No último sábado (15), Daniela Orcisse, modelo e influenciadora, e atual Princesa do Carnaval de São Paulo de 2022, afirmou ter sido vítima de racismo em uma loja localizada em São Mateus, bairro da zona leste de São Paulo. De acordo com a advogada Paloma Santos e Silva, que representa Daniela, a confusão surgiu devido à semelhança entre o protetor de zíper da blusa da modelo com o das peças vendidas no estabelecimento.

Tudo começou após uma cliente acusar Daniela de roubar a própria blusa. O incidente tomou proporções graves quando um homem, que se identificou como gerente da loja Águia Shoes, começou a seguir a modelo, acusando-a de furtar a blusa que era, na verdade, de sua propriedade. Juntamente com um segurança, o gerente abordou a influenciadora, que já estava em outra loja, e a surpreendeu com a acusação.

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A abordagem só foi interrompida quando a advogada, que passava pelo local, interveio a favor da modelo. “Estávamos minha irmã e eu em uma loja em São Mateus quando vimos uma pessoa abordando a Dani e ouvimos ela dizendo ‘não roubei’. Voltamos à loja e alegaram, inicialmente, que ela saiu da loja com uma blusa preta nas mãos e uma cliente disse que ela havia roubado”. Os representantes da loja revelaram que não tinham registros de câmeras de segurança relacionadas ao ocorrido.

Nas redes sociais, Daniela relatou o caso com indignação e informou que prestou boletim de ocorrência. “Eles queriam acordo para aliviar o lado do gerente que tem 10 anos de experiência porque ele é um pai de família. E eu gente? E meu constrangimento?”, questionou ela. “Só sei dizer que está doendo muito”. Em outra publicação, a modelo compartilhou relato de uma ex-funcionária da loja, que também relatou situações similares. “Acabaram com meu psicológico, mas irei até o fim”, pontuou ela, se referindo às ações na Justiça. 

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