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Facebook e Afrohub lançam plataforma gratuita para capacitação de 100 mil AfroEmpreendedores

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Crédito: Getty Images/iStockphoto

Com mais de 4 mil afroempreendedores capacitados desde 2018, o Afrohub chega à sua terceira edição, que neste ano terá um novo formato, por conta da pandemia do novo coronavírus. O evento migra para o digital com o lançamento de uma plataforma educacional própria e gratuita. Idealizado pela Pretahub, Feira Preta, Diaspora.Black e Afrobusiness, com o apoio do Facebook, a plataforma irá oferecer cerca de 20 horas de conteúdo, distribuído em módulos e pílulas nas redes sociais. Será uma jornada empreendedora online de oito meses, com foco na digitalização de negócios, abordando temas como gestão, finanças, vendas e comunicação. A expectativa é atingir 100 mil empreendedores.

Nos últimos três anos, o Afrohub tem atuado para fortalecer e estimular o ecossistema de afroempreendedorismo no Brasil, por meio do fomento ao crescimento de negócios com o uso da tecnologia. A oferta de capacitação online sempre esteve entre os objetivos dos idealizadores, visando aumentar a capilaridade do programa. “Antes da pandemia, já pensávamos em desenvolver um hub de conteúdo e conhecimento para alcançar empreendedores de cidades que não têm acesso a novos conhecimentos, técnicas e ferramentas importantes para o desenvolvimento dos negócios. A ideia é proporcionar uma jornada de aprendizagem personalizada, com uma experiência única”, explica Fernanda Leôncio, fundadora do Afrobusiness. 

Para a estruturação da plataforma, Adriana Barbosa, Fernanda Leôncio e Antonio Pita, idealizadores da iniciativa, compartilharam com a equipe do Facebook as principais dúvidas e necessidades dos afroempreendedores, identificadas nas edições anteriores, especialmente sobre o processo de digitalização de negócios.  O resultado foi a criação de conteúdos voltados para a melhor utilização das ferramentas de marketing e relacionamento, os quais serão apresentados em formato integrado entre masterclass e vídeos tutoriais para aprofundar os temas e atender às necessidades específicas dos afroempreendedores. As informações também serão compartilhadas em pílulas nas redes sociais do programa, como Instagram e Facebook, ampliando o alcance e as linguagens trabalhadas com diferentes perfis de empreendedores. 

Desenvolvemos e co-criamos os conteúdos com especialistas em gestão, finanças, vendas e comunicação. Nos tutoriais, será possível acompanhar dicas sobre processos e práticas importantes para a organização dos empreendimentos dentro desses temas. Além disso, a plataforma contará com a participação de especialistas convidados e uma seção focada na rotina diária do empreendedor, destacando a atuação de afroempreendedores da rede Afrohub, que compartilharão histórias de aprendizados durante a evolução de seus negócios”, observa Antonio Pita, sócio-fundador do Diáspora.Black  

Outra novidade será a parceria com o Fórum Raça e Mercado, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), para curadoria de um banco de artigos, teses, pesquisas acadêmicas sobre a economia e o mercado de consumo da população negra no Brasil. Também haverá um espaço para notícias e podcasts sobre o universo empreendedor e afroempreendedorismo. Tais iniciativas visam trabalhar aspectos que contribuam de forma complementar à formação dos participantes. 

A plataforma online permite ampliar o acesso a essas informações e facilitar a transição dos negócios da base da pirâmide econômica do país para o digital. Acreditamos que é possível construir um ambiente de aprendizagem contínua, com conteúdos atualizados, de acordo com a necessidade dos empreendedores. Esperamos que, com o programa, novos negócios surjam,  outros cresçam e que o Afrohub se consolide como um marco para o ecossistema de afroempreendedorismo e um espaço de conhecimento e trocas com empreendedores na mesma jornada”, afirma Adriana Barbosa, CEO da PretaHub e idealizadora da Feira Preta. 

Empreendedores de todo o país poderão ter acesso aos conteúdos do Afrohub, de forma gratuita, no site http://afrohubbrasil.com.br/impulsionecomfacebook/ e nas redes sociais sociais do programa.

Batwoman: Javicia Leslie revela seu primeiro registro com as icônicas orelhas de morcego

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Em julho, a atriz Javicia Leslie foi anunciada como a nova protagonista da série “Batwoman”. Ela entra na vaga de Ruby Rose que deixou a produção. Se tornando a primeira negra a viver a heroína da DC Comics. De acordo com o site Entertainment Weekly, a personagem será o alter ego civil da nova Batwoman, a Ryan Wilder, um completo oposto de Kate interpretado por Rose na primeira temporada. Na descrição oficial da personagem, “Ryan está prestes a se tornar Batwoman. Ela é simpática, bagunçada, um pouco pateta e indomável”.

Nesta semana, Javicia Leslie compartilhou o primeiro registro dela com as icônicas orelhas de morcego e madeixas vermelhas da heroína: “Atenção, Gotham, estou vestida e pronta” .

https://www.instagram.com/p/CFlKJHtBaRU/

“Batwoman” é produzida pela Berlanti Productions em associação com a Warner Bros. Television. Caroline Dries desenvolveu a série e atuou como produtora executiva na primeira temporada com Greg Berlanti, Sarah Schechter e Geoff Johns. O show é baseado em personagens criados por Bob Kane com Bill Finger para DC.

A segunda temporada de “Batwoman” está em produção em Vancouver. O show está programado para retornar em janeiro na The CW.

Black Lives Matter in Italian Fashion: Estilistas negros protestam contra a invisibilidade na moda Italiana

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Foto: The Guardian. Vestido de Fabiola Manirakiza

O Grupo formado por cinco estilistas, deseja conscientizar as pessoas sobre a falta de diversidade no mundo da moda. Gravado no Palazzo Clerici de Milão, o evento digital ”We Are Made in Italy”, apresentou as coleções de primavera/Verão do time formado por Claudia Gisele Ntsama, Karim Daoudi, Fabiola Manirakiza, Mokodu Fall, e Joy Meribe. Todos foram orientados pela única negra que integra o conselho italiano de moda, a italo-haítiana Stella Jean.

Stella, reconhece o problema racial vivido pelos profissionais negros de moda no país, e diz que precisam fechar essa ferida. Ela pede que as casas italianas de moda e o órgão diretivo do setor apoie estilistas negros e enfrentem o racismo. Cerca de 1,2 milhões de habitantes da Itália são negros, e acabam tendo suas identidades apagadas no meio de 60 milhões de habitantes do país.

Todos os integrantes do Black Lives Matter In Italian Fashion, atuaram em outras áreas antes de realizarem seus sonhos na moda. A maior parte não obteve resposta dos currículos que enviaram para empresas de moda, mas alguns tiveram reuniões promissoras que nunca deram em nada, sem explicação alguma do motivo.

O grupo é formado por integrantes do Burundi, Nigéria e Camarões. Em suas roupas, eles expressam as culturas de seus países.

Cia Os Crespos comemora 15 anos em mais uma edição do Terças Crespas

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Nessa terça-feira (29), às 19h30 a Cia Os Crespos em parceria com o Centro Cultural São Paulo realiza mais uma edição da “Terças Crespas” que terá como tema norteador a poesia negra.

As artistas Lucelia Sergio e Sidney Santiago Kuanza fundadores da Cia Os Crespos, recebem a jornalista, escritora e poetisa Esmeralda Ribeiro (61 anos), o professor, advogado e poeta Carlos Assumpção (93 anos), pilares e grandes expoentes da poesia negra brasileira, e no quadro “Pílula Poética” a potência da brasiliense Tatiana Nascimento e do poeta paulista Akins Kinté.

Os convidados irão falar sobre sua vida e obra, e como vêem a arte negra nos dias atuais e contar histórias que marcaram suas carreiras e consequentemente a história da poesia e literatura brasileira.

A Terça Crespa é o encontro de artistas negros do teatro, da dança, da literatura, do cinema, da música e da performance, para formação de público, intercâmbio, discussão de temas relevantes a arte negra e construção de material crítico sobre os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos por esses artistas, dentro do panorama artístico nacional.

Devido ao período eleitoral, a edição online será transmitida pelo Instagram da Cia @oscrespos.

The Metropolitan Opera anuncia primeira ópera de um compositor afro-americano na companhia

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Barítono Will Liverman se apresenta como Charles no Opera Theatre of Saint Louis (Foto: NY Times)

2020 não saiu como o esperado para ninguém, nem mesmo para a Ópera Metropolitana de Nova Iorque. Recentemente, a companhia anunciou o cancelamento de todas as 23 óperas que compunham a temporada 2020/2021, por razões sanitárias devido a pandemia de Covid-19. Em 140 anos de companhia, essa é a primeira vez que isso acontece. Desde o começo da pandemia, a companhia teve um prejuízo de 154 milhões de dólares, como foi confirmado pelo gerente geral Peter Gelb.

Todavia, nem todo pronunciamento recente da Ópera Metropolitana de Nova Iorque foi tão ruim assim. Como já falamos anteriormente, foi anunciado na semana passada o lançamento de um álbum em homenagem ao aniversario de 60 anos da estreia de Leontyne Price nos palcos da Met Ópera. Mas não é só isso:

Após 140 anos de existência, finalmente foi anunciado a primeira ópera de um compositor afro-americano na Met Opera. ”Fire Shut Up In My Bones”, de Terence Blanchard abrirá a temporada 2021/2022 da companhia. A história é baseada em um livro de memórias de 2014, do colunista do New York Times Charles Blow, e fala sobre a infância de um menino negro, ao lado de 5 irmãos em uma cidade rural segregada da Louisiana. Uma infância marcada por ciclos de violência e abuso sexual. A libretista da obra, é Kasi Lemmons. A artista multi-premiada, dirigiu filmes como Harriet e a série A Vida e a História de Madam C.J Walker.

Quem sobe nos palcos para encenar a obra, é o barítono Will Liverman (como charles), ao lado das sopranos Angel Blue e Latonia Moore. O Compositor da ópera, Terence Blanchard, também é trompetista e arranjador. Ao longo de sua carreira ganhou 6 Grammys e foi indicado ao Oscar por Infiltrado na Klan, como melhor trilha sonora.

Em um post no Instagram, Blanchard disse que vai se certificar que essa produção seja a mais forte possível, por todos aqueles que pavimentaram o caminho para que ele chegasse até onde chegou.

Além disso também foram confirmados os nomes de três compositores negros para performarem no Lincoln Center Theatre: Valerie Coleman, Jessie Montgomery e Joel Thompson.

Triangulando: Thelma Assis lança seu próprio talk show

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Thelminha (Foto: Divulgação/ Dia Estúdio)

Desde que saiu da casa do BBB20 Thelminha não parou de participar e lançar projetos incríveis, após ganhar com Tais Araújo o prêmio “Imagina juntos” do MTV MIAW e fazer participação no programa “Criança esperança” da Rede Globo a médica anunciou em seu Instagram o “Triangulando”.

Reprodução

Em recente entrevista para a revista Glamour a campeã do BBB20 confirmou que seu novo projeto será lançado nesta semana. A médica agora apresentará o seu próprio talk show, que será transmitido em seu canal no Youtube, e para o primeiro episódio já teremos a presença de Djamila Ribeiro, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso.

O diretor do programa Rafa Dias contou que a ideia do talk show é abordar diversos assuntos, por diferentes pontos de vistas de forma construtiva e sem conflitos e a Thelminha ao receber a proposta aceitou logo de cara.

 “Abraço o que os projetos e oportunidades que andem em paralelo com as coisas que acredito e quem eu sou”. disse a médica em entrevista a Glamour

Assuntos como desigualdade racial e o tempo serão os mais abordados no programa, explorando a particularidade dos convidados a ideia é mostrar diversas perspectivas sobre o mundo e debatê-las.

 “No programa vamos debater temas importantes com convidados especiais que vão compartilhar suas vivências e seus diferentes pontos de vista”. contou Thelminha

A estreia acontecerá nesta terça-feira (29) às 21h no canal da Thelminha

Ao vivo e online, espetáculo infantil de Lázaro Ramos com Orlando Caldeira pode ser visto nesse domingo

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HOMECINEMATV E DVDTEATROFESTIVAIS E EVENTOSBLOGSITE ANTIGO Boquinha…E assim surgiu o mundo… Peça que gira em torno das potencialidades do ator Orlando Caldeira tem dificuldades em se sustentar por Ricardo Schopke 28 de maio de 2016 Com novo texto de Lázaro Ramos, estreou no Espaço Sesc- Mezanino o projeto “Boquinha…E assim surgiu o mundo” com direção de Suzana Nascimento e do próprio Lázaro Ramos. A dramaturgia do espetáculo conta a história do surgimento do mundo inspirado em contos e lendas de diversas culturas. Sozinho no palco, o ator Orlando Caldeira utiliza como instrumento de encenação o circo, a manipulação e a música para estimular de forma lúdica a imaginação das crianças. A direção se desenvolve de uma maneira esquemática para narrar as diferentes formas de se contar a criação do mundo e as nossas origens. Mantendo uma lógica narrativa muito próxima de tudo aquilo que já temos conhecimento escolar, sem que para isso fosse apresentada um novo ponto de vista ou uma construção mais articulada dos textos apresentados. A direção, neste caso, aproveitou o do bom carisma de Caldeira, e de algumas de suas habilidades corporais – bem encaminhadas pela direção de movimento de Marcela Rodrigues -, para dar um brilho maior à esta peça com características mais próximas a uma contação de histórias mais refinada, do que de um espetáculo. Boquinha foto Valmyr Ferreira (1) Orlando Caldeira como o menino João , em cena de “Boquinha…E assim surgiu o mundo”. Foto Valmyr Ferreira

“BOQUINHA… E Assim Surgiu o Mundo…”, adaptação online do premiado espetáculo infantil de Lázaro Ramos, acompanha a viagem do menino João Vicente (Orlando Caldeira) por diversas versões da criação do mundo. Na sala de sua casa, entediado com a quarentena, João Vicente encontra as pesquisas de seu avô escritor e se diverte viajando por versões das culturas africana, cristã, da ciência, dos nerds e da sua própria imaginação para entender como o mundo foi criado.

De maneira leve o espetáculo trata sobre diversidade cultural, o poder das histórias, e o respeito pelas diferenças.

O espetáculo acontece AO VIVO em transmissão online pela plataforma do Sympla/Zoom nesse domingo, 27 de setembro, às 11h e às 15h.

Fiquei muito feliz pelo Orlando trazer o nosso espetáculo de volta. Neste período em que nossas crianças estão passando tanto tempo dentro de casa é preciso novas opções de lazer. O ‘BOQUINHA’ vai ser uma ótima opção para os nosso pequenos e pequenas.”, diz Lázaro Ramos, que assina junto com Orlando Caldeira a adaptação do espetáculo para o virtual.

Esta é a segunda adaptação teatral para o formato online realizada pelo Coletivo Preto. No início de agosto a cia estreou o espetáculo “Negra Palavra – Solano Trindade”  que segue em cartaz até outubro pela plataforma do Zoom. Com direção de Orlando e Renato Farias.

Com a experiência do Negra Palavra no formato online percebemos a capacidade de alcance e potência da adaptação da linguagem para o virtual. Trabalho há muitos anos com o público infantil e estou muito empolgado em dividir essa nova experiência com os pequenos”, diz Orlando Caldeira.

BOQUINHA estreou em 2016 com direção de Suzana Nascimento e Lázaro Ramos e foi vencedor nas categorias Melhor Ator e Preparação Corporal no Prêmio CBTIJ de Teatro Infantil e mais quatro indicações ao prêmio nas categorias melhor espetáculo, melhor texto, trabalho de formas animadas e melhor cenário.

Ingressos: https://www.sympla.com.br/espetaculoboquinha

+ Para assistir ao espetáculo três coisas são imprescindíveis:

1) baixar o aplicativo Zoom https://zoom.us

2) fazer um cadastro e logar no site https://www.sympla.com.br

3) acessar a área Meus ingressos e clicar em ACESSAR TRANSMISSÃO

(disponível 15 minutos antes do horário de início do evento)

FICHA TÉCNICA

(espetáculo online)

Texto: Lázaro Ramos

Elenco: Orlando Caldeira

Adaptação e pesquisa de linguagem: Lázaro Ramos e Orlando Caldeira

Direção de palco e video: Drayson Menezzes

Trilha Sonora: Ricco Viana e Antônio Van Ahn

Direção de Arte: Raphael Elias

Figurino: Julia Marques e Layse Ribeiro

Adereços: Raphael Elias / Alberta Barro e Gabrielle Windmüller

Assistência de Produção: Thati Moreira e Thiago Hypólito

Arte gráfica: Drayson Menezzes

Realização: Coletivo Preto

Apoio: AUETU

Direção de Produção: Drayson Menezzes

“Programas de diversidade não são favor”: 5 Lições de Rachel Maia sobre carreira e negritude

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A executiva Rachel Maia - Foto: Reprodução Instagram

Em uma live com a empresária Luiza Trajano, Rachel Maia, uma das maiores executivas do pais, falou sobre sua trajetória profissional e desafios como uma mulher negra que se destacou no mercado de luxo, sendo líder executiva de marcas de prestígio como Tiffany, Pandora e Lacoste, empresa que ela anunciou a saída depois de um ano como CEO.

Nesse novo momento de sua carreira, Rachel esta focada em se envolver em ações de igualdades para mulheres e comunidade negra. Selecionamos 5 insights da live, ligados à questão racial para que você aproveite esse momento onde grandes empresas estão fazendo processos seletivos focados em contratação de pessoas negras.

-1- Sem estudo, sem chance

O pai de Rachel sempre a ensinou que conhecimento é poder e se instruir não era uma opção. “Meu pai exigia notas boas sempre. Ele dizia que já que a gente só estudava, as notas tinham que ser altas”. Conhecimento sempre será um grande diferencial e hoje tem muita coisa bacana online e gratuita para quem quer saber mais.

-2- No início, não espere reconhecimento

Muitas dificuldades vieram porque as pessoas não reconheciam uma executiva mulher e negra dentro daquele universo. “Eu precisei que outros executivos me apoiassem” .

– 3- Não vacile perdendo oportunidades para o seu perfil

É o momento de aproveitar as oportunidades das empresas que estão investindo em programas de diversidade. “Programas de diversidade não são favor. Foi feita uma abolição, mas o povo foi colocado na rua sem nada. Esse processo de rebalancear não é favor. É uma equiparação daquilo que foi feito de forma errônea no passado. A liberdade tem que vir com a oportunidade e isso nunca foi dado”.

– 4 -Vai ser difícil, mas não desista

Ela reconhece que a jornada não é fácil e nem todo mundo vai gostar de ver gente negra ocupando espaços. “Se inclua mesmo que o olhar seja de exclusão para você , não se intimide, sonhe, planeje e execute. Quando executar, se cair pratique a resiliência. Se uma porta fechar busque outra, mas não desista. Faça a coisa acontecer com o sonho que você tem”.  

-5- A sua vida depende de oportunidades, quando surgir uma, agarre!

“Na minha balança da vida eu tive mais não do que sim. Os nãos serviram de aprendizado e os sims eu agarrei como uma louca e tentei tirar o melhor proveito da situação”.

Lição extra: planejamento é tudo!

” Eu sonhei na minha vida, esse sonho eu transformei em planejamento. Tive que mudar a rota algumas vezes na execução , levantei , mas tive apoio ao meu redor”.

Confira a live na íntegra clicando aqui.

O movimento do corpo negro nas eleições 2020

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Rose Cipriano, Pré-candidata a vereadora de Duque de Caxias pelo PSOL - Foto: Reprodução Instagram

O que parecia uma fissura política na histórica recente do Brasil com a eleição do presidente Jair Bolsonaro jogou a país num abismo. De um lado a defesa de todas as violências sociais típicas dos países da América Latina e do outro o próprio eleito legitimando chagas como a ditadura. Tudo que estava escondido, agora pode ser visto com riqueza de detalhes e a cada dia que passa cheira pior.

A pandemia escancarou as desigualdades sociais e o racismo estrutural, violências, fruto da negligência de um estado cis, masculino, branco, heteronormativo e de classe média que não representa o país, mas como detém os meios de produção e comunicação, garante sua hegemonia e a perpetuação das desigualdades. Esses são os ingredientes que engrossam o caldo dos acontecimentos de um ano que custa acabar.

O ano de 2020 se organiza dentro da distopia do tempo. Paira no ar “um novo normal” e o uso da máscara, aos moldes da escrava Anastácia, garante as velhas práticas sua continuidade. Ao mesmo tempo que a pandemia e a Covid-19 reconfiguram a forma de vivenciar o mundo, entender e lidar como os corpos trazidos pelas desigualdades, há uma urgência e rever pautas importantíssimas para garantir a ampla e irrestrita participação de todos e todas na vida política do país.

Dentro os acontecimentos desse ano sem precedentes, a cereja do bolo são as eleições, que acontecerão em novembro. Houveram mudanças para que isso acontecesse dentro desse “novo normal”. A começar pela alteração das datas para a realização das convenções eleitorais, registros de candidaturas e o dia da eleição em si. As regras para a propaganda eleitoral também sofreram mudanças importantes no sentido de coibir a Fake News e garantir a transparência nas informações veiculadas pelos partidos e candidatos.

As mudanças no pleito impactaram diretamente a experiência eleitoral do país, para além dos prazos mais curtos, assistimos uma mudança de rota na busca do voto. As campanhas de rua, o corpo a corpo se veem impedidos de acontecer na sua totalidade pela necessidade do isolamento social. As ruas deram lugar as redes sociais. As campanhas estão se estruturando de forma online.

Os antigos comitês que abrigavam as coordenações de campanha e suas estratégias, militantes e simpatizantes que se reuniam para discutir as probabilidades de eleição do seu candidato, hoje acontecem em reuniões através de aplicativos como o zoom, whatsapp, meet entre outros. O frisson da distribuição de material, os famosos santinhos, se resumiu aos compartilhamentos de post pelas redes sociais, nos grupos da família, amigos e do futebol.

A teia de contatos em que as pessoas estão mergulhadas, sua capilaridade e capacidade de inserção é que vão garantir o desempenho eleitoral e com isso a vitória. Os partido e candidatos que estiverem mais entranhados nos meandros do espaço virtual é que terão mais chances de chegar na frente.

A realidade virtual que estamos inseridos mudou também a cara dos candidatos. Houve um significativo aumento das candidaturas afro descentes que concorrem ao pleito eleitoral de 2020, é notória a presença de homens e principalmente de mulheres negras na disputa das eleições municipais, tanto para vereança quanto para a prefeitura.

Falar sobre candidaturas negras ou do voto negro passou a ser uma constante. Perguntas como porque negro não vota em negro? Por que os partidos não cumprem os 30% das cotas? Por que o acesso da população negra ao sistema eleitoral é tão difícil? Qual o conjunto de fatores que empurra as pessoas negras para as margens eleitorais? Vem exigindo uma resposta da sociedade e um posicionamento do povo negro.

A perspectiva eleitoral a partir do ambiente virtual é um caminho para responder essas perguntas e transformar a correlação de força das decisões que atingem a realidade da população negra. As redes sociais amplificam as vozes negras e mostram quão diversas elas podem ser na elaboração de soluções que atendam às suas necessidades.

Campanhas como “Enegrecer a Política” um projeto que analisa os motivos da ausência de pessoas negras nos processos eleitorais ao mesmo tempo que produz ferramentas que possibilitem esse acesso, a “Agenda Marielle Franco” lançado pelo Instituto Marielle Franco que reúne um conjunto de práticas antirracistas a para as eleições de 2020 e o documentário “Semente” que fala da importância do engajamento das mulheres negras na ocupação dos espaços institucionais, são o resultado de ações coletivas organizadas para visibilizar as pessoas negras, sobretudo as mulheres negras, e as pautas que envolvem sua existência.

No momento em que o TSF discute e aprova o uso proporcional do fundo partidário, do fundo eleitoral para o financiamento das candidaturas negras e o tempo da propaganda eleitoral em rádio e TV do horário eleitoral gratuito a que os partidos tem direito, afim de garantir a equidade da presenças de pessoas negras nos pleitos eleitorais, demonstra que é possível que as estruturas institucionais racializadas se coloquem a favor das populações oprimidas ao acesso aos espaços de poder e decisão, quebrando as barreiras impostas pelo racismo estrutural.

Essa mudança de comportamento do TSF foi fruto de lutas e reivindicações de passos que vieram muito antes dos meus e que atingiram a instituição também pela ação violenta da pandemia e da covid- na vida da população negra, que recrudesceu na pressão para aumentar e garantir seu acesso a disputa eleitoral, a fim de concretizar as mudanças que precisam ser feitas para que a vida das pessoas negras passe a importar.

A distopia é o tempo que nos rege, então que a partir dos elementos que ele apresenta,  a sociedade possa construir o caminho que a levará à construção de um mundo antirracista e anticapitalista, capaz de enxergar na diversidade a solução para suas questões mais profundas.

Da favela à diplomacia: conheça a história de Flávia Mellysse

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Foto: Daniel Produções/Elos que empoderam

Nascida em Campinas numa favela muito pobre, Flávia cresceu em uma família de alcoólatras e pedófilos. Mesmo diante desse cenário decidiu e conseguiu mudar sua história e hoje aos 40 anos ela é empresária; lider no terceiro setor; CEO Founder da Connect Group Holding e Fundadora do Instituto Elos que empoderam.

Flávia, que conheceu a dor da violência sexual muito cedo, se dedicou a ajudar outras mulheres vítimas de violência no Brasil. Atendeu mais 800 mulheres no país todo, desenvolveu método paliativo para cura de dores emocionais e íntimas em suas pacientes, se especializou em saúde integrativa, atuou nas comunidades carentes como doutora comunitária, criou o projeto ‘Elas que Empoderam’ que ajuda mulheres vitimas de violência domestica.

Após 13 anos vivendo em um relacionamento abusivo se divorciou e abriu um negócio voltado à consultoria em saúde intima feminina, o Núcleo Florescer e a Mel Sensual uma micro empresa de produtos de sex shop. Em 2015 se tornou Embaixadora do empreendedorismo feminino, formou 09 lideranças no Brasil e na Europa, criou núcleos de empreendedorismo feminino na região metropolitana em Campinas formando um grupo de 4.550 mulheres empreendendo de forma assertiva.

Fez parceria com secretarias de emprego e renda, SEBRAE, CIESP para fomentar negócios femininos e dar a oportunidade a mulheres de todas as classes sociais de recomeçar a sua vida longe do agressor.

Fundou a Regional da Câmara do MERCOSUL e Américas conectando empresários e secretarias de indústrias e comercio de 21 cidades da região metropolitana de Campinas com países do MERCOSUL e Europa.

Com todos esses feitos Flávia se tornou uma forte liderança na região de Campinas na conexão entre o Terceiro Setor e o Privado criando assim modelo de negócios sustentáveis.

Flavia foi agraciada com várias Honrarias uma dela é PREMIO ZUMBI DOS PALMARES. O Grupo Elas que Empoderam se tornou, ELOS QUE EMPODERAM que rapidamente se espalhou por vários estados Brasileiros e ficou entre um dos 300 projetos que mais geram impacto social no mundo.

Atuando como Diplomata corporativo Flávia atua em países estabelecendo a comunicação e negociação em situações de conflitos de interesses, culturas diferentes e gerenciamento de crises e capta investimentos para ampliação de empresas.

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