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“Tardezinha” de Thiaguinho vira série documental no Globoplay

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A turnê “Tardezinha“, do cantor Thiaguinho, vai virar série documental do Globoplay. A produção, que terá quatro episódios, estreará na plataforma de streaming no dia 15 de outubro. No mesmo dia, o cantor também lançará um álbum, com 20 canções, registradas ao vivo.

O projeto musical foi idealizado por Thiaguinho e pelo ator Rafael Zulu. A série vai mostrar desde a concepção de “Tardezinha” até a última apresentação  no Macaranã, no Rio de Janeiro, no encerramento da série de shows que rodou o país – a apresentação teve os ingressos esgotados e mais de 40 mil pessoas presentes.

A turnê durou quatro anos e meio e promoveu o encontro de Thiaguinho com outros artistas no palco, interpretando clássicos do samba e do pagode dos anos 1990 e 2000.

Morre Gerson Combo, rei da black music brasileira

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Gerson King Combo, cantor pioneiro da black music brasileira e carioca, faleceu na noite desta terça-feira (22) aos 76 anos em decorrência de complicações em seu quadro diabético. Nascido no Rio de Janeiro em 30 de novembro de 1943, Gérson Rodrigues Côrtes era irmão de Getúlio Côrtes, autor da música “Negro gato”, famosa com Roberto Carlos e Luiz Melodia.

Ainda em vida, um documentário sobre a história do artista começou a ser produzido, com previsão de estreia para 2021. “Gerson King Combo – O filme”, é dirigido por Belisario Franca e David Obadia, que chegou a acompanhar momentos pessoais e públicos da vida da estrela da black music. 

Combo foi autor do hit “Mandamentos Blacks”, o maior sucesso da carreira dele, utilizado em trilhas sonoras de séries e filmes. O refrão ficou famoso por causa dos versos “Dançar como dança um black / Amar como ama um black / Andar como anda um black / Usar sempre o cumprimento black / Falar como fala um black / Eu te amo, brother.”

Além de cantar e compor, o artista também era dançarino, começando sua carreira dublando o Little Richard em programas de rádio. Outras facetas de King Combo foram as de paraquedista, jogador de futebol e perseguido político.

Conheça Ana Claudia, segunda colocada no Masterchef, que venceu a depressão ao criar uma marca que defende a diversidade

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Mulher, mãe e empreendedora. É assim que Ana Cláudia Silva, de 35 anos, se apresenta. A segunda colocada do Masterchef 2020 dessa semana é fundadora da Afra, marca com produtos escolares com foco na diversidade étnica e inclusão racial das crianças e adolescentes no ambiente escolar. A ideia é trazer identidade ao mercado de papelaria e progresso nos índices de ensino das crianças negras dentro das escolas.

No reality de culinária, Ana fez valer a cozinha raiz, algo que ela aprendeu ainda bem pequena, com sua mãe. “Participar do Masterchef foi uma experiência onde eu pude mostrar uma culinária que eu já tinha desde a minha infância. Cozinhar sempre foi um hobby e depois dos filhos (três), virou uma obrigação também. É uma atividade que eu tenho na minha rotina diária. Foi a minha mãe que me ensinou a cozinhar. Desde muito nova, eu já ajudava em casa”, lembra Claudia.

Um dos destaques da atração, a pedagoga acredita que ser uma mulher negra no Masterchef significa representar muitas outras:

Estou ali em meu nome, mas também em nome de muitas mulheres negras que cozinham quando chegam em casa depois de um dia inteirinho de trabalho. E tem também a questão de eu ser afroempreendedora e o meu negócio prega essa representatividade. Então, eu estava ali com a responsabilidade de ser uma mulher preta, mãe preta, afroempreendedora, que gosta de cozinhar, que está participando de um reality show, que tem a oportunidade de mostrar que podemos nos destacar, Tudo isso tem um peso.

Responsabilidades e desafios sempre foram a força de Ana. Principalmente quando ela enfrentou uma grave depressão, em 2017. “Eu trabalho com pedagogia e tive um período complicado no sentido emocional. Resolvi voltar a estudar e descobri o afroempreendedorismo. Depois de muita pesquisa, em setembro de 2018, criei a minha marca, onde ofereço tanto linha de vestuário profissional voltado principalmente para professores, como uma linha de papelaria que trabalha a diversidade. Sempre achei péssimo os meus filhos não acharem um caderno ou uma mochila, por exemplo, que não tivesse qualquer referência com os traços negros deles. Então, eu resolvi criar”, lembra Ana, que finaliza.

Sempre tive consciência racial sobre a mulher preta que sou e isso me inspirou a querer fazer a diferença em tudo que toco, seja com a minha marca ou como a mulher negra que está representando muitas outras no Masterchef Brasil.

“Estou muito orgulhosa”: Michelle Obama parabeniza Zendaya pela vitória no Emmy

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Mandatory Credit: Photo by STR/EPA-EFE/Shutterstock (10495082f) Former US first lady Michelle Obama smiles as she meets with Vietnamese students in Can Giuoc district, Long An province, Vietnam, 09 December 2019. Michelle Obama and US actress Julia Roberts are in Vietnam to promote girls' education, ahead of their visit to Malaysia for the Obama Foundation's Leaders: Asia-Pacific conference. Former US first lady Michelle Obama visits Vietnam, Can Giuoc, Viet Nam - 09 Dec 2019

Zendaya levou o prêmio de Melhor Atriz em Série Dramática no Emmy 2020, que ocorreu neste domingo (20). A vitória vem em resposta à atuação da artista em Euphoria, tornando-a a vencedora mais jovem da categoria.

Lançada em junho, a primeira temporada de Euphoria fez bastante sucesso ao acompanhar um grupo de estudantes do ensino médio enquanto eles lidavam com problemas envolvendo drogas, sexo, busca pela identidade, traumas e redes sociais.

Nesta terça-feira (22), a ex-primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, parabenizou a atriz em uma live no Instagram para promover o dia nacional do registro eleitoral.

Parabéns! Eu assisti, garota, assisti a cada episódio [da série]. Estou muito orgulhosa de você. Olhe só para você

Na disputa pela mesma estatueta de Zendaya, estavam nomes como Olivia Colman (“The Crown”), Laura Linney (“Ozark”), Jennifer Aniston (“The Morning Show”), Jodie Comer (“Killing Eve”) e Sandra Oh (“Killing Eve”).

Esse é o primeiro Emmy da carreira de Zendaya. Ao receber o prêmio, ela fez um discurso todo emocionado. Confira:

Lourenço Cardoso provoca a academia em obra sobre brancos que usam negros como objetos de estudo

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O historiador e escritor Lourenço Cardoso - Foto: Arquivo pessoal

“A inteligência negra chega na academia, passa a disputar os mercados totalmente pertencentes aos brancos. Os negros possuem, neste caso, maior profundidade e qualidade de maneira geral. Diante disso, ante um provável prejuízo econômico e de prestígio, o branco se protege, esse é o seu movimento, movimento de defesa. Numa disputa justa com o negro ele perderia”. Essa fala é de Lourenço Cardoso, homem negro, Professor do Instituto de Humanidades na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) – Campus de Araraquara.

Cardoso lança o livro “O branco ante a rebeldia do desejo: Um estudo sobre o pesquisador branco que possui o negro como objeto científico tradicional. A branquitude acadêmica. (Volume 2. Curitiba. Editora Appris, 2020). Nessa obra , o acadêmico quer trazer uma reflexão necessária sobre como o negro têm sido assunto de estudos de acadêmicos brancos, que muitas vezes se distanciam da sua branquitude na sua produção científica. “O branco persiste no lugar daquele que vai falar a respeito de tudo, inclusive sobre o negro”, argumenta o professor.

Capa da obra de Lourenço Cardoso

Nossa editora Silvia Nascimento conversou com Lourenço para entender mais sobre branquitude e como muitas vezes as estruturas racistas permanecem até quando o negro é o objeto de estudo de pessoas brancas.

Mundo Negro: Para você o que melhor define a branquitude?

Lourenço Cardoso: A branquitude é um conceito, um termo, uma palavra que tem sido utilizada para pensar, problematizar, os conceitos, os termos as palavras anteriores como, branco, identidade racial. A palavra branquitude antes era praticamente inexistente no nosso vocabulário acadêmico, ativista, popular. Todavia, nesses últimos anos, tem sido mais acionada com usos e sentidos múltiplos. Na verdade, desde sempre, na história desse conceito é colocado que branquitude se refere a uma identidade racial que procurava se ocultar. Por outras palavras, diz respeito a identidade branca, a existência social branca, sua identidade racial lhe confere vantagens simplesmente por ser branco. A branquitude como palavra, conceito, termo tem colocado em tensão o branco, a ideia de branco, a identidade branca. O branco que enquanto grupo ou indivíduo sempre procurou se esquivar da discussão sobre o conflito racial, desviando a atenção do seu lugar na sociedade racializada. A partir da palavra branquitude, na Internet por exemplo, o branco tem sido questionado. Isto gera incomodo porque o branco se encontra no lugar de opressor e explorador no contato racial. O branco ao procurar se silenciar a respeito da questão racial, procura se omitir da sua responsabilidade. É possível observar que o branco fica mais aborrecido quando a crítica dirigida parte do negro e da negra, se a crítica vem do branco, ele aceita melhor, quando vem da comunidade negra considera inadmissível, geralmente. Essa atitude arrogante representa a persistência da mentalidade colonial, um posicionamento de quem ainda se considera superior.

De que forma entender o que é branquitude ajuda no combate ao racismo?

O grupo a pessoa que pratica a ação é o branco nas sociedades racializadas como o Brasil e os Estados Unidos. A estrutura racista traz vantagem para ele. O conceito desigualdade racial significa vantagem para o branco por ser branco. Não somente desvantagem ao negro por ser negro. Numa ótica sistemática a desvantagem negra está relacionada a vantagem branca. Na prática, o conceito, a palavra branquitude problematiza o branco, questiona a pessoa e grupo que obtêm vantagens com a opressão e a exploração racial. O foco exclusivo no negro invisibilizando o branco torna a compreensão do fenômeno difícil. Problematizar somente o negro faz com que as propostas para resolução de conflitos racistas tornem-se ineficientes para uma solução definitiva. Não é o melhor caminho pensar somente naquele que enfrenta a ação, deixando de lado aquele que pratica o ato. No caso a prática de opressão e de exploração racista.

O seu livro volta o olhar para o branco que estuda o negro. A necessidade desse estudo surgiu de alguma inquietação sua?

Foi um caminho natural. O branco cientista estuda o negro, portanto, o negro é seu tradicional “objeto” científico. Durante muito tempo sendo tratado como “coisa”, exatamente isso. O negro e a negra entraram na universidade, no primeiro momento, serão formados pelos brancos, no segundo período, serão formados por negros e por brancos, apesar de que na universidade permanece a hegemonia branca. O negro acadêmico passa a estudar o negro, assim como o branco já estudava. Diante disso, o caminho natural foi olhar para outra direção, olhar o branco, problematizar o branco, não se restringir apenas ao negro, a negra sua história, cultura, etc. Sou produto desse momento de inversão metodológica que foi inaugurado pelo pensador negro Guerreiro Ramos. Uma questão fundamental que se coloca em meu livro é a seguinte? Por que o branco pensa o negro e não pensa em si?

No primeiro momento, a negra e o negro eram formados pelos orientadores brancos. No segundo período já existem orientadores brancos, negros, etc. Desde 1990, a produção acadêmica negra sobre a epistemologia negra, e mais recentemente a respeito do branco, tem se consolidado, existem muitos trabalhos, produções de conhecimentos excelentes. Nessa pauta, o negro e a negra se tornaram os maiores especialistas em regra. Inclusive os orientadores brancos aprenderam sobre a questão negra também a respeito da continente africano quando exerceram a função profissional de orientar jovens e também velhos pesquisadores negros e negras. Um crédito que intelectualidade negra possui que nunca é verbalizada, reconhecida. Qual orientador branco que não foi muitas vezes orientado pelo orientando negro? Qual orientador branco que não aprendeu muito a respeito sobre o que seria o seu tema de pesquisa principal com os orientandos negros e negras?

O qual o cenário dos intelectuais negros nesse contexto?

A inteligência negra chega na academia, passa a disputar os mercados totalmente pertencentes aos brancos. Os negros possuem, neste caso, maior profundidade e qualidade de maneira geral. Diante disso, ante um provável prejuízo econômico e de prestígio, o branco se protege, esse é o seu movimento, movimento de defesa. Numa disputa justa com o negro ele perderia. Logo, o branco faz uso do pacto narcísico, pacto entre brancos para manutenção da vantagem racial, conceito da intelectual negra Maria Aparecida da Silva Bento.

O pacto narcísico opera, o branco chama o branco para espaços de difusão jornalística, cultural, científica, etc., e mantém a vantagem racial do grupo. O branco persiste no lugar daquele que vai falar a respeito de tudo, inclusive sobre o negro. O negro e a negra estão em movimento de choque para quebrar isso, por isso ocorre o aumento da tensão que acompanhamos nas redes sociais e outros meios.

“A cidade negra” (o negro e negra) pode e deve falar academicamente, ou não, a respeito de tudo, não apenas sobre o negro e agora o branco. Isto acontece, já está acontecendo com maior força, os adolescentes e jovens “youtubers” têm executado uma pluralidade temática a respeito do Brasil. Em resumo, a intelectualidade branca realiza um pacto narcísico para defesa dos seus mercados, para não dividirem seus ganhos materiais e simbólicos. Neste caso, estou me restringindo ao aspecto econômico. Para eles, neste caso, o negro persiste somente como objeto de pesquisa e no máximo de consumo para os seus livros sobre questão racial negra ou branca.

Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta, é a única mulher brasileira na lista dos maiores inovadores sociais do ano no mundo

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Adriana Barbosa - Foto: Renato Stockler

Nesta terça-feira (22), a Cúpula de Impacto e Desenvolvimento Sustentável do Fórum Econômico Mundial divulgou a lista dos 22 Inovadores Sociais do Ano no mundo em 2020. Entre os 22 eleitos está Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta e única mulher brasileira a integrar a lista. O evento que acontece tradicionalmente em Nova York durante a Semana do Clima, neste ano foi virtual, reunindo de 21 a 24 de setembro mais de 3.200 participantes de 141 países.

Os Inovadores Sociais de 2020 representam um novo ecossistema de lideres que estão impulsionando mudanças e transformando organizações e sistemas em direção a um futuro mais justo, inclusivo e sustentável“, afirmou Hilde Schwab, cofundadora da Schwab, ao dar as boas-vindas aos novos membros.

Os inovadores sociais do ano são agentes de mudanças reconhecidos por impulsionar impacto social e ambiental significativo, atuando em comunidades vulneráveis, as mais afetadas pela pandemia. O brasileiro Guilherme Brammer Jr., também integra a lista. A dupla brasileira foi indicada pela Folha, na condição de vencedores do Prêmio Empreendedor Social e do Troféu Grão no ano passado.

“Para que possamos nos enxergar verdadeiramente”: Georgia Niara abre vagas para segunda oficina de autorretrato

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Foto: Reprodução Instagram

No próximo dia 5 de outubro, a artista visual, fotógrafa e trabalhadora do audiovisual brasileiro Georgia Niara dará início a segunda oficina Abebé de Mim: Autoconhecimento baseado em autorretratos. Um projeto que entende o autorretrato como uma ferramenta para acessar nosso autoconhecimento. “Por enquanto a imersão tem como público mulheres racializadas e pessoas de gêneros dissidentes“.

A intenção desta oficina é que possamos encontrar caminhos para o diálogo saudável entre Eu&Eu, sendo nós o espelho de nós mesmos, utilizando nossa imagem refletida como ferramenta principal do estudo do Eu. Entendendo nossas subjetividades, reconhecendo nossas emoções e os ciclos que nos regem, estabeleceremos conexão de afeto com nós mesmos através do nosso corpo refletido em imagem, compreendendo que somos àquilo que nós temos de mais precioso neste mundo. Para que possamos nos enxergar verdadeiramente, é necessário que olhemos para dentro de nós para colhermos com maestria a nossa verdadeira essência.
Muito longe, além do padrão e da estética que vivemos no mundo internet, é sobre o que só se encontra por dentro
“, explica Georgia Niara.

Conteúdo

O curso abordará as tecnologias ancestrais para promoção da auto cura;
Consciência cenestésico corporal;
Ciclicidade;
Conceitos básicos de fotografia;
Conceitos básicos de direção de arte.

Serviço

As inscrições devem ser feitas até o dia 3 de outubro via direct no Instagram @georgianiara_
Investimentos:
Social R$30,00
Ideal R$50,00

Grupo Mulheres do Brasil, de Luiza Trajano, realiza Fórum de Igualdade Racial pelo Youtube

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O Comitê de Igualdade Racial do Grupo Mulheres do Brasil realiza, nessa terça-feira (22), às 19h, o VI Fórum de Igualdade Racial, pelo canal do YouTube, respeitando o momento de distanciamento social.
Mesmo on-line, o evento não perde sua força na discussão de temas que são tão caros para a sociedade: a inclusão racial no mundo corporativo, o protagonismo negro e o antirracismo.

O Grupo Mulheres do Brasil tem como um de seus pilares combater a desigualdade racial, reconhecendo a dívida histórica e a injustiça racial“, afirma Eliane Leite, uma das líderes do Comitê de Igualdade Racial e organizadora do Fórum.

E para debater o tema, o VI Fórum de Igualdade Racial convidou CEOs, artistas e sociedade civil para propor soluções rumo a uma sociedade antirracista e antidiscriminatória. Durante o evento, o Comitê de Igualdade Racial apresentará ações concretas que estão sendo implantadas para reduzir essa desigualdade.

Na programação estão previstas a presença de importantes e representativos espaços de fala como Lázaro Ramos (ator e escritor), Tais Araújo (atriz), Theo van der Loo (CEO Bayer), Rachel O. Maia (CEO e executiva Executiva de Varejo), Rejane Santos (Líder Comunitária de Paraísópolis), Caio Maia (jornalista e empreendedor), Marcelo Melchior (CEO Nestlé), Mauricio Barros (CEO DHL), Jean Jereissati (CEO Ambev), Luiza Helena Trajano (Presidente do Grupo Mulheres do Brasil).

Realizado anualmente, o Fórum de Igualde Racial é um espaço, acima de tudo, de diálogo. “Nosso objetivo é contribuir para a conscientização da importância de aumentarmos a diversidade nas posições de liderança na sociedade brasileira“, explica Elizabete Scheibmayr, também uma das líderes do Comitê de Igualdade Racial.

Além dos painéis, haverá duas performances musicais com as participações do coral Zumbi dos Palmares e da cantora Sarah Roston.

Segundo Marisa Cesar, CEO do Grupo Mulheres do Brasil, o Fórum de Igualdade Racial é um importante espaço de diálogo, assim como as diversas ações de conscientização sobre o racismo estrutural que o grupo vem realizando. “Combater o racismo está entre nossas prioridades. A transformação e justiça social necessariamente passa igualdade racial“, enfatiza.

Diego Mouro, Lídia Viber, Daiara Tukano e Robinho Santana estão no Circuito Urbano de Arte

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O Diego Mouro, autor de um painel em homenagem a Mandela, foi vencedor da convocatória do CURA

A 5ª edição do Cura – Circuito de Arte Urbana acontece entre os dias 22 de setembro e 04 de outubro em Belo Horizonte. Desta vez, serão pintadas 04 empenas no hipercentro da cidade, que também receberá outras intervenções artísticas. Por conta da pandemia, o restante da programação acontece exclusivamente online.

Neste ano, o festival convidou duas artistas para compor a comissão curadora: Arissana Pataxó, de Coroa Vermelha – Cabrália, e Domitila de Paulo, de BH. Elas, juntamente com as criadoras do festival – Janaína Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni – são os nomes por trás de tudo. O festival defende a resistência através da arte e cuidado com as pessoas, afetos e natureza e decide por uma curadoria que se aprofunda em um Brasil que não é somente urbano, trazendo artistas de diversas regiões e por isso com perspectivas estéticas diversas no seu lineup de obras públicas e também na Galeria CURA. É urgente ouvir as vozes que apontam outros caminhos.

Na Rua

Diego Mouro (São Bernardo do Campo/ SP) – o selecionado da convocatória promovida pelo festival – Lídia Viber (Belo Horizonte/MG), Robinho Santana (Diadema/SP) e Daiara Tukano (São Paulo/SP) são os artistas responsáveis pelas artes nas empenas dos edifícios Almeida, Cartacho, Itamaraty e Levy respectivamente. Todas visíveis da rua Sapucaí, bairro Floresta, consolidando o Mirante CURA na rua Sapucaí com 14 murais gigantes.

Bandeiras produzidas pelos artistas Denilson Baniwa (Bercelos/AM), Randolpho Lamonier (Contagem/MG), Célia Xakriabá (São João das Missões/MG), Ventura Profana (Salvador/BA) e Cólera e Alegria (diversos/Brasil) serão instaladas no antigo prédio da Faculdade de Engenharia da UFMG. A obra também será vista do Mirante CURA.

Programação

Toda a programação virtual do Cura 2020 é gratuita e acessível. Uma programação diversa, que discute a atualidade e traz nomes em destaque no cenário nacional, entre eles Preta Rara, rapper e arte-educadora, importante nome do feminismo negro brasileiro e Ailton Krenak, uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro.

28/09 – segunda-feira, 19h30

Bate Papo – Imaginar caminhos: ocupando o mercado de arte contemporânea 

Convidados: Thiago Alvim e Comum, artistas e idealizadores do JUNTA; Cristiana Tejo, curadora e uma das idealizadoras do Projeto Quarantine; Micaela Cyrino, artista visual e integrante da Nacional Trovoa. 

Mediação: Fabiola Rodrigues, MUNA – Mulheres Negras nas Artes

29/09 – terça-feira, às 19h30

Bate Papo – Transformando, ocupando e criando novas narrativas: os olhares de artistas, curadores e pesquisadores contra o colonialismo sobre suas produções

Convidadas: Nathalia Grilo Cipriano, pesquisadora de cultura e cosmovisões negro-africanas, editora da revista digital diCheiro; Ventura Profana, escritora, cantora, performer e artista visual; Sandra Benites, antropóloga, arte-educadora e curadora-adjunta do MASP – Museu de Arte de São Paulo.

Mediação: Luciara Ribeiro, educadora, pesquisadora e curadora independente.

30/09 – quarta-feira, às 19h30

Aulão – O hip-hop resiste

Com Preta Rara, rapper, historiadora, turbanista, e influenciadora digital.

01/10 – quinta-feira, às 19h30

Bate Papo – Arte e Vida, Arte é Vida

Covidados: Maurinho Mukumbe, ferreiro; Ibã Hunikuin (Isaías Sales), txana, mestre dos cantos na tradição do povo huni kuin e pintor. Integra o coletivo MAHKU – Movimento dos Artistas Huni Kuin; Bordadeiras do Curtume (Vale do Jequitinhonha).

Mediação: Célia Xakriaba, professora e ativista indígena

02/10 – sexta-feira, às 19h30

Aulão – A Vida não é útil

Com Ailton Krenak, líder indígena, ambientalista e escritor brasileiro. É considerado uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro, possuindo reconhecimento internacional.

Galeria de Arte Virtual

A Galeria de Arte CURA vai funcionar no site www.cura.art durante o período do festival com mais de 30 artistas de todo o Brasil, que terão suas obras expostas e disponíveis para compra. Entre eles artistas que já participaram de outras edições do CURA ou participam desta edição como Thiago Mazza e Davi DMS (Cura 2017), Criola (Cura 2018), Luna Bastos (Cura 2019) e Diego Moura (Cura 2020) e artistas contemporâneos entre eles Heloísa Hariadne (São Paulo/SP); Mulambö (Saquarema/RJ), Alex Oliveira (Jequié/BA) e Luana Vitra (Belo Horizonte/MG).

Emmy 2020: Ron Cephas Jones levou o prêmio de Melhor Ator Convidado em Série de Drama, por This is Us

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Reprodução/Internet

O ator Ron Cephas Jones que interpreta o querido vovô William em “This is us” foi o vencedor da categoria de Melhor Ator Convidado em Série de Drama”.

Ron foi nomeado 4 vezes pela sua participação na série de sucesso da NBC e levou o prêmio 2 vezes, em 2018 e na edição deste ano.

“#ThisIsUs está se sentindo tão grata por William ter entrado em nossas vidas. Parabéns, @cephasjaz Parabenizou a conta oficial da série.

Reprodução/Instagram

“Melhor pai biológico fictício! Parabéns, @cephasjaz“, parabenizou Sterling Kbrown que interpreta Randall o filho de William

Além da sua premiação, o Ron foi um dos assuntos mais falado do Emmy 2020 por outro motivo. Pois, com a premiação da sua filha Jasmine Cephas Jones que levou o prêmio de melhor atriz em série de comédia curta ou de drama eles se tornaram os primeiros pai e filha a serem premiados na mesma edição.

Reprodução/Instagram

O ator de This Is Us falou sobre sua premiação e a da sua filha: “Ganhar outro Emmy é a cereja do bolo, mas ver minha filha progredir e estar neste lugar em que ela ganhou um Emmy está além das palavras. Ron disse emocionado.

“Para ser honesto com você, eu choro sempre que penso nisso, o ponto alto de toda esta jornada é fazer com que minha filha siga nossos passos e se torne bem-sucedida, feliz e saudável. Esse é o sonho de qualquer pai” . Ele completou.

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