Já questionamos em outras publicações quantas vezes você já foi atendido por profissionais da saúde negros. Nesse dia do nutricionista, queremos homenagear os profissionais que cuidam da nossa nutrição, saúde corporal e, sobretudo, qualidade de vida!
Winston Duke e Chadwick Boseman - Foto: Reprodução Instagram
“Como faço para começar a homenagear um homem que vi como um gigante de muitas maneiras; com quem eu pensei que tinha muito mais tempo … Estou absolutamente arrasado com a perda do meu amigo e herói, Chadwick Boseman …”, essa são as palavras Winston Duke , o M’baku de Pantera Negra.
O ator, por meio do Instagram descreveu seu estado emocional depois de saber da morte do colega e amigo, Chadwick Boseman que faleceu na última sexta-feira (28/08), vítima de câncer no cólon. “Estou me sentindo mal … Estou com dor e não posso acreditar que ele se foi. Chadwick foi um para-raios para mim … ele me orientou … quando eu vi ’42’, eu disse, eu poderia ser ESSE cara. Eu sabia que pertencia porque podia me ver em você … isso é o que os heróis fazem … eles parecem familiares porque nos possibilitam ver nosso melhor potencial demonstrado através deles …”, desabafou o ator.
Duke ainda descreveu a experiência em trabalhar com Boseman. “Chadwick então começou a nos mostrar coletivamente, todos os dias no set, o que era ser um ator principal. Não só pelo trabalho dele, mas pela forma como ele acolheu e criou um espaço para todos nós nos sentirmos seguros, abertos e ousados … Você até trabalhou comigo 1 a 1, nas nossas cenas, para que pudéssemos acertar, bom antes do dia das filmagens … Chadwick, obrigado!”.
Winston finaliza prometendo manter a memória de Chad viva. “Você nunca será esquecido. Seu heroísmo agora é lenda. Nós carregaremos o fardo e honraremos seu legado, pelo resto do caminho! Abençoe o rei”.
O ator que ganhou o Emmy de ator principal em série de drama com ‘This is us’ em 2017 foi indicado novamente em 2018,2019 e agora em 2020.
De acordo com a academia do Emmy, o ator foi a primeira pessoa a ser indicada por duas performances, em diferentes categorias no mesmo ano. Melhor ator principal em série de drama (This is us) e melhor ator coadjuvante em série de comédia (Maravilhosa Sra. Maisel)
Em entrevista para a National Public Radio (NPR) o ator falou sobre o número recorde de nomeações de atores negros para o Emmy 2020, em torno de 34% e disse que esse recorde tem ligação direta com as ondas de protestos de “Black lives matter” que marcaram o ano de 2020 no mundo inteiro.
“Não podemos afastar o Emmy de tudo o que está rolando no país, vidas negras importam e é bom sentir que existem consideráveis aliados dizendo ‘Sim, elas importam’ e eles mostram isso com seus votos.”
O ator também disse que esse recorde é resultado de uma longa luta por reconhecimento de performantes negros, lembrando da opressão que negros sofriam por Hollywood desde 1900 quando os atores brancos praticavam “Blackface”
“Nós não erámos permitidos nem interpretar nós mesmos, éramos representados de forma grotesca para parecermos bobos por pessoas brancas (…) Levou muito tempo para sermos completamente reconhecidos como humanos, em frente às câmeras e na vida.”
Em 2018 Sterlink K. Brown fez história ao se tornar o primeiro homem negro a ganhar o Globo de ouro e o Prêmio dos Sindicatos dos Atores de ‘Melhor ator em drama.’
Recentemente Brown fundou sua própria produtora, dedicada a projetos de cinema e TV que promove a diversidade, chamada Indian Meadows.
O ator tem a intenção de promover mais oportunidades para pessoas negras e levar representatividade, para que pessoas negras se vejam nas telas.
A Mais de 300 metros de altura da cidade de Manhattan, The Weeknd fez a primeira apresentação da premiação na noite de ontem, domingo (30). A super produção que contava com um queima de fogos surpreendente, foi um dos pontos altos da cerimônia.
O artista que levou para casa o astronauta de ”Clipe do Ano” (concorrendo com Taylor Swift, Eminem, Billie Eillish, Ariana Grande e Lady Gaga), agradeceu a MTV pelo troféu e a todos que trabalharam na produção do vídeo de Bliding Lights, mas disse que é muito difícil comemorar algo nesse momento. ”Então eu só vou dizer, justiça para Jacob Blake, justiça para Breonna Taylor. Obrigado”, completou. Por Blinding Lights, The Weeknd também levou para casa o prêmio de ”Melhor R&B”, o que gerou controvérsia, já que é uma música pop. Nenhum artista negro foi indicado na categoria de Melhor Pop.
The Weeknd recebe premio de Video do Ano por Blinding Lights
A cerimônia que foi apresentada por Keke Palmer, atriz e cantora famosa por ter sido a primeira Cinderella negra da Broadway, também contou com outras performances marcantes como o medley de “PEEPHOLE”, “Blind” & “Rockstar” apresentado por DaBaby, Say So e Like That de Doja Cat (vencedora do premio de Melhor Novo Artista), e Chloe x Halle que performaram Ungodly Hour com tamanha perfeição, que mais parecia um vídeo clipe. Megan The Stallion e H.E.R, também deixaram sua marca na história da premiação durante a noite passada. As artistas receberam os prêmios de Melhor Hip Hop, e Video For Good, respectivamente. H.E.R levou a melhor por ”I Can’t Breath”, faixa que fez em apoio ao Black Lives Matter e George Floyd, enquanto Megan, levou o troféu por Savage. Durante seu agradecimento, a rapper fez questão de dizer que esse não é o seu primeiro VMA e também não será o último.
Outra questão que gerou burburinho, foi a criação de uma nova honraria. O Tricon Award, entregue ontem pela primeira vez a Lady Gaga. Muitas pessoas acreditaram, que se tratava da honraria ”Michael Jackson Video Vanguard Award”, que teria mudado de nome em uma ação da MTV para se desvincular do nome de Michael, devido a polêmica de pedofilia resgata no documentário ”Leaving Neverland”. Entretanto, parece não se tratar da mesma categoria, já que o troféu entregue à Gaga ontem celebra sua importância em mais de uma área, enquanto o Vanguard (que não é um prêmio anual, e por isso não foi entregue domingo), celebra a videografia dos artistas.
Eu sou Andréia Silva, advogada, coach, escritora e criadora da página no instagram @mulheresquepulsam, criada para falar sobre todos os assuntos que envolvem nós mulheres, entre eles obviamente o racismo.
Decidi me pronunciar após vários veículos de comunicação noticiarem a atitude racista do cabeleireiro das famosas, W.Eliodório contra mim, e embora a maioria das mensagens que tenho recebido sejam de apoio absoluto, inclusive questionando o silêncio quase que unânime das famosas, há algumas questionando porque não contei antes, não movi processo e até mesmo, embora poucas, de hatters, dizendo: aceite seu lugar de mulher preta invisível e ninguém se importa com o que aconteceu com você.
Não processei porque na verdade eu só queria um pedido de desculpas e porque como mulher preta sofro machismo, racismo e preconceito, o tempo todo, se for para processar, estarei dia sim, dia não no Tribunal; não contei antes, porque assim como a maioria das pessoas que são vítimas de algo, não contam no momento, mas buscam a coragem para se expor; decidi falar porque fui atingida por essa coragem.
Obviamente não desejo nenhum linchamento, mas o fato de ele poder mudar algum dia, não pode servir como desculpa para se apoiar o agressor e não a vítima, isso não é sinal de empatia, mas sim de injustiça, tampouco, em uma situação que envolve dois negros, apoiar um homem negro, que foi misógino e teve atitudes racistas, é mais justo que apoiar uma mulher negra que foi vítima dele.Pois se fosse uma mulher branca sendo chamada de “biscate“ em um salão famoso, assim como, se uma mulher negra famosa sofresse as ofensas racistas que sofri, a repercussão seria outra.i
Ao que parece a união não se dá entre mulheres negras anônimas e mulheres negras famosas, atrizes, modelos, influencers e ativistas que se dizem militantes se silenciaram.
Aos que têm voz, dada inclusive por aqueles que não as têm, os seus fãs, repense o racismo seletivo, seus silêncios, suas vozes, sua militância, ser seletivo ou ignorar não é militar.
Os relatos não são para tirar o foco do racismo cometido por aqueles que criaram esse sistema, não são para promoção pessoal, mas sim, pra promover a causa que é nobre, o apoio ,a união tão enfraquecida entre nós negros, ou nunca venceremos a opressão.
Sabemos o poder que uma pessoa pública famosa tem, e embora ninguém seja obrigado a se posicionar, o posicionamento é apoiar aos que não tem vozes, é honrar o seu lugar de fala privilegiada, dada por nós os anônimos.
A conversa em torno da falta de conhecimento sobre cabelos crespos dentro da indústria surgiu de um post no Instagram feito pela modelo Olivia Anakwe, que reclamou sobre como as modelos negras ainda precisam lidar com equipes de cabeleireiro que não sabem como cuidar de “cabelo afro”.
“As modelos negras ainda pedem apenas um cabeleireiro em cada time, não importa de onde sua equipe seja para cuidar do cabelo afro”, escreveu ela. “Pediram-me para sair de uma cadeira, seguido de cabeleireiros virando as costas descaradamente para mim quando eu ia até eles, para fazer o cabelo”.
Para rejeitar a narrativa, Viola Davis emprega cabeleireiros que são adeptos do cuidado de cabelo afro. Ela também disse que planeja fazer de sua produtora JuVee Productions um lugar onde o cabelo afro seja tratado com respeito: “Não acho que as pessoas entendam nosso cabelo … elas não entendem que somos diferentes e, ainda assim, iguais. O que eu acho é que cabelo é algo que muita gente não honra quando você faz um filme.
Eu não aceito isso. E com minha produtora isso não vai fazer parte”, disse ela sobre penteados que não respeitam o cabelo Black.
Nesta segunda-feira (31) teremos “Wakanda Forever” no ‘Tela Quente’. A exibição é uma forma de homenagear o ator Chadwick Boseman, que faleceu na última sexta-feira, 28, após uma batalha de quatro anos contra um câncer no cólon. Lançado em 2018, o longa de Ryan Coogler ainda é inédito na TV aberta no Brasil.
Antes da exibição do filme, o apresentador Manoel Soares, que compõe o time do ‘É de Casa’, falará sobre a importância histórica de um filme de super-herói ter sido protagonizado por um ator negro. “Eu esperei quase 40 anos para ter um super-herói parecido comigo e a pessoa que personificou esse sonho não está mais entre nós. Chadwik Boseman representou essa geração que ansiava por isso e se espelhou nessa conquista. Nesse momento em que o povo negro luta muito por representatividade, é lindo a TV Globo fazer essa homenagem para um homem e um filme que transformaram o imaginário social. Hoje, quando se pensa em África não se pensa só em pobreza e morte, mas também em Wakanda”, acredita o apresentador de 40 anos, que gravou a chamada para o filme de sua casa, com direito a cartaz e bonecos do personagem de seu acervo pessoal no cenário. “Me fantasio de Pantera Negra para os meus filhos. Tenho paixão pelo personagem e também por isso é um orgulho imenso interagir com o filme através dessa homenagem”, completa Manoel.
A história de ‘Pantera Negra’ é baseada no personagem de mesmo nome da Marvel Comics. Na trama, após a morte do rei T’Chaka (John Kani), o príncipe T’Challa (Chadwick Boseman) retorna a Wakanda para a cerimônia de coroação. Nela são reunidas as cinco tribos que compõem o reino, sendo que uma delas, os Jabari, não apoia o atual governo. T’Challa logo recebe o apoio de Okoye (Danai Gurira), a chefe da guarda de Wakanda, da irmã Shuri (Letitia Wright), que coordena a área tecnológica do reino, e também de Nakia (Lupita Nyong’o), a grande paixão do atual Pantera Negra, que não quer se tornar rainha. Juntos, eles estão à procura de Ulysses Klaue (Andy Serkis), que roubou de Wakanda um punhado de vibranium, alguns anos atrás.
Décimo oitavo filme do universo cinematográfico Marvel e primeiro título solo do personagem, ‘Pantera Negra’ foi aclamado pela crítica especializada, com destaque para as performances do elenco, figurino, sequências de ação, trilha sonora, roteiro e direção. Os críticos e o público o consideram como um dos melhores filmes de super-herói de todos os tempos, principalmente, pelo significado cultural de um afro-americano liderar uma produção da Marvel Studios, além de um elenco composto majoritariamente por atores negros. Grande sucesso de bilheteria, foi o quinto título Marvel a ultrapassar a marca de um bilhão de dólares em arrecadação mundial.
O filme recebeu diversos prêmios, com total de sete indicações no Oscar 2019, com vitórias para Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Direção de Arte. ‘Pantera Negra’ foi o primeiro filme de super-herói a receber uma indicação de Melhor Filme e o primeiro título Marvel a ganhar um Oscar. O filme também recebeu três indicações no Globo de Ouro 2019, obteve duas vitórias no Screen Actors Guild 2019 e doze indicações no 24º Critics’ Choice Movie Awards, vencendo três prêmios.
Danai Gurira, a Okoye de Pantera Negra se manifestou sobre o falecimento de Chadwick Boseman por meio das sua redes sociais na noite desse domingo. A líder da guarda do Rei T’challa nas telas, via em Boseman, mais do que um colega e amigo, um irmão.
“Como você honra um rei? Cambaleando com a perda de meu colega, meu amigo, meu irmão. Lutando por palavras. Nada parece adequado. Sempre fiquei maravilhado com o quão especial Chadwick era. Um cara tão puro de coração, profundamente generoso, real e divertido. Todo o meu trabalho como Okoye era respeitar e proteger um rei. Honre sua liderança”, escreveu Danai que continuou:
“Ele tinha um espírito heróico e marchava ao som de seu próprio tambor; daí sua excelência como artista e a incrível coragem e determinação ao enfrentar os desafios da vida; enquanto ainda guia a todos nós”.
A atriz disse que Chadwick sempre soube da importância do seu personagem em Pantera Negra para comunidade e para as crianças, grupo pela quais ela se solidariza nesse momento de dor coletiva.
“Eu não consigo nem envolver minha mente em torno dessa perda. Uma perda ressoando em meu próprio coração e também em todo o mundo. As crianças que ele inspirou, meu coração dói por elas, por perderem seu herói assim que finalmente o encontraram. Estou muito grato por ter feito a jornada dos Panteras Negras com ele. Por tê-lo conhecido, passado um tempo em sua luz e liderança e chamá-lo de amigo para sempre”, finalizou.
A dor dos envolvidos na produção do filme Pantera Negra com a morte de Chadwick Boseman, vítima de câncer no colon, foi algo muito comentado nas redes sociais. O filme foi resultado de muita devoção do elenco, da equipe. O diretor do longa Ryan Coogler publicou uma carta dedicada à Chadwick onde descreveu como foi conviver e trabalhar com ator. Coogler também não sabia que o amigo estava doente. “Depois que a família dele fez o comunicado, eu percebi que ele estava doente durante todo o tempo que convivi com ele.”
“Por ser alguém que cuida das pessoas, um líder e um homem de fé, com dignidade e orgulho, ele protegeu seus colaboradores do sofrimento. Ele viveu uma vida linda. E ele fez uma grande arte. Dia após dia, ano após ano. Ele era assim. Ele era um espetáculo de fogos de artifício épico. Vou contar histórias sobre estar perto das faíscas brilhantes até o fim dos meus dias. ”
“Eu fui designado para fazer a escolha de elenco da Marvel e dos Russian Brothers para T’Challa. É algo pelo qual serei eternamente grato. A primeira vez que vi a performance de Chad como T’Challa, foi em uma edição inacabada de CAPTAIN AMERICA: CIVIL WAR. Eu estava decidindo se dirigir BLACK PANTHER era ou não a escolha certa para mim” descreve Coogler.
O diretor descreve sobre o momento que ele conheceu Chad como pessoa.
“Percebi então que Chad era uma anomalia. Ele era calmo. Seguro. Estudava constantemente. Mas também era gentil, reconfortante, tinha a risada mais calorosa do mundo e olhos que enxergavam muito além de sua idade, mas ainda podiam brilhar como uma criança vendo algo pela primeira vez”.
Chad estava tão envolvido com Pantera Negra que ele fazia muitas sugestões sobre as cenas, o que fez Wakanda ser o espetáculo que assistimos.
“Durante as filmagens do filme, nos encontrávamos no escritório ou em minha casa alugada em Atlanta, para discutir falas e diferentes maneiras de adicionar profundidade a cada cena. Conversamos sobre fantasias, práticas militares. Ele me disse “ Os Wakandans (povo de Wakanda) têm que dançar durante as coroações. Se eles apenas ficarem lá com lanças, o que os separa dos romanos? ” Nos primeiros rascunhos do roteiro. O personagem de Eric Killmonger pediria a T’Challa para ser enterrado em Wakanda. Chad desafiou isso e perguntou, e se Killmonger pedisse para ser enterrado em outro lugar?”, descreve o Diretor.
Coogler também fala de saudade: “Dói mais saber que não podemos ter outra conversa, ou um Facetime, ou troca de mensagem de texto. Ele me enviaria receitas vegetarianas e regimes alimentares para minha família e eu seguirmos durante a pandemia. Ele iria verificar como eu e meus entes queridos estamos, mesmo enquanto lidava com o flagelo do câncer”.
O final da carta é emocionante.
“Nas culturas africanas, frequentemente nos referimos a entes queridos que já faleceram como ancestrais. Às vezes você é geneticamente relacionado. Às vezes você não é. Tive o privilégio de dirigir cenas do personagem de Chad, T’Challa, comunicando-se com os ancestrais de Wakanda. Estávamos em Atlanta, em um armazém abandonado, com telas azuis e enormes luzes de cinema, mas o desempenho de Chad fez tudo parecer real. Acho que foi porque, desde o momento em que o conheci, os ancestrais falavam por meio dele. Não é segredo para mim agora como ele foi capaz de retratar habilmente alguns dos nossos personagens mais notáveis. Eu não tinha dúvidas de que ele viveria e continuaria a nos abençoar com mais. Mas é com o coração pesado e um sentimento de profunda gratidão por ter estado em sua presença, que tenho que reconhecer o fato de que Chad é um ancestral agora. E eu sei que ele vai cuidar de nós, até que nos encontremos novamente.”
A curta trajetória de Chadwick Boseman no cinema foi carregada de filmes sobre afro-americanos pioneiros em suas respectivas áreas, o ator sabia da importância da representatividade e do potencial transformador do cinema e da arte na vida de pessoas negras, sempre engajado politicamente ele nunca se isentou de falar sobre as questões nas quais acreditava. Chadwick se foi, mas o seu legado continuará vivo. E por isso, separei uma lista com as principais obras no cinema:
42 – A história de uma Lenda (2013)
A cinebiografia conta a história real de Jackie Robinson (personagem de Chadwick Boseman), um jogador de baseball que disputa a liga nacional afro-americana até ser descoberto por Branch Rickey, empresário de um time que disputa a maior competição do esporte nos Estados Unidos. Rickey ambiciona que Robinson seja o primeiro homem negro a disputar a Major League, o que faz com que ele tenha que enfrentar o racismo existente não apenas da torcida e da diretoria, mas também fora do campo.
Get on Up – A história de James Brown(2014)
https://www.youtube.com/watch?v=BNzeC6sMpCE
Mais uma cinebiografia, dessa vez baseada na vida de James Brown, ícone entusiasta do funk nos Estados Unidos dos anos 1960. Com uma infância difícil e marcada pela pobreza, Brown se viu obrigado a lutar por aquilo em que acreditava desde cedo. Preso e vítima de abusos, o “Pai do Soul” promoveu reviravoltas que o eternizaram como ídolo na história da música.
Marshall: Igualdade e Justiça(2017)
Antes de efetivamente se tornar o primeiro juiz negro da Corte Suprema Americana, Thurgood Marshall (interpretado por Chadwick Boseman) luta num caso pode determinar os rumos de sua carreira: Advogar em defesa de Josepho Spell, um afro-americano que está sendo acusado de atacar uma mulher branca em seu quarto, mas que jura ser inocente.
Crime sem Saída (2019)
Um detetive da polícia de Nova Iorque precisa achar e prender um assassino de policiais que está à solta na cidade. Realizar a prisão do criminoso implicaria em recuperar o prestígio perdido durante alguns insucessos nos últimos anos. No entanto, quanto mais ele avança na investigação mais ele se dá conta de que os assassinatos são parte de uma conspiração assombrosa entre criminosos e membros de sua própria categoria.
Destacamento Blood (2020)
https://www.youtube.com/watch?v=DuSwEFORDZY
Da 5 Bloods conta a história de quatro veteranos de guerra afro-americanos, que retornam ao Vietnã para recuperar um tesouro que enterraram décadas atrás, e também resgatar os restos mortais do corpo do líder do seu esquadrão, Norman (interpretado por Chadwick), morto durante a guerra. O grupo é formado por Paul (interpretado por Delroy Lindo), Otis (Clarke Peters), Eddie (Norm Lewis) e Melvin (Isiah Whitlock, Jr.).
Pantera Negra e MCU
No Universo Cinematográfico da Marvel, Boseman aparece como Tchalla nos seguintes filmes:
• Capitão América: Guerra Civil (2016)
• Vingadores: Guerra Infinita (2018)
• Vingadores: Endgame (2019)
Mas é com Pantera Negra (2018), que Chadwick faz história, sendo o primeiro filme de heróis com completo protagonismo negro, indicado em 6 categorias no Oscar (incluindo Melhor Filme) e levando três, além do absoluto sucesso comercial. Pantera Negra emocionou milhares de jovens negros ao redor do globo, por se sentirem representados na telona.