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Programa Trace Trends comemora um ano e estreia programação especial com Projota

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Foto: Divulgação

Nesta terça-feira, 3 de novembro, estreia a programação especial em comemoração ao aniversário de um ano do programa Trace Trends, exibido pela Rede TV!

Inaugurado no último Dia da Consciência Negra, em 2019, e apresentado pelo influenciador AD Junior e pelo ator e produtor, Alberto Pereira Jr., o programa conquistou o apoio comercial de grandes marcas como Vivo, Bradesco e Casas Bahia.

Ao longo do mês de aniversário, os telespectadores podem esperar muitas novidades e entrevistas exclusivas, produzidas em um cenário especial, toda terça-feira à noite. A começar pelo compositor e rapper paulista Projota, que soltará a voz interpretando os sucessos “Ela Só Quer Paz”, “Muleque de Vila”, “Nossa Lei” e “O Homem que Não Tinha Nada”, além de compartilhar detalhes da carreira e dos novos projetos. 

Projota conta que seu último álbum, Tempestade Numa Gota D’água, lançado em meio à pandemia, precisou de reestruturação dos planos iniciais do músico, cujo intuito era produzir um videoclipe por mês, com divulgações mensais. “Agora, a gente voltou a fazer os videoclipes, como foi o caso de Nossa Lei com o Xamã, e de juntar uma equipe para gravar”, conta.

A presença dos músicos Paula Lima, Doralyce, Thiaguinho MT e JS Mão de Ouro também está garantida  nas ediçõesdo programa neste mês. Para completar as participações especiais, o jogador de futebol Danilo Tchê Tchê, Aline Nascimento do ID_BR e o escritor Ale Santos endossam o time de convidados.

O programa reúne o melhor da cultura negra e urbana do país e do mundo, com bate-papos, música, clipes, comportamento e tendências. Desde sua estreia já recebeu personalidades importantes do eixo cultural urbano do país, como as cantoras Elza Soares e Margareth Menezes, o músico Marcelo D2, e os atores Jeniffer Nascimento e Rafael Zulu.

O Trace Trends vai ao ar às terças-feiras, às 22h50, na RedeTV!.

Caso Mariana Ferrer: “Estupro culposo” é retrocesso principalmente para as mulheres negras

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Foto: Reprodução internet

Com a absolvição do empresário, André Camargo Aranha, acusado de estuprar a influenciadora de moda Mariana Ferrer, em dezembro de 2018, o caso voltou a tomar conta das redes sociais nesta terça-feira (03). A repercussão vem pelo fato de uma decisão inédita, o inquérito por “estupro culposo”. O crime culposo no Direito Penal, se refere ao ato ilícito cometido sem a intenção, mas com culpa, ou seja, de forma negligente. Neste caso, significa que o empresário teria estuprado Mariana, mas sem intenção de ferir seu consentimento. O novo inquérito não tem descrição no Código Penal.

A investigação se dava como ‘estupro de vulnerável’, e a contrariedade da decisão, impacta não só na realidade da jovem que teve sua vida extremamente abalada a partir do acontecimento, e ao longo dos últimos dois anos, mas também em relação ao futuro das mulheres negras – as mais afetadas pela violência sexual e doméstica no Brasil. De acordo com dados referentes ao primeiro semestre de 2020, o percentual das mulheres negras vítimas de estupro foi de 52%. O levantamento foi realizado pelo Monitor da Violência, em parceria com G1, Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Ainda assim, o número pode ser muito maior, já que para que o caso seja registrado depende de denúncia pessoal da própria vítima. Sendo que os casos de agressões e estupros são os que mais sofrem com a subnotificação. Para as mulheres negras as barreiras são diversas, começando pelo acesso à rede de atendimento adequada, afastadas das regiões periféricas, além de recursos financeiros para lidarem com os processos jurídicos. A segunda barreira é o racismo institucional, que impede com que suas denúncias sejam creditadas e oficializadas. 

O caso de Mariana Ferrer também levanta a questão da visibilidade. Ferrer é influenciadora digital, o que já levou a uma maior exposição e credibilidade de seu caso, por meio do público que a acompanha e de pessoas já creditadas pela mídia, como as artistas que se posicionaram hoje nas redes sobre o caso. Entre elas, a cantora IZA, e as atrizes Deborah Secco e Bruna Marquezine – que atualmente conta com com um público de quase 50 milhões de seguidores em suas contas de Instagram e Twitter. Mariana que foi dopada e abusada, e teve seu caso exposto a milhões de pessoas, com crédito de pessoas influentes, teve um veredito inédito e inexistente no Código Penal para seu caso. Então o que acontecerá com os casos de mulheres negras e periféricas que mal tem acesso à rede de atendimento imediato ao crime ocorrido, e menos ainda terem a visibilidade de suas histórias creditadas pela mídia.

Matéria escrita em colaboração com Thais Prado e Gaby Ferraz.

 

Secretaria da Cultura realiza ação de combate ao racismo no centro de São Paulo

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Foto: Gabriela Fujita/UOL

Em pontos estratégicos e simbólicos da memória negra, neste mês de novembro – em que se aborda a Consciência Negra, no dia 20 – a Secretaria Municipal de Cultura faz uma ação especial no combate ao racismo. Os semáforos receberão máscaras temáticas com os punhos cerrados, representando a luta e a resistência contra o racismo. Os pictogramas buscam dar visibilidade e o apoio necessários para discutir eliminação das desigualdades e definitiva inserção da população negra em uma sociedade justa, sem preconceitos, sem racismo, sem discriminação e que respeite e enalteça a cultura africana e afro-brasileira.

Dentre as regiões selecionadas para implementação da ação, a Praça da República foi escolhida por ser um ponto de encontro dos grupos de manifestações culturais negras e imigrantes. Outras travessias são na Av. Paulista, em frente ao MASP, no cruzamento com a Rua Peixoto Gomide e também no cruzamento com a Al. Casa Branca, locais de grande circulação de pessoas e também palco de grandes manifestações. Os últimos pontos que contam com a intervenção são na Praça da Liberdade – um na travessia com a Av. Liberdade e outro no entroncamento com a Rua dos Estudantes e a Rua Galvão Bueno.

A Liberdade, em especial, foi um bairro negro que teve sua memória apagada e agora pode recontar e reafirmar essa história, com o anúncio do Memorial dos Aflitos, que será criado no local. Em 2019, foram instaladas as primeiras placas do programa Memória Paulistana, com placas azuis que sinalizam lugares de memórias negras no centro histórico e na Liberdade.

Travis Scott desativa Instagram após comentários racistas sobre sua fantasia de halloween

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No último final de semana (31), até o começo desta segunda-feira (2), muitas celebridades compartilharam suas fantasias de Halloween inspirados em diferentes personagens e entre eles, o rapper Travis Scott compartilhou a sua fantasia, como o Batman. Infelizmente, músico desativou sua conta no Instagram após uma enxurrada de comentários racistas na sua publicação.

A roupa que usava era inspirada no Batman de Michael Keaton, enquanto posava ao lado dos seus veículos marrons. O traje era, sem dúvida, bem elaborado e construído e a tonalidade marrom chamou a atenção e gerou comentários ofensivos a Travis, chegando a compararem o visual dele com o de uma barata.

Em outubro a Sony anúncio Travis como seu novo parceiro criativo, em depoimento sobre Travis Scott disse: “Estou realmente ansioso para poder mostrar tudo em que a Cactus Jack tem trabalhado em conjunto com a Sony e a equipe PlayStation. Mais importante, estou muito animado para ver como os fãs e famílias PlayStation irão reagir, e não vejo a hora de jogar alguns games com todos em breve!”

A publicação no blog do PlayStation não traz detalhes específicos sobre a parceria, apenas reforça a liberdade criativa para futuras ideias.

Travis é mais um rapper americano com uma mente incrível. Infelizmente até as mentes mais incríveis estão propensas a sofrer com o racismo, basta ser negro.

Sem romantizar, Tia Má compartilha sua rotina como mãe de uma recém-nascida

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a jornalista Tia Ma segurando sua Ayana - Foto: Reprodução Instagram

Uma das diversas razões pelas quais a jornalista Maíra Azevedo, a Tia Má, é admirada é o seu tom papo reto para falar sobre tudo, incluindo a maternidade. A escritora que deu a luz a sua primeira menina Ayanna, no dia 6 de outubro, tem usado sua conta no Instagram para compartilhar suas experiências. Maíra já mãe de Aladê de 12 anos vive entre criar um novo ser no mundo sem perder a atenção no filho adolescente.

Muitas das suas postagens ajudam mulheres a lidar com as diversas emoções que permeiam o puerpério. Na noite solitária das mães que pariram recentemente é normal achar que os medos e inseguranças só acontecem com a gente e ouvir outras mulheres falando sobre essas questões alivia.

O sorrisão da mãe com suas crias Aladê e Ayanna Foto: Reprodução Instagram

Em um dos seus vídeos, a jornalista destaca a importância da participação dos pais nesse momento e critica que define isso como ajuda.

“Tem homem que já some logo quando descobre a gravidez, tem aqueles que acreditam que basta dar o dinheiro (aquele 200 conto) e aqueles que acham que ser pai é postar foto em rede social! Bom, Marcus faz as obrigações dele, é isso não faz dele um alecrim dourado, mas sim um homem consciente do que é paternidade”.

Ela disse estar mais ativa no Twitter por conta dos horários de sono da filha e usa o espaço para fazer alguns desabafos.

Selecionamos uma das lições que ela dá que é uma das mais importantes: não se comparar com outras mães.

“Mulheres…quero fazer um pedido NÃO SE COMPAREM, nem comparem umas as outras. Somos únicas! Nossas formas são exclusivas, e o padrão é exatamente não ser esse padrão. Esse texto é muito clichê, mas é real, em especial para as mulheres que estão paridas, no puerpério. Não sejam cruéis com vocês mesmas, e tentem não permitir que a perversidade alheia te atinja. Recebo todo tipo de mensagem! Muitas pessoas dizendo que estou maravilhosa (e eu não me sinto assim) e outras mandando eu tomar vergonha na cara e me cuidar! E não querem saber como me sinto! Tem dias que choro, vendo minha diástase, e não é fácil quando existe toda uma pressão estética. O puerpério, o resguardo é um período tenso, difícil para mulher parida e toda essa exigência para que ela “volte a forma” (uma forma que talvez ela nunca tenha tido) adoece mais ainda. Faço questão de postar Fotos reais, da minha vida real, para que percebam que no MEU MUNDO PERFEITO, EXISTEM IMPERFEIÇÕES! Seja você é esqueça as comparações. Agora…se puder, use a cueca do seu companheiro…é uma 😋delícia! “.

Tecnologia e impacto social: Kelly Baptista é nova coordenadora da Fundação 1Bi

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A executiva da 1Bi Kelly Batista - Foto: Felipe Adati

Em um mundo digital e globalizado ter acesso a tecnologia é fundamental. Kelly Baptista, especialista em Gestão de Políticas Públicas assumiu a posição de Coordenação Geral da Fundação 1Bi, entidade apoiada pelo grupo Movile e que tem como foco fomentar projetos de tecnologia para impacto social.

A executiva tem experiência em projetos para geração de renda para mulheres em situação de vulnerabilidade social e em iniciativas para garantir a qualificação profissional de jovens periféricos. Em 2014, ela foi uma das 25 finalistas do Jovens Mulheres Líderes, um programa de fortalecimento em questões de gênero e juventude da ONU Mulheres.

A Fundação 1Bi , com foco em ensinar tecnologia por meio da tecnologia também apoia organizações que promovem  ações de educação por meios digitais, treinamentos e parcerias com outras instituições, cursos para formação de jovens em áreas de tecnologia e programação, hackathons sociais e consultoria para ONGs.

Conversamos com Kelly para saber mais sobre tecnologia e comunidade negra.

O Brasil tem esse apartheid tecnológico. De que forma a inserção da comunidade negra em espaços de tecnologia pode diminuir o racismo?

Hoje quando falamos e olhamos para o mercado de tecnologia, que tem como sinônimo ser um setor intelectualizado, elitista, masculino e branco, as pessoas não enxergam negros neste lugar, e a falta de diversidade e representatividade faz com que equipes criem por exemplo, algoritmos que classifiquem em um famoso site de busca negros como marginais, macacos ou cabelo crespo como esponja de aço. Ter pessoas negras inseridas nestes lugares além da redução do abismo social abre novos horizontes para as gerações futuras.

A segunda pergunta é por que ainda somos (povo preto) a minoria nos cursos de tecnologia? O que pode estimular as novas gerações a se interessarem por essa área?

A evasão escolar e o emprego prematuro é um fator que atinge em cheio a população negra e periférica, e influência diretamente a não ascensão em cursos de tecnologia. Inserir por exemplo na grade escolar pública matérias de raciocínio lógico que são o básico para a programação, inicia a redução desse abismo e desperta o interesse do jovem para um curso na área.  Este estímulo tirará no futuro do jovem aquele sentimento de não pertencimento, porque ele já trará uma bagagem, caso isso não ocorra nos próximos anos o abismo social digital tende a aumentar.

Foto: Felipe Adati

O futuro das periferias no pós-pandemia

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Thiago Vinicius da Agência Solano Trindade / Foto: Divulgação

*Por Amanda Gomes, Alex Barcellos e Thiago Vinicius

A crise do novo coronavírus afeta a humanidade em nível global e demonstra a necessidade de criar empatia por nossos semelhantes. Mais do que nunca é preciso tecer um olhar colaborativo, coletivo e de responsabilidade. Para sairmos fortalecidos da crise que se instalou na pandemia, o Brasil precisa assumir seu compromisso em diminuir a desigualdade social que reduz inúmeras pessoas a condições sub-humanas de existência. Devemos construir outro pacto social e assumir que não é mais possível ter uma sociedade baseada no lucro excessivo e na competição individual, essa falácia da meritocracia envelopada no discurso neoliberal. 

Enquanto sociedade só podemos assumir a responsabilidade do nosso problema quando nos emanciparmos da condição de subalternos perante o global, mas isso só é possível se olharmos para dentro. Nesse sentido, as periferias têm muito a dizer, mas essas regiões, identificadas por uma questão geográfica, possuem pouca ou nenhuma participação nas decisões políticas e econômicas do país.

Dentro desses territórios, a lógica de existência sempre foi pautada por necessidades, sejam elas sanitárias, de alimentação, de moradia, de educação, de cultura, mas, principalmente, de reconhecimento como seres humanos dignos de cidadania. O Brasil possui uma dívida histórica com seus cidadãos, que é a herança do tráfico internacional de mão de obra escravizada. O país foi o último no mundo a abolir a escravidão, essa nefasta herança econômica. 

Falar de futuro é compreender o presente e seu passado. Por essa razão, nesse momento de pandemia, buscamos construir um advocacy negro de inteligência para garantir a sustentabilidade de redes que fazem parte de organizações negras, que nasceram para atender a uma necessidade local, que estava sendo negligenciada. A periferia quer viver, quer alimentação saudável, as mães querem a segurança de que seu filho vai chegar em casa com segurança, quer construir renda, fazer cultura, se manifestar e ocupar esse país racista e classista. 

Trata-se de compreender na base que economia na periferia é emprestar a calça do mais velho para o mais novo, é socorrer a vizinha quando o gás acaba, é fazer um mutirão no dia de enchente é uma lógica genuinamente de coletividade, onde o equilíbrio só pode existir se garantirmos o bem estar social de todas as pessoas. Dados da ONU apontam que teremos problemas civilizatórios se continuarmos negligenciando a educação como um direito e a fome como uma meta a se erradicar no mundo. 

A compreensão da economia como espinha dorsal das famílias populares é o que rege as nossas ações até hoje. A partir disso temos trabalhado com a pauta da cultura, da alimentação saudável, dos direitos humanos. Identificamos que desertos alimentares nas periferias vêm aumentando todos os anos com o avanço das redes de fast food, falta de pontos de venda de orgânicos e aumento de alimentos industrializados. Entendemos que é importante que o consumo e a compra sejam conscientes para fortalecer toda essa rede econômica de qualidade de vida saudável familiar e de responsabilidade ambiental.

São movimentos singulares de uma concepção de território que está para além de pensar as caixinhas da economia, pautada pelo mercado ou pelas políticas de Estado que muitas vezes não entende a necessidade real de seus cidadãos. São inúmeras as tecnologias sociais criadas pela lógica da criatividade, que entendemos como lógica de sobrevivência. Desta forma, nos organizamos, compreendendo nosso lugar de origem e fazendo o resgate de nossas narrativas para reforçá-las perante o mundo, assim não nos resignamos pela falta, mas potencializamos a nossa existência de maneira a atingir soluções para os problemas sociais que o nosso povo enfrenta. Milton Santos já dizia que um novo mundo possível surgirá das periferias. 

Refletindo sobre esse mundo, precisamos confrontar a ideia de que a elite é vanguarda neste país. Por séculos fomos pautados pelo estigma social de sermos pobres, pretos, periféricos, favelados. As nossas tecnologias vêm de longe, bebemos nas fontes dos nossos ancestrais negros e indígenas, temos uma visão de cultura antropológica, não a da academia, mas a de sua essência, que procura compreender o saber do humano como um saber singular de povos, nascentes, florestas, árvores. Esses são os nossos territórios devastados por uma lógica de capital infrutífera.  

Como nossa tecnologia é agregadora, nos juntamos a outras organizações negras de impacto social (Afrobusiness, Afrolatinas, Pretahub, FA.VELA e Vale do Dendê) em uma coalizão e criamos a ÉDITODOS, com o objetivo de fomentar o empreendedorismo negro e periférico pela ótica de quem vive isso de verdade. Só podemos propor solução porque estamos nos becos, nas vielas, cotidianamente. Andando de rua em rua, atendendo com cesta básica ou auxílio financeiro, sabemos o que é necessário para que o nosso povo na periferia saia dessa crise: é mais que a garantia de não passar fome, é pertencer a uma de sociedade igualitária, que envolva seus cidadãos nas decisões. 

Temos realizado mudança na vida das pessoas, mas não podemos fazer isso sem que a sociedade compreenda essa luta como um fenômeno importante da transformação social contemporânea. É preciso olhar para empreendedorismo e renda no campo da cultura e em diversos outros campos sociais, é preciso pautar ações de emergência alimentar que sejam estruturantes e não apenas emergenciais. O Estado e os agentes da economia precisam se comprometer seriamente com a questão social do país. Precisamos de garantias para a união das favelas, para garantir o desenvolvimento local a partir dos territórios não só no pós pandemia, mas enquanto projeto de nação.   

Amanda Gomes, Alex Barcellos e Thiago Vinicius estão à frente da Agência Solano Trindade uma das organizações fundadoras da ÉDITODOS

Encontro das Pretas abre Festival 2020 com Live ‘Rap Solidário’

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Rapper BK, Dudu Mc, Budah e Fabriccio / Foto: Divulgação

A 7ª edição do Encontro Das Pretas 2020, abre neste domingo, 1º de novembro, a partir das 14h com a Live “Rap Solidário”. A apresentação que contará com cinco horas de música, dança e intervenções poéticas, será transmitida ao vivo pela TVE (TV Educativa), Facebook e Youtube do Das Pretas e pelas redes sociais da Secult (Secretaria da Cultura do Espírito Santo). No line up estão artistas como o rapper BK, Dudu MC, a rapper Budah e o cantor Fabriccio, acompanhando da DJ Miria Alves. A Live Rap Solidário é uma realização do DasPretas.Org, patrocinada pela Vale do Brasil, com apoio da Secretaria da Cultura do Espírito Santo.

Além da programação musical, o evento vai arrecadar doações para famílias periféricas em situação de vulnerabilidade atendidas pelo programa Estado Presente.

O projeto realiza doações em dinheiro, serviços, cestas básicas, além de kits de limpeza e de higiene pessoal para prestar suporte às pessoas afetadas pela pandemia do COVID19. Com foco especial ao meio artístico e de minorias sociais, como os artistas circenses, os técnicos das artes e as comunidades tradicionais, como as indígenas e quilombolas.⠀

O Festival Encontro Das Pretas é um dos maiores eventos afrocentrados do país. Com diálogos de igualdade e redução das desigualdades em linguagem contemporânea, tecnológica, diversa e inclusiva, o evento propõe soluções pras questões etnico-raciais e de gênero e um mundo conectado pelo respeito. O evento foi fundado por Priscila Gama, estrategista de inovação em tecnologia social considerada a mulher negra mais influente do Espírito Santo, e também CEO do ‘Festival Bekoo Das Pretas’ e do ‘A Tarja Preta Hip Hop Festival’. “A maior parte dos grandes eventos acontecem no eixo RJ-SP, a proporção que o Encontro das Pretas chegou ao reunir mais de 10 mil pessoas em um evento físico, mesmo fora desse eixo, é a consequência de um trabalho com o objetivo de inovar socialmente. Existe potência para além do eixo”, comenta a CEO.

SERVIÇO

Rap Solidário – Encontro das Pretas 2020

Atrações: BK, Dudu Mc, Budah, Fabricio & DJ Miria, Feijó, Melanina MCs e Kika 

Data: 01/11 

Horário: de 14h às 19h

Canal: Live nas redes sociais da Secretaria da Cultura do Espírito Santo, Facebook e Youtube Das Pretas e na TV Educativa (TVE).

Jordan Peele irá produzir remake do terror ‘As Criaturas Atrás das Paredes’

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O portal de notícias Collider divulgou nesta sexta-feira (30) que Jordan Peele fará um remake do filme de terror “As Criaturas Atrás das Paredes”, de 1991. A obra original foi dirigida por Wes Craven e completará 29 anos no próximo domingo, dia 1º de novembro.

A narrativa do filme acompanha o menino Fool, que está prestes a ser despejado e ainda precisa cuidar da mãe doente. Sem encontrar outra saída para melhorar de vida, o garoto acaba aceitando participar de um roubo com o cunhado, Leroy. Ao entrarem na casa, Fool descobre que os donos mantém a filha Alice trancafiada desde a infância e escondem um segredo. Para conseguir sair dali, ele precisa sobreviver às armadilhas e dispositivos de segurança do local.

O longa será feito pela Universal, a mesma produtora responsável por “Nós” e “Corra”, dois enormes sucessos do diretor. Peele produzirá o remake ao lado de Win Rosenfeld (“A Lenda de Candyman“) por meio do selo da Monkeypaw Productions e, embora não deva dirigir o filme, ainda não se sabe se ele e Win farão parte da redação do roteiro, como fizeram com “Candyman”. O longa ainda não tem data prevista para estreia.

Netflix anuncia anime sobre Yasuke, o primeiro samurai africano

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Nos dias 26 e 27 de outubro aconteceu o evento Netflix Anime Festival, que tinha como objetivo apresentar as novas animações da empresa, e uma das que mais se destacou foi o anime YASUKE, que contará a história do primeiro samurai africano que se têm registro.

Em 2019 Chadwick Boseman foi anunciado para interpretar o papel do samurai africano num filme que infelizmente não chegou a ser concretizado.

Yasuke era um escravo de Moçambique que teria chegado ao Japão em 1579, a serviço do jesuíta italiano, Alessandro Valignano. Rapidamente Yasuke despertou a atenção do povo japonês, que não tinha contato com homens de pele escura e, Oda Nobunaga ficou especialmente curioso e desenvolveu uma amizade com o africano, lhe concedendo posteriormente o título de samurai.

O anime tem previsão de estreia para 2021. O estúdio MAPPA, que produziu animes como Dororo, The God of High School e Jujutsu Kaisen será o responsável pela produção do anime, com direção de LeSean Thomas (responsável também por Cannon Busters). Foi divulgado inclusive os visuais do próprio Yasuke e de seu daimiô, Oda Nobunaga. Confira:

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