O Projeto de Lei 577/22 estabelece que os munícipios brasileiros com comunidades quilombolas, tenham além da língua portuguesa, as línguas afro-brasileiras (originarias do contato com línguas africanas) consideradas cooficiais.
O projeto, em análise na Câmara dos Deputados, assegura a prestação de serviços e a disponibilização de documentos públicos pelas instituições públicas na língua oficial e nas línguas cooficiais.
Notícias Relacionadas
Mundo Negro é convidado para encontro sobre o Plano Nacional de Comunicação Antirracista do governo federal
Marina Silva é eleita uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela TIME ; ela é a única brasileira na lista
“A cooficialização das línguas afro-brasileiras de quilombos representa o reconhecimento cultural e linguístico de que contribuíram de forma peculiar para a língua portuguesa da vertente brasileira”, declara o parlamentar Dagoberto Nogueira, autor do projeto.
No Brasil, existem mais de 200 línguas faladas além do português, o que inclui índigenas, afro-brasileiras, e de descendentes de imigrantes. A proposta ainda será analisada pelas comissões Direitos Humanos e Minorias; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, de acordo com a Agência Câmara de Notícias.
Notícias Recentes
Livro "Um defeito de Cor" é tema de almoço assinado por Chef Aline Chermoula, em São Paulo
Julian Marley, filho do cantor Bob Marley, se apresenta neste fim de semana na Virada Cultural de São Paulo