean falou sobre o “elefante na sala”, a série de acusações feitas pela ex-presidente da premiação, Deborah Dugan, e foi direto ao ponto ao mencionar como o Grammy excluiu a música negra ao longo dos anos.
Mesmo honrado pela homenagem, Diddy disse estar vivendo um conflito “eu tenho que ser honesto. Nos últimos dias eu tenho vivido um conflito. Eu estou sendo honrado pela indústria que eu amo, essa família que eu amo, mas há um elefante na sala e não é apenas sobre o Grammy”, afirmou ele. “Há discriminação e injustiça em todo lugar em uma frequência alta. Mas há algo que eu preciso dizer ao Grammy e eu digo isso com amor porque vocês realmente precisam saber disso.”
Em seguida, Combs reconheceu que a discriminação não é exclusiva à música. “Está acontecendo no cinema, nos esportes, ao redor do mundo. E, por anos, nós permitimos que as instituições, que nunca tiveram nosso melhor interesse no coração, nos julguem. E isso para agora. Vocês têm 365 dias para arrumar essa merda. Nós precisamos que os artistas retomem o controle. Nós precisamos de transparência. Nós precisamos de diversidade. Essa é a sala que tem o poder de fazer a mudança. Precisa ser feito. Eles têm que fazer as mudanças por nós. Eles são uma organização sem fins lucrativos que deveria proteger a saúde da comunidade musical. É isso que diz no estatuto de sua missão. Essa é a verdade. Eles trabalham para nós”, apontou o rapper.
Por fim, Diddy Combs homenageou os artistas negros que não tiveram trabalhos icônicos reconhecidos pelo Grammy, ao terminando o discurso, recebeu aplausos de pé da plateia, que incluía Beyoncé e Jay-Z.
Em seu Instagram, Diddy, compartilhou o momento em que realiza um brinde e mais uma vez exalta a excelência negra “2020, certo?…Independe se estivéssemos em 2016, o jogo chegou ao topo agora podemos dizer que nenhum custo foi em vão. Estamos em uma cerimonia de bilionários negros, entende?
Estamos aqui juntos e continuaremos juntos estamos ficando cada vez mais estreitos e unidos, isso é o que importa. Excelência negra!”.
Karin Hils e Jeniffer Nascimento serão as protagonistas do espetáculo Donna Summer
Com direção de Miguel Falabella, “Donna Summer Musical” chega ao Brasil em março, no Teatro Santander, em São Paulo, e traz como protagonistas Amanda Souza, Karin Hils e Jeniffer Nascimento, interpretando diferentes fases da “Rainha da Disco”. Amanda será Donna na fase mais jovem, Jeniffer no auge da carreira e Karin aos 50 anos.
Donna Summer foi uma cantora, compositora e pianista norte-americana, conhecida por estar entre as melhores interpretes mundiais e por ter feito suas gravações musicais em estilo disco nos anos 1970 e posteriormente dance music nos anos 80, 90 e 2000. Devido a seu estrondoso sucesso, recebeu os títulos de “Rainha do Disco Music” e “Rainha da Dance Music”. Em toda sua carreira, vendeu mais de 200 milhões de discos. Foi a primeira artista a ter três álbuns duplos consecutivos a atingir o primeiro lugar nas paradas da Billboard nos Estados Unidos. Também teve quatro singles que atingiram o Número 1, nos Estados Unidos, num período de 13 meses.
O espetáculo estreou na Broadway em março de 2018 e aborda temas como o racismo, igualdade de gênero e empoderamento feminino. A vida da artista é retratada desde seus amores marcantes até sua trajetória na música, que inclui grandes clássicos mundiais como “I feel love”, “Love to love you baby”, “Bad Girls”, “Hot Stuff” e “Last Dance”.
Em seu Instagram, Jeniffer Nascimento, que será umas das protagonistas do espetáculo, demonstrou imensa responsabilidade e emoção de poder viver Donna Summer nos palcos.
Data: 05 de Março a 28 de Junho de 2020, de quinta a domingo.
Local: Teatro Santander
Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim Bibi, São Paulo
Vendas: sympla.com
Valor dos ingressos: De R$ 75,00 a R$ 280,00