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Triangulando: Thelma Assis lança seu próprio talk show

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Thelminha (Foto: Divulgação/ Dia Estúdio)

Desde que saiu da casa do BBB20 Thelminha não parou de participar e lançar projetos incríveis, após ganhar com Tais Araújo o prêmio “Imagina juntos” do MTV MIAW e fazer participação no programa “Criança esperança” da Rede Globo a médica anunciou em seu Instagram o “Triangulando”.

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Em recente entrevista para a revista Glamour a campeã do BBB20 confirmou que seu novo projeto será lançado nesta semana. A médica agora apresentará o seu próprio talk show, que será transmitido em seu canal no Youtube, e para o primeiro episódio já teremos a presença de Djamila Ribeiro, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso.

O diretor do programa Rafa Dias contou que a ideia do talk show é abordar diversos assuntos, por diferentes pontos de vistas de forma construtiva e sem conflitos e a Thelminha ao receber a proposta aceitou logo de cara.

 “Abraço o que os projetos e oportunidades que andem em paralelo com as coisas que acredito e quem eu sou”. disse a médica em entrevista a Glamour

Assuntos como desigualdade racial e o tempo serão os mais abordados no programa, explorando a particularidade dos convidados a ideia é mostrar diversas perspectivas sobre o mundo e debatê-las.

 “No programa vamos debater temas importantes com convidados especiais que vão compartilhar suas vivências e seus diferentes pontos de vista”. contou Thelminha

A estreia acontecerá nesta terça-feira (29) às 21h no canal da Thelminha

Ao vivo e online, espetáculo infantil de Lázaro Ramos com Orlando Caldeira pode ser visto nesse domingo

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HOMECINEMATV E DVDTEATROFESTIVAIS E EVENTOSBLOGSITE ANTIGO Boquinha…E assim surgiu o mundo… Peça que gira em torno das potencialidades do ator Orlando Caldeira tem dificuldades em se sustentar por Ricardo Schopke 28 de maio de 2016 Com novo texto de Lázaro Ramos, estreou no Espaço Sesc- Mezanino o projeto “Boquinha…E assim surgiu o mundo” com direção de Suzana Nascimento e do próprio Lázaro Ramos. A dramaturgia do espetáculo conta a história do surgimento do mundo inspirado em contos e lendas de diversas culturas. Sozinho no palco, o ator Orlando Caldeira utiliza como instrumento de encenação o circo, a manipulação e a música para estimular de forma lúdica a imaginação das crianças. A direção se desenvolve de uma maneira esquemática para narrar as diferentes formas de se contar a criação do mundo e as nossas origens. Mantendo uma lógica narrativa muito próxima de tudo aquilo que já temos conhecimento escolar, sem que para isso fosse apresentada um novo ponto de vista ou uma construção mais articulada dos textos apresentados. A direção, neste caso, aproveitou o do bom carisma de Caldeira, e de algumas de suas habilidades corporais – bem encaminhadas pela direção de movimento de Marcela Rodrigues -, para dar um brilho maior à esta peça com características mais próximas a uma contação de histórias mais refinada, do que de um espetáculo. Boquinha foto Valmyr Ferreira (1) Orlando Caldeira como o menino João , em cena de “Boquinha…E assim surgiu o mundo”. Foto Valmyr Ferreira

“BOQUINHA… E Assim Surgiu o Mundo…”, adaptação online do premiado espetáculo infantil de Lázaro Ramos, acompanha a viagem do menino João Vicente (Orlando Caldeira) por diversas versões da criação do mundo. Na sala de sua casa, entediado com a quarentena, João Vicente encontra as pesquisas de seu avô escritor e se diverte viajando por versões das culturas africana, cristã, da ciência, dos nerds e da sua própria imaginação para entender como o mundo foi criado.

De maneira leve o espetáculo trata sobre diversidade cultural, o poder das histórias, e o respeito pelas diferenças.

O espetáculo acontece AO VIVO em transmissão online pela plataforma do Sympla/Zoom nesse domingo, 27 de setembro, às 11h e às 15h.

Fiquei muito feliz pelo Orlando trazer o nosso espetáculo de volta. Neste período em que nossas crianças estão passando tanto tempo dentro de casa é preciso novas opções de lazer. O ‘BOQUINHA’ vai ser uma ótima opção para os nosso pequenos e pequenas.”, diz Lázaro Ramos, que assina junto com Orlando Caldeira a adaptação do espetáculo para o virtual.

Esta é a segunda adaptação teatral para o formato online realizada pelo Coletivo Preto. No início de agosto a cia estreou o espetáculo “Negra Palavra – Solano Trindade”  que segue em cartaz até outubro pela plataforma do Zoom. Com direção de Orlando e Renato Farias.

Com a experiência do Negra Palavra no formato online percebemos a capacidade de alcance e potência da adaptação da linguagem para o virtual. Trabalho há muitos anos com o público infantil e estou muito empolgado em dividir essa nova experiência com os pequenos”, diz Orlando Caldeira.

BOQUINHA estreou em 2016 com direção de Suzana Nascimento e Lázaro Ramos e foi vencedor nas categorias Melhor Ator e Preparação Corporal no Prêmio CBTIJ de Teatro Infantil e mais quatro indicações ao prêmio nas categorias melhor espetáculo, melhor texto, trabalho de formas animadas e melhor cenário.

Ingressos: https://www.sympla.com.br/espetaculoboquinha

+ Para assistir ao espetáculo três coisas são imprescindíveis:

1) baixar o aplicativo Zoom https://zoom.us

2) fazer um cadastro e logar no site https://www.sympla.com.br

3) acessar a área Meus ingressos e clicar em ACESSAR TRANSMISSÃO

(disponível 15 minutos antes do horário de início do evento)

FICHA TÉCNICA

(espetáculo online)

Texto: Lázaro Ramos

Elenco: Orlando Caldeira

Adaptação e pesquisa de linguagem: Lázaro Ramos e Orlando Caldeira

Direção de palco e video: Drayson Menezzes

Trilha Sonora: Ricco Viana e Antônio Van Ahn

Direção de Arte: Raphael Elias

Figurino: Julia Marques e Layse Ribeiro

Adereços: Raphael Elias / Alberta Barro e Gabrielle Windmüller

Assistência de Produção: Thati Moreira e Thiago Hypólito

Arte gráfica: Drayson Menezzes

Realização: Coletivo Preto

Apoio: AUETU

Direção de Produção: Drayson Menezzes

“Programas de diversidade não são favor”: 5 Lições de Rachel Maia sobre carreira e negritude

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A executiva Rachel Maia - Foto: Reprodução Instagram

Em uma live com a empresária Luiza Trajano, Rachel Maia, uma das maiores executivas do pais, falou sobre sua trajetória profissional e desafios como uma mulher negra que se destacou no mercado de luxo, sendo líder executiva de marcas de prestígio como Tiffany, Pandora e Lacoste, empresa que ela anunciou a saída depois de um ano como CEO.

Nesse novo momento de sua carreira, Rachel esta focada em se envolver em ações de igualdades para mulheres e comunidade negra. Selecionamos 5 insights da live, ligados à questão racial para que você aproveite esse momento onde grandes empresas estão fazendo processos seletivos focados em contratação de pessoas negras.

-1- Sem estudo, sem chance

O pai de Rachel sempre a ensinou que conhecimento é poder e se instruir não era uma opção. “Meu pai exigia notas boas sempre. Ele dizia que já que a gente só estudava, as notas tinham que ser altas”. Conhecimento sempre será um grande diferencial e hoje tem muita coisa bacana online e gratuita para quem quer saber mais.

-2- No início, não espere reconhecimento

Muitas dificuldades vieram porque as pessoas não reconheciam uma executiva mulher e negra dentro daquele universo. “Eu precisei que outros executivos me apoiassem” .

– 3- Não vacile perdendo oportunidades para o seu perfil

É o momento de aproveitar as oportunidades das empresas que estão investindo em programas de diversidade. “Programas de diversidade não são favor. Foi feita uma abolição, mas o povo foi colocado na rua sem nada. Esse processo de rebalancear não é favor. É uma equiparação daquilo que foi feito de forma errônea no passado. A liberdade tem que vir com a oportunidade e isso nunca foi dado”.

– 4 -Vai ser difícil, mas não desista

Ela reconhece que a jornada não é fácil e nem todo mundo vai gostar de ver gente negra ocupando espaços. “Se inclua mesmo que o olhar seja de exclusão para você , não se intimide, sonhe, planeje e execute. Quando executar, se cair pratique a resiliência. Se uma porta fechar busque outra, mas não desista. Faça a coisa acontecer com o sonho que você tem”.  

-5- A sua vida depende de oportunidades, quando surgir uma, agarre!

“Na minha balança da vida eu tive mais não do que sim. Os nãos serviram de aprendizado e os sims eu agarrei como uma louca e tentei tirar o melhor proveito da situação”.

Lição extra: planejamento é tudo!

” Eu sonhei na minha vida, esse sonho eu transformei em planejamento. Tive que mudar a rota algumas vezes na execução , levantei , mas tive apoio ao meu redor”.

Confira a live na íntegra clicando aqui.

O movimento do corpo negro nas eleições 2020

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Rose Cipriano, Pré-candidata a vereadora de Duque de Caxias pelo PSOL - Foto: Reprodução Instagram

O que parecia uma fissura política na histórica recente do Brasil com a eleição do presidente Jair Bolsonaro jogou a país num abismo. De um lado a defesa de todas as violências sociais típicas dos países da América Latina e do outro o próprio eleito legitimando chagas como a ditadura. Tudo que estava escondido, agora pode ser visto com riqueza de detalhes e a cada dia que passa cheira pior.

A pandemia escancarou as desigualdades sociais e o racismo estrutural, violências, fruto da negligência de um estado cis, masculino, branco, heteronormativo e de classe média que não representa o país, mas como detém os meios de produção e comunicação, garante sua hegemonia e a perpetuação das desigualdades. Esses são os ingredientes que engrossam o caldo dos acontecimentos de um ano que custa acabar.

O ano de 2020 se organiza dentro da distopia do tempo. Paira no ar “um novo normal” e o uso da máscara, aos moldes da escrava Anastácia, garante as velhas práticas sua continuidade. Ao mesmo tempo que a pandemia e a Covid-19 reconfiguram a forma de vivenciar o mundo, entender e lidar como os corpos trazidos pelas desigualdades, há uma urgência e rever pautas importantíssimas para garantir a ampla e irrestrita participação de todos e todas na vida política do país.

Dentro os acontecimentos desse ano sem precedentes, a cereja do bolo são as eleições, que acontecerão em novembro. Houveram mudanças para que isso acontecesse dentro desse “novo normal”. A começar pela alteração das datas para a realização das convenções eleitorais, registros de candidaturas e o dia da eleição em si. As regras para a propaganda eleitoral também sofreram mudanças importantes no sentido de coibir a Fake News e garantir a transparência nas informações veiculadas pelos partidos e candidatos.

As mudanças no pleito impactaram diretamente a experiência eleitoral do país, para além dos prazos mais curtos, assistimos uma mudança de rota na busca do voto. As campanhas de rua, o corpo a corpo se veem impedidos de acontecer na sua totalidade pela necessidade do isolamento social. As ruas deram lugar as redes sociais. As campanhas estão se estruturando de forma online.

Os antigos comitês que abrigavam as coordenações de campanha e suas estratégias, militantes e simpatizantes que se reuniam para discutir as probabilidades de eleição do seu candidato, hoje acontecem em reuniões através de aplicativos como o zoom, whatsapp, meet entre outros. O frisson da distribuição de material, os famosos santinhos, se resumiu aos compartilhamentos de post pelas redes sociais, nos grupos da família, amigos e do futebol.

A teia de contatos em que as pessoas estão mergulhadas, sua capilaridade e capacidade de inserção é que vão garantir o desempenho eleitoral e com isso a vitória. Os partido e candidatos que estiverem mais entranhados nos meandros do espaço virtual é que terão mais chances de chegar na frente.

A realidade virtual que estamos inseridos mudou também a cara dos candidatos. Houve um significativo aumento das candidaturas afro descentes que concorrem ao pleito eleitoral de 2020, é notória a presença de homens e principalmente de mulheres negras na disputa das eleições municipais, tanto para vereança quanto para a prefeitura.

Falar sobre candidaturas negras ou do voto negro passou a ser uma constante. Perguntas como porque negro não vota em negro? Por que os partidos não cumprem os 30% das cotas? Por que o acesso da população negra ao sistema eleitoral é tão difícil? Qual o conjunto de fatores que empurra as pessoas negras para as margens eleitorais? Vem exigindo uma resposta da sociedade e um posicionamento do povo negro.

A perspectiva eleitoral a partir do ambiente virtual é um caminho para responder essas perguntas e transformar a correlação de força das decisões que atingem a realidade da população negra. As redes sociais amplificam as vozes negras e mostram quão diversas elas podem ser na elaboração de soluções que atendam às suas necessidades.

Campanhas como “Enegrecer a Política” um projeto que analisa os motivos da ausência de pessoas negras nos processos eleitorais ao mesmo tempo que produz ferramentas que possibilitem esse acesso, a “Agenda Marielle Franco” lançado pelo Instituto Marielle Franco que reúne um conjunto de práticas antirracistas a para as eleições de 2020 e o documentário “Semente” que fala da importância do engajamento das mulheres negras na ocupação dos espaços institucionais, são o resultado de ações coletivas organizadas para visibilizar as pessoas negras, sobretudo as mulheres negras, e as pautas que envolvem sua existência.

No momento em que o TSF discute e aprova o uso proporcional do fundo partidário, do fundo eleitoral para o financiamento das candidaturas negras e o tempo da propaganda eleitoral em rádio e TV do horário eleitoral gratuito a que os partidos tem direito, afim de garantir a equidade da presenças de pessoas negras nos pleitos eleitorais, demonstra que é possível que as estruturas institucionais racializadas se coloquem a favor das populações oprimidas ao acesso aos espaços de poder e decisão, quebrando as barreiras impostas pelo racismo estrutural.

Essa mudança de comportamento do TSF foi fruto de lutas e reivindicações de passos que vieram muito antes dos meus e que atingiram a instituição também pela ação violenta da pandemia e da covid- na vida da população negra, que recrudesceu na pressão para aumentar e garantir seu acesso a disputa eleitoral, a fim de concretizar as mudanças que precisam ser feitas para que a vida das pessoas negras passe a importar.

A distopia é o tempo que nos rege, então que a partir dos elementos que ele apresenta,  a sociedade possa construir o caminho que a levará à construção de um mundo antirracista e anticapitalista, capaz de enxergar na diversidade a solução para suas questões mais profundas.

Da favela à diplomacia: conheça a história de Flávia Mellysse

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Foto: Daniel Produções/Elos que empoderam

Nascida em Campinas numa favela muito pobre, Flávia cresceu em uma família de alcoólatras e pedófilos. Mesmo diante desse cenário decidiu e conseguiu mudar sua história e hoje aos 40 anos ela é empresária; lider no terceiro setor; CEO Founder da Connect Group Holding e Fundadora do Instituto Elos que empoderam.

Flávia, que conheceu a dor da violência sexual muito cedo, se dedicou a ajudar outras mulheres vítimas de violência no Brasil. Atendeu mais 800 mulheres no país todo, desenvolveu método paliativo para cura de dores emocionais e íntimas em suas pacientes, se especializou em saúde integrativa, atuou nas comunidades carentes como doutora comunitária, criou o projeto ‘Elas que Empoderam’ que ajuda mulheres vitimas de violência domestica.

Após 13 anos vivendo em um relacionamento abusivo se divorciou e abriu um negócio voltado à consultoria em saúde intima feminina, o Núcleo Florescer e a Mel Sensual uma micro empresa de produtos de sex shop. Em 2015 se tornou Embaixadora do empreendedorismo feminino, formou 09 lideranças no Brasil e na Europa, criou núcleos de empreendedorismo feminino na região metropolitana em Campinas formando um grupo de 4.550 mulheres empreendendo de forma assertiva.

Fez parceria com secretarias de emprego e renda, SEBRAE, CIESP para fomentar negócios femininos e dar a oportunidade a mulheres de todas as classes sociais de recomeçar a sua vida longe do agressor.

Fundou a Regional da Câmara do MERCOSUL e Américas conectando empresários e secretarias de indústrias e comercio de 21 cidades da região metropolitana de Campinas com países do MERCOSUL e Europa.

Com todos esses feitos Flávia se tornou uma forte liderança na região de Campinas na conexão entre o Terceiro Setor e o Privado criando assim modelo de negócios sustentáveis.

Flavia foi agraciada com várias Honrarias uma dela é PREMIO ZUMBI DOS PALMARES. O Grupo Elas que Empoderam se tornou, ELOS QUE EMPODERAM que rapidamente se espalhou por vários estados Brasileiros e ficou entre um dos 300 projetos que mais geram impacto social no mundo.

Atuando como Diplomata corporativo Flávia atua em países estabelecendo a comunicação e negociação em situações de conflitos de interesses, culturas diferentes e gerenciamento de crises e capta investimentos para ampliação de empresas.

Virada Sustentável: Elza Soares e Preta Gil participam de programação voltada ao protagonismo feminino e diversidade

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Neste ano, em sua décima edição a Virada Sustentável SP promove toda a programação do Fórum Virada Sustentável 2020 virtualmente.

Na programação desta semana que abordará a diversidade e o empreendedorismo feminino teremos a participação de Elza Soares, Preta Gil, Benilda Brito e Tia Má em painéis onlines que terão transmissão ao vivo.

Segue a programação:

Às 18hrs teremos a cantora Elza Soares falando sobre a existência e a resistência da mulher negra em entrevista a Tia Má e Benilda Brito, Elza que completou recentemente seus 70 anos de carreira falará sobre sua história, vivência e resistência enquanto mulher negra em uma sociedade desigual.

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Às 19hrs encerrando a programação desta semana Preta Gil e Maya Schneyder estarão no painel “Acesso Barrado: onde meu corpo não entra“, falando sobre os diversos desafios que viver em um mundo de barreiras visíveis e invisíveis trazem.

O evento é gratuito e os interessados podem se inscrever aqui

Academia Brasileira de Ciências homenageia um dos primeiros médicos negros do Brasil

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A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) acabam de lançar mais um vídeo do “Ciência gera Desenvolvimento”, projeto criado pela ABC em 2017 e com parceria do IDOR desde o ano passado. O objetivo da iniciativa é divulgar, através de animações curtas e com linguagem acessível, a vida e legado de grandes nomes da ciência brasileira. Em novembro do ano passado, foi escolhido o geógrafo Milton Santos; já em 2020, a quinta edição do projeto homenageia o psiquiatra Juliano Moreira.

Desta vez, o homenageado será Juliano Moreira. Nascido em Salvador, no ano de 1873, Juliano Moreira foi um dos principais nomes da psiquiatria brasileira e um dos primeiros a trazer para a área os conceitos da psicanálise, criada por Sigmund Freud, e da genética psiquiátrica moderna, desenvolvida por Emil Kraepelin. Moreira representou o Brasil em diversos congressos na Europa, África e Ásia, além de ter revolucionado o tratamento de pacientes psiquiátricos através de práticas humanizadas, como a abolição do uso de camisas de força e do uso de grades nas janelas dos hospitais. O médico ainda foi uns principais nomes da ciência nacional a refutar as teorias do racismo científico predominante na época, que defendia que transtornos psiquiátricos estavam associados a misturas étnicas, o que marcaria a sociedade brasileira como geneticamente inferior às europeias.

Além de suas brilhantes conquistas profissionais e pioneirismos científicos, Juliano Moreira também rompeu rígidas barreiras racistas da época. Negro e filho de uma empregada doméstica, recebeu uma boa educação proporcionada por seu padrinho e patrão de sua mãe, o Barão de Itapuã. E Juliano aproveitou bem a oportunidade, ingressando na Faculdade de Medicina da Bahia aos 13 anos — dois anos antes da abolição formal da escravatura no país. Mais tarde, Moreira ainda participou como membro fundador da Sociedade Brasileira de Psiquiatria, Neurologia e Medicina Legal e da própria ABC, na qual, como vice-presidente, recebeu o físico Albert Einstein no país, em 1925. No triênio seguinte, tornou-se presidente da entidade que ajudou a erguer.

Yara Shahidi interpretará Tinkerbell em live action

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A atriz das series Black-ish e Grown-ish, dará vida a personagem da famosa fada no longa metragem Peter Pan e Wendy.

De acordo com o Deadline, ela se junta a outros nomes ja confirmados na produção como Alexander Molony (Peter Pan), Ever Anderson (Wendy) e Jude Law (Capitão Gancho). O filme será dirigido por David Lowery, e produzido por Jim Whitaker. O roteiro será co-escrito por Toby Halbroolks.

Esse não é o unico caso recente de um personagem branco das animações Disney sendo interpretado por uma atriz negra nos cinemas. Alguns meses atrás, Halle Bailey do duo Chloe x Halle foi escalada para dar vida e voz à sereia Ariel nas telonas. A escolha causou certa polêmica, mas a representatividade que ambos os casos trazem consegue ser maior do que qualquer controvérsia.

No seu perfil do Instagram, a atriz fez o anúncio oficial e recebeu as felicitações pelo trabalho. Confira:

Braskem: Gigante do setor petroquímico quer atrair universitários negros para o programa de estágio

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Foto-Divulgacao-Braskem

Conhecida por ser uma das maiores produtoras de resinas termoplásticas das Américas e a maior produtora de polipropileno dos Estados Unidos, a Braskem tem investido em ações para aumentar a representatividade de grupos minorizados dentro da empresa. 

Um trabalho mais efetivo nesse sentido teve início entre 2015 e 2016 quando a empresa construía a estratégia das frentes de trabalho do Programa de Diversidade e Inclusão, cada uma delas focada em grupos minorizados com um olhar especial para questões de equidade de gênero, raça e etnia, LGBTQIA+, classe social e das pessoas com deficiência. Agora em 2020, a Braskem mira seus esforços na inclusão racial, mais especificamente criando ações para trazer novos talentos para empresa. 

Para este momento, além do engajamento dos líderes e programas de educação, foi necessária a atuação dos setores de comunicação e marketing, RH e a realização de eventos, como o Fórum Braskem de Diversidade e a Semana Braskem de Diversidade.

Imagem : Reprodução Instagram

Junto a isso ainda há a Semana Braskem Universitários Negros. Evento tem como objetivo fornecer aos universitários informações sobre a Braskem, o Programa de Estágio Universitário, oportunidades de carreira e também, informações e dicas para processos seletivos. Além disso, haverá sorteio de bolsas de inglês.

O evento acontecerá durante os dias 28/09 e 02/10 e contará com os seguintes temas:

28/09 às 17h – Importância da diversidade no ambiente de trabalho (Braskem)

29/09 às 17h – Estruturação de um Linkedin e CV atrativo (Bettha)

30/09 às 17h – Dicas para se preparar para processos seletivos (Braskem e Cia de Talentos)

01/10 às 17h – Bate-papo sobre carreiras com pro¬fissionais negros/as (Braskem)

02/10 às 17h – Roda de conversas com coletivos (Coletivo Djamila Ribeiro e Coletivo Ubuntu)

Desse modo, além da atração para o processo seletivo, os eventos têm como objetivo o desenvolvimento desses estudantes universitários e, ao final da Semana, 3 bolsas de um curso de inglês da EF serão sorteadas entre os participantes. 


As inscrições para o evento podem ser feitas pelo link:

https://www.bettha.com/vagas/1354-braskem-semana-braskem-universitarios-negro

Os interessados no programa de estágio da Braskem devem acessar o link abaixo:
http://bit.ly/estagio-braskem2020 

Opera Metropolitana de Nova Iorque anuncia novo álbum de Leontyne Price

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Imagem: NY Times

A Opera Metropolitana de Nova Iorque, anunciou essa semana o lançamento do álbum “Leontyne Price at Met”, em comemoração aos 60 anos de sua estreia nos palcos.

O álbum duplo, será lançado primeiro em CD e em Janeiro de 2021 vai ser disponibilizado digitalmente. Ao todo, serão 34 faixas gravadas ao vivo, pontos altos da carreira de Price ao longo dos anos. O disco duplo incluirá apresentações de “Un Ballo In Maschera” de 1966, “I’ll Travatore de 1969, e uma serie de outras performances.

Leontyne Price (93), é uma das maiores cantoras líricas da historia da música. Ela alcançou o estrelato nos anos 50 e 60, sendo a primeira mulher negra Prima Donna na opera nova iorquina. Ao longo de sua carreira, a cantora recebeu inúmeros prêmios e homenagens, incluindo 13 Grammys e 2 Emmy Awards.

Seu talento é, e sempre será reconhecido pelos artistas do gênero. “Ouço muito amor em sua voz”, declarou Maria Callas sobre a cantora. Além do ponto de vista profissional e/ou artístico, Price também foi uma inspiração como mulher negra para muitas pessoas. Em uma entrevista recente no The Oprah Conversation na Apple Tv +, Oprah Winfrey e Mariah Carey exaltaram a cantora lírica enquanto relembraram a experiência de terem a conhecido pessoalmente em um evento na casa da apresentadora em 2005.

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