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Dossiê inédito traz dados sobre a participação negra nas eleições municipais de 2016

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(Créditos: Ingrid Farias)

Documento elaborado pelo projeto Enegrecer a Política, apresenta um panorama inédito sobre candidaturas e eleições de pessoas negras no Brasil, a partir do Norte e Nordeste, nas últimas eleições municipais

A iniciativa nacional Enegrecer a Política lançou, na última terça-feira (13,) o Dossiê Enegrecer a Política – uma análise da participação negra nas Eleições de 2016. O documento inédito traz o recorte de raça/cor nas últimas eleições municipais, o primeiro pleito de candidaturas municipais com o registro de raça/cor pelo TSE, e é um pontapé inicial de pesquisas sobre a participação negra nos espaços políticos de tomada de decisão e poder e serve de comparativo para os dados das eleições atuais.

O documento compilou dados do TSE, mas também os cruzando com dados do IBGE, para traçar recortes econômico, de escolaridade, etário, gênero sobre as candidaturas negras municipais, além das porcentagens que foram eleitas em relação a demais grupos sociais. O estudo traz um recorte do Norte e Nordeste, com foco nas cidades de Belém (PA), Recife (PE) e Salvador (BA).

“A necessidade de mudar esses números reuniu sete organizações de todo o Brasil para construção da iniciativa nacional Enegrecer a Política, liderado majoritariamente por mulheres negras, com representações dos estados da Bahia, Pará, Pernambuco e Rio de Janeiro. O foco do Enegrecer é discutir a baixa representatividade negra nas esferas públicas e espaços de poder e decisão, e criar estratégias para fortalecer essa presença. Mapear, debater e apoiar o aumento do número de candidaturas negras para as Eleições 2020 no Brasil, em especial nas regiões Norte e Nordeste, são estratégias desta iniciativa”, indica a introdução do documento.

Candidaturas Negras

O projeto também está disponibilizando acesso a uma banco de candidaturas negras pelo Brasil comprometidas com a pauta antirracista e comprometidas com os direitos humanos. Os candidatos e candidatas poderão ser acessados a partir de filtros como município, gênero e partido também no site do projeto, na página http://www.enegrecerapolitica.org/campanha. As candidaturas disponíveis serão atualizadas regularmente.

SERVIÇO

Dossiê Enegrecer a Política – uma análise da participação negra das Eleições de 2016. Acesso para baixar gratuitamente em www.enegrecerapolitica.org/mapa.

Cantora Nicki Minaj revela sexo de seu primeiro herdeiro e recebe carta de Beyoncé

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Foto: Reprodução/Instagram

“Seja bem-vinda à maternidade” felicita Queen B à rapper

A rapper Nicki Minaj, que deu à luz seu primeiro herdeiro, no último dia 29 de setembro, revela nesta quinta-feira (15) o sexo do bebê. A gestação estava sendo mantida em sigilo, até que em julho ela iniciou a divulgação por meio das redes sociais. Casada com o também rapper, Kenneth “Zoo” Petty, a artista ainda lançou um trabalho em meio a gestação. No videoclipe da música “Trollz”, que figura em participação com 6ix9ine, os fãs já levantavam rumores sobre a gravidez, uma vez que ela evita mostrar sua barriga.

Minaj compartilhou em seu instagram os cartões que recebeu da cantora Beyoncé, a felicitando por ingressar na maternidade, e do casal Kim Kardashian e Kanye West dando parabéns pelo nascimento da criança. 

“Obrigada Beyoncé, Kim & Kanye, Riccardo Tisci, Winnie, Karol e a todos que me felicitaram nos últimos tempos. Significou tudo para mim. Estou tão grata e apaixonada pelo meu filho. Loucamente apaixonada. Meu garotinho favorito em todo o mundo”, compartilhou a cantora em seu instagram.

https://www.instagram.com/p/CGXwpiljhiO/?utm_source=ig_web_copy_link

TodesPlay: Plataforma de streaming amplia a diversidade no audiovisual

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Com lançamento para o domingo (18), a TodesPlay – plataforma global de filmes, séries e produções audiovisuais via streaming, nasce com objetivo de contribuir e consolidar um mercado mais diverso e representativo. Gerida pela Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN), a escolha da data de estreia é uma forma de homenagear um dos maiores atores do cinema e da TV brasileira, Grande Otelo, que em vida completaria 105 anos. Segundo Thais Scabio, Gestora de Desenvolvimento de Negócios da plataforma, a ideia é expandir a importância da conservação, memória e preservação da narrativa identitária. “A TodesPlay nasce da necessidade de ter nosso próprio espaço de difusão. Queremos nos tornar referência no segmento e revolucionar o mercado de entretenimento“, diz Scabio.

A plataforma terá duas opções de acesso ao público, gratuito, que vai oferecer exibição de obras selecionadas e as mostras e festivais parceiros e por meio de assinatura paga, mensal ou anual, que disponibilizará materiais exclusivos de curtas, longas metragens e séries. Para Viviane Ferreira, CEO da plataforma, a TodesPlay chega com o intuito de contribuir com a entrega de uma programação alicerçada nos ideais de diversidade. “A TodesPlay se apresenta como uma janela potencializadora do poder de invenção de talentos múltiplos, evidenciando as relações existentes entre o conteúdo, quem o realizou, e a audiência“, salienta a CEO.

A renda arrecadada dos valores da assinatura será destinada a produções audiovisuais exclusivas. Além disso, os produtores que tiverem filmes expostos na prateleira da Todesplay ganharão conforme o crescimento de assinaturas. A distribuição da receita será por meio de participação nos lucros “Revenue Share”, ou seja, quanto mais views a obra tiver, mais o produtor ganha, sendo 60% do valor líquido das assinaturas destinado às produções e 40% para manutenção da TodesPlay. “Muitas produtoras disponibilizam suas produções no Youtube e Vimeo. No entanto, essas plataformas faturam milhões, e quem produz dificilmente tem retorno financeiro. Na TodesPlay, além de fortalecer toda a rede de produção, os autores poderão lucrar com novas obras“, explica Thais Scabio.

A estimativa é ter novas obras a cada 15 dias e fechar o ano com 10 mil assinaturas. Sendo que as 20 primeiras pessoas a assinarem, terão assinatura gratuita por 1 mês. E, para marcar o início da plataforma, às 18h, os idealizadores da TodesPlay farão uma live com diretores que representam o mercado no audiovisual, como Pâmela Peregrino (diretora da animação Òpárá de Òsùn: quando tudo nasce” RJ/BA), Riane Nascimento (diretora do documentário Travessia /AM) e Marcus Azevedo (diretor da ficção Afronte/DF). Às 19h, um bate-papo ao vivo com a atriz e pesquisadora Deise de Brito, que falará sobre o seu estudo sobre Grande Otelo e a representação do corpo negro e para finalizar participação especial do artista Lazaro Ramos também em homenagem ao Grande Otelo.

As lives serão transmitidas na própria plataforma. Já o filme de abertura da plataforma será o “Tudo que é Apertado rasga”. Com direção, roteiro e montagem de Fábio Rodrigues Filho.

Serviço
18/10, às 18h – Live de lançamento com diretores que representam o audiovisual;
18/10, às 19h – Live Master Class com Deise de Brito. Tema: Grande Otelo e a representação do corpo negro;
18/10 às 20h – participação especial com Lázaro Ramos *homenagem ao artista Grande Otelo”.

‘Pantera Negra 2’ traz possibilidade de revivermos o original T’Challa

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(Créditos: Divulgação)

Ator Chadwick Boseman, morto em agosto, pode aparecer novamente no longa por meio de recurso tecnológico

Após a morte do ator Chadwick Boseman, vítima de um câncer aos 43 anos, a dúvida sobre como se daria a sequência do segundo longa da saga ‘Pantera Negra ’ ficou pairando no ar. Mas, de acordo com o jornal O Globo, os fãs poderão reviver o personagem original, T’Challa. A possibilidade se dá a partir do uso do recurso de CGI (Computer-Generated Imagery), o mesmo utilizado com a personagem Leia, de “Stars Wars” após anos de seu falecimento.

O recurso utiliza imagens já gravadas pelo ator e não aproveitadas no filme anterior, combinadas com cenas gravadas por dublê, além do uso de efeitos especiais, que poderão ser  inseridos em sequências do novo filme.

Elisa Maia reflete sobre a solidão da mulher negra em videoclipe “Sol de Setembro”

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(Créditos: Alonso Junior)

Filmado em casa pela própria artista amazonense, que também assina composição e produção musical da faixa

Dando sequência a sua série de lançamentos previstos para esse ano, Elisa Maia apresenta a inédita ‘Sol de Setembro’. Composta e produzida pela própria artista, faixa reflete sobre a solidão da mulher negra, além de fazer uma referência ao período conhecido como ‘alto verão na Amazônia’, época de poucas chuvas e temperaturas em torno dos 38º.

De um lado, a letra é responsável por mostrar as desconcertantes constatações nada positivas contidas na composição. De outro, a melodia chega como um alento marcado aos tons de reggae. Esse é o clima ardido e que, de fato, causa uma falsa sensação de leveza ao falar de temas que expõem tanta vulnerabilidade.

Frederico Paulus e Gabriel Pinto da Luz, respectivamente contra baixista e baterista da banda Johnny Jack Mesclado, incorporam um groove hipnótico e poderoso ao projeto que também traz camadas de teclados, backing vocals, modulação na tonalidade, reverbs e delays. Rafael Senegal, do consagrado Leões de Israel, soma ao time nos teclados.

Clássicos como ‘Survival’, do Bob Marley e ‘I Don’t Want: The Gold Fire Sessions’, da americana Santigold, são algumas das inspirações da artista.

“Acho importante ressaltar que essa canção é, acima de tudo, sobre passar por momentos de extrema dor em um contexto muitas vezes solar, onde não é possível parar, mesmo que tudo que se queira é não levantar da cama. E isso também fala muito sobre o que é ser uma mulher negra. Mas, ao mesmo tempo, ao viver e refletir sobre tudo isso, sentir que é possível se tornar cada vez mais agente da própria afetividade e encontrar toda água necessária para transbordar dentro de si mesma”, destaca Elisa.

Para a versão audiovisual, cenas que misturam nuances do cotidiano de quarentena, altos e baixos, bastidores de uma LIVE, além de um relacionamento poliamoroso virtual.

Elisa Maia – responsável por toda a filmagem feita diretamente de sua casa – também assina a direção em parceria com Victor Kaleb. Ele, remotamente, norteou os trabalhos. O roteiro foi construído coletivamente pela cantora, Victor Kaleb e Anália Nogueira, durante reuniões virtuais. O single ainda tem parceria na produção musical com Bruno Prestes e piano acústico por Ian Fonseca, da banda Supercolisor. Na finalização Rafaela Prestes (mixagem) e Fernando Sanches (masterização, no Estúdio El Rocha).

O clipe está disponível no Youtube e a faixa em todas as plataformas digitais. 

Marina Afares lança EP “Dissolveu”

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(Créditos: Fredo Peixoto)

“Dissolveu”, é o recém-lançado EP de Marina Afares, projeto que traz um compilado de quatro canções compostas por  uma atmosfera rítmica de referências diversas, que funde aspectos da música tradicional com a música de concerto, sobrepondo vozes e camadas instrumentais que se unem desde um cenário uterino minimalista até o ápice da polifonia. 

“Sou de família negra sudestina, muito envolvida com religiosidades de matriz africana, samba, jazz e manifestações de rua. Todas essas vivências, com certeza, guiaram a feitura do meu trabalho que, do começo ao fim, vem com aquela necessidade de retorno e reconstrução da ideia de brasilidade e de diáspora, devolvendo os nossos sons, fonemas, rearranjando os toques orgânicos com batidas eletrônicas e combinando o passado com a contemporaneidade”, revela Marina. 

Produzido por Leandro Canhete e gravado no estúdio Medusa, “Dissolveu” levanta temáticas sociais precisas como genocídio da população negra e a violência contra mulheres. Mas, não só. A atriz, cantora e educadora reflete, ainda, sobre as dualidades do sagrado e do profano, da festa e do recolhimento, da luz e da sombra, do sonho e da realidade. 

Entre as principais inspirações da Marina, estão nomes como Milton Nascimento, Elis Regina, Sarah Vaughan, João Bosco, Erykah Badú, Buika, Grupo Cupuaçu e Dona Aura do Coco.

A obra está disponível no: Youtube e em todas as plataformas de streaming.

Bando de Teatro Olodum comemora 30 anos com LIVE repleta de convidados

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Neste sábado, 17 de outubro, uma das mais importantes companhias de teatro do Brasil completa 30 anos de atividades nos palcos e nas telas. É o Bando de Teatro Olodum, que nasceu em Salvador, especificamente no Centro Histórico – Pelourinho e há três décadas vem pautando temas fundamentais para a sociedade brasileira em suas produções. Para marcar a data, o grupo fará uma LIVE, em seu canal no Youtube onde receberá diversos convidados que integram essa história. Artistas oriundos da companhia, que já dividiram o palco ou o set de filmagem com o Bando e que se sentem influenciados pelo trabalho do grupo. 

A LIVE contará com depoimentos de estrelas como a cantora Virgínia Rodrigues, o rapper MV Bill, as atrizes Deborah Secco e Taís Araújo, a dançarina Nildinha Fonseca, os atores Lázaro Ramos e Érico Brás, os diretores Márcio Meirelles e Chica Carelli, os coordenadores artísticos do Bando, Zebrinha e Jarbas Bittencourt, além de atores da fundação do grupo e do elenco atual. E, claro, os tambores do Olodum, maior banda percussiva do mundo, marcará presença. 

(Créditos: Divulgação)

Será uma grande celebração às artes negras e à resistência de um grupo fundamental para a cultura brasileira, que revelou talentos das nossas artes como os próprios Virginia Rodrigues, Lázaro Ramos e Érico Brás, que estarão presentes na LIVE, como também Edvana Carvalho, Valdinéia Soriano, Jorge Washington, Cássia Valle, Luciana Souza, dentre tantos e tantas artistas formados na linguagem própria do grupo, que une expressões cênicas do canto, da dança e do teatro, associadas à consciência negra e ao engajamento político e social.

SERVIÇO

Bando 30 anos – LIVE de celebração aos 30 anos do Bando de Teatro Olodum

Depoimentos de Lázaro Ramos, Thaís Araújo, Virgínia Rodrigues, Deborah Secco, MV Bill, banda Olodum, entre outros artistas convidados.  

Quando: 17 de outubro de 2020 (sábado), a partir das 18h

Onde: https://www.youtube.com/user/bandodeteatro

Professora Toni Morrison é tema de curso da ESPM Rio

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A ESPM Rio, escola de negócios referência nas áreas da Economia Criativa, lança o curso Toni Morrison: Uma Escritora Negra Por Princípio. Serão sete encontros ao vivo por webconferencia, terças e quintas, para explorar seis romances, além de ensaios e textos, da escritora norte-americana e primeira mulher negra a vencer o Prêmio Nobel de Literatura, em 1993.

O curso é ideal para profissionais, estudiosos e pesquisadores da área de literatura e letras ou interessados nas obras e pensamentos de Toni Morrison. “Além disso, estudar Toni Morrison é uma ótima oportunidade para conhecer as dinâmicas culturais da comunidade afro-americana dos Estados Unidos, como música, religião, Escrita Criativa e interseccionalidades“, diz Kátia Santos, professora do curso da ESPM.

Formada em letras pela Howard University, Toni Morrison, estreou como romancista em 1970 com o livro O Olho Mais Azul. Suas histórias apresentam o afro-americano não apenas como personagem determinante na construção do país, mas principalmente como alvo de uma segregação ainda existente. Conquistou inúmeros prêmios, entre eles o National Book Critics Circle, Pulitzer e foi a primeira negra a receber o Prêmio Novel de Literatura. Faleceu em 2019, aos 88 anos.

Serviço

Toni Morrison: Uma Escritora Negra Por Princípio

Quando: 20, 22, 27 e 29 de outubro e 5, 10 e 12 de novembro

Horário: 19h às 22h

Investimento: R﹩ 735,00 (parcelamento em até 3 vezes)

Inscrições e informações: Clique Aqui

Dia dos Professores: Quantos professores negros você já teve?

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Nesta quinta-feira (15) é comemorado o Dia do Professor, data em que se homenageiam os responsáveis pelo desenvolvimento da educação e do conhecimento no país, abrangendo um grupo de profissionais que trabalham desde a educação infantil até o ensino superior. Como todos sabemos, trata-se de uma das mais importantes profissões praticadas no mundo, afinal, sem ela, a transmissão de conhecimentos e a correta apreensão destes pelas pessoas seriam praticamente impossíveis.

Sabemos que todos os professores são extremamente importantes para formação de uma criança, adolescente e adulto. Mas também sabemos o quanto a representatividade importa. Segundo o MEC, são 65.249 professores negros atuando em universidades brasileiras, número que representa 30,5% do total de docentes no Ensino Superior do Brasil, que é 214.224. A parcela negra na população brasileira é de 50,7%, de acordo com o Censo Demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quando se olha para as faculdades de ensino superior públicas, a taxa cai ainda mais, correspondendo a 14,4% dos docentes. Os dados mostram que, apesar de a maioria populacional do Brasil ser negra, ainda somos uma minoria entre o total de professores universitários.

Entre os professores negros no ensino superior:

31,3% tem doutorado como a titulação máxima;
45% tem mestrado como a titulação máxima;
23,7% tem especialização como a titulação máxima;
5,4% tem graduação como a titulação máxima;
4,5% tem graduação como a titulação máxima.

Eu, Thais Prado redatora deste site, em todo o meu período estudantil só tive uma professora negra. E ela era a única professora negra da Universidade. Hoje penso: “Em quem ela se espelhou?“. Devemos ser imensamente gratos por todos os professores que passaram por nos, e triplamente gratos pelos professores negros, sabemos bem como é ser negro em qualquer âmbito.

Você, professor / professora negra, obrigada por continuar, por ser referência para os pequenos e por manter nossos corações cheios de esperança. Não deve ser fácil, ainda mais nas escolas da periferia e por isso devemos nossos agradecimentos a vocês. Nossas crianças negras precisam de referencias em todos os locais. Obrigada!

Indicação ao BET Awards rende participação de Djonga no Jornal Nacional

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(Créditos: Daniel Assis)

Na última terça-feira, 13 de outubro, o rapper Djonga foi destaque no Jornal Nacional, o telejornal de maior alcance do país. A participação do artista na programação se deu pela indicação à premiação internacional BET Hip Hop Awards, sendo o primeiro brasileiro a ser indicado na categoria “melhor flow internacional”, e também o único representante do país para esta edição. A premiação, que ocorrerá em 27 de outubro, é a mais importante do segmento Hip Hop nos Estados Unidos, e Djonga concorre ao lado de rappers da França, Reino Unido, África do Sul e Quênia. 

A aparição do rapper no jornal causou grande comoção por parte de seus fãs nas redes sociais, uma vez que figura entre os principais nomes do Rap Nacional, estilo pouco presente em grandes mídias televisivas. Com cinco anos de carreira e com o lançamento de álbuns consecutivos nos últimos quatro anos, todo dia 13 de Março, foi a partir de sua quarta obra “Histórias da Minha Área” que ele colhe o fruto da indicação ao prêmio.

https://twitter.com/ferreiragabriof/status/1316175826463928322

Na reportagem, Djonga fala sobre a relação da música com sua família, por ter crescido em meio à festas que proporcionaram o contato com artistas que inspiram sua trajetória, como Elza Soares, Milton Nascimento e Racionais. E é no estúdio localizado na casa de sua avó, em Belo Horizonte, que o rapper grava suas músicas até os dias atuais.

“O papel da arte de incomodar, de causar reflexão para mim é mais do que fundamental.” Djonga

Citado como um artista que fala sobre o racismo, as violências e as desigualdades sociais “ tocando o dedo na ferida”, o rapper comenta os efeitos destas discriminações e a importância da luta consciente como embate. “Tem situações que você pensaria ser impossível ser discriminado e você é. E aí diante disso, que você começa a ver o tamanho da estrutura e como que a gente tem que lutar de fato, e como que a luta é muito mais pesada e mais séria do que parece, não é uma coisa só de boca pra fora. Ainda assim o lance era bater no peito e falar “Vamo longe”.

https://twitter.com/anthunesarth/status/1316196498745556993
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